ARTIGO a Família Asteraceae No Morro Santana, Porto Alegre, Rio Grande Do Sul, Brasil Ana Claudia Fernandes1* E Mara Rejane Ritter2

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ARTIGO a Família Asteraceae No Morro Santana, Porto Alegre, Rio Grande Do Sul, Brasil Ana Claudia Fernandes1* E Mara Rejane Ritter2 Revista Brasileira de Biociências Brazilian Journal of Biosciences http://www.ufrgs.br/seerbio/ojs ISSN 1980-4849 (on-line) / 1679-2343 (print) ARTIGO A família Asteraceae no Morro Santana, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil Ana Claudia Fernandes1* e Mara Rejane Ritter2 Submetido em: 14 de Abril de 2009 Aceito em: 14 de Outubro de 2009 Disponível on-line: http://www.ufrgs.br/seerbio/ojs/index.php/rbb/article/view/1220 RESUMO: (A família Asteraceae no Morro Santana, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil). O Morro Santana (30º03’S, 51º07’W) localiza-se entre os municípios de Porto Alegre e Viamão, no estado do Rio Grande do Sul. Foi realizado o inventário florístico da família Asteraceae, de março de 2007 a dezembro de 2008, com todos os tipos fisionômicos de vegetação amostrados, em toda a área deste morro. A família Asteraceae é bem representada nesta localidade, com 154 espécies, 63 gêneros e 12 tribos. As tribos com maior número de espécies são Astereae (32) e Eupatorieae (29). Anthemideae, Barnadesieae e Helenieae possuem apenas três espécies cada. Os gêneros com maior número de espécies são Baccharis L. (18) e Eupatorium L. (17), seguidos por Vernonia Schreb. (9), Mikania Willd. (8), Senecio L. e Pterocaulon Elliott (6). Os gêneros com apenas uma espécie somam 35. As espécies exóticas são nove. Quatro espécies encontradas no morro estão na Lista das Espécies Ameaçadas do Rio Grande do Sul (Gochnatia cordata Less., Mikania pinnatiloba DC., Pamphalea commersonii Cass. e Schlechtendalia luzulaefolia Less.). São apresentadas chaves de identificação para as tribos e espécies de cada tribo, nomes populares, informações de distribuição geográfica e ecológicas, e características distintivas de cada espécie. Palavras-chave: Asteraceae, morros graníticos, inventário florístico. ABSTRACT: (Asteraceae from Morro Santana, Porto Alegre, Rio Grande do Sul State, Brazil). Morro Santana (30º03’S, 51º07’W) is located between Porto Alegre and Viamão cities, in Rio Grande do Sul State. The floristic inventory was carrying out from March 2007 to December 2008, covering 19 field trips, with all vegetation types sampled. Asteraceae is well represented in Morro Santana, with 154 species, 63 genera and 12 tribes. Astereae (32) and Eupatorieae (29) are the tribes with the largest number of species. Anthemideae, Barnadesieae and Helenieae have only three species. The genera with the largest number of species are Baccharis L. (18) and Eupatorium L. (17), followed by Vernonia Schreb. (9), Mikania Willd. (8), and Senecio L. and Pterocaulon Elliott (6). Of the studied genera, 35 have a single species. Nine exotic species were found in the area. Four species are in the Endangered Species List from Rio Grande do Sul State (Gochnatia cordata Less., Mikania pinnatiloba DC., Pamphalea commersonii Cass., and Schlechtendalia luzulaefolia Less.). Identification keys to tribes and species, popular names, ecological and geografical distribution informations and distintive characters to each species are provide. Key words: Asteraceae, granitic hills, floristic survey. INTRODUÇÃO 1954, Aguiar et al. 1986, Brack et al. 1998), vem sendo A paisagem da região de Porto Alegre é formada por alvo de vários estudos específicos sobre sua biota. Com uma cadeia de morros graníticos, com formas suavemente relação à sua flora, um importante trabalho a ser citado arredondadas, que emerge de uma planície aluvial é o de Mohr (1995), o qual realizou um zoneamento da (Rambo 1954). Estes morros compreendem a porção mais vegetação do morro. Há vários trabalhos realizados nesta nordeste da Serra do Sudeste e se apresentam cobertos área com relação à influência do fogo sobre a vegetação principalmente por áreas de campo e matas ciliares, (por exemplo, Overbeck et al. 2005, 2006, Müller et al. em suas áreas de topo e encosta norte, enquanto que 2007). Vargas & Oliveira (2007) realizaram um estudo na maior parte das encostas meridionais predominam florístico e fitossociológico em uma mata na encosta sul as florestas (Rambo 1954, Aguiar et al. 1986). Estes deste morro. Foram realizadas, ainda, duas flórulas para morros ocupam cerca de 24% da área do município e a a área, sobre as famílias Poaceae (Welker & Longhi- vegetação nativa remanescente nestes locais representa Wagner 2007) e Cyperaceae (Silveira 2005). cerca de 10% (4.500 ha) do território porto-alegrense Todos estes estudos têm demonstrado que esta área (Martin et al. 1998). possui uma considerável biodiversidade. Porém, a O Morro Santana possui o típico mosaico floresta- despeito da grande importância e biodiversidade deste campo apresentado pela vegetação dos morros graníticos morro, assim como de outros morros de Porto Alegre, há de Porto Alegre. Devido à sua proximidade com a uma forte pressão antrópica sobre ele, considerando-se Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que estes se encontram próximos ou mesmo dentro do além de ser incluso em vários trabalhos mais gerais perímetro urbano (Aguiar et al. 1986). sobre a vegetação de Porto Alegre (por exemplo, Rambo Asteraceae é uma família de Angiospermas presente 1. Programa de Pós-Graduação em Botânica da UFRGS. 2. Departamento de Botânica, Instituto de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Av. Bento Gonçalves, 9500. CEP 91501-970, Porto Alegre, RS, Brasil. *Autor para contato. E-mail: [email protected] R. bras. Bioci., Porto Alegre, v. 7, n. 4, p. 395-439, out./dez. 2009 396 Fernandes & Ritter em todo o globo, sendo especialmente bem representada unidade está em tramitação interna na universidade. O em vegetações abertas (áreas de campo e savanas) e de restante da área do morro abrange construções regulares altitude (Anderberg et al. 2007). É uma das famílias e clandestinas, antigas áreas de pedreiras e saibreiras e consideradas mais bem sucedidas, o que se deve ao áreas naturais expostas a uma maior influência antrópica fato de apresentar espécies altamente diversificadas, (Mohr 1995). não somente em hábitat e forma de vida, como também nos métodos de polinização e dispersão de sementes Inventário florístico (Cronquist 1981). Possui cerca de 23.000 espécies e 1.600 gêneros (Anderberg et al. 2007). No Brasil, existem O levantamento florístico foi realizado de março de aproximadamente 2.000 espécies e 250 gêneros (Souza 2007 a dezembro de 2008, totalizando 19 excursões & Lorenzi 2008). ao campo. Os locais de coleta foram escolhidos de Os trabalhos realizados para a família Asteraceae modo a cobrir todos os tipos de vegetação da área. no Rio Grande do Sul ainda são poucos, apesar desta As coletas foram realizadas utilizando-se o método predominar nas formações campestres do sul do do caminhamento, que consiste em traçar uma linha país, onde soma uma grande quantidade de espécies imaginária ao longo da área a ser amostrada, no sentido (Matzenbacher 2003). Além de alguns trabalhos de de sua maior extensão, e caminhar lentamente por ela, revisão taxonômica realizados para o Estado (por ex.: coletando indivíduos em estágio reprodutivo das espécies Azevêdo-Gonçalves & Matzenbacher 2007, Dalpiaz & encontradas ao longo do trajeto (Filgueiras et al. 1994). Ritter 1998, Lima & Matzenbacher 2008, Marodin & Além disso, foram realizadas coletas complementares ao Ritter 1997, Matzenbacher 1979, 1998, Matzenbacher longo das trilhas e bordas da estrada de terra existentes & Mafioleti 1994, Mondin 2004, Mondin & Vasques na área. 2004, Ritter & Miotto 2005), pode-se citar, para flórulas Os exemplares coletados foram incorporados ao acervo locais, apenas Matzenbacher (1985), para o município do herbário ICN. Quando da existência de duplicatas, de Guaíba, Azevêdo-Gonçalves et al. (2004), para o estas foram doadas ao herbário HAS, da Fundação município de Terra de Areia, Ritter & Baptista (2005), Zoobotânica do Rio Grande do Sul. para o município de Bagé, e Beretta et al. (2008), para o A identificação foi feita com base em revisões e/ou município de Viamão. estudos taxonômicos disponíveis para a família, com Neste contexto, o presente trabalho teve por objetivos o exame de exemplares anteriormente coletados no realizar o levantamento florístico da família Asteraceae Morro Santana depositados no herbário ICN, assim no Morro Santana, contribuindo, assim, para um maior como aqueles de outras áreas, depositados nesta coleção. conhecimento da flora sul-rio-grandense e brasileira, Algumas espécies, com registro de coleta no herbário assim como da biodiversidade do Morro Santana. E, ICN, não foram encontradas no presente estudo. No também, prover meios para a identificação dos táxons entanto, estas foram adicionadas ao trabalho, pois é encontrados, auxiliando pesquisadores de outras áreas bastante provável que ainda ocorram na área. que venham a realizar estudos no local. A terminologia adotada para caracteres vegetativos nas chaves e informações sobre cada espécie é a de Hickey & King (2000). A terminologia para caracteres reprodutivos MATERIAL E MÉTODOS segue Radford (1986), Barroso et al. (1991), Bremer (1994) e Anderberg et al. (2007). Local de estudo Com base na literatura utilizada para identificação O Morro Santana localiza-se na área urbana dos dos táxons, anteriormente citada, e dos registros feitos municípios de Porto Alegre e Viamão, no estado do Rio no campo, são fornecidos, para as espécies, nome(s) Grande do Sul, nas coordenadas 30º03’S e 51º07’W. popular(es), distribuição geográfica, informações Constitui um corpo alongado na direção nordeste, coletadas no campo (período de floração/frutificação, apresentando duas cristas orientadas nesta direção, o hábito, hábitat e caracteres morfológicos observáveis que determina a existência de dois platôs. O primeiro apenas no campo) e características distintivas de cada deles, mais ao sul, tem altitude em torno de 270 m (topo espécie. Informações da literatura sobre floração/ da face sul) e o segundo, mais ao norte (topo da face frutificação são fornecidas apenas quando não condizem norte), em torno de 300 m, correspondendo ao topo do com aquelas observadas no campo. Para gêneros com morro (Mohr 1995). mais de uma espécie, são fornecidas características que Dos cerca de 1.000 ha da área do morro, separam o mesmo dos demais pertencentes à mesma aproximadamente 600 ha pertencem à UFRGS.
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