Estratégias De Gestão E De Conservação Para a Paisagem Cutural De Sintra, Património Mundial
ESTRATÉGIAS DE GESTÃO E DE CONSERVAÇÃO PARA A PAISAGEM CUTURAL DE SINTRA, PATRIMÓNIO MUNDIAL Ana Filipa Rodrigues Moreira Leite Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Arquitectura Paisagista Orientador: Mestre Sónia Maria Loução Martins Talhé Azambuja Júri: Presidente: Doutora Ana Luísa Brito dos Santos Sousa Soares Ló de Almeida, Professora Auxiliar do Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa. Vogal: Doutor Pedro Miguel Ramos Arsénio, Professor Auxiliar do Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa; Vogal: Mestre Sónia Maria Loução Martins Talhé Azambuja Lisboa, 2013 AGRADECIMENTOS À Professora e orientadora Sónia Talhé Azambuja, não só pelo apoio no desenvolvimento da presente dissertação, como também pelas oportunidades criadas. À Câmara Municipal de Sintra, pela oportunidade de realização de tão relevante estágio, e em particular à equipa da Divisão do Plano Director Municipal, pelo apoio ao longo do desenvolvimento da dissertação. Aos avós, pelo apoio e pelo orgulho. Ao Bruno, pela ajuda preciosa, pelo apoio e pela disponibilidade. I RESUMO A Paisagem Cultural de Sintra, classificada em 1995 pela UNESCO como Património Mundial, representa o testemunho de uma simbiose única entre a Natureza e o Homem. O microclima específico e o coberto vegetal exuberante conferem à Serra de Sintra o espírito bucólico que promoveu, desde há muito, a sua ocupação por diferentes culturas: dos vestígios Neolíticos, a Suntria medieval; dos conventos e ermitérios espalhados pela solidão da Serra, ao estabelecimento da Corte e de nobres nas suas quintas de recreio, dispostas harmoniosamente por entre maciços graníticos e a luxuriante vegetação trazida de várias partes do mundo. A Paisagem de Sintra construiu-se sob influências artísticas e literárias, sendo hoje inclusivamente considerada como uma referência da expressão do Romantismo, que influenciou a Europa dos séculos XVIII e XIX.
[Show full text]