Alegacoes-Finais-Instituto-Lula1.Pdf

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Alegacoes-Finais-Instituto-Lula1.Pdf EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 13ª VARA FEDERAL CRIMINAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE CURITIBA/PR Ação Penal nº 5063130-17.2016.4.04.7000 LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA, por seus advogados, nos autos da ação penal em epígrafe, vem, à presença de Vossa Excelência, ratificar as alegações finais de evento n° 1874, bem como apresentar complementação às suas ALEGAÇÕES FINAIS o que faz com supedâneo no despacho de evento n° 2029, bem como no artigo 403, § 3º, do Código de Processo Penal, e com fulcro nos fatos e fundamentos jurídicos adiante articulados. Sumário I. ESCORÇO PROCESSUAL .................................................................................................... 5 II. OS NOVOS JULGAMENTOS NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL QUE REFORÇAM A INCOMPETÊNCIA DA 13ª VARA FEDERAL DE CURITIBA .................. 6 2.1 Planilha Italiano: PET 6664 e PET 6827/STF. ............................................................ 6 2.2. Prevalência da competência da justiça eleitoral para processar e julgar os delitos eleitorais e os que lhe sejam eventualmente conexos: PET 7832. ................................... 11 III. VAZA JATO: REVELAÇÕES QUE IRRADIAM CONSEQUÊNCIAS PARA TODO O FEITO. COMO OS MEMBROS DA FORÇA-TAREFA DA LAVA JATO DE CURITIBA E O EX-JUIZ SÉRGIO MORO ATUARAM SOB O COMANDO DA BÚSSOLA DA VAIDADE E DOS INTERESSES PARTICULARES, EM DETRIMENTO DA DIGNIDADE DA JUSTIÇA ........................................................................................................................... 21 3.1. Fatos notórios. .............................................................................................................. 22 3.2. O estarrecedor conteúdo das mensagens. .................................................................. 26 3.3. Provas para comprovar teses defensivas independem da origem. .......................... 42 3.4. Conclusões parciais que devem subsidiar a análise holística do feito. .................... 51 IV. DA COMPROVADA PARCIALIDADE DOS AGENTES ESTATAIS MEMBROS DA FORÇA-TAREFA DA LAVA JATO ...................................................................................... 53 4.1 Da Suspeição dos Membros Ministeriais da Força-Tarefa da “Lava Jato”. Manifesta inobservância dos princípios da legalidade e impessoalidade. Presença de Interesses exógenos. ............................................................................................................ 53 4.1.1 Dos preceitos normativos que devem vincular o exercício do dever acusatório. Indispensável obediência aos postulados da legalidade e impessoalidade. ..................... 55 4.1.2 Dos dispositivos que traçam a política de comunicação pelo membro do Ministério Público. ............................................................................................................. 63 4.1.3. Da Deontologia consagrada e da disciplina legal pelo direito alienígena acerca da atuação do Ministério Público em um regime civilizado e democrático. ................. 65 4.1.4. Da necessária extensão da teoria da imparcialidade objetiva e da cláusula geral de suspeição aos membros do Ministério Público. ........................................................... 69 4.1.4.1. Da percepção jurisprudencial acerca do tema. ................................................... 71 4.2. Do caso concreto. A constante utilização da mídia, pela Força-Tarefa da Lava Jato, para alucinar e bombardear a sociedade com a concepção de que o DEFENDENTE é um criminoso perigoso. ................................................................................................... 73 4.2.1. Da entrevista coletiva de imprensa convocada para oferecer publicamente denúncia em desfavor do DEFENDENTE. A aberrante apresentação em Power Point. .. 73 4.2.2. Do twitter publicado pelo Sr. DELTAN DALLAGNOL, no dia 01.04.2018. .............. 82 2 4.2.3. Da manifestação da Força-Tarefa da Lava Jato após a decisão do Supremo Tribunal Federal na PET nº 6.780. ................................................................................... 84 4.2.4. Das aviltantes mensagens compartilhadas por procuradores da Força-Tarefa da Lava Jato em suas redes sociais, cujo teor ofende o (i) DEFENDENTE e (ii) os Ministros da Suprema Corte e, por decorrência, (iii) sua própria dignidade institucional. ......... 87 4.2.5. Palestras e do life coaching. ..................................................................................... 93 4.2.6. As manifestações dos Procuradores DELTAN DALLAGNOL, CARLOS FERNANDO DOS SANTOS LIMA e DIOGO CASTOR DE MATTOS sobre o celebrizado julgamento acerca da competência da Justiça Eleitoral.................................................................................. 96 4.2.7. Fundação bilionária: o curioso acordo para criação do fundo bilionário da Força-Tarefa da Lava Jato. ............................................................................................... 99 4.2.8. Direcionamento das investigações em desfavor do DEFENDENTE: tratamento inadequado dispensado às testemunhas ouvidas pelo Ministério Público Federal em Ação Penal conexa. ........................................................................................................... 103 4.2.9. A oitiva do ex-diretor-superintendente da Odebrecht CARLOS ARMANDO GUEDES PASCHOAL: revelação da coação exercida pelos procuradores da República integrantes da Força-Tarefa da Lava Jato para que “construísse um relato”. .......... 111 4.3. Conclusões sobre as práticas heterodoxas da Força-Tarefa da Lava jato: .......... 113 V. DOS NOVOS ATOS DE CERCEAMENTOS DE DEFESA ........................................... 115 5.1. Do Cerceamento de Defesa decorrente do indeferimento indireto de acesso aos autos da class action da Petrobras. ................................................................................. 115 5.2. Do Cerceamento de Defesa decorrente da negativa de extensão de prazo à Defesa para confecção de parecer técnico. ................................................................................. 123 VI. DO NECESSÁRIO ACESSO AO ACORDO DE LENIÊNCIA DA ODEBRECHT ..... 126 VII. O PARADOXO DE SER ACUSADO DE COMANDAR UM ESQUEMA GERAL DE CORRUPÇÃO SOBRE O QUAL FOI ABSOLVIDO PELO FATO DE INEXISTIR. ........ 137 VIII. DAS PROVAS TRAZIDAS PELAS ÚLTIMAS DECLARAÇÕES COLHIDAS EM JUÍZO DE MARCELO E EMÍLIO ODEBRECHT ............................................................... 155 IX. DA (AUSÊNCIA DE) VOLUNTARIEDADE NOS ACORDOS DE COLABORAÇÃO DE EXECUTIVOS E EX-EXECUTIVOS DA ODEBRECHT ............................................ 160 X. DAS SUCESSIVAS CONTRADIÇÕES ENTRE OS DELATORES .............................. 174 10.1. Das contradições de MARCELO ODEBRECHT e deste com EMÍLIO ODEBRECHT: 174 10.2. Contradições de ANTÔNIO PALOCCI e dos demais delatores: .............................. 180 XI. DA FIABILIDADE PROBATÓRIA E DA CADEIA DE CUSTÓDIA DA PROVA: OS MÉTODOS OCULTOS DE OBTENÇÃO E ANÁLISE DOS SISTEMAS DROUSYS E MYWEBDAY B. ...................................................................................................................... 186 11.1 Premissas teóricas que respaldam a argumentação da quebra da cadeia de custódia e a consequente ilegalidade da prova: ............................................................. 190 3 11.2. Obtenção dos arquivos periciados: ................................................................... 198 11.2.1 Etapas de “recebimento” das “cópias forenses” dos sistemas Odebrecht: ...... 198 11.2.2. Da lavagem de provas: um verniz de legalidade na fabricação de indícios. ... 200 11.2.3. Das inúmeras falhas de procedimento em matéria de cooperação jurídica internacional (MLAT – Brasil/Suíça): ............................................................................ 211 11.2.4. Do receio que os indícios manipulados sejam confrontados: Odebrecht obstrui na Suíça o envio ao Peru do banco de dados original relativo ao Setor de Operações Estruturadas. .................................................................................................................... 222 11.3 Breve contextualização dos laudos confeccionados: ....................................... 224 11.3.1. Perícia realizada sobre as supostas cópias dos sistemas informáticos da Odebrecht. ......................................................................................................................... 227 11.3.1.a. Parecer Técnico Pericial Divergente Contábil, Financeiro e Informática: .......... 227 a) Integridade e autenticidade do material periciado: ......................................................... 227 b) Fidedignidade dos documentos e informações periciados: ............................................ 229 c) Lançamentos contábeis: ................................................................................................. 230 d) Destruição de arquivos da Odebrecht realizada em 2015: ............................................. 231 e) Manipulação de documentos para esconder e/ou embaralhar movimentação bancária: 232 f) Conclusões parciais do Assistente Técnico Defensivo no Parecer Técnico Pericial Divergente Contábil, Financeiro e Informática: ................................................................. 234 11.3.1.b. Parecer Técnico Pericial Complementar e Divergente: ....................................... 235 11.4. Das considerações adicionais sobre o laudo nº 335/2018: .................................... 255 11.4.1. Da reunião entre os ilustres Peritos da Polícia Federal e o Assistente Técnico da Defesa, em 30.09.2019, para abertura dos trabalhos periciais do laudo
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