Plano De Manejo Da Reserva Particular Do Patrimônio Natural Botujuru
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PLANO DE MANEJO DA RESERVA PARTICULAR DO PATRIMÔNIO NATURAL BOTUJURU – SERRA DO ITAPETY PLANO DE MANEJO DA RESERVA PARTICULAR DO PATRIMÔNIO NATURAL BOTUJURU – SERRA DO ITAPETY São Paulo, 2014 SPLF INVESTIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDA. Responsável Daniel Feffer Representante Harry Kaufmann INSTITUTO ECOFUTURO Presidente Daniel Feffer Superintendente Marcela de Macedo Porto Mello Diretor de Meio Ambiente Paulo Groke Este Plano de Manejo foi desenvolvido conforme contrato estabelecido com a SPLF Investimentos e Participações em abril de 2012, com a Coordenação Técnica-Executiva do Instituto Ecofuturo, por meio do Programa Reservas Ecofuturo. Permitida a reprodução total ou parcial deste documento, desde que citada a fonte. Agosto de 2014 CRÉDITOS INSTITUCIONAIS E TÉCNICOS SPLF INVESTIMENTOS E PARTICIPAÇÕES Harry Kaufmann Marcelo Soares Luzia de Lourdes Vieira Neide Mara Pestana Mateus Cardoso Scriboni INSTITUTO ECOFUTURO Coordenação Técnica-Executiva – CTE Paulo Groke – Supervisão da Elaboração do Plano de Manejo Guilherme Rocha Dias – Supervisão da Elaboração do Plano de Manejo Maurício de Alcântara Marinho – Coordenação Técnica-Executiva Julia Krahenbuhl – Coordenação Técnica-Executiva Michele Martins – Assessoria Técnica Camila Pessin Bonassio – Assessoria Técnica Melina Pontoglio – Assessoria Técnica Assessoria Técnica Sandro Custódio da Silva ROGÉRIO DA SILVA MADEIRAS Rogério da Silva Nicanor S. Carvalho EQUIPE DE CONSULTORES E MÓDULOS TEMÁTICOS SOCIOECONOMIA E PatrimôNIOS ARQUEOLÓGICO E HISTÓRICO-cultural MEIO FíSICO Coordenação e Socioeconomia Marcos Antônio Melo Recursos Hídricos, Geologia, Geomorfologia e Pedologia Patrimônio Arqueológico e Histórico-Cultural Peter de Souza Teixeira Kelly Cristina Melo Luciana Dias do Nascimento Luis Vinicius Sanches Alvarenga Leo Stief Neto Clima PROGRAMAS DE GESTãO Sérgio Serafini Gestão Organizacional e Sustentabilidade Econômica, Proteção e Comunicação Biodiversidade Equipe Instituto Ecofuturo Coordenação e Vegetação Visitação Pedro Luis Batista Tomasulo Patrícia Regina Rossi (coord.) Yara Buss Mastofauna Luciano Festa Mira Anderson Pagoto Equipe Instituto Ecofuturo Ictiofauna Pesquisa e Monitoramento Alec Kruse Zeinad Pedro Luis Batista Tomasulo Equipe Instituto Ecofuturo Herpetofauna Hideki Narimatsu Programa de Restauração Florestal Equipe Instituto Ecofuturo Avifauna Rodnei Iartelli PLANEjAMENTO INTEGRADO Quirópterofauna Irineu Roberto Cunha Avaliação Estratégica da UC e Zoneamento Equipe Instituto Ecofuturo Colaboradores do módulo Maurício Cardoso Alves e Priscila Oliveira Geoprocessamento Danilo Santos da Silva Equipe Instituto Ecofuturo Apresentação A nossa ligação com a Fazenda Rodeio é bem antiga. Gravada na matrícula do imóvel em caráter perpétuo, a reserva deverá não apenas garantir a preser- Ainda como parte da equipe florestal da Cia. Suzano, antiga proprietária da Fazenda Rodeio, na década vação dos remanescentes de Mata Atlântica como também adotar um programa de restauração nas áreas de 1990, a visitávamos frequentemente para acompanhar os cuidados ambientais no manejo dos plantios outrora ocupadas por plantios florestais. de eucalipto, que eram a base econômica da fazenda. Destaca-se que, antes mesmo do reconhecimento oficial da área como RPPN, a SPLF tenha convidado o Ocupando posição de destaque na Serra do Itapeti, com sua porção mais alta voltada para a cidade de Instituto Ecofuturo para elaborar este Plano de Manejo, documento alinhavado por um time de especialistas Mogi das Cruzes, a fazenda é conectada ao Parque Natural Municipal Francisco Affonso de Mello, formando com o objetivo de definir as diretrizes para a gestão estratégica da área. um contínuo florestal de extrema significância para a conservação da Mata Atlântica, e referência paisagís- No entanto, em que pese toda a fundamentação teórica e direcionamento técnico concentrados no tica para os moradores da cidade. documento que ora estamos apresentando, o grande desafio para aqueles que nutrem um carinho especial Não raramente, nos momentos em que, realizando as vistorias de campo, suando em bicas, chegávamos pela Fazenda Rodeio pode ser resumido na intenção de permitir que a cidade que definitivamente chega e a em algum ponto em que a paisagem abaixo se descortinava, surgia o comentário: “É... A cidade está chegando”. mata que definitivamente fica se transformem em bons vizinhos. E a cidade chegou. E com ela também o momento em que a antiga plantação de eucalipto dará lugar a um empreendimento imobiliário. Mas a SPLF Investimentos e Participações Ltda., empresa responsável pelo Plano Urbanístico da Reserva Paulo Groke da Serra do Itapety, reconhecendo a importância ambiental e histórica da Fazenda Rodeio, está criando a RPPN Botujuru – Serra do Itapeti, uma reserva florestal que abrange respeitáveis 4 milhões de metros quadrados. Sumário LISTA DE SIGLAS ..................................................................................................................................................... 13 3. Caracterização da Área do Entorno ................................................................................................................... 251 LISTA DE QUADROS ............................................................................................................................................... 16 3.1. Caracterização Socioeconômica ......................................................................................................... 253 LISTA DE FIGURAS .................................................................................................................................................. 18 3.1.1. Análise Demográfica .......................................................................................................... 255 LISTA DE MAPAS .................................................................................................................................................... 25 3.2. Zoneamento Territorial ...................................................................................................................... 267 3.3. Caracterização do Patrimônio Histórico–Cultural ............................................................................. 277 PARTE A – INFORMAÇÕES GERAIS ..................................................................................................................... 27 3.4. Vetores de Pressão ............................................................................................................................ 283 1. Introdução ........................................................................................................................................................... 29 4. Possibilidades de Conectividade ........................................................................................................................ 289 2. Princípios e Diretrizes Metodológicas ............................................................................................................... 35 5. Declaração de Significância ................................................................................................................................ 301 3. Informações Gerais ............................................................................................................................................. 41 PARTE C – PLANEJAMENTO................................................................................................................................. 307 PARTE B – DIAGNÓSTICO ..................................................................................................................................... 49 1. Objetivos de Manejo ........................................................................................................................................... 309 1. Caracterização da RPPN ...................................................................................................................................... 53 2. Zoneamento........................................................................................................................................................ 313 1.1. Meio Físico .......................................................................................................................................... 55 2.1. Zona Silvestre ..................................................................................................................................... 319 1.1.1. Clima .................................................................................................................................. 55 2.2. Zona de Proteção .............................................................................................................................. 323 1.1.2. Recursos Hídricos .............................................................................................................. 66 2.3. Zona de Transição ............................................................................................................................. 329 1.1.3. Geologia, Relevo e Solos ................................................................................................... 84 2.4. Zona de Visitação ............................................................................................................................. 333 1.1.4. Fragilidade do Meio Físico ................................................................................................ 109 2.5. Zona de Recuperação .......................................................................................................................