Small Caps Research

SMALL CAPS

METODOLOGIA

A Carteira é composta por 5 ações de empresas de menor capitalização, com peso de 20% da carteira para cada ativo, selecionadas para o período de um mês. Os ativos do portfólio devem fazer parte do índice Small Caps da e/ou ativos que detém valor de mercado até R$ 10 bilhões. Vale mencionar que não levamos em consideração na performance o custo operacional (como corretagem e emolumentos).

Outubro 2019 www.Guide.com.br1 Small Caps Research

Performance

A Carteira Small Caps encerrou Setembro em queda, aquém do Performance Setembro esperado, e abaixo da performance do índice de referência. O mês foi positivo para ativos de riscos, em meio: (i) às decisões de Titulares Peso Variação Contribuição política monetária ainda expansionistas por parte dos Bancos VVAR3 20% 2,46% 0,49% Centrais dos países desenvolvidos (isto é, anúncios de queda de juros, além das novas medidas de estímulo fiscais); e (ii) ALUP11 20% -2,69% -0,54% adiamento da imposição de tarifas pelos EUA e China nas TEND3 20% -2,76% -0,55% negociações comercias. Por aqui, os investidores seguiram o SAPR11 20% -3,66% -0,73% bom humor no mercado internacional, acompanhando a tramitação da reforma da Previdência no senado e o avanço da DTEX3 20% -4,53% -0,91% agenda liberal do novo Governo. No front macro, a queda da taxa Selic e sinalização de continuidade do ciclo de cortes dos juros também contribuíram para os ganhos dos ativos de risco domésticos .

» Destaque de Alta: Via Varejo ON (VVAR3) Os papéis da Via Varejo seguiram como principal destaque de alta do mês, em meio a reestruturação da companhia, após recente aquisição de parte do controle da Via Varejo para os Performance Histórica Klein. Vale notar: algumas iniciativas operacionais já Desde Mês 2019 implementadas pela nova diretoria seguem destravando valor o início aos papéis de VVAR.3. Permanecemos otimistas com o case. Carteira -2,2% -5,3% -5,3% Índice Small Caps 3,6% 2,9% 2,9% » Destaque de Baixa: ON (DTEX3) Diferença -5,8% -8,2% -8,2% Os papéis de Duratex foram a principal baixa do portfólio, diante do quadro ainda desafiador para o setor de Papel & Celulose, e Fonte: Bloomberg; BM&FBovespa. Elaboração: Guide Investimentos. potenciais impactos com seu business de painéis de madeira. Ainda assim, gostamos do case, onde a Duratex vem adotando algumas iniciativas para melhorar sua rentabilidade, compensando o ritmo ainda enfraquecido da atividade doméstica.

Outubro

Para Outubro, esperamos um mês ainda com volatilidade. Lá fora, Peso Ticker Empresa Alteração as negociações comerciais, tensões políticas nos EUA (possiblidade de impeachment de Trump) a agenda econômica 20% AZUL4 Azul Entrou global seguirão no holofote dos investidores. Por aqui, as atenções se voltam para o avanço da agenda de reformas 20% EVEN3 Entrou (Previdência, Tributária e outras MP’s micros, como Saneamento). De forma geral, seguimos observando um maior compromisso do 20% SAPR11 = Governo para equilibrar suas contas públicas. 20% SLCE3 SLC Agricola Entrou Para a carteira, seguimos com a estratégia de manter maior 20% VVAR3 Via Varejo = exposição em papéis correlacionados com a atividade doméstica (varejistas e construtoras, em especial), balanceando o portfólio com papéis mais resilientes (SAPR11) e que se beneficiam de uma Saiu Entrou eventual valorização do dólar (SLCE3, por exemplo) diante da Alupar (ALUP11) Azul (AZUL4) menor clareza no mercado externo. É neste contexto que Duratex (DTEX3) Even (EVEN3) retiramos os papéis da Alupar, Duratex e Tenda. Em seus lugares, Tenda (TEND3) SLC Agricola (SLCE3) incluímos os ativos da Azul, Even e SLC

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Carteira

Azul PN (AZUL4)

• Seguimos otimistas com os resultados da Azul e esperamos números fortes para o 2S19, que deve continuar a se beneficiar da melhora da eficiência operacional e posicionamento estratégico favorável em meio a retomada da economia brasileira. Esperamos um aumento na receita de passageiros por assentos quilômetro (PRASK) - visto que a taxa de ocupação deve aumentar com o ambiente macroeconômico mais favorável - e menor custo operacional por assento-quilômetro voado (CASK). As tarifas aéreas (onde a Azul consegue um poder maior de influencia nos preços) devem compensar o aumento do custo de combustíveis;

• Ressaltamos o bom posicionamento da Azul no mercado brasileiro. A empresa é extremamente competitiva, detém forte exposição no mercado local (3ª maior empresa de aviação no Brasil) e tem ampliado seu Market Share baseado no desenvolvimento de novas rotas. Destacamos: (i) sua malha aérea diferenciada; e (ii) alianças globais estratégicas (especialmente com a United Airlines) após acordo aprovado pela Casa de “céus abertos”.

Even ON (EVEN3)

• Observamos já alguns sinais mais animadores da Cia, que mostrou forte avanço nos números de vendas nos últimos trimestres, reflexo do maior números de lançamentos no período. Vale ainda notar a queda no índice dos distratos, que embora em patamares elevados, segue a tendência de baixa nos próximos trimestres. Esperamos uma manutenção da tendência desse resultado positivos.

• Em suma, seguimos mais otimistas com EVEN3 em 2019. Sustentamos nossa recomendação: (1) avanço de margens bruta diante dos novos lançamentos (~30% a 35%); (ii) maior geração de caixa, com retomada mais acelerada dos lançamentos e menores níveis de distratos; e (3) valutation atrativo (BF P/VC de 1,3x vs 1,7x de CYRE3 e 2,2x de EZTC3; e BF P/L de 17,2x vs 18,6x de CYRE3 e 22,9x de EZTC3). Espera-se que a Even consiga reduzir seus estoques de forma mais expressiva nesses próximos trimestres.

Sanepar Unit (SAPR11)

• Gostamos do modelo de negócio da Sanepar e ainda vemos valor para ser destravado na empesa de saneamento. A expectativa é que a Sanepar se beneficie nesses próximos trimestres do crescimento do fluxo de caixa livre, em meio as contínuas medidas voltadas para eficiência de custos e maior volume relacionado ao tratamento de esgoto. Isto é algo que deve continuar a impulsionar os dividendos da empresa nos próximos anos;

• Além disso, o risco político atual é menor, dado que a empresa realizou algumas mudanças em seu estatuto, a fim de melhorar a governança corporativa, e proteger os aumentos tarifários autorizados. Os processos fornecem mais transparência aos aumentos tarifários ainda pendentes da Sanepar, reduzindo o risco de interferência na empresa;

• As discussões envolvendo o Projeto de Lei que reforma o setor de saneamento básico no país também deve destravar valor aos ativos da Sanepar. Entre os riscos: (i) a manutenção da estrutura tarifária; e (ii) disciplina de CAPEX.

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Carteira

SLC Agricola ON (SLCE3)

• SLC vem reportando uma geração de caixa expressiva (diante do aumento de área plantada e maiores preços das commodities, além da maior produtividade) e melhora de rentabilidade. Os níveis de produtividade registrados nos últimos trimestres e as práticas adotadas pela empresa também tem sido destaque positivo. Vale notar: a companhia tem aumentado sua estimativa de produtividade da soja, algodão e milho. A empresa segue mais focada na geração de caixa e distribuição de dividendos e uma ótima capacidade de execução de entrega de resultados.

• Os preços do ativo (SLCE3) ainda sofreram nos últimos meses em função de uma queda nos preços da soja, reflexo das tensões comerciais globais. Contudo, as cotações da soja devem mostrar recuperação nesse 2S19 com a normalização da produção de suíno global após impacto da gripe suína africana nos próximos 18 a 24 meses. Com isso, acreditamos ser um momento interessante de entrada no ativo, que se encontra a múltiplos descontados gerando oportunidade de compra dos seus ativos ao preço contábil.

Via Varejo ON (VVAR3)

• No curto prazo, vemos valor a ser destravado em meio a recente troca de controle. A nova estratégia ainda contempla o foco inicial nas lojas físicas - que demandam uma necessidade de capital de giro menor para a operação, além de possuírem margens melhores que o site - e consolidação da atuação omnichanel (“multicanal”, como é chamado);

• Vale ainda comentar algumas iniciativas já implementadas pela nova diretoria: (1) alterações nas métricas de remuneração dos vendedores; (2) mudança na metodologia de precificação nas lojas (dentro de uma margem estabelecida) para que os vendedores tenham mais autonomia, acirrando à concorrência; e (3) foco na execução e integração de canais;

• Nos últimos resultados, temos observando o turnaround operacional da companhia, com foco na recuperação de suas vendas, redução de despesas e aprimoramento de seus sistemas operacionais. Seguimos otimistas com a estratégia da Companhia.

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