Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - IMPA Universidade Federal do Amazonas - UFAM

BIBLIOJELH do iLPü

TAXONOMIA DAS ESPÉCIES DE Isognathus FELDER & FELDER, 1862 (, ) DO ESTADO DO MARANHÃO, BRASIL E REGISTRO DAS DEMAIS ESPÉCIES DE ESFINGÍDEOS Joselelde Teixeira Câmara

Dissertação de Mestrado, apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Biologia Tropical e Recursos Naturais do convênio INPA/UFAM, como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Ciências Biológicas, área de concentração em Entomologia.

Manaus - Amazonas - Brasil

2005 Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA Universidade Federal do Amazonas - UFAM

BIBLIOTECA DO Mh

TAXONOMIA DAS ESPÉCIES DE Isognathus FELDER & FELDER, 1862 (LEPIDOPTERA, SPHINGIDAE) DO ESTADO DO MARANHÃO, BRASIL E REGISTRO DAS DEMAIS ESPÉCIES DE ESFINGÍDEOS

Joseleide Teixeira Câmara Orientador: José Albertino Rafael, Dr.

Dissertação de Mestrado, apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Biologia Tropical e Recursos Naturais do convênio INPA/UFAM, como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Ciências Biológicas, área de concentração em Entomologia.

Manaus - Amazonas - Brasil

2005 o' Ficha Cataíográfica

Câmara, Joseleide Teixeira Taxonomia das espécies de Isognathus 0. Felder & R. Felder, 1862 ^l_0pjcloptera, SphinQidae) do estado do Maranhão, Brasil e registro das demais espécies de esfingídeos / Joseleide Teixeira Câmara. — 2005.

xi+ 81 f. Dissertação (mestrado) — INPA/UFAM, Manaus, 2005.

1. Lepidoptera 2.Sphingidae 3. Mariposas 4. Taxonomia 5. Maranhão I. Título

CDD 19.ed.595.78

Sinopse:

Foi realizado um levantamento de esfingídeos no estado do Maranhão com caracterização morfológica das espécies do gênero Isognathus Felder & Felder, 1862 que ocorrem neste estado. O material estudado foi obtido de coleções entomológicas brasileiras e coletas com utilização de lençol branco e luz mista de mercúrio. Palavras-chave: Lepidoptera, Maranhão, Mariposas, Sphingidae, Taxonomia. Key words: Lepidoptera, Maranhão, , Sphingidae, . ^r.

"r

À minha família, com carinho.

W1 AGRADECIMENTOS

À Catarina da Silva Motta, amiga, pela orientação, dedicação, apoio, disponibilidade e acima de tudo pela convivência; Ao Dr. José Albertino Rafael, amigo e orientador, pela orientação, apoio e disponibilidade; Ao Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, por possibilitar meu curso de Mestrado em suas dependências; À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, pela concessão da bolsa de estudos; Aos amigos Francisco Limeira-de-Oliveira, Simone Trovisco, Isis Meneses, Valéria Cristina Pinheiro, Rose Vieira, Maria AIrismar dos Santos Brasil, Monique Sena, Jansen Medeiros e Ruth Leila Menezes pela convivência, apoio e incentivo; Aos amigos Roger e Rosa Hutchings pelas contribuições na execução deste trabalho, atenção, carinho, apoio e convivência; Aos Drs. Augusto Loureiro Henriques, Márcio Oliveira pelas contribuições no meu plano de trabalho; Aos Drs. Márcia M. C. Rego - curadora da coleção da UFMA, Amabílio J. A. de Camargo - curador da coleção da EMBRAPA-Cerrados, Luis Soledad Otero e Alexandre Soares - responsáveis pela coleção de Lepidoptera do Museu Nacional do Rio de Janeiro, pelo empréstimo do material; Aos Senhores José Ivan - Gerente da Fazenda Primavera, Iraui P. Oliveira - chefe do Posto Indígena Awaguajá, Maria Adélia Maranhão Waquim - Gerente da Escola Fazenda da UEMA, Geraldo Serqueira, Walter C. Moreira, Maria Francisca dé Sousa e Marlene S. Rego pelo apoio logístico nas coletas; Aos Senhores André Araújo e Daniel Macedo pela colaboração com os desenhos; Ao Márcio Cutrim M. de Castro pela colaboração com a edição das imagens: Aos colegas da turma de mestrado e doutorado de 2003; A todos que direta ou indiretamente contribuíram para realização deste trabalho.

IV SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 1 1.1. O gênero Isognathus Felder & Felder, 1862 4 2. OBJETIVOS 6 2.1. Objetivo geral 6 2.2. Objetivos específicos 6 3. MATERIAL E MÉTODOS 7 3.1. Área de estudo 7 3.2. Material previamente coletado 8 3.3. Coleta de material 10 3.4. Estudo dos espécimes 10 3.5. Estudo taxonômico de Isognathus Felder & Felder, 1862 11 3.6. Medidas e terminologia utilizadas 12 3.7. Lista de abreviaturas 12 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 16 4.1. Caracterização morfológica das espécies de Isognathus 16 4.1.1. Chave para machos e fêmeas de Isognathus do Maranhão 17 4.1.2. Chave baseada nas genitálias masculinas e femininas de Isognathus do Maranhão 17 4.1.3. Isognathus allamandae Clark, 1920 18 4.1.4. Isognathus carícae caricae(Linnaeus, 1758) 20 4.1.5. Isognathus menechus(Boisduval, 1975) 23 4.1.6. Isognathus scyron (Cramer, 1780) 25 4.2. Lista complementar de espécies 27 4.2.1. SMERINTHINAE Grote & Robinson, 1865 27 4.2.1.1. Ambulycini Butier, 1876 27 4.2.2. SPHINGINAE Latreille, 1802 28 4.2.2.1. Sphingini Latreille, 1802 28 4.2.2.2. Acheronthiini Boisduval, 1875 33 4.2.3. MACROGLOSSINAE Harris, 1839 34 4.2.3.1 Burmeister, 1878 34 4.2.3.1.1. Dilophonotina Burmeister, 1878 34 4.2.3.2. Philampelini Burmeister, 1878 45 4.2.3.3. Macroglossiní Harris, 1839 47 4.2.3.3.1. Cheroncampina Grote & Robinson, 1865 47 5. CONCLUSÕES 54 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 78

VI ÍNDICE DE TABELA

Tabela 1. Registro de Sphingidae para o Nordeste do Brasil 51

vil ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1. Mapa do estado do Maranhão; Distribuição dos locais de coletas 9 Figura 2. Caixa de luz utilizada para fotografar as mariposas 13 Figura 3. Morfologia e terminologia usada para as asas de Sphingidae: asa anterior; asa posterior Figura 4. Morfologia e terminologia usada para a genitália masculina Sphingidae... 15 Figura 5. Morfologia e terminologia usada para a genitália feminina Sphingidae 15 Figura 6. Espécies de Isognathus Felder & Felder, 1862: /. allamandae] I. c. carícae\ I. menechus\ I. scyron Figura 7. Genitália masculina de Isognathus allamandae: vista ventral; juxta; sáculo, vista lateral; edeago, vista ventral; edeago, vista dorsal 56 Figura 8. Genitália feminina de Isognathus allamandae: vista ventral 57 Figura 9. Genitália masculina de Isognathus carícae caricae: vista ventral; juxta; sáculo, vista lateral; edeago, vista ventral; edeago, vista dorsal 58 Figura 10. Genitália feminina de Isognathus carícae carícae: vista ventral; signo 59 Figura 11. Genitália masculina de Isognathus menechus: vista ventral; juxta; sáculo, vista lateral; edeago, vista ventral; edeago, vista dorsal 60 Figura 12. Genitália feminina de Isognathus menechus: vista ventral; signo 61 Figura 13. Genitália masculina de Isognathus scyron: vista ventral; juxta; sáculo, vista lateral; edeago, vista ventral; edeago, vista dorsal 62 Figura 14. Genitália feminina de Isognathus scyron: vista ventral 63 Figura 15. Sphingidae do Maranhão: Adhemaríus palmerí] Protambulyx eurycles] Pr. strigilis Figura 16. Sphingidae do Maranhão: Amphimoea walkeri] Cocytíus antaeus 65 Figura 17. Sphingidae do Maranhão: Cocytíus duponchel] Co. lucifer, Manduca d. diffissa Figura 18. Sphingidae do Maranhão: Manduca diffissa tropicalis\ Mn. I. lefeburif, Mn. manducaoides] Mn. r. rústica 67 Figura 19- Sphingidae do Maranhão: Manduca sexta paphus] Neococytius cluentius\ Neogene dynaeus] Agrius cingulata\ c. clavipes 68 Figura 20. Sphingidae do Maranhão: Aellopos fadus\ Ae. t. titam, Aleuron carinata; Al chioroptera] Cailionima grisescens elegans] Ca. parce\ Enyo I. lugubris 69

Vlll Figura 21. Sphingidae do Maranhão: Enyo ocypete] Erinnyis a. alope] Er. carmeri',

Er. e. ello Figura 22. Sphingidae do Maranhão: Erinnyis lassauxii] Er. o. obscura] Er. oenotrus] Eupyrrhoglossum venustum] Hemeroplanes triptolemus] Madoryx o. oicius Figura 23. Sphingidae do Maranhão: Madoryx plutonius] Pachylia fícus 72 Figura 24. Sphingidae do Maranhão: Pachylia s. syces; Pachylioides resumens] Perigonia I. Iusca\ Pe. paliida Figura 25. Sphingidae do Maranhão: Phryxus caicus] Pseudosphinx tetrio\ Unzela J. japix Figura 26. Sphingidae do Maranhão: Eumorpha anchemoius] Em. capronnieri 75 Figura 27. Sphingidae do Maranhão: Eumopha f. fasciatus] Em. I. labruscae; Em. v. vitis] Hyles euphorbiarum] Xyiophanes chiron nechus] Xy. Loelia 76 Figura 28. Sphingidae do Maranhão: Xyiophanes s. schausi] Xy. t. tersa 77

IX RESUMO

Foi realizado um levantamento de esfingídeos no estado do Maranhão com caracterização morfológica das espécies do gênero Isognathus Felder & Felder, 1862 encontradas. O material estudado foi obtido de coleções entomológicas brasileiras e de coletas com utilização de lençol branco iluminado com lâmpada de luz mista de mercúrio. Cinqüenta e sete espécies foram registradas pela primeira vez no estado do Maranhão, destas 14 são novos registros para o Nordeste brasileiro. As quatro espécies de Isognathus (/. allamandae, I. caricae carícae, /. menechus e I. scyron) listadas para o estado foram caracterizadas quanto ao padrão de coloração e, pela primeira vez, quanto morfologia das genitálias. São apresentadas chaves dicotômicas baseadas no padrão de coloração e nas genitálias. ABSTRACT

A sphinx survey was carried out in the state of Maranhão with morphological characterization of the species belonging to genus Isognathus Felder & Felder, 1862, which were found in this state. The studied material was acquired from nacional entomological collections as well as through captures by using a white cloth and a 250-watt mixed mercury-tungstan vapor lightbuib. Fifty-seven (57) species were recorded for the first time in the state of Maranhão, of these 14 are new records for the Brazilian northeast. The four Isognathus species listed (/. allamandae, I. caricae caricae, 1. menechus and /. scyron) for the state were characterized as to color pattern and, for the first time, as to morphology of the genitalia. Dictomic keys based on color pattern and genitália characteristics are presented.

XI 1. INTRODUÇÃO

Os Sphingidae são macrolepidópteros noturnos, raramente diurnos, pertencentes à subordem Ditrysia, superfamília Bombycoidea. São separadas das demais famílias de Bombycoidea por possuírem a asa anterior com veia M2 surgindo ligeiramente mais próxima da vela M3 do que da Mi. Na asa posterior a borda superior da célula discai é conectada a Sc por uma veia transvesal (Ri), na porção pós-discal as veias Rs e Sc+Ri são aproximadas ou, ocasionalmente, fusionadas e a a margem interna da asa possui uma angulação na extremidade da veia Ai+2 (Lemaire & Minet, 1999). A maioria dos esfingídeos é facilmente reconhecida pelos caracteres gerais: cabeça mais ou menos proeminente, olhos compostos grandes, antenas rígidas, prismáticas na base e em forma de gancho no ápice, espiritromba bem desenvolvida (em algumas espécies, maior que o próprio corpo), tórax robusto, pernas robustas providas de esporões tibiais e tarsos espinhosos, asas anteriores longas e estreitas, asas posteriores subtriangulares e abdome fusiforme (Costa- Lima, 1950). Têm grande capacidade de vôo e variam de 25 a 200 mm em envergadura (Kitching & Cadiou, 2000). Os machos, geralmente, são menores e têm antenas com fileira de pequenas cerdas, sendo pouco mais grossas que nas fêmeas (Haber, 1983). Nos machos, o frênulo, estrutura de acoplamento entre as asas, tem forma de espinho, origina-se na base de asa posterior e se prende ao retináculo próximo à margem costal da asa anterior, na face ventral. Nas fêmeas, o frênulo consiste em um conjunto de pequenas cerdas que não alcançam a margem costal da asa anterior, o retináculo está ausente (Hodges, 1971). Algumas espécies têm marcante dimorfismo sexual no padrão de coloração (Haber, 1983; Kitching & Cadiou, 2000). Os ovos são postos isolados ou, ocasionalmente, em grupos, na superfície inferior da folha da planta-alimento. Geralmente, são verdes ou brancos logo após a postura e, posteriormente, com o desenvolvimento da larva, tornam-se avermelhados ou marrons (Kitching & Cadiou, 2000). Variam entre 1 e 3 mm de diâmetro e a eclosão ocorre entre 7 e 12 dias após a postura (Mata, 1927; Haber, 1983). As larvas de primeiro estádio são delgadas e no último estádio tornam-se corpulentas. Possuem uma estrutura corniforme, uma cauda filiforme longa ou apenas uma protuberância no dorso do último segmento abdominal. Quando perturbadas, levantam o tórax e a cabeça, ficando sustentadas apenas nas falsas pernas abdominais (Schreiber, 1978). Permanecem entre três e quatro semanas no estágio de larva, passando por cinco estádios, No final do quinto estádio, a lagarta abandona a planta-alimento e empupa sob o solo ou serapilheira (Haber, 1983; d'Abrera, 1986). A pupa é do tipo obtecta, ou seja, os apêndices estão intimamente ligados ao corpo, com exceção da espiritromba que em algumas espécies é afastada do corpo e recoberta por uma espécie de bainha. Os segmentos V e VI do abdômen são capazes de movimentos laterais. Muitas pupas são brilhantes, outras possuem um frágil casulo e freqüentemente são bastante rugosas (d'Abrera, 1986). Considerando a quantidade de folhas consumidas, as lagartas de Sphingidae são consideráveis pragas de importância econômica. A explosão populacional de algumas espécies é capaz de provocar sérios danos à planta hospedeira. No entanto, isso só tem sido observado em áreas alteradas antropicamente; em ambientes naturais, o desfolhamento causado pelas larvas tem apenas efeito-poda na planta-alimento (Kitching & Cadiou, 2000). Quanto aos Sphingidae adultos, a interação inseto-planta proporciona alta especialização com relação à preferência alimentar e, por outro lado, assegura o nível de polinização adequada de algumas espécies de plantas (Young, 1972). Plantas tipicamente esfingófilas, possuem características específicas: antese noturna, cor branca ou pálida, perfume suave, tubo da corola longo e produção noturna de néctar (Haber & Frankie, 1989). Um exemplo da importância desta co-evolução é mostrado em um estudo realizado em floresta de terra firme na Costa Rica, onde foram encontradas 65 espécies de esfingídeos e 31 espécies de plantas nativas, adaptadas principalmente para serem polinizadas por esfingídeos (Haber & Frankie, 1989). Sphingidae possui cerca de 200 gêneros e 1270 espécies distribuídas no mundo (Kitching & Cadiou, 2000). O número de espécies e gêneros diminui com o aumento da latitude; não há registro de espécies para Groenlândia e apenas três espécies são listadas para o Alasca (Hodges, 1971). No Neotrópico ocorrem cerca de 400 espécies (Carcasson & Heppner, 1996) e para o Brasil estão registradas 210 espécies (Moss, 1920; Laroca & Mielke, 1975; Schreiber, 1978; Ferreira et al. 1986; Laroca et al. 1989; Motta et al. 1991; Carcasson & Heppner, 1996; Motta & Soares, 1997; Motta et ai 1998; Marinoni et ai 1999; Oliveira et ai 1999; Corseuil et ai 2001; Duarte-Jr. et ai 2001; Motta & Andreazze, 2001, 2002; Becker, 2001; Soares & Motta, 2002; Darrault & Schíindwein, 2002; Gusmão et ai. 2003; Varela-Freire, 2004; Gusmão & Creão-Duarte, 2004). A Amazônia é a região brasileira mais rica quanto à esfingofauna, com 127 espécies registradas nos estados do Amazonas, Pará e Roraima (Moss, 1920; Schreiber, 1978; Motta et ai 1991; Carcasson & Heppner, 1996; Motta et ai 1998; Motta & Andreazze, 2001, 2002). Para a Região Nordeste do Brasil, Schreiber (1978) listou 55 espécies e subespécies de esfingídeos coletadas pontualmente nos estados do Piauí, Ceará, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Paraíba. Posteriormente, Duarte et ai (2001) registraram no estado do Rio Grande do Norte 14 espécies, sendo três novos registros para a região; Darrault & Schíindwein (2002), Gusmão et al. (2003) e Gusmão & Creão-Duarte (2004) coletaram 31 espécies no estado da Paraíba, destas, quatro foram novas ocorrências para o Nordeste. Soares & Motta (2002) descreveram uma nova espécie de Xylophanes Hübner, 1819 para o estado da Bahia. Varela-Freire (2004) catalogou 24 espécies para o Rio Grande do Norte, onde confirmou todos os registros feitos anteriormente, acrescentou 12 novos registros para o estado e mais um novo registro para o Nordeste brasileiro. No total, 84 espécies de Sphingidae estão registradas para essa região. Das espécies listadas para o Nordeste, apenas dez, não possuem registros para Amazônia e cerca de 60% (74 espécies) dos registros feitos para Amazônia não foram confirmados para o Nordeste. Desta forma, acredita-se que coletas sistemáticas em ambas as regiões tendem a incrementar estes dados. O estado do Maranhão tem cerca de 2/3 do seu território dentro da Amazônia Legal. Por ser a região de transição, entre o clima quente/úmido da Floresta Amazônica e o quente/seco da Caatinga, a área possui um mosaico de fitofisionomias (MMA, 2002). No entanto, as práticas tradicionais de exploração dos recursos naturais, as quais proporcionam a perda de grande parte da paisagem natural, refletem a urgência e Importância de realizações de inventários taxonômicos neste estado. Com a retirada da cobertura vegetal, as espécies mais exigentes da fauna podem desaparecer desta região e, se endêmicas, entrar em extinção. A esfingofauna deste estado, assim como a maioria dos outros grupos de insetos, é desconhecida. Como Sphingidae é um grupo de importância ecológica e potencial praga agrícola, o seu levantamento nas principais fitofisionomias do Maranhão, fornecerá dados para subsidiar formulação e implementação de políticas que visem a preservação de ecossistemas, assim como recuperar áreas degradadas.

1.1. O gênero Isognathus C. Felder& R. Felder, 1862. As espécies de Isognathus são robustas, possuem cristas torácicas (tègulas) pequenas. As asas anteriores possuem a margem externa denteada e têm coloração que varia de cinza a marrom-escura; as asas posteriores têm a base amarela e as margens costa! e externa escuras (Rothschild & Jordan, 1903; Draudt, 1940). Algumas espécies são difíceis de separar pelo padrão de coloração e alguns fatos favorecem a falta de clareza na identificação. A maioria das descrições é apenas sinopse que não separam de fato as espécies. A última chave dicotômica para o gênero, baseada na cor das asas, foi publicada por Rothschild & Jordan (1903) e depois desta foram descritas quatro espécies e cinco subespécies. As ilustrações de d'Abrera (1986) são eficientes para a identificicação da maioria das espécies de Sphingidae, mas não o é para separar todas as espécies de Isognathus. Mais recentemente, Kitching & Cadiou (2000) elaboraram uma lista revisada de Sphingidae, baseada principalmente no estudo dos holótipos. A lista consta apenas dos nomes específicos com seus respectivos sinônimos e ilustrações de poucas espécies, mas não auxilia na identificação das espécies de Isognathus. Segundo Rothschild & Jordan (1903), as espécies de Isognathus não são separadas pela genitália e como são poucas as descrições que ilustram estas peças (e.g. Lichy, 1981) não é possível fazer comparações entre as espécies com base nas genitálias. O desconhecimento das genitálias, aliado ao mau estado de conservação de alguns espécimes, também é limitante para conhecer a real distribuição das espécies e riqueza deste gênero em determinadas localidades. Isognathus tem 11 espécies e sete subespécies (Kitching & Cadiou, 2000) É predominantemente Neotropical, ocorrendo do sul dos Estados Unidos até a Argentina (d'Abrera, 1986; Schreiber, 1978). No Brasil ocorrem todas as espécies e apenas duas subespécies (Moss, 1920; Laroca & Mielke, 1975; Schreiber, 1978; Ferreira et al. 19^®- Laroca et ai 1989; Motta et al. 1991; Carcasson & Heppner. 1996- Motta & Soares, 1997; Motta et al 1998; Marinoni et al 1999; Oliveira et al. 1999; Corseuil et ai 2001; Duarte-Jr. et ai 2001; Motta & Andreazze, 2001, 2002; Becker, 2001; Soares & Motta, 2002; Darrault & Schllndweln, 2002; Gusmão et al. 2003; Varela-Freire, 2004; Gusmão & Creão-Duarte, 2004). 2. OBJETIVOS 2.1. Objetivo geral Conhecer a esfingofauna do estado do Maranhão e definir taxonomicamente as espécies de Isognathus que ocorrem neste estado.

2.2. Objetivos específicos • Realizar levantamento das espécies de Sphingidae no estado do Maranhão; • Caracterizar morfologicamente as espécies de Isognathus com registros para o Maranhão; • Elaborar chave dicotômica para as espécies de Isognathus deste estado; • Incrementar Coleções Entomológicas do INPA, do Centro de Estudos Superiores de Caxias, da Universidade Estadual do Maranhão - CESC/UEMA e demais coleções entomológicas do Brasil. 3. MATERIAL E MÉTODOS 3.1. Área de estudo O estado do Maranhão possui uma área de 333.365 Km^ e limita-se ao Norte com o Oceano Atlântico, ao Sul com o estado do Tocantins, a Leste com o estado do Piauí e a Oeste com os estados do Pará e Tocantins(GEPLAN, 2002). O Maranhão é o estado nordestino mais próximo da região Norte, portanto seu clima possui alguns aspectos característicos: a temperatura média anual varia entre 22°C a 30°C, sendo que o período mais quente geralmente é entre julho e outubro na maior parte do estado; os totais pluviométricos anuais estão entre 800 mm e 2900 mm, começando a chover, em grande parte do estado, em dezembro, estendendo-se até maio. Acompanhando o aumento da temperatura e o período de menor precipitação, a umidade relativa do ar tem sua maior baixa entre julho e novembro e a média anual varia entre 70% e 85%. Em síntese, o clima do Maranhão é classificado em úmido, sub-úmido e sub-úmido seco. O extremo noroeste possui clima tipo úmido com pouca deficiência de água, enquanto que a sudeste o clima é do tipo sub-úmido seco com características semi-áridas, poucas chuvas e alta temperatura na maior parte do ano. O clima tipo sub-úmido compreende uma faixa que se estende do nordeste a sul do estado(GEPLAN, 2002). A cobertura vegetal do Maranhão também é muito variada, constituindo um mosaico de fitofisionomias. Os tipos de vegetação predominantes são: cerrado, floresta aberta e vegetação degradada com babaçu, floresta ombrófila, campos inundáveis e manguezais (Fig. 1). Cerrado é o principal tipo de vegetação do Maranhão, compreendendo toda a metade sul e algumas manchas a leste do estado. Este tipo de vegetação pode variar de campos com arvores esparsas, passar por uma formação pouco densa e biestratificada e algumas vezes possuir formação vegetal florestada com árvores de pequeno e médio porte (Fig. 1). Floresta aberta e vegetação degradada com babaçu encontram-se principalmente no centro e leste do estado, compreendendo florestas abertas com presença de babaçu. Nesta formação a área é degradada principalmente pela presença de pastagens e agricultura de subsistência (Fig. 1). A floresta ombrófila (Amazônia maranhense) corresponde à floresta com árvores de copas densas e fechadas com características típicas de floresta amazônica. Ocupa toda a parte noroeste do estado (Fig. 1). Campos inundáveis, conhecidos como Baixada maranhense, situados ao norte do estado, estão relacionados com solo do tipo gleissolos, ou seja, solo argiloso e que são influenciados pela alta umidade decorrente do elevado lençol freático próximo à superfície durante um longo período do ano. A vegetação é aberta e rasteira, com fisionomia campestre. E por fim, os manguezais ocorrem ao longo do litoral, ao norte do estado e trata-se de uma formação vegetal que tem grande poder de regeneração (Fig. 1).

3.2. Material previamente coletado Foram contatadas instituições nacionais na busca de espécimes de Sphingidae coletados no estado do Maranhão. Em quatro coleções foi encontrado o material: - Coleção de Invertebrados do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - IMPA, Manaus-AM, curador Dr. José Albertino Rafael, sub-curadora de Lepidoptera M. Sc Catarina da Silva Motta: 608 espécimes coletados nos municípios de Araguanã, Caxias, São João do Sóter, São Pedro da Água Branca e Zé Doca (Fig. 1); - Coleção de Zoologia do Centro de Estudos Superiores de Caxias da Universidade Estadual do Maranhão - CESC/UEMA, Caxias MA, curador Dr. Francisco Limeira-de-Oliveira: 94 espécimes coletados nos municípios de Caxias e São João do Sóter (Fig. 1); - Coleção de Invertebrados do Curso de Biologia da Universidade Federal do Maranhão - UFMA, São Luis-MA, curadora Dra. Márcia Maria Corrêa Rêgo: 38 espécimes coletados na Ilha de São Luis (Fig. 1); - Coleção de Lepidoptera da Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias - Cerrados - EMBRAPA-Cerrados, Planaltina-GO, curador M. Sc. Amabílio J. Aires de Camargo: 24 espécimes coletados no município de Balsas (Fig.

1). ©

COBERTURA VEGETAL Floresta Ombróflla (Amazônica)

Mangue

Dunas e Restinga r Caatinga Campos inundáveis Litorâneos (Baixada) Cerrado com manchas de Babaçu

Babaçu com manchas de Cerrado

Cerrado CCAAX Cerradão ■uiçf w«w«uco°

'Uovauo ^±,rr:t;írihmíti

Fonte: Adaptado de GEPLAN (2002). Fiqura 1 Mapa do estado do Maranhão: Distribuição dos locais de coletas. 1 - São Luis; 2 - São Bento; 3 Araguanã; 4 - Zé Doca; 5 - São Pedro da Água Branca; 6 - Grajaú; 7 - São João do Sóter; 8 - Caxias; 9 Colinas' 10-Pastos Bons; 11 -Carollna; 12-Baísas. 3.3. Coleta de material Para contemplar as fitofislonomías predominantes no Maranhão, foram realizadas coletas nos meses de janeiro, fevereiro, abril e maio de 2004. Foi escolhido, pelo menos, um ponto em cada uma das fitofisionomias e realizadas coletas em até três noites consecutivas em cada ponto. As coletas ocorreram na zona rural dos municípios de Carolina, Colinas, Grajaú, Pastos Bons, São Bento e São Luís (Fig. 1). Na Ilha de São Luis foram realizadas coletas em área de mangue e no interior da ilha, onde a vegetação é degradada com presença de babaçu. As coletas ocorreram das 18:00h às 06:00h, durante noites de Lua Minguante e/ou Nova, para que a luminosidade da lua não interferisse no tamanho da amostra. Para atrair as mariposas, foram utilizados um lençol branco (1,40X2,20 m)e uma lâmpada de luz mista de mercúrio (vapor de mercúrio e tungstênio) de 250 watts, alimentada pela rede elétrica local. As mariposas foram coletadas manualmente ou com rede entomológica quando pousavam no lençol ou próximo deste. Foram mortas com uma injeção de amoníaco e postas em envelopes entomológicos. Os espécimes foram encaminhados ao Laboratório de Culicidae e Lepidoptera da Coordenação de Pesquisas em Entomologia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - CPEN/INPA. Os espécimes mais raros foram montados em tábuas apropriadas. Todos os esfingídeos foram etiquetados e identificados.

3.4. Estudo dos espécimes A identificação do material foi efetuada com auxilio de chave dicotômica (Rothschild & Jordan, 1903), descrições originais, comparações com figuras (Draudt, 1940; Hodges, 1971; d'Abrera, 1986; Kitching & Cadiou, 2000), por comparação direta com coleção de referência do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)e do Museu Nacional do Rio de Janeiro(MNRJ) e com auxílio de especialista do grupo, M. Sc. Catarina da Silva Motta, pesquisadora do INPA. A atualização taxonômica segue Kitching & Cadiou (2000), com as modificações segundo o ICZN (2000). Nas citações bibliográficas para as espécies de Isognathus estão registradas as referências que fomecem dados de sistemática e distribuição geográfica. Para sinonímia das demais espécies consultar Kitching & Cadiou (2000).

10 Na lista das demais espécies consta o nome, material examinado, registro geográfico e registro sazonal para o Maranhão. O elenco do material examinado segue Papavero (1983), com pequenas modificações. Foi anotado local de coleta, método utilizado, data, coletor e entre parênteses, o local onde está depositado. Informações adicionais, que não constam nas estiquetas, estão entre colchetes. O nome do país é todo escrito em maiúsculas, o estado em itálico, os municípios são listados em ordem alfabética e em negrito. O registro geográfico segue Schreiber (1978) e d'Abrera (1988). Os gêneros com as primeiras letras homônimas são abreviados por duas letras, sendo a segunda, a letra seguinte que não se repete nos nomes genéricos. As fotografias foram feitas com máquina digital da marca Canon, modelo S50 e caixa com luz (Fig. 2). Os espécimes foram fotografados ao lado de uma régua para posteriormente compor a escala. A edição das imagens foi realizada nos programas Adobe Photoshop 6.0 e CoreIDRAW 11. Para espécies com dimorfismo sexual são ilustrados machos e fêmeas, caso contrário foi escolhido o exemplar em melhores condições para ilustrar o padrão de coloração.

3.5. Estudo taxonômico de Isognathus C. Felder & R. Felder, 1862 Os espécimes do gênero Isognathus foram montados em alfinetes entomológicos e analisados com um microscópio-estereoscópico da marca Zeiss, modelo Stemi SV-8. A diagnose do gênero é adaptada de Rothschild & Jordan (1903) e Hodges (1971). Na caracterização morfológica dos espécimes, a cabeça, os apêndices cefálicos, a epífise e as genitálias foram analisadas utilizando microscópio- estereoscópico e luz branca transmitida. Padrões de coloração do tórax, asas, e abdômen foram caracterizados segundo observações a olho nu e iluminação ambiente. Para cada espécie de Isognathus foram feitos vários preparados de genitália masculinas e femininas, quando disponíveis. Para limpeza das genitálias, a parte posterior do abdome foi desprendida com um corte na base do segmento III. Estes foram colocados em frascos com solução de hidróxido de potássio (KOH) 10% a frio durante 48 horas, para clarear as estruturas. Posteriormente, foram lavadas em água destilada, colocadas em solução de ácido acético por cerca de cinco

11 minutos (para neutralizar a ação da base) e novamente lavadas em água destilada. Cada genitália foi transferida para uma placa de Petri contendo álcool 70%, onde foram removidos os tergitos e estemitos. Após a limpeza, as genitálias foram caracterizadas morfologicamente, desenhadas e armazenadas em microtubos contendo glicerina pura. Os microtubos foram presos nos alfinetes dos respectivos espécimes dissercados.

3.6. Medidas e terminologias Em todos os espécimes de Isognathus foram tomadas as medidas com utilização de paquímetro digital. O comprimento do corpo compreende a medida entre o palpp e a extremidade distai do abdome. Para o comprimento da asa anterior foi medida a diagonal entre a base e o ápice da veia costa. A terminologia utilizada para as asas (Fig. 3a-b) é adaptada de Hodges (1971) e para a genitália (Figs. 4 e 5), adaptada de Matsuda (1976).

3.7. Lista de abreviaturas GÊNEROS Ad. = Adhemarius; Ae. = Aellopos] Ag. = Agrius\ Aí. = Aleuron; Am. Amphimoea: Ca. = Callionima] Co. = Cocytius\ En. = Enyo\ Er. = Erínnyis] Em. = Eumorpha: Ep. Eupyrrhoglossum\ He. = Hemeroplanes] Hy. = Hy/es; /. = Isognathus-, Md. = Madoryx-, Mn. = Manduca; No. = Neococytius; Ng. = Neogene; Pa. = Pachylia; Po. = Pachylioides; Pe. = Perigonia; Ph. = Phryxus; Pr. = Protambulyx; Ps. = Pseudosphinx; Un. = Unzela; Xy. = Xyíophanes.

DEMAIS ABREVIATURAS CESC-UEMA = Centro de Estudos Superiores de Caxias da Universidade Estadual do Maranhão; EMBRAPA = Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias; F = fêmea; Fig. = figura; Figs. = figuras; IMPA = Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia; M = macho; UFMA = Universidade Federal do Maranhão.

]? Figura 2. Caixa de luz utilizada para fotografar as mariposas.

13 M3

Margem íntema

Margem costal , • Sc^Ri dci V

Fiaura 3 Morfologia e terminologia usada para as asas de Sphingidae; A - Asa anterior: Ai^z, veias anais 1 p 9 C costa- Cui. veia cubital 1; Cü2, veia cubitai 2; d, célula discai; dei. veia disco-celular inferior; dcm, v/pià disco-cêlular mediana; Mi, veia média 1; M2, veia média 2; M3, veia média 3; Ri, veia radial 1; R2.3, wp flQ radiais 2 e 3- R4. veia radial 4; Rs, veia radial 5; Rt, retináculo; Sc. veia subcosta; B - Asa posterior: A vSas anais 1 è 2; Ai. veia anal 3; C. costa; Cui, veia cubital 1; Cu2. veia cubital 2; d. célula discai; dd. wpifl díQro celular inferior; dcm,veia disco-celular mediana;Fr,frênulo; Mi. veia média 1; M2. veia média 2; M, vela média 3; R-. veia radial 1; Rs,veia setor radial;Sc+R., veia subcosta e veia radiall.

14 Bds

Figura 4. Morfologia e terminologia usada para a genitália do macho de Sphingidae: Bds, braço dorsal do saco; Cn, comuto; Ed, edeago; Es. espinho; Gn, gnato; Jx, juxta; Pas, projeção anterior do saco; Ps, processo do século; Sa,saco; SI,século; Un,uncus; Va,valva; Vs,vésica.

Pest

Bc

Db

^ V

SI

Fiaura 5. Morfologia e terminologia usada para a genitália da fêmea de Sphingidae: Aa, apófise anterior; An antro- Ao apófise posterior; Bc, bolsa copulatória; Db, duto da bolsa copulatória; Ds, duto seminal; Est esterigmâ; Os. óstio; Pa, papila anal; Pest, projeção posterior do esterigma; Si, signo.

15 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Foram examinados 918 espécimes de 57 espécies e subespécies distribuídas em 26 gêneros, duas subtdbos, seis tribos e três subfamílias. Quatorze espécies são novos registros para a-região Nordeste (Tabela 1), sendo que apenas três destas não estão registradas para a Amazônia - Manduca ditfissa diffissa (Butier, 1871), Manduca manducoides (Rothschild, 1895) e Xylophanes schausi sc/7aus/(Rothschild, 1894). A fitofisionomia onde foi coletado maior número de espécies (48) foi a do tipo Babaçu com manchas de Cerrado, fato que ocorreu, provalvemente, devido ao maior esforço de coleta no município de Caxias. A vegetação do tipo Floresta Ombrófila, na Amazônia Legal, com 23 espécies, foi a segunda mais rica, apesar das coletas terem ocorrido pontualmente e em apenas uma época do ano, como na maioria das outras regiões do estado. Aellopos clavipes clavipes (Rothschild & Jordan, 1903) registrada para São Pedro da Água Banca (Fig. 1), já foi listada para a Amazônia (Schreiber, 1978), mas a cerca de 20 anos não era coletada nesta região do Brasil Neogene dynaeus (Hübner, 1827-1831), espécie coletada anteriormente apenas em cerrado e caatinga, também foi coletada em São Pedro da Água Branca (região Amazônica). Em coletas na vegetação do tipo Mangue, em São Luis, não ocorreu Sphingidae. No entanto, foram coletadas 17 espécies em outras partes do município.

4.1. Caracterização morfológica das espécies de Isognathus.

SPHINGIDAE Latreille, 1802 MACROGLOSSINAE Harris, 1839 Dllophonotmi Burmeister, 1878 Dllophonotina Burmeister, 1878

Gênero Isognathus C. Felder & R. Felder, 1862

Diagnose: Espécies de tamanho moderado e corpo robusto. Asa anterior com margem externa denteada e padrão de coloração variando de cinza a marrom. Asa posterior com base amarela e margem externa escura. Esporões tibiais 0:2:4.

16 Isognathus é semelhante a Pseudosphinx Burmeister, 1855 e Erínnyis Hubner, 1819. Difere de Pseudosphinx pela valva subtriangular e asa posterior com base amarela; de Erínnyis pelas tégulas menores e asa posterior com as veias M3 e Cui mais próximas entre si.

4.1.1. Chave para machos e fêmeas de Isognathus do Maranhão.

1 . Face dorsal da asa posterior com listras pretas longitudinais sobre as veias Rs até Cü2(Fig. 6c) (M/F)carícae V. Face dorsal da asa posterior sem listras longitudinais sobre as veias Rs até Cu2 (Figs. 6a-b, 6d-f) 2 2 . Face dorsal da asa anterior com mancha escura em forma de H abaixo da célula discai (Fig. 6d) (M/F) menechus 2\ Face dorsal da asa anterior sem mancha em forma de H abaixo da célula discai (Figs. 6a-b, 6e-f) 3 3 . Face dorsal da asa anterior com faixa escura longitudinal entre as veias M3-CU1 (Figs. 6a,6e) (M)4 3'. Face dorsal da asa anterior sem faixa escura longitudinal entre as veias M3-CU1 (Figs. 6b, 6f) (F)5 4. Face dorsal da asa anterior predominantemente marrom-clara com faixas escuras estreitas longitudinais entre as veias M3-Cuie Cui-Cu2 (Fig. 6a)..(M) allamandae 4'. Face dorsal da asa anterior predominantemente marrom-escura com faixa escura longitudinal entre as veias M3-CU1 contígua à faixa transversa de CurAi+2 (Fig. 6e) Wscyron 5 . Face dorsal da asa anterior predominantemente marrom-clara com mancha subrehiforme esbranquiçada sobre a veia r-m (Fig. 6b) (F) allamandae 5'. Face dorsal da asa anterior predominantemente marrom-escura com mancha irregular marrom entre as veias MirM3(Fig. 6f) (F) scyron

4.1.2. Chave baseada nas genitálias de mascufinas e femininas de Isognathus do Maranhão.

1. Genitália com vaívas(Fig, 4) (M)2 1'. Genitália com bolsa copuladora (Fig; 5) (F)5

17 2. Laterais da juxta expandidas dorsafmente com, no mínimo, metade do comprimento da abertura superior (Fígs.Tb, Í3b} 3 2\ Laterais da juxta curtas ou não ex|:»ndktes dorsatmente (Figs. 9b, 1 tb) 4 3. Porção distai do processo cto sáaifo com ápice arredondado (Fig. 7c)..aífamandae 3'. Porção distai do processo do sácufo com ápí(^ afiífado (Fig. 13c) scyron 4. Século menor que metade do comprimento da valva (Fig. 9a) caricae Século maior que metade do comprimento da valva(Fig. 11a) menechus 5. Bolsa copuladora com signo(Figs. 10,12) 6 5', Bolsa copuladora sem signo(Figs. 8,14) 7 6. Signo duas vezes mais longo que largo(Fig. tOb) caricae 6'. Signo três a cinco vezes mafe longo que largo (Fig. 12b) menechus 7. Apófises posteriores maíc^es que anteriores; antro e duto da bolsa com comprimentos subiguais(Fig. 8) alíamanóae T. Apófises posteriores e anteriores com comprimento subiguais; antro cerca de 2/3 do íx>mprimento de duto da t)Dtsa(F^. 14) ...scyron

4.1.3. tsognatíius a/Zamanc^Cfark, 1920 Figs. 6a-b, 7,8 fsognathus afíamancfae Cíark ,1920: 70. tsognathus allamandae] Draudt, ^94€r. 867; Schreiber, 1978: 49; d'Abrera, 1986: 96; Carcasson & Heppner, 1996: 54; Kitching & Cadiou, 2000: 51. Diagnose. Macho com asa anterior marrom-dara com faixas escuras estreitas longitudinais entre as veias M3-CU1 e Cui-Cuai genitéiia com edeago maior que o comprimento das vafvas, juxta com laterais e)q)andidas dorsaímente e porção distai do processo do século com ápice anredondado. Fêmea com distinta mancha reniforme clara contornada de maíTom-escuro sobre a veia r-m; genitéiia com apófise posterior maior que a anterior, antro tã> longo quanto o duto da bolsa e t)olsa copuladora sem signo. Macho (Figs. 6a, 7). Comprimento do corpo 31,4 a 38,4 mm. Comprimento da asa anterior 28,5 a 34,4 mm. Cabeça com escamas marrom-claras. Palpos externamente com escamas amaFeto-ciaras e marrom-escuras no primeiro segmento, segundo e terceiro segmentos com escamas amareto-daras e pretas; internamente primeiro segmento nu, segundo e terceiro segmentos com escamas

18 que variam de amarelo-claras a marrom-escuras. Antenas prismáticas com extremidade apical afilada e curvada em forma de gancho; dorsalmente com escamas brancas, exceto por escamas pretas nas extremidades basal e apical. Tórax marrom-claro dorsalmente, com faixa preta transversal na base das tégulas e faixas pretas estreitas na margem interna das tégulas; ventralmente variando de amarelo-claro a marrom-claro. Asa anterior com face dorsal predominantemente marrom-clara com faixas escuras estreitas longitudinais, localizadas medianamente entre as veias Ms-Cui e Cui-Cu2, mancha clara subreniforme contornada de marrom-escuro sobre veia r-m; face ventral predominantemente marrom-clara, mancha amarela na margem interna e pontos esbranquiçados na extremidade das veias. Asa posterior com base amarela, margem externa cinza-escura na face dorsat; face ventral com base amarela e contorno cinza-escuro nas margens costal e externa. Pernas predominantemente marrom-ciaras, tarsos adnzentados; face interna da perna posterior branca; epífise na face interna da tíbia da perna anterior, variando de amarelo a marrom de acordo com o ângulo de incidência da luz. Abdome com tergitos marrom-claros, faixas laterais transversais pretas nos segmentos l-V; esternitos amarelo-claros com pontos laterais pretos nos segmentos

ili-VI. Genitália com uncus bífido, curvado para baixo. Gnato bífido, terminado em extremidades esclerotinizadas, curvadas para baixo. Juxta com laterais expandidas dorsalmente, em forma de U (Frg. 7b). Saco desenvolvido, com projeção anterior mais longa que a distância entre os braços dosais (Fig. 7a). Valvas sübiguais, extremidade distai afriando-se gradativamente, ápice arredondado. Sáculo mais longo que metade do comprimento da valva (Fig. 7a); processo do sáculo curvado para cima, subcilíndrico na base, extremidade alargada com ápice arredondado (Fig. 7c). Edeago maior que as vaivas, coroa de espinhos de tamanhos variados, desordenados na extremidade apical em vista ventral(Fig. 7d); série lateral de ^ptnhcfâ em vista dorsal(F^ 7e); com a vfeica parcialmente evertida, segue a parte esderotinizada portando um par de espinhos; comuto lateral em forma de espinho(Fig. 7e). Fêmea (Fígs. 6b, S). Comprimento cfo corpo 37,3 mm. Comprimento da asa anterior 36,0 mm. Similar ao machO;, difere deste pelos seguintes caracteres: jpatpos extemamenfe com escamas SHnsff^^o-daras e mafram-escuras em todos os segmentos. Antenas cilíndricas. Asa anterior com face dorsal predominantemente

19 marrom-clara, mancha branca sub-reniforme contornada de marrom-escuro sobre

veia r-m. Genitália (FIg. 8) com apófise posterior maior que a anterior. Esterigma subtrapezoidal com projeção póstero-mediana, mais larga que longa. Maior abertura do óstio, cerca da metade do comprimento do esterigma. Antro e duto da bolsa com comprimento subiguais. Duto seminal surgindo medianamente na extremidade proximal do antro. Bolsa copuladora saculiforme, sem signo. Material examinado: BRASIL - Maranhão, Caroíina, Fazenda Santa Rita, lençol e luz mista de mercúrio, 19-20.iv.2004, J.T. Câmara, col. 3M (INPA); idem, 20- 21.iv.2004, 6M (INPA); idem, 21-22.iv.2004, 2M (INPA). Caxias. Fazenda Nova, lençol e luz mista de mercúrio, 31.i-01.ii.1998, G.R.P.M. Lobão & F. Limeira-de- Oliveira, cols. 1F (INPA); idem, Sítio Recanto Feliz, 21-22.vii.1999, J.T. Câmara; M.A.F. Silva & F. Limeira-de-Oliveira, cols. 4M (INPA); idem, Sítio S. Francisco, 15- 16.vii.1999, 5M (INPA). São Pedro da Água Branca, Fazenda Primavera, lençol e luz mista de mercúrio, 13-14.ix.2001, F. Limeira-de-Oliveira & J.T. Câmara, cols. 1M (INPA). Registros geográficos: norte e leste do Brasil. Registros sazonais para o Maranhão: janeiro, fevereiro, abril, julho e

setembro. Discussão: Assemelha-se a /. scyron. macho de /. aHamandae difere por possuir asa anterior marrom-clara com faixas estreitas escuras longitudinais, posicionadas medianamente entre as veias M3-CU1 e CU1-CU2; genitália com porção distai do processo do sáculo com ápice arredondado. Fêmea difere por possuir asa

anterior marrom-clara com mancha branca subreniforme contornada de marrom- escuro sobre veia r-m; genitália com apófises posteriores maiores que as anteriores; antro e duto da bolsa com comprimento subiguais.

4.1.4. Isognathus caricae caricae(Línnaeus, 1758) Fígs. 6c, 9,10

Sphinx caricae Linnaeus, 1758: 491. Sphinx cacus Cramer, 1775: 73. Anceryx caricae', Boisduval, 1875:123. Tatoglossum caricae-, Butier, 1876: 599; Kirby, 1892: 699.

7.0 Isognathus caricae\ Rothschild & Jordan, 1903: 360; Draudt, 1940: 867; Schreiber, 1976: 49; d'Abrera, 1986: 96; Carcasson & Heppner, 1996: 54; Kitching & Cadiou, 2000: 51. Diagnose. Macho semelhante à fêmea quanto ao padrão de coloração. Asa anterior predominantemente cinza-escura, mancha basal branca na margem interna. Asa posterior com listras pretas sobre as veias. Genitália masculina com edeago tão longo quanto a valva e século menor que metade do comprimento da valva. Genitália feminina com antro cerca de 1/3 do comprimento do duto da bolsa e bolsa copuladora com signo duas vezes mais longo que largo. Macho (Figs. 6c, 9). Comprimento do corpo 44,6 a 47,8 mm. Comprimento da asa anterior 37,9 a 45,5 mm. Cabeça com escamas pretas. Palpos externamente com escamas predominantemente pretas, escamas amarelo-claras apenas na base do primeiro segmento; internamente primeiro segmento nu, segundo e terceiro segmentos com escamas variando de amarelo-claras a marrom-escuras. Antenas prismáticas com extremidade apical afilada e curvada em forma de gancho; escamas brancas dorsais, exceto nas extremidades basal e apical com escamas pretas. Tórax dorsalmente preto; ventralmente cinza. Asa anterior com face dorsal predominantemente cinza-escura, mancha basal branca na margem posterior, faixas pretas transversais formadas por arcos entre as veias ao longo do comprimento da asa, mancha preta em forma de vírgula invertida, mais clara na porção mais larga, sobre a veia r-m; face ventral predominantemente cinza, mancha amarela na margem posterior. Asa posterior com face dorsal predominantemente amarela, faixa marginal cinza-escura estreita deste o ápice até a veia Cui, mais larga entre as veias Cui e A1+A2; listras pretas sobre as veias Rs, Mi, M2, M3, Cui e CU2; face ventral com mancha amarela abaixo da metade da célula discai com contorno cinza nas margens costal e externa, listras cinza-escuras sobre as velas M2, M3, Cui e Cu2. Pernas predominantemente pretas; epífise na face interna da tíbia da perna anterior, variando de amarelo a marrom de acordo com o ângulo de Incidência da luz. Abdome com tergitos providos de faixa longitudinal mediana cinza-escura e faixas laterais transversais pretas e brancas alternadas; esternitos cinzas com pontos pretos laterais nos segmentos lll-VI. Genitália com uncus bífido, curvado para baixo. Gnato bífido com extremidades em ponta, curvadas para baixo. Juxta subtrapezoidal (Fig. 9b). Saco desenvolvido, com projeção anterior maior que a distância entre os braços dorsais (Fig. 9a). Valvas subiguais, extremidade distai afilando-se gradativamente, ápice

7.1 arredondado. Sáculo curto, pouco menos da metade do comprimento da valva (Fig. 9a); processo do sáculo curvado para cima, base subcilíndrica, extremidade alargada com margem interna denteada e ondulada (Fig. 9c). Edeago tão longo quanto à valva com 2-4 espinhos horizontais subterminais em vista ventral (Fig. 9d); série lateral de 7-8 espinhos distribuídos até próximo ao ápice, em vista dorsal (Fig. 9e). Fêmea (Fig. 10). Comprimento do corpo 44,6 a 46,1 mm. Comprimento da asa anterior 43,9 a 45,9 mm. Similar ao macho, difere deste pelos seguintes

caracteres: antenas cilíndricas. Genitália (Fig. 10) com apófise posterior e anterior com comprimentos subiguais. Esterigma subtriangular com projeção espiniforme póstero-mediana, cerca de duas vezes mais longa que a largura da sua base. Maior abertura do óstio, cerca de 2/3 do comprimento do esterigma. Antro cerca de 1/3 do comprimento do duto da bolsa. Duto seminal surgindo medianamente na extremidade proximal do antro. Bolsa copuladora saculiforme com dobra ventral e signo dorsal; signo cerca de duas vezes mais longo que largo, com uma elevação mediana e duas depressões laterais com espinhos internos (Fig. 10b). Material examinado: BRASIL - Maranhão, Balsas, 525 m, 20.ii.1998, [sem coletor], 2F (EMBRAPA); idem, 15.iv.1998, 1F (EMBRAPA). Caxias, chácara Gentil Filho, lençol e luz mista de mercúrio, 28.ii-01.iii.1998, F. Limeira-de-Oliveira, col. 3F/1M (INPA); idem, povoado Descanso, 07-08.xii.1999, J.T. Câmara, col. 1M (INPA); idem. Fumo Verde, 08-09.X.1999, J.T. Câmara, M.A.F Silva & F. Limeira-de- Oliveira, cols. 1F (INPA); idem, Sítio Bonfim, 28.iv.1998, F. Limeira-de-Oliveira, col. 1M (CESC-UEMA); idem, Sítio S. Francisco, 15-16.vii.1999, J. T. Câmara; M. A. F. Silva & F. Limeira-de-Oliveira, cols. 2M (INPA); idem, zona urbana, coleta incidental, 01-20.Í.1997, F. Limeira-de-Oliveira, col. 1F/2M (CESC-UEMA/INPA); idem, 01- 28.ii.1998, 1F (INPA); idem, povoado Descanso, lençol e luz mista de mercúrio, 17- 18.ii.2001, 1F/2M (INPA); idem, 19-20.ii.2000, 1F (INPA). São João do Sóter, Fazenda Brocos, lençol e luz mista de mercúrio, 21-22.viii.1999, J. T. Câmara, col. IM(INPA). Registros geográficos: México, América Central (continente e Trinidad), Guianas, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Brasil e Argentina. Registros sazonais para o Maranhão: janeiro, fevereiro, abril, julho, agosto, outubro e dezembro.

79. Discussão. Difere das demais espécies estudadas por possuir asa anterior predominantemente cinza-escura e asa posterior com listra sobre as veias Rs, Mi, M2, M3, Cui e Cu2. Genitália masculina com sáculo menor que metade do comprimento da valva. Genitália feminima com antro cerca de 1/3 do comprimento do duto da bolsa e bolsa copuladora com signo duas vezes mais longo que largo.

4.1.5. Isognathus menechus(Boisduval, 1875) Figs. 6d, 11,12

Anceryx menechus Boisduval 1875:124. Isognathus amazônicas Butier, 1876: 601; Kirby, 1892: 698. Isognathus menechus: Kirby, 1892: 698; Rothschild & Jordan, 1903: 356; Draudt, 1940: 866; Schreiber, 1978: 48; d'Abrera, 1986: 96; Carcasson & Heppner, 1996: 54; Kitching & Cadiou, 2000: 52 Diagnose. Macho e fêmea semelhantes quanto ao padrão de coloração. Asa anterior predominantemente cinza com mancha escura em forma de H abaixo da célula discai. Genitália masculina com edeago tão longo quanto à valva e saco com projeção anterior tão longa quanto à distância entre as extremidades ventrais do vínculo. Genitália feminina com antro cerca de Yt do comprimento do duto da bolsa e bolsa com signo três a cinco vezes mais longo que largo. Macho (Figs. 6d, 11). Comprimento do corpo 45,5 a 50,6 mm. Comprimento da asa anterior 37,2 a 46,5 mm. Cabeça com escamas pretas e brancas. Palpos externamente com escamas predominantemente pretas e brancas, escamas amarela-claras na base do primeiro segmento; internamente primeiro segmento nu, segundo e terceiro segmentos com escamas que variam de amarelo- claras a marrom-escuras. Antenas prismáticas com extremidade apical afilada e curvada em forma de gancho; escamas brancas dorsais, exceto nas extremidades basal e apical com escamas pretas. Tórax dorsalmente cinza com uma faixa preta transversal na base das tégulas, faixas estreitas pretas na margem interna e sobre as tégulas; ventralmente variando de cinza a amarelo-claro. Asa anterior com face dorsal predominantemente cinza, mancha preta basal, mancha escura em forma de H abaixo da célula discai contígua com faixa escura longitudinal entre as veias M3 e Cui na metade distai; face ventral predominantemente cinza, mancha amarela na margem interna e pontos brancos na extremidade distai das veias. Asa posterior dorsalmente com base amarela e margem externa cinza-escura, exceto por mancha

93 esbranquiçada entre as velas Cui e A1+2; face ventral com base amarela, listras cinza longitudinais sobre as veias M3 e Cui e na porção distai da Cü2, contorno cinza-escuro nas margens costal e externa, margem externa com pontos brancos na borda. Pernas predominantemente cinza-claras, tarsos cinza-escuro; epífise na parte interna da tíbia da perna anterior, variando de amarelo a marrom de acordo com o ângulo de incidência da luz. Abdome com tergitos providos de faixa longitudinal dorsal mediana cinza-escura e faixas laterais transversais pretas e brancas alternadas; esternitos cinza com pontos pretos laterais nos segmentos lll-VI. Genitália com uncus bífido, curvado para baixo. Gnato bífido, terminado em ponta esclerotinizada curvada para baixo. Juxta subpentagonal (Fig. 11 b). Saco desenvolvido, com projeção anterior tão longa quanto à distância entre os braços dorsais (Fig. 11a). Valvas subiguais, extremidade distai afilando-se gradativamente, ápice arredondado. Século mais longo que metade do comprimento da valva (Fig. 11a); processo do século curvado para cima, subcilíndrico na base, extremidade alargada e arredondada no ápice com margem interna com ondulação inconspícua (Fig. 11c). Edeago tão longo quanto à valva, coroa de espinhos de tamanho variados, desordenados na extremidade apical em vista ventral (Fig. 11 d); série lateral de espinhos em vista dorsal; com a vésica parcialmente evertida, segue a parte esclerotinizada portando 4-7 espinhos; comuto lateral em forma espinho curvado (Fig. lie). Fêmea (Fig 12a-b). Comprimento do corpo 47,9 a 48,4 mm. Comprimento da asa anterior 47,6 a 49,1 mm. Similar ao macho, difere deste pelos seguintes caracteres: antenas cilíndricas. Genitália (Fig. 12a) com apófise posterior maior que a anterior. Esterigma subretangular com projeção espiniforme póstero-mediana, tão longa quanto à largura da base. Maior abertura do óstio cerca 2/3 do comprimento do esterigma. Antro cerca de 1/2 do comprimento do duto da bolsa. Duto seminal surgindo medianamente na extremidade proximal do antro. Bolsa copuladora saculiforme com signo dorsal; signo três a cinco vezes mais longo que largo, com uma elevação mediana e duas depressões laterais com espinhos internos (Fig. 12b). Material examinado: BRASIL - Maranhão, Caxias, povoado Descanso, lençol e luz mista de mercúrio, 11-12.V.1999, J.T. Câmara; M.A.F. Silva & F. Limeira- de-Oliveira, cols. 3M (CESC-UEMA/INPA); idem. Fumo Verde, 08-09.X.1999, 2F/2M (CESC-UEMA/IN PA); idem. Sítio Bonfim, 28.iv.1998, F. LImeira-de-Oliveira, col. 1F

?.4 (INPA); idem, Sítio Recanto Feliz, 21-22.vii.1999, J.T. Câmara; M.A.F. Silva & F. ümeira-de-Oliveira, cols. 3M (INPA); idem. Sítio S. Francisco, 15-16.vii.1999, 1F/2M (INPA); idem, povoado Descanso, 17-18.ii.2001, F. Limeira-de-Oliveira, col. 6M (INPA). Registros geográficos: México, América Central (continente), Guianas, Colômbia, Bolívia, Brasil e Argentina. Registros sazonais para o Maranhão: fevereiro, abril, maio, julho e

outubro. Discussão: Difere das demais espécies estudadas por possui asa anterior predominantemente cinza com mancha escura em forma de H abaixo da célula discai. Genitália masculina com projeção anterior do saco tão longa quanto à distância entre as extremidades ventrais do vínculo. Genitália feminina com antro cerca de do comprimento do duto da bolsa, bolsa copuladora com signo de três a cinco vezes mais longo que largo.

4.1.6. Isognathus scyron (Cramer, 1780) Figs. 6e-f, 13,14

Sphinx scyron Cramer, 1780: 23. Anceryx scyron-, Boisduval, 1875:121. Anceryx pedilanthi Bo\sduwa\, 1875: 124; Kirby, 1892: 698. Isognathus scyron-, Butier, 1876:602; Kirby, 1892:698; Rothschild & Jordan, 1903: 356; Draudt, 1940: 866; Schreiber, 1978: 48; d'Abrera, 1986: 96; Carcasson & Heppner, 1996: 54; Kitching & Cadiou,

2000: 52. Diagnose: Macho com asa anterior marrom-escura com faixa preta longitudinal entre as veias M3-CU1 contígua à faixa transversa de Cul-AI+2; genitália com edeago maior que a valva, juxta com laterais expandidas dorsalmente e proção distai do processo do sáculo afilada. Fêmea com asa anterior marrom-escura com distinta mancha disforme marrom após a célula discai; genitália com apófise anterior tão longa quanto a posterior, antro tão longo quanto o duto da bolsa e bolsa copulatória sem signo. Macho (Figs. 6e, 13). Comprimento do corpo 37,1 a 41,0 mm. Comprimento da asa anterior 32,8 a 35,0 mm. Cabeça com escamas pretas e marrom-escuras. Palpos externamente com escamas amarelo-claras e pretas. Internamente o primeiro segmento nu, segundo e terceiro segmentos com escamas

9,5 que variam de amarelo-claras a marrom-claras. Antenas prismáticas com extremidade apical atilada e curvada em forma de gancho; dorsalmente com escamas brancas, exceto pela a base com escamas pretas e brancas e o ápice com escamas pretas. Tórax dorsalmente marrom-escuro com faixa preta transversal na base dás tégulas; ventralmente variando de marrom-claro à amarelo-claro. Asa anterior com face dorsal predominantemente marrom-escura com faixa preta entre as veias M3-CU1 contígua à faixa transversa de Cui-Ai+2; face ventral predominantemente marrom-escuro, mancha amarela na margem interna. Asa posterior com face dorsal amarela na t)ase e margem externa cinza-escura; face ventral amarela na base e contorno cinza-escuro nas margens costal e externa. Pernas predominantemente cinza-claras^ tarsos cinza-escuros; epífise na face interna da tíbia da perna anterior, variando de amarelo a marrom de acordo com o ângulo de incidência da luz. Abdome com tergitos marrom-escuros, faixas transversais laterais pretas nos segmentos i-V; estemitos amareío-claros com pontos pretos laterais nos segmentos ríf-Ví. Genitália com uncus bífido, curvado para baixo. Gnato bífido, terminado em extremidades esclerotinizadas, curvadas para baixo. Juxta com laterais expandidas dorsalmente, em forma de U . Edeago maior que a valva, coroa de espinhos de tamanho variados, desordenados na extremidade apical em vista ventral (Fig. 13d); série lateral de espinhos em vista dorsal; com a vésica parcialmente evertidá, segue a parte esclerotinizada portando um par de espinhos, comuto lateral em forma de espinho curvado (Fig. 13e). Fêmea (Fig. 6f, 14). Comprimento do corpo 39J a 40,5 mm. Comprimento da asa anterior 36,4 a 40,7 mm. Similar ao macho, difere deste pelos seguintes caracteres: palpos externamente com escamas marrons e pretas no segundo e terceiro segmentos. Antenas citíndricas. Asa anterior com face dorsal predominantemente marrom-escura, mancha marrom irregular no espaço entre as veias M1-M3. Genitália (Fig. 14) com apófise posterior tão longa quanto a anterior Esterigma subtrapezoidal com projeção póstero-medíana tão longa quanto larga. Maior abertura do óstio cerca da metade do comprimento do esterigma. Antro cerca de 2/3 do comprimento do duto da bolsa.. Duto seminal surgindo medianamente na extremidade próxima! do antro. Bolsa copuladora saculiforme, sem signo. Material examinado: BRASIL - Maranhão, Carolina, Fazenda Santa Rita, lençol e luz mista de mercúrio, 19-20.iv.2004, J.T. Câmara, col. 1F/3M (INPA); idem, 20-21.iv.2004, 6M/1F (CESC-UEMA/INPA); ídém, 21-22.iv.2004, 2M (INPA). Caxias. Sítio S. Francisco, lençol e luz mista de mercúrio, 15-16.vii.1999, J.T. Câmara; M.A. F. Silva & F. Limeira-de-Oliveira, cols. 1M (INPA). São Pedro da Água Branca. Fazenda Primavera, lençol e luz mista de mercúrio, 03-10.iii.2002, F. Limeira-de- Oliveira & J.T. Câmara, cols. 2F/7M (INPA). Registros geográficos: América Central (continente e Trinidad), Guianas, Venezuela, Bolívia e norte do Brasil. Registros sazonais para o Maranhão: março, abril e julho. Discussão: Assemelha-se a /. allamandae. Macho /. scyron difere por possuir asa anterior marrom-escura com faixa preta entre as veias Ms-Cui contígua à faixa transversa de Cui-Ai+2; genitália com porção distai do processo do sáculo afilado. Fêmea difere por possuir asa anterior marrom-escura com mancha marrom irregular entre as veias M1-M3; genitália com apófise posterior e anterior subiguais e antro cerca de 1/3 do comprimento do duto da bolsa.

4.2. Lista complementar de espécies 4.21. SMERINTHINAE Grote & Robinson,1865 4.21.1. Ambulycíni Butler, 1876

Adhemarius palmerí(Boisduval, 1875) Fig. 15a Material examinado: BRASIL - Maranhão, Grajaú, povoado Sabonete, Lençol e luz mista de mercúrio, 17-18.ii.2004, J.T.Câmara, col. 1F (CESC-UEMA). Registros geográficos: Trinidad, Guianas, Venezuela, Equador, Colômbia, Peru, Bolívia, Brasil e Argentina. Registro sazonal para o Maranhão: fevereiro.

77 Protambulyx eurycles (Herrich-Schàffer, 1854) Fig. 15b Material examinado: BRASIL - Maranhão, Araguanã, Reserva Indígena Awaguajá, alto rio Turiaçu, lençol e luz mista de mercúrio, 17-20.iii.2004, F.Limeira de Oliveira & J.T.Câmara, cols. 2M (INPA/CESC-UEMA). Registros geográficos: México, América Central (continente e Trinidad), Guianas, Venezuela, Equador, Colômbia, Peru, Bolívia, Brasil, Paraguai e Argentina. Registro sazonal para o Maranhão: março.

Protambulyx strigilis(Linnaeus, 1771) Figs. 15c-d Material examinado: BRASIL ~ Maranhão, Balsas, 525 m, 13.vii.1993, [sem coletor], 1M (EMBRAPA). Carolina, Fazenda Santa Rita, lençol e luz mista de mercúrio, 20-21.iv.2004, J. T. Câmara, col. 2M (INPA), Caxias, Fazenda Amelinha, lençol e luz mista de mercúrio, 23-24.vi.1999, J.T. Câmara; M.A.F Silva & F. Limeira- de-Oliveira, cols. 2M (INPA); idem. Fazenda Nova, 09-10.ix.1999, F. Limeira-de- Oliveira, col. 1M (INPA); idem, 31.i-01.ii.1998, G.R.P.M. Lobão & F. Limeira-de- Oliveira, cols. 4M (INPA); idem. Sítio Bonfim, 28.IV.1998, F. Limeira-de-Oliveira, col. 1F/1M (INPA); idem. Sítio Recanto Feliz, 21-22.vii.1999, J. T. Câmara; M. A. F. Silva & F. Limeira-de-Oliveira, cols. 1F/1M (INPA); idem. Sítio S. Francisco, 15-16.vii.1999, 2F/8M (CESC-UEMA/INPA); idem, zona urbana, coleta incidental, 09.V.1997, F. Limeira-de-Oliveira, col. 3M (INPA); idem, 02.vi.1999, 2M (INPA); idem, 01-20.Í.1997, 1F

4.2.2. SPHINGINAE Latreílle, 1802 4.2.2.1. Sphingini Latreílle, 1802

Amphimoea wa//cen (Boisduval, 1875) Fig. 16® Material examinado; BRASIL - Maranhão, Araguanã, Reserva Indígena Awaguajá, alto rio Turiaçu, lençol e luz mista de mercúrio, 17-20.iii.2004, F.Limeira de Oliveira & J.T.Câmara, cols. 1 M (CESC-UEMA). Registros geográficos: América Central (continente e Antilhas), Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Bolívia e Brasil. Registro sazonal para o Maranhão: março.

Cocytius antaeus {Drury, 1773) Fig. 16b Material examinado: BRASIL - Maranhão, Caxias, zona urbana, coleta incidental, 01-20.1.1997, F. Limeira-de-Oliveira, col. 1M (CESC-UEMA). Carolína, Fazenda Santa Rita, lençol e luz mista de mercúrio, 19-20.iv.2004, J. T. Câmara, col. IF(INPA). Registros geográficos: sul dos Estados Unidos ao Chile. Registros sazonais para o Maranhão: janeiro e abril.

Cocytius duponchel(Poey, 1832) Figs. 17a-b Material examinado: BRASIL - Maranhão, Balsas, 525 m, 20.ii.1998, [sem coletor], 1F (EMBRAPA); idem, 15.11.1999, 1F (EMBRAPA). Carolína, Fazenda Santa Rita, lençol e luz mista de mercúrio, 19-21.iv.2004, J.T. Câmara, col, 4F 2M (INPA). Caxias, povoado Descanso, lençol e luz mista de mercúrio, 07-08.xii.1999, j. T. Câmara, col. 1F/2M (INPA); idem. Fumo Verde, 08-09.X.1999, J.T. Câmara; M.A.F. Silva & F. Limeira-de-Oliveira, cols. 1M (INPA); idem. Sítio S. Francisco, 15- 16.vii.1999, 1F/3M (iNPA); idem, zona urbana, coleta incidental, 01-20.1.1997, F. Limeira-de-Oliveira, col. 2F/5M (CESC-UEMA/INPA); idem, 01-28.ii.1998, 2F/1M (INPA); idem, 05-20.ii.1998, 2F/1M (INPA); idem, povoado Descanso, lençol e luz mista de mercúrio, 17-18.ii.2001, 1M (INPA); idem, 19-20.ii.2000, 2M (INPA). Colinas, perímetro suburbano, lençol e luz mista de mercúrio, 23-24.ii.2004, J. T. Câmara, col. 1F (INPA). Grajaú, povoado Sabonete, lençol e luz mista de mercúrio,

79 18-19.ii.2004, J. T. Câmara, col. 6M (INPA). São João do Sóter, Fazenda Brocos, lençol e luz mista de mercúrio, 17-18.iii.2001, J.T. Câmara, col. 1F/6M (INPA). São Luís, lençol e luz mista de mercúrio, 15.xii.1990, A. H. Cunha, col. 1F (UFMA); idem, 01.iii.2002, V. Cardoso, col. 1M (UFMA); idem, Reserva Itapiracó, 30.V.1998, Castro, col. 1M (UFMA). São Pedro da Água Branca, Fazenda Primavera, lençol e luz mista de mercúrio, 03-10.iii.2002, F. Limeira-de-Oliveira & J.T. Câmara, cols. 1F/1M (INPA); idem, 11-12.ix.2001, 1M (INPA). Zé Doca, perímetro suburbano, lençol e luz mista de mercúrio, 11.iii.2002, F. Limeira-de-Oliveira & J. T. Câmara, cols. 1M (INPA). Registros geográficos: México à Argentina. Registros sazonais para o Maranhão: janeiro a maio, julho, setembro,

outubro e dezembro.

Cocytius lucifer Rothschild & Jordan, 1903 Fig. 17c Material examinado: BRASIL - Maranhão, Caxias, zona urbana, coleta incidental, 01-20.1.1997, F. Limeira-de-Oliveira, col. 1M (INPA); idem, 01-28.ii.1998, 1M (CESC-UEMA). Registros geográficos: México, América Central (continente e Trinidad) ao

Sul do Brasil. Registros sazonais para o Maranhão: janeiro e fevereiro.

Manduca diffíssa diffissa (Butier, 1871) Fig. 17d Material examinado: BRASIL - Maranhão, São João do Sóter, Fazenda Brocos, lençol e luz mista de mercúrio, 12-13.vi.1999, J. T. Câmara, col. 1M (CESC- UEMA). Registros geográficos: Peru, Bolívia, Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina. Registro sazonal para o Maranhão: junho.

30 Manduca diffíssa tropicalis (Rothschild & Jordan, 1903) Fig. 18a Material examinado: BRASIL - Maranhão, Caxias, povoado Descanso, lençol e luz mista de mercúrio de mercúrio, 17-18.ii2001, F. Limeira-de-Oliveira, col. 2M (CESC-UEMA): idem. Fumo Verde, 20-2l.ii.2004, F.Limeira-de-Oliveira & J.T.Câmara, cols. 1M (INPA). São João do Sóter, Fazenda Brocos, lençol e luz mista de mercúrio de mercúrio, 17-18.iii.2001, J.T.Câmara, col. 1M. São Pedro da Água Branca, Fazenda Primavera, lençol e luz mista de mercúrio, 16/vii/2002, F.Limeira-de-Oliveira & J.T.Câmara, cols. 4M (INPA). Registros geográficos: México, América Central (continente e Trinidad), Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Brasil. Registros sazonais para o Maranhão: fevereiro, março e julho.

Manduca lefeburíi lefeburil(Guérin-Méneville, 1844) Fig. 18b Material examinado: BRASIL - Maranhão, Caxias, povoado Barro Vermelho, coleta incidental, 02.1.2000, F. Limeira-de-Oliveira. col. 1F (IMPA); idem, povoado Descanso, lençol e luz mista de mercúrio, 07-08.xii.1999, J. T. Câmara, col. 1M (INPA); idem, zona urbana, coleta incidental, ll.i.2000, 1M (INPA); idem, 31.xii.2001, F. Limeira-de-Oliveira, col. 1M (INPA). Registros geográficos: do México, América Central (continental) e Trinidad ao Paraguai. Registros sazonais para o Maranhão: janeiro e dezembro.

Manduca manducoides (Rothschild, 1895) Fig, 18c Material examinado: BRASIL - Maranhão, Caxias, povoado Descanso, lençol e luz mista de mercúrio, 07-08.xii1999, J. T. Câmara; M.A.F. Silva & F. Limeira-de-Oliveira, cols. 7F/21M (CESC-UEMA/INPA). Registros geográficos: Bolívia, Brasil e Argentina. Registro sazonal para o Maranhão: dezembro.

Manduca rústica rústica (Fabricius, 1775) Fig. I8d

31 Material examinado: BRASIL - Maranhão, Caxias, chácara Gentil Filho, lençol e luz mista de mercúrio, 28.ii.-01.iii.1998, F. Limeira-de-Oliveira, col. 1F (INPA); idem, Fazenda Amelinha, 23-24.vi.1999, J.T. Câmara; M.A.F. Silva & F. Limeira-de-Oliveira, cols. 1M (INPA); idem. Fumo Verde, 08-09.X.1999, 1F/4M (CESC-UEMA/INPA); idem. Santa Rita/BR-135, coleta incidental, 13.iii.1997. F. Limeira-de-Oliveira, col. 1F (INPA); idem, zona urbana, 01-28.ii.1998, 1F/1M (INPA); idem, Povoado Descanso, 17-18.ii.2001, J.T. Câmara; M.A.F. Silva & F. Limeira-de- Oliveira, cols. 1M (INPA). Grajaú, povoado Sabonete, lençol e luz mista de mercúrio, 17-18.ii.2004, J.T. Câmara, col. 1M (INPA). São Pedro da Água Branca, Fazenda Primavera, lençol e luz mista de mercúrio, 03-10.iii.2002, F. Limeira-de-Oliveira & J.T. Câmara, cols. 1F (INPA). Zé Doca, perímetro suburbano, 11.iii.2002, F. Limeira- de-Oliveira & J.T. Câmara, cols. 1M (INPA). Registros geográficos: oeste e sul dos Estados Unidos, México, América Central (continente, Trinidad e Jamaica) a Argentina. Registros sazonais para o Maranhão: fevereiro a abril, junho e outubro.

Manduca sexta paphus(Cramer, 1779) FIg. 19a Material examinado: BRASIL - Maranhão, Caxias, Cacimbão, lençol e luz mista de mercúrio, 12.x.1996, F. Limeira-de-Oliveira, col.lM (INPA); idem, Campus UEMA/CESC, coleta incidental, 05.1.1999, 1F/1M (INPA); idem. Fazenda Nova, lençol e luz mista de mercúrio, 31.j-01.ii.1998, G.R.P.M. Lobão & F. Limeira-de- Oliveira, cols. 1M (INPA); idem. Sítio Bonfim, 28.iv.1998, F. Limeira-de-Oliveira, col. 1F (INPA); idem, Sítio Recanto Feliz, 21-22.vii.1999, J. T. Câmara; M.A.F. Silva & F. Limeira-de-Oliveira, cols. 1M (INPA); idem, Sítio Redenção, 31.xii.1998, A.S.G. Silva, col. 1F/1M (INPA); idem, 01.i.1999, F. Limeira-de-Oliveira, col. 1M (INPA); idem, zona urbana, coleta incidental, 01-20.Í.1997, 1F (INPA); idem, 05-20.ii.1998, 1F (INPA). São Luis, Centro, x.1992,[sem coletor], 1M (UFMA). Registros geográficos: México, Trinidad, Guianas à Argentina. Registros sazonais para o Maranhão: janeiro a abril, julho, outubro e dezembro.

Neococytius cluentius {Cramer, 1775) Figs. 19b-c

37 Material examinado: BRASIL - Maranhão, Caxias, Sítio Bonfim, lençol e luz mista de mercúrio, 28.iv.1998, F. Limeira-de-Oliveira, col. 1F 2M (INPA); idem. Sítio S. Francisco, 15-16.vii.1999, J. T. Câmara; M. A. F. Silva & F. Limeira-de- Oüveira, cols. 1M (INPA); idem, zona urbana, coleta incidental, 01-28.ii.1998, 1F (IMPA). Grajaú, povoado Sabonete, lençol e luz mista de mercúrio, 17-18.ii.2004, J. T. Câmara, col. 1M (INPA). Registros geográficos: sul dos Estados Unidos, México, América Central (continente, Antilhas, Jamaica e Cuba) à Argentina. Registros sazonais para o Maranhão: fevereiro, abril e julho

Neogene dynaeus(Hübner, 1827-1831) Figs. 19d-e Material examinado: BRASIL - Maranhão, Caroíina, Fazenda Santa Rita, lençol e luz mista de mercúrio, 19-20.iv.2004, J.T. Câmara, col. 1F/2M (INPA); idem, 20-21.iv.2004, 1M (INPA); idem, 21-22.iv.2004, 2M (INPA). Caxias, Sítio S. Francisco, lençol e luz mista de mercúrio, 15-16.V.1999, J.T. Câmara; M.A.F. Silva & F. Limeira-de-Oliveira, cols. 3M (INPA). Colinas, perímetro suburbano, lençol e luz mista de mercúrio, 23-24.ii.2004, J.T. Câmara, col. 1F/1M (INPA). Grajaú, povoado Sabonete, lençol e luz mista de mercúrio, 17-18.ii.2004, J.T. Câmara, col. 5M (INPA); idem, 18-19.ii.2004, 1F/3M (INPA). São Bento, Escola Fazenda UEMA, lençol e luz mista de mercúrio, 22-23.Í.2004, J.T. Câmara & J.W.P. Câmara-Junior, cols. 2M (INPA). São Pedro da Água Branca, Fazenda Primavera, lençol e luz mista de mercúrio, 03-10.iii.2002, F. Limeira-de-Oliveira & J.T. Câmara, cols. 1M (INPA). Registros geográficos: região Nordeste do Brasil. Registros sazonais para o Maranhão: janeiro a abril e junho.

4.2.2.2. Acheronthiíní Boisduval, 1875

Agrius cingulata (Fabricius, 1775) Fig. 19f Material examinado: BRASIL - Maranhão - Araguanâ, Reserva Indígena Awaguajá, lençol e luz mista de mercúrio, 17-20.iii.2002, F. Limeira-de-Oliveira & J.T. Câmara, cols. 2M (INPA). Caxias, Campus UEMA/CESC, coleta incidental, 29.xii.1998, F. Limeira-de-Oliveira, col. 2F (INPA); idem, Chácara Gentil Filho, lençol e luz mista de mercúrio, 28.ii-01.iii.1998, G.R.P.M. Lobão & F. Limeira-de-Oliveira, cols. 1M (INPA); Idem, Sítio Bonfim, 28.iv.1998, 2F/1M (INPA); idem, zona urbana, 20.iii.1997, F. Limeira-de-Oliveira, col. 4F/1M (INPA); idem, 01-20.Í.1997, 6M (INPA); idem, 01-28.ii.1998, 1F/2M (INPA); idem, 05-20.11.1998, 1F (INPA). São João do Sóter, Fazenda Brocos, lençol e luz mista de mercúrio, 17-18.iii.2001, J. T. Câmara, col. 2M (INPA); idem, 12-13.vi.1999, 1M (INPA). São Luis, Turu, lençol e luz mista de mercúrio, 16.V.1998, Almeida col. 1F (UFMA); idem, 06.iv.2002, Azambuja col. 1F (UFMA); idem. Centro, 12.viii.1991, Santos, col. 1M (UFMA). São Pedro da Água Branca, Fazenda Primavera, lençol e luz mista de mercúrio, 03-10.iii.2002, F. Limeira-de-Oliveira & J.T. Câmara, cols. 1F (INPA). Zé Doca, perímetro suburbano, lençol e luz mista de mercúrio, 11.iii.2002, F. Limeira-de-Oliveira & J.T. Câmara, cols. IF(INPA). Registros geográficos: Canadá à Argentina. Registros sazonais para o Maranhão: janeiro a junho, agosto e dezembro.

4.2.3. MACROGLOSSINAE Harris, 1839 4.2.3.1. Diíophonotini Burmeister, 1878 4.2.3.1.1. Dílophonotina Burmeister, 1878

Aellopos clavipes clavipes (Rothschild & Jordan, 1903) Fig. 19g Material examinado: BRASIL - Maranhão - São Pedro da Água Branca, Fazenda Primavera, lençol e luz mista de mercúrio, 03-10.iii.2002, F. Limeira-de- Oliveira & J.T.Câmara, cols. 1M (CESC-UEMA). Registros geográficos: sul dos Estados Unidos, México, América Central (continente e Trinidad), Venezuela, Equador, Brasil, Paraguai e Argentina. Registros sazonais para o Maranhão: março.

Ae//opos facfus(Cramer, 1775) Fig. 20a Material examinado: BRASIL - Maranhão - Balsas, 525 m, 20.ii.1998, [sem coletor], 5F/3M (EMBRAPA); idem, 15.iv.1998, 1F (EMBRAPA). Caxias, Campus UEMA/CESC, coleta incidental, 08.1.1999, F. Limeira-de-Oliveira, col. 1F (INPA); idem. Sítio Redenção 06.1.1999, 1M (INPA). Colinas, perímetro suburbano, lençol 8 luz mista de mercúrio, 23-24.ii.2004, J. T. Câmara, col. 1F (CESC-UEMA). São Pedro da Água Branca, Fazenda Primavera, lençol e luz mista de mercúrio, 03-10.iii.2002, F. Limeira-de-Oliveira & J.T. Câmara, cols. 1F (INPA). Registros geográficos: sul dos Estados Unidos, México, América Central (continente, Antilhas, Cuba e Trinidad) ao Paraguai. Registros sazonais para o Maranhão: janeiro a abril.

Aellopos titan titan (Cramer, 1777) Fig. 20b Material examinado: BARSIL - Maranhão - Balsas, 525 m, 8°38'S/46®43'W, 15.iv.1998, N° CE.CPAC-11698, 1F (EMBRAPA). Caxias, zona urbana, coleta incidental, 10.vii.1997, F. Limeira-de-Oliveira, col. 1M (INPA); idem, Ma-127, Reserva do Inhamum, 10.ii.2001, J.T.Câmara, col. 1M (CESC-UEMA). São João do Sóter, Fazenda Brocos, lençol e luz mista de mercúrio, 12-13.vi.1999, J.T.Câmara. col. 1M (INPA). Registros geográficos: Canadá, Estados Unidos, México, América Central (continente e Trinidad) à Argentina. Registros sazonais para o Maranhão: fevereiro. Junho e julho.

Aleuron carinata (Walker, 1856) Fig. 20c Material examinado: BRASIL - Maranhão, São Pedro da Água Branca, Fazenda Primavera, lençol e luz mista de mercúrio, 03-10.iii.2002, F. Limeira-de- Oliveira & J. T. Câmara, cols. 1M (CESC-UEMA). Registros geográficos: México, América Central (continente e Trinidad) ao sul do Brasil. Registro sazonal para o Maranhão: março

Aleuron chioroptera (Perty, 1833) Fig. 20d Material examinado: BRASIL - Maranhão, Caxias, Fazenda Amelinha, lençol e luz mista de mercúrio, 23-24.vi.1999, J. T. Câmara; M. A. F Silva & F. Limeira-de-Oliveira, cols. 1M (INPA); idem. Sítio Recanto Feliz, 21-22.vii.1999, 1M (INPA); Idem, zona urbana, coleta incidental, 01-28.ií.1998, F. Lirpeira-de-Oliveira, col. 1M(INPA). Registros geográficos: México à Argentina. Registros sazonais para o Maranhão: fevereiro, junho e julho.

Cailionima grísescens elegans(Gehien, 1935) Figs. 20e-f Material examinado: BRASIL - Maranhão, Caxias, Chácara Gentil Filho, lençol e luz mista de mercúrio, 28.ii-01.iii.1998, F. Limeira-de-Oliveira, col. 1F (INPA); idem. Fazenda Nova, 21-31.i-01.ii.1998, G.R.P.M. Lobão & F. Limeira-de-Oliveira, cols. 1M (CESC-UEMA); idem. Sítio Redenção, 28.xii.1998, A.S.G. Silva, col. 1F (CESG-UEMA); idem, 31.xii.1998, 2F (INPA); idem, zona urbana, coleta incidental, 05-20.ii.1998, F. Limeira-de-Oliveira, col. 1F (INPA). Pastos Bons, Olho dÁgua, lençol e luz mista de mercúrio, 24-25.ii.2004, J.T. Câmara, col. 2M (INPA). Registros geográficos: região Nordeste do Brasil. Registros Sazonais para o Maranhão: janeiro a março e dezembro.

Cailionima parce (Fabricius, 1775) Figs. 20g-h Material examinado: BRASIL, Maranhão, Araguanã, Reserva Indígena Awaguajá, lençol e luz mista de mercúrio, 17-20.iii.2002, F. Limeira-de-Oliveira & J. T. Câmara, cols. 1F (INPA). Balsas, 525 m, 20.ii.1998, [sem coletor], 1M (EMBRAPA); idem, 15.iv.1998, 1M (EMBRAPA). Carolina, Fazenda Santa Rita, lençol e luz mista de mercúrio, 19-22.iv.2004, J. T. Câmara, col. 5M (CESC- UEMA/INPA). Caxias, chácara Gentil Filho, lençol e luz mista de mercúrio, 28.ii- 01.iii.1998, F. Limeira-de-Oliveira, col. 2M (INPA); idem, povoado Descanso, 07- 08.XÍÍ1999, J.T. Câmara, col. 5F/4M (CESC-U EMA/IN PA); idem, Sítio Redenção, 28.xii.1998, A.S.G. Silva col. 1F 3M (INPA); idem, 31.xii.1998, 5F/7M (INPA); idem, 01.i.1999, 3F/1M (INPA); idem, zona urbana, coleta incidental, 31.xii.1998, F. Limeira-de-Oliveira, col. 8F/1M (INPA); idem, 01-28.ii.1998, 8F/17M (INPA); idem, 05-20.ii.1998, 9F/27M (INPA). Colinas, perímetro suburbano, lençol e luz mista de mercúrio, 23-24.ii.2004, J.T. Câmara, col. 2F/2M (INPA). Grajaú, povoado Sabonete, lençol e luz mista de mercúrio, 17-18.ii.2004, J. T. Câmara, col. 7M (INPA). Pastos Bons, Olho d'Água, lençol e luz mista de mercúrio, 24-25.ii.2004, J. T. Câmara, col.

36 5M (INPA). São João do Sóter, Fazenda Brocx)s, lençol e luz mista de mercúrio, 18- 19.iii.2001, J.T. Câmara, col. 1M (INPA); idem, 21-22.viii.1999, 1F (INPA). São Luis, 14.vii.1985, K. Mourão, col. 1M (UFMA). São Pedro da Água Branca, Fazenda Primavera, lençol e luz mista de mercúrio, 03-10.iii.2002, F. Limeira-de-Oliveira & J. T. Câmara, cols. 2M (INPA). Registros geográficos: sul dos Estados Unidos, México, América Central (continente. Cuba, Trindad e Porto Rico) à Argentina. Registros sazonais para o Maranhão: janeiro a abril, julho, agosto e dezembro.

Enyo lugubris lugubris(Linnaeus, 1771) Figs. 20i-j Material examinado: BRASIL - Maranhão, Araguanã, Reserva Indígena Awaguajá, lençol e luz mista de mercúrio, 17-20.iii.2002, F. Limeira-de-Oliveira e J. T. Câmara, cols. SM (INPA). Balsas, 525 m, 20.ii.1998, [sem coletor], 1F/2M (EMBRAPA); idem, 15.ii.1999, 1M (EMBRAPA). Carolina, Fazenda Santa Rita, lençol e luz mista de mercúrio, 20-22.iv.2004, J.T. Câmara, col. 2F/1M (INPA). Caxias, Santa Rita/BR-135, coleta incidental, 13.iii.1997, F. Limeira-de-Oliveira, col. 2M (INPA); idem, zona urbana, coleta incidental, 01-20.1.1997, 2F/1M (INPA); idem, 01-28.ii.1998, 2M (INPA); idem, 05-20.ii.1998, 1M (INPA); idem, povoado Descanso, lençol e luz mista de mercúrio, 19-20.ii.2000, J.T. Câmara; M.A. F Silva & F. Limeira- de-Oliveira, cols. 1M (INPA). Colinas, perímetro suburbano, lençol e luz mista de mercúrio, 23-24.ii.2004, J. T. Câmara, col. 1M (INPA). Grajaú, povoado Sabonete, lençol e luz mista de mercúrio, 17-18.ii.2004, J. T. Câmara, col. 1M (INPA). São João do Sóter, Fazenda Brocos, lençol e luz mista de mercúrio, 17-18.iii.2001, J. T. Câmara, col. 5F/2M (INPA); idem, 21-22.viii.1999, E.F. Amorim; J.T. Câmara & F. Limeira-de-Oliveira, cols. 1F/1M (INPA). São Luis, 20.x.1990, A.H. Cunha, col. 1M (UFMA); idem, 06.iv.1991, Fecury col. 2M (UFMA). São Pedro da Água Branca, Fazenda Primavera, lençol e luz mista de mercúrio, 03-10.iii.2002, F. Limeira-de- Oliveira & J.T. Câmara, cols. 1F (INPA). Zé Doca, perímetro suburbano, lençol e luz mista de mercúrio, 11.iii.2002, F. Limeira-de-Oliveira & J.T. Câmara, cols. 1M (INPA). Registros geográficos: leste e sul dos Estados Unidos, México, América Central à Argentina. Registros sazonais para o Maranhão: janeiro a abril, junho, agosto, outubro e dezembro.

Enyo ocypeíe (Linnaeus, 1758) Figs. 21a-b Material examinado: BRASIL - Maranhão, Carolina, Fazenda Santa Rita, lençol e luz mista de mercúrio, 20-21.iv.2004, J.T. Câmara, col. 1M (INPA). Caxias, Fazenda Amelinha, lençol e luz mista de mercúrio, 23-24.vi.1999, J.T. Câmara; M.A. F. Silva & F. Limeira-de-Oliveira, cols. 3M (INPA); idem, Fumo Verde, 08-09.X.1999, 1M (INPA); idem. Santa Rita/BR-135, coleta incidental, 13.iii.1997, F. Limeira-de- Oliveira, col. 1M (INPA); idem, Sítio Recanto Feliz, lençol e luz mista de mercúrio, 21-22.vii.1999, J.T. Câmara; M.A.F Silva & F. Limeira-de-Oliveira, cols. 3M (INPA); idem, Sítio S. Francisco, 15-16.vii.1999, 2M (INPA); idem, zona urbana, coleta incidental, 01-28.ii.1998, F. Limeira-de-Oliveira, col. 1F (INPA); idem, 05-20.ii.1998, 3F/8M (CESC-UEMA/INPA). Colinas, perímetro suburbano, lençol e luz mista de mercúrio, 23-24.ii.2004, J. T. Câmara, col. 1F/4M (INPA). Grajaú, povoado Sabonete, lençol e luz mista de mercúrio, 18-19.ii.2004, J.T. Câmara, col. 1M (INPA). São Bento, Escola Fazenda UEMA, lençol e luz mista de mercúrio, 23-24.V.2004, J.T. Câmara & J.W.P. Câmara-Junior, cols. 1M (INPA); idem, 22-23.Í.2004, 1M (INPA). São João do Sôter, Fazenda Brocos, lençol e luz mista de mercúrio, 05- 06.X.2001, J.T. Câmara, col. 1F (INPA); idem, 17-18.iii.2001, 2F/27M (INPA); idem, 21-22.viii.1999, 6M (INPA). São Luis, Reserva Itapiracó, lençol e luz mista de mercúrio, 19-20.1.2004, J.T. Câmara & J.W.P. Câmara-Junior, cols. 1F (INPA). Registros geográficos: México, América Central (continente, Trinidad, Cuba, e Antilhas) à Argentina. Registros sazonais para o Maranhão: janeiro a abril, julho, agosto e outubro.

Erinnyis alope alope (Drury, 1773) Fig. 21c Material examinado: BRASIL - Maranhão, Caxias, Fazenda Nova, lençol e luz mista de mercúrio, 31.i-01.ii.1998, G.R.P.M. Lobão & F. Limeira-de-Oliveira, cols. 1M (INPA); idem, Sítio Recanto Feliz, 21-22.vii.1999, J.T. Câmara; M.A.F Silva & F. Limeira-de-Oliveira, cols. 1M (INPA); idem, Sítio S. Francisco, 15-1 e.vii.1999, 2M

38 (INPA); idem, zona urbana, coleta incidental, 20.iil.1997, F. Limeira-de-Oliveira, col. 1F (INPA); Idem, 01-20.1.1997, 1F/1M (INPA); idem, 05-20.11.1998, 1F (INPA). Grajaú, povoado Sabonete, lençol e luz mista de mercúrio, 17-18.11.2004, J.T. Câmara, col. 3M (INPA); idem, 18-19.ii.2004, 1F/1M (INPA). Pastos Bons, Olho d'Água, lençol e luz mista de mercúrio, 24-25.ii.2004, J. T. Câmara, col. 1M (INPA). São Bento, Escola Fazenda UEMA, lençol e luz mista de mercúrio, 21-22.Í.2004, J.T. Câmara & J.W.P. Câmara-Junior, cols. 2M (INPA). São João do Sóter, Fazenda Brocos, lençol e luz mista de mercúrio, 17-18.iii.2001, J.T. Câmara, col. 2F/28M (CESC-UEMA/INPA); idem, 12-13.vi.1999, 1M (INPA). São Luis, 24.vi.1999. Santos col. 1M (UFMA). Zé Doca, perímetro suburbano, lençol e luz mista de mercúrio, 11.iii.2002, F. Limeira-de-Oliveira & J. T. Câmara, cols. 1M (INPA). Registros geográficos: sul dos Estados Unidos, México, América Central, Guianas, Venezuela, Bolívia, Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina. Registros sazonais para o Maranhão: janeiro a março, junho e julho.

Erinnyis crameri(Schaus, 1898) Fig. 21 d Material examinado: BRASIL - Maranhão, Caxias, Sítio Redenção, lençol e luz mista de mercúrio, 07.V.1997, F. Limeira-de-Oliveira, col. 1F (INPA); idem, zona urbana, coleta incidental, 01-20.Í.1997, 4F/3M (CESC-UEMA/INPA); idem, 05- 20.ii.1998, 1F (INPA); idem, Campus UEMA/CESC, 01.ii.2001, 1F (INPA). Grajaú, povoado Sabonete, lençol e luz mista de mercúrio, 17-18.ii.2004, J.T. Câmara, col. IM(INPA). Registros geográficos: sul dos Estados Unidos, México, América Central (continente, Trinidad, Cuba e Jamaica) à Argentina. Registros sazonais para o Maranhão: janeiro, fevereiro e maio.

Erinnyis ello ello (Linnaeus, 1758) Figs. 21e-f Material examinado: BRASIL - Maranhão, Carolina, Fazenda Santa Rita, lençol e luz mista de mercúrio, 20-21.Iv.2004, J. T. Câmara, col. 1F (INPA). Caxias, Chácara Gentil Filho, lençol e luz mista de mercúrio, 28.ii-01.iii.1998, F. Limeira-de- Oliveira, col. 4F/3M (CESC-UEMA/INPA); idem, povoado Descanso, 07-08.xii.1999, J. T. Câmar.a col. 2F/1M (INPA); idem. Fazenda Nova, 31.i.-01.ii.l998, G.R.P.M.

.^9 Lobão & F. Limeira-de-Oliveira, cols. 1M (INPA); idem, Fumo Verde, 08-09.X.1999, J.T. Câmara; M.A.F. Silva & F. LimeIra-de-Oliveira, cols. 3M (INPA); idem, Sítio Bonfim, 28.iv.1998, F. Limeira-de-Oliveira, col. 1F/3M (INPA); idem, zona urbana, coleta incidental, 20.iii.1997, 1F (INPA); idem, 31.xii.1998, 1F (INPA); idem, 01- 20.Í.1997, 7F/5M (INPA); idem, 01-28.ii.1998, 1M (INPA); idem, 05-20.ii.1998, 3F (INPA); idem, 06.vii.2000, 1M (INPA); idem, povoado Descanso, lençol e luz mista de mercúrio, 19-20.ii.2000, J.T. Câmara; M.A.F Silva & F. Limeira-de-Oliveira, cols. 1F (INPA). Grajaú, povoado Sabonete, lençol e luz mista de mercúrio, 17-18.ii.2004, J.T. Câmara, col. 1F (INPA); idem, 18-19.ii.2004, 1M (INPA). São Bento, Escola Fazenda UEMA, lençol e luz mista de mercúrio, 21-22.Í.2004, J.T. Câmara & J.W.P. Câmara-Junior, cols. 3F (INPA). São João do Sóter, Fazenda Brocos, lençol e luz mista de mercúrio, 17-18.iii.2001, J.T. Câmara, col. 3M (INPA); idem, 21-22.viii.1999, 1M (INPA). São Luís, 14.iii.2002, V. Cardoso, col. 1M (UFMA); idem, 07.iv.1991, Fecury, 1F (UFMA); idem, 07.viii. 1984, Silma, col. 1F (UFMA). São Pedro da Água Branca, Fazenda Primavera, lençol e luz mista de mercúrio, 03-10.iii.2002, F. Limeira-de-Oliveira & J.T. Câmara, cols. 3F/4M (INPA). Zé Doca, perímetro suburbano, lençol e luz mista de mercúrio, 11.iii.2002, F. Limeira-de-Oliveira & J.T. Câmara, cols. 2M (INPA). Registros geográficos: sul dos Estados Unidos, América Central à Argentina. Registros sazonais para o Maranhão: janeiro a abril, julho, agosto,

outubro e dezembro.

Erinnyis lassauxii(Boisduval, 1859) Fig. 22a Material examinado: BRASIL - Maranhão, Caxias, zona urbana, coleta incidental, 01-20.1.1997, F. Limeira-de-Oliveira, col, 1F (INPA). São João do Sóter, Fazenda Brocos, lençol e luz mista de mercúrio, 17-18.iii.2001, J.T. Câmara, col. 1F (CESC-UEMA). Registros geográficos: sul dos Estados Unidos, México, América Central à Argentina. Registros sazonais para o Maranhão: janeiro e março.

40 Erínnyis obscura obscura (Fabricius, 1775) Figs. 22b-c Material examinado: BRASIL - Maranhão, Balsas, 525 m, coleta incidental, 15.iv.1998,[sem coletor], 1M (EMBRAPA). Caroíina, Fazenda Santa Rita, lençol e luz mista de mercúrio, 20-21.iv.2004, J.T. Câmara, col. 2M (INPA). Caxias, zona urbana, coleta incidental, 01-20.Í.1997, F. Limeira-de-Oliveira, col. 1F/1M (INPA). São João do Sóter, Fazenda Brocos, lençol e luz mista de mercúrio, 17- 18.iii.2001, J. T. Câmara, col. 1M (INPA). São Pedro da Água Branca, Fazenda Primavera, lençol e luz mista de mercúrio, 03-10.iii.2002, F. Limeira-de-Oliveira & J. T. Câmara, cols. 4M (CESC-U EMA/IN PA). Registros geográficos: leste e sul dos Estados Unidos, México, América Central à Argentina. Registros sazonais para o Maranhão: janeiro, março e abril.

Erínnyis oenotrus {Oramer, 1780) Figs. 22d-e Material examinado: BRASIL - Maranhão, Caxias, chácara Gentil Filho, lençol e luz mista de mercúrio, 28.ii-01.iii.1998, F. Limeira-de-Oliveira, col. 1M (CESC-UEMA). Registros geográficos: sul dos Estados Unidos, México, América Central (continente, Trinidad, Cuba, Jamaica e Antilhas) à Argentina. Registros sazonais para o Maranhão: fevereiro e março.

Eupyrrhoglossum venustum Rothschild & Jordan, 1910 Fig. 22f Material examinado: BRASIL - Maranhão, São Luis, lençol e luz mista de mercúrio, 10.viii.1999, Cantanheide, col. 1M (UFMA). Registros geográficos: Venezuela, Peru e Brasil. Registro sazonal para o Maranhão: agosto.

Hemeroplanes tríptolemus(Cramer, 1779) Fig. 22g

41 Material examinado: BRASIL - Maranhão, Caxias, Sítio Recanto Feliz, lençol e luz mista de mercúrio, 21-22.vii.1999, J. T. Câmara; M. A. F. Silva & F. Limeira-de-Oliveira, cols. 1M (CESC-UEMA). Registros geográficos: México, América Central (continente e Trinidad), Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Brasil e Argentina. Registro sazonal para o Maranhão: julho.

Madoryx oicius oicius {Cramer, 1779) Fig. 22h Material examinado: BRASIL - Maranhão, Caxias, zona urbana, coleta incidental, 01-28.ii.1998, F. Limeira-de-Oliveira, col. 3F (INPA). São João do Sóter, Fazenda Brocos, lençol e luz mista de mercúrio, 12-13.vi.1999, J. T. Câmara, col. 1M (CESC-UEMA). Registros geográficos: México, América Central (continente, Trinidad, Jamaica, Porto Rico e Antilhas), Guianas, Venezuela, Equador, Bolívia, Brasil, Paraguai e Argentina. Registros sazonais para o Maranhão: fevereiro e junho.

Madoryx plutonius {Húbner, 1819) Fig. 23a Material examinado: BRASIL - Maranhão, Araguanã, Reserva Indígena Awaguajá, lençol e luz mista de mercúrio, 17-20.iii.2002, F. Limeira-de-Oliveira e J.T. Câmara, cols. 1M (INPA). Registros geográficos: México, América Central (continente e Trinidad), Guianas, Colômbia, Peru, Bolívia, Brasil e Argentina. Registro sazonal para o Maranhão: março.

Pac/7y//a f/cus (Linnaeus, 1758^ Figs. 23b-c Material examinado: BRASIL - Maranhão, Caxias, zona urbana, coleta incidental, 01-28.ii.1998, F. Limeira-de-Oliveira, col. 1M (INPA); idem, 16.Í.2001, 1F (INPA); idem, 15.iv.2000, E. R. R. Oliveira, col. 1F (INPA). São Bento, Escola Fazenda UEMA, lençol e luz mista de mercúrio, 22-23.V.2004, J. T. Câmara & J. W. P. Câmara-Júnior, cols. 1F(CESC-UEMA).

4? Registros geográficos: sul dos Estados Unidos à Argentina Registro sazonal para o Maranhão: janeiro, fevereiro, abril e maio.

Pachylia syces syces(Hübner, 1819) Fig. 24a Material examinado: BRASIL - Maranhão, São Luis, Renascença, lençol e luz mista de mercúrio, 04.V.2001, Curty, col. 1M (UFMA); idem, iv.1987, Palhano, col. 1F (UFMA). Registros geográficos: sul dos Estados Unidos, México, América Central (continente, Trinidad e Cuba) à Argentina. Registros sazonais para o Maranhão: abril e maio.

Pachylioides resumens(Walker, 1856) Figs. 24b-c Material examinado: BRASIL - Maranhão, Araguanã, Reserva Indígena Awaguajá, lençol e luz mista de mercúrio, 17-20.ili.2002, F. Limeira-de-Oliveira & J.T. Câmara, cols. 1M (INPA). Caxias, zona urbana, coleta incidental, 05-20.ii.1998, F. Limeira-de-Oliveira, col. 2F (INPA); idem, 25.iv-20.v.2004, J.W.P.Câmara-Junior, col. 1M (CESC-UEMA). Registros geográficos: norte e sul dos Estados Unidos, México, América Central (continente, Trinidad, Cuba, Jamaica e Antilhas) à Argentina. Registros sazonais para o Maranhão: fevereiro a maio.

Perígonia lusca lusca (Fabricius, 1777) Figs. 24d-e Material examinado: BRASIL - Maranhão, Caxias, zona urbana, coleta incidental, 01-28.ii.1998, F. Limeira-de-Oliveira, col. 1F (INPA). Grajaú, povoado Sabonete, lençol e luz mista de mercúrio, 17-18.ii.2004, J. T. Câmara, col. 1F (INPA). São Bento, Escola Fazenda UEMA, lençol e luz mista de mercúrio, 23- 24 V 2004, J. T. Câmara & J. W. P. Câmara-Junior, cols. 1M (INPA); idem, 22- 23.Í.2004, 1M (INPA). Registros geográficos: Antilhas, Porto Rico, Bahamas e Brasil. Registros sazonais para o Maranhão: janeiro, fevereiro e maio.

43 Perígonia pallida Rothschild & Jordan, 1903 FIg. 24f Material examinado: BRASIL - Maranhão, Caxias, Chácara Gentil Filho, lençol e luz mista de mercúrio, 28.ii-01.iii.1998, F. Limeira-de-Oliveira, col. 1M (INPA); idem. Sítio Redenção, 31.xii.1998, A.S.G. Silva, col. 1M (ÍNPA); idem, 01.1.1999, F. Limeira-de-Oliveira, col. 1M (INPA); idem, zona urbana, coleta incidental, 01-20.1.1997, 1M (INPA); Idem, 01-28.ii.1998, 3F/2M (INPA); idem, 06- 20.ii.1998, 3F/4M (GESC-U EMA/IN PA). São João do Sóter, Fazenda Brocos, lençol e luz mista de mercúrio, 17-18.iii.2001, J. T. Câmara, col. 1M (INPA). Registros geográficos: TrinIdad, Guianas, Venezuela, Colômbia, Bolívia, Brasil, Paraguai e Argentina. Registros sazonais para o Maranhão: janeiro a março e dezembro.

Phryxus oaicus(Oramer, 1777) Fig. 25a Material examinado: BRASIL - Maranhão, São Bento, Escola Fazenda UEMA, lençol e luz mista de mercúrio, 22-23.v.2004, J.T. Câmara & J.W. P. Câmara- Junior, cols. 1M (INPA). São João do Sóter, Fazenda Brocos, lençol e luz mista de mercúrio, 17-18.iii.2001, J.T. Câmara, col. 1M (INPA). Registros geográficos: sul dos Estados Unidos à Argentina. Registros sazonais para o Maranhão: março e maio.

Pseudosphinx tetrio (Linnaeus, 1771) Figs. 25b-c Material examinado: BRASIL - Maranhão, Balsas, 525 m, coleta incidental, 15.11.1999,[sem coletor], 1M (EMBRAPA). Caxias, Campus UEMA-CESC, coleta incidental, 29.xii.1998, F. Limeira-de-Oliveira, col. 1F (INPA); idem, povoado Descanso, lençol e luz mista de mercúrio, 07-08.xii.1999, J.T. Câmara; M.A.F. Silva & F. Limeira-de-Oliveira, cols. 4F (INPA); idem. Sítio Redenção, 31.xii.1998, A.S.G. Silva, col. 1F/1M (INPA); idem, zona urbana, coleta incidental, 31.xii.1998, F. Limeira-de-Oliveira, col. 1F (INPA); idem, 01-20.Í.1997, 3F/1M (INPA); idem, 01- 28.ii.1998, 2F (INPA). São Luís, 21.Í.2003, A. Araújo, col. 1F (UFMA); idem, 21.xii.2002, Santos, col. 1F (UFMA). Registros geográficos: sul dos Estados Unidos à Argentina.

44 Registros sazonais para o Maranhão: janeiro, fevereiro e dezembro.

Unzela japix Japix (Gramer, 1776) Fig. 25d Material examinado: BRASIL - Maranhão, Caxias, Campus UEMA-CESO, coleta incidental, 17.iii.1997, F. Limeira-de-Oliveira col. 1F (INPA); idem, Fazenda Bode, Armadilha Malaise, 03-10.v.1999, 2M CESC-U EMA/IN PA); idem, zona urbana. Centro de Zoonoses, coleta incidental, 26.V.2004, F. Limeira-de-Oliveira, col. 1M (CESC-UEMA). Registros geográficos: México, América Central (continente e Trinidad) ao

Brasil. Registros sazonais para o Maranhão: março e maio.

4.1.3.2. Philampeliní Burmeister, 1878

Eumorpha anchemoius(Cramer, 1779) Figs. 26a-b Material examinado: BRASIL - Maranhão, Araguanã, Reserva Indígena Awaguajá, lençol e luz mista de mercúrio, 17-20.iii.2002, F. Limeira-de-Oliveira e J. T. Câmara, cols. 1F (INPA). Caxias, povoado Descanso, lençol e luz mista de mercúrio, 07-08.xii.1999, J.T. Câmara, col. 1M (INPA); idem, zona urbana, coleta incidental, 01-20.1.1997, F. Limeira-de-Oliveira, col. 1F (INPA); idem, 01-28.ii.1998, 1F (INPA). São Bento, Escola Fazenda UEMA, lençol e luz mista de mercúrio, 22- 23.Í.2004, J. T. Câmara & J. W. P. Câmara-Junior, cols. 1M (INPA). Zé Doca, perímetro suburbano, lençol e luz mista de mercúrio, 11.iii.2002, F. Limeira-de- Oliveira & J.T. Câmara, cols. 1F/2M (CESC-UEMA/INPA). Registros geográficos: sul dos Estados Unidos, México, América Central (continente e Trinidad) à Argentina. Registros sazonais para o Maranhão: janeiro a março e dezembro.

Eumorpha capronnieri(Bo\sóuva\, 1875) Fig. 26c

45 Material examinado: BRASIL ~ Maranhão, Araguanâ, Reserva Indígena Awaguajá, lençol e luz mista de mercúrio, 17-20.iii.2002, F. Limeira-de-Oliveira e J. T. Câmara, cols. 5M (CESC-UEMA/INPA). Registros geográficos: América Central (continente e Trinidad), Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Brasil e Argentina. Registro sazonal para o Maranhão: março.

Eumorpha fasciatus fasciatus (Suizer, 1776) Fig. 27a Material examinado: BRASIL - Maranhão, Caxias, povoado Descanso, lençol e luz mista de mercúrio, 07-08.xii.1999, J.T. Câmara, col. 1M (CESC-UEMA); idem, zona urbana, coleta incidental, 20.iii.1997, F. Limeira-de-Oliveira, col. 1M (INPA). São Bento, Escola Fazenda UEMA, lençol e luz mista de mercúrio, 23- 24.V.2004, J. T. Câmara & J. W. P. Câmara-Junior, cols. IF(INPA). São Luís, ix.1987, D. Mala, col. 1F (UFMA); idem, 09.iv.2002, V. Cardoso, col. 1F (UFMA); idem, 10.xii.2002, Gomes, col. 1F (UFMA); idem. Reserva Itapiracó, lençol e luz mista de mercúrio, 19-20.1.2004, J. T. Câmara & J. W. P. Câmara-Junior, cols. 1F (INPA); Registros geográficos: leste e sul dos Estados Unidos à Argentina Registros sazonais para o Maranhão: janeiro, março, abril, maio, setembro e dezembro.

Eumorpha labruscae labruscae (Linnaeus, 1758) Fig.27b Material examinado: BRASIL - Maranhão, Caroiina, Fazenda Santa Rita, lençol e luz mista de mercúrio, 19-20.iv.2004, J.T. Câmara, col. 1F (INPA). Caxias, chácara Gentil Filho, lençol e luz mista de mercúrio, 28.ii-01.iii.1998, F. Limeira-de- Oliveira, col. 3F (CESC-UEMA/INPA); idem, Sítio Bonfim, 28.iv.1998, 1M (INPA); idem, zona urbana, coleta incidental, 01-20.Í.1997, 1M (INPA), idem, 01-28.ii.1998, 1F (INPA); idem, 05-20.ii.1998, 4F/1M (INPA); Idem, 07.iv.2000, 1M (INPA). Grajaú, povoado Sabonete, lençol e luz mista de mercúrio, 17-18.ii.2004, J. T. Câmara, col. 1M (INPA). São Bento, Escola Fazenda UEMA, lençol e luz mista de mercúrio, 21- 22.1.2004, J. T. Câmara & J. W. P. Câmara-Junior, cols. 1F (INPA). São João do Sóter, Fazenda Brocos, lençol e luz mista de mercúrio, 17-18.iii.2001, J. T. Câmara,

46 col. 2F 1M (INPA). São Luis, Campus UEMA, coleta incidental, 25.v:2004, F. Limeira-de-Oliveira, col. 1F (CESC/UEMA). Registros geográficos: sul dos Estados Unidos à Argentina. Registros sazonais para o Maranhão: janeiro a abril.

Eumorpha vitis vitis (Linnaeus, 1758) Fig. 27c Material examinado: BRASIL - Maranhão, Caxias, chácara Gentil Filho, lençol e luz mista de mercúrio, 28.ii-01.iii.1998, F. Limeira-de-Ollveira, col. 1F/1M (INPA); idem, povoado Descanso, 07-08.xii.1999, J. T. Câmara, col. 3M (INPA); idem, Fumo Verde, 08-09.X.1999, J.T, Câmara; M.A.F. Silva & F. Limeira-de-Oliveira, cols. 1M (INPA); idem, zona urbana, coleta incidental, 01-20.1.1997, F. Limeira-de- Oliveira, col. 1M (INPA); idem, 05-20.ii.1998,. 1F/2M (CESC-UEMA/INPA); idem, povoado Descanso, lençol e luz mista de mercúrio, 17-18.ii.2001, 1M (INPA). Grajaú, povoado Sabonete, lençol e luz mista de mercúrio, 17-18.ii.2004, J. T. Câmara, col. 3M (INPA); idem, 18-19.ii.2004, 1F/1M (INPA). São João do Sóter, Fazenda Brocos, lençol e luz mista de mercúrio, 12-13.vi.1999, J.T. Câmara, col. 1M (INPA). São Luis, lençol e luz mista de mercúrio, viii.1987, R. Pacheco, col. 1F (UFMA); idem, IO.v.2004, J. C. P. S., col. 1F (UFMA). São Pedro da Água Branca, Fazenda Primavera, lençol e luz mista de mercúrio, 03-10.iii.2002, F. Limeira-de- Oliveira & J.T. Câmara, cols. 1F (INPA). Registros geográficos: leste e sul dos Estados Unidos à Argentina. Registros sazonais para o Maranhão: janeiro a junho, agosto, outubro e dezembro.

4.2.3.3. MacroglossínI Harris, 1839 4.2.3.3.1. Choerocampina Grote & Robinson, 1865

Hyles euphorbiarum (Guérin-Méneville & Percheron, 1836) Fig. 27d Material examinado: BRASIL - Maranhão, Caxias, povoado Descanso, lençol e luz mista de mercúrio de marcúrio, 07-08.xii.1999, J.T. Câmara, M.A.F. Silva & F. Limeira-de-Oliveira, cols. 1M (CESC-UEMA).

47 Registros geográficos: América Central (continente), Peru, Bolívia, Brasil, Paraguai, Uruguai, Argentina e Chile. Registro sazonal para o Maranhão: dezembro.

Xylophanes chiron nechus(Cramer, 1777) Fig. 27e Material examinado: BRASIL - Maranhão, Araguanã, Reserva Indígena Awaguajá, lençol e luz mista de mercúrio, 17-20.iii.2002, F. Limeira-de-Oliveira & J.T. Câmara, cols. 1F (INPA). Carolina, Fazenda Santa Rita, lençol e luz mista de mercúrio, 19-20.iv.2004, J. T. Câmara, col. 1F (INPA); idem, 20-21.iv.2004, 1F/1M (INPA). Caxias, Fumo Verde, lençol e luz mista de mercúrio, 08-09.X.1999, J. T. Câmara; M. A. F. Silva & F. Limeira-de-Oliveira, cols. 1M (INPA); idem. Sítio Bonfim, 28.iv.1998, F. Limeira-de-Oliveira, col. 1M (INPA); idem, zona urbana, coleta incidental, 08.V.1997, F. Limeira-de-Oliveira, col. 1F (INPA); idem, 10.vi.1999, 1F (INPA); idem, 01-28.ii.1998, 1M (INPA). São João do Sóter, Fazenda Brocos, lençol e luz mista de mercúrio, 17-18.iii.2001, J. T. Câmara, col. 1F 1M (INPA). São Luís, lençol e luz mista de mercúrio, 14.vii.1999, Gomes, col. 1M (UFMA). São Pedro da Água Branca, Fazenda Primavera, lençol e luz mista de mercúrio, 03-10.iii.2002, F. Limeira-de-Oliveira & J. T. Câmara, cols. 2M (INPA). Zé Doca, perímetro suburbano, lençol e luz mista de mercúrio, 11.iii.2002, F. Limeira-de-Oliveira & J. T. Câmara, cols. 1F (INPA). Registros geográficos: México, América Central (continente, Trinidad e Cuba) à Argentina. Registros sazonais para o Maranhão: fevereiro a julho e outubro.

Xylophanes loella (Druce, 1878) Fig. 27f Material examinado: BRASIL — Maranhão, Carolina, Fazenda Santa Rita, lençol e luz mista de mercúrio, 19-20.iv.2004, J.T. Câmara, col. 1M (INPA) São João do Sóter,. Fazenda Brocos, lençol e luz mista de mercúrio, 12-1 S.vi.1999, J.T. Câmara, col. 1M (CESC-UEMA). Sâo Pedro da Água Branca. Fazenda Esplanada, lençol e luz mista de mercúrio, 11-16.lx.2001, F. LImeira-de-Oliveira & J.T. Câmara, cols. 1M (INPA).

4X Registros geográficx)s: América Central (continente e Trinidad) ao Paraguai. Registros sazonais para o Maranhão: abril, junho e setembro.

Xylophanes schausi schausi(Rothschild, 1894) FIg. 28a Material examinado: BRASIL - Maranhão, Caxias, Fazenda Nova, lençol e luz mista de mercúrio, 31.i-01.ii.1998, G.R.P.M. Lobão & F. Limeira-de-Oliveira, cols. 1M (INPA). Registros geográficos: Venezuela, sul e sudeste do Brasil. Registros sazonais para o Maranhão: janeiro e fevereiro.

Xylophanes tersa tersa (Linnaeus, 1771) Fig. 28b Material examinado: BRASIL - Maranhão, Araguanã, Reserva Indígena Awaguajá, lençol e luz mista de mercúrio, 17-20.iii.2002, F. Limeira-de-Oliveira & J. T. Câmara, cols. 1M (INPA). Carolína, Fazenda Santa Rita. lençol e luz mista de mercúrio, 19-20.iv.2004, J.T. Câmara, col. 1F/2M (INPA); idem, 20-2l.iv.2004, 1F/3M (INPA); idem, 21-22.iv.2004, 1F/2M (INPA). Caxias, Cacimbão, lençol e luz mista de mercúrio, 17.x.1996, F. Limeira-de-Oliveira, col. 1F/1M (INPA); idem, Santa Rita/BR- 135, coleta incidental, 13.iii.1997, 1M (INPA); idem. Sítio S. Francisco, 15- 16.vii.1999, J.T. Câmara; M.A.F. Silva & F. Limeira-de-Oliveira, cols. 7M (CESC- UEMA/INPA); idem, zona urbana, 08.V.1997, coleta incidental. F. Limeira-de-Oliveira, col. 1M (INPA); idem, 01-20.Í.1997, 1F/2M (INPA); idem, 01-28.ii.1998, 1F (INPA); idem, 05-20.ii.1998, 1F/1M (INPA); idem, 06.iv.2000, 1M (INPA); idem, 19.iv.1999, W. A. Rocha, col. 1M (INPA); idem, Campus UEMA-CESC, 19.iii.2001, J.T. Câmara, col. 1F (INPA); idem, 13-14.ix.2001, 1M (INPA). Colinas, perímetro suburbano, lençol e luz mista de mercúrio, 23-24.ii.2004, J.T. Câmara, col. 1M (INPA). Grajaú, povoado Sabonete, lençol e luz mista de mercúrio, 17-18.ii.2004, J.T. Câmara, col. 1F/2M (INPA); idem, 18-19.ii.2004, 2F 3M (INPA). São Bento, Escola Fazenda UEMA, lençol e luz mista de mercúrio, 23-24.v.2004, J.T. Câmara & J.W.P. Câmara- Junior, cols. 5M (INPA); idem, 21-22.Í.2004, 1M (INPA). São João do Sóter, Fazenda Brocos, lençol e luz mista de mercúrio, 17-18.iii.2001, J.T. Câmara, col. 7M (INPA); idem, 12-13.vi.1999, 3M (INPA). São Luis, 06.iv.1991, Fecury, col. 2M

49 (UFMA); idem, 06.v. 2004, Machado & Rocha, cols. 1M (UFMA); idem, 25.iv.2002, L. Morais, col. 1M (UFMA); idem, 25.V.1998, Castro, col. 1F (UFMA); idem. Vinhais, 07.vii.1991, J. Maia, col. 1F (UFMA). São Pedro da Água Branca, Fazenda Primavera, lençol e luz mista de mercúrio, 03-10.iii.2002, F. Limeira-de-Oliveira & J.T. Câmara, cols. 2F/11M (INPA); idem, 11-12.ix.2001, 1M (INPA); idem, 13- 14.ix.2001, 1M (INPA); idem. Fazenda Esplanada, 11-16.ix.2001, 1M (INPA). Zé Doca, perímetro suburbano, lençol e luz mista de mercúrio, 11.iii.2002, F. Limeira- de-Oliveira & J.T. Câmara, cols. 1F/5M (INPA). Registros geográficos: leste e sul dos Estados Unidos à Argentina. Registros sazonais para o Maranhão: janeiro a julho e setembro.

50 51

Tabela 1. Registro de Sphingidae para o Nordeste do Brasil.

Schreiber Duarte-Jr et Darrault& Gusmão etal. ^003); Gusmão & Vareía-Freire Câmara (neste N» Espécies (1978)^ ai.(2001)^ Schiindwein (2002)' Creão-Duarte (2004)^ (2004)' trabalho)

01 Adhemarius gagarini ÇZikàn, 1935) X

02 Adhemarius palmeri{Bo\sdma\, 1875) X X

03 Aellopos davipes clavipes (Rothschiid & Jordan, 1903)* X

04 Adlopos fadus(Cramer, 1775) X X X

05 Aellopos titan titan (Cramer, 1777) X X X

06 Agius cingulata (Fabricius, 1775) X X X X X X

07 Aleuron carinata (Walker, 1856)* X

08 Aleuron chioroptera (Perty, 1833) X X

09 Aleuron Iphis(Walker, 1856) X

10 Aleuron neglectum Rothschiid & Jordan, 1903 X

11 Amphimoea walkeri(Boisduval, 18TO) X X

12 Calllonima grisescens elegans(Gehien, 1935) X X X X X X

13 Calllonima grisescens grisescens(Rothschiid, 1894) X

14 Ca///on//na parco (Fabricius, 1775) X X X X X

15 Cocytius antaeus(Drury, 1773) X X X X

16 Cocytius duponcheUPoey, 1832) X X

17 Cocytius /ucÁTor Rothschiid & Jordan, 1903* X

18 Erryo gorgon(Cramer, 1777) X

19 Enyo lugubrís iugubris(Linnaeus, 1771) X X X X X

20 Erryo ocypefo(Linnaeus, 1758) X X X X

21 Erinnyis aiope alope (Drury, 1773) X X X X

22 Erinnyis crameri(Schaus, 1898) X X X

23 Erinnyis eiio ello (Linnaeus, 1758) X X X X X X

24 Erinny/s/assaux//(Boisduval, 1859) X X X

25 Erinnyis obscura obscura (Fabricius, 1775) X X X X

26 Erinnyis oenotrus(Cramer, 1780) X X X

27 Eumorpha anchemoius(Cramer, 1779) X X 52

Tabela 1. Continuação.

Schreiber Duarte-Jr eí Darrault & Gusmão etal.(2003); Gusmão & Varela-Freire Câmara (neste N° Espécies (1978)^ a/.(2001)^ Schlindweín (2002)^ Creão-Duarte (2004)^ (2004)' trabalho)

28 Eumorpha capronnierí(Bofsduval, 18TO) X X

29 Eumorpha fasciatus fasciatus(Suizer, 1776) X X X

30 Eumorf^a labníscae labruscae (Linnaeus, 1758) X X X X

31 Eumorf^a phorbas(Cramer, 1775) X

32 Eumorpha satdlitía licaon(Cramer, 1775) X

33 Eumorpha vitis viOs(Linnaeus, 1758) X X X X

34 Eupyrrho^ossum venustum Rothschild & Jordan, 1910* X

35 Hemeroplanes triptolemus(Cramer, 1779)* X

36 Hy/es euphorbiarum (GuérírvMéneville & Percheron, 1835) X X X X X X

37 IsognaOius alIamartdaeClark, 1920 X X X X

38 ísognathus australis Clark, 1917 X X

39 IsognaOius carícae(Linnaeus, 1758) X X X X

40 /sognatfrus menec/}us(Boisduval, 1875) X X X X

41 Isognatiius scyror)(Cramer, 1780)* X

42 lsognatiiusswainsonüFe\der& Felder, 1862 X

43 Madoryx oicíus oicius(Cramer, 1779) X X

44 Madoryx píutonius plutonius(Hübner, 1819)* X

45 Manduca albiplaga (Walker, 1856) X

46 Manduca difRssa diifissa (Butler, 1871)* X

47 Manduca diffissa tropicalis (Rothschild & Jordan, 1903) X X X X

48 Manduca hannibal hannibal(Cramer, 1779) X

49 Manduca lefaburS /efeòurt/(Guérín-Méneviiie, 1844) X X

50 Manduca manducoides(Rothschild, 1895)* X

51 Manduca rústica rústica (Fabricius, 1775) X X X X X

52 Manduca sexta paphus(Cramer, 1779) X X X X

53 Neococytius ciuentius(Cramer, 1775) X X

54 A/eogenedynaeus(Hübner, 1827-1831) X X X X X

55 Neogene reevei(Druce, 1882) X 53

Tabela 1. Continuação.

Schreiber Duarte-Jreí DaiTauit& Gusmão eí a/.(2003); Gusmão & Varela-Freire Câmara (neste N» Espécies (1978)^ 8/.(2001)^ Schiindwein (2002)' Creâo-Duarte (2004)^ (2004)' trabalho)

56 Nyceryx ríscus(Schaus, 1890) X

57 Pachygonidia hopfferi {Staudinger, 1875) X

58 Pachylia darceta Druce, 1881 X X

59 Pachylia ficus(Linnaeus, 1758) X X X

60 Pachylia syces syces(HQbner, 1819) X X X

61 Pachylioides resumens(Walker, 1856)* X

62 Perigonia fusca fusca (Fabricius, 1777) X X X

63 Perigonia paflida Rothschild & Jordan, 1903 X X X X

64 Perigonia pittíeri Lichy, 1962 X

65 P/jrjOfus ca/cí/s(Cramer, 1777)* X

66 Protambufyx eurycfes(Herrich-Schâffer, 1854) X X

67 Profamòu/yx sfng///s (Linnaeus, 1771) X X X X X X

68 Pseudosphinx tetrio(Linnaeus, 1771) X X X X

69 Sphfnx maura Bunneister, 1879 X

70 Sf^inxmerops Bcisduvai, 1870 X Unzeiajaplx japix (Cramer, 1776)* 71 X

72 Unzeia pronoe fuscatus (Rothschild & Jordan, 1903) X

73 Xyfophanes cNron nechus(Cramer, 1777) X X 74 Xyfophanes foelia (Druce, 1878)* X

75 Xyfophanes pfuto (Fabricius, 1777) X

76 Xyfophanes schausf schausf(Rothschüd, 1894)* X 77 Xyfophanes tersa tersa (Linnaeus, 1771) X X X X X X 78 Xyfophanes pearsoni(Soares e Motta, 2002) Descrita por Soares & Motta (2002) para a Bahia

1 = Piauí, Ceará, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Paraíba;2 = Rio Grande do Norte; 3 e 4 = Paraíba; 5 = Rio Grande do Norte;* = Novo registro para o Nordeste. 5. CONCLUSÕES

- Este trabalho representa o primeiro levantamento de Sphingidae para o estado do Maranhão e permite o reconhecimento das espécies, através das ilustrações dos adultos, ocorrentes neste estado. - Os esfingídeos aqui listados representam 73% das espécies com registro para o Nordeste. - No total são registradas 78 espécies para o Nordeste do Brasil das quais cerca de 67% (53 espécies) são comuns para a Amazônia. - Este estudo lista o maior número de espécies já coletadas no Nordeste brasileiro, bem como, até o momento, coloca o Maranhão como estado nordestino mais rico quanto à esfingofauna. - A caracterização morfológica das quatro espécies de Isognathus do Maranhão contribui significativamente para a identificação de espécimes bem conservados e principalmente para espécimes em mau estado de conservação. - As genitálias masculinas e femininas de /. allamandae, I. c. caricae, I. menechus e L scyron são ilustradas pela primeira vez. - Ao contrario do que mencionaram Rothschild & Jordan (1903), os caracteres morfológicos da genitália são consistentes para separar as espécies de Isognathus aqui estudadas. - Para as espécies citadas acima, a forma da juxta e do processo do século são os caracteres mais consistentes para separação dos machos; nas fêmeas, a forma do signo (quando presente), a relação entre o tamanho do antro e duto da bolsa e a forma da projeção posterior do esterigma são os caracteres mais consistentes.

54 |IIMIII b 10 mm

10 mm

|iiiiiiiii|

10 mm

10 mm

10 mm

10 mm

Figura 6. Espécies de Isognathus Felder & Felder. 1862: a. I. allamandae(M); b, I. alíamandae(F); c. /. c. caricae(M); d, I. menechus(M); e,I. scyron(M); f. I. scyron (F).

55 4^ 3 3

1 mm

2 mm

Figura 7. Genitália masculina de Isognathus allamandae: a, vista ventrai; b,juxta; c, sáculo, vista lateral; ci,edeago, vista ventrai; e, edeago, vista dorsal.

56 P/í# . w fcAW//.; W

y -j/ <í-à

■■ • ■ ;.

3 3

Figura 8. Genitália feminina de Isognathus aUamandae: vista ventral.

57 2 mm

Figura 9. Genitáfia masculina de Isognathus carícae carícae: a, vista ventral; b. juxta; c, sáculo, vista lateral; d,edeago, vistaventra!;e, edeago, vista dorsal. : v'ui :pi >■ i'VV / iiv'

// í /

a ^'V ti i í í. A Á ■ \t ' y-l-j ■ ■■ *\ • f \%í V.- ' ', \ ■ '. ./ '/ •' ; " í ;i /

/' /

•-

Figura 10. Genitália feminina de Isognathus caricae caricae: a, vista ventral; b, signo.

59 1 mm

1 mm

"'■illi é" ríl ftf'''•' ■''''^■••■itfrtí''!?'!"'

2 mm

ffmim i,i>i,i.»p. ^

Figura 11. Genitália masculina de Isognathus menechus: a, vista ventrai; b, juxta; c, sáculo, vista lateral; d, edeago, vista ventrai; e, edeago, vista dorsal.

60 ^\r/

3 3

Figura 12. Genitália feminina de Isognathus menechus: a, vista ventrai; b, signo.

61 1 mm

\

o ■ ■ «..'. .6 ■' . ;:; ;■ : o- -

r-"i i • - - I I I

1 mm

2 mm

Figura 13. Genitália masculina de Isognathus scyron: a, vista ventrai; b, juxta; c, sácuio, vista iaterai; d, edeago, vista ventrai; e, edeago, vista dorsai.

62 4i. 3 3

\

Figura 14. Genitália feminina de Isognathus scyron: vista ventral.

63 10 mm

10 mm

10 mm

I-*

10 mm

Figura 15. Sphingidae do Maranhão: a. Adhemaríus palmeri(M); b, Protambulyx eurycles (M); c, Pr strigilis(M); d,Pr. strigilis(F).

64 Illllllllll 10 mm

10 mm

Figura16.SphingidaedoMaranhão:a, Amphimoea.walkeri{M)\b,Cocytiusantaeus{f).

65 jlIM 10 mm

10 mm

|iiinnii| \ 10 mm

10 mm

Figura 17. Sphingidae do Maranhão:a, Cocytiusduponchel{My, b, Co. Duponchel (F); c, Co. lucifer{M); d, Manduca d. difissa(M).

66 10 mm

10 mm

10 mm

10 mm

Figurais. Sphingidae do Maranhão: a, Manduca diffíssa tropicalis {M); b, Mn. I. lefeburii {m-q Mn manducoides{My,à,Mn. r. rústica {M). ' '

67 10 mm

10 mm 10 mm

10 mm

10 mm

|iiMiiin| 10 mm

10 mm

Figura 19. Sphingidae do Maranhão: a, Manduca sexta paphus(M); b, Neococytius cluentius(M)* c A/c cluentius (F); d, Neogene dynaeus (M): e, Ng. dynaeus (F); f, Agrius cingulata (M); g, Aellopos c clavipes{Wi).

68 10 mm

|lllllllil| 10 mm

Figura 20. Sphingidae do Maranhão: a, Aellopos fadus(M); b, Ae. t titan (M); c, Aleuron carinata (M); d Aí. chioroptera (M); e, Cailionima grisescens eleans(M); f, Ca. grísescens elegans(F); g, Ca. parce(M) h, Ca. parce(F): 1, Enyo I. iugubris{M);i En. I. lugubris(F)

69 |Mntiiii|

10 mm

|lllll]||||

10 mm

10 mm

10 mm

Figura 21. Sphingidae do Maranhão; a, Enyo ocypete(M); b, En. ocypete(F); c, Erinnyis a. alope(M); d, Er.cramer/(M):e,Ere.e//o(M);f, Er.e.ello{F).

70 10 mm

|IMMMII|

10 mm

|iiiiinH| 10 mm

10 mm

Figura 22. Sphingidae do Maranhão; a, Erinnyis lassauxii(F); b, Er. o. obscura (M); c, Er. o. obscura (F); d, Er. oenotrus(M): e, Er. oenotrus(F); f, Eupyrrhoglossum venustum (M); g, Hemeroplanes triptolemus (M): h, Madoryxo. oiclus{Wi).

71 10 mm

|iiiiinii| 10 mm

jiiiii 10 mm

Figura 23. Sphingidae do Maranhão: a, Madoryxplutonius(M); b, Pachylia ficus(M); c, Pa. ficus(F).

72 |MiMnii| 10 mm

10 mm

10 mm

|IMIIIIII| 10 mm

10 mm

Figura 24. Sphingidae do Maranhão: a. Pachylia s.syces (F); b, Pachylioides resumens (M); c, Po. resumens(F); d,Perígonia I. lusca(M); e,Pe. I. lusca (F); f, Pe. pailida(M).

73 10 mm

|iiiiMin|

10 mm

|iiiiiiin|

10 mm

|HIIIIIIÍ| 10 mm

Figura 25. Sphingidae do Maranhão: a, Phryxus caicus(M); b, Pseudosphinx tetrio (M); c, Ps. tetrío (F); d. Unzelaj.japix{\^)-

74 10 mm

10 mm

10 mm

Figura 26. Sphingidae do Maranhão: a, Eumorpha anchemoius (M); b, Em. Anchemoius ÍFV c P capronnierí{M). ^

75 10 mm

10 mm

|inimii| 10 mm

10 mm

|iii[iiiii|

10 mm

10 mm

Figura 27. Sphingidae do Maranhão: a, Eumorpfta í fesc/afus{M); b, £m././abruscae(MV c Fm v witic (M); d, Hyles euphorbiarum (M); e. Xylophanes chiron nechus(M); f, Xy.loelia (M). '

76 10 mm

10 mm

Figura 28. Sphingidae do Maranhão: a. Xylophanes s.schausiiM); b. Xy. t. tersa(M).

77 6. REFERÊNCIAS BÍBLIOGRÁFICAS

Becker, V.O. 2001. A new Nyceryx Boisduval (Lepidoptera, Sphingidae)from Central Brasil. Revista Brasileira de Zoologia, 18(1): 159-161. Boisduval, J.B.A.D. 1875. Sphingides, Séssides, Castinides. In: Boisduval, J. B. A. D.; Gueneé, A., (Eds.). Histoire naturelle des insectes. Species général des Lépidoptères Hétérocères. Vol. /. Paris, Librairie Encyclopédique de Roret. p, 1-

568. Butier, A.G. 1876. Revision of the Heterocerous Lepidoptera of the family Sphingidae. Transactions of the Zoological Society of London, 9: 511 -644. Carcasson, R.H.; Heppner, J.B. 1996. Sphingoidea, Sphingidae. In: Heppner, J. B. (Ed.). Atlas of Neotropical Lepidoptera Checklist. Part. 48. Drepanoidea, Bombycoidea, Sphingoidea. Galnesville, Association for Tropical Lepidoptera, Scientific Pubiishers. p. 50-62. Clark, B. P. 1920. Sixteen new Sphingidae. Proceedings of the New England Zoological Club, 6: 65-78. Costa-Lima, A. 1950. Insetos do Brasil - Vol. VI. Lepidoptera. 2®. parte. Escola Nacional de Agricultura, Rio de Janeiro. 420p. Corseuil, E.; Specht, A.; Lang, C. 2001. Esfingídeos (Lepidoptera, Sphingidae). acorrentes no Centro de Pesquisas e Conservação da Natureza Pró-Mata. Divulgação do Museu de Ciências Tecnológicas - UBEA/PUCRS, 6: 95-108. Cramer, P. 1775. Uitiandsche Kapelien, voorkomende in de drie Waereld-Deeien Asia, África en América, by enn verzameld en bescreeven. Vol. 1. Amsteldam, S. J. Baaid and Utrecht, Barthelemy Wild. 156p. Cramer, P. 1780. Uitiandsche Kapelien, voorkomende in de drie Waereld-Deeien Asia, Afriça em América, by een verzameld em bescreeven. Vol. 4. Amsteldam, S. J. Baaid and Utrecht, Barthelemy Wild. 400p. D^Abrera, B. 1986. Sphingidae Mundi. Ha\Nk Moths of the Worid. Ed. Classey E. W., Oxon. 226p. Darrault, R.O.; Schiindwein, C. 2002. Esfingídeos (Lepidoptera, Sphingidae) no Tabuleiro Paraibano, Nordeste do Brasil: Abundância, Riqueza e Relação com Plantas Esfingófilas. Revista Brasileira de Zoologia, 19(2): 429-443.

78 Draudt, M. 1940. The American Bombyces and Sphinges - Sphingidae. In: Seítz, A. The Macrolepidoptera os the World, Division 11: Fauna Exótica, Voi. 6 part). A. A. Kernen Publ. Stuttgart. p. 845-900. Duarte-Jr, J.A.; Motta, C.S.; Varela-Freire, A.A. 2001. Sphingidae (Lepidoptera) da Estação Ecológica do Seridó, Serra Negra do Norte, Rio Grande do Norte, Brasil. Entomologia y Vectores, 8(3): 341-347. Ferreira, P.S.F.; Martins, D.S.; Hübner, N. 1986. Levantamento, Flutuação e Análise Entomofaunística em Mata Remanescente da Zona da Mata, Viçosa, Minas Gerais. I. Sphingidae: Lepidoptera. Revista Ceres, 33(190): 516-527. GEPLAN. 2002. Atlas do Maranhão/Gerência de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Laboratório de Geoprocessamentos. UEMA, São Luís: GEPLAN. 44p. Gusmão, M.B.; Creão-Duarte, A.J.; Motta, C.S. 2003. Sphingidae (Lepidoptera) em Ecossistema de Caatinga, Estado da Paraíba, Brasil. Entomologia y Vectores, 10(3): 367-377. Gusmão, M.B.; Creão-Duarte, A.J. 2004. Diversidade e anãlise faunística de Sphingidae (Lepidoptera) em área de brejo e caatinga no Estado da Paraíba, Brasil. Revista Brasileira de Zoologia, 21(3): 491-498. Haber, W.A. 1983. Checklists of - Checklist of Sphingidae. In: Janzen, D.H. (Ed.). Costa Rican Natural History. University of Chicago Press, Chicago, p. 619-

645. Haber, W.A.; Frankie, G.W. 1989. A tropical hawkmoth community: Costa Rican dry forest Sphingidae. Biotropica, 21(2): 155-172. Hodges, R.W. 1971. The Moths of América North of México. Sphingoidea. Hawkmoths. E. W. Classey Limited. And R. B. D. Publications Inc. London. 158pp. ICZN - INTERNATIONAL COMMISSION ON ZOOLOGICAL NOMENCLATURE. 2000. International Code ofZoological Nomenclature. Fourth Edition. Padova (Italy). 306pp. Kitching, i.J.; Cadiou, J.M. 2000. Hawkmoths of the World: an annotated and illustrated revisionary checklist (Lepidoptera: Sphingidae). Cornell University Press, Ithaca. 227pp. Kirby, W.F. 1892. A Synonymical Catalogue of Lepidoptera Heterocera (Moths) - Sphingidae and Bombyces. Vol.l. Gumey & Jackson London. 951 p.

79 Laroca, S.; Mielke, O.H.H. 1975. Ensaios sobre Ecologia de Comunidades em Sphingidae da Serra do Mar, Paraná, Brasil (Lepidoptera). Revista Brasileira de Biologia, 35(1):1-9. Laroca, S.; Becker, V.O.; Zanella, F.C.V. 1989. Diversidade, Abundância Relativa e Fenologia em Sphingidae (Lepidoptera) na Serra do Mar (Quatro Barras, PR), Sul do Brasil. Acta Biológica Paranaense, 18(1,2,3,4): 13-53. Lemaire, 0.; Minet, J. 1999. The Bombycoidea and their Relativos. /n:Kristensen, N. P. (ed.). Lepidoptera, Moths and Buttherflies. Vol I. Evolution, Systematics and Biogeography. Part 35. In: Handbook of Zoology Vol. IV Arthropoda: Insecta, Walterde Gruyter, Berlin-New York. p. 321-343. Lichy, R. 1981. Documentos para el Estúdio de los Sphingidae de Venezuela (Lepidoptera Heterocera) (15® Nota). Boletín de Entomologia Venezolana, 1(5):

57-70. Linnaeus, 0. 1758. Systema Naturae - Regnum Animale. Ed 10.1. Bristish Museum, London. 824pp. Marinoni, R.C. Dutra, R.R.; Mielke, O.H.H. 1999. Levantamento da Fauna Entomológica no Estado do Paraná. IV. Sphingidae (Lepidoptera). Diversidade Alfa e Estrutura de Comunidade. Revista Brasileira de Zoologia,^B{Sup\. 2): 223-

240. Matsuda, R. 1976. Morphologya and Evolution of the Abdômen. Oxford, Pergamon, Vlll+534pp. Matta, A. 1927. Os Inimigos da Seringueira. Boletim Agrícola da Sociedade Amazonense de Agricultura, 1(6): 2-3. MMA. 2002. Biodiversidade Brasileira. Avaliação e Identificação de Áreas e Ações Prioritárias para Conservação, Utilização Sustentável e Repartição de Benefícios da Biodiversidade Brasileira. MMA/SBF, Brasília. 404pp. Moss, A.M. 1920. Sphingidae of Pará, Brazil. Early Stages, Food-plants, Habitat, etc. Novitates Zoologicae, 27: 333-424. Motta, C.S.: Andreazze, R. 2001. Esfingofauna (Lepidoptera: Sphingidae) do Parque Nacional do Jaú e Arredores, Amazonas, Brasil. Acta Amazônica, 31(4); 643-654 Motta, C.S.: Andreazze, R. 2002. Sphingidae(Lepidoptera) de Ouerari, São Gabriel da Cachoeira, Amazonas, Brasil. Entomologia y Vectores, 9(3): 329-337.

80 Motta, C.S.; Aguilera-Peralta, F.J.; Andreazze, R. 1998. Aspectos da Esfingofauna (Lepidoptera, Sphingidae), em Área de Terra Firme, no Estado do Amazonas, Brasil. Acta Amazônica, 28(1): 75-92. Motta, C.S.; Ferreira, R.L.M.; Aguiar, N.O. 1991. Sobre a Esfingofauna da Ilha de Maracá e da Serra da Pacaraima, Roraima (Lepidoptera, Sphingidae). Acta Amazônica, 21: 319-324. Motta, C.S.; Soares, A. 1997. Baniwa yavitensis Lichy, 1981 (Lepidoptera: Sphingidae) na Amazônia Brasileira. Acta Amazônica, 27(4): 303-308. Oliveira, R.B.; Sphecht, A.; Corseuil, E. 1999. Esfingídeos (Lepidoptera, Sphingidae) ocorrentes no Rio Grande do Sul, Brasil. Biociências, 7(1): 167-177. Papavero, N. (org.). 1983. Fundamentos práticos de Taxonomia Zoológica: coleções, bibliografia, nomenclatura. Museu Paraense Emílio Goeldi & Sociedade Brasiliera de Zoologia. vi+252pp. Rothschild, W.; Jordan, K. 1903. A Revision of the lepidopterons Family Sphingidae. Novifates Zoo/og/cae, 9 (Supl.): 1-972. Schreiber, H. 1978. Dispersai Center of Sphingidae (Lepidoptera) in the Neotropical Region. fí/ogeograp/7/ca, 10:1-195. Soares, A.; Motta, C.S. 2002. Um Novo Xylophanes Hübner, 1918 da Bahia, Brasil (Lepidoptera, Sphingidae). Entomologia y Vectores, 9(1): 93-103. Varela-Freire, A.A. 2004. Atividade de Vôo em uma Comunidade de Esfingídeos (Lepidoptera: Bombycoidea: Sphingidae) em Área Protegida da Caatinga, ESEC Seridó, Serra Negra do Norte/RN. Dissertação de Mestrado. INPA/UFAM, Manaus-AM. x+117pp. Young, A.M. 1972. Notes on a Community Ecology of Adult Sphinx Moths in Costa Rican Lowland Tropical Rain Forest. Caribian Journal of Science, 12(3): 151-163.

81