Universidade Federal Da Paraíba Centro De Ciências
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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS DISSERTAÇÃO DE MESTRADO VALTER GOMES DIAS JUNIOR POESIA E IDENTIDADE EM CASTRO ALVES JOÃO PESSOA 2010 VALTER GOMES DIAS JUNIOR POESIA E IDENTIDADE EM CASTRO ALVES Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Letras, do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, da Universidade Federal da Paraíba, como requisito para a obtenção do grau de Mestre em Letras, na área de concentração Literatura e Cultura. ORIENTADORA: Profa. Dra. Zélia Monteiro Bora JOÃO PESSOA 2010 D541p Dias Júnior, Valter Gomes. Poesia e identidade em Castro Alves / Valter Gomes Dias Júnior.- João Pessoa, 2013. 217f. Orientadora: Zélia Monteiro Bora Dissertação (Mestrado) – UFPB/CCHLA 1. Castro Alves, Antônio Frederico de, 1847- 1871 - crítica e interpretação. 2. Literatura brasileira - crítica e interpretação. 3. Literatura e cultura. 4. Poemas abolicionistas. 5. Identidade nacional. UFPB/BC CDU: 869.0(81)(043) VALTER GOMES DIAS JUNIOR POESIA E IDENTIDADE EM CASTRO ALVES Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Letras, do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, da Universidade Federal da Paraíba, como requisito para a obtenção do grau de Mestre em Letras, na área de concentração Literatura e Cultura. BANCA EXAMINADORA _________________________________________________________________________ Profa. Dra. Zélia Monteiro Bora – UFPB (Orientadora) _________________________________________________________________________ Profa. Dra. Maria Bernardete Nóbrega – UFPB _________________________________________________________________________ Profa. Dra. Sueli Meira Liebig – UEPB _________________________________________________________________________ Prof. Dr. Expedito Ferraz Júnior – UFPB (Suplente) À minha mãe, Tereza Maria Mesquita Quirino, num gesto de carinho, por sua presença amável e fortificante, em cada momento de minha vida. Às minhas tias-avós, Maria da Glória Correia Lima de Mesquita (in memorian) e Maria da Conceição Correia de Lima de Mesquita (in memorian), fontes incansáveis de estímulo ao avanço de todas as minhas perspectivas. AGRADECIMENTOS A Deus – razão maior de minha existência; À minha querida orientadora, Profa. Dra. Zélia Monteiro Bora, minha grande mestra, pela partilha de conhecimentos, pela paciência, pela atenção e, sobretudo, pela prestimosa dedicação. Meu estimado e fervoroso agradecimento; À Profª. Danielle Rodrigues Pereira Veloso, minha grande amiga, pelo cuidadoso zelo na correção desta dissertação e por sua inigualável solidariedade; À Hilda Cordeiro, minha grande e inseparável amiga do curso de Pós-Graduação em Letras, por ter sempre acompanhado meus passos nessa caminhada, pelos conselhos, pelo apoio, pelas fortes palavras de autoestima, e por juntos termos construído uma história de solidariedade e fraternidade, meu inesquecível agradecimento. RESUMO A Independência do Brasil em 1822 serviu de estímulo à recente nação a (re)definir os traços constitutivos do novo país, quanto à raça e à cultura, especificamente, à sua identidade nacional. No panorama literário, o Romantismo Brasileiro foi o movimento que fortificou esse ideal de nacionalismo erigindo símbolos que edificariam a emergente nação. É nesse panorama que o poeta baiano Antônio Frederico de Castro Alves (1847-1871), jovem estudante de Direito, desenvolve através de sua produção poética lírico-dramática problemas sociais da nação em busca de uma identidade nacional. A crítica sobre a sua produção é unânime em considerá-lo como um dos mais nacionalistas românticos. Caracterizado como o poeta dos escravos, a sua produção engajada é melhor ressaltada através dos livros A Cachoeira de Paulo Afonso (1876) e Os escravos (1883). Uma leitura aprofundada de seus poemas abolicionistas revela, além de uma cuidadosa elaboração formal, através de um equilíbrio entre os gêneros lírico, dramático e trágico, uma visão sobre a condição do escravo enquanto sujeito. Sua visão pode ser considerada como exclusiva dentro da Literatura Brasileira do século XIX, uma vez que predomina a visão do negro como sujeito apesar dos condicionamentos que inspiraram a grande produção abolicionista escrita por brancos. Palavras-chave: Castro Alves – negro – identidade nacional – poemas abolicionistas – trágico – lírico – dramático – subjeito. ABSTRACT The Independence of Brazil in 1822 was an incentive for the recent nation to (re)define the new country’s constituent lines, with relation to race, culture, and specifically, to its national identity. In the literary panorama, The Brazilian Romanticism was the movement that fortified that ideal of nationalism, erecting symbols that would build the emergent nation. It is in that panorama that the poet from Bahia Antônio Frederico de Castro Alves (1847-1871), young student of Law, develops through his lyrical-dramatic poetic production, nation social problems searching for a national identity. The criticism about his production is unanimous in considering him as one of the most romantic nationalists. Described as the slaves' poet, his engaged production is pointed out better through the books A Cachoeira de Paulo Afonso (1876) and Os escravos (1883). A close reading of his abolitionist poems reveals, besides careful formal elaboration, through a balance among the lyrical, dramatic and tragic genres, a vision about the slave's condition while human beings. His point of view can be considered as exclusive in 19th century Brazilian Literature, since he presents black people as subject in spite of the restraints that inspired the great abolitionist literary production written by white people. Keywords: Castro Alves – black slave – national identity – abolitionist poems – tragic – lyrical – dramatic – subject. S U M Á R I O 1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 10 2 A EMERGÊNCIA ESTÉTICA DO NEGRO E O ROMANTISMO......................... 22 2.1 Perspectivas Românticas ........................................................................................ 41 3 A POÉTICA DE CASTRO ALVES: UMA REVISÃO CRÍTICA........................... 55 3.1 Representações do Gênero Lírico na Poesia Castroalvina...................................... 65 3.2 Poesia do Heroísmo................................................................................................. 74 3.2.1 Patriotismo e Poesia Épica.......................................................................... 77 3.3 Dramaticidade e Nacionalismo............................................................................... 82 3.4 Poesia Social e Condoreirismo................................................................................ 88 4 ARQUEOLOGIA DA IDENTIDADE ESTÉTICA NA POESIA SOCIAL DE 94 CASTRO ALVES......................................................................................................... 5 CONCLUSÃO............................................................................................................ 152 6 REFERÊNCIAS......................................................................................................... 154 6.1 Fontes Primárias ..................................................................................................... 154 6.2 Fontes Secundárias.................................................................................................. 154 7 ANEXOS.................................................................................................................... 161 7.1 Anexo 1 – A canção do africano............................................................................. 162 7.2 Anexo 2 – Mater dolorosa....................................................................................... 163 7.3 Anexo 3 – A cruz da estrada................................................................................... 164 7.4 Anexo 4 – A criança................................................................................................ 165 7.5 Anexo 5 – Bandido negro........................................................................................ 166 7.6 Anexo 6 – Tragédia no lar....................................................................................... 168 7.7 Anexo 7 – Navio Negreiro...................................................................................... 174 7.8 Anexo 8 – A tarde................................................................................................... 181 7.9 Anexo 9 – Maria ..................................................................................................... 182 7.10 Anexo 10 – O baile na flor.................................................................................... 183 7.11 Anexo 11 – Na margem......................................................................................... 184 7.12 Anexo 12 – A queimada........................................................................................ 185 7.13 Anexo 13 – Lucas.................................................................................................. 186 7.14 Anexo 14 – Tirana................................................................................................. 187 7.15 Anexo 15 – A senzala............................................................................................ 188 7.16 Anexo 16 – Diálogo do Ecos................................................................................. 189 7.17 Anexo 17 – O nadador..........................................................................................