Relatório Técnico Consolidado De Clima Para
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RELATÓRIO TÉCNICO CONSOLIDADO DE CLIMA PARA O ESTADO DE MATO GROSSO VOL.1/2 Parte 2: Sistematização das Informações Temáticas NÍVEL COMPILATÓRIO DSEE-CL-RT-002 RELATÓRIO TÉCNICO CONSOLIDADO DE CLIMA PARA O ESTADO DE MATO GROSSO VOL. 2/2 Parte 2: Sistematização das Informações Temáticas NÍVEL COMPILATÓRIO DSEE-CL-RT-002 PLANO DA OBRA PROJETO DE DESENVOLVIMENTO AGROAMBIENTAL DO ESTADO DE MATO GROSSO - PRODEAGRO ZONEAMENTO SÓCIO-ECONÔMICO-ECOLÓGICO: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO-ECOLÓGICO DO ESTADO DE MATO GROSSO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA NA FORMULAÇÃO DA 2ª APROXIMAÇÃO Parte 1: Consolidação de Dados Secundários Parte 2: Sistematização das Informações Temáticas Parte 3: Integração Temática Parte 4: Consolidação das Unidades Governo do Estado de Mato Grosso Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral (SEPLAN) Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) PROJETO DE DESENVOLVIMENTO AGROAMBIENTAL DO ESTADO DE MATO GROSSO - PRODEAGRO ZONEAMENTO SÓCIO-ECONÔMICO-ECOLÓGICO: DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO-ECOLÓGICO DO ESTADO DE MATO GROSSO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA NA FORMULAÇÃO DA 2ª APROXIMAÇÃO RELATÓRIO TÉCNICO CONSOLIDADO DE CLIMA PARA O ESTADO DE MATO GROSSO VOL. 2/2 Parte 2: Sistematização das Informações Temáticas NÍVEL COMPILATÓRIO MÁRIO VITAL DOS SANTOS CUIABÁ JULHO, 2000 CNEC - Engenharia S.A. GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO Dante Martins de Oliveira VICE-GOVERNADOR José Rogério Salles SECRETÁRIO DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO GERAL Guilherme Frederico de Moura Müller SUB SECRETÁRIO João José de Amorim GERENTE ESTADUAL DO PRODEAGRO Mário Ney de Oliveira Teixeira COORDENADORA DO ZONEAMENTO SÓCIO-ECONÔMICO-ECOLÓGICO Márcia Silva Pereira Rivera MONITOR TÉCNICO DO ZONEAMENTO SÓCIO-ECONÔMICO-ECOLÓGICO Wagner de Oliveira Filippetti ADMINISTRADOR TÉCNICO DO PNUD Arnaldo Alves Souza Neto EQUIPE TÉCNICA DE ACOMPANHAMENTO E SUPERVISÃO DA SEPLAN Coordenadora do Módulo Físico MARIA LUCIDALVA COSTA MOREIRA (Engª Agrônoma) LUIZ GONZAGA TOLEDO (Engº Civil) Coordenação e Supervisão Cartográfica LIGIA CAMARGO MADRUGA (Engª Cartógrafa) Supervisão do Banco de Dados GIOVANNI LEÃO ORMOND (Administrador de Banco de Dados) VICENTE DIAS FILHO (Analista de Sistema) Supervisor do Mapeamento/Campo dos Aspectos Climatológicos CARLOS ALBERTO LOPES (Engº Agrônomo) EQUIPE TÉCNICA DE EXECUÇÃO CNEC – Engenharia S.A. LUIZ MÁRIO TORTORELLO (Gerente do Projeto) KALIL A. A. FARRAN (Coordenador Técnico) MÁRIO VITAL DOS SANTOS (Coordenador Técnico do Meio Físico – Biótico) TÉCNICA JOSÉ ROBERTO TARIFA (Geógrafo) SUMÁRIO VOLUME I 1. INTRODUÇÃO 001 1.1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 002 2. FUNDAMENTOS DINÂMICOS DO CLIMA DO ESTADO DE MATO GROSSO 005 2.1. INTRODUÇÃO 005 2.2. A CIRCULAÇÃO DE SUPERFÍCIE (1.000 mb) 005 2.3. A CIRCULAÇÃO GERAL DE LARGA ESCALA 012 2.3.1. El Niño - Oscilação Sul 012 2.3.2. Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) 013 2.3.3. Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) 013 2.4. A Circulação Superior (200 a 300 hpa) 014 2.4.1. A Alta da Bolívia 014 2.4.2. A Corrente do Jato 014 2.5. OS SISTEMAS CONVECTIVOS EM MATO GROSSO 016 2.5.1. A Convecção na Amazônia 016 2.5.2. Os Complexos Convectivos de Mesoescala 017 2.5.2.1. Do Mato Grosso Setentrional 017 2.5.2.2. Do Mato Grosso Centro Meridional 017 2.5.3. As Linhas de Instabilidade 018 3. A VARIAÇÃO ESPACIAL DA TEMPERATURA 018 3.1. MÉDIA COMPENSADA ANUAL 019 3.2. MÉDIA DAS MÁXIMAS 020 3.3. MÉDIA DAS MÍNIMAS 021 4. A VARIAÇÃO ESPACIAL DA PLUVIOSIDADE 022 4.1. O TOTAL ANUAL MÉDIO 022 4.2. A DISTRIBUIÇÃO SAZONAL MÉDIA 023 4.3. O RITMO E A VARIAÇÃO DA PLUVIOSIDADE NO ANO-PADRÃO CHUVOSO (1992) 024 4.4. O RÍTMO E A VARIAÇÃO DA PLUVIOSIDADE NO ANO-PADRÃO SECO (1993) 024 4.5. A DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS MÁXIMOS PLUVIOMÉTRICOS EM 24 HORAS 025 5. A VARIAÇÃO ESPACIAL DO BALANÇO HÍDRICO 025 5.1. A EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL 026 5.2. A EVAPOTRANSPIRAÇÃO REAL (mm) 027 5.3. A DEFICIÊNCIA HÍDRICA ANUAL 027 5.4. OS EXCEDENTES HÍDRICOS ANUAIS 028 6. AS UNIDADES CLIMÁTICAS DE MATO GROSSO 029 6.1. CLIMA EQUATORIAL CONTINENTAL ÚMIDO COM ESTAÇÃO SECA DEFINIDA (I) DA DEPRESSÃO SUL AMAZÔNICA. 029 6.2. CLIMA SUB-EQUATORIAL CONTINENTAL ÚMIDO COM ESTAÇÃO SECA DEFINIDA (II) DO PLANALTO DOS PARECIS. 036 6.3. CLIMA TROPICAL CONTINENTAL (III) ALTERNADAMENTE ÚMIDO E SECO DAS CHAPADAS, PLANALTOS E DEPRESSÕES DE MATO GROSSO 038 6.3.1. O Clima Tropical Mesotérmico Úmido dos Topos de Cimeira dos Chapadões (IIIA) 039 6.3.2. O Clima Tropical Mesotérmico-Quente e Úmido dos Parecis, Alto Xingu e Alto Araguaia (IIIB) 041 6.3.3. O Clima Tropical de Altitude Mesotérmico Quente da Fachada Meridional das Chapadas e Planaltos (IIIC) 044 6.3.4. O Clima Tropical Megatérmico Úmido dos Baixos Planaltos e Depressões de Mato Grosso (IIID) 047 6.3.5. O Clima Tropical Megatérmico Sub-Úmido das Depressões e Pantanais de Mato Grosso (IIIE) 053 6.3.6. O Clima Tropical Continental Úmido de Altitude das Serras e Maciços Isolados (IIIF) 055 7. CONCLUSÕES 056 8. BIBLIOGRAFIA 061 ANEXOS ANEXO I – MAPAS A001 REDE PLÚVIOMÉTRICA E METEOROLÓGICA A002 DISTRIBUIÇÃO DA TEMPERATURA MÉDIA ANUAL A003 DISTRIBUIÇÃO DA TEMPERATURA MÉDIA DAS MÁXIMAS ANUAIS A004 DISTRIBUIÇÃO DA TEMPERATURA MÉDIA DAS MÍNIMAS ANUAIS A005 DISTRIBUIÇÃO DA PLUVIOSIDADE ANUAL MÉDIA (1983-1994) A006 DISTRIBUIÇÃO DA PLUVIOSIDADE MÉDIA (1983 1994) NO TRIMESTRE MAIS CHUVOSO A007 DISTRIBUIÇÃO DA PLUVIOSIDADE MÉDIA, EM PORCENTAGEM, NO TRIMESTRE MAIS CHUVOSO (1983 – 1994) A008 DISTRIBUIÇÃO DA PLUVIOSIDADE MÉDIA (1983-1994) NO TRIMESTRE MAIS SECO A009 DISTRIBUIÇÃO DA PLUVIOSIDADE MÉDIA, EM PORCENTAGEM, NO TRIMESTRE MAIS SECO (1983 – 1994) A010 DISTRIBUIÇÃO DA PLUVIOSIDADE NO ANO PADRÃO CHUVOSO (1992) VOLUME II A011 DISTRIBUIÇÃO DA PLUVIOSIDADE NO TRIMESTRE MAIS CHUVOSO DO ANO PADRÃO CHUVOSO (1992) A012 DISTRIBUIÇÃO DA PLUVIOSIDADE NO TRIMESTRE MAIS SECO DO ANO PADRÃO CHUVOSO (1992) A013 DISTRIBUIÇÃO DA PLUVIOSIDADE NO ANO PADRÃO SECO (1993) A014 DISTRIBUIÇÃO DA PLUVIOSIDADE NO TRIMESTRE MAIS CHUVOSO DO ANO PADRÃO SECO (1993) A015 DISTRIBUIÇÃO DA PLUVIOSIDADE NO TRIMESTRE MAIS SECO DO ANO PADRÃO SECO (1993) A016 DISTRIBUIÇÃO DOS MÁXIMOS PLUVIOMÉTRICOS EM 24 HORAS A017 DISTRIBUIÇÃO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL MÉDIA (1983 – 1994) A018 DISTRIBUIÇÃO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO REAL MÉDIA ANUAL (1983 – 1994) A019 DISTRIBUIÇÃO DA DEFICIÊNCIA HÍDRICA ANUAL (1983-1994) A020 DISTRIBUIÇÃO DO EXCEDENTE HÍDRICO MÉDIO ANUAL (1983 – 1994) A021 UNIDADES CLIMÁTICAS DO ESTADO DE MATO GROSSO A022 POTÊNCIAL AGROCLIMÁTICO DO ESTADO DE MATO GROSSO LISTA DE QUADROS 001 GRAUS DE INTENSIDADE DA SECA E DO EXCESSO DE ÁGUA EM MATO GROSSO, SEGUNDO O BALANÇO HÍDRICO (CC – 75mm) 030 LISTA DE GRÁFICOS 001 VARIAÇÃO MENSAL DA NEBULOSIDADE - JANEIRO/JUNHO 010 002 VARIAÇÃO MENSAL DA NEBULOSIDADE – JULHO/DEZEMBRO 011 003 BALANÇO HÍDRICO MÉDIO PARA SINOP 032 004 BALANÇO HÍDRICO MÉDIO MATUPÁ 033 005 BALANÇO HÍDRICO MÉDIO PARA VERA 033 006 BALANÇO HÍDRICO MÉDIO PARA SÃO FÉLIX DO ARAGUAIA 034 007 BALANÇO HÍDRICO MÉDIO PARA VILA RICA 035 008 BALANÇO HÍDRICO PARA SÃO JOSÉ DO RIO CLARO 037 009 BALANÇO HÍDRICO PARA ALÔ BRASIL 037 010 BALANÇO HÍDRICO MÉDIO PARA ALCOOMAT 040 011 BALANÇO HÍDRICO MÉDIO PARA CHAPADA DOS GUIMARÃES 041 012 BALANÇO HÍDRICO MÉDIO PARA NOVA MUTUM 043 013 BALANÇO HÍDRICO MÉDIO PARA PARANATINGA 043 014 BALANÇO HÍDRICO MÉDIO PARA PARECIS 047 015 BALANÇO HÍDRICO MÉDIO V. B. DA SANTÍSSIMA TRINDADE 049 016 BALANÇO HÍDRICO MÉDIO PARA CUIABÁ 051 017 BALANÇO HÍDRICO MÉDIO PARA RONDONÓPOLIS 052 018 BALANÇO HÍDRICO MÉDIO PARA PORTO CERCADO 054 1 1. INTRODUÇÃO O principal objetivo deste relatório técnico é caracterizar e descrever as Unidades Climáticas do Estado de Mato Grosso. No entanto, é preciso considerar de que maneira foram feitos a apreensão, o entendimento e a representação da realidade climática. A evolução do conhecimento passou por várias fases e níveis, permeado sempre por uma dialética permanente entre teoria – prática e realidade. A primeira fase (dados secundários nível compilatório) foi constituída por um levantamento bibliográfico e de dados e estudos realizados. A análise e avaliação críticas deste levantamento permitiram compor um conjunto de informações capazes de propiciar uma avaliação sobre o estado atual do conhecimento climatológico do Estado de Mato Grosso. Uma das principais conclusões resultantes dessa revisão bibliográfica foi ter ficado evidente o caráter pontual e extremamente genérico dos estudos climatológicos (feitos em sua maioria para escalas muito pequenas de análise, entre 1:5.000.000 a 1:20.000.000), abrangendo todo o território brasileiro ou mesmo toda a América do Sul. Portanto, mesmo os estudos que abrangem todo o seu território não foram metodologicamente construídos a partir do conhecimento das realidades climáticas do seu espaço biogeofísico, mas sim como projeções dos mapeamentos realizados em nível de Brasil e ou para a América do Sul. Por outro lado, os trabalhos pontuais (na escala local) não analisaram as variações mensais e sazonais dos atributos climáticos de forma a permitir aplicabilidade no planejamento das atividades sócio-econômicas. Um segundo produto, ainda dentro desta fase compilatória, foi um mapa na escala de 1:1.500.000 denominado “As Unidades Climáticas do Estado de Mato Grosso – 1a Aproximação”, SEPLAN, 1997. Tendo em vista que os dados e informações secundárias utilizados naquela compartimentação climática eram muito genéricos e descontínuos (no tempo e no espaço); as unidades climáticas apresentadas foram encaradas como “hipóteses de trabalho” a serem decompostas, avaliadas e reconstruídas ao longo de todo o desenvolvimento do Diagnóstico Sócio