Bromelioideae, Bromeliaceae)

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Bromelioideae, Bromeliaceae) Acta boI. bras. 14(1): 1-9.2000 1 NOTAS TAXONÔMICAS SOBRE NIDULARIUMLEM. E WI'ITROCKIA LINDM. (BROMELIOIDEAE, BROMELIACEAE) Maria das Graças Lapa Wanderleyl Bianca Alsina Moreira2 Recebido em 11/05/1999. Aceito em 16/11/1999 RESUMO - (Notas taxonômicas sobre Nldll/arillm Lem. e Witlrockia Lindm. - Bromelioideae. Bromeliaceae). É apresentado o estudo taxonômico de espécies do gênero Nidll/arillm e Willrockia (subfarrulia Bromelioideae, Bromeliaceae) do Estado de São Paulo. São propostos dois novos sinônimos, uma nova combinação, uma revalidação e uma nova variedade. São apresentados ilustrações e comentários sobre os táxons. Palavras-chave - Nldll/arillm, Witlrockia, sinonimizações, nova combinação, nova variedade ABSTRACT - (Taxonomic notes for Ntdll/arilll11 Lem. and Witlrockia Lindm. (Bromelioideae, Bromeliaceae). The following paper presents a taxonomic study of the genera Nldll/anilln and Wi/lrockia for the Flora of São Paulo Project, proposing new synonyms, a new combination and a new variety for Nldll/anilln species. One species was re-established. Illustrations and comments about the taxa are presented. Key words - Nidll/anum, Witlrockia, synonyms, new combination, new variety Introdução discutiu e propôs mudanças conceituais relaci­ onadas, dentre outros, aos gêneros Nidularium o conceito genérico em Bromeliaceae, es­ e Wittroclda. pecialmente na subfamília Bromelioideae, é Durante o estudo taxonômico das muito polêmico, com diferentes posicio­ Bromeliaceae da Flora do Estado de São Paulo namentos dos autores. Dentre os trabalhos mais foram observados alguns problemas de identifi­ importantes sobre as Bromeliaceae que abordam cação específica e também quanto ao as espécies brasileiras e que revelam os diferen­ posicionamento de algumas espécies nos respec­ tes conceitos genéricos, podem ser citados os tivos gêneros, especialmente em Nidularium e de Mez (1891-1894; 1934-1935) e Smith & Wittrockia. Downs (1979). Mais recentemente, Leme (1997; O gênero Nidularium, o mais representati­ 1998) apresentou um tratamento sobre vários vo em número de espécies da subfamília gêneros da subfamília Bromelioideae, onde Bromelioideae no Estado de São Paulo, foi o I Instituto de Botânica, C. Postal 4005, CEP 01061-970, São Paulo, SP, Brasil. Bolsa de Produtividade em Pesquisa,CNPq. e-mail: gwanderley@smtp-gw.ibot.sp.gov.br Instituto de Botânica. Bolsa de Aperfeiçoamento, CNPq. e-mail: biancamoreira@yahoo.com 2 Wanderley & Moreira: Notas taxonômicas sobre Nldu/arium Lem. e WillIVclâa Lindm. que apresentou maiores problemas de identifi­ cies do subgênero Canistropsis, N. billbergioides cação, observando-se algumas vezes o uso de (Schultes f.) L. B. Sm. e N. seideliiL. B. Sm. & caracteres poucos consistentes para separação Reitz do subgênero Nidularium. Entretanto, dos táxons infragenéricos. A delimitação gené­ exceto pela presença de estolão, enquanto há rica de Nidularium e Wittroc/da também foi as­ predomínio de rizoma neste subgênero, as de­ pecto de difícil compreensão o que motivou aná­ mais características destas duas espécies estão lise dos caracteres diagnósticos utilizados, com perfeitamente enquadradas no subgênero o objetivo de conhecer melhor a taxonomia des­ Nidularium. Algumas das características consi­ ses gêneros. deradas pelo autor para manter Canistropsis um gênero separado, como sépalas apiculadas, pre­ Resultados e discussão sença de estolão e pétalas sem apêndices, tam­ Nidularium caracteriza-se pelas inflo­ bém estão presentes em Neoregelia. A segrega­ rescências ciatiformes, flores não umbeladas, ção de Canistropis em gênero, como proposto sés seis, sépalas conatas, pétalas sem apêndices, por Leme (1998), não parece a melhor solução conatas e cuculadas e óvulos sem apêndices para a taxonomia deste grupo de posicionamento (Smith & Downs 1979). Estes autores conside­ problemático. Dessa forma, no presente traba­ raram Canistropsis um subgênero de lho foi mantido Canistropsis como um Nidularium, entretanto o primeiro táxon apre­ subgênero de Nidularium, conforme proposto senta posicionamento bastante controverso. Ini­ por Mez (1891-1894; 1896) (Tab. 1). cialmente, segundo Mez (1891-1894), foi con­ Canistrum relaciona-se ao gênero siderado como subgênero de Nidularium, jun­ Wittroc/da pela presença de apêndices petalinos tamente com os subgêneros Eunidularium e pétalas agudas. Mez (1934-35) dividiu (=Nidularium) e Rege/ia (=Neoregelia, Canistrum nos subgêneros Wittrockia e subgênero Neoregelia). Em 1896, este mesmo Canistrum (=Eucanistrum), distintos entre si autor manteve Canistropsiscomo um subgênero pelas pétalas concrescidas no primeiro de Nidularium. Posteriormente, Mez (1934-35) subgênero e livres no segundo. O sub gênero retirou Canistropsis de Nidularium passando a Wittrockia, anteriormente com três espécies, um subgênero de Aregelia (= Neoregelia). Smith segundo Mez (1934-35), foi considerado por (1955) retomou as espécies de Canistropsispara Smith (1955) no status genérico, permanecen­ Nidularium, sem entretanto dividir o gênero em do as espécies do subgênero Canistrum (pétalas subgêneros. Apenas em 1979, Smith & Downs, livres) no gênero Canistrum. retomaram a proposta inicial de Mez (1891- Após o tratamento de Mez (1934-35), vá­ 1894), dividindo o gênero Nidularium em dois rias espécies novas foram descritas para subgêneros, contendo o subgênero Canistropsis Wittrockia, ficando o gênero com sete espécies apenas duas espécies, N. microps E. Morren ex (Smith & Downs 1979), sendo que algumas des­ Mez e N. burchellii(Baker) Mez. sas novas espécies reuniam características mais Leme (1998) elevou o subgênero próximas de Nidularium do que de Wittrockia. Canistropsis (gênero Nidularium) ao status ge­ Em decorrência disto, o gênero Wittrockia tor­ nérico, considerando como principais caracte­ nou-se bastante artificial, com espécies muito rísticas diferenciais deste táxon o hábito distintas da espécie-tipo Wittrockia superba estolonífero, inflorescências com ramificações Lindm. Este problema foi levantado por Leme mais compactas, pétalas concrescidas apenas na (1997; 1998), que considerou o conceito caóti• base, suberetas e patentes na antese e com ápice co principalmente por este gênero abrigar espé­ acuminado, agudo ou apiculado e sem apêndi­ cies com presença simultânea de apêndices ces. O autor incluiu neste táxon, além das espé- petalinos e tubo da corola, características per- Acta bot. bras. 14(1): 1-9.2000 3 Tabela I. Principais mudanças taxonômicas para os gêneros Nidularium e Wittrockia e para o subgênero Callistropsis. Gêneros Nidularium Lemeire Canistropsis Mez Wittrockia Lindman Autores Mez (1891-1894) Com três subgêneros: Nidularium Subgênero de Nidularium juntamen- Subgênero Nidulariopsis do gê­ Lem., Regelia Lem., Callistropsis te com Nidularium (espécies atuais nero Canistrum Morr. (com uma úni­ Mez de Nidularium) e Regelia (N. wa- ca espécie: C. amazoniculll Mez) wreallum = Wittrockia superba e N. pubisepalum = N. burchellii) Mez (1896) Com dois subgêneros: Nidularium Subgênero de Nidularium com uma Subgênero de Canistrum com duas Lem. e Canitropsis Mez única espécie, Nidulariwn burclzellii espécies: C. amazolliculll Mez e Mez C. superbum Mez Mez (1934-1935) Com dois subgêneros: OrtllOnidula­ Retirou do gênero Nidularium e Subgênero de Canistrum Morr. com rium Mez (atualmente em Nidula­ passou para um subgênero de Are- três espécies, além das duas ante­ rium) Pseudollidularium Mez lia (= Neoregelia) riores, C. minutum (Mez) L. B. Sm. (com uma espécie N. loeseneri Mez) Smith (1955) Nidularium sem subdivisão infra­ Incluiu as especles de Callistropsis Considerou como gênero a parte e genérica dentro do gênero Nidulariulll, sem descreveu W campos-portai am­ dividir este gênero em categorias pliando o conceito genérico infragenéricas Smith & Downs Com dois subgêneros: Nidularium e Concordaram com Mez (1891-1894) Incluíram novas espécies com ca­ (1979) Canistropsis Mez como subgênero de Nidulariulll racterísticas mais semelhantes a Ni­ dularium do que com Wittrockia. Consideraram Nidularium minu­ tum Mez em Wittrockia Leme (1998) Elevou o subgênero Canistropsis ao Elevou à categoria genérica, inclu­ Considerou caótico o conceito ge­ status genérico, transferindo duas indo no gênero todas as espécies do nérico, por abrigar espécies com espécies do subgênero Nidulariulll subgênero Canistropsis e duas do características semelhantes e simul­ para Canistropsis subgênero Nidulariulll tâneas a outros gêneros e descreveu nova espécie para o gênero. Trans­ feriu para este gênero duas espécies de Canistrum Presente trabalho Mantém o gênero Nidulariulll senso Concordam com Mez (1891-1894) Foi feita a nova combinação: Nidu­ lato, incluindo o subgênero Canis­ e Smith & Downs (1979), conside- lariulll campos-porto i (L. B. Sm.) tropsis. Foram sinonimizadas espé­ rando Canistropsis um subgênero de Wand. & B. A. Moreira. cies e proposta uma nova combina­ Nidulariulll Propõem uma nova variedade para ção e uma nova variedade uma espécie de Nidularium tencentes a vários gêneros, dentre eles Aechmea, ros. Neste sentido, a passagem de espécies de Neoregelia e Nidularium. Wittrockia para Nidularium é adequada, ampli­ Leme (1997) descreveu uma nova espécie ando o conceito deste último, que passaria a para Wittrockia e transferiu duas espécies de abrigar espécies com ou sem apêndices Canistrum para este gênero, além de sinonimizar petalinos. Entretanto, a transferência das espé­ uma espécie de Nidularium, descrita pelo pró• cies de Canistrum para Wittrockia como propos­ prio autor, no gênero Wittrockia. Este autor pro­
Recommended publications
  • Lições Das Interações Planta – Beija-Flor
    UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE BIOLOGIA JÉFERSON BUGONI REDES PLANTA-POLINIZADOR NOS TRÓPICOS: LIÇÕES DAS INTERAÇÕES PLANTA – BEIJA-FLOR PLANT-POLLINATOR NETWORKS IN THE TROPICS: LESSONS FROM HUMMINGBIRD-PLANT INTERACTIONS CAMPINAS 2017 JÉFERSON BUGONI REDES PLANTA-POLINIZADOR NOS TRÓPICOS: LIÇÕES DAS INTERAÇÕES PLANTA – BEIJA-FLOR PLANT-POLLINATOR NETWORKS IN THE TROPICS: LESSONS FROM HUMMINGBIRD-PLANT INTERACTIONS Tese apresentada ao Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas como parte dos requisitos exigidos para a obtenção do Título de Doutor em Ecologia. Thesis presented to the Institute of Biology of the University of Campinas in partial fulfillment of the requirements for the degree of Doctor in Ecology. ESTE ARQUIVO DIGITAL CORRESPONDE À VERSÃO FINAL DA TESE DEFENDIDA PELO ALUNO JÉFERSON BUGONI E ORIENTADA PELA DRA. MARLIES SAZIMA. Orientadora: MARLIES SAZIMA Co-Orientador: BO DALSGAARD CAMPINAS 2017 Campinas, 17 de fevereiro de 2017. COMISSÃO EXAMINADORA Profa. Dra. Marlies Sazima Prof. Dr. Felipe Wanderley Amorim Prof. Dr. Thomas Michael Lewinsohn Profa. Dra. Marina Wolowski Torres Prof. Dr. Vinícius Lourenço Garcia de Brito Os membros da Comissão Examinadora acima assinaram a Ata de Defesa, que se encontra no processo de vida acadêmica do aluno. DEDICATÓRIA À minha família por me ensinar o amor à natureza e a natureza do amor. Ao povo brasileiro por financiar meus estudos desde sempre, fomentando assim meus sonhos. EPÍGRAFE “Understanding patterns in terms of the processes that produce them is the essence of science […]” Levin, S.A. (1992). The problem of pattern and scale in ecology. Ecology 73:1943–1967. AGRADECIMENTOS Manifestar a gratidão às tantas pessoas que fizeram parte direta ou indiretamente do processo que culmina nesta tese não é tarefa trivial.
    [Show full text]
  • O GÊNERO NIDULARIUM LEM. (BROMELIACEAE) NO ESTADO DO PARANÁ
    Acta boI. bras. II (2): 1997 237 o GÊNERO NIDULARIUM LEM. (BROMELIACEAE) NO ESTADO DO PARANÁ Rosângela Capuano Tardivo 1 Armando Carlos Cervi 1,2 Recebido em 13/06/96, Aceito 31/12/97 RESUMO-(O gênero Nidu/arium Lem. (Bromeliaceae) no Estado do Paraná), Este trabalho é um estudo taxonõmico das espécies do gênero Nidu/arium no Estado do Paraná. O gênero está representado por seis espécies, três variedades e uma forma: N billbergioides (Schult. f) L. B. Sm. f billbergioides; N campo-alegrense Lem.; N exostigmum Tardivo; N gracile Tardivo; N innocentii Leme varo innocentii; N innocentii var. paxianum (Mez) L. B. Sm.; N innocentii Lem. va ro wittmac/danum (Harms) L. B. Sm. e N procerum Lindman. São apresentadas chaves de identificação, descrições, ilustrações e distribuição geográfica dos táxons estudados Palavras-chave: Nidu/arium, Bromeliaceae, taxonomüi ABSCTRACf - (The genus Nidu/arium Lem, (Bromeliaceae) in Paraná State). This work is a taxonomic study of Nidularium species in Paraná State. The genus is represented by six species, three varieties and one form: N billbergioides (Schult. f) L. B. Sm. f, billbergioides; N campo-alegrense Leme; N exostigmum Tardivo; N gracile Tardivo; N innocentii Lem, varo innocentii, N innocentii varo paxianum (Mez) L. B. Sm.; Ninnocentii var. wittmackianum (Harms) L. B. Sm. e N procerum Lindman. Identification keys, descriptions, illustrations and geographical distribuiton of the taxa studied are presented. Key words: Nidularium, Bromeliaceae, taxonomy Introdução A família Bromeliaceae possui cerca de
    [Show full text]
  • VARIEGATION in BROMELIADS (By Luiz Felipe Nevares De Carvalho)
    VARIEGATION IN BROMELIADS (by Luiz Felipe Nevares de Carvalho) Editorial comment (Bob Reilly) Reprinted, with permission of the Bromeliad Society International, from the Journal of The Bromeliad Society, 2000, volume 50 (4), pp. 182-185. Variegated bromeliads are often keenly sought after by collectors. In this article, the author discusses the causes and types of variegation, as well as the propagation of variegated bromeliads. Note that the process of naming a particular variegated plant can sometimes be more complex than might be inferred from the article. Variegation is a rather common phenomenon in the plant kingdom, and is found in many plant families. It is especially pronounced in Bromeliaceae. The word “variegata” comes from Latin – variegatuus, variegata, variegatum – meaning variable coloration with patches of different colors. A bromeliad is known as “variegata” when it has two or more different colors. Over 60% of cultivated bromeliads have bands, dots, lines, and streaks, and can therefore be considered variegated. However, the term is accepted in horticulture, when applied to bromeliads that have lines, streaks and longitudinal bands of contrasting colors, especially those that show differences in pigmentation between the green chlorophyll-containing tissues and albino tissues. On the other hand, if we look at the many bromeliads that grow in the wild, it appears that variegation is a rare phenomenon. As a general rule, patently variegated plants are less hardy and slower growing than normal, and those that arise spontaneously in nature normally survive the competition for space and light only when man intervenes, taking them from the wild for cultivation. Variegation is rarely found in the subfamily Pitcairnioideae, and is not particularly common in Tillandsioideae.
    [Show full text]
  • Adaptive Radiation, Correlated and Contingent Evolution, and Net Species Diversification in Bromeliaceae
    Molecular Phylogenetics and Evolution 71 (2014) 55–78 Contents lists available at ScienceDirect Molecular Phylogenetics and Evolution journal homepage: www.elsevier.com/locate/ympev Adaptive radiation, correlated and contingent evolution, and net species diversification in Bromeliaceae Thomas J. Givnish a,*, Michael H.J. Barfuss b, Benjamin Van Ee c, Ricarda Riina d, Katharina Schulte e,f, Ralf Horres g, Philip A. Gonsiska a, Rachel S. Jabaily h, Darren M. Crayn f, J. Andrew C. Smith i, Klaus Winter j, Gregory K. Brown k, Timothy M. Evans l, Bruce K. Holst m, Harry Luther n, Walter Till b, Georg Zizka e, Paul E. Berry o, Kenneth J. Sytsma a a Department of Botany, University of Wisconsin-Madison, Madison, WI 53706, USA b Department of Systematic and Evolutionary Botany, Faculty of Life Sciences, University of Vienna, Vienna A-1030, Austria c School of Natural Sciences, Black Hills State University, Spearfish, SD 57799, USA d Real Jardín Botánico, CSIC, Plaza de Murillo 2, Madrid 28014, Spain e Department of Botany and Molecular Evolution, Research Institute Senckenberg and J.W. Goethe University, Frankfurt am Main D-60325, Germany f Australian Tropical Herbarium, James Cook University, Cairns, QLD 4878, Australia g GenXPro, Frankfurt am Main 60438, Germany h Department of Biology, Rhodes College, Memphis, TN 38112, USA i Department of Plant Sciences, University of Oxford, Oxford OX1 3RB, United Kingdom j Smithsonian Tropical Research Institute, Balboa, Ancon, Republic of Panama k Department of Botany, University of Wyoming, Laramie, WY 82071, USA l Department of Biology, Grand Valley State University, Allendale, MI 49401, USA m Marie Selby Botanical Gardens, Sarasota, FL 34236, USA n Gardens By The Bay, National Parks Board Headquarters, Singapore 259569, Singapore o Department of Ecology and Evolutionary Biology, University of Michigan, Ann Arbor, MI 48109, USA article info abstract Article history: We present an integrative model predicting associations among epiphytism, the tank habit, entangling Received 22 May 2013 seeds, C3 vs.
    [Show full text]
  • Nidularium—Bromeliads of the Atlantic Forest
    BOOK REVIEW: NIDULARIUM—BROMELIADS OF THE ATLANTIC FOREST The book’s primary author is Elton Leme, with several other authors contributing towards certain specialist chapters in it. The book was published by GMT Editores Ltda in 2000. This book is the third volume of the “Projeto Nidularium”. The first volume was Canistrum—Bromeliads of the Atlantic Forest, which was published in 1997, while the second, published in 1998, was Canistropsis—Bromeliads of the Atlantic Forest. Collectively, these books constitute a major taxonomic revision of the genus Nidularium and related genera/species. The book has 264 pages and over 200 colour photographs. Detailed botanical descriptions (including a botanical key), as well as commentary on their distribution and habitat, are presented for 27 nidularium species from the “blue complex” (species in this group have corollas in varying shades of blue), 7 species from the “red complex”, and 11 species from the “white complex”. A photograph of a flowering plant is provided for each species and, in many cases, a habitat photograph as well. This book contains the first published botanical description for quite a few species. Many of the species described in the book are very attractive, from a horticultural perspective. Some of them are rarely seen in Australia. They include: atalaiaense, rosulatum, fradense, amorimii, and altimontanum. Chapters then follow on doubtful and excluded (from the genus Nidularium) taxa, hummingbird pollination of Nidularium and related genera, the use of molecular data to better define taxonomic relationships in the bromeliad family and, pollen fertility in the nidularioid complex. There are also chapters on additions to the genus Canistrum (three new species are described), Wittrockia-two species, and Neoregelia- one species.
    [Show full text]
  • Aechmea, Bromeliaceae)
    Especiação e diversidade genética no subgênero Ortgiesia Universidade Federal do Rio Grande do Sul Especiação e diversidade genética no subgênero Ortgiesia (Aechmea, Bromeliaceae) Márcia Goetze Tese de Doutorado Porto Alegre -2014- Tese de Doutorado – Márcia Goetze 77 Especiação e diversidade genética no subgênero Ortgiesia Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Instituto de Biociências Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular Especiação e diversidade genética no subgênero Ortgiesia (Aechmea, Bromeliaceae) Márcia Goetze Tese submetida ao Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular da UFRGS como requisito parcial para a obtenção do grau de Doutor em Ciências (Genética e Biologia Molecular) Orientadora: Dra Fernanda Bered Coorientadora: Dra Clarisse Palma-Silva Colaboração: Dra Katharina Schulte Porto Alegre -Abril de 2014- Tese de Doutorado – Márcia Goetze 77 Especiação e diversidade genética no subgênero Ortgiesia Este trabalho foi realizado no Núcleo de Genética e Conservação de Plantas, ligado ao Laboratório de Genética Vegetal, Departamento de Genética da UFRGS, Porto Alegre, Brasil; no Laboratório de Ficologia, Instituto de Botânica, São Paulo, Brasil; e no Australian Tropical Herbarium, James Cook University, Cairns, Austrália. O projeto foi subvencionado pelo Centro Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq – Edital Universal números 471775/2010-0 e 479413/2011-8), pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (PRONEX - FAPERGS Proc. 10/0198-0 e PqG 06/2010 - 1015348) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP – Proc. 2009/52725-3). A doutoranda obteve bolsa de estudos do CNPq (48 meses). ________________________________________________________________________________ Tese de Doutorado – Márcia Goetze 3 Especiação e diversidade genética no subgênero Ortgiesia Com amor a Christian, aos meus pais Arnilo e Liris, dedico.
    [Show full text]
  • Nuclear Genes, Matk and the Phylogeny of the Poales
    Zurich Open Repository and Archive University of Zurich Main Library Strickhofstrasse 39 CH-8057 Zurich www.zora.uzh.ch Year: 2018 Nuclear genes, matK and the phylogeny of the Poales Hochbach, Anne ; Linder, H Peter ; Röser, Martin Abstract: Phylogenetic relationships within the monocot order Poales have been well studied, but sev- eral unrelated questions remain. These include the relationships among the basal families in the order, family delimitations within the restiid clade, and the search for nuclear single-copy gene loci to test the relationships based on chloroplast loci. To this end two nuclear loci (PhyB, Topo6) were explored both at the ordinal level, and within the Bromeliaceae and the restiid clade. First, a plastid reference tree was inferred based on matK, using 140 taxa covering all APG IV families of Poales, and analyzed using parsimony, maximum likelihood and Bayesian methods. The trees inferred from matK closely approach the published phylogeny based on whole-plastome sequencing. Of the two nuclear loci, Topo6 supported a congruent, but much less resolved phylogeny. By contrast, PhyB indicated different phylo- genetic relationships, with, inter alia, Mayacaceae and Typhaceae sister to Poaceae, and Flagellariaceae in a basally branching position within the Poales. Within the restiid clade the differences between the three markers appear less serious. The Anarthria clade is first diverging in all analyses, followed by Restionoideae, Sporadanthoideae, Centrolepidoideae and Leptocarpoideae in the matK and Topo6 data, but in the PhyB data Centrolepidoideae diverges next, followed by a paraphyletic Restionoideae with a clade consisting of the monophyletic Sporadanthoideae and Leptocarpoideae nested within them. The Bromeliaceae phylogeny obtained from Topo6 is insufficiently sampled to make reliable statements, but indicates a good starting point for further investigations.
    [Show full text]
  • Phylogenetic Relationships of Monocots Based on the Highly Informative Plastid Gene Ndhf Thomas J
    Aliso: A Journal of Systematic and Evolutionary Botany Volume 22 | Issue 1 Article 4 2006 Phylogenetic Relationships of Monocots Based on the Highly Informative Plastid Gene ndhF Thomas J. Givnish University of Wisconsin-Madison J. Chris Pires University of Wisconsin-Madison; University of Missouri Sean W. Graham University of British Columbia Marc A. McPherson University of Alberta; Duke University Linda M. Prince Rancho Santa Ana Botanic Gardens See next page for additional authors Follow this and additional works at: http://scholarship.claremont.edu/aliso Part of the Botany Commons Recommended Citation Givnish, Thomas J.; Pires, J. Chris; Graham, Sean W.; McPherson, Marc A.; Prince, Linda M.; Patterson, Thomas B.; Rai, Hardeep S.; Roalson, Eric H.; Evans, Timothy M.; Hahn, William J.; Millam, Kendra C.; Meerow, Alan W.; Molvray, Mia; Kores, Paul J.; O'Brien, Heath W.; Hall, Jocelyn C.; Kress, W. John; and Sytsma, Kenneth J. (2006) "Phylogenetic Relationships of Monocots Based on the Highly Informative Plastid Gene ndhF," Aliso: A Journal of Systematic and Evolutionary Botany: Vol. 22: Iss. 1, Article 4. Available at: http://scholarship.claremont.edu/aliso/vol22/iss1/4 Phylogenetic Relationships of Monocots Based on the Highly Informative Plastid Gene ndhF Authors Thomas J. Givnish, J. Chris Pires, Sean W. Graham, Marc A. McPherson, Linda M. Prince, Thomas B. Patterson, Hardeep S. Rai, Eric H. Roalson, Timothy M. Evans, William J. Hahn, Kendra C. Millam, Alan W. Meerow, Mia Molvray, Paul J. Kores, Heath W. O'Brien, Jocelyn C. Hall, W. John Kress, and Kenneth J. Sytsma This article is available in Aliso: A Journal of Systematic and Evolutionary Botany: http://scholarship.claremont.edu/aliso/vol22/iss1/ 4 Aliso 22, pp.
    [Show full text]
  • Ancient Vicariance Or Recent Long-Distance Dispersal?
    Int. J. Plant Sci. 165(4 Suppl.):S35–S54. 2004. Ó 2004 by The University of Chicago. All rights reserved. 1058-5893/2004/1650S4-0004$15.00 ANCIENT VICARIANCE OR RECENT LONG-DISTANCE DISPERSAL? INFERENCES ABOUT PHYLOGENY AND SOUTH AMERICAN–AFRICAN DISJUNCTIONS IN RAPATEACEAE AND BROMELIACEAE BASED ON ndhF SEQUENCE DATA Thomas J. Givnish,1,* Kendra C. Millam,* Timothy M. Evans,y Jocelyn C. Hall,* J. Chris Pires,* Paul E. Berry,* and Kenneth J. Sytsma* *Department of Botany, University of Wisconsin, Madison, Wisconsin 53706, U.S.A.; and yDepartment of Botany, Hope College, Holland, Michigan 49428, U.S.A. Rapateaceae and Bromeliaceae each have a center of diversity in South America and a single species native to a sandstone area in west Africa that abutted the Guayana Shield in northern South America before the Atlantic rifted. They thus provide ideal material for examining the potential role of vicariance versus long-distance dispersal in creating amphiatlantic disjunctions. Analyses based on ndhF sequence variation indicate that Rapateaceae and Bromeliaceae are each monophyletic and underwent crown radiation around 41 and 23 Ma, respectively. Both exhibit clocklike sequence evolution, with bromeliads evolving roughly one-third more slowly than rapateads. Among rapateads, the divergence of west African Maschalocephalus dinklagei from its closest South American relatives implies that Maschalocephalus resulted via long-distance dispersal 7 Ma, not ancient continental drift; only its sandstone habitat is vicariant. Rapateads arose first at low elevations in the Guayana Shield; the earliest divergent genera are widespread along riverine corridors there and, to a lesser extent, in Amazonia and the Brazilian Shield.
    [Show full text]
  • S.F.V.B.S. San Fernando Valley Bromeliad Society May 2019 P.O
    S.F.V.B.S. SAN FERNANDO VALLEY BROMELIAD SOCIETY MAY 2019 P.O. BOX 16561, ENCINO, CA 91416-6561 sfvbromeliad.homestead.com sanfernandovalleybs@groups.facebook.com Twitter is: sfvbromsociety Instagram is: sfvbromeliadsociety Elected OFFICERS & Volunteers Pres: Bryan Chan V.P.: Joyce Schumann Sec: Leni Koska Treas: Mary Chan Membership: Steffanie Delgado Advisors/Directors: Steve Ball, Richard Kaz –fp, & Carole Scott, Sunshine Chair: Georgia Roiz Refreshments: vacant Web: Mike Wisnev, Editors: Mike Wisnev & Mary K., Snail Mail: Nancy P-Hapke Instagram & Twitter & FB: Felipe Delgado next meeting: Saturday May 4, 2019 @ 10:00 am Sepulveda Garden Center 16633 Magnolia Blvd. Encino, California 91436 AGENDA which also contain an incredible amount of bio- 9:30 – SET UP & SOCIALIZE diversity. 10:00 - Door Prize drawing – one member who arrives before 10:00 gets a Bromeliad Steve Frieze has been involved with collection, sales and propagation of cacti and succulents for 10:05 -Welcome Visitors and New Members. over thirty years. He is a lifetime member of the Make announcements and Introduce Speaker Los Angeles Cacti and Succulent Society where he 10:15 –Speaker – Steve Frieze served as the President of this club for a number of We are pleased to announce that our May years and as its newsletter editor for several more. speaker will be Steve Frieze. Steve will focus He was a co-managing partner of Desert Creations, on his travels to various sites with a focus on an exotic cactus and succulent plant store and is bromeliads. You don't want to miss this one!" currently one of three partners in Floratopia, in a Thanks, Joyce new exotic plant venture.
    [Show full text]
  • Plant-Hummingbird Interactions: Natural History and Ecological Networks
    Pietro Kiyoshi Maruyama Mendonça Plant-hummingbird interactions: natural history and ecological networks Interações entre plantas e beija-flores: história natural e redes ecológicas CAMPINAS 2015 Aos meus pais, Dario e Isumi e a Amandinha Agradecimentos Uma tese de doutorado é o resultado de um longo caminho, e inevitavelmente é preciso contar com a ajuda de muitas pessoas para ser finalizada. Tudo começou com os meus pais, Dario e Isumi, que resolveram "juntar as coisas" a quase trinta anos atrás. E a quase trinta anos eles têm feito de tudo para me dar todo o apoio possível. Agradeço muito a sorte de ter tido pais tão dedicados e amorosos. Obrigado! Essa tese não seria possível sem o apoio e orientação da Profa. Marlies. Agradeço o fato de ela ter me aberto as portas do seu laboratório e de certa maneira também da Unicamp. A professora é sempre um grande exemplo (que todos gostariam de ser) de como lidar com a vida acadêmica, para que esta continue divertida para você, mas também para os outros ao seu redor. Espero ter pego alguma coisa da sua sabedoria! Chegando aqui, ainda vejo que a minha formação se deve muito ao meu primeiro orientador, o Paulo. Em muitos aspectos parecido com a Profa. Marlies, mas em tantos outros bem diferente, é também um exemplo que tenho para mim. O que me deixa muito feliz é que as portas da sua sala continuam sempre abertas. Essa tese também me ofereceu a oportunidade de aprender com um co-orientador "gringo". Agradeço muito ao Bo, pelo crescimento profissional tão importante que me proporcionou.
    [Show full text]
  • June 2019 P.O
    S.F.V.B.S. SAN FERNANDO VALLEY BROMELIAD SOCIETY JUNE 2019 P.O. BOX 16561, ENCINO, CA 91416-6561 sfvbromeliad.homestead.com sanfernandovalleybs@groups.facebook.com Twitter is: sfvbromsociety Instagram is: sfvbromeliadsociety Elected OFFICERS & Volunteers Pres: Bryan Chan V.P.: Joyce Schumann Sec: Leni Koska Treas: Mary Chan Membership: Steffanie Delgado Advisors/Directors: Steve Ball, Richard Kaz –fp, & Carole Scott, Sunshine Chair: Georgia Roiz Refreshments: vacant Web: Mike Wisnev, Editors: Mike Wisnev & Mary K., Snail Mail: Nancy P-Hapke Instagram & Twitter & FB: Felipe Delgado next meeting: Saturday June 1, 2019 @ 10:00 am Sepulveda Garden Center 16633 Magnolia Blvd. Encino, California 91436 AGENDA 9:30 – SET UP & SOCIALIZE 10:00 - Door Prize drawing – one member 11:30 - Show and Tell is our educational part of who arrives before 10:00 gets a Bromeliad the meeting – Members are encouraged to please bring one or more plants. You may not have a 10:05 -Welcome Visitors and New Members. pristine plant but you certainly have one that needs Make announcements and Introduce Speaker a name or is sick and you have a question. 10:15 –NO Speaker – There is no speaker this month. Instead, we will discuss the upcoming show and sale, 11:45 – Mini Auction: members can donate plants and have a longer social hour. <>11:15 - for auction, or can get 75% of proceeds, with the Refreshment Break and Show and Tell: remainder to the Club Will the following members please provide 12:00 – Raffle: Please bring plants to donate and/or refreshments this month: V W X Y Z A B and buy tickets.
    [Show full text]