Cultura Punk: Fanzines, Rock, Política E Mídia (1982-2004)
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1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC/SP Gustavo dos Santos Prado “CAMINHO PARA A MORTE” NA METRÓPOLE – CULTURA PUNK: FANZINES, ROCK, POLÍTICA E MÍDIA (1982-2004) DOUTORADO EM HISTÓRIA SOCIAL SÃO PAULO 2016 2 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC/SP Gustavo dos Santos Prado “CAMINHO PARA A MORTE” NA METRÓPOLE – CULTURA PUNK: FANZINES, ROCK, POLÍTICA E MÍDIA (1982-2004) Tese apresentada à Banca Examinadora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, como exigência parcial para a obtenção do título de DOUTOR em História Social, sob a orientação da Professora Doutora Maria Izilda Santos de Matos. SÃO PAULO 2016 3 BANCA EXAMINADORA __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ 4 Aos meus pais, pelo amor eterno! Às minhas irmãs, pelo amor infinito... À minha esposa, pelo amor verdadeiro... Ao movimento punk brasileiro... 5 AGRADECIMENTOS Primeiramente, a Deus... Esta tese não seria possível sem o incentivo de meu pai, Mauro de Oliveira Prado, e de minha mãe, Aldevina Alfredo dos Santos Prado. Recordo-me com carinho que essa trajetória que começou no Mestrado foi fruto do incentivo direto deles. Com amor, carinho, dedicação, admiração e respeito ao esforço do filho “mais novo”, meus pais provaram que existe algo maior que qualquer teoria que resulte em um texto escrito, que é justamente o amor que nutriram por mim durante todo esse tempo. Por sinal, durante toda a minha vida! E muito amor! Não cabe em linhas. Caso coubesse, escreveria um texto maior que esta tese. Pai e Mãe, este trabalho é de vocês; não teria conseguido absolutamente nada se não fosse a sua influência. De meu pai, aproveitei o valor do trabalho árduo; de minha mãe, o prazer de fazer algo bem-feito. A vocês meus sinceros agradecimentos, e a certeza de que não vou parar por aqui! Tal dimensão afetiva também externo à minha esposa, Renata Maria de Paiva Prado. Minha cúmplice, minha amiga, minha incentivadora. O grande amor de minha vida! Há anos escutando minhas neuras, minhas angústias e minhas ansiedades. Durante a trajetória do doutorado, noivamos e casamos! Formamos uma família feliz. Nos ajudamos mutuamente. Saiba que em momentos de angústia, que foram vários, o desejo de dar a você uma vida melhor falou mais alto que qualquer dificuldade que eu tenha passado. Superamos muita coisa e vamos avançar. Este trabalho é fruto de nosso sonho em conjunto. Fruto de um amor latente!! Vamos continuar a sonhar juntos eternamente. Não poderia esquecer minha irmã “do meio”, Amanda Prado Yoshino. Seu amor ao trabalho e sua inteligência foram meu grande incentivo desde a época do Ensino Médio. Você me inspira muito. A valorização que você atribui ao ser humano me deu um auxílio que foi fundamental. Você valoriza vidas, a diversidade e deseja que todos sejam felizes a seu modo. Um coração que não cabe no próprio peito. Ama o próximo como a si mesma. Você é muito importante para mim. Te amo! Dedico este texto também à minha irmã Débora Aleteia Prado Ueda. Essa é a “mais velha”. Foi ela que me introduziu na cultura do rock. Ajudou-me e muito durante o Mestrado. Minha grande inspiração musical. Lutadora, guerreira, empreendedora. Uma mãe e mulher exemplar; uma irmã que sempre me inspirou. 6 Guerreira, dá um grande valor ao trabalho bem-feito – assim como eu. Possui uma grande capacidade de catalisar sentimentos e emoções adversos – assim como eu. Possui um imensurável amor pelos irmãos – assim como eu. No fundo, bem lá no fundo do coração, somos exatamente iguais. Eu te amo demais! Aos meus sobrinhos lindos, Silvio e Sayuri, tal como fiz no Mestrado, dedico a tese como forma de amor e motivação. Vocês são jovens. Nunca desistam de seus sonhos. Eles são seus! Não deixem ninguém dizer que vocês não podem fazer algo! Vocês podem! Sou a prova disso. Externo o amor que tenho por vocês. Sejam felizes sempre! Aos pais de minha esposa, logo, meus pais, José Luiz e Lúcia. Obrigado por todo o apoio, pelo respeito e pelo carinho. Fico muito feliz de termos uma relação harmônica e alegre. Respeito vocês como se fosse um filho. E esse filho agora defende uma tese. Esse filho virou doutor! Meu respeito e admiração por vocês são imensuráveis. Obrigado por fazerem parte de minha vida!!!! Aos meus cunhados Silvio, Márcio e Bruno. Vocês foram fundamentais neste projeto. Sempre procuraram me incentivar; o carinho, as risadas, o respeito e o amor por vocês despendidos jamais serão esquecidos. Obrigado pela convivência. Respeito e amo vocês em pé de igualdade. Estamos juntos! Podem contar comigo para o que for preciso! Professora Maria Izilda Santos de Matos. Minha orientadora. Minha amiga. Minha inspiração humana e acadêmica. Não tenho palavras para externar minha gratidão por você. Obrigado pelo zelo, pelo carinho e pela atenção que teve comigo. Esses seis anos de convivência desde o Mestrado resultaram em um trabalho sério, harmonioso e bem-feito. Externo meu respeito por você por onde vou! Continuarei com essa conduta para onde for. Só tenho a agradecer por todos esses anos de ensinamento. Você ficará para sempre em minha memória e possui um espaço especial em meu coração. Obrigado, obrigado e obrigado! Você me ajudou a amadurecer, a enfrentar os desafios e me incentivou a refletir diante das dificuldades. Sou outra pessoa, mudei para melhor. Você não ajudou somente a formar um Doutor, ajudou a formar um novo ser humano. Seu trabalho é fantástico. Um exemplo que ficará nos livros e fora deles. Obrigado mais uma vez! Externo esse agradecimento aos meus amigos de hoje e de sempre, de perto ou de longe. Projeto meus sentimentos mais nobres para aqueles que entenderam ou não as transformações por que passei durante esse tempo. Uma tese exige um tempo que tive de retirar de nossa convivência. O resultado desse 7 esforço está diluído em linhas. O meu retraimento às vezes foi para dar conta do compromisso assumido. Amo cada um de meus amigos que conviveram e convivem comigo. Estamos juntos irmãos! Paz e bem a todos. Não poderia deixar de agradecer ao meu padrinho, Orivaldo de Oliveira Prado, e à minha madrinha, a tia Vanda. Vocês me auxiliam desde a época do Mestrado. Sempre solícitos, me deram refúgio seguro e um lar durante toda a minha trajetória em São Paulo. Minha gratidão será eterna, assim como o meu respeito. Amo vocês demais. Aos meus amigos de graduação que sempre me incentivaram a continuar na luta. Impressionante como o tempo e o espaço não separam amizades verdadeiras. Rodolfo e Pedro. Muito obrigado, meus irmãos. Vocês foram os primeiros a dizer que eu podia fazer mais do que estava fazendo. Os dois mostraram maturidade a mim numa época em que eu não tinha. Amo vocês, amigos. Também não poderia deixar de citar meu primo Sullivan e sua esposa, Juliana. Agradeço por esses anos de convivência. Que continuemos avançando em nossos objetivos, cada qual a seu modo. Vocês são muito especiais para mim. Ao programa de Estudos Pós-Graduados em História da PUC-SP, por acreditar na minha capacidade de pesquisa e trabalho. Serei eternamente grato. Aos professores da PUC/SP: Dra. Carla Longhi, Dra. Denise Bernuzzi de Sant‟Anna, Dra. Estefânia Knotz Canguçu Fraga, Dra. Maria do Rosário Cunha Peixoto, Dra. Yvone Dias Avelino, que contribuíram para essa trajetória. À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), pela bolsa de fomento à pesquisa. Aos professores Dr. Marcelo Flório e Dra. Ana Barbara Pederiva, pelas contribuições durante o processo de qualificação. Obrigado pela leitura atenciosa e pelas sugestões. Dedico, com carinho, a todos os meus colegas e amigos da turma de Doutorado da PUC/SP. Aos meus revisores: Gustavo Ferreira e Karina Cobo. Parabéns pelo trabalho. Ao Centro de Documentação e Informação Científica - CEDIC (PUC/SP). A todos os integrantes do movimento punk do Brasil – em especial, ao Redson (in memoriam), líder da banda Cólera. Obrigado pelo legado! Paz e bem a todos! 8 PRADO, Gustavo dos Santos. “Caminho para a morte” na metrópole – Cultura punk: fanzines, rock, política e mídia (1982-2004). Tese (Doutorado em História Social), Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2016. RESUMO Esta pesquisa procura investigar a cultura punk ao longo das décadas de 1980 e 1990 e sua apropriação pelo mercado de massa. Para tanto, discute o “niilismo punk juvenil”, considerado como estratégico para se compreender a cultura punk representada nos fanzines. Verifica como foram produzidos esses fanzines e suas formas de circulação no interior do movimento punk. Problematiza o posicionamento anarquista e as visões políticas, econômicas, sociais e religiosas dos editores. Recobra as propostas temáticas dos fanzines punks, como a miséria, o meio ambiente, a violência e as relações/tensões entre punks e carecas do subúrbio, com especial atenção aos assuntos e representações mais frequentes: a morte e as críticas ao mercado de massa. Prioriza-se a trajetória do grupo paulistano Cólera, por intermédio dos boletins organizados por seu fã-clube, permitindo recuperar a atuação da banda dentro e fora da cena underground, bem como os impasses e questionamentos ao grupo em razão de sua proximidade com a grande mídia. O movimento e sonoridade punk e suas tensões com a Música Popular Brasileira e com o rock comercial são rastreados, visando reaver um espaço para o punk brasileiro dentro da historiografia da “MPB”. Procura-se esquadrinhar a trajetória do movimento e cultura punk, bem como a sua incorporação ao mercado de massa, observando-se as mudanças estéticas nos fanzines e as permanências e apropriações da estética punk, como a disseminação do uso da técnica da colagem nas mídias contemporâneas. Palavras-chave: punks, niilismo, fanzines, política, mídia. 9 PRADO, Gustavo dos Santos. “A way to Death” in the metropolis – Punk culture: fanzines, rock, politics and media (1982-2004).