O Ato Narrativo Audiovisual E a Inclusão Digital
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Centro de Educação Campus Universitário Cidade Universitária Recife-PE/BR CEP: 50.670-901 Fone/Fax: (81) 2126-8952 E. Mail: [email protected] www.gente.eti.br/edumatec O ATO NARRATIVO AUDIOVISUAL E A INCLUSÃO DIGITAL: CONCEPÇÕES E PERSPECTIVAS POR JOVENS DE PERIFERIA MÁRCIO HENRIQUE MELO DE ANDRADE RECIFE 2013 MÁRCIO HENRIQUE MELO DE ANDRADE O ATO NARRATIVO AUDIOVISUAL E A INCLUSÃO DIGITAL: Concepções e Perspectivas por Jovens de Periferia Dissertação apresentada como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre, pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática e Tecnológica da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE. Orientadora: Prof.ª. Dr.ª Maria Auxiliadora Soares Padilha Recife 2013 Catalogação na fonte Bibliotecário Adilson dos Ramos, CRB-4/1471 A553a Andrade, Márcio Henrique Melo de. O Ato Narrativo Audiovisual e Inclusão Digital : concepções e perspectivas por jovens de periferia /Márcio Henrique Melo de Andrade. – Recife: O autor, 2013. 258 f. : il. ; 30 cm. Orientadora: Maria Auxiliadora S. Padilha. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Pernambuco, CE. Programa de Pós-graduação em Educação Matemática e Tecnológica, 2013. Inclui Referências e Apêndices . 1. Inclusão digital. 2. Representações sociais. 3. Delinquência juvenil. 4. UFPE - Pós-graduação. I. Padilha, Maria Auxiliadora Soares. II. Título. 371.335 CDD (23. ed.) UFPE (CE2013-009) ALUNO MÁRCIO HENRIQUE MELO DE ANDRADE TÍTULO DA DISSERTAÇÃO “O ATO NARRATIVO AUDIOVISUAL E A INCLUSÃO DIGITAL: CONCEPÇÕES E PERSPECTIVAS POR JOVENS DE PERIFERIA” COMISSÃO EXAMINADORA: _______________________________________ Presidente e Orientadora Profa. Dra. Maria Auxiliadora Soares Padilha ________________________________________ Examinadora Externa Profa. Dra. Yvana Carla Fechine de Brito _______________________________________ Examinador Interno Prof. Dr. Sérgio Paulino Abranches Recife, 26 de março de 2013. Este trabalho é dedicado à minha família (minha mãe, Luzitânia; meu pai, Adilson; meus irmãos, Adilson e Marcus), e ao meu amigo, irmão e companheiro Diego Albuck. Estas pessoas representam todos aqueles que sempre me apoiaram em todos os momentos da minha vida. AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus por ter me permitido alcançar e vencer mais este desafio na minha vida. Quero agradecer muito obrigado à minha Orientadora Auxiliadora Padilha, pela generosidade, disposição e profissionalismo com que se dedicou à minha pesquisa, assim como em todo incentivo em cada descoberta. Com você, Dora, aprendi muito dentro e fora da sala de aula! Aos outros professores que me guiaram em novas descobertas e desafios: a Sérgio Abranches e Yvana Fechine, pelas valorosas contribuições na qualificação; a Patrícia Smith, Thelma Panerai, Marcelo Sabatini e Ana Beatriz, pelas contribuições em sala de aula no PPGEDUMATEC e a Gilda Verri, Rodrigo Carreiro e Karla Patriota, no PPGCI e PPGCOM. Agradeço também aos colegas que me ajudaram antes mesmo que eu entrasse na seleção do mestrado: Jurema, Fabiana, Ivanildo, Flávia, Lílian, Dagmar, José e outros que me acolheram também. Da minha turma e de outras, agradeço especialmente aos amigos que formei nesse período, com quem compartilhamos sorrisos, tristezas e grandes contribuições nos trabalhos uns dos outros, os atenciosos e calorosos Renata, Sthenio, Bruno, Luciana, Patrícia e Marcos. Outro grupo de pessoas a quem gostaria de agradecer imensamente são todos os participantes do Programa de Extensão Proi-Digit@l, que, em meio a tantas dificuldades que atravessei nestes dois anos, me ajudaram a me encontrar e a me sentir querido, principalmente meus companheiros que passaram ou ainda estão no Proi-Vídeo - Márcia, Clara, Edilma, Gabriel, Carol, André, Danila, assim como a todos os adolescentes participantes das oficinas. Além dos colegas de classe, agradeço aos colegas de trabalho, pela compreensão em minhas ausências e interesse em me ver realizado nesse processo, especialmente Selma, Sílvio e Ludimilla. E fora destes dois espaços, agradeço aos amigos e colegas que, presencial ou virtualmente, sempre procuraram conversar comigo nesse período e sei que torciam para que desse tudo certo, representados nas figuras de Hellen, Wagner, Luiz Felipe Botelho, Guilherme, Lili, Kyara, Victor, Benylton, Marcelo, Bruno, Carlos, Edmilson, Rafael. “O cinema é um modo divino de contar a vida.” (Federico Fellini) “Num filme, o que importa não é a realidade, mas o que dela possa extrair a imaginação.” (Charles Chaplin) “Porque a gente pode esquecer... Aí, a gente guarda naquele lugar... Sei lá, em uma caixinha... e no outro dia que a gente for usar, a gente pode só pegar lá, ver...” (Sujeito 22, sobre as suas ideias) RESUMO Este trabalho apresenta uma pesquisa participante que analisa como a produção de narrativas audiovisuais pode contribuir para ampliar as concepções e perspectivas de inclusão digital (ID) de jovens de comunidades periféricas do Recife, considerando a dimensão comunicativa deste fenômeno. Para isso, foram usadas referências para atender a três campos temáticos – um, sobre as influências das tecnologias digitais na sociedade e os projetos de inclusão digital; outro, sobre a evolução do ato narrativo, as possibilidades narrativas no ciberespaço e a narratividade audiovisual; e, por fim, outro sobre as ações socioeducativas por meio dos vídeos digitais com jovens na periferia e suas relações com os conceitos de inclusão digital. Como metodologia, empregou-se o questionário semi-estruturado para delinear as concepções e perspectivas de ID destes jovens e seus hábitos de uso de internet e de comunicação. Posteriormente, foram realizadas oficinas de criação de vídeos digitais, em que se registrou o processo de criação destes jovens, sendo, ao final, aplicado outro questionário e realizadas duas entrevistas semi- estruturadas – uma, individual; outra, coletiva –, a fim de identificar as mudanças que aconteceram nas concepções e perspectivas de inclusão digital dos sujeitos após o contato com este tipo de produção. Os resultados mostram que os jovens apresentaram mudanças nas concepções e perspectivas de ID a partir de sua participação na oficina de produção, compreendendo-a por vertentes comunicacionais e criativas ao invés de enfatizar mais aspectos técnicos ou de empregabilidade deste fenômeno. Palavras-Chave Inclusão Digital. Jovens de Periferia. Criação Narrativa Audiovisual. Concepções. Perspectivas. ABSTRACT This paper presents a survey participant who analyzes how the production of audiovisual narratives can contribute to enlarge the conceptions and perspectives of digital inclusion (DI) of youths from peripheral communities of Recife, considering the communicative dimension of this phenomenon. For this reason, references were used to meet three thematic fields – one, about the influences of digital technologies in society and digital inclusion projects; another, about the evolution of narrative, the narrative possibilities in cyberspace and audiovisual narrative and, finally, another about social and educational activities through digital videos with youth in the periphery and their relationship with the concepts of digital inclusion. The methodology that we used was the semi-structured questionnaire to outline the concepts and perspectives of DI that these youth had developed and their usage habits of internet and communication. Subsequently, workshops were held to create digital videos, who registered in the creation process of these young people, and, in the end, applied another questionnaire and conducted two semi-structured interviews – one, individual and another, collective - in order to identify the changes that have happened in the concepts and perspectives of digital inclusion of subjects after contact with this type of production. The results show that young people showed changes in conceptions and perspectives of DI from their participation in the workshop production, understanding the aspects of communication and creative rather than emphasizing more technical or employing aspects of this phenomenon. Keywords Digital Inclusion; Peripheral Youth; Audiovisual Creation Narrative; Conceptions; Perspectives. LISTA DE FIGURAS FIGURA 1. Dimensão Comunicativa da Inclusão Digital .................................... 41 FIGURA 2. Storyboard criado pelo Grupo de Rock ........................................... 158 FIGURA 3. Imagens da Gravação dos Especialistas do Nilo ........................... 160 FIGURA 4. Imagens de Gravação de Grupo de Rock ........................................ 161 FIGURA 5. Imagens da Regravação do Grupo de Rock ................................... 164 FIGURA 6. Imagens da Etapa de Edição do Vídeo do Grupo de Rock ............ 168 FIGURA 7. Abertura de vídeo da Turma B ......................................................... 183 FIGURA 8. Imagens dos Entrevistados do vídeo da Turma B ......................... 184 LISTA DE QUADROS QUADRO 1. Mídias da Produção Multimídia – Detalhamento ............................ 42 QUADRO 2. Indicadores de Concepções de Inclusão Digital ............................ 49 QUADRO 3. Indicadores de Perspectivas de Inclusão Digital ........................... 50 QUADRO 4. Recursos da Linguagem Audiovisual e seus Elementos .............. 67 QUADRO 5. Produção Audiovisual e as Evidências do Ato Narrativo .............. 70 QUADRO 6. Relação entre Linguagem Audiovisual, Produção Audiovisual e Evidências de Narratividade .................................................................................. 71 QUADRO 7. Relação entre Linguagem Multimídia, Linguagem Audiovisual