Migration and Hansen's Disease in Mato Grosso Migração E

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Migration and Hansen's Disease in Mato Grosso Migração E Migração e hanseníase em Resumo Mato Grosso Trabalhos de geografia médica sobre han- seníase discutem o papel da ocupação dos territórios como fundamento da perma- nência de focos leprógenos. No Brasil, os Migration and Hansen’s disease in Estados que apresentam as mais altas taxas de detecção, historicamente, se localizam Mato Grosso na região amazônica, o que evidencia uma desigual evolução regional da doença. Este trabalho analisa a evolução da hanseníase contextualizando os processos migratórios que ocorreram no Estado de Mato Grosso a partir da segunda metade do século XX. O crescimento econômico ocorrido no Estado nas décadas de 1970, 1980 e 1990 provocou taxas de crescimento populacional maio- res que a média nacional. Os dados anali- sados permitem uma associação entre o crescimento e dispersão dos coeficientes de detecção da hanseníase com o processo de ocupação do território mato-grossense. Entretanto, a permanência da hanseníase em municípios da Baixada Cuiabana, assim como em outros municípios que sofreram perda de população, parece apontar a exis- tência de contextos geográficos de diferen- tes vulnerabilidades à produção social da doença. A migração explicaria a instalação e evolução da hanseníase, entretanto con- sideramos que a manutenção da endemia pode estar associada a fatores contextuais relacionados com o ambiente. Maria da Conceição Cavalcanti MagalhãesI Emerson Soares dos SantosII Palavras chave: hanseníase; migração; taxa Maria de Lourdes de QueirozIII de detecção; análise espacial; ambiente; sis- temas de informação geográfica. Messias Lucas de LimaIII Rita Christina Martins BorgesIII Maria Silva SouzaIII Alberto Novaes RamosIV I Secretaria Executiva do Ministério da Saúde – Brasília (DF), Brasil II Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo – São Paulo (SP), Brasil III Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso – Cuiabá (MS), Brasil IV Departamento de Saúde Comunitária da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará – Fortaleza (CE), Brasil Trabalho realizado na Oficina de Pesquisa Operacional em Serviços de Saúde, promovida pelo Ministério da Saúde, Universidade Federal do Ceará e Netherland Leprosy Relief (NLR). Fonte de financiamento: nenhuma. Correspondência: Maria da Conceição Cavalcanti Magalhães – SQS 205, Bloco I, Apto. 606, Asa Sul – CEP: 70295-050 – Brasília (DF), Brasil – E-mail: [email protected] Conflito de interesse: nada a declarar. Rev Bras Epidemiol 2011; 14(3): 386-97 386 Abstract Introdução Studies on medical geography about lep- A hanseníase se mantém como um rosy discuss the role of the detailed report importante problema de saúde pública no of the occupation of the territories as a basis Brasil; o país diagnostica 90,0% dos casos of the permanence of leprosy focus. In Bra- das Américas, e no mundo é o segundo em zil, the states that present the highest rates número absoluto de casos, superado apenas of detection historically are in the Amazon pela Índia1. Historicamente, as principais region, which shows an uneven regional áreas endêmicas no mundo se encontram evolution of the disease. This paper ana- em regiões de clima tropical, caracteri- lyzes the evolution of leprosy contextualiz- zado por apresentar temperatura e precipi- ing the migratory processes that occurred tação elevadas. Além das premissas natu- in the State of Mato Grosso since the sec- rais, associam-se à distribuição territorial ond half of the 20th century. The economic da hanseníase, condições desfavoráveis de dynamism that occurred in the State in the vida, carências nutricionais e movimentos 1970s, 1980s and 1990s caused population migratórios, entre outros. O estudo da han- growth rates higher than the national aver- seníase apresenta uma ampla literatura que age. The data analyzed permitted an associ- de várias formas, direta ou indiretamente, ation between the evolution of leprosy and aponta que a distribuição da hanseníase é the process of occupation of the mato-gros- restrita a determinadas áreas, denominadas sense territory. However, the permanence focos, cinturões ou faixas. Alguns trabalhos of leprosy in the municipalities of the Baix- de geografia médica sobre a doença discu- ada Cuiabana, as well as in other munici- tem o papel da história da ocupação dos ter- palities that lost population, seem to point ritórios como fundamento da permanência to the existence of geographic contexts of de focos leprógenos2,3. different vulnerability to the social produc- A apresentação geográfica em focos, sem tion of the disease in the tate. The migration uma explicação definitiva, a prolongada evo- would explain the appearance and evolu- lução subclínica da doença, associados aos tion of leprosy. However, we consider that intensos movimentos migratórios das últi- the maintenance of the endemic can be mas décadas e a concentração da população associated to contextual factors related to em cidades fazem da geografia da hansení- environment. ase um dos mais difíceis capítulos da noso- geografia mundial, regional e local4. Keywords: leprosy; migration; detection No Brasil, os Estados que apresentam rats; special analysis; environment; geo- as mais altas detecções e evolução mais graphic information systems. desfavorável da endemia, historicamente, se localizam nas regiões Norte e Centro Oeste, o que evidencia uma desigual evolu- ção regional, sugerindo a existência de con- textos geográficos de diferentes vulnerabi- lidades à produção social da hanseníase. Dados de 2007 do Ministério da Saúde5 evi- denciam o comprometimento da Amazônia Legal em relação à hanseníase, já que essa área, que tem 12,9% da população do Brasil, concentra 38,9% dos casos novos detecta- dos no país. O conceito de Amazônia Brasileira, que compreende uma área de 3,7 milhões de km2 ocupada pela floresta tropical úmida densa Migração e hanseníase em Mato Grosso Rev Bras Epidemiol Magalhães, M.C.C. et al. 387 2011; 14(3): 386-97 e não densa, é substituído no Brasil por migração e urbanização decorrentes pro- Amazônia Legal, que é um conceito essen- duzem mudanças na ocorrência e distribui- cialmente político, e que aumenta 1,3 milhão ção de doenças infecciosas e parasitárias. de km2 a área da Amazônia Brasileira, englo- Objetiva-se neste trabalho descrever o bando nela uma longa faixa de vegetação de comportamento da hanseníase em Mato transição, com cerca de 700 mil km2, como Grosso, e sua relação com movimentos os cerrados do Centro-Oeste e os campos no migratórios ocorridas neste Estado a partir Norte, em Roraima, Pará e Amapá. da segunda metade do século XX. A região Centro-Oeste registra uma inversão na proporção de pessoas vivendo Métodos nas áreas urbana e rural, na segunda metade do século XX: em 1940, quando Foi feito um estudo de Nosogeografia tinha o menor nível de urbanização dentre ou de Geografia da Saúde que abordou a as regiões brasileiras, 80% de sua população relação entre a diferenciação territorial da vivia em áreas rurais, sendo que em 1996, hanseníase e a evolução da população em 84% da população vivia em áreas urbanas6. Mato Grosso, em diferentes escalas de aná- Nas décadas de 1960, 1970 e 1980, o Estado lise: mesorregional, microrregional e muni- de Mato Grosso foi alvo de programas do cipal. O propósito foi identificar as mudan- governo brasileiro com o intuito de ocupar o ças ocorridas na organização espacial no território, estabelecendo projetos de coloni- período estudado, e a situação epidemioló- zação baseados em assentamentos. Houve gica da doença. Dessa forma, dado o signi- também a abertura de importantes eixos ficado que tem os movimentos migratórios viários, como a BR-163, (Cuiabá-Santarém), da população na dinâmica da transmissão provocando um direcionamento de flu- da hanseníase, se analisam o crescimento xos migratórios para áreas recém abertas, o populacional e a evolução dos casos de que teve consequência na dinâmica demo- hanseníase. gráfica do Estado e no processo de redistri- O local do estudo foi o Estado de Mato buição espacial da população. Essa colo- Grosso, situado a oeste da região Centro- nização, que se deu de forma acelerada, Oeste do Brasil, com a maior parte de seu propiciou a multiplicação de novos municí- território ocupado pela Amazônia Legal pios nas áreas de fronteira, os quais sofrem (Figura 1). Ocupa uma área de 906.806,9 até hoje com a ausência de infraestrutura km2 e sua capital é Cuiabá. Está dividido e serviços7. O Estado de Mato Grosso tem em 141 municípios, distribuídos em cinco uma economia de caráter essencialmente mesorregiões e 23 microrregiões. A popula- agrícola e urbanização crescente, porém ção é de 2.803.274 habitantes (IBGE-2006). ainda possui extensas áreas de matas e flo- restas. A existência dessas extensas áreas Organização e análise de dados “desocupadas”, acaba sendo um forte atra- tivo no movimento migratório, propiciando Foram construídas séries históricas do um rápido crescimento econômico nos últi- coeficiente de detecção de casos de hanse- mos anos. níase para o Estado, utilizando-se relatórios O processo migratório altera a estru- da Área Técnica de Dermatologia Sanitária tura epidemiológica das áreas de evasão (ATDS) do Ministério da Saúde (MS), no assim como as de recepção de migrantes, período de 1960 a 1998 e, a partir de 1999, a com reflexos imediatos sobre os riscos indi- fonte de dados foi o Sistema de Informações viduais e coletivos de doenças8. As relações de Agravos de Notificação (Sinan) que está entre o homem e o meio compreendem a descentralizado para todos os municípios. ação da natureza sobre o homem e a ação Foi realizada uma avaliação da qualidade do humana modelando a natureza9. O desen- banco de dados do Sinan, considerando-se a volvimento econômico e os processos de completitude, consistência e duplicidade de Rev Bras Epidemiol Migração e hanseníase em Mato Grosso 2011; 14(3): 386-97 388 Magalhães, M.C.C. et al. Figura 1. Área em estudo: Estado de Mato Grosso por meso e microrregiões Figure 1. Study area: Mato Grosso State divided by meso and micro-regions registro, sendo retirados os registros incon- crescimento exponencial no período de sistentes.
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