Metropolis Um Filme De Fritz Lang 1927

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Metropolis Um Filme De Fritz Lang 1927 CICLO INTEGRADO DE CINEMA, DEBATES E COLÓQUIOS NA FEUC DOC TAGV / FEUC INTEGRAÇÃO MUNDIAL, DESINTEGRAÇÃO NACIONAL: A CRISE NOS MERCADOS DE TRABALHO METROPOLIS UM FILME DE FRITZ LANG 1927 CICLO INTEGRADO DE CINEMA, DEBATES E COLÓQUIOS NA FEUC DOC TAGV / FEUC INTEGRAÇÃO MUNDIAL, DESINTEGRAÇÃO NACIONAL: A CRISE NOS MERCADOS DE TRABALHO http://www4.fe.uc.pt/ciclo_int/2007_2008.htm SESSÃO 14 (SESSÃO DE ENCERRAMENto) METROPOLIS: UMA ANTEVISÃO DA EUROPA ACTUAL? METROPOLIS (1927) UM FILME DE FRITZ LANG DEBate COM: JEAN-MICHEL MEURICE (CINeasta) MANUEL PORTELA (FLUC) JOSÉ ANTÓNIO BANDEIRINHA (PRÓ-REItoR UC) TeatRO ACADÉMICO DE GIL VICENTE 2 DE JULHO DE 2008 METROPOLIS: UMA ANTEVISÃO DA EUROPA ACTUAL? 1. METROPOLIS: A VISÃO DE ALGUNS cineastas 05 1.1. METROPOLIS, Visto POR FRITZ Lang 05 1.2. METROPOLIS, Visto POR Bunuel 08 1.3. METROPOLIS, Visto POR JOÃO BÉNARD DA Costa 11 1.4. Relatos DE UMA REALIZAÇÃo 15 2. LANG, METROPOLIS E A DIMENSÃO POLÍtica 17 2.1. METROPOLIS: UM FILME INTEMPoral 17 2.2. A LEITURA POLÍTICA DE UMA cena 30 3. METROPOLIS: ALGUMAS RECENSÕes 31 3.1. METROPOLIS, DE FRITZ Lang 31 3.2. METROPOLIS, SINOPse 35 3.3. METROPOLIS: O FILME MAIS INOVADOR DESDE A INVENÇÃO DO CINEMa 39 3.4. METROPOLIS: ALGUMAS BRECHas 41 3.5. COMENTÁRIOS DO LE MONDE SOBRE METROPOLIS 43 4. A FUGA DE Lang 48 5. METROPOLIS: UMA LEITURA DE SÍntese 50 CICLO INTEGRADO DE CINEMA, DEBATES E COLÓQUIOS NA FEUC DOC TAGV / FEUC INTEGRAÇÃO MUNDIAL, DESINTEGRAÇÃO NACIONAL: A CRISE NOS MERCADOS DE TRABALHO PROGRAMA 2007 - 2008 60 © Metropolis, 1927. METROPOLIS: UMA ANTEVISÃO DA EUROPA ACTUAL? 1. METROPOLIS: A VISÃO DE ALGUNS cineastas 1.1. METROPOLIS, Visto POR FRITZ LANG Entrevista a Fritz Lang De passagem por Paris por ocasião duma retrospectiva da sua obra organizada pela Cinemateca, Fritz Lang concedeu-nos a presente entrevista impacientemente esperada. Uma posição crítica Começámos por lhe perguntar qual o período da sua obra de que mais gosta. É muito difícil. Não se trata, para mim, de uma desculpa. Não sei sequer o que é que devo responder. Será que prefiro os filmes americanos ou os filmes alemães? Não me cabe a mim dizê-lo, sabem-no. Acredita-se sempre que o filme que se está a realizar será o melhor, naturalmente. Somos apenas homens e não deuses. Mesmo que não se ignore que será menos importante, até pela própria realização, que um qualquer anterior e, contudo, continua- se a procurar fazer dele a sua melhor obra. É verdade. Assim, no interior de diferentes períodos, quer alemães quer americanos, com o distanciamento que o tempo permite não existem alguns filmes de que gosta mais? 5 Sim. Naturalmente. Escutem. Quando realizo super-produções, interesso-me actualmente pelas emoções das pessoas, pelas reacções do público. É o que se passou na Alemanha com M. O Vampiro de Dusseldorf. Porque num filme de aventuras ou num filme policial, tal como o Dr. Mabuse ou Os Espiões só há a pura sensação, o desenvolvimento dos caracteres não existe. Mas, em M. O Vampiro de Dusseldor. eu começava qualquer coisa de muito novo para mim, e que continuei em Fúria. M. O Vampiro de Dusseldor e Fúria são, creio eu, os filmes que prefiro. Acontece o mesmo com outros, que eu realizei nos Estados Unidos, tais como Almas Perversas, Um Retrato de Mulher, While the City Sleeps. Trata-se de filmes todos eles baseados numa crítica social. Naturalmente, prefiro assim, porque creio que a crítica é qualquer coisa de fundamental para um realizador. De todo o meu coração O que é quer dizer exactamente com crítica social, a de um sistema ou de uma civilização? Não se podem distinguir. É a crítica do nosso “meio”, das nossas leis, das nossas convenções. Vou confessar-vos um projecto. Eu devo rodar um filme em que me empenhei por inteiro, em que coloquei todo o meu coração. É um filme que quer mostrar o homem de hoje, tal qual ele é: este esqueceu o sentido profundo da vida, só trabalha para objectivos, para o dinheiro, sem que se enriqueça humanamente, mas somente para obter vantagens materiais. E, porque esquece o sentido da vida, está já morto. Ele tem medo do amor, quer somente ir para a cama, quer somente sexo e não quer ter responsabilidades. Só o interessa a satisfação do seu desejo. Este filme, creio que é importante que eu o realize agora. O filme While the City Sleeps que mostra a concorrência desenfreada de quatro homens no interior de um jornal é o começo. A minha personagem, recusa a satisfação pessoal de ser um homem. Porque 6 cada um, actualmente procura uma posição, o poder, uma situação, o dinheiro, mas nunca qualquer coisa de íntimo, de afectivo. Vejam: é muito difícil dizer: eu gosto disto, eu não gosto daquilo. Quando se começa um filme, talvez se ignore mesmo o que se vai exactamente fazer. Existem sempre pessoas para me explicarem o que queria fazer e eu respondo-lhes que “sabem mais do que eu próprio”. Quando assumo uma obra, procuro traduzir uma emoção. No fundo, o que critica nos seus filmes não será uma forma de alienação, no sentido em que se entende na Alemanha “Entfremdung”? Não, é o combate do indivíduo contra as circunstâncias, o eterno problema dos Gregos antigos, do combate contra os deuses, o combate de Prometeu. Do mesmo modo, hoje, combatemos as leis, lutamos contra os imperativos que não nos parecem nem justos nem bons para os nossos tempos. Talvez venham a ser necessários 30 ou 50 anos, não é ainda chegada a altura. Nós lutamos todos os dias. Isto é válido para todos os seus filmes, para O Rancho das Paixões, para While the City Sleeps? Sim, para todos os meus filmes. Mesmo para Os Niebelungos? É exacto, mas penso que o filme ficou muito grande, para se ir minuciosamente ao fundo, ao coração das pessoas. Do mesmo modo em Metropolis, esta questão já é aí claramente assinalada. Eu sou muito severo com as minhas obras. Já não se pode dizer hoje 7 que o coração é o mediador entre a mão e o cérebro. É falso, a conclusão é falsa, eu já não concordava com ela quando estava a realizar o filme. Foi-lhe então imposta? Não, não. Esta surpreende-nos, parece colada, acrescentada ao filme, parece que não faz parte dele. Eu creio que têm razão. Jean Domarchi e Jacques Rivette, “Entretien avec Fritz Lang”, Cahiers du cinéma, Paris, nº 99, Setembro de 1959. 1.2. METROPOLIS, Visto POR BUNUEL Metropolis não é um só filme.Metropolis são dois filmes colados pela barriga, mas com necessidades espirituais divergentes, de um extremo antagonismo. Aqueles que consideram o cinema como um discreto contar de histórias sentirão com Metropolis uma profunda decepção. O que aí nos é contado é trivial, enfático, pedante, de um romantismo fora de moda. Mas se, à anedota, preferirmos o fundo “plástico-fotogénico” do filme, então Metropolis preencherá todos os nossos desejos, então maravilhar- nos-á como o mais esplêndido livro de imagens que se possa compor. Este é feito de dois elementos antinómicos, detentores do mesmo sinal nas zonas da nossa sensibilidade. O primeiro deles, a que podemos chamar lirismo puro é excelente: o outro, anedótico ou humano, chega a ser irritante. Os dois, na sua simultaneidade ou na sua sucessão, constituem a última criação de Fritz Lang. Não é a primeira vez que observamos um dualismo tão desconcertante nas produções de Lang. Exemplo: no inefável poema 8 A Morte Cansada estavam intercaladas cenas desastrosas, de um mau gosto refinado. Se a Fritz Lang cabe o papel de cúmplice, é a sua esposa, a guionista Thea von Harbou, que nós denunciamos como a autora destas tentativas ecléticas de perigoso sincretismo. O filme, tal cátedra, devia ser anónimo. Pessoas de todas as classes, artistas de todas as ordens intervieram para criar esta monstruosa catedral do cinema moderno Todas as indústrias, todos os técnicos, as multidões, os actores, os guionistas; Karl Freund, o ás dos operadores alemães e, com ele, uma plêiade de colaboradores; escultores, Ruttmann, o criador do “filme” absoluto. À frente dos arquitectos está Otto Hunte e é a ele e a Ruttmann que se devem, na verdade, as “visualizações” mais conseguidas de Metropolis. O decorador, último dos vestígios deixados ao cinema pelo teatro, se é que intervém é exactamente aqui. Adivinhamo-lo verdadeiramente nos piores momentos de Metropolis, no que, bastante enfaticamente, se designa por “os jardins eternos”, de um barroquismo delirante, de um mau gosto sem precedentes. Ao decorador se substituirá, a partir de agora, e para sempre, o arquitecto. O cinema servirá de fiel intérprete aos mais audaciosos dos sonhos da arquitectura. O pêndulo em Metropolis comporta apenas 10 horas e estas são as horas do trabalho. E é a este ritmo, a dois tempos, que se desenrola a vida de toda a cidade. Os homens livres de Metropolis tiranizam os escravos, espécie de Nibelungos da cidade, que trabalham num perpétuo dia sob luz eléctrica, nas profundezas da terra. Na simples engrenagem da República, só falta apenas o coração, o sentimento capaz de unir os extremos, tão inimigos. E neste desenrolar do filme que nós vemos o filho do director de Metropolis (o coração) unir num fraternal abraço o seu pai (o cérebro) ao contramestre (o braço). Misturem estes ingredientes simbólicos a uma boa dose de cenas de terror, acrescentem um jogo de actores desmedido e teatral, agitem bem a mistura: terão obtido o argumento de Metropolis. 9 Mas, por outro lado, que entusiasmante sinfonia do movimento! Como cantam as máquinas no meio de admiráveis transparências, espécie de grinaldas criadas pelas descargas eléctricas! Todas as cristalarias do mundo, decompostas romanticamente em reflexos, chegaram-se a aninhar de acordo com os cânones modernos do cinema.
Recommended publications
  • Ein Deutsches Nibelungen-Triptychon. Die Nibelungenfilme Und Der Deutschen Not
    Jörg Hackfurth (Gießen) Ein deutsches Nibelungen-Triptychon. Die Nibelungenfilme und der Deutschen Not 1. Einleitung In From Caligari to Hitler formuliert der Soziologe Siegfried Kracauer die These, daß „mittels einer Analyse der deutschen Filme tiefenpsychologi- sche Dispositionen, wie sie in Deutschland von 1918 bis 1933 herrschten, aufzudecken sind: Dispositionen, die den Lauf der Ereignisse zu jener Zeit beeinflussen und mit denen in der Zeit nach Hitler zu rechnen sein wird".1 Kracauers analytische Methode beruht auf einigen Prämissen, die hier noch einmal in ihrem originalen Wortlaut wiedergegeben werden sollen: „Die Filme einer Nation reflektieren ihre Mentalität unvermittelter als an- dere künstlerische Medien, und das aus zwei Gründen: Erstens sind Filme niemals das Produkt eines Individuums. [...] Da jeder Filmproduktionsstab eine Mischung heterogener Interessen und Neigungen verkörpert, tendiert die Teamarbeit auf diesem Gebiet dazu, willkürliche Handhabung des Filmmaterials auszuschließen und individuelle Eigenheiten zugunsten jener zu unterdrücken, die vielen Leuten gemeinsam sind. Zweitens richten sich Filme an die anonyme Menge und sprechen sie an. Von populären Filmen [...] ist daher anzunehmen, daß sie herrschende Massenbedürfnisse befrie- digen“2 Daraus resultiert ein Mechanismus, der sowohl in Hollywood als auch in Deutschland Geltung hat: „Hollywood kann es sich nicht leisten, Sponta- neität auf Seiten des Publikums zu ignorieren. Allgemeine Unzufriedenheit zeigt sich in rückläufigen Kasseneinnahmen, und die Filmindustrie, für die Profitinteresse eine Existenzfrage ist, muß sich so weit wie möglich den Veränderungen des geistigen Klimas anpassen".3 Ferner gilt: „Was die Filme reflektieren, sind weniger explizite Überzeu- gungen als psychologische Dispositionen – jene Tiefenschichten der Kol- lektivmentalität, die sich mehr oder weniger unterhalb der Bewußtseins- dimension erstrecken.
    [Show full text]
  • Xx:2 Dr. Mabuse 1933
    January 19, 2010: XX:2 DAS TESTAMENT DES DR. MABUSE/THE TESTAMENT OF DR. MABUSE 1933 (122 minutes) Directed by Fritz Lang Written by Fritz Lang and Thea von Harbou Produced by Fritz Lanz and Seymour Nebenzal Original music by Hans Erdmann Cinematography by Karl Vash and Fritz Arno Wagner Edited by Conrad von Molo and Lothar Wolff Art direction by Emil Hasler and Karll Vollbrecht Rudolf Klein-Rogge...Dr. Mabuse Gustav Diessl...Thomas Kent Rudolf Schündler...Hardy Oskar Höcker...Bredow Theo Lingen...Karetzky Camilla Spira...Juwelen-Anna Paul Henckels...Lithographraoger Otto Wernicke...Kriminalkomissar Lohmann / Commissioner Lohmann Theodor Loos...Dr. Kramm Hadrian Maria Netto...Nicolai Griforiew Paul Bernd...Erpresser / Blackmailer Henry Pleß...Bulle Adolf E. Licho...Dr. Hauser Oscar Beregi Sr....Prof. Dr. Baum (as Oscar Beregi) Wera Liessem...Lilli FRITZ LANG (5 December 1890, Vienna, Austria—2 August 1976,Beverly Hills, Los Angeles) directed 47 films, from Halbblut (Half-caste) in 1919 to Die Tausend Augen des Dr. Mabuse (The Thousand Eye of Dr. Mabuse) in 1960. Some of the others were Beyond a Reasonable Doubt (1956), The Big Heat (1953), Clash by Night (1952), Rancho Notorious (1952), Cloak and Dagger (1946), Scarlet Street (1945). The Woman in the Window (1944), Ministry of Fear (1944), Western Union (1941), The Return of Frank James (1940), Das Testament des Dr. Mabuse (The Crimes of Dr. Mabuse, Dr. Mabuse's Testament, There's a good deal of Lang material on line at the British Film The Last Will of Dr. Mabuse, 1933), M (1931), Metropolis Institute web site: http://www.bfi.org.uk/features/lang/.
    [Show full text]
  • Dp-Metropolis-Version-Longue.Pdf
    LE PLUS GRAND FILM DE SCIENCE-FICTION DE TOUS LES TEMPS POUR LA 1ÈRE FOIS DANS SA VERSION INTÉGRALE LE CHEf-d’œuvrE DE FRITZ LANG UN FILM DE FRITZ LANG AVEC BRIGITTE HELM, ALFRED ABEL, GUSTAV FRÖHLICH, RUDOLF KLEIN-ROGGE, HEINRICH GORGE SCÉNARIO THEA VON HARBOU PHOTO KARL FREUND, GÜNTHER RITTAU DÉCORS OTTO HUNTE, ERICH KETTELHUT, KARL VOLLBRECHT MUSIQUE ORIGINALE GOTTFRIED HUPPERTZ PRODUIT PAR ERICH POMMER. UN FILM DE LA FRIEDRICH-WILHELM-MURNAU-STIFTUNG EN COOPÉRATION AVEC ZDF ET ARTE. VENTES INTERNATIONALES TRANSIT FILM. RESTAURATION EFFECTUÉE PAR LA FRIEDRICH-WILHELM-MURNAU-STIFTUNG, WIESBADEN AVEC LA DEUTSCHE KINE MATHEK – MUSEUM FÜR FILM UND FERNSEHEN, BERLIN EN COOPÉRATION AVEC LE MUSEO DEL CINE PABLO C. DUCROS HICKEN, BUENOS AIRES. ÉDITORIAL MARTIN KOERBER, FRANK STROBEL, ANKE WILKENING. RESTAURATION DIGITAle de l’imAGE ALPHA-OMEGA DIGITAL, MÜNCHEN. MUSIQUE INTERPRÉTÉE PAR LE RUNDFUNK-SINFONIEORCHESTER BERLIN. ORCHESTRE CONDUIT PAR FRANK STROBEL. © METROPOLIS, FRITZ LANG, 1927 © FRIEDRICH-WILHELM-MURNAU-STIFTUNG / SCULPTURE DU ROBOT MARIA PAR WALTER SCHULZE-MITTENDORFF © BERTINA SCHULZE-MITTENDORFF MK2 et TRANSIT FILMS présentent LE CHEF-D’œuvre DE FRITZ LANG LE PLUS GRAND FILM DE SCIENCE-FICTION DE TOUS LES TEMPS POUR LA PREMIERE FOIS DANS SA VERSION INTEGRALE Inscrit au registre Mémoire du Monde de l’Unesco 150 minutes (durée d’origine) - format 1.37 - son Dolby SR - noir et blanc - Allemagne - 1927 SORTIE EN SALLES LE 19 OCTOBRE 2011 Distribution Presse MK2 Diffusion Monica Donati et Anne-Charlotte Gilard 55 rue Traversière 55 rue Traversière 75012 Paris 75012 Paris [email protected] [email protected] Tél. : 01 44 67 30 80 Tél.
    [Show full text]
  • Close-Up on the Robot of Metropolis, Fritz Lang, 1926
    Close-up on the robot of Metropolis, Fritz Lang, 1926 The robot of Metropolis The Cinémathèque's robot - Description This sculpture, exhibited in the museum of the Cinémathèque française, is a copy of the famous robot from Fritz Lang's film Metropolis, which has since disappeared. It was commissioned from Walter Schulze-Mittendorff, the sculptor of the original robot, in 1970. Presented in walking position on a wooden pedestal, the robot measures 181 x 58 x 50 cm. The artist used a mannequin as the basic support 1, sculpting the shape by sawing and reworking certain parts with wood putty. He next covered it with 'plates of a relatively flexible material (certainly cardboard) attached by nails or glue. Then, small wooden cubes, balls and strips were applied, as well as metal elements: a plate cut out for the ribcage and small springs.’2 To finish, he covered the whole with silver paint. - The automaton: costume or sculpture? The robot in the film was not an automaton but actress Brigitte Helm, wearing a costume made up of rigid pieces that she put on like parts of a suit of armour. For the reproduction, Walter Schulze-Mittendorff preferred making a rigid sculpture that would be more resistant to the risks of damage. He worked solely from memory and with photos from the film as he had made no sketches or drawings of the robot during its creation in 1926. 3 Not having to take into account the morphology or space necessary for the actress's movements, the sculptor gave the new robot a more slender figure: the head, pelvis, hips and arms are thinner than those of the original.
    [Show full text]
  • Film Front Weimar: Representations of the First World War in German Films from the Weimar Period (1919-1933) Kester, Bernadette
    www.ssoar.info Film Front Weimar: Representations of the First World War in German Films from the Weimar Period (1919-1933) Kester, Bernadette Veröffentlichungsversion / Published Version Monographie / monograph Zur Verfügung gestellt in Kooperation mit / provided in cooperation with: OAPEN (Open Access Publishing in European Networks) Empfohlene Zitierung / Suggested Citation: Kester, B. (2002). Film Front Weimar: Representations of the First World War in German Films from the Weimar Period (1919-1933). (Film Culture in Transition). Amsterdam: Amsterdam Univ. Press. https://nbn-resolving.org/ urn:nbn:de:0168-ssoar-317059 Nutzungsbedingungen: Terms of use: Dieser Text wird unter einer CC BY-NC-ND Lizenz This document is made available under a CC BY-NC-ND Licence (Namensnennung-Nicht-kommerziell-Keine Bearbeitung) zur (Attribution-Non Comercial-NoDerivatives). For more Information Verfügung gestellt. Nähere Auskünfte zu den CC-Lizenzen finden see: Sie hier: https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.de * pb ‘Film Front Weimar’ 30-10-2002 14:10 Pagina 1 The Weimar Republic is widely regarded as a pre- cursor to the Nazi era and as a period in which jazz, achitecture and expressionist films all contributed to FILM FRONT WEIMAR BERNADETTE KESTER a cultural flourishing. The so-called Golden Twenties FFILMILM FILM however was also a decade in which Germany had to deal with the aftermath of the First World War. Film CULTURE CULTURE Front Weimar shows how Germany tried to reconcile IN TRANSITION IN TRANSITION the horrendous experiences of the war through the war films made between 1919 and 1933.
    [Show full text]
  • Catazacke 20200425 Bd.Pdf
    Provenances Museum Deaccessions The National Museum of the Philippines The Herbert F. Johnson Museum of Art, Cornell University New York, USA The Monterey Museum of Art, USA The Abrons Arts Center, New York, USA Private Estate and Collection Provenances Justus Blank, Dutch East India Company Georg Weifert (1850-1937), Federal Bank of the Kingdom of Serbia, Croatia and Slovenia Sir William Roy Hodgson (1892-1958), Lieutenant Colonel, CMG, OBE Jerrold Schecter, The Wall Street Journal Anne Marie Wood (1931-2019), Warwickshire, United Kingdom Brian Lister (19262014), Widdington, United Kingdom Léonce Filatriau (*1875), France S. X. Constantinidi, London, United Kingdom James Henry Taylor, Royal Navy Sub-Lieutenant, HM Naval Base Tamar, Hong Kong Alexandre Iolas (19071987), Greece Anthony du Boulay, Honorary Adviser on Ceramics to the National Trust, United Kingdom, Chairman of the French Porcelain Society Robert Bob Mayer and Beatrice Buddy Cummings Mayer, The Museum of Contemporary Art (MCA), Chicago Leslie Gifford Kilborn (18951972), The University of Hong Kong Traudi and Peter Plesch, United Kingdom Reinhold Hofstätter, Vienna, Austria Sir Thomas Jackson (1841-1915), 1st Baronet, United Kingdom Richard Nathanson (d. 2018), United Kingdom Dr. W. D. Franz (1915-2005), North Rhine-Westphalia, Germany Josette and Théo Schulmann, Paris, France Neil Cole, Toronto, Canada Gustav Heinrich Ralph von Koenigswald (19021982) Arthur Huc (1854-1932), La Dépêche du Midi, Toulouse, France Dame Eva Turner (18921990), DBE Sir Jeremy Lever KCMG, University
    [Show full text]
  • Present and Future Urban Spaces Cinematically Considered
    Exploding Spaces Present and Future Urban Spaces Cinematically Considered University of Cape Town lan-Malcolm Rijsdijk The copyright of this thesis vests in the author. No quotation from it or information derived from it is to be published without full acknowledgement of the source. The thesis is to be used for private study or non- commercial research purposes only. Published by the University of Cape Town (UCT) in terms of the non-exclusive license granted to UCT by the author. University of Cape Town [Abstract] Urban visions in contemporary film considered to be science fiction are, in fundamental ways, not extrapolations from (or even analogies with) the present, but rather derive their extrapolative impetus from the confluence of urban utopianism and the development of the film medium in the first three decades of the twentieth century. This study seeks to understand the visual dynamics of contemporary science fiction cities in film by exploring a number of diverse architectural and cinematic influences. The argument is initiated through a consideration of utopianism and science fiction, before moving onto specific architectural analysis focused on utopian plans from the modernist period, and the growth of New York during the 1920s. Through a brief reading of German Expressionist Cinema in Chapter 3, the spatial and architectural groundwork is laid for the analysis of several films in Chapters 4-6: Disclosure, Blade Runner, Selen, The Devil's Advocate, 12 Monkeys and The Fifth Element. (While not all the films would be considered as science fiction, those non-science fiction films offer provocative readings of the city as a whole).
    [Show full text]
  • * Hc Omslag Film Architecture 22-05-2007 17:10 Pagina 1
    * hc omslag Film Architecture 22-05-2007 17:10 Pagina 1 Film Architecture and the Transnational Imagination: Set Design in 1930s European Cinema presents for the first time a comparative study of European film set design in HARRIS AND STREET BERGFELDER, IMAGINATION FILM ARCHITECTURE AND THE TRANSNATIONAL the late 1920s and 1930s. Based on a wealth of designers' drawings, film stills and archival documents, the book FILM FILM offers a new insight into the development and signifi- cance of transnational artistic collaboration during this CULTURE CULTURE period. IN TRANSITION IN TRANSITION European cinema from the late 1920s to the late 1930s was famous for its attention to detail in terms of set design and visual effect. Focusing on developments in Britain, France, and Germany, this book provides a comprehensive analysis of the practices, styles, and function of cine- matic production design during this period, and its influence on subsequent filmmaking patterns. Tim Bergfelder is Professor of Film at the University of Southampton. He is the author of International Adventures (2005), and co- editor of The German Cinema Book (2002) and The Titanic in Myth and Memory (2004). Sarah Street is Professor of Film at the Uni- versity of Bristol. She is the author of British Cinema in Documents (2000), Transatlantic Crossings: British Feature Films in the USA (2002) and Black Narcis- sus (2004). Sue Harris is Reader in French cinema at Queen Mary, University of London. She is the author of Bertrand Blier (2001) and co-editor of France in Focus: Film
    [Show full text]
  • German Films
    IP THE MUSEUM OF MODERN ART 11 WEST 53 STREET. NEW YORK 19. N. Y. TILIFHONI: CIICLI S-8f00 No. lUl FOR RELEASE: Sunday, December 8, 1957 FISCHINGER AND FRITZ LANG FILMS AT MUSEUM OF MODERN ART Another abstract film by Oskar Fischinger, Studie No. 11, and Fritz Lang's The Last Will of Dr. Mabuse (Das Testament des Mr. Mabuse) will be the 5 and 5:30 daily showings December 8 - 11 at the Museum of Modern Art, 11 West 53 Street. It is the current program in the series "Past and Present: A Selection of German Films, 1896 - 1957." Studie No. 11 (1932), abstract forms set to a minuet by Mozart, is an early experiment in the long sequence of "absolute films" still being made by Fischinger. Constructed under an esthetic disipline which regards people, settings and plot as extraneous, pattern, space, motion and rhythm are the only elements involved. A melodrama of a madman's plot to conquer the world through terrorism, The Last Will of Dr. Mabuse (1933) was the last film made by Fritz Lang in Germany. It was immediately banned by the Nazis. Lang, long considered a master in the treatment of psychological aberrations (M, Metropolis, Fury) said of Dr. Mabuse: "This film was made as an allegory, to show Hitler's processes of terrorism. Slo­ gans and doctrines of the Third Reich have been put into the mouths of criminals in the film..Thus I hoped to expose the masked Nazi theory of the necessity to de­ liberately destroy everything which is precious to a people so that they would lose all-.faith in the institutions and ideals of the State.
    [Show full text]
  • From Iron Age Myth to Idealized National Landscape: Human-Nature Relationships and Environmental Racism in Fritz Lang’S Die Nibelungen
    FROM IRON AGE MYTH TO IDEALIZED NATIONAL LANDSCAPE: HUMAN-NATURE RELATIONSHIPS AND ENVIRONMENTAL RACISM IN FRITZ LANG’S DIE NIBELUNGEN Susan Power Bratton Whitworth College Abstract From the Iron Age to the modern period, authors have repeatedly restructured the ecomythology of the Siegfried saga. Fritz Lang’s Weimar lm production (released in 1924-1925) of Die Nibelungen presents an ascendant humanist Siegfried, who dom- inates over nature in his dragon slaying. Lang removes the strong family relation- ships typical of earlier versions, and portrays Siegfried as a son of the German landscape rather than of an aristocratic, human lineage. Unlike The Saga of the Volsungs, which casts the dwarf Andvari as a shape-shifting sh, and thereby indis- tinguishable from productive, living nature, both Richard Wagner and Lang create dwarves who live in subterranean or inorganic habitats, and use environmental ideals to convey anti-Semitic images, including negative contrasts between Jewish stereo- types and healthy or organic nature. Lang’s Siegfried is a technocrat, who, rather than receiving a magic sword from mystic sources, begins the lm by fashioning his own. Admired by Adolf Hitler, Die Nibelungen idealizes the material and the organic in a way that allows the modern “hero” to romanticize himself and, with- out the aid of deities, to become superhuman. Introduction As one of the great gures of Weimar German cinema, Fritz Lang directed an astonishing variety of lms, ranging from the thriller, M, to the urban critique, Metropolis. 1 Of all Lang’s silent lms, his two part interpretation of Das Nibelungenlied: Siegfried’s Tod, lmed in 1922, and Kriemhilds Rache, lmed in 1923,2 had the greatest impression on National Socialist leaders, including Adolf Hitler.
    [Show full text]
  • Bertelsmann and UFA Present 'Extended Version' of UFA Film Nights
    PRESS RELEASE Bertelsmann and UFA Present ‘Extended Version’ of UFA Film Nights • From 22 to 25 August, early masterpieces of cinema history as well as – for the first time – a contemporary UFA movie will be screened in the open air accompanied by live music • Premiere of the digitized version of the silent movie classics “Die Liebe der Jeanne Ney” (The Love of Jeanne Ney), “Metropolis,” and “Der letzte Mann” (The Last Laugh) with new score • Live musical accompaniment by Jeff Mills, the WDR Radio Orchestra, the Neues Kammerorchester Potsdam and Deutsche Oper Berlin’s UFA Brass • Maria Furtwängler, Tom Schilling, Katharina Wackernagel and Franz Dinda introduce the UFA Film Nights • Tickets now available Berlin, July 12, 2017 – Bertelsmann and UFA will present the UFA Film Nights in Berlin for the seventh time from August 22 to 25, 2017. This year, early masterpieces of cinema history as well as a contemporary box office hit from UFA – to mark the centenary of Germany’s leading film production company – will be screened in the open air against a spectacular backdrop and accompanied by live music. The UFA Film Nights have become a cinematic-musical highlight of Berlin’s cultural summer with a dedicated stage orchestra and big screen erected for the occasion in the Kolonnadenhof on Museum Island, a World Cultural Heritage site. The international media company Bertelsmann and UFA thus continue their tradition of presenting silent movie classics in a historic architectural setting. As in previous years, more than 800 guests are expected to attend each evening. Following a reception at Bertelsmann Unter den Linden 1, Berlin, the UFA Film Nights open on August 22nd with Georg Wilhelm Pabst's “Die Liebe der Jeanne Ney” (“The Love of Jeanne Ney”) an exciting melodrama set during the October Revolution.
    [Show full text]
  • DCP – Film Distribution 09/2018
    DCP – Film distribution 09/2018 Friedrich-Wilhelm-Murnau-Stiftung Murnaustraße 6 65189 Wiesbaden Film distribution Patricia Heckert phone.: +49 (0) 611 / 9 77 08 - 45 Fax: +49 (0) 611 / 9 77 08 - 19 [email protected] Friedrich-Wilhelm-Murnau-Stiftung Film distribution (DCP) 09/2018 Film title / Year Silent film / Music Type Credits Languages / Length Subtitles Abschied sound film directed by: Robert Siodmak german 77'25" DE 1930 cast: Brigitte Horney, Aribert Mog, Emilie alternate ending on DCP Unda Akrobat Schö-ö-ö-n sound film directed by: Wolfgang Staudte german 84'06'' DE 1943 cast: Charlie Rivell, Clara Tabody, Karl Schönböck, Fritz Kampers Als ich tot war music: Aljoscha Zimmermann silent film directed by: Ernst Lubitsch german intertitles 37'43" DE 1915 arrangement: Sabrina Hausmann cast: Ernst Lubitsch, Helene Voß tinted ensemble: Sabrina Hausmann, Mark Pogolski Amphitryon sound film directed by: Reinhold Schünzel german 103'11" DE 1935 cast: Willy Fritsch, Paul Kemp, Lilian Harvey Anna Boleyn music: Javier Pérez de Azpeitia silent film directed by: Ernst Lubitsch german intertitles 123'47" DE 1920 cast: Emil Jannings, Henny Porten, tinted Paul Hartmann restoration 1998 Apachen von Paris, Die without music silent film director: Nikolai Malikoff german intertitles 108'08'' DE 1927 cast: Jaque Catelain, Lia Eibenschütz, Olga Limburg Asphalt music: Karl-Ernst Sasse without mus directed by: Joe May german intertitles 94'14'' DE 1929 recording: Brandenburgische Philharmonie cast: Betty Amann, Gustav Fröhlich, Albert restoration
    [Show full text]