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FAGNER COMEMORA 40 ANOS DE CARREIRA NO TEATRO BRADESCO Turnê apresenta sucessos e novidades para festejar quatro décadas de história

Crédito: Léo Aversa Para mais fotos em alta resoluçõa acesse: http://www.teatrobradesco.com.br/imprensaProgramacao.php

Um dos artistas mais completos e originais da história da música popular do Brasil, Raimundo Fagner Cândido Lopes, celebra 40 anos de carreira com um pé no seu passado de glória e outro no futuro. O cantor, compositor, músico e produtor cearense sobe ao palco do Teatro Bradesco, dias 10 e 11 de outubro, às 21h30. No 37º álbum, com músicas inéditas compostas com parceiros como Fausto Nilo e , o cantor apresenta show em que condensa no roteiro as músicas e os passos mais decisivos dessas quatro décadas de consagração popular, tomando-se como ponto de partida o lançamento, em 1973, de seu primeiro cultuado álbum, Manera fru fru, manera – “O último pau-de-arara”, que foi relançado no formato de vinil no ano passado. Além de incluir os maiores hits do artista, o show promove o reencontro de Fagner com o violonista e guitarrista cearense Manassés de Souza, músico de sonoridade singular que contribuiu para cristalizar o som marcante de discos gravados por Fagner nos anos 70 e 80.

De início, os 40 anos de carreira vão ser festejados por Fagner neste novo show de caráter retrospectivo, repleto de sucessos.“Canto muito para o povo e penso nesse show como uma oportunidade de botar o povo para cantar comigo. Oitenta por cento das músicas do roteiro são composições conhecidas”, adianta Fagner. A estreia nacional da nova turnê teve início em São |Paulo e . Aliás foi no Rio de Janeiro onde o cearense nascido em (CE), mas registrado em Orós (CE), se deslocou em 1971, vindo de Brasília (DF). Era o início da corrente migratória que deslocou emergentes artistas nordestinos para o efervescente eixo Rio-São Paulo na primeira metade da década de 70.

Uma vez no Rio, Fagner – que debutara no mercado fonográfico em 1971 com compacto simples dividido com o artista Wilson Cirino – despertou de imediato as atenções de duas cantoras com faro aguçado para detectar compositores talentosos ainda pouco ouvidos. (1945 – 1982) e Nara Leão (1942 – 1989) se encantaram de imediato com a obra de Fagner, que já naquela época fazia música embebida em poesia. Um som que apresentou de cara uma visão contemporânea e original da música nordestina. Sem rótulos ou fronteiras estéticas, Fagner soube de imediato reprocessar os sons e as tradições musicais da Nação Nordestina – presidida por (1912 – 1989) – com uma linguagem pop que explicitava influências de Beatles e Jovem Guarda. Com seus olhos de farol, Elis logo focou Mucuripe, lançada por em show (É Elis) e disco (Elis) de 1972. Nara daria voz e prestígio a músicas de Fagner como convidada do álbum Manera fru fru, manera. Marco da MPB, este disco apresentou ao Brasil a voz rascante de Fagner, cantor dono de um timbre único.

De lá para cá, Fagner gravou 36 álbuns e vendeu mais de 20 milhões de discos. A importância dessa discografia é traduzida mais pelos nomes envolvidos na ficha técnica do que pelos números superlativos. Basta dizer que dois desses 36 álbuns foram gravados, divididos e assinados por Fagner com ninguém menos do que Luiz Gonzaga, tendo sido o primeiro feito por iniciativa do Rei do Baião. “Eu saí muito cedo do Ceará, mas ‘bebi’ muito Gonzaga na juventude. Só que, quando eu vim para o Rio, comecei a me distanciar do Nordeste. Gravei com muita gente – Agnaldo Timóteo, , Cauby Peixoto, (1958 – 1990), , Farofa Carioca, Joanna, (1935 – 2009) ... Nos anos 80, eu procurei Gonzaga com a ideia de a gente gravar um disco juntos, mas, no começo, ele não entendeu muito não... Mas um pot-pourri que gravei com Gonzaga em um disco dele estourou no Nordeste. Foi aí que ele, que dava mais importância ao mercado nordestino do que ao carioca, me ligou e disse: ‘Agora eu tô na sua mão! Que é que você quer?’. Aí, através do Gonzaga, eu voltei com cargas e ouvidos para o Nordeste”, lembra Fagner, contando como concretizou a ideia do álbum Luiz Gonzaga & Fagner, lançado em 1984 e sucedido dois anos depois por Gonzagão & Fagner (1986).

Músicas de Luiz Gonzaga – a quem Fagner planeja prestar novo tributo fonográfico desta vez em dueto com – estarão no show. É possível que o público ouça A morte do vaqueiro (Luiz Gonzaga e Nelson Barbalho, 1963) e uma leitura pop de Asa branca (Luiz Gonzaga e , 1947). O roteiro vai ser até certo ponto flexível, já que Fagner fará no show um bloco de voz & violão que lhe possibilitará improvisar músicas e atender alguns pedidos do público. Mas os grandes hits nem precisarão ser pedidos, pois já estão garantidos no show. É certo que a plateia vai fazer coro com Fagner em sucessos como Canteiros (Fagner sobre poema de Cecília Meireles, 1973), Revelação (Clésio e Clodô, 1978), Fanatismo (Fagner sobre poema de Flobela Espanca, 1981), Dezembros (Fagner, Zeca Baleiro e Fausto Nilo, 2003), Noturno (Graco e Caio Sílvio, 1979), Eternas ondas (Zé Ramalho, 1980), Cartaz (Francisco Casaverde e Fausto Nilo, 1984), Me leve (Cantiga para não morrer) (Fagner e , 1984) e Borbulhas de amor (Tenho um coração) (Juan Luis Guerra em versão em português de Ferreira Gullar, 1991), entre outros hits entremeados no roteiro com algumas novidades. Música inédita na voz de Fagner, Aonde Deus possa me ouvir (Vander Lee, 2002) é uma dessas novidades incluídas no roteiro. A melancólica canção vai integrar o repertório do disco que Fagner prepara com repertório essencialmente inédito para lançar ainda em 2013. Uma das músicas novas deste disco, aliás, é a primeira parceria de Fagner com o compositor mineiro Vander Lee.

O retorno de Manassés à banda de Fagner também é, de certa forma, uma novidade a ser festejada pelo público que acompanha os discos e shows do cantor e compositor desde os anos 70. Nascido em Maranguape (CE), o músico cearense – hábil no toque da viola, do violão, da guitarra, do cavaquinho e da guitarra portuguesa - começou a tocar com Fagner em 1978, recém-chegado de Paris, e teve um disco produzido pelo artista. O som de seus instrumentos já foi ouvido no quinto álbum do cantor, Revelação (CBS, 1978). “A volta de Manassés caiu como uma luva nas comemorações destes 40 anos. A presença dele sempre foi forte. A viola do Manassés é única. O som dele é especial, particular”, caracteriza Fagner, acrescentando que o show comemorativo de seus 40 anos de carreira vai ser feito com uma banda “bem redonda”.

Fagner se refere à banda formada pelos músicos com quem já vem dividindo o palco nos últimos anos. Cristiano Pinho (guitarra), Marcus Vinnie (teclados), Michel Higor (teclados e acordeom), André Carneiro (baixo) e Rick de la Torre (bateria) vão se juntar a Manassés Souza (violões, guitarra e viola) neste espetáculo que vai reiterar o caráter sofisticado e ao mesmo tempo popular do cancioneiro gravado por Fagner ao longo desses 40 anos. “Minha música faz parte da vida das pessoas, tendo marcado namoro, casamento... É impressionante. E um fato que me chama atenção é que o pessoal que me ouve desde lá atrás vem passando para as novas gerações o amor pela minha música. É uma emoção! Sentimento é o que move a minha música”, resume Fagner, artista que sempre expressou suas opiniões com personalidade e contundência, sem medo de exercitar sua liberdade de expressão. “Eu falo o que penso. Acerto, erro, mas essa coragem de me posicionar é o que gera a confiança do público em mim e no meu trabalho”, argumenta o cantor.

Raimundo Fagner Cândido Lopes sabe o que diz. E o que canta. Com fé no que virá, o artista celebra seu passado em show que mira o futuro. Um presente para seu grande e fiel público.

SERVIÇO RAIMUNDO FAGNER 40 ANOS DE CARREIRA

Classificação: 12 anos Duração aprox.: 80 min.

SÃO PAULO Dias 10 e 11 de outubro Sexta-feira e sábado, às 21h30 Teatro Bradesco (Rua Turiassú, 2100 / 3º piso – Bourbon Shopping São Paulo) www.teatrobradesco.com.br

Setor Valor Frisa 3º andar (1ª fila) R$ 80,00 Frisa 2º andar (2ª fila) R$ 120,00 Frisa 2º andar (1ª fila) R$ 140,00

Balcão Nobre R$ 150,00 Frisa 1º andar (2ª fila) R$ 170,00 Frisa 1º andar (1ª fila) R$ 180,00 Plateia (O a W) R$ 210,00 Plateia (A a N) R$ 240,00 Camarote R$ 260,00

- 50% de desconto para titulares do Cartão Alelo Cultura, na compra de um ingresso, pago com o Cartão Alelo Cultura (vale-cultura), adquirido somente na bilheteria do Teatro Bradesco – limitado a 100 ingressos; -25% de desconto para cliente Bradesco, na compra de até 4 ingressos, além de um guichê exclusivo na bilheteria do teatro. Desconto válido apenas para pagamentos com os cartões Bradesco; -25% de desconto para usuário dos cartões Zaffari Card e Bourbon Card, na compra de até 2 ingressos por titular do cartão na bilheteria do teatro; - 10% de desconto para titulares do Cartão Alelo Cultura, na compra de um ingresso, pago com o Cartão Alelo Cultura (vale-cultura), adquirido somente na bilheteria do Teatro Bradesco.

* Descontos não cumulativos com meia entrada e outras promoções, limitado até 200 ingressos de cada sessão/espetáculo.

ATENÇÃO: Não será permitida a entrada após o início do espetáculo.

Capacidade: 1439 pessoas Acesso para deficientes

Estacionamento: Self – Primeiras duas horas R$ 9,00 Hora adicional R$ 2,00 Valet – Primeira hora R$ 14,00 Hora adicional R$ 10,00 Motos – Primeiras duas horas R$ 9,00 Hora adicional R$ 2,00

Vendas: Ingresso Rápido: 4003-1212 www.ingressorapido.com.br Bilheteria Teatro Bradesco: Piso Perdizes do Bourbon Shopping São Paulo - Rua Turiassú, 2100, 3º piso, Pompéia/ Horário de funcionamento: Domingo a Quinta das 12h às 20h, Sexta e Sábado das 12h às 22h.

Informações para a imprensa: Juca Muller [email protected]

Assessoria do Teatro Bradesco Miriam Martinez – (11) 97145-9077 [email protected]

Apoio de assessoria de imprensa: Mauren Favero – 51 3235.4509 / 51 9857.1770 [email protected]