Universidade Do Extremo Sul Catarinense - Unesc Curso De Ciências Econômicas

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Universidade Do Extremo Sul Catarinense - Unesc Curso De Ciências Econômicas UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS PATRÍCIA JOVITA DOMINGOS MIGUEL COOPERATIVISMO E DESENVOLVIMENTO RURAL EM ANGOLA: O CASO DO MUNICÍPIO DE CACULA /PROVÍNCIA DA HUÍLA CRICIÚMA 2018 PATRICÍA JOVITA DOMINGOS MIGUEL COOPERATIVISMO E DESENVOLVIMENTO RURAL EM ANGOLA: O CASO DO MUNICÍPIO DE CACULA /PROVÍNCIA DA HUILA Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de bacharel no curso de ciências econômicas da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. Orientador: Prof. Dr. Dimas Oliveira Estevam CRICIÚMA 2018 PATRÍCIA JOVITA DOMINGOS MIGUEL COOPERATIVISMO E DESENVOLVIMENTO RURAL EM ANGOLA: O CASO DO MUNICÍPIO DE CACULA /PROVÍNCIA DA HUÍLA Trabalho de Conclusão de Curso aprovado pela Banca Examinadora para obtenção do Grau de bacharel, no Curso de ciências econômicas da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC, com Linha de Pesquisa em Desenvolvimento regional Criciúma, 20 de junho de 2018. BANCA EXAMINADORA Prof. Dimas Oliveira Estevam – Doutor (UNESC) - Orientador Profa. Caroline, da Graça Jacques - Doutora - (UNESC) - Avaliadora Profa. Liara Darabas Ronçani - Mestre - (UNESC) - Avaliadora »À minha MÃE, Isabel Kunda Domingos (In memoriam)». AGRADECIMENTOS Primeiramente agradeço a Deus pai todo Poderoso pelo sustento não somente no período de elaboração desta monografia, mas nos 4 anos de formação acadêmica. Agradeço a minha mãe, que infelizmente já não se encontra no mundo dos vivos, mas tudo que sou e o que tenho me tornado devo a ela. Agradeço a minha família, pelo suporte a distância que me tem dado. Agradeço também ao Osvaldo Sady por todo apoio e ajuda durante a minha caminhada acadêmica. Agradeço aos pais que ganhei cá no Brasil, Sandra, Moises, Daniela, Périco, irmã Isabel. Muito obrigada por tudo que fizeram por mim, que Deus vos dê em dobro. Agradecer ao meu orientador professor Dimas Oliveira Estevam, pela força motivação, grande exemplo de humildade e disciplina. Muito obrigada por todo ensinamento que às vezes até sem querer consegue me transmitir. A FES/UNESC por ter servido de inspiração para elaboração deste trabalho, na pessoa do seu ex- coordenador Professor Joelcy José Sa Lanzarini. Agradecer ao Max pela orientação e ajuda no momento de elaboração deste trabalho. A professora Giovana em especial por ter se mostrado sempre disponível em procurar soluções diante das dificuldades encontradas no decorrer da elaboração deste trabalho. Muito obrigada professora. Agradecer a ADRA (Direção de Desenvolvimento Agrário e Ambiente de Angola) na pessoa do seu diretor Doutor Belarmino Jelembe por ter abraçado comigo esta causa que não seria possível sem a sua ajuda e auxilio. Ao Engenheiro Simione e Senhor Anivaldo, ambos também integrantes da ADRA, obrigada por todo empenho e dedicação. Aos meus amigos, conhecidos e a todos que direta ou indiretamente fizeram parte desta trajetória acadêmica, distante ou perto. O meu muito obrigada EBENEZER... Combati um Bom Combate Terminei a Carreira, Guardei a FÉ... (2 Timóteo 4) RESUMO Este estudo teve como objetivo analisar o papel socioeconômico das cooperativas agrícolas no município de Cacula, localizado na província da Huíla, Angola, bem como a sua importância nas localidades rurais, na geração de emprego e renda, diminuição das desigualdades sociais e combate à pobreza. Desta feita, a pesquisa teve uma abordagem qualitativa, com delineamento documental. O estudo foi desenvolvido com base relatórios fornecidos por uma instituição não governamental denominada Ação para o Desenvolvimento rural e Ambiente de Angola (ADRA). Neste sentido, usando como um estudo de caso as cooperativas de Cacula, conseguiu-se perceber o contributo significativo das cooperativas agrícolas nas regiões onde atuam, tendo as mesmas uma participação significativa no desenvolvimento das localidades rurais, mas, que possuem algumas limitações que impossibilitam crescimentos maiores destas organizações, tendo sido simplificadas pela falta de políticas públicas que ajudem a alavancar as atividades destes movimentos no campo. Palavras-chave: Cooperativismo Agrícola. Angola. Desenvolvimento Rural. Políticas Públicas. LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Ciclo vicioso da agricultura familiar em Angola ......................................... 39 Figura 2 - Mapa das principais culturas potenciais em Angola ................................. 40 Gráfico 2 - Evolução População Rural em relação a população Urbana de Angola.. 41 Figura 3 - Mapa político de Angola ............................................................................ 43 Figura 4 - Província da Huíla ..................................................................................... 45 Figura 5 - Agentes associados as cooperativas em estudo ...................................... 64 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Municípios da Província da Huíla ............................................................. 44 Tabela 2 - Comunas de Cacula ................................................................................. 46 Tabela 3 - Cooperativas agrícolas legalizadas em Angola ........................................ 52 Quadro 1 - Dificuldades enfrentadas pelo cooperativismo agrícola em angola ......... 57 Tabela 4 - Características das Cooperativas em analise (cacula) ............................. 61 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 - Produto Interno Bruto Angola .................................................................. 37 Gráfico 2 - Evolução População Rural em relação a população Urbana de Angola.. 41 LISTA DE QUADROS Quadro 1 - Dificuldades enfrentadas pelo cooperativismo agrícola em angola ......... 57 Quadro 2 - Produção agrícola, prestação de serviços, assistência técnica e ação social das Cooperativas em análise .................................................................................... 62 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ADRA Ação para o Desenvolvimento Rural e Ambiente CNA Comissão Nacional de Apoio a Cooperatização ECAs Escolas De Campo Do Agricultor FAO Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura FES/UNESC Feira de economia solidária da Universidade do Extremo Sul Catarinense IDA Instituto de Desenvolvimento agrário MINAGRI Ministério da Agricultura OGE Orçamento Geral Do Estado ONG Organização Não Governamental PIB Produto Interno Bruto PAPAGRO Programa De Aquisição De Produtos Agropecuários PMIDRCP Programa Municipal De Desenvolvimento Rural e Combate à Pobreza. UNACA Confederação Das Associações De Camponeses e Cooperativas Agropecuárias De Angola SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 14 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 17 2.1 DESENVOLVIMENTO RURAL 17 2.2 AGRICULTURA FAMILIAR E DESENVOLVIMENTO RURAL 21 2.3 COOPERATIVISMO E DESENVOLVIMENTO RURAL 25 2.3.1 Desenvolvimento socioeconômico 30 3 METODOLOGIA 32 3.1 NATUREZA E TIPO DE PESQUISA 32 3.2 PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS 33 3.3 PROCEDIMENTOS DE ANÁLISE DOS DADOS 34 4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS 36 4.1 TERRITÓRIO DE ABRANGÊNCIA 36 4.2 4.2 LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA E INDICADORES SOCIOECONÔMICOS 43 4.3 COOPERATIVISMO AGRÍCOLA EM ANGOLA 50 4.4 DIFICULDADES ENFRENTADAS PELO COOPERATIVISMO AGRÍCOLA EM ANGOLA 56 4.5 COOPERATIVAS EM ESTUDO DE CACULA 61 5 CONCLUSÃO 68 6 REFERÊNCIAS 70 14 1 INTRODUÇÃO Angola é um país que depende quase totalmente do setor petrolífero, sendo assim o petróleo a maior fonte de arrecadação de receitas. No final de 2014, o setor petrolífero no país passou a enfrentar uma crise nunca antes vista, resultado da queda do preço desta commodity no mercado internacional (BANCO NACIONAL DE ANGOLA, 2015). Segundo o Ministério da agricultura (2013), desde o fim da guerra civil em 2002, Angola tem mantido a paz e a segurança, a reconstrução foi sempre sustentada pelo boom nos preços do petróleo, e o país está a emergir como uma potência regional. Mas, apesar dos progressos substanciais verificados na melhoria das condições sociais desde 2002, o país ainda enfrenta enormes desafios na redução da pobreza e no aumento dos índices de desenvolvimento humano.1 Com a crise deste setor no país e pela sua dependência econômica passou a existir uma recessão nunca antes vista, recessão esta que trouxe consigo algumas consequências visíveis na sociedade angolana, nomeadamente o aumento da taxa de desemprego e, consequentemente a pobreza, desigualdade social, inflação generalizada sobre bens de consumo, devido à escassez de divisas no mercado interno chegando a mesma a uma taxa superior aos 40% (BANCO NACIONAL DE ANGOLA, 2016). Mediante a situação econômica, passou-se a ter a necessidade de uma diversificação urgente da economia, descentralizando assim a sua fonte de arrecadação de receitas. A ideia inicial é capacitar outros setores até então ignorados que durante algum tempo não tiveram tanta visibilidade, principalmente, quando se fala de investimentos advindos pelo próprio Estado no seu OGE (Orçamento Geral do Estado)2. Setores como agricultura, turismo e outros se apresentam como um ponto de partida para que esta diversificação da economia angolana se efetive. 1 Em 2017, verificam-se os seguintes indicadores: IDH: 0,532; Expectativa de vida: 52.3 anos; PIB Per Capita: 3,110.81US$; Taxa de Desemprego: 20%; Taxa de Alfabetização: 71,2 %. (BANCO MUNDIAL, 2015) 15 Dentre estes setores citados acima, nesta pesquisa, fala-se com mais realce do setor agrícola, sendo considerado um importante constituinte da setorização da economia e que se configura como vetor de desenvolvimento em países em desenvolvimento, como é o caso de Angola, que estima ampliar o processo de industrialização. Alargar o setor produtivo, dando maior
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