Publicações Periódicas

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ANO 86 - N.º 4282• PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) SEXTA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2019 JORNALSEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE • DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE DE ANDRADE • ANTÓNIO MEDINASINTRA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro) • PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA Bombeiros de Agualva-Cacém comemoram 88 anos e inaugura duas viaturas Sintra tem actualmente nove corporações de Bombeiros. A mais antiga é a dos Bom- beiros Voluntários de Colares (1890), Sintra (1890), Almoçageme (1895), São Pedro de Sintra (1906), Queluz (1921), Belas (1925), Agualva Cacém (1931), Algueirão-Mem Martins (1960) e Montelavar (1983). Podemos concluir que a monarquia foi importante para a criação de unidades de Bombeiros, tendo uma visão para época bastante desenvolvimentista. Na 1.ª República foram criadas duas unidades, na época do “Estado Novo”, duas e na pós revolução do 25 de Abril, uma. As principais funções dos Bombeiros são a protecção de pessoas e bens, exercida em diversas modalidades, sendo a principal o combate e prevenção de incêndios e serviços de apoio à área da saúde. Existem corporações que têm também preocupações desportivas e culturais, nomeadamente na criação de Fanfarras. Os Bombeiros Voluntários de Agualva Cacém comemoraram no dia 13 de novem- bro a celebração do seu 88.º aniversário. Parabéns aos aniversariantes. págs. 8-9 foto: jca

São João das Lampas Não há planeta B Opinião Opinião Desporto / Futebol Monumento “Estratégias Os vinhos O valor do Mem Martins ao Trabalhador para de Colares Ensino Superior, e Algueirão Rural controlo e de a base doméstica defrontam-se de infestantes” Carcavelos do conhecimento na Taça AFL pág. 3 pág. 5 pág. 5 pág. 7 pág. 10

PUB. JORNAL DE SINTRA 2 SEXTA-FEIRA 22 DE NOVEMBRO DE 2019 LENDAS E FACTOS LENDÁRIOS DE SINTRA Isolados na Serra (2.ª parte) Miguel Boim ginar, e faziam-no para irem viver no meio da que na adolescência partira para Itália, era natureza, entregues nas mãos das intempéries conhecido como Frei Vasco. E apesar do Mos- aos desígnios de Deus. O mais comum era teiro de Penha Longa ter surgido através de epare: ainda estamos no Outono e não terem mudas de roupa, era as suas roupas Frei Vasco, este não ficou por aqui até ao fim o frio que nos acossa faz-nos so- serem igualmente fracas (querendo estes dois de sua vida. Este eremita de São Jerónimo mente pensar em encontrarmos um pontos dizer que a lavagem da roupa ou era viu-se incumbido da missão de ir até à Sierra recanto quente. E isso tendo todas inexistente ou a inutilizava em menos de nada), Morena – a Norte de Córdoba, Espanha – R as roupas tecnologicamente avan- mas era importante terem água por perto, pois para aí num vale fundar o Mosteiro de Valpa- çadas que hoje temos. Em casa – nas casas na sua simplicidade essa é o elixir da vida. raíso. Quem, nos dias de hoje saia de Córdova portuguesas, que são ambivalentemente más Depois, o fogo que faziam – quando o conse- pela Carretera Palma del Rio (A-431), se para Inverno e Verão – aqueles que têm aque- guiam ou não se importavam de o fazer (por já antes de chegar a Higuerón olhar para a direita, cedores ligam-nos, aqueles que têm lareiras ser esse um luxo) – não era produzido em verá por momentos, num recôndito vale da acendem-nas, mas tudo isso é apenas como segundos como nós hoje o fazemos. Aquecer Sierra Morena, o antigo Mosteiro de Valparaí- uma rala esfera luminosa da fraca luz de uma água requeria uma logística demorada, que so, fundado por um eremita da Serra de Sintra. vela numa imensidão escura. O tempo que as começava no apanhar lenha (ou ir buscar a No próximo livro (o qual se encontra no prelo) casas levam a aquecer é longo, e o tempo que que já se tinha apanhado) e passar pelo teste irá ficar a conhecer mais sobre tudo isto, levam a que o quente se dissipe é curto. Tenho de fogo (aqui até ganha vários sentidos): incluindo as visitações que Frei Vasco teve. conseguir, com muito esforço num tempo nor- Mesmo de tudo por alto falando, não consegui mal, acender uma pe- ainda abordar o outro importante foco de quena-pequeníssima, O abandonado Mosteiro de Valparaíso, eremitas da Serra de Sintra, o qual também ínfima brasa, que per- em Córdova (Espanha), fundado por um surgiu nos anos de 1300. E mesmo que se mitisse atear fogo nos eremita da Serra de Sintra. Fotografia leve uma vida quase eremítica, o que há para ramos mais pequenos e de José Carlos Cabello. fazer e por falar tomaria – no concretizar de porosos (que deveriam todos esses desejos – muitas vidas, certa- ser aqueles que no “co- com um indivíduo apenas, mas ambos os mente sem que nunca se chegasse ao fim por ração” do preparo da focos guardam curiosidades que nos podem fogueira se deviam en- hoje fascinar. A figura principal do foco da contrar). Não sei se se zona Sul da Serra (aqueles que próximos apercebeu, mas eu referi estavam do caminho Cascais-Sintra e que tempo normal. Imagine tinham perto de si igualmente uma feira (me- aqui na Serra nestas dieval, no verdadeiro sentido do termo)) quan- manhãs húmidas de do, décadas antes, estava na adolescência, A Penha Longa (com vista para o Penedo dos Ovos nevoeiro, em que mes- decidiu partir para o Norte de Itália para se (o rochedo mais empinado), ano de 1860. mo dentro de algumas tornar seguidor de um guia espiritual da Igreja casas a humidade alas- Católica. Foi depois quando regressou à estado só a falar dos nossos dias, sim. Mas tra sobre tudo. Com estas condições, dormir Península Ibérica – com muitas aventuras pelo olhemos agora para trás de nós, lá ao fundo dentro de uma cova na terra ou entre meio – é que se veio instalar numas covas na distância. rochedos, era já um grande aconchego. aqui na parte Sul da Serra de Sintra. Foi por esses anos que o Mestre de Avis se tornou – O interior dos sapatos com palha para os tentar Era igualmente conveniente existir nas proxi- pelo querer do povo e pela sua grandiosidade tornar mais quentes, os caminhos enlamea- midades um caminho de passagem onde – no Rei D. João I. E foi também por esses dos, as roupas ensopadas e as abas dos cha- pudessem pedir comida em caso de neces- anos que umas boas casas aqui na Vila péus dobradas perante a força da chuva, ou sidade. Aqui, na Serra de Sintra, dois dos fo- começaram a passar por obras significativas. as gorras encharcadas. A maioria das pessoas cos de eremitas que surgiram nos anos de O Rei vinha cá de vez em quando ver como as não tinha acesso à variedade de mudas que 1300 assim o fizeram: um deles próximo do obras estavam a decorrer. Percebemos que nós temos hoje, nem com a mesma rapidez as importante caminho Cascais-Sintra (onde na década de 1390 elas muito provavelmente secavam (tal como não as lavavam com a mes- temos hoje a estrada do Linhó que nos leva começaram a ficar concluídas, pois ao longo ma frequência); e um luxo já era poder lavar a até ao Ramalhão); o outro, entre as igrejas de desses dez anos o Rei vai assinando com uma A vista (com o Mar Mediterrâneo ao roupa em água a ferver (aquela que assim era São Pedro e Santa Maria (zona que então frequência cada vez maior documentos reais fundo) que Frei Vasco teve após ter possível lavar) ao invés de a bater contra pe- em Sintra. Devo também dizê-lo: o que surgiu fundado o Mosteiro de Valparaíso. dras ou bater-lhe com um pau para a sujidade no fim foi aquele que passou a ser conhecido Fotografia de José Carlos Cabello. sair. como o Paço Real de Sintra (o actual Palácio da Vila), e terá sido igualmente quando surgi- esse se ir modificando. Mas o outro foco de Tudo isso mostra-nos um enorme descon- ram as duas grandes chaminés cónicas. Só eremitas ficar-lhe-á à distância de algumas forto por nós hoje assim percepcionado. que nesses tempos as chaminés destacavam- semanas. Assim percepcionado devido a todos os luxos se ainda mais por estarem então completa- que temos e que não valorizamos. Mas note, mente expostas ao vale (que hoje dá para a note! Estive sempre a referir o homem comum, Volta do Duche e que então dava apenas para Muito mais haveria por dizer, mas poderá não estive a falar do... Olhe, por exemplo, ima- colinas arborizadas), e também por fumega- encontrar mais informações, vivências e refe- rências, no livro “Sintra Lendária – Histórias gine isto: Convento dos Capuchos, final dos rem, por se poder então ver fumo negro a sair e Lendas do Monte da Lua”, que também se anos de 1500, início dos anos de 1600. Espere, dos seus topos, como se a Vila de Sintra esti- encontra à venda no Jornal de Sintra. os hábitos que os frades ali utilizavam não vesse mais viva. eram constituídos por mais do que uma peça têxtil. Nem por uma só. Os hábitos que ali Não se conhecem os contornos exactos com usavam, as vestes que ali cobriam os seus que o Rei D. João I ficou fascinado com aque- corpos eram formadas apenas por remendos les eremitas, mas o que é certo é que ficou. E de panos velhos todos cosidos uns aos ou- ficou a ponto de ter contribuído monetaria- tros. Mas ainda assim – mesmo que sendo no mente para que aqui, na zona da Serra de Sintra meio de rochedos – continuo a falar de alguém voltada a Sul, surgisse, através daqueles ere- que ainda tinha/vivia, com condições de O claustro do Mosteiro de Penha longa mitas, o primeiro mosteiro dos Jerónimos (Or- habitabilidade, fossem elas duras como eram. no final do século XIX. dem de São Jerónimo) no Reino de Portugal: o Mosteiro de Penha Longa (onde temos hoje Outra coisa é... Quando... Nós olhamos para borbulhava com a religião), junto a uma das o Penha Longa Resort, com entrada situada o passado e vemos pessoas, seres humanos, entradas que nos levava para a Vila de Sintra. em frente à Lagoa Azul). que abandonavam essas coisas do passado que referi e que a nós hoje já nos custam ima- Nenhum destes dois focos terá começado O eremita principal – digamos assim –, aquele JORNAL DE SINTRA SEXTA-FEIRA 22 DE NOVEMBRO DE 2019 3 SOCIEDADE

O Monumento ao Trabalhador Rural (São João das Lampas) JORNAL DE SINTRA DIRECTORA Idalina Grácio de Andrade (TE-596 A) Património no concelho de Sintra [email protected]

obre o Monumento tudo exercícios realistas e REDACÇÃO ao Trabalhador Rural naturalistas cujas origens Paulo Aido (CPJ n.º 1613 A) penso que seria con- remontam ao século XIX. Se, Bernardo de Brito e Cunha (CPJ n.º 1425 A) veniente apresentar no primeiro monumento, se Graça Pedroso Cultura alguns dados que observa um grupo de cava- S Filomena Oliveira, João Cachado, Luís Martins, podem ajudar a perceber a dores em tronco nu a traba- Sérgio Luís de Carvalho importância desta escultura lhar a terra, no segundo, os Opinião que, localizada na perseguidos, na sua nudez, João Cachado de São João das Lampas, é podem ser aproximados ao José Jorge Letria História Local património sintrense e uma realismo-socialista”. F. Hermínio Santos, Miguel Boim rara referência nacional. Como já tenho referido em Desporto Em primeiro lugar pode-se artigos anteriores São João António José, Ventura Saraiva referir que de acordo com a das Lampas é uma freguesia [email protected] memória histórico-descritiva rural (e saloia) do concelho Av. Heliodoro Salgado, n.º 6, 2710-572 SINTRA (atualizada em 2015) e publi- de Sintra onde o património Telef. 21 910 68 31 / 30 cada no Relatório de Cara- construído (e o natural) é de Telem. 96 243 14 18 cterização e Diagnóstico do uma excecional qualidade que [email protected] Concelho de Sintra (PDM) acrescenta um enorme valor este monumento foi construí- ao que existe no restante GRAFISMO José Manuel Figueiredo do em bronze, à escala natu- concelho de Sintra. Este é PAGINAÇÃO ral, sobre base pétrea, cons- mais um exemplo. Por isso Paula Silva tituído por sete figuras (6 subscrevemos o apelo do [email protected] homens e uma mulher, a agua- Jornal de Sintra iniciado já há deira). A maquete é datada de alguns anos. Reponham LOJA / COMERCIAL / PUBLICIDADE Cristina Amaral (Loja) 1957. Esta obra ilustra a Monumento incompleto ao trabalhador rural rapidamente (Câmara, Junta?) [email protected] dureza do trabalho do campo, o Monumento ao trabalha- Telef. 21 910 68 30 (Loja) assim como a dificuldade da roteiro da escultura portu- Vasco Pereira Conceição, Ma- modelado em 1957, e erigido dor rural com as caracte- vida das pessoas. A sua re- guesa deverá ser estruturado ria Barreira, José Dias Coelho em 1983, em S. João das Lam- rísticas originais e deem a ASSINATURAS presentação realista, assume em três momentos fundamen- e Pedro Anjos Teixeira. Este pas, e o Monumento aos per- conhecer à população esta Cristina Amaral Telef. 21 910 68 30 igualmente cariz social. tais: i) a questão do “zarquis- autor também menciona que seguidos (1969), erigido na extraordinária obra do escul- [email protected] Depois pode-se destacar o mo” e o Estado Novo, ii) a “Os monumentos neorrea- Praça das Forças Armadas, tor Anjos Teixeira (filho). Assinatura Anual (15,10 euros) que Eduardo Duarte no seu escultura neorrealista, iii) os listas foram naturalmente em Almada, em 1979, ambos Assinatura - Estrangeiro (20,00 euros) recente estudo “A escultura monumentos do pós-25 de poucos, mas existem dois que de Pedro Anjos Teixeira. Afas- Preço avulso (0,60 euros) portuguesa do século XX: um abril. Sobre a escultura neor- se destacam, pensados antes tados de qualquer estética DISTRIBUIÇÃO Nuno Pedro Marta (Colaborador) percurso (possível) de ativis- realista este autor refere que de 1974, mas inaugurados já ligada ao realismo-socialista, mo político” (2018) referiu. os seus mais importantes com a Democracia: o Monu- por falta de dimensão e de JORNAL DE SINTRA Para este autor um possível artistas e escultores foram mento ao trabalhador rural, contexto político, são sobre- Henrique Martins TIPOGRAFIA MEDINA SA Av. Heliodoro Salgado, n.º 6, 2710-572 SINTRA www.jornaldesintra.com PUB. JORNAL DE SINTRA, 22-11-/2019 Impressão na Empresa Gráfica DIGA DE SUA JUSTIÇA Funchalense, SA Rua da Capela Nossa Sra. da Conceição, 50 - Morelena - 2715-028 Pero Pinheiro Agradecimento ao Jornal de Sintra e à EDP Telef. 21 967 74 50 Exma. Sra. Directora, Junta de Freguesia PROPRIETÁRIO E EDITOR Venho agradecer ao Jornal de Sintra a publicação do meu alerta acerca de árvores que Algueirão-Mem Martins TIPOGRAFIA MEDINA, S.A. estavam a tocar os fios eléctricos da ADP, a qual após a publicação do meu alerta já COM O CAPITAL SOCIAL DE 50.000,35 Euros resolveu o problema. EDITAL N.º 09/2019 NIPC - 501087036 - Conselho de Administração: Idalina Grácio de Andrade, Maria Madalena Estamos mais descansados. VALTER MANUEL ANTUNES JANUÁRIO, PRESIDENTE DA JUNTA DE Alegre Miguel, Maria da Graça da Costa Pedroso Leitora devidamente identificada, Amoreira FREGUESIA DE ALGUEIRÃO-MEM MARTINS, torna público a Hasta pública para a alienação de uma viatura pesada de passageiros propriedade Mesa da Assembleia Geral – Francisco Hermínio da Junta de Freguesia, por deliberação tomada em reunião ordinária de Pires dos Santos e Vanessa Alexandra Lopes cinco de setembro do ano dois mil e dezanove e de acordo com a Silvestre competência indicada na alínea kk) do artigo 16.º do Anexo I da Lei n.º 75/ 2013, de 12 de setembro, a Junta de Freguesia promove a alienação de Detentores de mais de 10% do capital da As árvores devem ser podadas em Outubro? bens móveis. empresa – Idalina Grácio de Andrade e Veredas – Cooperativa Cultural de Sintra CRL. Exma. Sra. Directora, Bem destinado a alienar Venho comunicar-lhe que na Estefânia, nas escadinhas que dão acesso ao Comboio, (Em processo de extinção) N.º de Inventário Designação do bem (marca/modelo) Data de aquisição polvilham montes de folhas de árvores. ESTATUTO EDITORIAL Em meu entender tal sucede porque a poda é feita tardiamente donde resulta a existência 180 Viatura pesada de passageiros/ 18/11/1997 O Estatuto Editorial do Jornal de Sintra foi marca volvo/modelo B12-607-97 de tanta folhagem que entopem os escoamentos de água. publicado em 7 de Janeiro de 1934, mantendo-se Na Ericeira, linda vila de Portugal tal não sucede pois a poda é feita no mês de Outubro Em anexo: condições gerais da hasta pública para alienação de uma inalterável. Encontra-se disponível para evitando assim trabalho às Câmaras e protegendo as populações e os escoamentos de viatura pesada de passageiros da Junta de Freguesia de Algueirão-Mem conhecimento público na página águas. Martins. www.jornaldesintra.com REGISTO N.º 100128 Soube pelo Jornal de Sintra que existe um grupo dos Amigos das Árvores, certamente Para constar, se lavrou o presente edital e outros de igual teor que serão estão atentos a este fenómeno. Tiragem média: 6.000 exemplares afixados nos lugares públicos de estilo. Depósito Legal n.º 371272/14 Aqui fica o meu alerta e agradecimento, Bem haja Jornal de Sintra, uma das vozes dos cidadãos de Sintra. Secretaria da Junta de Freguesia de Algueirão-Mem Martins, aos onze Os artigos assinados são da responsabilidade dias do mês de novembro do ano dois mil e dezanove. dos seus autores. As opiniões expressas nos António Manuel Pedro – Portela de Sintra mesmos não são, necessariamente, a opinião da direcção e da redacção. O Jornal de Sintra reserva-se o direito de editar, resumir, cortar e só publicar mensagens, cartas e e-mails de leitores devidamente identificados. ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DA IMPRENSA REGIONAL

Rua Domingos Saraiva, 6 – 2725-286 MEM MARTINS Telefones: 21 922 94 50 - 21 922 94 58 - Fax: 21 922 94 59 Cont. N.º 506 882 799 - Email: [email protected] JORNAL DE SINTRA 4 SEXTA-FEIRA 22 DE NOVEMBRO DE 2019 SOCIEDADE Almoço de fado solidários Artes Plásticas para ajudar Rui Pinheiro: Harmoniosa Paleta Associação Be More Afonso Almeida Brandão restos imortais dos maiores Naturalista. Foi em abril de 2017 que um grupo de amigos, residentes no escritores e poetas portugue- Rui Pinheiro nas- concelho de Sintra, focado na ajuda aos mais carenciados e anta Luzia é uma ses, como Guerra Junqueiro, ceu em Sintra, no sem abrigo em Lisboa, junto ao Teatro D. Maria, decidiu aguarela de pequeno Sofia de Mello Breyner e dia 8 de Agosto de formar a Associação Be More Solidário. formato, pintada so- tantos outros, junto à Sé, 1944, tendo reve- Constituída por voluntários, a Be More, com sede em Rio de bre cartolina, muito localizada a poucos metros do lado bastante cedo Mouro, tem desenvolvido a sua atividade no concelho de S bela e de execução té- Museu Militar e da Estação a sua vocação para Sintra e a sua exposição pública tem sido evidente, no entanto cnica excelente, acima da de Santa Apolónia – ou do as Artes Plásticas. para ajudar quem precisa, tem que ser ajudada. Todos os média, com as dimensões de Mar, à nossa direita – delimita Reside na Amadora anos esta associação realiza uma almoço que é também uma 26 por 21 cm., datada do ano a linha do Horizonte e o azul há alguns anos, forma de conviver entre todos os que a compõem e este ano 2000, alusiva ao tema da Ci- transparente do Céu, de for- onde mantém Ate- são os próprios que decidiram arrancar com um Almoço dade e do Recanto, de autoria ma acentuada. lier. O Pintor já foi Solidário com música, domingo 24 de novembro, pelas 13 do Artista Rui Pinheiro*. O ca- A vegetação das copas, as premiado por diver- horas, na Igreja do Cacém, junto à Escola Gama Barros, e que sario está espalhado ao longo flores que cobrem todo o sas vezes em Con- tem por objetivo a compra de uma carrinha para fazerem chegar da colina que se vislumbra do muro, as sólidas colunas que cursos e Salões de a ajuda aos Sem Abrigo. Miradouro de Santa Luzia, surgem em primeiro plano, Aguarela. Foi só- Nesta iniciativa solidária, a presença de dois fadistas com EM Lisboa, como se este es- vigorosas, provoca uma su- cio Efectivo do ex- reconhecido valor , Liliana Martins e Marcelo Rebelo da tivesse adormecido e suspen- cessão rítmica de valores de Grupo de Artistas Portu- do pintor, Ângela Pinheiro. A Costa, acompanhados pelos músicos Bruno Brás e Pedro so na encosta, rodeado por Luz e Sombra que conduz ao gueses (GAP), e está repre- cotação média dos seus Ferreira. Mais informações, pelo: 927 478 861 ou pelo email : uma interacção de luz e som- fulcro do quadro e pode ser sentado em diversas Colec- trabalhos oscila entre os 400 [email protected] bra em constante mudança. considerada como contributo ções Particulares e Institu- e os 7.000 Euros (para pe- José Carlos Azevedo As cores suaves combinam- para a impressão de distância, cionais, quer no nosso País, queno, médio e grande for- se para formar uma entidade paz e harmonia. Dir-se-ia que quer em algumas Capitais mato). Um Artista de requin- harmoniosa. A perspectiva é o nosso olhar contemplativo Europeias e nos Estados tada sensibilidade e de enor- valorizada por acentuados desaparece, vagarosamente, Unidos da América. me talento e potencial cria- contornos. Mas, ao mesmo no Infinito da Cidade, para Em 2013 foi lançado ao tividade artística, de harmo- Assafora tempo a Paisagem é muitís- além do Tejo, em direcção à público uma breve Biografia niosa Paleta, que importa simo estilizada. O aglomerado outra banda… A Obra Santa sobre a Vida e Obra de Rui divulgar, promover, amar e ter “O Pátio das Cantigas” dos prédios desenhados Luzia, que destacamos em Pinheiro, comemorando os em atenção. (X) Prossegue nos dias 23 e 24 de Novembro a representação da atrás uns dos outros, por termos de ilustração, – ou seus 25 Anos de Aguarela, peça “O Pátio das Cantigas”, adaptação do filme português exemplo, aclarando-se até se simplesmente Miradoiro de com o título «Rasgos de “O Pátio das Cantigas” de 1942, uma realização de Francisco misturarem com a zona central Santa Luzia –, é uma Aguarela Branco, Luz e Cor», que Ribeiro, na Sociedade Filarmónica União Assaforense. da Cúpula do Panteão de S. de pormenor, de requintado contou com o Design Gráfico, * Rui Pinheiro, natural de Ums noite de humor na aldeia. Vicente, onde repousam os desenho e cor, de feição Paginação e Prefácio da filha Sintra

PUB. JORNAL DE SINTRA, 22-11-2019 Sociedade Filarmónica Boa União Montelavarense “O Nazareno” estreia no domingo, dia 24, às 17h00 Após seis meses de ensaios, privilegiando os fins-de- semana, vai finalmente subir ao palco a obra musical inspirada no Evangelho de Frei Hermano da Câmara, cantor e monge beneditino. A adaptação da obra que sobe ao placo da Sociedade de Montelavar é da autoria de Paulo Taful e conta com um elenco de duas dezenas de actores amadores. Até final deste ano de 2019, estão previstos mais dois espetáculos: Dia 30 (sábado), às 21h30, e no dia 8 de Dezembro, feriado nacional e domingo, às 17h00. Informações e reservas: 21 927 0555

PUB. JORNAL DE SINTRA, 22/11/2019 S. F. UNIÃO ASSAFORENSE 1942 ~ 2019

1.º DEZEMBRO 2019 ALMOÇO COMEMORATIVO DO 77.º ANIVERSÁRIO – 13h00 Inscrições: 219 612 045 – 961 364 588 – 917 250 335 – 917 535 466 JORNAL DE SINTRA SEXTA-FEIRA 22 DE NOVEMBRO DE 2019 5 OPINIÃO “não há planeta b” Assim vai, assim vamos Encontro em Sintra sobre “Estratégias Sintra, Portugal, Europa, Mundo – XXXIX para o controlo de infestantes” Vítor Hugo Neto A Câmara Municipal de Sintra realizou o Encontro “Estratégias para o controlo de infestantes em Sintra”, no dia 5 de ais de 30 sintrenses e sintrófilos participaram com Novembro, no Auditório Acácio Barreiros – Centro Cultural Olga Cadaval. ativo empenho na sessão da série Um copo com A CMS esteve representada pelo vereador das Obras Públicas e da gestão do Espaço Público, Domingos Linhares história do sábado 9 de Novembro, na Casa do Quintas. O Encontro foi constituído por dois momentos, o primeiro onde foram apresentadas as “Estratégias do controlo Elétrico de Sintra, escutando as revelações escla- de infestantes da Câmara Municipal de Sintra”, e a “Gestão de infestantes urbanas – Estudo de caso em áreas urbanas recedoras de dois bons comunicadores sobre os e rurais de Sintra”, o segundo com apresentações sobre “Insectos na cidade, um mal necessário?” e “Plantas espontâneas M vinhos de Colares e de Carcavelos. com interesse Ornamental”. Pretendeu-se com este encontro, avaliar o impacto da utilização de diversas técnicas de Quanto à ambrósia colareja foi-nos recordado ou revelado controlo de infestantes, quer sob o ponto de vista social, económico e ambiental. que a praga do inseto filoxera arrasou as vinhas de toda a vereador Do- interesse ornamental”. Europa devido à substituição dos transatlânticos à vela por mingos Quintas No debate fez-se ouvir a voz transatlânticos a vapor: em tempos pregressos, o inseto nativo deu o mote: a das autarquias que natural- das Américas morria a bordo devido à morosidade das viagens Câmara de Sin- mente tendem a satisfazer a mas com a sobrevinda da navegação a vapor as filoxeras O tra e as empre- vontade imediata, e menos in- passaram a chegar vivas à Europa. Como é sabido, escaparam sas contratadas para lim- formada, dos munícipes e se à pandemia europeia as vinhas em chão de areia de Colares peza dos espaços públicos vêm confrontados com enor- por as suas raizes atingirem uma profundidade inalcançável deixam de aplicar o glifo- mes dificuldades para imple- pelo entomológico predador. Desta situação resultou o apreço sato para eliminar plantas mentar as novas estratégias nacional e internacional pelo vinho Colares e pela sua casta infestantes. A partir destas de controlo das infestantes. ramisco, com a merecida expansão muito limitada pela reduzida afirmações da CMS não Foi mais uma vez abordado o quantidade compreensivelmente disponível, limitação esta foram escondidos os pro- lado dos munícipes que, ao semelhante ou homóloga do que ocorre om os nossos blemas resultantes desta viverem na cidade, querem insuperáveis meis e com os nossos insuperáveis queijos Serra, decisão ou seja estava vê-la edificada e separada da Serpa e Azeitão. finalmente aberto o debate foto. pedro flores natureza. Mas também se fez Os ativos assistentes foram obsequiados com provas de tipologias diversas, comentadas por preletores e também por sobre a vontade de se en- tra. As intervenções dos presentes as avaliações do ouvir a voz do receio de um esses mesmos assistentes. contrar alternativas ao que representantes da Câmara impacto das várias técnicas descontrolo das práticas do Sobre o vinho generoso de Carcavelos – não é sintrense mas estava a ser considerada focaram-se no reconhecimen- sob o ponto de vista social, ser humano, que levam não temos de tratar bem os vizinhos – vinho que é equiparável em como uma prática eficaz, to de não ser fácil encontrar ambiental e económico. Des- só à erradicação das plantas, nobreza ao Porto e aos Madeira de topo, nomeadamente aos económica e socialmente alternativas. A principal difi- tas três alternativas concluiu- mas de toda a vida na terra. de casta terrantês (“As uvas de terrantês não as comas nem aceite pela maioria da po- culdade da autarquia relacio- se que a nível económico a À pergunta se o abandono do a dês, para vinho Deus as fez”, adágio madeirense) houve pulação. Por parte do de- na-se com a intolerância da mais barata é a monda me- uso de glifosato se irá esten- também prelecção e prova, com anúncio promitente de próxima partamento das obras mu- população à existência de er- cânica e a mais cara a monda der às Juntas de , expansão da área vitícola que lhe é afeta. Tendo sido o Mar- nicipais e espaços públicos vas nos espaços públicos. química. a resposta do técnico superior quês do Pombal um produtor do mesmo, foi revelado por um da CMS foi reconhecida a Sérgio Brito, Director do Num segundo painel modera- Sérgio Brito foi de que cada dos expositores que se atribui a Sebastião José de Carvalho e necessidade de uma visão Departamento de Obras Mu- do pela Prof.ª Paula Ramos, uma das freguesias está livre Melo o propósito de produzir em Oeiras, seu território condal, estratégica: modificar prá- nicipais e Intervenção no esta expôs os novos rumos a para exercer o controlo das um similar do vinho do Porto, que ele bem conhecia e apreciava, ticas, adoptar alternativas, Espaço Público concluiu que seguir para uma sustentabili- infestantes como entender, originando assim se não o pontapé de saída na produção do tanto de controlo, como de se pretende dar uma melhor dade ambiental e a neces- ao invês da legislação em vi- Carcavelos, ao menos o seu incremento. mitigação das ervas infes- imagem do Concelho. sidade de preservar a biodi- gor, pelo que não se entende Em considerações gerais sobre vinhos portugueses, ficou tantes com recurso a mé- O conteúdo do encontro foi versidade do planeta. A inter- que Câmara delega competên- clarificado que, como estratégia e tática da sua difusão todos inibidores de cresci- conduzido por docentes do venção da Prof.ª Elsa Borges cias nessa área. mundial, não deveremos tentar competir em quantidade com mento, assim como o Instituto Superior de Agro- da Silva com o título de “Inse- O Sintra Sem Herbicidas con- os grandes produtores de castas que não são nossas, mas envolvimento e sensibiliza- nomia. O mote foi dado pela ctos na cidade, um mal ne- gratula-se da iniciativa da sim com as nossas castas conferentes de meritória diferen- ção da população. moderadora a Prof.ª Francisca cessário?”não teve reservas Câmara na promoção desta ciação aos lusitanos néctares: é tema e problema para os Esta preocupação com o Aguiar que referiu que “o que em apelar à preservação da conferência, que acreditamos verdadeiros especialistas. O património vitivinícola portu- uso de herbicidas está a ser se denomina infestante é o biodiversidade em meio irá constituir um momento de guês, ímpar e grandioso na sua pequenez quantitativa, merece desenvolvida desde 2014 que prejudica visualmente, urbano, a gerir em vez de con- viragem em relação à limpeza ainda mais êxitos do que aqueles que já obteve. com o lançamento pela plantas que crescem em lo- trolar. Chamou a atenção so- de espaços públicos. Aguar- E o Mundo? Não se sabe ainda a que santo o encomendar, Quercus da campanha cais indesejados”. Mas advo- bre a necessidade de perce- da-se contudo com expecta- mas há muita gente que busca essa solução. “Autarquias sem Glifosa- gou de seguida a necessida- ber como preservar o equilí- tiva as estratégias a pôr em Forma-se nestes nossos entrópicos tempos uma opinião to”, a partir do anúncio da de de uma convivência de brio entre o predador e o seu prática, a nível do mapeamen- pública mundial, considerada por Noam OMS sinalizando o glifo- habitat entre as pessoas e as alimento e perceber o controlo to dos espaços, das escolhas Chomsky no seu Quem governa o sato como, provavelmente, plantas, que possa ser facili- que exercem naturalmente os do método mais eficaz, da for- Mundo (Who rules the World? no cancerígeno para os hu- tada com o conhecimento inimigos naturais. “A nossa mação dos seus funcioná- original de 2016) uma superpotência manos. Esta preocupação sobre as plantas para se po- intervenção não deveria criar rios, da informação da popu- protagonista emergente. iniciou-se no concelho de der controlar o seu apareci- este desequilíbrio mas, ao lação. Estes aspectos não fo- Alertam-nos contra populismos mas são Sintra em 2015, a partir de mento. contrário, respeitar as infra ram abordados nesta con- precisamente os mais estridentes um memorando de um mu- A Mestranda Cristiana Mar- estruturas ecológicas que co- ferência. alertantes aqueles que mais contribuem nícipe e acções de movi- ques apresentou o seu traba- meçam no solo, substrato de O Sintra Sem Herbicidas la- para a germinação e crescimento desses mentos cívicos. Sensibili- lho de tese “Estratégias para biodiversidade vegetal que menta a postura da Câmara de riscos para a desejável, possível e rela- zada a Câmara, esta aumen- Controlo de Infestantes em suporta uma biodiversidade deixar as Juntas decidirem se tiva democraticidade. Pouco nos falam tou em 134% as verbas Sintra”constituído por um es- animal. A começar pelo que vão ou não continuar a aplicar de corrupção, uma mina, uma sinecura, uma praga. atribuídas à limpeza com tudo comparativo entre vá- chamou de folhada, ou seja, produtos à base de glifosato Neste complexo imbróglio, livros como o meios mecânicos. Ultima- rios métodos: químico (à base o acto de deixar as folhas mor- sabendo esta que é proibida de Chomsky e o de Cas Mudde e Cristóbal mente uma exposição do de ácido pelargónio), térmico tas no solo para fornecer ha- a sua aplicação em Escolas, Rovira Kaltwasser Populismo / Uma deputado municipal Antó- (com água quente combinada bitat a toda espécie de inse- Centros de Saúde, Jardins e Brevíssima Introdução, Oxford University nio Branco, do CDS sobre com espuma à base de açu- ctos”. Parques Públicos pelo DL 35/ Press, 2017) expõem, tentam definir, os problemas que causa o cares e óleos naturais) e me- Dalila Espírito Santo, Ex 2017. Parece ser uma situação tentam clarificar, têm mérito, mas nada se glifosato, determinou a cânico. Estudo realizado em Directora do Jardim Botânico contraditória entre a nocivi- atrevem a decidir: o dia de amanhã resolução de abolir o uso várias etapas nas áreas rurais, da Ajuda e docente do ISA dade e a preservação da saú- ninguém o viu e este nosso século XXI os herbicidas à base de gli- urbanas e intermédias do abordou este vasto tema do de. Claire Smith vai ser transitoriamente apoteótico. fosato pela Câmara de Sin- Concelho. Apresentou aos “Plantas espontâneas com Sintra sem Herbicidas Desafiante percurso o do Homo Sapiens. JORNAL DE SINTRA 6 SEXTA-FEIRA 22 DE NOVEMBRO DE 2019 PUBLICIDADE

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CERTIFICADO CERTIFICADO

CERTIFICO, para fins de publicação, que por escritura de vinte e quatro de CERTIFICO, para fins de publicação, que por escritura de vinte e quatro de Outubro de dois mil e dezanove, iniciada a folhas trinta e três, do Livro de Outubro de dois mil e dezanove, iniciada a folhas trinta e seis, do Livro de Notas para Escrituras Diversas número quatrocentos e doze, deste Cartório, Notas para Escrituras Diversas número quatrocentos e doze, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual: foi lavrada uma escritura de justificação, na qual: a) VITORINA DE JESUS TAVARES OLIVEIRA PEDROSO, e marido JOSÉ MIGUEL DIAS CARTEIRO, solteiro, maior, e residente na Rua do Nascente, AUGUSTO PEDROSO DOMINGOS, casados sob o regime de comunhão de adquiridos, e n.º 10, em Anços, Montelavar, Sintra, declarou que é dono e legítima possuidora do prédio residentes na Travessa Vale Mogo, n.º 6, em Anços, Montelavar, Sintra; b) JOÃO CARLOS PEDROSO VENÂNCIO, solteiro, maior, e residente na Travessa do Mogo, n.º 4, em Anços, rústico de cultura arvense com dois mil e quatrocentos metros quadrados, denominado VALE Montelavar, Sintra; c) SILVINO MANUEL PEDROSO VENÂNCIO, casado, residente na Rua de MACO E SELVADA, nos limites do lugar de Anços, Montelavar, concelho de Sintra, descrito na S. João, n.º 10, em Igreja Nova, Mafra, declararam que são donos e legítimos possuidores – na Segunda Conservatória do Registo Predial de Sintra sob o número cinco mil e catorze, da proporção de metade para os da alínea a) e de metade, em comum e sem determinação de parte freguesia de Montelavar, e inscrito na matriz da união das freguesias de Almargem do Bispo, ou direito, para os das alíneas b) e c) – do prédio rústico de cultura arvense com sete mil Pero Pinheiro e Montelavar sob o artigo 295 da secção 2C. Declarou também que este prédio seiscentos e oitenta metros quadrados, denominado VALE MAGO, sito em Anços, Montelavar, é encravado e beneficia de facto, para ter acesso à via pública, de uma servidão sobre o concelho de Sintra, descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Sintra sob o prédio rústico com a mesma localização, descrito na dita Conservatória sob o número três mil número dois mil seiscentos e dezassete, da freguesia de Montelavar, e inscrito na matriz novecentos e cinquenta e nove, da freguesia de Montelavar, e inscrito na matriz da da união das freguesias de Almargem do Bispo, Pero Pinheiro e Montelavar sob o artigo 288 da referida união de freguesias sob o artigo 289 da secção 2C. Que tal servidão, é uma servidão secção 2C. Declararam também que este prédio é encravado e beneficia de facto, para ter real de passagem, a pé e de carro, e faz-se por uma faixa de terreno com cinquenta e três acesso à via pública, de uma servidão sobre o prédio rústico contíguo, com a mesma localização, metros de comprimento e quatro metros e meio metros de largura, no sentido norte/sul, com descrito na dita Conservatória sob o número três mil novecentos e cinquenta e nove, da início a norte no caminho público e fim na estrema sul do prédio serviente, e renta em toda freguesia de Montelavar, e inscrito na matriz da referida união de freguesias sob o artigo 289 a sua extensão com a estrema nascente do prédio serviente. Que justifica o direito a tal da secção 2C. Que tal servidão, é uma servidão real de passagem, a pé e de carro, e faz-se servidão, com base no facto de que, desde o ano de mil novecentos e sessenta e nove, pelo por uma faixa de terreno com cinquenta e três metros de comprimento e quatro metros e meio menos, seu pai Guilherme Luís Duarte Carteiro esteve na posse de tal servidão, sempre em metros de largura, no sentido norte/sul, com início a norte no caminho público e fim na nome próprio, sem qualquer interrupção, à vista de toda a gente e sem oposição de quem quer estrema norte do prédio deles primeiros outorgantes, e renta em toda a sua extensão com a estrema nascente do prédio serviente. Assim, justificam o direito a tal servidão, com base que fosse, usando-a em benefício do seu identificado prédio encravado, descrito sob o no facto de que, desde o ano de mil novecentos e noventa e quatro, pelo menos, os primeiros número cinco mil e catorze, para acesso deste à via pública, mantendo-a, com outros outorgantes Vitorina de Jesus e marido e o casal de José Teodoro Sinogas Venâncio e mulher beneficiários, em condições do seu pleno exercício, agindo sempre como contitular de tal Emília Pedroso Domingos Venâncio, já falecidos (sujeitos passivos da inscrição mil cento e direito, e que tal situação foi continuada por ele justificante com a doação que seu referido pai vinte e cinco a favor dos primeiros outorgantes João Carlos e Silvino Manuel, seus sucessores) lhe fez do identificado prédio dominante. E que a referida posse conduziu à sua aquisição por estiveram na posse de tal servidão, sempre em nome próprio, sem qualquer interrupção, à vista usucapião, que ora invoca para efeitos do seu registo. (Qualquer interessado que se de toda a gente e sem oposição de quem quer que fosse, usando-a em benefício do seu sinta lesado nos seus direitos ao mencionado prédio deverá impugnar identificado prédio encravado, para acesso deste à via pública, mantendo-a, em condições do judicialmente esta justificação, no prazo de trinta dias, após a publicação). seu pelo exercício, agindo sempre como titulares de tal direito. E que a referida posse conduziu Está conforme. Cartório Notarial de Diovana Barbieri, sito na Rua João de Deus, n.º 23-A, à sua aquisição por usucapião, que ora invocam para efeitos do seu registo. (Qualquer Sintra. interessado que se sinta lesado nos seus direitos ao mencionado prédio deverá impugnar judicialmente esta justificação, no prazo de trinta dias, após a publicação). Sintra, vinte e quatro de Outubro de dois mil e dezanove. Está conforme. Cartório Notarial de Diovana Barbieri, sito na Rua João de Deus, n.º 23-A, Sintra. A Notária, (Assinatura ilegível) Sintra, vinte e quatro de Outubro de dois mil e dezanove. A Notária, (Assinatura ilegível) Conta registada sob o n.º FAC 2/2485/001/2019 Conta registada sob o n.º FAC 2/2484/001/2019

Rua João de Deus, n.º 23-A, 2710-580 Sintra | Tel. 21 911 91 40 | Fax: 21 911 91 49 • Tlm. 92 762 37 66 | [email protected] Rua João de Deus, n.º 23-A, 2710-580 Sintra | Tel. 21 911 91 40 | Fax: 21 911 91 49 • Tlm. 92 762 37 66 | [email protected]

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CERTIFICADO CERTIFICADO

CERTIFICO, para fins de publicação, que por escritura de vinte e quatro de CERTIFICO, para fins de publicação, que por escritura de vinte e quatro de Outubro de dois mil e dezanove, iniciada a folhas trinta e nove, do Livro de Outubro de dois mil e dezanove, iniciada a folhas quarenta e dois, do Livro Notas para Escrituras Diversas número quatrocentos e doze, deste Cartório, de Notas para Escrituras Diversas número quatrocentos e doze, deste foi lavrada uma escritura de justificação, na qual: Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual: MARIA NATÁLIA SIMÕES ESTÊVÃO VICENTE, viúva, e residente no ANA CATARINA ANTUNES ALVES DA SILVA PARDAL, casada, e Casal da Feiteira, Almargem do Bispo, Sintra, declarou que é dona e legítima possuidora do residente na Rua do Espírito Santo, n.º 40, em Montelavar, Sintra, declarou que é dona e legítima possuidora do prédio rústico de cultura arvense com dois mil quatrocentos e quarenta prédio rústico de cultura arvense com doze mil setecentos e vinte metros quadrados, metros quadrados, denominado TERRA NOVA, sito em Anços, Montelavar, concelho de Sintra, denominado VALE DE MOGO, nos limites do lugar de Anços, Montelavar, concelho de Sintra, descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Sintra sob o número cento e descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Sintra sob o número dois mil oitenta e três, da freguesia de Montelavar, e inscrito na matriz da união das freguesias de duzentos e catorze, da freguesia de Montelavar, e inscrito na matriz da união das freguesias Almargem do Bispo, Pero Pinheiro e Montelavar sob o artigo 301 da secção 2C. Declarou de Almargem do Bispo, Pero Pinheiro e Montelavar sob o artigo 296 da secção 2C. Declarou também que este prédio é encravado e beneficia de facto, para ter acesso à via pública, de também que este prédio é encravado e beneficia de facto, para ter acesso à via pública, de uma servidão sobre o prédio rústico com a mesma localização, descrito na dita Conservatória uma servidão sobre o prédio rústico com a mesma localização, descrito na dita Conservatória sob o número três mil novecentos e cinquenta e nove, da freguesia de Montelavar e sob o número três mil novecentos e cinquenta e nove, da freguesia de Montelavar, e inscrito na matriz da referida união de freguesias sob o artigo 289 da secção 2C. Que tal inscrito na matriz da referida união de freguesias sob o artigo 289 da secção 2C. Que tal servidão, é uma servidão real de passagem, a pé e de carro, e faz-se por uma faixa de terreno servidão, é uma servidão real de passagem, a pé e de carro, e faz-se por uma faixa de terreno com cinquenta e três metros de comprimento e quatro metros e meio metros de largura, no com cinquenta e três metros de comprimento e quatro metros e meio metros de largura, no sentido norte/sul, com início a norte no caminho público e fim na estrema sul do prédio sentido norte/sul, com início a norte no caminho público e fim na estrema sul do prédio serviente, e renta em toda a sua extensão com a estrema nascente do prédio serviente. serviente, e renta em toda a sua extensão com a estrema nascente do prédio serviente. Que Assim, justifica o direito a tal servidão, com base no facto de que, o ano de mil novecentos justifica o direito a tal servidão, com base no facto de que, desde o ano de mil novecentos e oitenta e sete, pelo menos, os referidos Maria Margarida Simões Braz Raposo e marido e noventa, pelo menos, seus pais Florencio Estevão e mulher Maria Vicência, estiveram na estiveram na posse de tal servidão, sempre em nome próprio, sem qualquer interrupção, à posse de tal servidão, sempre em nome próprio, sem qualquer interrupção, à vista de toda a vista de toda a gente e sem oposição de quem quer que fosse, usando-a em benefício do gente e sem oposição de quem quer que fosse, usando-a em benefício do seu identificado identificado prédio encravado, descrito sob o número cento e oitenta e três, para acesso prédio encravado, descrito sob o número dois mil duzentos e catorze, para acesso deste à via deste à via pública, mantendo-a, com outros beneficiários, em condições do seu pelo exercício, pública, mantendo-a, com outros beneficiários, em condições do seu pleno exercício, agindo agindo sempre como titular de tal direito, tal situação foi continuada por ela justificante com a sempre como titular de tal direito, e que tal situação foi continuada por ela justificante na doação que lhe foi feita, como acima se referiu. E que a referida posse conduziu à sua qualidade de sucessora de seus referidos pais. A referida posse conduziu à sua aquisição por aquisição por usucapião, que ora invoca para efeitos do seu registo. (Qualquer interessado que se sinta lesado nos seus direitos ao mencionado prédio deverá usucapião, que ora invoca para efeitos do seu registo. (Qualquer interessado que se impugnar judicialmente esta justificação, no prazo de trinta dias, após a publicação). sinta lesado nos seus direitos ao mencionado prédio deverá impugnar judicialmente Está conforme. Cartório Notarial de Diovana Barbieri, sito na Rua João de Deus, n.º 23-A, esta justificação, no prazo de trinta dias, após a publicação). Sintra. Está conforme. Cartório Notarial de Diovana Barbieri, sito na Rua João de Deus, n.º 23-A, Sintra. Sintra, vinte e quatro de Outubro de dois mil e dezanove. Sintra, vinte e quatro de Outubro de dois mil e dezanove. A Notária, (Assinatura ilegível) A Notária, (Assinatura ilegível) Conta registada sob o n.º FAC 2/2486/001/2019 Conta registada sob o n.º FAC 2/2487/001/2019

Rua João de Deus, n.º 23-A, 2710-580 Sintra | Tel. 21 911 91 40 | Fax: 21 911 91 49 • Tlm. 92 762 37 66 | [email protected] Rua João de Deus, n.º 23-A, 2710-580 Sintra | Tel. 21 911 91 40 | Fax: 21 911 91 49 • Tlm. 92 762 37 66 | [email protected] JORNAL DE SINTRA SEXTA-FEIRA 22 DE NOVEMBRO DE 2019 7 OPINIÃO Lugar de privilégio sujeito a ofensas O valor do Ensino Superior, a base doméstica À Correnteza, o devido respeito do conhecimento e, já agora, as Web Summits Margarida Chagas Lopes* famílias[4], também não se vêm campanhas João Cachado seja factor de preocupação. públicas que contribuam para reverter aquela ão deixa de ser curioso que, na se- tendência, mostrando as potencialidades da- Embora até pareça que, por parte dos mana em que termina a Web Summit quele grau de ensino em termos de desenvol- uem poderá afirmar conhecer bem cidadãos, o assunto não merece tanta consi- deste ano, uma das principais pa- vimento do conhecimento e responsabilidade Sintra sem que, tão perto do Cen- deração como seria de esperar, grato é consta- rangonas de um dos suplementos social. tro Histórico, nesta grande varan- tar como, no entanto, a autarquia não se tem N económicos de jornais portugueses E, no entanto, é isto mesmo que surpreende. da da Correnteza, se tenha detido poupado a esforços em relação à concreti- tenha a ver com a queda dos salários dos Com esta forma de intervenção o Estado não Q para gozar um dos seus mais belos zação das medidas mais pertinentes. licenciados para valores só comparáveis aos dá indicações estratégicas, ao contrário do e interessantes panoramas que, de de antes da crise económica[1]. Aí também se que deveria, de que fomenta o desenvolvi- alto a baixo, alcança o Castelo dos Há pouco mais de um ano, sustentada por refere que diminuição idêntica se verifica no mento de um conhecimento capaz de repro- Mouros, Palácio Nacional, a Vila Velha e o relatórios de uma entidade tão idónea como o sobre prémio real dos licenciados face, de- duzir o espírito crítico e a apreensão da com- Vale da Raposa? Instituto Superior de Agronomia, a Câma- signadamente, aos diplomados pelo ensino plexidade – preparado, desejavelmente, pelo ra viu-se na necessidade de abater algumas secundário. contacto com abordagens teóricas diversifica- O pavimento, em característica calçada, infi- árvores. Então, tal como tive oportunidade Vale então a pena “investir” no Ensino Supe- das e plurais e pela resolução de problemas nitamente ondulada, quase obsessiva, é uma de partilhar com os leitores, bem se assinalou rior? Esta questão coloca-se, com razão, a mui- concretos – para deter uma visão holística das marcas. A latada das glicínias é sortilégio que aquele desgosto, afinal, mais não foi que tos estudantes que concluíram o Ensino Se- dos processos e mecanismos económicos e que, por estas bandas, na altura da floração, condição sine qua non para o sossego que cundário, bem como às suas famílias. sociais, factores fundamentais para a promo- se transforma em recanto do maior privilégio. podemos desfrutar. Do ponto de vista individual, e pensando que ção de sociedades mais igualitárias e justas E o estupendo arvoredo, de soberbos pláta- “valer a pena” significa um ganho traduzível e, também, da inovação económica e social. nos, tílias e freixos, exemplares que, decisiva- apenas em termos de acréscimo de remune- Com efeito, a inovação económica e social mente, contribuem para a identidade desta Inadmissível ração, aquela questão faz sentido. No entanto, corre o risco da descontinuidade e não sus- fascinante peça urbana do Bairro da as vantagens em termos de desenvolvimento tentabilidade no tecido económico e social Estefânea? O designado Mercado brocante que, ao lon- do conhecimento, da capacidade de interven- português se o conhecimento mais avançado, go do ano, ali se realiza nos primeiro e terceiro ção cívica, da apreensão de perspectivas múl- como o promovido pelo Ensino Superior, não É local com passado, com o seu património, Sábados, é uma das mais conhecidas inicia- tiplas de intervenção no económico e no so- se desenvolver suficientemente para adensar este por onde tanta gente passa, passeia, se tivas de animação periódica da Correnteza que, cial, do desenvolvimento, e aplicação, do co- a base de conhecimento de origem nacional. detém, e onde o município está prestes a a exemplo dos congéneres, um pouco por nhecimento tácito socialmente responsável, A existência de importantes fragilidades a este instalar, uns metros mais abaixo, o tal jardim todas as civilizadas latitudes, teria as melhores entre muitos aspectos, fazem do Ensino Supe- nível é verificável, por exemplo, e como muito de pendor romântico que tão boas pers- condições de usufruto, desde o aludido lastro rior um promotor fundamental do conheci- se tem referido, pela fraca absorção de licen- pectivas de lazer tem vindo a suscitar. histórico aos cuidados que o poder local lhe mento para o desenvolvimento sustentável. ciados por parte de empresas de sectores tra- dedica, para que nada de menos positivo É certo que se verifica hoje em dia uma taxa dicionais, cujos responsáveis são pouco Entre outros, não há quem não tenha presente pudesse ser apontado. de desistência significativa entre os estudan- escolarizados e que por isso receiam a supre- factos com interessante história, como o da tes portugueses na transição entre o Ensino macia de empregados com níveis de qualifi- construção daquele renque de casas ter sido Infelizmente, assim não sucede. Na altura da Secundário e o Ensino Superior. Em trabalho cação mais elevados. Bem ao contrário do que iniciada pela empresa Larmanjat, por volta de montagem e desmontagem das suas bancas, muito recente, desenvolvido com base em as exigências do conhecimento organiza- 1870, com o fito de alojar os engenheiros afe- no maior dos desplantes e, porque lhes dá Inquéritos da Direcção Geral da Estatística cional e da produtividade aconselhariam[5]. ctos às obras da linha dos caminhos de ferro imenso jeito para as cargas e descargas, em da Educação e Ciência (DGEEC), pudemos Num tal contexto, também os reais efeitos de entre a capital a Sintra, no advento dos novos manifesto desrespeito pelas disposições constatar aquela desistência significativa, iniciativas em que o Estado tanto tem vindo a tempos que o Fontismo já prenunciava. vigentes, os feirantes permitem-se entrar com paralela à existência de períodos superiores à investir, como as Web Summits, se tornam as suas viaturas e permanecer pelo período média, em Portugal, na transição entre aqueles difíceis de aperceber. Por detrás da enorme Acolhendo a Biblioteca Municipal-Casa que lhes convém num recinto que, de modo dois graus de ensino[2]. E constatámos tam- operação de marketing, das celebridades que Mantero e também o Monumento aos Mortos algum, foi concebido para suportar pesos que bém, através da análise dos dados da DGEEC, se convidam para intervirem, dos robots que da Grande Guerra, obra do escultor José da tais. que as principais razões invocadas para o não se querem apresentar como mais humanizados Fonseca, muito mais detalhes poderia parti- prosseguimento de estudos foram a “vontade e dos muitos negócios que se apalavram, qual lhar acerca desta Alameda. Incontornável, no Prática tão intrusiva, resulta em decorrentes de ganhar o seu próprio dinheiro”, as dificul- o contributo efectivo destas cimeiras, a curto entanto, entre as várias referências que, ao e nefastas consequências como a da enorme dades financeiras próprias e/ou das famílias, e médio prazos, para a economia e sociedade longo das suas crónicas, José Alfredo da quantidade de maiores e menores buracos a dificuldade de compatibilizar um emprego – portuguesas? Costa Azevedo fez à Correnteza, uma das mais naquele empedrado tão especial que, de que, em muitos casos, se afirma indispensável É que, a não conseguir uma boa base de con- assertivas será esta que passo a transcrever: tempos a tempos, o Presidente da Junta de – com os estudos superiores, entre outros hecimento nacional, capaz de absorver e repli- Freguesia de Sintra, lá manda reparar. aspectos.[3] car o conhecimento “importado”, a economia “As muralhas que hoje existem, encimadas O peso das razões financeiras como obstáculo torna-se cada vez mais dual, muitos dos negó- por pérgulas e que transformaram com- Porém, perante tão grosseiro e reiterado des- àquela transição não admira, já que o valor cios não passam da incubação e a desigual- pletamente o local, foram uma das melhores respeito, necessário se revela a intervenção médio das propinas que se pagam em Por- dade social acentua-se… (senão a melhor), obras que se ficaram a da Polícia Municipal como, aliás o fez e, preci- tugal, corrigido das p.p.c., é elevado em ter- dever à Câmara Municipal presidida por samente em relação a tais pessoas, proibindo- mos europeus, o Governo não contribui finan- [1] Cátia Mateus & Sónia Lourenço. Recém-licencia- Francisco Higino Craveiro Lopes, que foi as de continuar ocupando o espaço inicial da ceiramente para as mesmas e os custos de dos perdem 18% desde a crise financeira. Expresso, oficial na Granja do Marquês e, mais tarde, Rua Alfredo da Costa até à zona onde está edição de 9 de Novembro de 2019, Revista de alojamento têm sido até agora bastante ele- Economia. já no posto de general, exerceu o alto cargo implantado o busto do General Firmino vados. Por outro lado, e como por diversas [2] Comissão Europeia (2018). Social and Economic de Presidente da república, no tempo de Miguel. vezes temos vindo a referir, a política pública Conditions of Student Life in Europe 2016-2018. Salazar e, segundo consta, nem sempre em de acção social relativamente ao Ensino Supe- https://www.eurostudent.eu/download_files/ bom entendimento com o seu Presidente do Por outro lado, com o objectivo de acabar documents/EUROSTUDENT_VI_Synopsis_of_In rior é altamente oscilatória, especialmente em dicators.pdf Conselho. com quaisquer veleidades de prevaricação por termos de bolsas de estudo, verificando-se [3] Leão Fernandes, G. & Chagas Lopes, M. (2019). Foi proponente da obra o Capitão Mário parte de pessoas que, continuadamente, uma associação directa entre os momentos Dropout in the Transition from Upper Secondary Alberto Soares Pimentel (…) Vereador de ofendem o património local, parece que a de crescimento do número daquelas e o au- to Higher Education. European Conference of Edu- 1926 a 1930, e Presidenta da Comissão solução definitiva passará por lhes vedar o cational Research (ECER), Universidade de Hambur- mento da taxa de inscrição no Ensino Superior go, Setembro de 2019, https://eera-ecer.de/ecer- Municipal de Iniciativa e Turismo (…)” * acesso através da instalação do dispositivo desfasada um ano. Do mesmo modo, os gas- programmes/conference/24/contribution/46740/. mais adequado junto à rotunda do mo- tos relativos do Estado com o financiamento [4] Exceptuando-se as de mais elevado “capital esco- Hoje-em-dia, também ali, em função da expo- numento. do Ensino Superior não têm verificado uma lar” que continuam a reforçar o padrão de inércia nencial carga da procura turística, a questão inter-geracional na detenção do Ensino Superior… tendência de reforço sistemático e inequívo- [5] Ver a este respeito, a informação actualizada e a da segurança de pessoas e bens é de crucial * OBRAS DE JOSÉ ALFREDO DA COSTA co, associando-se aos problemas que decor- investigação de Renato Carmo e outros (2018). Desi- importância. Sempre com tanta gente, perante AZEVEDO I, Bairros de Sintra, CMS, Sintra, rem do modelo de financiamento daquele grau gualdades Sociais, Portugal e a Europa. ISCTE - a existência de muitos automóveis estacio- 1997 de ensino, a necessitar há muito de revisão. Observatório das Desigualdades e Editora Mundos nados e imensos em permanente circulação, [João Cachado escreve de acordo Perante a desvalorização social do Ensino Sociais. é natural que o estado de saúde das árvores com a antiga ortografia] Superior aos olhos dos alunos e das suas *A Areia dos Dias JORNAL DE SINTRA 8 SEXTA-FEIRA 22 DE NOVEMBRO DE 2019 SOCIEDADE Bombeiros de Agualva Cacém comemoram 88 anos e inauguram duas viaturas s celebrações dos vezes são prejudicadas “ para 88 anos da Asso- que eles estejam cada vez ciação Humanitária mais tempo em prontidão no dos Bombeiros Vo- quartel. A luntários de Agual- va Cacém que se iniciaram no “Uma instituição passado dia 13 de novembro, tiveram um dos pontos altos que se alimenta no passado domingo com a do passado, vive realização da cerimónia de Bênção e inauguração de du- do presente e se projeta as viaturas e a inauguração no futuro” simbólica, após restauro, de uma de Comando, que du- Luís Miguel Baptista, presi- rante muitos anos foi utilizada dente da Direção, mostrou pelo falecido Comandante igualmente, através das suas Artur Lage. palavras, a satisfação em diri- fotos: josé carlos azevedo gir a corporação, pelas va- As cerimónias oficias decor- Mesa de Honra das comemorações reram de tarde, numa ala do lências que apresenta, no- quartel daquela corporação, acompanhado de duas crian- dente da Direção dos Bom- presentação da Câmara Mu- propósito do facto de terem meadamente “ uma Escola de perante muitos familiares, ças da Fanfarra. beiros de Agualva Cacém. nicipal de Sintra, teve na Me- resistido estoicamente á chu- recrutas singular” , devido ao amigos, população e convida- Seguiu-se o descerramento E foi neste contexto que in- sa de Honra, Graça Rodrigues va enquanto desfilavam pelas grande número de elementos dos de várias áreas que, numa de uma placa evocativa dos cluiu outras peripécias vivi- (presidente da Mesa da As- ruas de Agualva e Cacém, no que possuí, e ainda a escola tarde de imensa chuva se qui- 40 anos da Piscina da Asso- das naqueles anos para a sembleia Geral da Associação passado domingo de manhã, de Infantes de Cadetes. seram associar às comemora- ciação Humanitária dos Bom- abertura da piscina, que, com Humanitária dos Bombeiros no âmbito das comemorações “ Vivemos um período feliz de ções, onde estiveram presen- beiros Voluntários de Agual- alguma emoção, se assistiu ao Voluntários de Agualva Ca- do aniversário da corporação. renovação e dinamismo”, fa- tes Paula Simões e Andreia va Cacém, com grande parte descerramento da placa evo- cém), Luís Miguel Baptista De seguida pediu uma salva endo alusão aos apoios re- Bernardo vereadoras na Câ- dos convidados a dirigirem- cativa da efeméride, que con- (presidente da Direção), Rama de palmas para os seus ho- cebidos por parte das entida- mara de Sintra, membros de se ao equipamento e Luís Mi- tou precisamente com os im- da Silva (vice presidente do mens, que foi largamente des atrás referidas, “porque várias forças vivas da fregue- guel Baptista, presidente da pulsionadores desta causa: Conselho Diretivo da Liga de sublinhada pela assistência investir nos bombeiros é um sia, bombeiros de corpora- Direção dos Bombeiros de José Manuel Lourenço Bap- Bombeiros Portugueses), em pé. ato de inteligência”, palavras ções do concelho de Sintra, e Agualva Cacém, a fazer uma tista e Júlio Cortez Fernandes, António Gualdino (vice pre- Referindo-se á atividade da ditas por alguém com influên- a corporação dos Bombeiros breve resenha histórica e a numa cerimónia a que presi- sidente da Direção da Fede- sua corporação, garantiu que cia no setor. Aproveitou tam- de Portimão entre outras en- lembrar uma parte da década diu Domingos Quintas, atual ração de Bombeiros do Dis- atualmente está a responder bém para elogiar, a propósito tidades. de 70, mais propriamente o vereador da Proteção Civil na trito de Lisboa), André Fer- a 30 situações de pedido de a postura da Câmara Munici- A Câmara Municipal de Sintra ano de 1979, quando o então Câmara Municipal de Sintra. nandes (comandante Distrital socorro, a nível do Centro de pal e Juntas de Freguesia esteve representada nestas comandante daquela corpora- A propósito, Luís Miguel de Operações de Socorro de Orientação de Doentes Ur- abrangidas pela atuação da cerimónias pelo vereador res- ção, José Manuel Lourenço Baptista recordou que ao Lisboa), Francisco Rosado gentes (CODU). O empenha- sua corporação de bombei- ponsável dos serviços de Baptista e o representante da longo de 20 anos o trabalho (comandante dos Bombeiros mento no combate aos fogos ros, numa relação que clas- Proteção Civil do Município, Câmara Municipal de Sintra, desenvolvida nas piscinas de Agualva Cacém) e Carlos rurais, foi também sublinhado sificou de “franca, aberta, leal Domingos Quintas, que inau- á época, Júlio Cortez Fernan- daquela corporação, consti- Casimiro (em representação por Francisco Rosado, mani- e cooperante” mantida com gurou o Veículo Urbano de des apoiaram a criação da Pis- tuiu “um assinalável marco na das freguesias da área de festando o desejo que querem as autarquias, que é aponta Combate a Incêndios (VUCI) cina. Uma piscina por onde história e vida da nossa asso- atuação da corporação ani- ser “cada vez melhores, mais como “um virar de página, oferecido pela autarquia, Par- passaram vários valores da ciação, como também para a versariante). unidos, mais família, mais de- porque estas são as entida- ques Sintra Monte da Lua e modalidade, nomeadamente vida da comunidade”, recor- Francisco Rosado, coman- dicação, desempenho e ope- des preferenciais e insubsti- Fundação Cultursintra. Simão Morgado, um dos mais dando as facilidades então dante daquela corporação foi racionalidade”. tuíveis no contexto da Prote- Os presidentes das Juntas de conceituados nadadores por- concedidas pela Câmara de o primeiro a usar da palavra A Fanfarra de 38 elementos é ção Civil e no futuro dos Freguesia das áreas geográ- tugueses de sempre e mais Sintra e da Junta de Freguesia começou por recordar e agra- “extraordinária”, a Escola de Bombeiros portugueses”. ficas de atuação dos Bombei- tarde viria a ser a Princesa Dia- de Agualva Cacém. decer as viaturas agora ofe- Cadetes e Infantes “Coman- Luís Baptista recordou ainda ros de Agualva Cacém, Car- na que, quando visitou com De seguida, nestas celebra- recidas pela autarquia Sin- dante Artur Lage”, com 22 a necessidade que ainda se los Casimiro (Agualva Mira seu marido, o Príncipe Carlos, ções, procedeu-se ainda ou- trense, Parques Sintra Monte elementos, uma Recruta com- mantém, da aquisição do Sintra), Bruno Parreira (Rio de em 1986, pela primeira vez, tro momento com a homena- da Lua e Fundação Cultursin- posta por 30 elementos foram veículo escada, situação a Mouro) e Paulo Adrego (Ca- ficaram hospedados no Palá- gem a 10 elementos que ao tra e pelas Juntas de Fregue- referenciados por Francisco qual alertaram no ano anterior cém e São Marcos) inaugu- cio de Queluz. A princesa de longo dos tempos receberam sia de Agualva Mira Sintra, Rosado que aproveitou clas- a Câmara Municipal de Sintra, raram o Veículo para Opera- Gales tinha por hábito nadar nesta instituição o Crachá de e Cacém – São sificar a sua unidade opera- e continuam “confiantes” es- ções Específicas (VOPE), todas as manhãs e foi aí que Ouro da Liga dos Bombeiros Marcos. cional “que está a responder perando a resposta positiva oferta daquelas autarquias. a piscina teve que encerrar Portugueses. “Sou orgulhoso dos meus ao minuto”, agradecendo da autarquia, que entretanto para que ela pudesse estar á A Sessão Solene presidida bombeiros” – não cansou de mais uma vez aos bombeiros realizou este ano um conjunto vontade, conta o atual presi- por Domingos Quintas, em re- repetir aquele responsável, a e às suas famílias, “que muitas de obras, na pavimentação da Primeira corporação de Parada do quartel e melhoria bombeiros a ter piscina do sistema de drenagem. A terminar a sua intervenção nas suas instalações garantiu aos seus bombeiros Momento especial foi a inau- “que tudo tem o seu tempo e guração simbólica da viatura nada na vida é definitivo”, Auto Comando Willys, du- aludindo a novos investimen- rante muitos anos nas mãos tos que vão ser feitos na cor- do falecido Comandante Ar- poração, porque “há sempre tur Lage e que foi agora res- uma solução para cada pro- taurada gratuitamente pela blema” e relativamente ao corporação de Bombeiros do comandante Francisco Rosa- Dafundo. Este momento foi do deixou palavras elogiosas protagonizado pelo coman- Autarcas Carlos Casimiro, Bruno Parreira Domingos Quintas, José Lourenço Baptista, ao seu trabalho refletido “no dante Francisco Rosado e Paulo Adrego entregam ambulância Júlio Fernandes e Luís Miguel Baptista aumento da prontidão e dimi- JORNAL DE SINTRA SEXTA-FEIRA 22 DE NOVEMBRO DE 2019 9 SOCIEDADE

Comandante e Vereador em revista aos bombeiros Francisco Rosado, comandante Bomb. Agualva Cacém Viatura urbana de combate a incêndios nuição das recusas de servi- Civil,” nas ações que muito Combate ). pessoas à frente dos desti- está aflito e daqueles que vo- haver formação permanente ço”. Luís Baptista garantiu precisamos neste aspeto, no- António Gualdino não hesita nos dos bombeiros de Agual- cês salvam e ajudam a salvar”. tendo em conta as novas rea- mais uma vez o apoio da sua meadamente quanto aos em considerar de “valores es- va Cacém, tiveram há 40 anos lidades, abordando as ques- Direção ao Comando da cor- riscos de incêndio”. candalosos”, os 2.08 • por para abrir uma Piscina nas Vereador Domingos tões sociais envolvidas, numa poração. O autarca afirmou ainda que hora que os bombeiros rece- instalações, é de louvar”, pois época em que a esperança mé- O restauro do veículo de auto vão surgir mais duas Unida- bem, situação que muitos por- naquela data ninguém tinha, Quintas confiante dia de vida se prolonga e há comando Willys, por parte des Locais de Proteção Civil tugueses desconhecem, afir- salientando os proveitos quanto aos novos necessidade de socorrer tam- dos Bombeiros de Dafundo, nas freguesias de Cacém – ma, acrescentando ainda que financeiros com essa prática bém os mais idosos, quer pe- onde o “nosso maior” Co- São Marcos e Rio de Mouro. muitas corporações de bom- e que foram investidos nesta desafios que se colocam los acidentes em casa ou em mandante Artur Lage se des- beiros anteciparam o paga- associação de bombeiros. aos Bombeiros devido situações em que por vezes locava, foi motivo de agra- “Era bom que muitas mento desses custos, como Rama da Silva afirmou ainda são encontrados completa- decimento ao presidente da sucedeu, por exemplo na sua que “o Poder Local está a às alterações climáticas mente ao abandono, por Direção daquela corporação, câmaras municipais corporação em Belas, “finan- preencher quase na íntegra, vezes com desfechos de vida Armando Cardoso Soares e do País seguissem ciando assim o Governo, a função que o Estado deve- O vereador Domingos Quin- fatais. ao comandante Carlos Fon- quando deveria ser o contrá- ria estar a desempenhar ao tas, da Proteção Civil da Câ- Mas também os altos índices seca Santos. o apoio dado pela rio”, refere aquele responsá- nível do equipamento das mara Municipal de Sintra, de sinistralidade foram moti- Carlos Casimiro fez questão Câmara de Sintra” vel, deixando no ar a frase de associações de bombeiros”, começou a sua intervenção vo de reflexão do responsável de recordar os incêndios ru- que “vamos ver até quando referindo-se á recorrente quei- enalteceu os três presidentes da Proteção Civil de Sintra, rais este Verão, ocorridos nas O vice presidente da Federa- os bombeiros estarão dispo- xa de falta de apoios. A propó- de Junta de Freguesia das remetendo mais uma vez para três freguesias (Agualva Mira ção de Bombeiros do Distrito níveis para aceitar serem tão sito recordou uma reivindica- áreas envolvidas pela corpo- a necessidade constante de ração de Agualva Cacém, ma- preparação e formação a nível nifestando “uma tranquili- de desencarceramento por dade e orgulho enorme saber parte dos bombeiros, numa que esses autarcas estão co- zona geográfica em que os migo, com a Câmara e os bombeiros de Agualva Ca- nossos bombeiros”. cém se situam, próximo do IC Com a possibilidade latente 19, uma das vias com mais de que esta seja última ceri- tráfego da Europa. mónia em que André Fernan- Desafios para os quais mos- des participa, mas funções trou mais uma vez confiança que ocupa, devendo subir na no trabalho dos soldados da hierarquia da Proteção Civil, paz, quanto ao futuro, e por o vereador na Câmara de quem, no final do seu discur- Medalha 25 anos assiduidade, Grau Ouro Sintra agradeceu “a solidarie- so, mostrou ter grande consi- da Liga Bombeiros Portugueses. Adjunto de comando dade que sempre teve comigo deração. Crachá Ouro, Liga Bombeiros Portugueses, Francisco Domingos, Luís Miguel (bombeiro 1.ª), e com a autarquia”. Durante esta sessão foram Jorge Manuel Simão Hélio Frade (bombeiro 2.ª) Seguiram-se palavras elogio- atribuídas várias condecora- sas ao presidente da Direção ções a elementos do Corpo Sintra, Rio de Mouro e Cacém de Lisboa, António Gualdino, mal tratados”. ção feita pela Liga de Bom- e Comando, falando de segui- de Bombeiros e emblemas – São Marcos) e onde a Asso- num breve discurso, “lamen- Rui Rama da Silva, vice pre- beiros, ao Poder Político, de da, apoiado por números aos Sócios com 50 Anos de ciação de Bombeiros Volun- tou profundamente” o atraso sidente do Conselho Execu- poderem vir a ser recuperados oficiais, o flagelo dos fogos filiação associativa, para além tários de Agualva Cacém, “foi por parte do Governo em li- tivo da Liga de Bombeiros em lei os Planos de Reequipa- que também atingiu o conce- do juramento de novos Bom- absolutamente inexcedível”. bertar verbas necessárias pa- Portugueses corroborou as mento, com “o estabelecimen- lho de Sintra, mas contudo beiros e promoções. Aproveitando a presença do ra o pagamento das despesas palavras de crítica ao Gover- to de necessidades e estabe- em menor escala porque As cerimónias deste domingo vereador Domingos Quintas, efetuadas pelas associações no e apresentou os cumpri- lecidas as prioridades”. “evidencia a prontidão dos terminaram com a realização da Câmara Municipal de de bombeiros. mentos à Direção e Comando André Fernandes, coman- nossos bombeiros e também de um beberete nas instala- Sintra Carlos Casimiro mos- De forma veemente a Federa- dos Bombeiros de Agualva dante Distrital de Operações da vigilância ativa diária”. ções do quartel. trou confiança de que o tão ção apela ao Governo “que Cacém, ao mesmo tempo, de Socorro, de Lisboa, garan- Não esquecendo de abordar necessitado veículo auto es- liberte rapidamente estas relativamente à inauguração tiu que os “bombeiros fazem as questões das alterações cada não ficará esquecido, verbas, para que a Autorida- da Piscina da corporação des- a diferença neste país e serão climáticas, o autarca afirmou por parte do Município, para de Nacional de Emergência e tacou a “coragem que as sempre os heróis de quem que cada vez mais em que José Carlos Azevedo servir os 130 mil habitantes Proteção Civil as possa trans- daquela área densamente ferir para as associações de povoada. bombeiros. Nas palavras da- A recentemente criada Uni- quele responsável, a Federa- dade Local de Proteção Civil, ção de Bombeiros do Distrito a funcionar na freguesia de de Lisboa considera “uma Agualva Mira Sintra foi des- irresponsabilidade e uma falta tacada no discurso daquele de consideração para com os autarca, porque “é preciso bombeiros” , uma vez que os encontrar o papel que as priva dos dois valores que lhe Juntas de Freguesia têm que são devidos pelas missões ter” e que passa pela sensi- que efetuaram nas ECIN’s bilização, sendo parceiros (Equipas de Combate a In- com os bombeiros e a Auto- cêndios) e nas ELAC’s (Equi- Vitor Eusébio, 40 anos serviço, Medalha Grau Ouro Medalha 30 anos serviço, chefe Carlos Santos ridade Nacional de Proteção pas de Apoio Logístico Ao da Câmara de Sintra JORNAL DE SINTRA 10 SEXTA-FEIRA 22 DE NOVEMBRO DE 2019 DESPORTO Campeonato de Portugal – Série D – 11.ª Jornada; Real SC 4, Olímpico do Montijo, 1 “Bis” de Juan San Martim António José O Real, continua na seda dos triunfos, desta feita em casa, diante o Olímpico do Montijo, e mantém a segunda posição da tabela classificativa, num jogo pautado pela superioridade dos donos da casa diante um adversário que não foi eficaz no ultimo terço do terreno de jogo.

avançado urugu- cenenses, 1 FC Alverca, 3; aio Juan San Mar- Aljustrelense, 1 Sintra Foot- tim, esteve em evi- ball, 0; Sintrense Sad, 1 Lusi- dência ao apontar tano Évora, 0; Esperança O os dois golos Aos Lagos, 1 Louletano, 1 (inver- 24´ jogada de insistência na são de calendário). área contrária, o uruguaio, iso- Classificação: 1º SC Olha- lado, só teve de encostar para nense, 28; 2º Real SC, 24; 3º o fundo das redes. Após o FC Alverca, 23; 4º Louletano, descanso, surgiu o 2-0, Bal- 21; 5º GS Loures, 20; 6º CD lack, recuperou a bola e não Pinhalnovense, 19 (- 1 jogo); teve qualquer dificuldade em 7º SU SINTRENSE, 16; 8º desferir o remate fatal. Vol- Oriental Lisboa, 16; 9º 1º De- vidos 55´mau passe de Rúben zembro, 15; 10º Amora FC, 13; Marques San Martim, isolou- 11º Armacenenses, 13; 12º se, remate rasteiro ao se- Sintra Football, 11; 13º SG gundo poste da baliza de- Sacavenense, 10; 14º Aljus- fendida por Arreigota. Os trelense, 10; 15º Olímpico forasteiros reduziram por Montijo, 9; 16º Lusitano Évo- intermédio de Hidélvis Jardim. ra, 8; 17º Esperança Lagos, 8; Destaque também para o 18º Fabril Barreiro, 4 (- 1 jogo). excelente livre directo com Próxima jornada (1 Dezembro) que o médio Ruizinho fixou o - Lusitano Évora - CD Pinhal- resultado final. Boa arbitra- novense; 1º Dezembro - GS Equipa do Real não teve dificuldades em golear o conjunto visitante foto: josé antónio gem. Loures; Esperança Lagos - Jogo no complexo desportivo Almeida e Dinamite; Ruizi- Olímpico Montijo: Diogo Ribeiro. Resultados: GS Loures, 2 Armacenenses; FC Alverca - do Real SC, em Monte Abraão nho, Felipe Ryan (Alex Sousa, Arreigota; Pinéu, Diogo Treinador: Paulo Bento. Amora FC, 1; CD Pinhalno- SC Olhanense; Fabril Barreiro Árbitro: Paulo Encarnação, 79´), Tiago Morgado e Joao Branco, Hidélvis Jardim e Ba- Ao intervalo: 1-0. vense-Fabril Barreiro (adia- - Aljustrelense; Olímpico auxiliado por Fábio Galo e Gil Ventura; Juan San Martim tista; Vumi, Marcelo Castro, Marcadores: Juan San Mar- do); Real SC, 4 Olímpico Mon- Montijo – Sintrense Sad; Sin- Pires (Leiria) (Dida, 70´) e Ballack (Márcio Miranda (Gomes, 78´) e Eba tim (24´ e 55´), Ballack (49’), tijo, 1; Oriental Lisboa, 2 1º tra Football - Louletano; Real SC: David Grilo; Pau- Meira, 83´). (Patrick Igwe, int.); Kenedy Hidélvis Jardim (73´) e Dezembro, 0; SC Olhanense, Amora FC – Real SC e SG Sa- linho, Sandro Silva, Daniel Treinador: Hugo Martins. (Karamoko, 83´) e Rúben Ruizinho (82´). 1 SG Sacavenense, 0; Arma- cavenense - Oriental Lisboa.

Campeonato Distrital de Juniores A da 1.ª Divisão da AFL – 8.ª Jornada Cacém com goleada (6-0) ao Torreense, e “póquer” de Hugo Silva Ventura Saraiva Na 8.ª Jornada do distrital de Juniores A, da 1.ª Divisão da AFL, o Atlético Clube do Cacém protagonizou o resultado mais robusto da ronda ao golear no campo Joaquim Vieira, o Torreense-B, por seis golos sem resposta. O avançado Hugo Silva foi a grande figura do jogo ao apontar quatro golos, aos 12,33,45’, e 63 minutos. Afonso Costa (27’), e Rodrigo Martins (64’), apontaram os restantes.

os resultados da sentido inverso, o Sporting Dos emblemas concelhios em Na classificação, o Damaien- com 11. Lourel baixou para o Cacém desloca-se ao campo jornada, destaque de Lourel não conseguiu prova, o 1.º Dezembro-A, e se continua sem perder, e 11.º lugar, com 9. do Grupo Sportivo de Carca- ainda para a vitória manter o sentido das vitórias UD Santa Maria empatam a lidera com 20 pontos. União Na jornada de amanhã, dia 23, velos (2.º), naquele que pode do Mem Martins (na ronda do dia 12,venceu o um golo. Os visitantes marca- de Tires, e Carcavelos estão o Mem Martins SC recebe o ser considerado o jogo da D Sport Clube no 1.º Dezembro por 2-0), e foi ram aos 57’ de penalti, e aos no segundo lugar, ambos com Ericeirense, o Sporting de jornada. terreno do Futebol Benfica (0- derrotado por uma bola-a- 78’, um auto golo deu o em- 17. O Atlético do Cacém é 7.º, Lourel, o Futebol Benfica, e o 2) com golos de Ronny zero, no campo do Cultural da pate aos de São Pedro de com 13, o 1.º Dezembro, 8.º, 1.º Dezembro, o Cultural da Ferreira e Mauro Pelenda. No Pontinha. Sintra. com 12, e o Mem Martins, 9.º, Pontinha. O Atlético do

Taça Associação de Futebol de Lisboa – 2.ª Eliminatória Mem Martins contra Algueirão no domingo, às 14h30 A 2.ª Eliminatória da “Taça portivos do Algueirão, e do vendo rivalidades de outrora, Outros dos dérbis concelhios, varenses”, desloca-se a Pon- ses”- SC Frielas, Cascais- Associação de Futebol de Mem Martins Sport Clube, mas já diluídas no tempo será entre o Sporting Clube te Frielas (Loures) para Oeiras, e Linda-a-Velha- Lisboa”, realiza-se no próximo emblemas da mesma freguesia presente. O jogo realiza-se no de Lourel, e o Atlético Clube defrontar a União Despor- Bucelenses. domingo, dia 24, com dois e com percursos diferen- campo da Quinta do Recanto do Cacém, equipas do mesmo tiva. dérbis concelhios, com o mais ciados no futebol distrital. e começa às 14h30, o mesmo campeonato, mas de Séries Do quadro de jogos, ainda significativo, a envolver as Será um jogo para a história horário de todos os jogos da diferentes. Quanto ao Clube sem as equipas da 1.ª Divisão, equipas do Recreios Des- entre os dois clubes, revi- ronda. de Futebol, “Os Montela- destaca-se, “Os Belenen- VS JORNAL DE SINTRA SEXTA-FEIRA 22 DE NOVEMBRO DE 2019 11 DESPORTO Campeonato Distrital da 2.ª Divisão da AFL – Séries 1 e 2 Lourel vence (2-0) dérbi com “Os Montelavarenses Ventura Saraiva Duas equipas em alta (Série 1), e bom espectáculo de futebol no campo Sargento Arménio, em Lourel, jogo da ronda 9, do distrital da 2.ª Divisão. Sporting de Lourel, e Clube de Futebol “Os Montelavarenses”, um dérbi concelhio sempre renhido, levado até ao tempo extra, com vantagem mínima do conjunto leonino e que só um penalti colocou um ponto final no suspense do resultado.

om o primeiro tempo a falta escusada do guarda-redes chegar ao final do tempo montelavarense na área, “deu” um regulamentar sem golos, penálti ao Lourel, bem marcado por seria o brasileiro Ítalo Tiago Coelho que assim sentenciou C Barbosa a adiantar a definitivamente a partida e a equipa de Lourel no marcador logo incerteza no resultado. no reinício da partida (46 minutos). Uma vantagem que o conjunto de Montelavar procurou anular com Mem Martins com goleada iniciativas atacantes, colocando em sentido a defensiva leonina que (5-0) ao Estoril Praia-B teve muito trabalho pela frente, e sobretudo pelas alas, com lances em Na Série 2, o Mem Martins Sport Clube recebeu na Quinta do profundidade. js - ventura saraiva A equipa dos leões, atacava sempre Recanto, o Estoril Praia-B, e Dérbi renhido até ao tempo extra concedido pela arbitragem em construção, com Ricardo Nunes despachou os canarinhos com sempre em destaque nas iniciativas, cinco golos sem resposta. Diogo golos. Também o Atlético do Cacém Dezembro), “Os Montelavarenses” joga em Cascais, com Fontainhas, e quer a defender, quer a atacar. E foi Luís (2), Cláudio Cunha (2), e goleou (4-1), o SC Linda-a-Velha. recebe Jerumelo, e Lourel desloca- o Mem Martins em Lisboa, com já no tempo extra (90+5) que uma Gonçalo Rodrigues, marcaram os Na jornada do próximo dia 1 de se ao Bocal. Na Série 2, o Cacém Águias da Musgueira.

Futebol feminino – Campeonato Nacional da 2.ª Divisão- Série F Futsal – Nacional da 2.ª Divisão- Série F; 1.ª Fase Sintrense tira a barriga de misérias. MTBA vence (3-5) em Monforte No pavilhão de Monforte (Alentejo), o Grupo União MTBA derrotou a 14-1 à UD Ponte Frielas equipa da casa, o Monfortense, por 3-5, jogo da ronda número 7, do nacional da 2.ª Divisão-Série E, realizada no sábado, dia 16. Diogo Alves (4 Com duas goleadas sofridas, no Solange Cardoso, fez uma “manita” rota do Sporting-B, frente ao golos), e Rui Quintas, foram os marcadores. início do campeonato, o Sport em golos, Madalena Silva, assinou Torreense (1-2), com a equipa de Na classificação, a equipa das 4 Aldeias, passou a somar 6 pontos (2 União Sintrense tirou “a barriga de um “póquer”, Débora Sousa, e Torres Vedras, orientada por Nuno vitórias), numa tabela liderada pela Associação Olho Marinho, com 16, os misérias” na jornada 4, do nacional Diana Gama, bisaram, e Catarina Cristóvão, a manter a invencibili- mesmos pontos de Fonsecas e Calçada, 2.º. feminino da 2.ª Divisão, realizada no Rodrigues também fez o gosto ao dade esta temporada. Na jornada de amanhã (dia 23), o MTBA recebe a equipa da Associação de domingo, dia 17. pé. Na jornada do próximo domingo, o Moradores de Santo António dos Cavaleiros (AMSAC). No campo n.º 2, do parque de jogos Esta foi a primeira vitória do Sin- Sintrense desloca-se ao campo do da Portela, as “Lobas de Sintra”, trense na prova, equilibrando as FC Alverca, equipa que venceu os golearam por 14-1, a União Des- contas no “goal-average”, com 16 três jogos já realizados. Folga o Futsal – Campeonato Distrital da 1.ª Divisão da AFL portiva de Ponte Frielas, com o marcados, e igual número de so- Torreense. intervalo a chegar já com 11-0, no fridos. Vila Verde recebe Futsal Oeiras marcador. Nesta ronda, destaque para a der- Ventura Saraiva no sábado, dia 23 Com o empate (3-3) registado na jornada do dia 16, no reduto do Clube Académico de Desportos (CAD), e o adiamento do encontro com o GD Campeonato Distrital da 1.ª Divisão da AFL – 9.ª Jornada Vialonga do dia 9, o Sporting Clube Vila Verde baixou para o 3.º lugar (à condição), a uma distância de 5 pontos para o Torreense (1.º), e 4 do GSC Clube Atlético de Pêro Pinheiro Novos Talentos, 2.º classificado. Na recuperação de pontos, tem amanhã, dia 23, uma tarefa complicada ao sobe a líder da classificação receber pelas 18h00, a equipa Futsal Oeiras, 4.ª classificada, com 15 pontos. Com o empate sem golos do Atlé- Atlético de Pêro Pinheiro que foi 16. Negrais baixou ao 6.º lugar, com A JOMA recebe o CAD (17h00), e o Novos Talentos desloca-se à Lourinhã, tico Clube de Portugal na Tapadinha vencer ao Lumiar, a UD Alta de 15. ao Centro Ribamar. frente ao Grupo Desportivo de Lisboa, por 0-2, com “bis”de Miguel Na jornada do próximo domingo, dia Da ronda do passado fim-de-semana, o Novos Talentos bateu no pavilhão Vialonga, e a derrota caseira (1-2), Pinto. 24, o “CAPP” recebe o CF Santa Iria, da Abelheira, o Dramático de Cascais por 6-2 (golos de Kavin Jassi (3), da SR Negrais perante o Palmense, O Pêro Pinheiro soma 18 pontos, os e Negrais desloca-se ao campo do Wilson Silva (2), e Paulo Sousa), e a JOMA foi vencer ao recinto do GD o “triplo” vencedor da ronda mesmo que o Atlético CP, com o Futebol Benfica. Vialonga, por 2-6. No empate (3-3), do Vila Verde, marcaram, André realizada no dia 17, foi o Clube Plamense a subir ao 3.º posto, com Fernandes, Tiago Pinto, e auto golo. VS

Jornal de Sintra, uma MARCA concelhia JORNAL DE SINTRA 12 SEXTA-FEIRA 22 DE NOVEMBRO DE 2019 DESPORTO Troféu Sintra a Correr – 6.º Corta Mato da Cidade do Cacém-São Marcos Edgar Jacinto, e Leonardo Coelho (CAS) sem concorrência Ventura Saraiva Começou o Troféu Sintra a Correr 2019-20, com a realização no sábado, dia 16, da sexta edição do Corta Mato Cidade do Cacém-São Marcos. Quatro centenas de atletas de várias idades desafiaram a tarde fria, e no ervado do Centro Lúdico Carlos Paredes deram o seu melhor para obter uma classificação honrosa. Neste quadro, e relativamente aos seniores, Edgar jacinto, e Leonardo Coelho, ambos ex-JOMA, e agora no recém-criado Clube Atletismo de Sintra (CAS), não deram hipóteses à concorrência e arrebataram o primeiro e segundo lugar.

tarde fria e a pro- de 2019-20. Este ano, o calen- Quanto à competição de São meter muita chuva, dário começou mais cedo que Marcos, teve pouca história, não atemorizou o habitual, mas o lapso de com a novidade do nóvel Clu- jovens e adultos tempo até à próxima compe- be de Atletismo de Sintra fazer A que em representa- tição mantém-se nos moldes a sua estreia com atletas ex- ção dos seus clubes marca- anteriores, dado que só em JOMA, e a vencer na princi- ram presença em São Marcos, Janeiro os atletas voltam a pal corrida do programa des- na cidade de Agualva-Cacém competir para o troféu, com a tinada aos juniores, seniores, para a prova de abertura do realização da prova de Rio de e veteranos (m/F) 35 e 40. Troféu Sintra a Correr, época Mouro. Nos restantes escalões e com

fotos: inês saraiva Edgar Jacinto e Leonardo Coelho destacados na corrida de 4.500 metros muitas mudanças de idade, 2.º Leonardo Coelho, Clube 3.ª Daniela Vinagre, JOMA uma referência para a vitória de Atletismo de Sintra 4.ª Matilde Brazete, CCD de Helena Alonso (F35), da 3.º Leonardo Pita, CCD Sintrense equipa AA Sabugo/Talho do Sintrense 5.ª Daniela Simões, GRD Pai, e nos juniores, a de Rodri- 4.º Rui Cruz, Casa Benfica Manique de Cima go Godinho, do Maratona AMM Classificação colectiva Clube de Portugal. 5.º Tiago Corvo, GRD Mani- 1.ª Casa Benfica AMM, 552 que de Cima pontos Classificações: Seniores femininos 2.ª JOMA, 405 Seniores masculinos 1.ª Keila Mendes, JOMA 3.ª CCD Sintrense, 376 1.º Edgar Jacinto, Clube de 2.ª Joana Salvador, CCD 4.ª Linda-a-Pastora SC, 224 Linda-a-Pastora Sporting Clube foi a melhor equipa Extra-Concelho no 4 º lugar Atletismo de Sintra Sintrense 5.ª Correr Queluz, 180

1.ª Corrida Nacional do Professor e da Educação Ana Mendes (F35), e Luís Ginja (M45) vencem escalões Com 235 atletas classificados, de Atletismo de Lisboa, cum- sores na promoção da forma- competitivo e uma prova de 5 Sintra), com 34:36’’ que foi o Paiva, foi 3.ª em F45, com a 1.ª Corrida Nacional do Pro- priu o principal objectivo no ção integral dos indivíduos, km de caráter participativo. primeiro do seu escalão, M45, 50:25’’. Vanda Badé, classifi- fessor e da Educação, realiza- entender dos seus respon- incluindo a dimensão física e Na corrida de 10 km, num e de Flávio Santos, da cou-se no 4.º lugar (F35), com da no passado dia 9, pela Fe- sáveis, “sensibilizar para os desportiva, contribuindo para percurso entre Belém-Algés- FFPMU, com 34:57’’. 50:31’’. Estas atletas repre- deração Nacional dos Profes- benefícios da prática regular a sua realização pessoal e Alcântara-Belém, a vitória foi Nos escalões, outros atletas sentam o GRD Ribeira da La- sores (FENPROF), em parce- de desporto e atividade física social”. para Marco Pinto, da UD sintrenses estiveram em des- ge, clube que integra um ria com a Câmara Municipal para todos, valorizando o im- O evento contou com 2 pro- Alfornelos (34:23’’, seguido taque: Ana Mendes, venceu grupo alargado de munícipes de Lisboa e com a Associação portante papel dos profes- vas, uma de 10 km de caráter de Luís Ginja (professor de em F35, com 47:13’’, e Antónia de Sintra.

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Especialidades da casa: SEDE: Rua da Oliveira, 1 – Aldeia Galega – Arroz de Tamboril 2705-416 S. João das Lampas - SINTRA – Açorda de Marisco Telef. 21 961 85 94 - Fax 21 961 85 80 – Bacalhau à Apeadeiro Telem 96 40 59 106 / 96 58 04 826 – Escalopes à Archiduck Snack-Bar, Restaurante – Bifes à Café – Arroz-Doce FILIAL 1: Rua Moínho de Fanares, 10 – Taça do Chefe Encerra à Quinta-feira 2725-394 Mem Martins - SINTRA A F U N E R Á R I A Telef. 21 921 43 40 - Fax: 21 926 01 34 Avenida Miguel Bombarda, 3-A 2710-590 SINTRA – Telef. 219 231 804 FILIAL 2: Rua Visconde d’Asseca, n.º 25 MUCIFAL Q u i n t i n o e M o r a i s Telef. 21 928 23 95/6 - Fax: 21 928 23 97

ATENDIMENTO PERMANENTE: 21 961 85 94 JORNAL DE SINTRA SEXTA-FEIRA 22 DE NOVEMBRO DE 2019 13 SOCIEDADE

PUB. NUCASE/EMPRESA

Comunicação CALENDÁRIO FISCAL de Inventário DEZEMBRO DATA O Decreto-Lei n.º 28/2019, de 15 de fevereiro, passou Comunicação do inventário LIMITE OBRIGAÇÃO FISCAL a exigir que a comunicação dos inventários fosse A comunicação do inventário é feito no e-fatura, sendo valorizado, tendo a Portaria n.º 126/2019, de 2 de que as empresas sem existências e obrigadas por lei a IVA – Envio da declaração periódica do maio, definido que a estrutura do ficheiro através do comunicar o Inventário, deverão indicar no e-fatura que mês de outubro qual é efetuada a comunicação deve conter o valor não possuem existências. Até o dia SEGURANÇA SOCIAL – Envio da 10 Declaração Mensal de Remunerações total relativo à quantidade indicada. Pode ser criado um ficheiro em Excel com o conteúdo IRS – DMR – Envio da Declaração Mensal de Remunerações - AT Entidades abrangidas pela obrigação da exigido, após ser preenchido deverá ser gravado como comunicação de inventário “CVS”, validado e submetido no e-fatura, o software da Até o dia SISTEMA INTRASTAT – Envio ao Instituto Estão obrigadas a comunicar à AT, até ao dia 31 de AT construirá automaticamente para ficheiro “XML”. 15 Nacional de Estatística janeiro, por transmissão eletrónica de dados, o inven- tário valorizado respeitante ao último dia do exercício Falta de comunicação de inventário Comunicação das faturas, dos documen- anterior, as pessoas, singulares ou coletivas, que te- A falta ou atraso na apresentação ou a não exibição, tos de conferência de entrega de merca- dorias ou da prestação de serviços e dos nham sede, estabelecimento estável ou domicílio fiscal imediata ou no prazo que a lei ou a administração recibos em território português, que disponham de contabi- tributária fixarem, da comunicação de inventário, a CES – Pagamento da contribuição extraor- lidade organizada, estejam obrigadas à elaboração de mesma constitui contraordenação grave, punível com dinária de solidariedade inventário e que não lhes sejam aplicáveis o regime coima de 200 a 10 000. Modelo 11 – Notários e entidades que simplificado de tributação em IRS ou IRC. As ESNL – desempenhem funções notariais Entidades do Setor Não Lucrativo também estão Os limites mínimo e máximo das coimas, são elevados Até o dia 16 IVA – Pagamento do IVA do mês de outubro obrigadas a comunicar o inventário, desde que para o dobro sempre que sejam aplicadas a uma pessoa IVA – Opção no portal das finanças pelo preencham os requisitos atrás mencionados. coletiva, sociedade, ainda que irregularmente constituída, pagamento do IVA das importações ou outra entidade fiscalmente equiparada. através da declaração periódica do IVA Entidades excluídas da obrigação da comuni- Participação das rendas do ano de 2019 cação de inventário IRC – Terceiro pagamento por conta de Não estão obrigadas a comunicar o inventário as 2019 entidades a que seja aplicável o regime simplificado Maria Manuela Vieira Reinolds de Melo IRC – Terceiro pagamento adicional por de tributação em sede de IRS ou IRC. Isto é, para a Mestre Pré-Bolonha em Gestão de Empresas / conta da derrama estadual de 2019 entidade ficar dispensada da comunicação do inventário Contabilista Certificada em janeiro de 2020, referente ao inventário de 2019, o Departamento de Assessoria Técnica da NUCASE – Comunicação à CGA, IP dos montantes regime simplificado de tributação em sede de IRS ou Contabilidade e Fiscalidade, SA pagos nesse mês referentes a pensões IRC deve ser aplicável ao período de 2019 (o mesmo SEGURANÇA SOCIAL – Pagamento das período fiscal que o inventário a ser comunicado). Carcavelos, 14 de novembro de 2019 contribuições FCT e FGCT – Entregas do mês anterior Até o dia IVA – Envio da Declaração Recapitulativa 20 IRS – Terceiro pagamento por conta dos independentes (Cat.B), de 2019 IRS/IRC – Entrega das quantias retidas IMPOSTO DO SELO – Entrega do imposto cobrado Banco de Portugal – COPE

IUC – Pagamento do Imposto Único de Circulação Modelo 30 – Entrega da declaração IVA – Pedido de restituição de IVA supor- tado noutro Estado Membro ou país terceiro Até o dia 31 IPSS – Submissão do orçamento anual, referente ao ano seguinte IVA – Pedido de restituição IVA pelas IPSS, por transmissão eletrónica de dados Modelo 55 – Grupos – Informação finan- ceira e fiscal por país ou jurisdição 2018 ASAE – Modelo 1 - Comunicação dos contratos Livro de reclamações eletrónico JORNAL DE SINTRA 14 SEXTA-FEIRA 22 DE NOVEMBRO DE 2019 ALMANAQUE SOCIEDADE Massamá e Monte Abraão ANIVERSÁRIOS TELEF. Sorteio de Natal – Apoie o comércio Os assinantes são parte importante nesta e em qualquer publicação URGÊNCIAS periódica. Desde sempre, vêm assumindo não só a expressão de apoiantes como de fiéis leitores, a quem, naturalmente, estamos gratos. Urgência 112 local e ganhe prémios! Por ocasião de mais um aniversário natalício e porque as relações Centro de Saúde de Sintra 21 924 77 70 de cooperação têm base afectiva, o JS apresenta, aos assinantes Hospital Amadora/Sintra 21 434 82 00 Consciente de que as grandes aderentes à rede do Cartão 17h, em local a designar. abaixo mencionados, sinceros parabéns. G.N.R. (Sintra) 21 325 26 20 superfícies comerciais são Freguês. PSP 21 765 42 42 prioritariamente escolhidas Por cada 20• de compras Os prémios a atribuir neste Polícia Municipal 21 910 72 10 Sexta-feira, 22 de Novembro – Maria Amélia Nascimento da Costa Ferreira, Maria Emília SMAS 800 204 781 para os cidadãos fazerem as feitas na rede do Cartão Fre- Sorteio de Natal serão: Costa Dias, de Mem Martins, Maria José Ferreira Veloso, do Mucifal, Maria do Rosário Pereira Macedo, de E.D.P 805 506 506 compras, em especial na guês, será atribuído um cu- 1º Prémio – Vale de Compras S. João das Lampas, dr.ª Maria de Lurdes de Oliveira Cardoso, das Alhadas (Figueira da Foz), Marília Turismo - Est. de Sintra 21 924 16 23 época natalícia, a Autarquia pão. Os talões de venda no valor a 100• (aplicáveis na Matilde Nunes Morão de Baptista, Maria Eunice Silva Moniz, do Cacém, Maria Helena Bonito Canhoto Câmara Municipal de Sintra 21 923 85 00 de Massamá e Monte Abraão (recibos/faturas – datados rede Freguês) + Uma noite no Lourenço; João Pinto Rodrigues, Luís Pereira dos Reis, da Cruz da Baleia, José Francisco Nunes, Jorge Centro Regional Seg. Social 808 266 266 Tribunal Judicial de Sintra 21 910 48 00 vai promover um Sorteio de entre 15/11 e 31/12) são Évora Hotel; Manuel Polido Pechilga, de Alvarinhos Bombeiros Voluntários Natal, no âmbito do apoio ao acumuláveis e admitidos à 2º Prémio – Vale de Compras Sábado, 23 – Maria Clementina Fernandes, Henriqueta da Silva Moreira, Alice Pires Dinis Peixinho, Agualva-Cacém 21 914 00 45 Comércio Local. troca por cupões, que serão no valor a 60• (aplicáveis na do Cacém, Marina Emanuel Silvestre Lemos, de Sintra, Maria Cecília Dias Amorim Alves, de S. João da Algueirão-M. Martins 21 922 85 00 Este sorteio começou no dia colocados numa tômbola rede Freguês) + Uma Mas- Almoçageme Madeira; João Francisco Duarte, Júlio Duarte Silva, de Lourel, Graciano Gomes Fontainha, de Vila Verde, 21 928 81 71 Belas 21 431 17 15 15 de novembro e terminará a disponível nas instalações da sagem Tailandesa; Rui Alexandre Miguel Ligeiro, de Morelena. Colares 21 929 00 27 31 de dezembro de 2019 e Junta de Freguesia em Mas- 3º Prémio – Vale de Compras Montelavar 21 927 10 90 consiste na atribuição de samá e/ou Monte Abraão. no valor a 40• (aplicáveis na Domingo, 24 – Maria de Lurdes Garcia da Costa, de Mem Martins, Elisabeth Bastos Gonçalves, de Queluz 21 434 69 90 Mem Martins, Maria Rita da Conceição Vistas, de Pero Pinheiro, Emília Leocádia Penedo Nobre, Marília São Pedro de Sintra 21 924 96 00 prémios aos clientes que, no O sorteio para apuramento rede Freguês). Domingues da Silva, de Albogas, Lita Estela Correia Pais Cabeleira, do Cacém, Teresa Paula da Costa Sintra 21 923 62 00 período acima referido, façam dos vencedores decorrerá no Mais informações em Rodrigues, das Azenhas do Mar; Alfredo Tomás da Silva, de Campo Raso. as suas compras nas lojas dia 6 de janeiro de 2020, pelas www.uf-massamamabraao.pt Espaço Cidadão - Sintra Segunda-feira, 25 – Mónica Duarte Martins, de S. João das Lampas, Adelaide Morais Ribeiro, Rua Dr. Alfredo Costa, Sintra Tel: 21 923 85 50 - Fax: 21 923 85 51. PUB. JORNAL DE SINTRA, 22-11-2019 Noémia Mateus dos Santos, Ana Lúcia Móra Pedroso, do Sobreiro, Ana Maria Costa Rodrigues, de Linha Azul: 21 924 16 86 - 2ª a 6ª feira das 9h às Galamares, Marília de Fátima Antunes Baptista, de Torres Vedras, Paula Sofia dos Santos Joaquim, de 16h30 (aberto à hora do almoço) Comemoração Almargem do Bispo, Maria Luísa Durão Correia, de Lisboa, Angelina Magro Santos, José António Associação Humanitária dos Parracho Filipe, Joaquim António Ramos Marques, do Linhó, Manuel Duarte Jacinto, da Terrugem, João Bombeiros Voluntários de Sintra do 5.º da Cruz Faria, de Vila Verde, Firmino Manuel Pereira Martins, Rui Miguel Figueiredo Rodrigues. Avenida da Aviação Portuguesa • 2710-536 SINTRA Telef. 219 236 200 - Fax: 219 236 206 - e-mail: [email protected] Contribuinte n.º 501 131 981 aniversário Terça-feira, 26 – Ana Lúcia Alegre Calças, da Amoreira, Maria Piedade Silva Costa, Olga de Andrade FARMÁCIAS CONVOCATÓRIA da classificação Simões Alves, Maria Inácia Miranda, Florinda Machado Sebastião, de Olelas, Helena de Assunção Caetano, ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA do Mucifal; eng.º Hugo Carlos Parreira Valentim, das Serradas (Rio de Mouro), Manuel Caneira, de Ao abrigo do art. 37.º dos Estatutos desta Associação, convoca-se uma do cante Negrais, José António Fernandes de Almeida,Fernando Tito David, do Algueirão, Armando Maria DE SERVIÇO Assembleia Geral Ordinária, a realizar no dia 28 de Novembro de 2019, pelas Baptista da Costa, Vitor Manuel Guerra Mourato Maninha, Augusto da Silva Torres, da Suiça, Pedro Sexta-feira, 22 Novembro: Vitor Manuel, 20:00 horas, no quartel sede, sito na Avenida da Aviação Portuguesa, em Sintra, com a seguinte: alentejano Manuel Guerreiro Guimarães Cruz, de Sintra, Fernando Aníbal Seixas, de Lisboa, João Jorge da Silva Algueirão (219266280); Quinta das Flores, Ordem de trabalhos Rosário, Hugo Alexandre Cardoso Ferreira, de Mem Martins, Luís Filipe Grácio Caracol. Massamá (214302063); Rico, Agualva 1. Apresentação para apreciação e votação do Plano de Actividades para como Património (214312833). o ano de 2020. Quarta-feira, 27 – Marta Alexandra Gomes Neves, Camélia Cristóvão, de Montelavar, Maria Antónia 2. Apresentação para apreciação e votação do Orçamento para o ano de Imaterial 2020. Pimenta Araújo Salreu, Ana Maria de Assunção Ferreira da Silva, Maria Rosa Jorge da Fonseca, Teresa Sábado, 23: Tapada das Mercês, Mercês 3. Outros assuntos de interesse para a Associação. Mónica de Jesus Torres, da Suíça, Alexandrina Caetano Hipácio, de Colares, Maria Alexandrina Mateus (219169907); Gil, Queluz (214350117); Central, Não havendo número legal de associados à hora marcada, a Assembleia da Humanidade Hipácio, Maria Ondina Costa Gomes, de S. Pedro de Sintra; Honorato dos Santos Cipriano, da Várzea Cacém (219140034). iniciar-se-á meia hora depois e funcionará com qualquer número de sócios de Sintra, Pedro Manuel Ribeiro da Cruz Cosme, Ricardo Manuel S. Moreira, Anthony Andrade Fajardo, de presentes. Sintra, 6 de Novembro de 2019. Londres, Mário Bento Ferreira, Tomás Augusto Esteves Ferreira. Domingo, 24: Dumas Brousse, Mem Martins O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral, (214374144); Idanha, Idanha (214328317/8); (a) Francisco Hermínio Pires dos Santos Quinta-feira, 28 – Albertina da Silva Simões, de Colares, Preciosa Helena Gaspar, de Morelena, Maria Clotilde Dias, S. Marcos (214262576). Helena Pereira Martins, Liliana Isabel Martins Santos, Rinchoa, Maria Luísa Belo Prista Rodrigues, de PUB. JORNAL DE SINTRA, 22-11-2019 Mem Martins; Steve Batista, de França. Segunda-feira, 25: Viva, Rio de Mouro (219177979); Zeller, Queluz (214350045); Garcia, ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DE BOMBEIROS Sexta-feira, 29 – Elisa da Encarnação Silva Santos, Anabela de Bastos Luis Gonzaga, Maria Cacém (219142181). VOLUNTÁRIOS DE MONTELAVAR Eugénia dos Santos Dias, de Fontanelas, Ivone das Dores Dias Moreira; João Quirino, de Cortegaça, PESSOA COLECTIVA DE UTILIDADE PÚBLICA ADMINISTRATIVA A Casa da Cultura Lívio de António Antunes da Silva, Miguel Maximiano, de Lameiras, José Júlio Móra Pedroso, do Sobreiro, Terça-feira, 26: Valentim, S. Pedro Sintra CONTRIBUINTE N.º 501 440 623 • FUNDADA EM 30.03.1983 Henrique Filipe Dionisio Rosa. (219105223); Domus Massamá, Massamá CORPO BOMBEIROS HOMOLOGADO EM 16.05.1984 Morais, em Mira Sintra, (219259323); Araújo e Sá, Cacém (219140781). FILIADA NA LIGA DOS BOMBEIROS PORTUGUESES recebe uma ação com o Grupo Sábado, 30 – Rafaela Jacinto da Costa Gil, de Jundiai - Brasil, dra. Ana Maria da Conceição Processo Eleitoral Coral “Os Populares do Prudêncio, Ana Maria Ferreira Ribeiro Salvado Alves, Priscila Lígia Rodrigues Garrido, Leopoldina Maria Quarta-feira, 27: Crespo, Várzea de Sintra Informação Cacém”, no dia 23 novembro, Branco, da Godigana, Preciosa Teresa Dias, Maria de Lurdes da Piedade Guerreiro, de Mem Martins, (219245320); Queluz, Queluz (214365849); Guerra Informa-se todos os Sócios da Associação Humanitária de às 16h00, com entrada Dulce Antunes da Silva Vistas, de Morelena; Amadeu da Silva Martins, do Carrascal, Rui Manuel Damásio Rico, Cacém (219138003). Bombeiros Voluntários de Montelavar, que irá decorrer no mês de Ribeiro, Luis Augusto Bento, das Termas da Maceira, Francisco Olaivo Conde Júnior, Cesário Henriques dezembro o processo eleitoral, assim e em conformidade com o n.º gratuita. de Lemos, Joaquim José da Costa Jorge, de Sintra, Vasco Miguel Fabricante Torres Pimenta, da Adraga. Quinta-feira, 28: Dumas Brousse, Rinchoa 1 do artigo 70.º dos estatutos da A.H.B.V. de Montelavar devem Este evento, promovido pela (219160404); Neves, Massamá Norte (214389010); todos os interessados em formar listas, efectuar a entrega da Câmara Municipal de Sintra, Domingo, 1 de Dezembro – Alda Maria Franco Grilo de Azevedo, Carolina Costa, Natalina da Rodrigues Garcia, Cacém (219138052). documentação na secretaria geral até ao dia 29 de novembro. decorre no âmbito da come- Silva Moreira, Mercedes Figueira Gomes, de Sintra, Maria de Lurdes Brandão Silva Miranda, Marília moração do 5.º aniversário da Cavaleiro Semedo Capote, Maria Clara Parracho Simões, de Cascais, Natércia dos Anjos Vieira Mesquita, Assembleia Geral de Mem Martins, Jerónima Maria Pereira Jacob, da Ribeira de Sintra; José Miguel Simões, José Manuel Convocatória classificação do cante alente- Sebastião Guindolas, de Vila Verde, Miguel Ricardo Ferreira Ribeiro Salvado Alves, Carlos José Duarte de No uso das competências que me são conferidas pelo Artigo 44.º e jano como Património Imate- em conformidade com o estipulado pelos artigos 47.º a 49.º dos Sá, de Sintra, Cândido António Luís, Manuel Martins de Brito, de Lisboa, António Sebastião, de rial da Humanidade. FEIRAS Estatutos da A.H.B.V.M., convoco a Assembleia Geral para reunir Palmeiros, Sabugo, Manuel Francisco da Cruz. Esta é uma iniciativa que tem Feira de Almoçageme (Freguesia em sessão ordinária, no dia 19 de dezembro de 2019, 5.ª feira às 21h00, no Salão do Quartel Sede, sito na Rua Maestro Alferes como objetivo promover e Segunda-feira, 2 – Cristina Isabel Cavaleiro Semedo Capote, Gracinda Rodrigues, Marina Ferreira de Colares) Álvaro Augusto de Sousa, com a seguinte ordem de trabalhos: Ribeiro, Maria Odete dos Santos Carpinteiro, de Lisboa, Romana do Carmo Abreu, de Sintra; Armindo 3.º Domingo de cada mês incentivar a atividade cultural do concelho. Duarte Gomes, Manuel Rosa Duarte, do Ral, Manuel dos Santos do Cabo, José Cristóvão de Oliveira, da Feira de Levante de Agualva Ponto Um: Escrutínio da votação para a eleição dos Órgãos Terrugem, João Fausto Pinto de Miranda Ferreira Jordão, do Cacém. Todas as quartas-feiras Sociais para o triénio 2020-2022; Ponto dois: Apresentação, discussão e votação do Plano de Terça-feira, 3 – Maria José Louçada Mechas, de Vila Verde, Judite Lourdes da Luz Pereira, do Feira de Monte Abraão Atividades e Orçamento para o ano de 2020. Sabugo, Teresa Maria Simões Alípio, Ana Filipa R. Marques Viegas, da Várzea de Sintra; Armando da Todos os Sábados Conceição Neves, Francisco Gonçalves, do Linhó, João Pedro Santana de Almeida Campos, de Mem Feira de S. João das Lampas Não se encontrando presente, à hora marcada, a maioria dos sócios, Martins. 1.º Domingo de cada mês funcionará a Assembleia Geral, em segunda convocatória, trinta Leia, assine minutos mais tarde, no mesmo local e data, com qualquer número Quarta-feira, 4 – Palmira da Conceição dos Santos Bravo Martins, dra. Maria Almira Silva da Feira de S. Pedro de Penaferrim de presenças e a mesma ordem de trabalhos. e divulgue Conceição, dra. Maria Lucinda da Silva Ventura, de Sintra, Maria Amélia Rosa Gaspar Quintino, da 2.º e 4.º Domingos de cada mês Montelavar, 31 de outubro de 2019. Baratã; Ricardo Nunes Medina, Tomaz Vicente Agostinho, do Algueirão, Vasco da Gama da Cruz Feira da Terrugem Guerreiro, José dos Santos Nogueira, Vasco Carretas, de Montelavar, João Manuel Salvado Alves, Vitor O Presidente da Mesa de Assembleia Geral, Manuel Alegre Pedro, de Bolembre, Gonçalo Filipe Rodrigues Costa , do Magoito. 3.º e 5º. Domingo de cada mês Mercado de Montelavar JORNAL DE Quinta-feira, 5– Elvira Maldonado, de Lisboa, Maria de Lourdes da Conceição Fernandes, Iria 3.ª a 6.ª de cada mês. Todos Sábados. Clotilde Pedroso Ferreira, dos Negrais, Luísa Maria Gomes Penaforte, de Sintra, Maria Cristina Galrão (Alberto Manuel Matias Marques de Sousa) SINTRA da Silva, de Almargem do Bispo; José Júlio Rato Nunes, do Mucifal. Mercado da Tapada das Mercês Todos os Sábados Rua Maestro Alferes Álvaro Augusto de Sousa • 2715-666 Montelavar Telefs. 219 271 090 – 219 271 221 • Fax: 219 672 365 JORNAL DE SINTRA SEXTA-FEIRA 22 DE NOVEMBRO DE 2019 15

ROTEIRO Informações para esta página: tel. 219 106 831 ou E-Mail: [email protected] Sintra – “O Menino Eterno”, pelo Fio d’Azeite - Grupo de Maronetas do Chão de Oliva na Casa de Teatro de Sintra

Onde: Sociedade Filarmónica Onde: Galeria Municipal-Casa 17.45h, 21.30h, 23.50h. Iorque”, na sala 4, às 13.45h, Boa União Montelavarense Mantero “Frozen 2 O Reino do Gelo” 17.35h. VP, na sala 1, às 19.40h. “Zombieland: Tiro Duplo”, na Sintra – “A cor das palavras - “Frozen 2 O Reino do Gelo” sala 5K, às 19.45h. TEATRO Duplas emoções”, exposição de MÚSICA VO, na sala VIP8, às 19.25h, “Downton Abbey”, na sala 4, às pintura de Fátima Ramalho 21.40h, 00.05h. 19.30h. Sintra – “A Lebre e a Tartaru- Quando: até 15 de dezembro Sintra – Concerto para Bebés “Frozen 2 O Reino do Gelo” “Joker”, na sala 6, às 13.20h. ga”, Teatro Infantil EXPOSIÇÕES Onde: MU.SA - Museu das Quando: 15 dezembro, 10h e VO, na sala 1, às 11.10h, 13.15h, “Joker”, na sala 4, às 21.50h, Quando: 30 novembro, 16h. Artes de Sintra 11.30h. 15.20h, 17.35h. 00.25h. Onde: Auditório Acácio Bar- rei- Sintra – “O Espaço Ilimitado Onde: Palco Auditório Jorge “Le Mans’ 66: O Duelo”, na “Playmobil O Filme” VP, na ros, Centro Cultural Olga da Pintura”, obras da coleção Sintra – Reflexos do Monte da Sampaio, Centro Cultural Olga sala VIP 8, às 11h. sala 7, às 11.15h. Cadaval de Nadir Afonso Lua”, exposição fotográfica Cadaval “Le Mans’ 66: O Duelo”, na “A Família Addams” VP, na sala Quando: até 5 de janeiro 2020 Quando: até 27 dezembro sala 3, às 12.40h, 15.40h, 21.20h. 4, às 11.45h, 15.40h. Sintra – “Monólogos Onde: O MU.SA – Museu das Onde: Vila Alda - Casa do Elétrico “Le Mans’ 66: O Duelo”, na “Abominável” VP, na sala 5K, da Vagina” Artes de Sintra sala 7, às 18.25h, 23.55h. às 11.15h, 13.25h, 15.35h, Quando: 29 novembro, 21h30 Odrinhas – “Agricultores e “Os Órfãos de Brooklyn”, na 17.40h. Onde: Auditório Jorge Sampaio, Sintra – “Nú”, exposição Pastores da Pré-História – Tes- sala 6, às 15.20h, 18.15h. “Missão Yeti VP: Em Busca do Centro Cultural Olga Cadaval de Pedro Augusto temunhos da Região de Sin- CINEMA “Os Órfãos de Brooklyn”, na Homem das Neves”, na sala 6, dos Anjos Teixeira (1908-1997) tra” sala 1, às 21.55h. às 11.25h, 15.50h. Sintra – “O Menino Eterno”, e do seu pai, Artur Gaspar Quando: Até 31 dezembro CINEMA CITY BELOURA “Midway”, na sala 6, às 21.10h, pelo Fio d’Azeite - Grupo de dos Anjos Teixeira (1880-1935) Onde: Museu Arqueológico de Shopping: 219247643 00h. Maronetas do Chão de Oliva Quando: Até 5 de janeiro 2020 São Miguel de Odrinhas 21 a 27 Novembro “Doutor Sono”, na sala 5K, às Quando: 23 de nov. e 8 de dez, Onde: Museu Anjos Teixeira Tel. 21 960 95 20 21.45h. aos sáb. e dom, às 16h00 Telef. 219238827 “Frozen 2 O Reino do Gelo” “Maléfica Mestra do Mal”, Leia, assine Onde: Casa de Teatro de Sintra Mira Sintra – Exposição cole- VP, na sala VIP8, às 13.45h, 16h. VO, na sala 7, às 13.25h, 15.55h, e divulgue Sintra – “Mythos da Meso- tiva de pintur e escultura “Frozen 2 O Reino do Gelo” 21.25h. Montelavar – “O Nazareno” potâmia”, exposição de pintura Quando: Até 24 novembro VP, na sala 3, às 18.40h. “Maléfica Mestra do Mal”, o Jornal de Sintra Quando: 24 nov., 17h; 30 nov, de Hugo Claro Onde: Casa da Cultura Lívio de “Frozen 2 O Reino do Gelo” VO, na sala 3, às 00.20h. 21h30; 8 dez. 17h. Quando: até 18 de janeiro Morais VP, na sala 2, às 11.30h, 15.30h, “Um Dia de Chuva em Nova

televisão “Eu vou para longe, para muito longe…” ermitam-me que me afaste do âmbito (habitual) gravado numa altura em que mal podia cantar…) têm o de quem conhece este problema na desta crónica para vos falar de uma pessoa que engenho, a habilidade e o(s) talento(s) de José Mário Branco, pele”, coisa que nunca se poderá nem sequer era muito requisitada pelas televisões e os discos que são uma mudança de rumo, uma reviravolta, dizer de Fátima Lopes, sempre e, quando o era, as mais das vezes recusava. na carreira de Camané – sem dúvida o maior fadista masculino impecável, com a maquilhagem P José Mário Branco levou a vida assim: a ser dis- depois de Alfredo Marceneiro – também. O país, como um toda no sítio. Mas não deixa de me creto, reservado, a fugir dos holofotes, condecorações e todo, deve-lhe uma catadupa de canções que marcaram, que surpreender esta diferença de au- honrarias, e a ter uma enormíssima paixão, a Música. Como nos marcaram, anos a fio. E este país, Portugal, sempre tardio diências: se calhar é como alguns ele dizia, a Música era uma amante que tinha, mas que a reconhecer talentos (honrarias que ele recusou, é certo) supermercados que se dizem para Bernardo nunca levara a uma Conservatória do Registo Civil… Muitas talvez não se aperceba de que se hoje pode dizer que é livre e classes altas e depois os produtos de Brito e Cunha vezes me apanhou desprevenido com as coisas que fazia, exercer os direitos que daí advêm, a José Mário Branco (e são um bocadito mais fracos… com as músicas que compunha, com os arranjos (geniais) outros, naturalmente: Sérgio Godinho, Fausto, Luís Cília, que lhe apareciam aparentemente sem esforço. Hoje, terça- Francisco Fanhais e tantos, tantos outros!) também o deve. feira, dia em que escrevo, voltou a apanhar-me novamente Diz ele numa canção que “eu vim de longe” para logo a seguir de surpresa, através de terceiras pessoas. Acordo, levanto- dizer que “eu vou para longe, para muito longe, que é onde HÁ DEZ ANOS ESCREVIA me, pego no telefone e volto a cair sentado na cama. No nos vamos encontrar”. Pensamos sempre que aqueles que ecrã do telemóvel uma mensagem do jornal Público: “Morreu amamos, os que admiramos por um talento qualquer ou uma «Deparo-me, desde há uma semana, com um pequeno José Mário Branco”. qualidade, são eternos. Mas sabemos que não é assim: e eu já programa na RTP 1. Tão pequeno que tem apenas um tive experiências bastantes para o ter bem presente. Mas não minuto e que, exactamente por isso, se chama “1 Minuto de Astronomia”. A primeira coisa que me surpreendeu foi epois de José Afonso, e fora do campo do fado me conformo… ter visto, durante um desses minutos, Nuno Markl a falar (que tem as suas regras muito próprias e com de Buracos Negros, Sérgio Godinho de Cometas, ou que ele só iniciou uma relação mais tardia, come- ara ser sincero, não percebo por que razão o Francisco Mendes da Via Láctea. E hei-de ver, porque çando por um género-parente, a marcha popular), programa “A Tarde É Sua”, de Fátima Lopes, não ainda não vi, Carla Chambel a falar de Telescópios e Luís José Mário Branco foi a figura maior da música tem um êxito comparável a qualquer programa da D Represas a “dissertar” (como se isso fosse possível num portuguesa da segunda metade do século XX, deixando CMTV. Os temas são iguais (isto é, do mesmo minuto) sobre “O Legado de Galileu”. E isto porquê? uma marca inultrapassável como cantor, como compositor género. Leia-se sangue, abandono, roubo, crimes, P Porque estamos em 2009 e se celebra o Ano Internacional e também como arranjador e produtor, que é uma arte de ser violência doméstica… Como diria Alexis Zorba, “a catástrofe da Astronomia, exactamente porque em 1609, há 400 anos, generoso para com os outros. Há quem cante melhor do completa”), a apresentadora Fátima ganha aos pontos às Galileu teve conhecimento de um telescópio que foi que ele? Há. Mas não há (havia, caramba!) quem cante apresentadoras da CMTV (classe B-C contra classe D baixa) oferecido por alto preço ao doge de Veneza.» tanto, quem tenha aglomerado mais gente à sua volta – e e fico a pensar que se calhar é por isso mesmo: Fátima veste recordo os tempos do GAC (Grupo de Acção Cultural). Os melhor mas talvez isso não combine com a dureza dos temas, discos mais emblemáticos de José Afonso (incluindo o se calhar é preciso aparecer com menos categoria para ser (Esta crónica, por desejo expresso do seu autor, não respeita o icónico “Cantigas do Maio” e o último, “Galinhas do Mato”, credível. Assim como exemplo: “esta miúda da CMTV tem ar novo Acordo Ortográfico.)

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1 de dezembro a 6 de janeiro Sintra volta a receber a magia do Natal JORNAL DE SINTRA e tem novidades Há 85 anos a divulgar o Concelho de Sintra centro histórico de Sintra volta a rece- ber a magia do Rei- no de Natal, de 1 de O dezembro a 6 de janeiro, com atividades para todas as idades e uma pista de gelo na vila histórica. O Parque da Liberdade e o Terreiro Rainha D. Amélia serão envolvidos pelo espíri- to natalício e pelo cenário mágico de Sintra, Património Mundial da Humanidade. De 1 a 23 de dezembro, de quinta-feira a domingo, o Neste Natal Anuncie Parque da Liberdade trans- forma-se e passa a ser povoa- no JORNAL DE SINTRA do por fadas, duendes, bo- necos de neve e renas, que foto: js/arquivo e compre as suas prendas irão proporcionar a todos os O News Museum, junta-se às uma pista de gelo e um car- cio Nacional de Sintra será no Comércio Local visitantes momentos ines- celebrações e, convida jo- rossel e o já tradicional palco para três concertos Loja JORNAL DE SINTRA quecíveis. Atividades des- vens e crianças a gravar e mercadinho de Natal, que de corais. portivas, brincadeiras, ate- partilhar uma reportagem de 1 de dezembro a 6 de janeiro, Durante o mês de dezembro liês, concertos e apontamen- televisão sobre o natal, de farão as delícias de toda a venha com a família visitar a Boas Festas tos teatrais serão uma cons- quarta a domingo, das 10h00 família. O Terreiro Rainha D. Vila de Sintra e descobrir es- Av. Heliodoro Salgado, n.º 6 • 2710-572 SINTRA tante ao longo dos dias do às 17h00, até 23 de dezembro. Amélia será brindado com a tas e outras atividades no Telef. 21 910 68 30 evento, dos quais tanto miú- Já no Terreiro Rainha D. animação itinerante a cargo mágico Reino do Natal. [email protected] dos como graúdos poderão Amélia, junto ao Palácio Na- da Companhia Chapitô e, por www.jornaldesintra.com usufruir ao máximo. cional de Sintra, irá encontrar sua vez, a escadaria do Palá-

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