N.2 Abr.Jun 2021 BOLETIM OPSA ISSN 1809-8827

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N.2 Abr.Jun 2021 BOLETIM OPSA ISSN 1809-8827 ISSN 1809-8827 n.2 abr.jun 2021 BOLETIM OPSA ISSN 1809-8827 O Boletim OPSA reúne análises sobre acontecimentos de destaque na conjuntura política da América do Sul e tem periodicidade trimestral. A pu- blicação é composta por editorial e textos dirigidos a leitores que querem ter acesso rápido a informações de qualidade sobre temas contemporâ- neos. As fontes utilizadas para sua confecção são resumos elaborados pelos pesquisadores do OPSA com base nos jornais de maior circulação em cada um dos países e documentos de autoria de pesquisadores ou agências independentes que complementam as informações divulgadas pela imprensa. A publicação é vinculada ao Programa de Pós-Graduação do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da UERJ (IESP/UERJ). É permitida a reprodução deste boletim e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas. Corpo Editorial Editora Executiva Marianna Albuquerque Editora Adjunta Giovana Esther Zucatto Conselho Editorial Maria Regina Soares de Lima Marianna Albuquerque Leticia Pinheiro Editoria de Redação Amanda Silvestre da Silva André Pimentel Ferreira Leão Andrés Londoño Niño Diogo Ives de Quadros Fernanda Cristina Nanci Izidro Gonçalves Ghaio Nicodemos Barbosa Giovana Esther Zucatto Giovanna Lucio Monteiro Jefferson Nascimento Leandro Wolpert dos Santos Marianna Albuquerque Marília Bernades Closs Murilo Gomes da Costa Pedro Lange Netto Machado Thaís Jesinski Batista Instituto de Estudos Sociais e Políticos Univesidade do Estado do Rio de Janeiro Rua da Matriz, 82 - Botafogo Observatório Político Sul-Americano Rio de Janeiro – RJ opsa.com.br (21) 2266-8300 Sumário EDITORIAL UM PONTO FORA DA CURVA..........................................................................PÁGINA 04 ARTIGOS QUATRO PLEBISCITOS EM 40 ANOS: DO PLEBISCITO CONSTITUCIONAL DE 1980 ÀS ELEIÇÕES DOS MEMBROS DA NOVA CONVENÇÃO CONSTITUCIONAL DO CHILE EM 2021.......................................................................................PÁGINA 06 “EL VIOLADOR ERES TÚ”: VIOLÊNCIA DE GÊNERO DURANTE O ESTALLIDO SOCIAL NO CHILE ........................................................................................ PÁGINA 18 MONITOR ELEITORAL – AS ELEIÇÕES DE 2021 NO PERU ......................PÁGINA 17 Boletim OPSA • ISSN 1809-8827 • N. 2• Abr./Jun. • 2021 Novo Mundo. O sistema internacional se globalizara com a incorporação dos países Editorial africanos e asiáticos. Distintos entre si, do ponto de vista da formação social, tradições Um ponto fora da curva culturais e história política, constituíam, contudo, juntamente com a América Latina, Em boa hora, o Centro Brasileiro de a porção em desenvolvimento na nova ordem Relações Internacionais (CEBRI) organizou internacional que se formara com a vitória um curso sobre a história da diplomacia aliada na Segunda Guerra, seguida do início brasileira, cobrindo a trajetória da política da Guerra Fria. A recém criada Organização externa desde o Império aos dias atuais. das Nações Unidas propiciará o espaço Também, como parte do curso, foram para que os últimos se articulem em uma realizadas entrevistas com ex-presidentes, nova coalizão, o Terceiro Mundo, em face ao que expuseram seus respectivos legados Primeiro Mundo, capitalista, e ao Segundo neste campo. A série tem um enorme valor Mundo, socialista. porque expôs, de forma didática, a partir de Neste novo contexto global, o consenso palestras com diplomatas, em sua grande entre as elites brasileiras passa a ser como maioria, o desenrolar da política exterior do alcançar (catch up) os países desenvolvidos. Brasil ao longo de dois séculos, contribuindo A divisão político-ideológica anterior se para uma reflexão prévia e preparatória manifesta a partir de então em como de nosso bicentenário da independência. alcançar os desenvolvidos. Duas perspectivas Ademais, demonstra às gerações mais jovens político-ideológicas, traduzidas em duas que o Brasil teve uma política externa, no doutrinas de política externa, passam a sentido do que se entende tradicionalmente dividir as elites. Por um lado, a busca pelo como política externa, ao longo de sua alinhamento, incondicional ou pragmático, história enquanto nação independente, à potência dominante, o assim chamado, ainda que com variações, dependendo das bandwagoning. Por outro, a ênfase na respectivas orientações político-ideológicas autonomia, em aliança com os semelhantes, dos governantes e do contexto internacional. e o afastamento ou a diversificação com O ciclo também revelou algo que já se relação à potência hegemônica, o balance, percebia há tempos em algumas análises como estratégia dominante. A estas duas sobre a política exterior do atual governo: doutrinas, vinculavam-se duas modalidades a última é um ponto fora da curva. Abaixo de comportamento face às instituições e demonstramos este ponto. normas do sistema global: a de rule-taker e a Partimos da chave de leitura de de rule-maker. Christian Lynch e o tema do atraso do Brasil No pós-Guerra Fria, estas duas com relação à Europa, núcleo da civilização, orientações, modificadas face ao novo no diagnóstico das elites periféricas no contexto mundial, se manifestarão na disputa século XIX, na monarquia e império. Se os política nacional entre Partido da Social países europeus eram considerados o núcleo Democracia Brasileira (PSDB) e o Partido da civilização, na perspectiva das elites, as dos Trabalhadores (PT), na competição por mesmas conceberam dois modelos para a projetos alternativos de política externa. modernização do país: a cópia pura e simples As diferenças doutrinárias, ideológicas e dos costumes e das instituições europeias, de estratégia dominante se manifestavam ou a adaptação das mesmas às condições novamente em como alcançar os países brasileiras. Estas duas perspectivas vão desenvolvidos e o respectivo papel reservado gerar, para o autor, duas ideologias em à política externa. pugna na modernização do país desde Por que a política externa de Bolsonaro então: os liberais, também chamados de é uma ruptura com este padrão, e por que Luzias, e os conservadores, conhecidos como ele é um ponto fora da curva na trajetória Saquaremas. da política externa? Basicamente porque o Da nossa perspectiva, no século XX, depois objetivo de alcançar os países desenvolvidos, da Segunda Guerra, o atraso vai ser que tem guiado a política externa desde o pós- ressignificado pelas elites e se converte em Segunda Guerra, foi abandonado. O principal subdesenvolvimento do país. A descolonização, objetivo de Bolsonaro é doméstico, voltado a partir do pós-guerra, impôs a consideração para a garantia de seu projeto de poder e de de que o Brasil e a América Latina haviam sua família, e sua perpetuação no poder. Para deixado de ser os únicos componentes do tanto, ele está empenhando em manter acesa 4 Boletim OPSA • ISSN 1809-8827 • N. 2 • Abr./Jun. • 2021 sua base de apoiadores fieis, o “bolsonarismo” política externa são utilizados para desviar de raiz, segmento mais radical e negacionista a atenção, como as intempestivas críticas de sua base eleitoral, para garantir benesses à China, o primeiro parceiro comercial do a um conjunto de interesses setoriais que Brasil e principal fornecedor de insumos para contribuíram para sua eleição: o agronegócio, fabricação de vacinas. O que pode parecer uma as igrejas neopentecostais, os militares - em irracionalidade passa a fazer sentido quando especial os de baixa patente -, as polícias se considera que Bolsonaro não tem um militares e civis, a bancada da bala, as milícias, projeto de política externa propriamente dito os grileiros, madeireiros e mineradores, para - esta última é, antes de tudo, um instrumento citar os mais expressivos. de seu projeto pessoal. Por isso, Bolsonaro Na montagem de seu Ministério, é um ponto fora da curva na trajetória da no início do governo, pelo menos quatro política externa. A política externa deixou de Ministérios foram destinados a satisfazer ser considerada por este governo como um o eleitorado bolsonarista. O primeiro deles meio para alcançar os países desenvolvidos, e foi o Ministério das Relações Exteriores, na passou e ser usada como meio de permanecer linha da subordinação às políticas e posições no poder. de Trump, expressão máxima da ideologia Entretanto, apesar do Brasil estar negacionista, na critica ao globalismo virando às costas para seus vizinhos, a das instituições multilaterais, ao perigo experiência recente dos demais países da comunista e chinês e à influência chinesa em América do Sul vem nos ensinando que instituições como a Organização Mundial da a população tem encontrado meios de Saúde (OMS). Somou-se a ele o Ministério da manifestar seu descontentamento, seja Família, nas questões dos costumes, ideologia pelas ruas, seja pelas urnas. Os artigos de gênero e negação de direitos reprodutivos, que compõem esta edição do Boletim são atendendo à base evangélica; o da Educação, ilustrativos desse momento de inconformidade também no mesmo diapasão dos costumes, com status quo prejudiciais à democracia e o do Meio Ambiente, alimentando os e aos valores sociais. No artigo “Quarenta interesses do agronegócio, dos madeireiros, Anos, Quatro plebiscitos”, Murilo Gomes da grileiros e mineradores. Nos primeiros dois Costa faz um panorama sobre o processo de anos do mandato de Bolsonaro, a mídia mobilizações no Chile que caminha para a via estes Ministérios e seus Ministros superação completa da Constituição herdada como o segmento mais radical da base da ditadura de Pinochet. Na sequência, as bolsonarista, a “franja frenética”
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