PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2015

Índice

I – ENQUADRAMENTO ...... 4 II – PLANO DE ATIVIDADES E AÇÕES ...... 7 1. ADMINISTRAÇÃO AUTÁRQUICA ...... 7 1.1 Serviços de Secretaria ...... 7 2. PATRIMÓNIO ...... 8 2.1 Ações do Património ...... 9 3. RECURSOS HUMANOS ...... 12 3.1 Ações dos Recursos humanos ...... 12 4. EDUCAÇÃO ...... 13 4.1 Jardins-de-Infância ...... 13 4.2 Ações da Educação e Infancia ...... 14 5. JUVENTUDE ...... 14 5.1 Ações da Juventude ...... 15 6. EQUIDADE DE GÉNERO E CIDADANIA ...... 16 6.1 Ações da Equidade de Género e Cidadania ...... 16 7. CULTURA ...... 17 7.1 Ações da Cultura ...... 18 8. DESPORTO ...... 20 8.1 Ações do Desporto ...... 21 9. INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ...... 22 9.1 Ações da Informação / Comunicação ...... 23 10. RELAÇÕES INSTITUCIONAIS E GEMINAÇÃO ...... 23 10.1 Ações das Relações Institucionais e Geminação ...... 24 11. PLANEAMENTO TERRITORIAL ...... 25 11.1 Ações do Planeamento Territorial ...... 27 11.2 Ações de Acessibilidades ...... 28 12. TOPONÍMIA...... 30 13.TRÂNSITO ...... 30 13.1 Ações do Trânsito ...... 30 14. FISCALIZAÇÃO ...... 31 14.1 Ações de Fiscalização ...... 32

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15. AMBIENTE, SANEAMENTO, ENERGIAS E ESPAÇOS VERDE ...... 32 15.1 Ações de Ambiente, Saneamento, Energias e Espaços Verdes ...... 33 16. SOLIDARIEDADE, HABITAÇÃO, PROM. SOCIAL E FORMAÇÃO PROFISSIONAL ...... 37 16.1 Ações de Solidariedade e Promoção Social ...... 39 17. SAÚDE PÚBLICA...... 40 17.1 Ações de Saúde Pública ...... 41 18. PROTEÇÃO CIVIL e BOMBEIROS ...... 41 18.1. Bombeiros Municipais ...... 42 18.2 Ações dos Bombeiros Municipais ...... 43 19. ATIVIDADES ECONÓMICAS ...... 43 19.1 Ações de Atividades Economicas ...... 44 20. DEFESA DO CONSUMIDOR...... 44 20.1 Ações da Defesa do Consumidor ...... 45 21. TURISMO ...... 45 21.1 Ações de Turismo ...... 46 22. EMPREENDEDORISMO ...... 47 22.1 Ações de Empreendedorismo ...... 47 23. COMUNIDADES, EMIGRAÇÃO E IMIGRAÇÃO ...... 48

III. ORÇAMENTO Nota justificativa ------50 Relatório ------53 Articulado de Deliberações ------

Mapas Orçamentais Mapa I- Receitas Correntes e de Capital ------56 Mapa II – Despesas de Funcionamento e de Investimento segundo uma classificação económica ------61 Mapa III- Despesas de Funcionamento e de Investimento segundo uma classificação funcional------65 Mapa VII – Orçamento Consolidado das receitas correntes de capital e das despesas de funcionamento ------67 Mapa VIII – Orçamento Consolidado das receitas correntes de capital e das despesas de funcionamento e dos Serviços Autónomos municipais ------68 Mapa IX – Orçamento Consolidado das despesas do Município e dos Serviços Autónomos Municipais ------69 Mapa X - Programa de Investimentos Públicos Municipais------70 Mapa XI – Resumo das operações fiscais do Municipais ------72 Mapa Resumo da Dívida Pública Municipal ------74 Anexo 31 ------75

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Anexo 32 ------77 Mapa de Ativos e Passivos ------80

Anexos Informativos- Receitas: Mapa Resumo das Receitas e das Despesas ------82 Mapa Comparativo das Receitas ------83 Gráfico Comparativo das Receitas ------84 Mapa Evolutivo do Orçamento ------85 Gráfico Evolutivo do Orçamento ------86

Anexos Informativos- Despesas: Mapa Comparativo das Despesas ------87 Gráfico Comparativo das Despesas ------88 Mapa Resumo das Despesas com o Pessoal ------89 Anexo e Informativos – Lista nominal de pessoal ------90 Programa - Outros Investimento ------111

Fichas de Projetos

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I – ENQUADRAMENTO Devemos gerar coragem igual ao tamanho das dificuldades que enfrentamos.

Dalai Lama

O Plano de Atividades e Orçamento da Câmara Municipal de S. Vicente para 2015 sistematiza as diversas propostas de ação definidas para concretizar os objetivos estratégicos e para responder às necessidades da instituição e das diferentes partes interessadas (munícipes, utentes/clientes e colaboradores).

As atividades apresentadas foram definidas, tendo em conta a missão e a visão desta instituição, as orientações estratégicas para o mandato e, ainda, os resultados das atividades desenvolvidas no ano anterior.

Face à atual conjuntura nacional e ao desenvolvimento das atividades planeadas, pretende-se para 2015 a otimização dos serviços prestados pela Câmara, a racionalização dos recursos existentes, a dinamização das atividades e a criação de formas de diversificação das fontes de financiamento, ações estas geradoras dos recursos indispensáveis ao funcionamento e fortelecimento da instituição.

As linhas de ação para 2015 regem-se por critérios de eficiência, eficácia e qualidade, tendo em vista a existência de uma organização sustentável, com o objetivo primordial de melhorar o desempenho dos serviços prestados, no cumprimento da sua missão e atribuições, criando meios que permitam uma diminuição do nível de dependência dos apoios públicos, tendo em consideração o agravamento das condições económicas e sociais existentes no país. Prioriza-se, assim, a redução das despesas à nível da estrutura e do funcionamento, a melhoria da qualidade dos serviços prestados, dos bens produzidos e também o reforço da imagem da instituição.

A duração das atividades a concretizar em todas as valências, os propósitos a atingir, as estratégias a executar, as metodologias selecionadas e os meios a utilizar serão expostos ao longo do documento.

O documento que agora se apresenta fundamenta-se nas orientações políticas e estratégicas estabelecidas nas grandes opções do plano para 2015 e procura balizar as atividades que a Câmara Municipal propõe realizar. O objetivo é permitir que a Assembleia Municipal e toda a comunidade sanvincentina possam monitorizar e fiscalizar o cumprimento do conjunto de compromissos vertidos no presente documento.

A Camara Municipal, como instituição produtora do bem-estar público, é uma organização que gera oportunidades baseadas no conhecimento da realidade mindelense, devendo estar comprometida com o desenvolvimento. Para isso deve contar com os recursos que permitam cumprir o plano com qualidade, dispor dos meios institucionais e organizativos adequados, estimular as parcerias estado/privado, promover a transferência na execução através da divulgação e do estímulo a formação e empreendedorismo jovem. A Câmara deve proporcionar condições para que todos os seus membros se comprometam com os seus objetivos, sejam capazes de assumir riscos e estejam orientados para a obtenção de resultados.

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O Plano de Atividades que se apresenta não deixa de refletir o clima de crise e de apreensão perante o futuro em que o nosso País se encontra, mas, no concernente ao Municipio, temos a forte esperança, de que conseguiremos minorar e ultrapassar as dificuldades vividas com o esforço de todos os trabalhadores e colaboradores, com a compreensão, envolvimento e determinação da Camara e demais órgãos sociais. Tudo faremos para manter o Município como uma entidade de referência no contexto Local e Nacional.

Estamos conscientes da responsabilidade que assumimos, da missão do poder local, da vontade e interesse dos munícipes em preservar e desenvolver esta linda ilha. Temos a convição de que o Executivo Municipal não deixará de apoiar os munícipes na prossecução dos seus objetivos, nomeadamente se tivermos presente que a Câmara oferece à cidade um conjunto de serviços de qualidade, no domínio social, cultural, desportivo, lúdico e recreativo de importância incontornável para os muitos milhares de cidadãos que dele beneficiam.

Destaca-se a continuidade do apoio aos jovens na formação profissional, cultural e desportiva, indicadores essenciais para a estabilização positiva do seu caracter, da sua personalidade, na construção de princípios de vida que os orientará para os objetivos da cidadania, do trabalho, do sucesso ou para evitar os caminhos ínvios das dificuldades adquiridas numa formação social desadequada.

A forte e avultada oferta no ensino que a Camara disponibiliza aos jovens e a comunidade, através do espaço aprender a ser e o apoio ao ensino universitário, primeiro com a preocupação de ajudar na aprendizagem e no crescimento integrado do jovem em idade escolar, entre os seis e os dezasseis e o segundo um projeto universitário sério e sénior onde o somatório dos objetivos individuais são importantes, traduz os objetivos da própria ilha do saber.

Com o programa Intervenção Social na Comunidade e a Rede Social de Saúde, está também empenhada no combate à solidão, ao envelhecimento precoce, ao desinteresse e ao desenraizamento familiar e social, prosseguindo a meta da convivência, da partilha de vida e de emoções, onde a saúde, a história, a dança, a arte, a informática ou qualquer outro domínio do saber são motores de descoberta e de ativação permanente dos valores do intelecto, do social que se pretendem permanentemente ativos.

Estamos seguros da assertividade na manutenção e da preservação dos aspetos filosóficos inerentes à missão da Câmara em prole do conjunto muito amplo e vasto de munícipes da cidade do . Com a paixão por S. Vicente temos a convicção de que no domínio da abrangência do nosso projeto somos úteis, a Câmara é referência, é um espaço de liberdade onde cada munícipe e/ou cliente tem voz, o protagonismo de ser um e o mais importante de cada momento e de cada projeto, porque a nossa Bandeira também é, para além do País e da Cidade, a dos direitos de cada cidadão em ser ele próprio apesar das circunstâncias.

Em 2015 não vamos ter facilidades, bem pelo contrário, vamos ter imensas dificuldades, mas não será nem por falta de determinação, trabalho, coragem, espírito de abnegação e pro- atividade que deixaremos de prosseguir no rumo de uma Câmara Municipal ainda mais solidária, de uma agenda cultural invejável, empreendedora, sempre livre e responsável.

Com o Poder Local Democrático, Mindelo cresceu e desenvolveu-se, planeou e inovou nos processos de participação, afirmou-se ainda mais no espectro cabo-verdiano.

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Em S. Vicente fixou-se objetivos para as fases do desenvolvimento concelhio, iniciado anteriormente, os quais foram desde logo assumidos ao nível do planeamento urbanístico, e consagrados em instrumentos de gestão do território. Avança-se para o término da elaboração e ratificação do Plano Diretor Municipal e estabelece-se o desenvolvimento integrado como objetivo da estratégia de desenvolvimento do concelho.

O património edificado em S. Vicente obedece a regras precisas de classificação e proteção, definidas pelo IIPC, nomeadamente nas vertentes histórica, cultural, estética, social, técnica e científica. As responsabilidades dos municípios ao nível do património cultural são inúmeras e tornam-se mais exigentes em zonas geográficas arquipelágicas, onde a existência de entidades privadas a assumir e partilhar essas funções escasseiam e onde o público tem menos meios e está menos disponível para participar nos custos de funcionamento dessas estruturas. E como o turismo, considerado normalmente uma atividade prioritária para estes municípios, não garante a sustentabilidade desses espaços, cabe aos municípios assumir exclusivamente essa função. É, pois, exigido aos municípios arquipelágicos um esforço acrescido na salvaguarda proteção e divulgação do seu património. Têm que o assumir enquanto função social, quer ao nível cultural e educativo, quer turístico.

Um S. Vicente, Verdadeiro, Sustentável, Solidário e Eco Eficiente,

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II – PLANO DE ATIVIDADES E AÇÕES

1. ADMINISTRAÇÃO AUTÁRQUICA

1.1 Serviços de Secretaria

No âmbito da política camarária, traçada nos anos anteriores, de modernização administrativa, visando um atendimento e resposta mais céleres e eficientes às solicitações dos munícipes; De acordo a Lei nº39/VI/2004, referente à Modernização Administrativa e a necessidade de criar as condições necessárias para a sua implementação, propomos o seguinte para o próximo ano: . Fixação do organograma do serviço; . Identificação dos funcionários com crachás; . Fardamento do pessoal de Serviços Gerais e condutores; . Divulgação das atividades camarárias e respetivas formalidades, através da ativação/dinamização do site da Câmara, elaboração de brochuras/desdobráveis e da revista municipal; . Digitalização do arquivo municipal/afetação de um funcionário ao serviço; . Elaboração do regulamento de venda ambulante.

Sabendo que os funcionários com funções ligados ao atendimento devem ter uma formação específica, propomos: . Reciclagem na área das relações humanas e do atendimento (uma vez que já fizeram formação na área); . Nível informático, na ótica do utilizador e do programa de licenciamento comercial e outros que se mostrarem necessários; . Línguas estrangeiras (francês/inglês), nível básico por forma a terem as condições mínimas para o atendimento a utentes estrangeiros.

1.2 Informática

Renovação do Parque Informático – Aquisição de Computadores para substituição dos computadores com mais de 5 anos de utilização:  Aquisição de 40 computadores;  Aquisição de 1 impressora de rede A3 para GTO e 1 impressora A4 a cores para GEP;  Aquisição de 5 UPs 1500 VA para proteção dos equipamentos de comunicação nos diferentes bastidores;  Aquisição sistema de backup dos dados da CMSV. Informatização da Biblioteca Municipal  Rede cablagem estruturada de dados e voz;  Gestão da Biblioteca;  Aquisição de Computadores;  Criação de uma sala multimédia. Formação dos técnicos da Divisão de Informática

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2. PATRIMÓNIO

Ao longo do presente mandato, a Câmara Municipal tem encetado esforços no sentido de melhorar a imagem do seu património edificado no centro histórico da cidade, lugar de passagem obrigatória para aqueles que nos visitam, movidos pela vontade de conhecer a história, (o nosso “Mindelo D`Outrora”), a vivência cosmopolita da ilha de São Vicente e as etapas do seu desenvolvimento urbano bem vincado, ainda, nos traços arquitetónicos de alguns edifícios, testemunhos da colonização portuguesa e da presença dos ingleses.

A Cidade do Mindelo, carece de um tratamento cuidadoso, exigindo o envolvimento e o estabelecimento de parcerias entre a autarquia, o governo e outras entidades, fundamental para a definição e materialização faseada de planos mais ambiciosos, que exigem avultados recursos financeiros, com o propósito de requalificar, valorizar e preservar o Centro histórico da Cidade.

No quadro das competências da Câmara Municipal, pretende-se no decurso de 2015, reforçar as ações que visam a requalificação e valorização do nosso património cultural em estrita colaboração com os pelouros de planeamento territorial, obras municipais e ambiente, com intervenções, conjuntas, que possibilitam a manutenção dos nossos edifícios e espaços envolventes, criando um ambiente mais harmonioso, aprazível e dinâmico, procurando estimular o surgimento, cada vez mais, de espaços lúdicos e culturais na nossa cidade.

Neste contexto, no domínio da gestão patrimonial, esforços serão canalizados no sentido de:

- Em articulação com o Instituto de Investigação e Património Cultural, (IIPC) criar sinergias para que seja elaborado o Plano de Salvaguarda e Valorização do Centro Histórico do Mindelo. Na verdade, a classificação do Centro Histórico do Mindelo, como património histórico e cultural nacional em 2012, impõe a necessidade premente de se elaborar regulamentos que possibilitam a salvaguarda da morfologia urbana do núcleo antigo da cidade e do conjunto edificado que se quer cada vez mais qualificado bem como a definição de normas reguladoras para edifícios existentes ou a construir visando uma melhor integração paisagística do centro no desenvolvimento da cidade, assegurando a sua articulação harmoniosa com os espaços confinantes de construções mais atuais, promovendo, assim, a sustentabilidade ambiental, cultural, social e económica dos espaços urbanos;

- Atualizar o inventário do património construído do Mindelo e fazer o seu alargamento ao resto da ilha;

- Estudar incentivos a atribuir aos proprietários de edifícios classificados, fomentando a sua requalificação e revitalização;

- Criar um prémio anual para a salvaguarda do património, criando incentivos para que as pessoas possam, com recurso a obras de requalificação/ revitalização, melhorar a imagem da cidade, pintando as suas moradias;

- Disponibilizar, em parceria com as Câmaras geminadas, bolsas de estudo no domínio do património;

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- Apoiar, em associação com as universidades, o desenvolvimento de teses sobre a realidade histórico-cultural da ilha;

- Requalificar a cidade, procedendo a transformação de algumas artérias históricas da cidade em ruas pedonais, criando assim espaços de valorização e dinamização cultural em diferentes vertentes, entre outros, no teatro e música tradicional, venda de artesanato, o que e reveste de capital importância no reforço dos valores patrimoniais, materiais e simbólicos como facores axiais de identidade, diferenciação e competitividade urbana;

- Com a criação do Miradouro no “Alto de Gud”, promover a sua integração no roteiro turístico da cidade, promovendo-o como ponto importante para a visualização da cidade;

- Dar continuidade as ações que visam melhorar o funcionamento dos diversos serviços da Câmara com a disponibilização, atempada, dos equipamentos e materiais solicitados, fundamentais para que possam cumprir as suas atividades.

2.1 Ações do Património

Trimestre Custo/Font.Financ. Nº AÇÔES 1º 2º 3º 4º CM EXT 1 MELHORAMENTO CONTINUO DOS SERVIÇOS Aquisição de equipamentos x x x x Assuntos Sociais: Aquisição de equipamentos para a montagem do programa de gestão dos beneficiários Oficina Mecânica Municipal: Máquinas, x x x x 15000 ferramentas, peças e acessórios, para stock 2 FISCALIZAÇÃO Aquisição de uma viatura- 4x4

3 BOMBEIROS x x Equipamentos de proteção individual x x 1500 Equipamentos de combate a incêndios x x 1000 Equipamentos do serviço de ambulância x x 4 CULTURA Biblioteca: Aquisição de equipamentos e

livros Manutenção das cadeiras do auditório e 150 da sala em anexo

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Escola de Música: Aquisição de 300 equipamentos 5 DESPORTO Aquisição de mais equipamentos infantis 1500 para o parque infantil-Praça Nhô Roque” Manutenção do “ Fitness” na Laginha 300 6 REQUALIFICAÇÃO E CONSERVAÇÃO 15000 DE EDIFÍCIOS: Edifício da Câmara (GTO) Assembleia Municipal Biblioteca Municipal (parte externa do

edifício e do telhado) Academia de Música ´Jotamont` Escola de Música Mercado Central Mercado da Ribeirinha Requalificação do Mercado de Verduras

(Praça Estrela) Jardins Infantis Centros Social de Lameirão, Madeiral,

Calhau e Norte de Baia Centro de Acolhimento dos Doentes

Mentais 7 MANUTENÇÕES DIVERSAS x x x x 9000 Praça Dr. Aurélio Gonçalves- Vedação do

Parque Infantil Praça Dr. Baltazar Lopes da Silva Praça Dr. Regala Requalificação da Praça Dom Luís e 1000 colocação de novos candeeiros Cemitérios Municipais Sentinas e fontenários Habitações Sociais Quartel de Bombeiros Placas Desportivas 8 ARQUIVO TÉCNICO E HISTÓRICO x x x x 250 Continuação da desmaterialização do

Arquivo técnico

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Organização do Arquivo histórico 250 Modernização do arquivo municipal de

São Vicente 9 SERVIÇOS DE SECRETARIA-GERAL x x 300 Identificação dos funcionários com

crachás Aquisição dos seguintes equipamentos: . Cadeiras de secretárias . Arquivo/Ficheiro 10 RECURSOS HUMANOS - Fardamento x x 1500 Fardamento do pessoal afeto aos

diversos serviços municipais 11 INFORMATICA x x x x 5000 Renovação do Parque Informático: Aquisição de 40 Computadores para substituição dos computadores com mais de 5 anos de utilização Aquisição de 1 impressora de rede A3 para GTO e 1 impressora A4 a cores para GEP Aquisição de 5 UPs 1500 VA para proteção dos equipamentos de comunicação nos diferentes bastidores Aquisição sistema de backup dos dados

da CMSV Informatização da Biblioteca Municipal x x Formação/Reciclagem dos técnicos da x x x x

Divisão de Informática 12 ETAR: Aquisição de reagentes para o controlo

das águas residuais utilizadas na agricultura Melhorias na gestão da ETAR, designa- damente a reactivação/reutilização do laboratório de controlo da ETAR e formação dos trabalhadores em matéria de gestão de resíduos líquidos, lamas.

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3. RECURSOS HUMANOS

No âmbito das competências específicas do Município, este tem introduzido melhorias significativas na gestão dos recursos humanos, com o intuito de obtenção de um maior grau de satisfação dos seus colaboradores e de melhorar a qualidade dos serviços municipais. Nessa óptica, ao definir as políticas de pessoal para o ano em curso, continua a dar prioridade a formação profissional, desde eleitos municipais a pessoal auxiliar, de forma a melhor capacitá-los para o exercício das suas funções e, de se imprimir mais dinâmica a gestão municipal.

Outrossim, uma outra questão que merece atenção especial é a regularização dos trabalhadores da Direcção de Serviços de Ambiente, Abastecimento e Equipamento e, da Direcção de Serviços de Urbanismo, Habitação e Infra-estruturas, a saber, Sectores de Limpeza Pública, Saneamento, (Pessoal de Recibo), cujo salário não está enquadrado no Plano de Cargos, Carreiras e Salários vigente na Função Pública, pelo que, havendo disponibilidade financeira, o objectivo do Município é de melhorar o salário dos mesmos até a sua regularização efectiva.

Relativamente ao Plano de Cargos, Carreiras e Salários acima citado, foi feita a transição do PCCS 2013, ficando o retroativo por resolver, de acordo com as disponibilidades financeiras do Municipio.

3.1 Ações dos Recursos humanos

Trimestre Custo/Font.Financ. Nº AÇÔES 1º 2º 3º 4º CM EXT 1 PROVIMENTO DE PESSOAL: x Recrutamento e Seleção de Pessoal Recrutamento Externo 1 Técnico Superior (Arquitetura) 1 Técnico Superior (Turismo) 1 Topógrafo Recrutamento Interno x 2 Operário semiqualificado 1 Fiel de Armazém 2 Condutores 2 FORMAÇÃO, SEMINÁRIOS E x x x x WORKSHOPS Ações de formação para o pessoal de todos os setores deste Município 3 APOSENTAÇÃO DE PESSOAL x x x x Instrução de processos de aposentação aos funcionários e agentes afetos aos diversos serviços municipais 4 ENCARGOS COM A SAÚDE x x Inspeção médica ao pessoal da Corporação dos Bombeiros Municipais e aos Nadadores Salvadores

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Despiste Sanitário ao pessoal afeto à Direção de Serviços de Ambiente, Abastecimento e Equipamento

4. EDUCAÇÃO

A educação engloba os processos de ensinar e aprender. É um fenômeno observado em qualquer sociedade e nos grupos constitutivos desta, responsável pela sua manutenção e perpetuação a partir da transposição, às gerações que se seguem, dos modos culturais de ser, estar e agir necessários à convivência e ao ajustamento de um membro no seu grupo ou sociedade.

Enquanto processo de sociabilização, a educação é exercida nos diversos espaços de convívio social, seja para a adequação do indivíduo à sociedade, do indivíduo ao grupo ou dos grupos à sociedade. Nesse sentido, educação coincide com os conceitos de socialização e endoculturação, mas não se resume a estes. A prática educativa formal - que ocorre nos espaços escolarizados, que sejam da Educação Infantil à Pós Graduação - dá-se de forma intencional e com objetivos determinados, como no caso das escolas. No caso específico da educação formal exercida na escola, pode ser definida como Educação Escolar.

No caso específico da educação exercida para a utilização dos recursos técnicos e tecnológicos e dos instrumentos e ferramentas de uma determinada comunidade, dá-se o nome de Educação Tecnológica ou Profissional. Outra prática seria a da Educação Científica, que dedica-se ao compartilhamento de informação relacionada à Ciência (no que tange a seus conteúdos e processos) com indivíduos que não são tradicionalmente considerados como parte da comunidade científica. Os indivíduos-alvo podem ser crianças, estudantes universitários, ou adultos dentro do público em geral. A educação sofre mudanças, das mais simples às mais radicais, de acordo com o grupo ao qual ela se aplica, e se ajusta a forma considerada padrão na sociedade.

A CMSV tem apostado no apoio massivo a educação desde jardins-de-infãncia, ensino básico e secundário, escola de formação profissional e universitária, tendo em conta as especificidades históricas e juvenilidade da ilha, pensando sempre que o homem e a formação são as maiores riquezas que o país dispõe.

4.1 Jardins-de-Infância

É necessário olhar mais a fundo as relações na educação infantil, pois nela podemos observar a interatividade, o lúdico, e a transposição do imaginário para o real. A interatividade, mostra que o mundo da criança é muito mais heterogêneo, pois ela está em contato com várias realidades diferentes, das quais vai apreendendo valores e estratégias que contribuem para a formação da sua identidade pessoal e social. A convivência com o outro faz com que ela realize atividades e rotinas, permite representar fantasias e cenas do quotidiano, que funcionam como terapias para lidar com experiências negativas, partilha de tempos, ações, representações, emoções e é necessária para um mais perfeito entendimento do mundo, fazendo parte do processo de crescimento.

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As crianças, quando crescem, deixam o seu legado, sob a forma de brincadeiras que praticam com os mais novos ou que estes observam e reproduzem. O brincar constitui um traço fundamental das culturas infantis. Se a cultura lúdica constitui algo central à própria ideia da infância, desde há séculos, importa considerar o relevo que esta faceta tem no mercado de produtos culturais para a infância. Com o efeito os brinquedos tradicionais vêm caindo em desuso, substituindo-os por brinquedos industrializados, que acaba por privar as crianças de uma melhor interação com o outro, uma criação e imaginação sobre a brincadeira, e assim acaba se tornando algo que vai uniformizando e moldando as crianças.

A fantasia do Real, este é o mundo faz de conta, neste espaço é onde a criança expressa sua visão do mundo e da atribuição de significado as coisas, sendo a transposição do real e de imediato a reconstrução criativa pelo imaginário. Onde ela brinca criando uma história com situações, lugares, personagens e eventos que acontecem no seu quotidiano. As crianças que tem a oportunidade de entrar no jardim-de-infância tem seus horizontes ampliados, podendo absolver mais significações do mundo, uma maior interação com o outro e oportunidade de criação e espaço para a imaginação aflorar. Amplia-se o espaço de desenvolvimento, conhecimento e autonomia.

4.2 Ações da Educação e Infancia

Trimestre Custo/Font.Financ. Nº AÇÕES 1º 2º 3º 4º CM EXT 1 Apoio aos alunos mais carenciados x 4000 2000 com subsídios para transporte, propinas e material escolar 2 Distinção através de prémios x x x x 500 simbólicos os melhores alunos do ensino secundário 3 Comemoração do dia Nacional dos x x x x

professores. 4 Melhoramento da rede dos jardins-de- x x x x infância com pinturas e manutenção 5 Assinaturas de protocolos com a x x x x 500 FICASE e outras instituições com o objetivo de os jardins afetos a CMSV,

serem contemplados com o fornecimento de géneros e outros kit´s escolares 6 Assinatura de protocolos com x x x x instituições nacionais e estrangeiras. 200

5. JUVENTUDE

Para a Câmara Municipal de São Vicente, a juventude tem recebido uma atenção especial atraves do seu pelouro, e vai continuar a desenvolver atividades direcionadas para essa camada que, tendo em conta os problemas sociais existentes, com o agravamento do

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desemprego, fica vulneravel e facil de encaminhar para atos menos bons que possa colocar em risco a população. Assim é importante a realização de atividades no sentido de desenvolver competências pessoais e sociais que sem dúvida será uma das soluções para prevenir, minimizar e eliminar situações de marginalidade, toxicodependência, possibilitando a descoberta de novas apetências até agora não explorados e estimular a adoção de comportamentos saudáveis.

No ano de 2015 priorizaremos o fortalecimento do associativismo, oferecendo mais espaço às associações juvenis, não só para participarem nas atividades, como também para servir de oportunidade de sensibilizar seus pares sobre suas responsabilidades na sociedade.

Semana da Juventude

A Semana da Juventude nestes últimos anos vem sendo realizada em homenagem e comemoração ao dia do aniversário da Cidade do Mindelo com atividades formativas, desportivas e culturais. Para o ano 2015 as atividades desta semana serão realizadas sob o lema: Responsabilidade social dos jovens na sociedade, com atividades direcionadas para a ocupação dos tempos livres através da dinamização de atividades de voluntariado, culturais, lúdicas, formativas, intercâmbios, desportivas e recreativas, suscetíveis de desenvolver competências pessoais e sociais. Apresentamos em anexo, deste documento, a ficha do projecto das comemorações da Semana da Juventude a realizar em Abril.

Lazareto Games Festival 2015

O “Festival Lazareto Games” é um festival que se identifica principalmente por ser da Juventude, numa altura em que termina as férias de Verão e a maioria se prepara para entrar num novo ano letivo ou trabalho. Lazareto Games despede-se das férias, levando ao palco o melhor que os jovens tem feito neste ano, desde atividades desportivas até as artes performativas.

Depois das edições anteriores mostrarem um sucesso, através dos eventos desportivos praticados durante o dia e os espetáculos à noite, levando milhares de Jovens ao lazareto, deixou certamente sua marca e força de continuidade, e é com mais vigor que a Câmara Municipal parte para a edição de 2015 fazendo a Juventude subir essa fasquia ainda mais, através da qualidade que os grupos artísticos e desportivos poderão trazer reforçando o programa com mais atividades desportivas (basquete, futebol, tênis, vôlei, andebol), novas dinâmicas, e trazer ao palco aqueles jovens artistas e bandas que se destacarem. Este festival será como o rosto da juventude sãovicentina numa necessidade incessante de produzir, dinamizar, socializar e entreter.

5.1 Ações da Juventude

Trimestre Custo/Font.Financ. Nº AÇÔES 1º 2º 3º 4º CM EXT 1 Atividades do Conselho Municipal da x

Juventude

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2 Semana da Juventude x 500 500 3 Criação de parcerias com as ONG´s que x x x x

lidam com a temática juvenil 4 Realização de mostras de jovens artesãos x x x x 300 (artesanato e gastronomia) 5 Apoio a ocupação dos tempos livres dos x x

jovens/verão jovem e a promoção do 400

voluntariado jovem 6 Lazareto Games Festival x 500 500

6. EQUIDADE DE GÉNERO E CIDADANIA

O género configura papéis diferenciados e hierárquicos no mercado de trabalho, nas estruturas sociais e no seio da família, espaços nos quais a mulher desempenha tarefas consideradas mais “femininas”, decorrente de determinações socioculturais incorporadas no imaginário de ambos os géneros. No entanto a dicotomia feminino-masculino e a rígida divisão sexual do trabalho entre mulheres e homens, tanto na esfera doméstica quanto na profissional vêm sendo modificadas nos últimos anos ao se constatar maior inserção de mulheres em espaços tradicionalmente masculinos e maior envolvimento de homens em tarefas domésticas.

Para contribuir a este propósito a Câmara pretende trabalhar com Instituições cujo objetivo é promover a igualdade de oportunidades e de tratamento entre homens e mulheres por meio do desenvolvimento de novas conceções na gestão de pessoas e na cultura organizacional para alcançar a equidade entre homens e mulheres no mundo do trabalho, eliminando todas as formas de discriminação, evidenciando publicamente o compromisso da organização com a imparcialidade de gênero na promoção da cidadania e a difusão de práticas exemplares no mundo do trabalho para a efetivação da integridade.

6.1 Ações da Equidade de Género e Cidadania

Trimestre Custo/Font.Financ. Nº AÇÔES 1º 2º 3º 4º CM EXT 1 Apoiar as mulheres chefes de família para x x x x o desenvolvimento de atividades geradoras de rendimento 2 Apoio ao gabinete para atendimento às x x x x

vítimas de violência doméstica 3 Criação de condições físicas ao apoio às x x

vítimas de violência 4 Maior intercâmbio com as ONG´s na x x x x

promoção e divulgação dos direitos

humanos 5 Palestras sobre temas relacionadas com a x x vida em sociedade (álcool, drogas, HIV 200 sida, prostituição e outros) na população jovem e estudantes

Câmara Municipal de S. Vicente/GEP/Plano de Atividades e Orçamento 2015 16 PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2015

6 Divulgação da Lei especial Contra a x x x x Violência Baseado no Género 200 7 Promoção de igualdade de Género em x x x x parcerias com ONG´s que lida com esta 100 problemática

7. CULTURA Uma agenda cultural invejável, empreendedora, livre e responsável.

São Vicente desde cedo assumiu a sua condição de ilha cosmopolita e, por isso, aberta ao mundo.

A ilha de São Vicente marca a sua posição no contexto cultural nacional pela diversidade e integração das expressões culturais das outras ilhas resultante da formação dos seus habitantes.

São Vicente tem que estar preparado para continuar a responder positivamente aos desafios de um país que irá encontrar no triângulo, cultura/ambiente/turismo, a sua locomotiva de desenvolvimento.

As manifestações culturais desenvolvidas ao longo do ano devem ser cada vez mais valorizadas e apoiadas de forma a incentivar e potenciar a vertente cultural da ilha com o despontar de novos agentes, atores e expressões culturais mindelenses.

A qualidade e o enriquecimento das manifestações culturais serão feitos no sentido de gradualmente atrair mais fazedores de cultura, mais amantes da cultura, mais apreciadores, mais incentivadores económicos e sobretudo mais consumidores da cultura e mais visitantes à nossa ilha São Vicente.

A riqueza do nosso cartaz cultural aponta para uma política de aproveitamento e retorno económico, fruto de uma necessária e imprescindível publicidade antecipada e programada dos vários setores de interesse cultural, económico e turístico da ilha. Para alcançar este objetivo comum, teremos de congregar e esgotar os esforços necessários e possíveis, no sentido de envolver todas as responsabilidades institucionais, económicas, culturais e políticas da ilha.

As potencialidades, as competências culturais da ilha sobejamente reconhecidas e bem identificadas no panorama nacional devem ser direcionadas e valorizadas com o intuito de servir a Ilha, o País e todos nós Caboverdeanos.

O envolvimento da autarquia Mindelense na divulgação da cultura Sãovicentina estará centrado na valorização do artista com uma diversificação de atividades, fazendo com que haja uma visão generalizada das competências e capacidades existentes na ilha.

A articulação e a integração com os diversos pelouros devem potenciar o sector turístico, criando novas condições de atração turística nacional e estrangeira.

Câmara Municipal de S. Vicente/GEP/Plano de Atividades e Orçamento 2015 17 PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2015

Os momentos culturais de maior dimensão, envergadura e impacto económico como as Festas do Município, o Carnaval, o Dia da Cidade, as Festas de Romaria, o Festival Kavala Fresk, o Festival Jazz, o Carnaval de verão, o Festival da Baía das Gatas, o Teatro , o Fonarte, o Festaival da Morna e as Festas do Fim do Ano, devem ser cada vez mais reforçados e valorizados com o envolvimento de toda a autarquia e a sociedade civil, fazendo com que todos se sintam identificados e empenhados na realização e sucesso destes eventos.

As ações desenvolvidas ao longo do ano acompanharão este envolvimento da autarquia visando materializar o objetivo cultural comum de todos os mindelenses.

7.1 Ações da Cultura

Nº AÇÕES Trimestre Custo / Font Finan 1º 2º 3º 4º CM EXT 1 Comemoração do Dia do Município x 5000 2 Festa do Rei Momo – Carnaval x 10000 5000 Aquisição de bancadas metálicas apropriadas para os espaços onde passam os grupos oficiais do Carnaval 3 Apoios a projectos de carácter cultural da x x x x Sociedade Civil 4 Mês do Teatro (Março) ou Apoio a Festa do x 250 Teatro 5 Festas de Romaria – participação na x x 500 realização 6 Actividades comemorativas do Dia da Independência Nacional x 500 7 Realização do Festival da Baía das Gatas x 15000 15000 8 Comparticipação no Festival Mindelact x 750 9 Debates, Encontros e Palestras sobre Temas x x x x Culturais 10 Aquisição de equipamentos para Escola de x x x x Musica 11 Apoio a Actividades Culturais nas Zonas x x x x Rurais 12 Subsídio de representação aos Grupos da x x x x Ilha em atividades fora do concelho 13 Reestruturação e Formação da Banda x x x x Municipal 14 Aquisição de equipamentos e livros para a x x x x Biblioteca Municipal. 15 Manutenção de Monumentos na Cidade. x x x x 16 Comemoração do Dia da Democracia (13 de Janeiro) x 500 17 Comemoração do Dia dos Combatentes da Liberdade da Pátria x 500

Câmara Municipal de S. Vicente/GEP/Plano de Atividades e Orçamento 2015 18 PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2015

18 Apoio na realização do Festival da Cavala x 500 19 Festividades de Natal e Fim de Ano x 5000 3000 20 Transferência do espectáculo de fogo de artificio para a praia da laginha, transformando a praia no palco central das comemorações da passagem de ano 21 Elaboração de um plano estratégico de promoção do carnaval 2015 no país e diáspora 22 Apoio ao funcionamento da Escola de Música x x x x 23 Apoio na Realização de Feiras x x x x 24 Organização e promoção de feiras de x x x x artesanato nas ruas com pavimentação artística 25 Apoio na organização do Fórum Nacional de artesanato – Fonartes x 500 26 Recuperação dos covatos de destacados x x x x artistas da ilha 27 Realização de concurso de Vozes na x x x x Academia de música Jotamont 28 Apoio na realização do Festival da Laginha x 29 Atividades Comemorativas do Dia da Cidade x 1000 1000 30 Construção do Polidesportivo da Zona Norte x x x x 5000 10000 31 Organização e promoção do Carnaval de x 2000 1000 Verão BIBLIOTECA MUNICIPAL 32 Mês de Fevereiro - Exposição de trajes x carnavalescos 33 Mês de Abril em Comemoração do dia x Mundial do Livro: - Mesa redonda sobre a importância do Livro e da Biblioteca - Atelier de encadernação de livros 34 Programar visitas dos alunos à Biblioteca x x x x 35 Apoiar as Bibliotecas Escolares e das Zonas x x x x Rurais 36 Criação de Agenda Cultural semestral com todas as actividades da cidade. 37 Identificação das casas das personalidades da nossa história (visitas guiadas em parceria com as universidades) 38 Cinema no cais de alfândega uma vez por mês (parceria com Cine clube e CCM) 39 Mercado de troca para as crianças de 6 a 16 anos 40 Ginástica/desporto para crianças na marginal uma vez por mês (parceria com todos)

Câmara Municipal de S. Vicente/GEP/Plano de Atividades e Orçamento 2015 19 PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2015

41 Organização do teatro de rua nos finais de semana 42 Música nas ruas

8. DESPORTO

Sendo o desporto uma das atividades fundamentais ao desenvolvimento da nossa ilha, a autarquia mindelense tem priorizado o investimento em infraestruturas desportivas pondo à disposição dos amantes, praticantes e dirigentes desportivos, condições essenciais à prática desportiva, estimulando e atraindo cada vez mais intervenientes desportivos a todos os níveis.

Não havendo na prática uma política nacional para o desporto, o Município de São Vicente, tem tido uma política desportiva própria, baseada no aproveitamento das potencialidades do município neste domínio, no sentido de responder ao crescimento e desenvolvimento da ilha e da população, e à dinâmica da procura interna para a prática do desporto.

O associativismo desportivo tem sido a componente básica da realidade desportiva e representa um relevante fator para a sua projeção e para o seu desenvolvimento integrado.

O clube desportivo, enquanto unidade de base do associativismo, continua a ser na nossa realidade desportiva, a principal via de acesso à prática do desporto por parte de diferentes grupos de cidadãos.

Neste momento a Ilha de São Vicente dispõe de um excelente Parque Desportivo Municipal, respondendo positivamente à demanda regional com resultados satisfatórios a nível nacional, fruto de um grande esforço financeiro da autarquia.

As atividades desportivas continuarão a ser uma das prioridades da autarquia com destacados e constantes investimentos em infraestruturas, formação, realização de competições, participação em eventos desportivos, procurando sempre promover a excelência e a qualidade desportiva na ilha.

Os campos relvados sintéticos da Ribeira de Craquinha e de Madeiralzinho já serão realidade, reforçando a disponibilidade de infraestruturas para a prática do desporto rei, facilitando a realização das competições desportivas nos vários escalões da modalidade, a competição e o mérito desportivo.

A construção do Polidesportivo da Zona Norte continua sendo uma grande prioridade da autarquia mindelense e dos amantes dos desportos de salão, visando criar melhores condições para a prática desportiva e atração dos praticantes das modalidades de salão.

O desporto de manutenção física merecerá destaque nas ações do plano com a construção da pista de manutenção da Cova de Inglesa, incentivando os praticantes com o grau de nível de segurança acrescentado com a nova infraestrutura.

As associações desportivas de todas as modalidades continuarão a receber o apoio da edilidade permitindo aos dirigentes desportivos terem um suporte financeiro e logístico na organização das diferentes competições realizadas na ilha.

Câmara Municipal de S. Vicente/GEP/Plano de Atividades e Orçamento 2015 20 PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2015

Destacando a formação como um suporte fundamental na prática e competição desportiva, a autarquia promoverá e incentivará a realização de ações de formação em todas as modalidades incentivando cada vez mais o mérito e a excelência desportiva.

8.1 Ações do Desporto

Nº AÇÕES Trimestre Custo / Font Finan 1º 2º 3º 4º CM EXT 1 Identificação das Modalidades Mais x x x x Correntes 2 Promoção e desenvolvimento de ações x x x x de formação a nível dos protocolos com Câmaras geminadas 3 Apoio e Incentivo às Escolas de Desporto x x x x 2000 4 Promoção do Desporto junto dos x x x x Deficientes e Toxicodependentes 300 5 Apoio às Associações Desportivas x x x x 5710 6 Promoção e Dinamização dos Desportos x x x x Radicais 800 7 Acompanhamento dos Protocolos de x x x x Gestão dos Recintos Desportivos Municipais 8 Apoio na Realização da Taça S. Vicente x x x x 300 9 Promoção das Ginásticas de x x x x Manutenção 10 Realização da Gala dos Campeões x 800 11 Iluminação Artificial dos Campos x x x x Relvados de Bela Vista e Campo de 2500 Bitim 12 Manutenção do Estádio Adérito Sena x x x x 4000 13 Beneficiação do Parque de Manutenção x x x x Física da Laginha e Lazareto 1000 14 Subsídios de Representação a Clubes e x x x x Grupos Desportivos em deslocações ao exterior 15 Arrelvamento e Inauguração do Campo da Ribeira de Craquinha x 25033 16 Beneficiação da Pista de Manutenção Física da Rotchinha x 17 Comemoração do Dia do Desporto Caboverdiano x 18 Corrida de S. Silvestre (atletismo e x 1000 ciclismo) 19 Acompanhamento da Gestão do Estádio x x x x Adérito Sena 20 Manutenção dos relvados sintéticos x x x x 3000

Câmara Municipal de S. Vicente/GEP/Plano de Atividades e Orçamento 2015 21 PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2015

21 Aquisição de equipamentos para um x novo parque de manutenção física 22 Construção da pista de manutenção x x x x 3000 física da Cova de Inglesa 23 Construção da pista de Atletismo no x x x x Estádio Adérito Sena 24 Arrelvamento sintético do Campo de x 1000 Madeiralzinho

9. INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Os objetivos da Política passam pela inclusão de Mindelo no ranking de cidades inteligentes e pela prestação de serviços com maior eficiência e eficácia.

O pelouro da Informação e Comunicação une áreas vitais para o funcionamento e desenvolvimento do serviço público municipal. Sempre visando maximizar a qualidade do atendimento e resultados dos órgãos públicos de competência municipal, o pelouro presta uma assistência contínua e qualificada, que busca inovar e atualizar as ferramentas de trabalho do servidor público. Com uma comunicação clara e direta, buscamos atender com a maior eficácia e destreza todas as demandas. Afinal, todos, temos nossa parcela de contribuição no potencial crescimento da cidade.

Temos por missão aumentar a qualidade, eficácia e a eficiência dos recursos utilizados. Para isso, nos limites da nossa competência, atuamos otimizando novas tecnologias e procedimentos, fazendo cumprir a política de informação do Município, canalizando a interlocução entre a camara e os munícipes. Outra atividade a ser destacada é a gestão do parque de microinformática e da política de segurança da informação.

Com as atribuições de centralizar, coordenar, analisar, estudar, dar parecer e propor diretrizes na área de tecnologia da informação e comunicação, no âmbito da administração municipal, o pelouro de informação e comunicação tem as seguintes competências de unificar, modernizar e racionalizar todas as ações na área da informação e comunicação, incluindo interligação, conectividade, redes de comunicação de dados, segurança de informações e sistemas.

A Camara Municipal apraza a sua política de informação e comunicação e com a política institucionalizada, a administração pretende trabalhar para incluir Mindelo no ranking de cidades inteligentes, capaz de ampliar a inclusão socio digital da população, educando para a cidadania. Além disso, a política servirá como instrumento estratégico valioso de governança e prestação de serviços com maior eficiência e eficácia.

Na atualidade, a informação e a comunicação marcam pela positiva a interação necessária na definição das boas relações entre os munícipes, as instituições e as empresas, facilitando a troca de informações e a excelência de resultados.

Os diferentes canais de comunicação permitem transmitir as informações imprescindíveis ao bom relacionamento entre os agentes económicos, aumentando o conhecimento reciproco da oferta e da procura de serviços.

Câmara Municipal de S. Vicente/GEP/Plano de Atividades e Orçamento 2015 22 PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2015

Para atingir este desiderato, a autarquia pretende materializar e intensificar as ações necessárias que permitem facilitar a transmissão das informações pertinentes, e comunicar de uma forma mais constante e acentuada com os munícipes.

O pelouro da informação e comunicação facilitará ao munícipe o acesso e conhecimento das atividades desenvolvidas pela autarquia ao longo do ano e dos serviços postos à sua disposição.

9.1 Ações da Informação / Comunicação

Nº AÇÕES Trimestre Custo / Font Finan 1º 2º 3º 4º CM EXT 1 Dar continuidade a revista Soncent informando os Munícipes das atividades desenvolvidas x x x x 800 2 Organizar e disponibilizar aos munícipes informações concernentes ao funcionamento dos Serviços da Câmara x x x x 3 Continuar a melhorar a componente interactiva e a funcionalidade dos Sites da Câmara e do Festival da Baía x 4 Disponibilizar aos cidadãos informações que visam reforçar a cidadania e participação activa na vida da ilha x x x x 5 Inserção de publicidade: (outdoors, mupis, rádio televisão, publicidade móvel). x x x x 6 Produção de produtos de Marketing e souvenirs x x x x 300 7 Acções de sensibilização Municipal x x x x

10. RELAÇÕES INSTITUCIONAIS E GEMINAÇÃO

Estabelecer alianças entre municípios permite estreitar relações institucionais que possibilitam o conhecimento das vivências, o intercâmbio de ideias, experiências e soluções.

O Município de S. Vicente, ciente da importância do estabelecimento de relações mais profundas com os seus congéneres, tem vindo a desenvolver as suas relações intermunicipais, tanto no plano nacional como internacional.

A Geminação é um instrumento indispensável para facilitar a aproximação entre os povos e cidadãos de diferentes países. Instaurar alianças entre municípios de países diferentes reforça o crescimento das relações internacionais, possibilita o conhecimento das vivências e fomenta o intercâmbio de ideias, experiências e soluções.

Geminações são parcerias permanentes formalizadas por acordos entre as partes, reconhecidas oficialmente, entre dois ou mais municípios numa perspetiva transnacional, e que promovam a troca de conhecimentos e de experiências, podendo envolver diferentes

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setores da sociedade civil (associações, organizações não governamentais, outras organizações), no âmbito de uma cooperação descentralizada.

As relações externas municipais, no essencial, têm-se desenvolvido em torno das geminações, e da mobilidade de decisores, dirigentes e técnicos, na procura incessante de ligações e contatos com formas de associações especializadas internacionais e de valorização de conhecimentos e experiências.

A cooperação intermunicipal constitui uma das melhores formas conhecidas de cooperação descentralizada. Estabelece-se através de laços de parceria entre municípios mediante uma relação de igualdade e reciprocidade. Existem vários exemplos de cooperação intermunicipal: os protocolos (para realização de projetos específicos ou para assessorias técnicas), as geminações (acordos que visam trocar conhecimentos e concretizar atividades, projetos ou programas, com uma perspetiva mais de médio e longo prazos) e, num nível mais avançado, as redes (para promover a troca de experiências).

As Associações de Municípios e as Câmaras Municipais desempenham um papel muito importante na capacitação de organismos similares e na elaboração das políticas públicas da administração local. Há, portanto, que potenciar este conhecimento técnico incentivando o desenvolvimento de projetos integrados de cooperação, que envolvam parceiros nacionais e locais. A execução de projetos de média e longa duração e a implementação de ações que impliquem uma aposta no processo de desenvolvimento das populações e das regiões conferirão sustentabilidade e credibilidade à cooperação descentralizada cabo-verdiana.

10.1 Ações das Relações Institucionais e Geminação

Trimestre Custo / Font Finan Nº AÇÕES 1º 2º 3º 4º CM EXT 1 Angola (Benguela) x 2 Brasil x 3 Cabo Verde x x x x 4 China (Shenzen) x 5 Espanha (Santiago de Compostela) x 6 França (Aix-en-Provence) x 7 Inglaterra (Newcastle) x 8 Luxemburgo (Esch-sur-Alzette) x 9 Marrocos (Fez) x 10 Moçambique (Beira) x 11 Portugal (Angra de Heroísmo-Açores, Coimbra, Famalicão, Felgueiras, Oeiras, Porto, Porto Alegre e Vagos) x 12 Rússia (Yaroslavl) x 13 Relações Institucionais x x x x 14 Estados Unidos - Boston x

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11. PLANEAMENTO TERRITORIAL

A tendência natural de um espaço urbano periférico é a de se ir tornando parte do espaço urbano consolidado. Uma má utilização do território nas primeiras fases de crescimento pode tornar inviável uma solução optimizada do espaço futuro consolidado. Dai que o planeamento das periferias, tantas vezes um pouco esquecido, deveria, em certo sentido, ser o mais cuidado, para que o jogo de antecipação (tão próprio do planeamento urbanístico) pudesse ter maior força e expressão. - Manuel Costa Lobo

O planeamento territorial, materializado num conjunto de ações integradas e diversificadas, ocupa, cada vez mais, um lugar de importância capital para o controlo do processo de crescimento urbano, definindo estratégias de transformação dos núcleos de povoamento e ocupação edificada do território, que permitem a sua adequação às novas exigências da vida urbana.

O desenvolvimento urbano da ilha do , caracterizado por um lado, pelo seu caracter organizado e harmonioso, visível, principalmente, no Centro Histórico, contrasta vivamente com o seu caracter desorganizado, fruto de um crescimento urbano espontâneo, resultante, mormente, do mercado habitacional ilegal (construções clandestinas) que põe em causa as políticas de gestão territorial definidas, marcando, muitas vezes, de forma irreversível a estrutura e a morfologia urbana da cidade.

Perante este cenário, pensar o território da ilha de São Vicente, encerra grandes desafios, espelhados, entre outros, na necessidade de se continuar a diminuir as assimetrias entre as zonas urbanizadas e consolidadas dotadas das mais diversas infraestruturas urbanas e as zonas em consolidação que para além de não serem dotadas ainda das infraestruturas básicas, caracterizam-se pela forte presença de construções espontâneas.

Estamos cientes que a diminuição das assimetrias existentes são fundamentais para potencializar o desenvolvimento endógeno (destinado a melhorar as oportunidades especificadas do desenvolvimento da ilha de São Vicente) e o desenvolvimento sustentado, na busca de conciliar os objetivos da eficiência económica com a coesão social e o equilíbrio ambiental, potencializando, assim, os valores socio-económicos, ambientais e funcionais de certas zonas urbanas com a finalidade de melhorar, gradualmente, a qualidade de vida dos sanvicentinos.

Pretende-se, no decurso de 2015, dar continuidade as ações seguintes:

- Reabilitação Urbana, procedendo a reconversão e legalização das construções de génese ilegal, permitindo, por conseguinte, um melhor enquadramento urbanístico das construções no tecido urbano consolidado, melhorando, por conseguinte, a morfologia urbana.

- Reforço na execução de arruamentos em calçada em diversas localidades, fundamental para uma melhor integração urbanas dessas zonas, tornando-as, paulatinamente, em locais privilegiados para a edificação sustentável e investimento privado.

Câmara Municipal de S. Vicente/GEP/Plano de Atividades e Orçamento 2015 25 PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2015

- Continuidade na execução de arruamentos em calçada artística no Centro Histórico da Cidade, bem como a criação de ruas pedonais que possam constituir espaços importantes de negócio, atividades lúdico-culturais, vivências e atração turística. Trata-se, por conseguinte, de criar ambientes geradoras de emprego e riquezas. Já é notório as implicações positivas dos trabalhos até então executados, consubstanciados no melhoramento da imagem da nossa cidade que será reforçada ao contemplar outras vias e passeios bem como a realização de um estudo/plano no domínio da arquitetura paisagística que nos permite uma maior potencialização nas vertentes social, cultural e ambiental das zonas pedonais.

- Construção de novas infraestruturas públicas municipais, com incidência na construção de espaços verdes e locais de lazer;

- Melhoramento e valorização das infraestruturas públicas municipais existentes;

- Intervenções nas bacias hidrográficas visando o aproveitamento das águas das chuvas, minimizando os estragos causados e melhorando a mobilidade das pessoas com recurso a construção de diques pedonais, rodoviários e passadiços;

- Desenvolvimento de PDU`s em zonas de expansão Urbana tendo em conta a vertente económica, social e ambiental;

- Identificação de novos espaços de estacionamento no Centro da Cidade, promovendo uma melhor mobilidade e segurança rodoviária;

- Construção e reabilitação das acessibilidades em terra batida, fundamental para o desencravamento de algumas zonas;

- Realização de obras de manutenção das ruas pavimentadas em asfalto;

- Melhorar, em articulação, com a Agência Marítima Portuária, a Praia das Baia das gatas, nomeadamente, com ações que permitem regulamentar a utilização da praia, limpeza, manutenção anual dos trampolins e reposição, ainda que parcial de areia;

- Requalificar a frente de mar, tendo em conta que o Porto Grande é uma das sete baías mais belas do mundo;

- Construir um parque urbano, dentro da cidade, para atividades lúdicas.

Com o objetivo de criar mais e melhores condições para a fruição dos espaços públicos e de interesse turístico na cidade e aumentar a atratividade da frente de mar pretende-se:

 Construir um passeio pedonal com uma vertente de ciclovia em toda a sua extensão plana;  Intervir no património histórico obedecendo à necessidade da sua preservação;  Criar as condições necessárias de segurança aos utentes;

Câmara Municipal de S. Vicente/GEP/Plano de Atividades e Orçamento 2015 26 PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2015

 Desenvolver a ideia do eixo cultural da frente de mar com vista a disponibilização de diversas ofertas culturais;  Criar mais espaços “fitness” à semelhança do existente na Lajinha;  Criar parques infantis em outras zonas da cidade;  Requalificar a praia de Cova da Inglesa criando as condições para a sua transformação numa nova centralidade;  Agir de uma forma articulada com a autoridade portuária no processo do ordenamento da Baía do Porto Grande.

O equacionamento de ações que visam a requalificação urbana da frente de mar, a potencialização do desenvolvimento industrial, a criação de novos equipamentos e o equacionamento dos problemas relacionados com a circulação rodoviária, as redes de água e esgotos e eletricidade, o sistema de recolha de lixo e a limpeza pública, e a materialização do projeto do aterro sanitário constituem importantes desafios da governação municipal, exigindo o engajamento do governo para que conjuntamente se possa definir as melhores estratégias para a materialização dessas ações que exigem avultados recursos.

11.1 Ações do Planeamento Territorial

Trimestre Custo/Font.Financ. Nº AÇÔES 1º 2º 3º 4º CM EXT CONSTRUÇÕES DIVERSAS 1 Habitações Sociais 25000 24501 2 Património Histórico Elaboração do Plano de Salvaguarda do x Centro Histórico em estreita colaboração 750 com o IIPC Intervenção (requalificação) na Praça x 1000 Amílcar Cabral Intervenção (requalificação) - Rua da Praia X 3000 Construção do miradouro em João Ribeiro 3 Equipamentos de apoio turistico Construção do acesso e do Miradouro de x x 11344

Monte Gute 4 Construção e manutenção de x x x x

equipamentos desportivos Colocação de uma pista de tartin, com de areia, no Campo de Futebol Adérito Sena Construção de bancadas no campo de futebol de Fernando Pó/ Ribeira de Craquinha Construção de bancada na placa

desportiva de Fernando Pó

Câmara Municipal de S. Vicente/GEP/Plano de Atividades e Orçamento 2015 27 PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2015

Obras de requalificação na praia da baía da gatas, visando a sua transformação numa verdadeira instância balnear Polivalente de zona Norte 5000 Manutenção das Placas desportivas 3000 Início de construção do campo em 2000 Ribeirinha Construção de balneários no Polivalente

de Chã de Alecrim Construção de balneários no Campo 1500 relvado de Chã de Alecrim

11.2 Ações de Acessibilidades

Trimestre Custo/Font.Financ. Nº AÇÔES 1º 2º 3º 4º CM EXT 1 EXECUÇÃO DE ARRUAMENTOS EM x x x x CALÇADA Monte Sossego- Atrás Cemitério/ Alto São 2566

João Chã de Alecrim- Canalona / Fonte Mestre 3472 Cruz- João Évora/Fonte Filipe 2333 Sul de Cemitério 2000 Espia 2000 Fonte Inês 2000 Alto Solarino 1500 Ribeirinha- Salamansinha 3000 Vila Nova-Lombo Tanque (Cruz d` Papa) 3000 Fonte Francês 2000 Bela Vista 3025 Pedra Rolada 2500 Ribeira de Craquinha 2500 Fernando Pó 1500 São Pedro (Jardim Infantil) 1500 Lazareto 1476 Ribeira de Passarão 1500 Lombo Tanque 1500 Ribeira de Julião I, II 8811 Pedreira 1000 Madeiralzinho 3398 ETAR-Calcetamento à frente do 500 Laboratório Calcetamento de Alto Canecon, Vila 1000

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Nova, Bela Vista e Alto Doca em Chã de Alecrim. 2 CENTRO DA CIDADE Continuação das Obras de x x x Calcetamento artístico no Centro 8000 Histórico da Cidade Execução de Arruamentos em Terra x x Batida- Chã de Alecrim (Canalona e Fonte Mestre), Pedra Rolada, Encosta de Horta 5000 Seca, Fernando Pó, Ribeira de Craquinha, Ribeira de Julião IIB e IV e Baia das Gatas. Recuperação da calçada das ruas do 2000 Douro e Minho (Craca) no Monte; 3 OUTROS TRABALHOS DA REDE

VIÁRIA Obras de melhoramento da Praia da Baia x x x x

das Gatas Calcetamento de passeios x x x x Requalificação dos passeios na Av. x x Baltazar Lopes, Av. 05 de Julho, Av Dr. Baltazar Lopes da Silva, Av. Prof. Alberto Leite, Rua Angola, e Rua Senador Vera Cruz, Rua Tranz Fanon e Rua Fernando 8182 Ferreira Fortes, Recuperação dos passeios da rua da 2000

Policlínica 4 ASFALTAGEM Avenida Fonte Françês (Antonin Saia) - 27743

Rª Craquinha Construção de murros de suporte de x x x x 7000 correção torrencial Ex- Edilter Chã de Alecrim Monte Sossego Espia-Cob-`Ribera Monte Sossego (Alto S. João) Trabalhos de correção torrencial em Alto Solarine 1000 Outras intervenções de drenagem das x x x x

águas pluviais Desassoreamento dos diques de retenção 2000 nas ribeiras um pouco por toda a ilha;

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12. TOPONÍMIA

A toponímia reveste-se de capital importância enquanto elemento de identificação, orientação, comunicação e localização dos imóveis urbanos e rústicos, constituíndo também uma área fundamental de intervenção do poder local na preservação e divulgação do património cultural do Município. Assim sendo, com a aprovação no Regulamento Municipal de Toponímia e Numeração de Policia do Concelho de São Vicente tenciona colmatar, paulatinamente, as deficiências no domínio da toponímia, assente na realização de estudos topónimos para as zonas de expansão urbana e atualização/melhoramento das regras de atribuição de topónimos atendendo à sua importância como um sistema eficiente de referenciação geográfica e de divulgação histórica e cultural da ilha de São Vicente. Pretende-se iniciar trabalhos no domínio da toponímia em determinados bairros já consolidados e procurar no quadro dos recursos disponíveis, expandir os estudos a outros bairros da ilha. Convém salientar que se trata de um processo contínuo que exige consideráveis recursos financeiros e neste sentido estamos cientes que o envolvimento do Governo, garantindo financiamentos externos, irá permitir a realização de um estudo abrangente que nos permite realizar um diagnóstico da situação da toponímia na ilha e definir estratégias de intervenção a médio e a longo prazo para colmatar, gradualmente, as deficiências existentes.

13.TRÂNSITO

Neste âmbito continuaremos as ações de melhoramento da sinalização rodoviária em articulação com as instituições ligadas ao trânsito, tais como, a Direção de Viação, a Policia Nacional, a Proteção Civil, as Empresas de Transporte Público, as Escolas de Condução e Associações.

Um dos principais propósitos passa pelo melhoramento da sinalização rodoviária, mormente, nas zonas periféricas que carecem de uma melhor sinalização com a finalidade de garantir uma melhor segurança nas nossas estradas. Também é nosso propósito no decurso de 2015, proceder a repintura da sinalização horizontal nas artérias asfaltadas que já carecem de beneficiação.

Continuaremos a privilegiar o contacto com o Instituto de Estradas no sentido de se implementar a sinalização rodoviária das estradas nacionais, entre outras, na Baia das Gatas Calhau e .

13.1 Ações do Trânsito

Trimestre Custo/Font.Financ. Nº AÇÔES 1º 2º 3º 4º CM EXT 1 Melhoramento da Sinalização Horizontal e x x x x 4000 Vertical em diversas zonas 2 Manutenção da Sinalização existente x x x x 3 Colocação de resguardos de passeios x x x x 300 4 Intervenções no sentido de melhorar a x x x x

segurança rodoviária 5 Melhoramento da sinalização informativa

Câmara Municipal de S. Vicente/GEP/Plano de Atividades e Orçamento 2015 30 PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2015

6 Criação de outros parques de x x x x

estacionamento no Centro da Cidade

14. FISCALIZAÇÃO

O serviço de Fiscalização tem um papel preponderante na gestão municipal, assumindo o desafio de garantir o cumprimento do Código de Posturas Municipal e demais dispositivos legais regulamentares. Tais desafios são cada vez mais exigentes, pois estamos numa ilha caracterizada pela agudização de problemas sociais, entre outros, desemprego, delinquência juvenil e desestruturação familiar, dando azo a fenómenos de proliferação de construções clandestinas, construções legais mas inacabadas, desempenho de atividades que põem em xeque o ambiente, a saúde pública e qualidade da vida, ocupação indevida de espaços públicos e criação de animais em zonas habitacionais. Na realidade, o agravamento dos problemas sociais aumenta grandemente os comportamentos que violam o Código de Posturas Municipal.

Neste contexto, para que o Serviço de Fiscalização possa desempenhar as suas funções com maior eficácia e eficiência num momento de crise económica e social, a Câmara aprovou, pela primeira vez, o Regulamento do Corpo de Fiscalização Municipal no sentido de melhorar as condições atuais e futuras do serviço de acordo com os recursos disponíveis. Partilhamos da opinião que o citado regulamento, constituiu, sem dúvida, uma ferramenta fundamental para se proceder a reestruturação funcional do Serviço de modo a fazer face as novas exigências do desenvolvimento urbano da ilha.

Pretende-se:  Reforçar as ações de fiscalização nos locais considerados problemáticos no que toca a emergência de construções espontâneas;  Em articulação com o Pelouro de Ambiente e a Delegacia de Saúde, encetar ações preventivas, pedagógicas e punitivas, relativamente a criação de animais em locais inadequados e a colocação de entulhos na via pública;  Dar continuidade as ações de esclarecimento e divulgação junto ao cidadão, dos regulamentos e posturas municipais, promovendo ações pedagógicas que conduzam a redução dos casos de infração, com recurso a ações programadas no terreno e aos meios de comunicação social;  Reforçar o trabalho conjunto com a Policia Nacional e a Delegacia de Saúde, no que concerne a implementação de ações no terreno visando o cumprimento das posturas e regulamentos municipais ou outras disposições legais, cuja competência lhes seja cometida;  Reforçar as ações que permitem o cumprimento da Lei n. 34/VIII/2013 que estabelece o regime de prevenção e controlo da poluição sonora, visando a salvaguarda do repouso da tranquilidade e do bem-estar das populações;  Equacionar as possibilidades de se implementar, gradualmente, o Serviço de Fiscalização noturna,

Câmara Municipal de S. Vicente/GEP/Plano de Atividades e Orçamento 2015 31 PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2015

14.1 Ações de Fiscalização

Trimestre Custo/Font.Financ. Nº AÇÔES 1º 2º 3º 4º CM EXT 1 Formação nas seguintes temáticas: x x x x Código de Posturas Municipal, Regime Jurídico da Edificação (decreto n. 18/2011), Tramitação de processos de contra ordenação e Socialização da Lei n. 34/VIII/2013 (Poluição Sonora) 2 Fardamento e equipamentos de proteção x x x x 700 individual

15. AMBIENTE, SANEAMENTO, ENERGIAS E ESPAÇOS VERDE

Cada vez mais estamos convencidos da importância de tratar o ambiente e o saneamento em todas as suas complexidades, ou seja, é importante pensar, planificar e desenhar adequadamente as soluções. Também é fundamental considerar todas as variáveis socioculturais e ambientais envolvidas na formação das soluções ambientais e de saneamento, desde a adequação as necessidades, o atendimento as expectativas e aos valores culturais da população, assim como as vocações económicas e as preocupações ambientais dos munícipes.

O Município de S. Vicente tem pautado, como umas das suas preocupações centrais, pela conceção de soluções e políticas para superar as carências ou obstáculos nos setores de água, esgoto, tratamento de resíduos sólidos e de águas pluviais, energia, bem como a manutenção e criação de novos espaços verdes.

A adoção de políticas e soluções adequadas para esses setores é um requisito fundamental para uma saúde equilibrada das pessoas e, também para a inclusão social e a dignidade dos Munícipes da ilha.

Assim sendo a Câmara Municipal de S. Vicente, pretende desenvolver as suas ações assentes nos seguintes pilares:  Promoção de um ambiente equilibrado e sustentável;  Proteçao dos ecossistemas, por natureza frágeis;  Respeito e promoção dos valores ambientais;  Medidas ecologicamente sustentáveis e amigas do ambiente;  Manutenção das infraestruturas existentes e criação de novas infraestruturas;  Aperfeiçoar a recolha e o tratamento científico dos resíduos sólidos;  Consolidar o tratamento dos dados de recolha de resíduos;  Melhoria da articulação com os munícipes e com as associações locais, no sentido de obtermos melhores resultados nas campanhas de sensibilização e educação ambiental;  Alargar as áreas verdes da ilha e manutenção das existentes por forma a termos um ambiente mais verde e mitigar os efeitos da seca;

Câmara Municipal de S. Vicente/GEP/Plano de Atividades e Orçamento 2015 32 PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2015

 Promover a formação e a participação dos colaboradores nas diversas ações levadas a cabo quer pela Câmara quer por outros parceiros público/privados.

Com o objetivo de manter o status de uma cidade limpa e amiga do ambiente a Câmara pretende desenvolver as seguintes medidas:  Requalificação da lixeira Municipal;  Intensificar as ações de limpeza em toda a ilha;  Limpeza e requalificação das ribeiras e condutas de água;  Manutenção constante da rede pública de esgotos;  Melhoria do sistema de recolha de resíduos definindo novas rotas e adequação dos horários que melhor sirvam os munícipes;  Extensão da rede pública de esgotos, promovendo e auxiliando a ligação das famílias mais carenciadas;  Em articulação com a Electra promover e garantir a iluminação pública à todos os bairros e aglomerados populacionais da ilha;  Campanhas de sensibilização para um consumo adequado e uso de energias alternativas e amigas do ambiente;  Levar a rede pública de água à todos os bairros;  Em articulação com a Associação de Defesa dos Animais, intensificar a recolha e tratamento dos animais vadios, bem como ações de sensibilização dos direitos dos animais e incentivos a Adoção;  Melhoria das condições de funcionamento do Matadouro Municipal de acordo com as novas exigências que se impõe;  Manutenção dos mercados municipais e adequar o funcionamento as exigências dos consumidores por forma a garantir um consumo mais higiénico e seguro;  Promover ações com vista ao início de recolha selectiva dos resíduos sólidos e seu reaproveitamento;  Colaborar com as ações para recolha e tratamento dos óleos usados;  Implementar ações com vista a redução da poluição sonora e o respeito pela lei da poluição sonora salvaguardando os direitos dos munícipes;  Promover ações de formação para utilização do sonómetro e efectuar medições regulares dos níveis de poluição sonora.

15.1 Ações de Ambiente, Saneamento, Energias e Espaços Verdes

Trimestre Custo/Font.Financ. Nº AÇÕES 1º 2º 3º 4º CM EXT 1 Programa de Comemoração alusivo x ao Dia Mundial do Meio Ambiente - Mindelo sem carro 2 Implementação do Plano Municipal de x x x x um Ambiente Saudável 3 Saúde no trabalho: despiste sanitário x x x x para os colaboradores, conjuntamente

com a Direção de Serviços dos Recursos Humanos

Câmara Municipal de S. Vicente/GEP/Plano de Atividades e Orçamento 2015 33 PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2015

4 Ações de formação aos x x x x colaboradores da Direção de Ambiente, Abastecimento e Equipamentos em concertação com a Direção de Recursos Humanos 5 Aquisição de Equipamentos de x x x x 2000 Proteção Individual para todos os Setores 6 Ferramentas e Instrumentos de x x x x trabalho para os diversos Setores da 4000 Direção de Serviços de Ambiente, Abastecimento e Equipamentos 7 Aquisição de mobiliários e equipamentos informáticos

(cadeiras, cacifos e computadores para o Serviço de Saneamento) 8 Equipamentos (viaturas e x x x x máquinas) para os Serviços da Direção de Ambiente Viatura de apoio (cabine dupla) para o reforço do transporte dos diversos setores Compactadores de valas Camião para recolha de Lixo Camião para varejamento e

desobstruções Camião basculante para saneamento

básico Máquina retroescavadora Máquina pá carregadora Aquisição de 2 motorizadas (Limpeza

Pública e Espaços Verdes) 9 Manutenção da Rede Pública de x x x x 8000 Esgotos Otimização das Bombas Vedação da Estação de Bombagem

de Galé Peças e acessórios para as bombas e

Estações de bombagem Aquisição de 200 tampas metálicas Varejamento da rede pública de esgotos Obras de nivelamento das caixas de 1000 visita Levantamento Digital da Rede de 300 Esgoto 10 Obras de Saneamento x x x x

Câmara Municipal de S. Vicente/GEP/Plano de Atividades e Orçamento 2015 34 PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2015

Apoio a famílias carenciadas Ligações de 200 casas de famílias à

rede de Esgotos 11 Extensão da Rede Pública de x x x x Esgotos 8000 Zonas suburbanas da cidade 12 Gestão de Resíduos Sólidos e x x x x Limpeza Urbana 12.1 Aquisições de Instrumentos de Trabalho Báscula para a Lixeira Municipal 500 Contentores (120L, 240L e 800L) e 3000 caçambas de 5m3 Carretas de apoio à varredura 2000 Aquisição de uma vassoura mecânica para o bob cat 12.2 Planeamento e organização x x x x Elaboração de Estudo dos Resíduos Sólidos: classificação, quantificação e caracterização Estudo do melhor Sistema de Gestão

Integrada dos Resíduos Sólidos Implementação de Regulamento da Gestão dos Resíduos Sólidos e

Limpeza Pública, drenagem e tratamento de águas negras Programa de sensibilização da população relativamente à Limpeza Urbana 12.3 Melhoria nas operações x x x Implementação da recolha ao domicílio de “monstros” (mobílias,

colchões e eletrodomésticos obsoletos) 12.4 Melhorias na gestão da Lixeira x x x x

Municipal Vedação da Lixeira Municipal (I Fase) 3000 8000 Construção de uma Estação de lavagem dos contentores e carros de lixo 13 ETAR 13.1 Melhorias do Exterior x x Vedação da ETAR

Câmara Municipal de S. Vicente/GEP/Plano de Atividades e Orçamento 2015 35 PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2015

Manutenção dos taludes 500 13.2 Equipamentos, meios de cultura e químicos para o Laboratório Aparelho multiparamétrico (pH, condutividade, Oxigénio dissolvido, TDS) Aparelho de Banho-maria, com tampa

de 6 orifícios e discos redutores Estufa microbiológico (180ºC) de 150L Termóreator de 12 perfurações, 7

programas fixos de 148ºC 20-120 min Kits para espetofotometro

spectroquant 60 Estudo da qualidade da água da ETAR 2000 Aquisição de consumíveis, meios de

cultura e materiais químicos Aquisição de uma impressora Aquisição de um Computador 14 Espaços Verdes 3000 Manutenção das diversas praças Manutenção dos jardins e viveiro 15 Sentinas e Fontenários Manutenção e reparações diversas Construção de uma Sentina em

Fernando Pó/Rª Craquinha 16 Parque Auto Municipal Construção do alpendre Aquisição de cacifos Aquisição de equipamentos

informáticos Instalação de GPS em 30 viaturas 400 Desenvolvimento e implementação de 250 um software de gestão da frota 17 Oficina Mecânica Trabalhos de Bate-chapas e pinturas de viaturas Máquinas, ferramentas, peças e

acessórios, para stock Manutenção da Oficina (reparação e

pintura) Aquisição de cadeiras para a sala de

reunião 18 Cemitérios

Câmara Municipal de S. Vicente/GEP/Plano de Atividades e Orçamento 2015 36 PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2015

Manutenção dos Cemitérios da Cidade e de - Obras diversas nos Cemitérios (elevação do muro, 3000 construção de uma arrecadação, entre outras) Aquisição de Equipamentos

Informáticos Informatização dos Serviços do

Cemitério 19 Matadouro Municipal Pré tratamento das águas negras e

ligação às redes de água e esgotos Aquisição de instrumentos de 150 trabalhos Aquisição de um extrator de ar e 200 outros equipamentos Construção de um espaço apropriado

para o gado recolhido na via pública. Abertura de frestas na zona de

lavagem Prolongamento da calha para roldana Construção de uma cisterna 20 Canil Municipal 500 Materiais e produtos diversos. 21 Energia 400 Reforço da iluminação pública em

algumas zonas da ilha Ligações domiciliárias Reparação e reforço da Iluminação: do Cemitério Praça José Lopes Praça D. Luís Praça Estrela Praça Baltazar Lopes

16. SOLIDARIEDADE, HABITAÇÃO, PROM. SOCIAL E FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Para o ano 2015 os pelouros Sociais pretendem dar seguimento aos planos implementados ao longo dos anos, nomeadamente, nas áreas de educação, saúde, formação profissional e habitação. É necessário e inegável a atribuição de propinas escolares para o ensino secundário e Kites escolares, para alunos oriundos de famílias carenciadas. Os transportes escolares dos alunos carenciados das zonas rurais também deverão ser garantidos. Em relação aos outros projetos sociais já implementados, trabalhar-se-a para dar continuidade e garantir o bom funcionamento do Centro de Acolhimento dos doentes mentais, o Centro de

Câmara Municipal de S. Vicente/GEP/Plano de Atividades e Orçamento 2015 37 PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2015

Atenção Psicossocial, a Rede Social de Saúde, o apoio aos sero positivos carenciados e a Loja Social. O Centro de Formação Profissional ganhará uma nova dinâmica em 2015, com novos cursos e 3 oficinas montadas para as áreas de informática, costura artística e artesanato.

Objetiva-se, inaugurar um Centro de Acolhimento para Mães e Crianças com necessidades especiais. Este projeto que será criado até Dezembro de 2014, tem como objetivo, o acolhimento de crianças com necessidades especiais cujas mães não têm emprego. Será um projeto apoiado pela CMSV, mas cuja sustentabilidade deverá ter a contribuição das mães.

Especificando as atividades por pelouro, propomos o seguinte:

1. Promoção Social e Solidariedade

 Pretende-se para além de continuar com os projetos já iniciados, trabalhar com um grupo de mulheres que têm filhos portadores de paralisia cerebral e outros problemas. Trata-se de um projeto que será criado em 2014 mas que ganhará fôlego, em 2015. Funcionará no Centro Social de Canalona.  A Loja Social deverá apoiar mais famílias em 2015, e garantir a entrada de mais donativos. Estimamos ajudar 1500 famílias, no âmbito do projeto Loja Social de S. Vicente, até os finais de 2015.  Tentaremos dar continuidade a atribuição de apoios pontuais à saúde e outros tipos de apoio, de acordo com as necessidades apresentadas pelos utentes.  Os Centros Sociais das zonas de Lameirão, Madeiral, Norte de Baía e Calhau, serão equipados e restaurados. Daremos uma nova dinâmica a esses Centros Sociais, proporcionando aos jovens dessas localidades oportunidades de formação e de trabalharem em cooperativa. Às crianças dessas localidades, montaremos bibliotecas nesses Centros, para estudarem e fazerem os seus trabalhos de escola.

2. Emprego e Formação Profissional

 Para promover a inserção profissional de jovens carenciados e com baixo nível de escolaridade, vamos continuar a realizar ações de capacitação profissional. Cerca de mais 10 cursos de capacitação profissional, serão realizados em 2015, nas áreas de calcetamento, guia turístico, serralharia, costura artística, informática, HST, entre outros.  No âmbito das atividades relacionadas com a formação profissional, pretendemos estender as formações às zonas rurais, promovendo cursos de capacitação nas áreas de Inglês, informática e costura artística, para os jovens das zonas rurais.  Ainda na área do emprego será implementado o projeto emprego apoiado, em parceria com as empresas locais, com vista colocar 50 jovens, com formação profissional nas áreas de construção civil, restauração e outros, no mercado de trabalho.  No âmbito do projeto micro crédito para mulheres chefes de família, pretendemos beneficiar 40 mulheres com micro crédito, como forma de as ajudar na abertura dos seus negócios.

Câmara Municipal de S. Vicente/GEP/Plano de Atividades e Orçamento 2015 38 PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2015

3. Habitação Social

 Será desenvolvido um novo regulamento para a atribuição das habitações sociais construídos pela CMSV.  No âmbito do programa nô esdób compô bô casa, prevemos intervir em mais de 80 casas.  A CMSV dará início, à construção de 20 habitações para pessoas com baixo rendimento.

16.1 Ações de Solidariedade e Promoção Social

Trimestre Custo/Font.Financ. Nº AÇÔES 1º 2º 3º 4º CM EXT 1 Promoção de 10 cursos de formação x x x x 2000 profissional 2 Reabilitação de casas no âmbito do x x x 20000 programa ´Esdób Compô Bô Casa` Continuidade do projeto “Desenvolvimento x x x x 150 Social do Bairro Chã de Vital” 4 Implementação do projeto x x x x 300 “Desenvolvimento Social do Bairro ” 5 Ajudar através da loja social, cerca de 500 x x x x famílias carenciadas, com bens alimentícios, vestuários, materiais escolares, cadeiras de roda entre outros. Doações à volta de 2500 em géneros 6 Atribuição de kit’s escolares a 500 alunos x do ensino secundário 7 Atribuição de subsídios a Instituições de x x x x 5000 cariz social 8 Atribuição de subsidos a estudantes x x x x 15300 carenciados 9 Atribuição de transporte escolar a 500 x x x x alunos das zonas rurais 10 Desenvolver o programa de “Emprego x x x x Apoiado” para cerca de 50 jovens 12 Funcionamento de Gabinete de Emprego x x x x 120

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13 Apoio ao centro de Acolhimento Diário x x x x 1000 para Crianças Portadoras de Deficiência Física 14 Construção de 20 habitações sociais x x x x 15 Continuidade do projeto de Educação para x x x x 300 a Higiene em todos os bairros sociais com habitações sociais da CMSV 16 Atribuição de micro crédito a 40 mulheres x x x chefes de família

17. SAÚDE PÚBLICA

A educação popular na atenção básica à saúde no município: em busca da integralidade.

A busca de condições adequadas de vida e saúde tem sido um anseio e uma luta de povos por todo o mundo. Alternativas têm sido pensadas, reformas organizadas e implantadas, paradigmas e princípios revistos sem que o marco referencial da prática clínica de base ou da própria saúde coletiva tenham conseguido dar conta do atendimento às necessidades de saúde de grande parte da população. A universalidade, a equidade e a integralidade das ações têm disputado espaço com as propostas racionalizadoras e de contenção de custos.

Ao conceituar a saúde como um recurso para o progresso pessoal, econômico e social e como um conceito positivo que transcende o setor sanitário e que tem como requisitos para sua garantia a paz, a educação, a moradia, a alimentação, a renda, um ecossistema estável, justiça social e equidade (OMS, 1986), a Carta de Ottawa desloca para o âmbito da política a garantia da saúde, destacando como fundamental a participação comunitária.

Saúde Pública na conceção mais tradicional, é a aplicação de conhecimentos (médicos ou não), com o objetivo de organizar sistemas e serviços de saúde, atuar em fatores condicionantes e determinantes do processo saúde-doença controlando a incidência de doenças nas populações através de ações de vigilância e intervenções. Por outro lado como destaca a aplicação efetiva de tais princípios depende de elementos não-médicos principalmente de fatores económicos e sociais. Pode-se dizer que a saúde política e económica centra sua ação a partir da ótica do Estado com os interesses que ele representa nas distintas formas de organização social e política das populações.

“A Saúde Pública é a arte de promover saúde (…), com base no entendimento de que a saúde é um processo que envolve o bem-estar social, mental, espiritual e físico. A Saúde Pública intervém com base no conhecimento de que a saúde é um recurso fundamental do indivíduo, da comunidade e da sociedade como um todo e que deve ser sustentada por um forte investimento nas condições de vida que criam, mantêm e protegem a saúde.”

Assim, e para tal se propõe as seguintes ações:

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17.1 Ações de Saúde Pública

Trimestre Custo/Font.Financ. Nº AÇÔES 1º 2º 3º 4º CM EXT 1 Apoio a Centro de acolhimento dos x x x x 3500 doentes mentais 3 Prevenção do Alcoolismo e uso das x x x x 2000 Drogas (CAPS-ad) 4 Apoio aos Diabéticos, campanhas de x x x x 600 prevenção contra as Diabetes 5 Prevenção e apoio aos portadores do HIV x x x x 1000 6 Rede Social de Saúde x x x x 600 7 Saúde Oral 300

18. PROTEÇÃO CIVIL e BOMBEIROS

Nos últimos anos no setor da Proteção Civil especial atenção tem sido dado a problemática das inundações urbanas e outros riscos a eles associados, tanto a nível Nacional como Municipal. Assim sendo para o município de São Vicente agendou-se o seguinte plano:

 Dar continuidade ao estudo das situações de riscos coletivo no Conselho, tendo em vista a adoção de medidas de prevenção (para o efeito vamos continuar em colaboração com a Corporação dos Bombeiros a mitigar as ações constantes do levantamento CHUVA- Riscos-2009).

 Programar um calendário de encontros entre o Sr. Presidente e as Entidades e Agentes Locais da Protecção Civil, para o desenvolvimento das ações neste setor.

 Criar condições para a mobilização rápida e eficiente de todas as entidades e agentes que integram a Protecção Civil Local (elaborar o circuito de comunicação de emergência).

 Manter atualizado o inventário dos meios e recursos existentes em maquinaria e equipamentos no Município de São Vicente, a serem requisitados em situações de emergência (elaborar um quadro com a Direção de Ambiente e equipamento da Câmara).

 Dar continuidade ao programa da rádio educativa e a publicação de folhetos e desdobráveis, visando sensibilização da população em matéria de proteção civil e ambiental.

 Criar programas para comemoração das datas ligadas a Protecção Civil e Bombeiros nomeadamente:  Dia Internacional da Protecção Civil 1 de Março;  Dia Nacional da Protecção Civil 2º Quarta Feira do Mês de Outubro;  Dia dos Bombeiros de São Vicente 8 de Setembro;

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 Também seria conveniente aproveitar outras festas municipais para sensibilização em matéria da PC nomeadamente dia internacional do ambiente, festival, romaria e outros, com a distribuição de desdobráveis.

 Em parceria com a Delegação da Educação Local elaborar um programa, visando a formação de professores e alunos, matérias de proteção civil e dotar as escolas dos respetivos planos de evacuação (fazer o diagnóstico da situação existente).

 Estabelecer protocolos e definir medidas de atuação rápida com as Instituições Locais da Saúde, POP e Forças Armadas em situações de acidentes graves.

 Estabelecer medidas visando a implementação nos bairros de São Vicente das EQLPC (Equipas Locais de Protecção Civil).  Reforçar protocolos entre o SMBPC com os serviços de segurança particulares, sedeados no conselho.

18.1. Bombeiros Municipais

A missão dos bombeiros é a proteção civil, a proteção das pessoas e dos seus bens. É uma missão que só será bem-sucedida graças ao esforço e à espantosa competência dos bombeiros e devemos frisar a importância do trabalho que eles desenvolvem dando-lhes o devido reconhecimento.

O Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros de S. Vicente é o departamento que depende da Camara Municipal e que tem como atribuições orientar, coordenar e fiscalizar, a nível da ilha, as atividades de Proteção Civil e dos Corpos de Bombeiros, bem como assegurar o funcionamento de um sistema de transporte terrestre de emergência médica, de forma a garantir, aos sinistrados ou vítimas de doença súbita, a pronta e correta prestação de cuidados de saúde.

De acordo, o aumento da população impele a expansão dos serviços que será feita através da construção de unidades próximas às comunidades e em áreas que inspiram cuidados, para os efetivos garantirem não só a resposta após ocorrência de sinistro como também a prevenção. Para o êxito do programa, há toda a necessidade de se desenvolver um trabalho que resulte da efetiva criação dos bombeiros voluntários, bem como a figura do bombeiro colaborador. “Os bombeiros voluntários são precisamente núcleos comunitários com capacidade para agirem em várias situações de emergência, até chegar o reforço ou socorro, no caso os profissionais do ramo”.

As atividades da Proteção Civil e Bombeiros são desenvolvidas pelo Estado-Municipio e pelos Cidadãos, com a finalidade de prevenir riscos coletivos, inerentes a situações de acidente grave, catástrofe ou calamidade, de origem natural ou tecnológica (sempre que não tenha sido possível evitá-lo), atenuar os seus efeitos e socorrer as pessoas em perigo. As ações de proteção civil e bombeiros desenvolvem-se, fundamentalmente nos domínios da prevenção, do planeamento e do socorro. Os cidadãos assumem-se, simultaneamente, protagonistas e agentes de proteção civil no direito à informação sobre os riscos que correm no seu dia-a-dia e na adoção de medidas preventivas e comportamentos de autoproteção em situação de emergência.

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18.2 Ações dos Bombeiros Municipais

Trimestre Custo/Font.Financ. Nº AÇÔES 1º 2º 3º 4º CM EXT 1 Cooperar na elaboração e implementação x x x x do Plano de Proteção Civil e do Plano de Emergência e Intervenção 2 Executar o programa e ações em x x x x articulação com a Proteção Civil, Policia Nacional e outras entidades ligadas segurança pública 3 Promover ações de prevenção e x x x x sensibilização com o objetivo de minimizar o risco de pessoas e bens em situações de fogos, tempestades ou outras situações de catástrofe 4 Melhoria nos equipamentos de proteção Individual x x 5 Melhoria nos equipamentos de combate a incêndios 6 Melhoria nos equipamentos do serviço de ambulância

19. ATIVIDADES ECONÓMICAS

As ações desenvolvidas pela autarquia devem favorecer decisivamente a criação de empregos de qualidade, apoiando as políticas e programas de formação e implementar incentivos económicos à criação de empresas, de forma que se sintam estimuladas.

Apoiar proporcionalmente e institucionalmente o comércio local através de espaços para feiras periódicas, maior conservação e garantia de limpeza dos mercados existentes, disciplinar o comércio ambulante, dialogando com as vendedeiras, para encontrar melhor forma de desempenho da atividade.

Estabelecer protocolos com as oficinas, ateliérs e outros centros de formação onde a aprendizagem e formação dos jovens possam ser feitos.

Estabelecer parcerias entre a Câmara e os emigrantes nomeadamente através da participação em projetos, no qual os emigrantes revejam a aplicação da sua poupança.

Continuar a contribuir na redução da taxa de desemprego através de uma maior promoção da Ilha, no que toca a investimento externo, potenciando a criação de outras médias e micro - empresas, facilitando a máquina burocrática e o atendimento público.

Continuar a promover a criação de escolas ou centros de formação em áreas que promovam o emprego.

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19.1 Ações de Atividades Economicas

Trimestre Custo/Font.Financ Nº AÇÕES 1 2º 3º 4º CM EXT º Publicação e divulgação de projetos em via de x x x x 1 concretização (publico e privado) Reforço das parcerias com as instituições x x x x representativas da classe empresarial para 2 proporcionar a coordenação de informações para potenciais investidores Encontro com os investidores externos e x x x x 3 nacionais Identificação das preocupações dos x x x x 4 Operadores Económicos da ilha Apoio às iniciativas pessoais ou coletivas que x x x x visem a criação de empregos ou auto- 5 suficiência de jovens ou desempregados de longa duração 6 Participação em Feiras internas e externas x x x x 7 Incentivar a criação de mais esplanadas (sem x x x x publicidade) 8 Melhoria no Acompanhamento das Empresas x x x x onde a Câmara é parceira 9 Identificação e Classificação dos Investimen- x x x x tos realizados, em curso e previsto para a ilha 10 Reconversão da baixa da cidade num Espaço x x x x Turístico – Cultura

20. DEFESA DO CONSUMIDOR

A Câmara Municipal de S.Vicente, cujo objetivo é a melhoria da qualidade de vida dos municipes, deve cuidar para que o mercado funcione adequadamente. Nesse ambito, promove ações no sentido de garantir aos munícipes um consumo de qualidade e em segurança.

A CMSV, participa na promoção da educação e formação dos consumidores, fornecedores e prestadores de serviços por forma a estarem conscientes dos seus direitos, deveres, e habilitados a agirem num mercado cada vez mais exigente e global. Esse desiderato não será conseguido sem a articulação com a Associação de Defesa dos Consumidores bem como com as outras instituições públicas com competências na matéria de defesa dos direitos dos consumidores.

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20.1 Ações da Defesa do Consumidor

Trimestre Custo/Font.Financ Nº AÇÕES 1º 2º 3º 4º CM EXT 1 Apoio à ADECO x 200 2 Campanha de informação e divulgação dos x x

direitos e deveres do consumidor

21. TURISMO

O Turismo é em Cabo Verde, e em vários países, um dos mais relevantes setores da atividade económica.

A sua contribuição para a criação de riqueza e melhoria do bem-estar dos cidadãos faz-se sentir de múltiplas formas.

Pela produção de emprego que cria, pelo investimento e inovação que promove, pelo desenvolvimento de infra - estruturas coletivas que estimula, pela preservação do ambiente e recuperação do património histórico e cultural que favorece, pelas oportunidades de desenvolvimento regional que representa, pelas necessidades dos indivíduos que satisfaz.

Poucos setores de atividade penetram e interagem em domínios tão diversos da sociedade.

Em Cabo Verde, o setor tem vindo a conhecer um forte crescimento nas duas últimas décadas e a produção a ele associada coloca-o entre os mais importantes da economia nacional.

A importância do Turismo em São Vicente deve-se centrar numa finalidade social (irá criar condições que permitem às populações a melhoria de qualidade de vida), numa finalidade económica (enquanto solução de problemas económicos e fator de dinamização da atividade económica nacional contribuindo para compensar ou atenuar os desequilíbrios regionais), uma finalidade patrimonial (contribuirá para proteger o meio ambiente e valorizar o património cultural pois o Turismo é um importante instrumento de promoção e divulgação do património cultural existente e, por outro lado, cada vez mais se vai transformando numa forma de cultura, ou seja, num património de conhecimentos, de atitudes e de experiências que contribuem para transformar o mundo material e criar novos valores).

É de referir que a integração do Turismo no processo de desenvolvimento económico da Ilha não pode esquecer o homem, a sua cultura, a sua inserção social, o meio ambiente em que vive e os fatores naturais e patrimoniais.

Tem de garantir que o meio local esteja preparado para o desenvolvimento do Turismo, sem destruição dos fatores que justificam o lançamento deste, que esteja assegurada a adequação entre as necessidades dos turistas e a capacidade das populações e que seja compatível com a satisfação das necessidades fundamentais das populações locais.

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A transformação de ruas com pavimentação artística em pedonais e polos de atração turística (feira de artesanato, rua destinado à venda de frescos e verduras, ruas para esplanadas e restaurantes) potenciará o turismo local, apresentando alternativas aos produtores de artesanato, agronegócio, e ao setor da restauração.

São Vicente é uma das Ilhas de Cabo Verde com grandes potencialidades turísticas, não só pela sua tradição histórica, cultural e de abertura ao exterior, pela sua morabeza diferenciada, pelo seu saber estar e receber, fruto da simbiose das diversas ilhas do País, mas pelo seu clima, paz social, tranquilidade, pelas suas paisagens, praias, enseadas, ribeiras, montanhas, de entre outros fatores essenciais à atração turística.

21.1 Ações de Turismo

Nº AÇÕES Trimestre Custo / Font Finan 1º 2º 3º 4º CM EXT Promoção de parcerias com as entidades x x x x políciais e marítimas visando a proteção 1 dos turistas, visitantes na cidade e praias no concelho. Implantação de um posto de informação x x x x 2 turística. Retoma e reforço de contatos com o Clube x x x x das Baías mais Belas do Mundo, com 3 visita e promoção turística da ilha. Acompanhamento dos estudantes no x x x x 4 exterior no domínio turístico. Ações de promoção do concelho, como x x x x 5 detentor de potencial turístico específico. ZDTI’s – Negociação do desbloqueamento x x x x 6 dos obstáculos existentes. Apoio às ações de formação na área do x x x x Turismo, potenciando os recursos 7 humanos disponíveis. Congregação de esforços na limpeza e x x x x 8 segurança das praias. Embelezamento e iluminação artística da x x x x 9 cidade. 10 Criação da agenda cultural e turística x x x x Encontro com os operadores turísticos e x x x x setores afins, no sentido de realçar as 11 necessidades do setor turístico e as perspetivas a médio e longo prazo. 12 Acolhimento da Regata “Les îles du Soleil” x x x x Introdução de informações promocionais x x x x das atividades turística no Site da CMSV, 13 para dar maior visibilidade ao setor e estabelecer uma parceria CMSV/Setor Turístico.

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Pavimentação artística das principais ruas x x x x 14 do centro da cidade. Transformação de ruas em pedonais e x x x x 15 polos de atração turística

22. EMPREENDEDORISMO

Empreender significa mudar uma realidade em que se está inserido, ser feliz trabalhando com seu próprio empreendimento e buscar sucesso com ele.

De maneira mais ampla, o termo pode se referir a qualquer iniciativa empreendedora feita com o intuito de avançar causas sociais e ambientais. Essa iniciativa pode ser com ou sem fins lucrativos, englobando tanto a criação de um centro de saúde com fins lucrativos em uma aldeia onde não exista nenhuma assistência à saúde, como a distribuição de remédios gratuitos para a população pobre.

A Câmara Municipal enquanto empreendedor social visa a maximização do capital social (relações de confiança e respeito) existente para realizar mais iniciativas, programas e ações que permitam que o Município se desenvolve de maneira sustentável. Para isso pretende-se aumentar a articulação de grupos produtivos e estimular a participação da população na esfera política, ampliando o "espaço público" dos cidadãos em situação de exclusão e risco.

Daí a necessidade de recorrer a técnicas de manejo sustentável de recursos naturais e criatividade para fornecer produtos e serviços que possibilitem a melhoria da condição de vida das pessoas envolvidas e beneficiadas, através da ação dos empreendedores sociais externos e internos a comunidade.

22.1 Ações de Empreendedorismo

Nº AÇÕES Trimestre Custo / Font Finan 1º 2º 3º 4º CM EXT 1 Criar uma cultura de empreendedorismo que x x x x valorize a criatividade dos cidadãos e empresas da ilha 2 Coordenar os serviços de apoio ao x x x x empreendedor numa rede regional, garantindo a sua qualidade e eficácia. 3 Criação da rede empreendedor e do Manual x x x x de apoio ao empreendedor 4 Potencializar polos de inovação para x x x x promover o crescimento regional garantindo um ambiente propício ao desenvolvimento da competitividade e da inovação

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5 Aprendizagem ao longo da vida na x x x x investigação e inovação ajudando a promover a investigação, incentivando o espírito empresarial dos estudantes e colaborando com Universidades e empresas ligadas à inovação, reforçando dessa forma a sua participação no desenvolvimento económico da ilha 6 Garantir infraestruturas de investigação e x x x x centros de competência atrativos a nível da ilha 7 Apostar em contratos públicos para ajudar as x x x x empresas inovadoras a acelerar a introdução no mercado de produtos inovadores e a obter o retorno dos investimentos realizados 8 Dinamizar indústrias culturais e criativas para x x x x ajudar a reforçar a economia local, estimular novas atividades, criar empregos novos e sustentáveis, ter efeitos positivos sobre as outras indústrias e promover a imagem da ilha e da cidade

23. COMUNIDADES, EMIGRAÇÃO E IMIGRAÇÃO

Cabo Verde foi desde sempre, tradicional e historicamente, considerado como um país de emigração, cuja diáspora tem um papel importante no seu desenvolvimento, a nível económico, cultural, educacional.

No entanto nos últimos anos a emigração tem desacelerado, em parte, como resultado das restrições impostas pelos tradicionais países de acolhimento. Sendo membro da CEDEAO e membro da CPLP a mobilidade de pessoas tem aumentado representando um aumento significativo de fluxos migratórios provenientes de outros países.

A imigração constitui no entanto um fenómeno novo em Cabo Verde em plena expansão desde os finais dos anos 90, exigindo da Sociedade, do Estado e do Poder Local alterações na forma como lidam com o fenómeno de modo a alcançar um melhor enquadramento do mesmo.

O desafio das autoridades e da sociedade é de gerir a migração para que sirva de motor de crescimento e de desenvolvimento. Para isso é fundamental a implementação de políticas específicas que permitam reduzir a irregularidade e a clandestinidade de forma a garantir o respeito dos direitos do imigrante, o combate a xenofobia e a integração.

A escassez de uma informação fidedigna e atualizada sobre os fenómenos migratórios e a imigração em particular, recomenda a necessidade da implementação de um sistema de informação eficaz a todos os níveis e que possibilita a disponibilidade de estatísticas fiáveis e em tempo oportuno, bem como de um observatório de migração que permita caraterizar e compreender a questão da imigração em Cabo Verde, no intuito de orientar as tomadas de

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decisão de forma racional e proveitosa, tanto para o país como para os imigrantes e de acordo com o respeito dos direitos humanos.

Contribuem, assim, para assegurar padrões de comunicação ou de trocas de recursos e de informação, bem como a participação em atividades socioculturais e políticas que cruzam fronteiras, envolvem várias pessoas ao mesmo tempo e têm repercussões nas diferentes comunidades.

Destaca-se, ainda, o papel das ilhas do arquipélago que funcionam como ponto de encontro privilegiado das famílias e dos grupos dispersos e locais de realização das diversas atividades públicas e particulares que coincidem com os períodos de férias de muitos emigrantes. Entre as atividades, ganham maior visibilidade os festivais que se realizam em várias praias de diferentes ilhas de Cabo Verde e reúnem músicos, emigrantes e residentes num mesmo espaço, além de contarem com artistas estrangeiros.

Assim a Câmara Municipal, através do Pelouro de Comunidades, pretende:

 Manter o Fórum anual dirigido aos emigrantes para auscultar as suas preocupações e anseios;  Prestar uma homenagem justa aos emigrantes como forma de reconhecimento da sua luta em prol do desenvolvimento do município;  Dar prioridade às solicitações dos emigrantes sobretudo no que toca ao processo administrativo de aquisição de terreno, aprovação de projetos e licenciamento de obras;  Criar um gabinete de atendimento ao emigrante nos meses de Julho, Agosto e Dezembro, no período em que se regista o maior fluxo de emigrantes.

Em relação aos imigrantes (estrangeiros) propõe-se as seguintes medidas:

 Incentivar e apoiar a criação de associações com vista a uma participação mais organizada;  Promover uma integração efetiva dos emigrantes (objetivando igualdade de oportunidades no acesso à educação e aos cuidados de saúde).

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