Sacha Baron Cohen
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Sexta-feira 10 Julho 2009 www.ipsilon.pt ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DA EDIÇÃO Nº 7038 DO PÚBLICO, E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE DO PÚBLICO, EDIÇÃO Nº 7038 INTEGRANTE DA PARTE FAZ ESTE SUPLEMENTO ROBIN VAN LONKHUIJSEN/REUTERS/UNITED PHOTOS PHOTOS LONKHUIJSEN/REUTERS/UNITED VAN ROBIN Sacha Baron Cohen João Coração Stan Matthias Langhoff Marie Chouinard Miguel Vale de Almeida Este espaço vai ser sobre ele, concordando seu. Que filme, peça de ou não concordando Espaço teatro, livro, exposição, com o que escrevemos? Público disco, álbum, canção, Envie-nos uma nota até concerto, DVD viu e 500 caracteres para gostou tanto que lhe [email protected]. E apeteceu escrever nós depois publicamos. “Black like Me #2”, de Glenn Ligon, uma das primeiras escolhas da família Obama Glenn Ligon (“Black like Me #2”), muito tempo. Há alguns meses, o de sempre e, como é hábito, Noel cuja obra reflecte a trajectória de irmão guitarrista afirmou que um aproveitou a entrevista para lançar um afro-americano gay vindo do novo álbum, sucessor de “Dig Out algumas farpas. O alvo? Os Coldplay Bronx, e de Alma Thomas (“Watusi Your Soul”, poderia demorar cinco e, mais especificamente, Chris (Hard Edge)” e “Sky Light”), a anos a ser gravado. Agora, em Martin: “Olho para o Chris Martin, primeira americana de raça negra a entrevista ao diário italiano que diz que nunca tomou ter uma exposição individual no “Corriere Della Sera”, citada drogas na vida, e acho que Whitney Museum of American Art, pelo britânico “Guardian”, ele é um idiota. Tomar em 1971. foi mais longe. “Preciso de drogas é aquilo que de A nova política de aquisições – e de algo diferente, talvez outra mais bonito podes fazer empréstimos a longo prazo - da banda”, afirmou, numa banda rock”. Casa Branca está a ser bem recebida acrescentando que Farpa lançada, Noel fez Barack pelo meio, que vê a decisão como apreciaria limitar-se a contas de cabeça: até 1998, Obama quer uma um gesto profundamente tocar guitarra, sem ter terá gasto um milhão de sintomático do programa de Barack que se preocupar em libras [1,16 milhões de euros] Casa menos Branca Obama. Kinshasha Holman Conwill, “cantar ou compor em drogas. Depois, deixou-as. Flash directora do National Museum of canções”. “Parei porque são Por fora, a Casa Branca vai African American History and Não se infira daqui que prejudiciais para a tua continuar tão branca como no dia Culture do Smithsonian, disse ao o fim dos Oasis está saúde, cérebro, vida e da inauguração, há 209 anos, mas é “Independent” que a América está próximo. Gallagher para as pessoas à tua só por fora: Barack Obama está a “em pulgas”: “Um gesto destes é peremptório: “Os volta”. revolucionar a colecção de arte vindo de um lugar tão influente teve Oasis não se vão Tudo somado, eis- contemporânea da presidência com compreensivelmente um efeito separar. Acontece nos perante um uma política de aquisições que catalisador, provocando o debate e que neste aforismo da filosofia pretende corrigir o défice de fazendo subir as expectativas. E isso momento não Noeliana: Chris representação das minorias (e das é muito bom”. Kerry Brougher, o consigo ver que Martin pode ter uma mulheres) nos fundos da residência curador do Hirshhorn que mais podemos boa vida, mas vive oficial. trabalhou com a Casa Branca para fazer. Maiores decerto um mau Desde que fez as contas (apenas formalizar os empréstimos, digressões? Mais rock’n’roll. cinco negros representados numa confessou-se “impressionado” com dinheiro? Preciso colecção que já vai em 400 obras), a lista de escolhas entregue pelos de algo diferente conta o “The Independent”, a Obama: “Não acredito que alguma para manter o A praia do Sr. presidência tem-se desdobrado em vez tenha havido outra interesse”. Hulot já não abordagens discretas a negociantes Administração tão interessada na A relação de de arte e coleccionadores com arte contemporânea”. Gallagher com Noel Gallagher: vem no mapa ligações a artistas afro-americanos, a música dos os Oasis já não hispânicos e asiáticos. A campanha Oasis está, lhe chegam Os habitantes da pequena Sumário está a ser directamente coordenada Noel Gallagher quer portanto, a estância balnear de Saint- pelo gabinete da Primeira Dama, outra banda mudar. A sua Marc-sur-Mer - onde Jacques Sacha Baron Cohen 4 que já pediu emprestadas ao relação com o Tati pôs o seu Sr. Hulot a mostra tudo em “Bruno” Hirshhorn Museum and Sculpture Noel Gallagher não pára, mas os mundo, essa, passar férias num filme de Garden pinturas de artistas como seus Oasis poderão parar durante mantém-se a 1953 - estão em protesto João Coração 12 Caminha para a pop Brandford Marsalis 17 Incansável explorador E se Jimi Hendrix t Tg STAN 20 Michael Jackson morreu há A premissa é simples, mas O mundo está a pedir uma duas semanas e já há quem digna de guião de filme de comédia garanta que o Rei da Pop Máfia. O britânico “The encenou a sua morte e que Times”, o primeiro jornal a Marie Chouinard 24 andará pela Terra anónimo, entrevistar Wright acerca de Don’t look back in anger afastado da pressão revelação, divulgada há Miguel Vale de Almeida 28 mediática e livre das cerca de um mês, apresenta- Eis a voz mais consistente do monstruosas dívidas que a pormenorizadamente. Dia activismo “gay” português acumulou. Nada de 18 de Setembro de 1970, o surpreendente. Afinal, para guitarrista de “Purple Haze” muitos, Elvis continua vivo não terá sufocado no seu Ficha Técnica desde que morreu em 1977. próprio vómito, depois de Director José Manuel Fernandes Já quanto a Jimi Hendrix, as uma noite regada a álcool e Editor Vasco Câmara, Inês Nadais dúvidas relativas às da ingestão de vários (adjunta) circunstâncias da sua morte, comprimidos. Wright alega Conselho editorial Isabel tendo existido, nunca que um grupo invadiu o Coutinho, Óscar Faria, Cristina atingiram dimensão de mito quarto de hotel onde Jimi Fernandes, Vítor Belanciano Design Mark Porter, Simon urbano. “Rock Roadie”, estava hospedado, forçando- Esterson, Kuchar Swara livro de memórias de James o a ingerir o vinho e os Directora de arte Sónia Matos “Tappy” Wright, antigo comprimidos que o Designers Ana Carvalho, Carla “road manager” de Hendrix, vitimaram. O “road Noronha, Mariana Soares pode alterar tudo isso: Jimi manager” sabe-o porque Editor de fotografia Miguel Não está vivo, como Elvis: pode é ter sido Madeira assassinado, segundo uma nova teoria foi assassinado, diz. isso mesmo lhe terá E-mail: [email protected] da conspiração 2 • Sexta-feira 10 Julho 2009 • Ípsilon O Hôtel de la Plage, onde o Sr. Hulot passou férias em 1953 celebrado, o monumental “Um Wenders deixa cair Bausch, o Tanztheater Bom Partido”, que em Portugal foi Wuppertal, retomarão o contacto publicado pela Editorial Presença. projecto Pina Bausch para decidir se é oportuno Já há “plot” - Lata, a heroína de terminar o filme. Quando foi “Um Bom Partido”, é agora uma Quando Pina Bausch morreu apresentado, em Maio, Wenders avô em busca da noiva ideal para o inesperadamente, há pouco mais declarou que a animação era a neto. A Penguin, que terá o livro cá de uma semana, Wim Wenders única técnica à altura da fora em 2013 (se tudo correr bem: estava a trabalhar num filme de fisicalidade de Pina Bausch: “O “Um Bom Partido” demorou dez animação 3D sobre a coreógrafa. Já cinema bidimensional não é capaz anos a ser escrito), anunciou que não está: o realizador decidiu não de captar o trabalho dela, tanto Seth vai trazer a narrativa para o dar continuidade ao projecto, pelo emocional como esteticamente”. presente, “acompanhando assim menos para já. O trabalho de pré- algumas das enormes mudanças produção foi interrompido e sociais e económicas que a Índia “Pina” está em “stand- atravessou nos últimos 60 anos”. by”. Depois do luto, Em entrevista à Reuters, Seth a produtora de explicou que não lhe interessava Wenders, Neue “Pina”, o filme, está em “stand-by” voltar a fazer um romance Road Movies, histórico e que este salto quântico e a lhe permitirá reflectir sobre a Índia companhia do pós-independência. de Pina contra uma decisão das autoridades região circundante. locais que pretende tirar do mapa O “timing” da medida enfureceu (literalmente) o nome da localidade. particularmente os habitantes da As novas placas instaladas na cidade aldeia: 2009 está a ser um ano Tati de St. Nazaire, de que Saint-Marc- em França, com uma sur-Mer depende retrospectiva e uma exposição administrativamente, omitem na Cinemateca e o quaisquer referências à estância - lançamento de cópias onde uma estátua do Sr. Hulot, em restauradas de alguns dos tamanho real, continua a vigiar os seus filmes. banhistas. Algumas das antigas placas foram roubadas antes da demolição; muitas das novas foram Vikram Seth vandalizadas. Dominique Guiet, mais um bom cuja mãe assistiu às filmagens de “As Férias do Sr. Hulot” durante o partido Verão de 1951, explicou ao “Guardian” que “Saint-Marc-sur- O indiano Vikram Seth Vikram Seth: Mer tem a sua própria história e os está a escrever uma salto quântico seus próprios hábitos”, sequela para o seu para a Índia absolutamente distintos dos da romance mais contemporânea x tiver sido assassinado? confessado em 1973 Mike (em 1967 meteu-o numa altura, o medo que Jeffery Isto até lhe serem revelados quantidade de álcool nos Jeffery, presumível autor digressão desastrosa com os lhe incutia o impediu de os relatórios médicos e as pulmões, mas pouco tinha moral do crime, “manager” Monkees; em 1968, tentou revelar a confissão. memórias do polícia e dos sido, à altura da morte, de Hendrix e personagem impedi-lo de lançar o álbum Acrescenta que se manteve enfermeiros que acorreram absorvida pela corrente de percurso nebuloso: duplo “Electric Ladyland”; calado após a sua morte por ao quarto de hotel londrino sanguínea – o que vai ao serviu os serviços secretos em 1969 pretendia obrigá-lo receio de ser directamente naquele 17 de Setembro de encontro da tese de britânicos no canal do Suez, a contratar músicos brancos implicado no caso.