Entre O Que Foi E Há-De Ser: O Teatro De Ibsen Como Um Problema De Memórias

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Entre O Que Foi E Há-De Ser: O Teatro De Ibsen Como Um Problema De Memórias UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE LETRAS Entre o que Foi e Há-de Ser: O Teatro de Ibsen como um Problema de Memórias Bruno Ricardo Ribeiro Henriques Orientadora: Professora Doutora Paula Morão Co-orientador: Professor Doutor José Pedro Serra Tese especialmente elaborada para obtenção do grau de Doutor no ramo de Estudos de Literatura e de Cultura, na especialidade de Estudos Comparatistas 2018 UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE LETRAS Entre o que Foi e Há-de Ser: O Teatro de Ibsen como um Problema de Memórias Bruno Ricardo Ribeiro Henriques Orientadora: Professora Doutora Paula Morão Co-orientador: Professor Doutor José Pedro Serra Júri: Presidente: Maria Cristina de Castro Maia de Sousa Pimentel, Professora Catedrática Membro do Conselho Científico da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Vogais: Doutor Gustavo Maximiliano Florêncio Rubim, Professor Auxiliar Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa; Doutora Ana Isabel Candeias Dias Soares, Professora Auxiliar Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade do Algarve; Doutora Maria Paula Nina Morão, Professora Catedrática Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, orientadora; Doutora Fernanda Cândida da Mota Alves, Professora Associada Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa; Doutor Rui Manuel Pina Coelho, Professor Auxiliar Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Doutoramento financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia SFRH / BD / 73994 / 2010 2018 2 3 Índice Resumo 5 Abstract 6 Agradecimentos 7 Sobre o Princípio 9 Um Jardim de Cadáveres em Botão 17 A Meio de um Novo Princípio 127 Remate Manqué 256 Bibliografia 270 4 Resumo A dramaturgia de Ibsen é um lugar, melhor dizendo, uma dinâmica de memórias. Na primeira parte desta tese, “Um Jardim de Cadáveres em Botão”, apresentam-se cronologicamente as peças de Catilina a Imperador e Galileu. É através da exposição e comentário dos respectivos enredos, personagens, imagens e símbolos que se reflecte sobre a importância do romantismo e do nacionalismo na dramaturgia de Ibsen anterior a 1877. Para melhor compreender o percurso de Ibsen, é traçado um retrato histórico, político, social, religioso, militar e cultural da Noruega e da Escandinávia. Ao mesmo tempo, conceitos como idealismo, ironia e paródia surgem aqui pela primeira vez. Serão recuperados e desenvolvidos na segunda parte e tornar-se- -ão fundamentais para a leitura que será feita da dramaturgia realista de Ibsen como um teatro de memória paródico. Se as peças anteriores a 1877 foram elementos de uma memória cultural de que a nação norueguesa precisava para construir um discurso identitário, os doze dramas que se seguiram a Os Pilares da Sociedade podem ser entendidos, numa primeira leitura, como exemplos de um realismo fotográfico que retrata a burguesia, os seus valores e, acima de tudo, as suas contradições. No entanto, por baixo da qualidade aparentemente superficial da dimensão comunicativa da memória, existe um conjunto de recordações stricto sensu e elementos de um acervo cultural que a acção presente traz à boca de cena. O retrato e a representação adequada da burguesia servem de charneira na história da dramaturgia ocidental e, ainda hoje, as doze peças finais de Ibsen continuam a ser espaços de negociação entre o passado, o presente e o futuro. Palavras-chave: Ibsen, memória, paródia, passado, futuro. 5 Abstract Ibsen’s plays are memory spaces or, if you prefer, memory dynamics. In the first part of this thesis, “Um Jardim de Cadáveres em Botão”, the plays from Catiline to Emperor and Galilean are the main focus. It is through the analysis of the plots, characters, images and symbols of these dramas that I manage to discuss the importance of Romanticism and Nationalism in the plays before 1877. To better understand the evolution of Ibsen, it is important to present facts about Norway and its historical, political, social, religious, military and cultural reality. Idealism, ambiguity, irony and parody are some of the most fundamental concepts of this thesis and they all appear for the first time in this section. Without them it is impossible to fully grasp my argument about the Realist plays: these constitute a parodic memory theatre. The dramas before 1877 are elements of the cultural memory of a country in need of a collective identity. Those that followed Pillars of the Community seem somehow different: a radical, though apparently superficial portrait of the bourgeoisie, of its values and, above all, its contradictions. Nevertheless, underneath this surface, there are personal and cultural memories that reemerge in the present time of the drama and play a pivotal and somehow disturbing role in it. The adequate portrait of the bourgeoisie Ibsen manages to achieve in the last twelve plays is today regarded as a benchmark in the History of Western drama. Each of these dramas was and still is a place of negotiation between memories and times, i.e., between past, present and future. Key-words: Ibsen, memory, parody, past, future. 6 Agradecimentos Em primeiro lugar, gostaria de agradecer à minha mãe, Maria da Conceição de Almeida Ribeiro Henriques, ao meu pai, José António Andrade Henriques, à minha irmã, Telma Henriques, ao meu cunhado, Pedro Grãos, e ao meu sobrinho, Tomás Henriques Grãos. É importante nomeá-los. Em muitos momentos – alguns demasiado longos – apoiaram-me financeira e emocionalmente. Sou-lhes eternamente grato. Há quem diga que tem a melhor família do mundo, eu tenho a melhor família do mundo. Não posso esquecer a minha avó, Benedita de Almeida, nem o meu avô, Telmo de Almeida. Com eles aprendi que o trabalho requer disciplina e sacrifício. A lição foi valiosa para este período. Aos meus outros avós, Francisco Henriques e Maria de Lurdes Henriques, que faleceu durante o segundo ano deste doutoramento, agradeço o carinho imenso com que sempre me brindaram. Não posso deixar de agradecer à Fundação para a Ciência e Tecnologia que financiou grande parte deste projecto com uma Bolsa de Doutoramento. Aproveito para deixar uma palavra de gratidão a todos os meus colegas e professores do Centro de Estudos Comparatistas (CEC) e do Centro de Estudos Ibsenianos da Universidade de Oslo. Tenho, no entanto, de destacar alguns nomes pelo papel decisivo que desempenharam nestes anos: Helena Buescu, Gerd Hammer, Luísa Soares, Fernanda Mota Alves, Rafael Esteves Martins, Susana Correia, Catarina Oliveira, Igor Furão, Flávia Ba, Sonia Miceli, Marta Pacheco, Ariadne Nunes, Gabriela Silva, Inês Robalo, José Bértolo, Amândio Reis, Joana Moura, Giuliano D’Amico, Thor Holt e Linda Hambro. Não posso esquecer a gentileza e a amizade dos funcionários do CEC, que foram e são verdadeiros amigos: Tiago Guerreiro, Rita Correia e Sofia Ferreira. 7 Aos meus orientadores, Paula Morão e José Pedro Serra, as palavras não chegam para agradecer a dedicação, a paciência, o trabalho e a energia que dedicaram a esta tese. Grande parte das qualidades desta dissertação é um resultado directo dos seus conselhos. Mais do que a orientação, esse dever profissional que desempenharam exemplarmente, Paula Morão e José Pedro Serra foram meus amigos. Não saberei como retribuir-lhes a preocupação e o carinho. Tenho muitos e bons amigos – os melhores para ser honesto. Ainda que nem todos entendam, aqui fica o reconhecimento ao pessoal da Pontinha, da Bertrand, da Escola Secundária, do Grupo de Jovens, dos Escoteiros, da Faculdade, da Digital e todos os outros que são, como lhes chamo, independentes, entre os quais destaco o meu Carlitos, a minha querida Susana Dinis, o incansável Carlos Severino, o Nuno Carvalho, o Frederico Santiago e o Daniel Barradas. Ana Luísa e Lídia Mateus you are my girls. Domingas Nogueira e Tânia Duarte já não se faz gente tão boa como vocês e respectivas famílias. Marta Rodrigues, como sempre e para sempre. A Sara Barbosa merece uma palavra especial, as gralhas que não existem neste trabalho resultam do seu olhar de falcão, as que permanecem são responsabilidade minha. Além disso, a amizade que tem por mim é mais do que eu mereço. Foi através dela que conheci a Cris Ferreira, a Salomé Valente e a Mira, que infelizmente morreu este ano. Faz-nos muita falta. Na minha primeira aula deste doutoramento, conheci a Patrícia Lourenço. Tornou-se rapidamente uma grande amiga e será até ao fim a única testemunha deste processo deveras difícil. A sua importância é inefável. Por fim, e porque os últimos são os primeiros, agradeço à Sara Fernandes, a minha melhor amiga – my person. Não houve um minuto destes calmos espectáculos que não tenha partilhado contigo. Não sei até hoje como me aguentas. Devo-te tudo. Chego ao fim, sabendo que não estive sozinho. Obrigado! 8 Sobre o Princípio IRENE. Quando nós, os mortos, despertarmos. RUBEK. […] E aí veremos o quê? IRENE. Veremos que nunca vivemos. Henrik Ibsen, Quando Nós, Os Mortos, Despertamos Não seria um dislate chamar à dramaturgia realista ibseniana – de Os Pilares da Sociedade (1877) a Quando Nós, Os Mortos, Despertarmos (1899) – post-mortem. George Steiner, Erika Fischer-Lichte, entre tantos outros, afirmam, como adiante se verá de forma mais detalhada, que os textos escritos por Ibsen depois de 1877, dos quais se destacam Casa de Bonecas (1879), O Pato Selvagem (1884), Hedda Gabler (1890), O Construtor Solness (1892) e John Gabriel Borkman (1896), desempenharam um papel revolucionário na história da dramaturgia ocidental, soprando nova vida num género – o dramático – que tinha definhado. No entanto, mais do que o lugar do fim, os dramas realistas de Ibsen – resultando não só de uma tradição romântica e idealista, que viriam a rematar violentamente, mas também de um filão melodramático, comercial e leviano da pièce bien faite, que sublimaram – ocupam, mais de um século depois da morte do dramaturgo norueguês, uma posição que veio a revelar-se medial e mediadora entre o passado e o futuro da dramaturgia e do teatro. Quando decidi redigir o meu projecto de doutoramento, resultante de um coup de foudre ocorrido durante uma representação de O Construtor Solness1 que teve lugar no Teatro do Bairro Alto em 2007, empreendi um série de leituras preliminares, das quais destaco, pelo escopo e erudição, a obra de Toril Moi Henrik Ibsen and the Birth of Modernism.
Recommended publications
  • Theatro Nacional Tópicos & Notícia As Forças Armadas
    m '•':: - ¦'¦¦¦''¦ Læs ¦ ¦ '"r.at :*''! Correio da Manliã 1 %ipciM ni mcSao «Mvai lt VAltlttOUt, Director - EDMUNDO BITTJblNCOTTRT -*,r-mt ta mvit gÁ-oa p. nnvx'» t. -i 5H______| ii.¦! 1 .t ,.ii«!_ii.giMSgr1 AMO Xn-N. 5.008 BIO DE JANEIRO — QUINTA-EBIRA, 17 DE OUTUBRO DE 1912 Redacçüo—Rus áo Ou vidor, 162j wammmtammm-temmmmt^m^Xa^^m^^^t-mmearmraeimammaammm-eaemamTimemamam!*^. ,r 1 bordejar. pelo littoral, em barcos automo- a * Foi destruído por um Incêndio, em MontevI* como examinadores de francez, nm profes- perficie territorial do Pará â Amazon veis, lendo Bpurget e armadas de seguros dio, o bazar La Mcnagére, sor de allemão e outro de physica e chimica I Land Colonisation Company, ton-ia- S.IBW.f50 CONTRA AS SECCAS % salva-vidas. Nem sociedade de e o THEATRO a que são No palácio do Cattete estiveram, hontem, pela Dado esse processo conhecido plaho se bem poistivo que as nossas coisas ornamentos, lhes affrontassem o manhi em vista ao da Republ ca, os AS FORÇAS permittiria presidente com grande antecedência architectado, não senadores Gabriel Salgado e Antônio Azeredo; militares, cada vez mais obrigam aos mar alto. admira dias antes da realização Escrevem-nos: Ora, as intriguitrhas de deputados Erasmo de Macedo, Balthazar Pereira, que, quinze cuidados da administração "S. positivamente, lítoreira clc Vasconcellos e Cunha Vasconcellos; das tod» rente soubesse qual o publica. do Maranhão, 27 de Petropolis os episódios elegantes de provas, já Li^z dc setembro five- major Vieira Pamplona, dr. Moura Brasil e capitão seria classificado em Faz-se necessário que, se surgirem 1912.
    [Show full text]
  • Henrik Ibsen 1828-1906
    Sune Berthelsen Menneskeåndens revoltering Henrik Ibsen 1828-1906 Jeg går aldrig ind på at gøre friheden ensbetydende med politisk frihed. Hvad De kalder frihed, kalder jeg friheder; og hvad jeg kalder kampen for friheden er jo ikke andet end den stadige, levende tilegnelse af frihedens idé. Den, der besidder friheden anderledes end som efterstræbelse, han besidder den dødt og åndløst, thi frihedsbegrebet har jo dog det ved sig at det stadigt udvides under tilegnelsen, og hvis derfor nogen under kampen bliver stående og siger: nu har jeg den, - så viser han derved at han netop har tabt den. Ibsen i brev til Georg Brandes, 17/2 1871 Ibsens forfatterskab er på alle måder stort. Hans forfatterskab strakte sig over næsten 50 år, han nåede en verdensomspændende udbredelse, og overfor en lang række af eftertidens kunstneriske udtryksformer fik han kolossal betydning Hans internationale berømmelse kom da han udsendte sine naturalistiske problemdebatterende samtidsdramaer. Væsentlige forudsætninger for Ibsens store gennembrud var Georg Brandes og forlaget Gyldendals direktør Hegel. Om betydningen af de fordringer Georg Brandes havde opstillet for litteraturen i Emigrantlitteraturen (1872), sagde Ibsen: ”Farligere bog kunde aldrig falde i en frugtsommelig digters hænder.” Mens Hegel indtog en mere diskret men ikke mindre vigtig rolle. I samtiden gik vejen til berømmelsens tinder for norske forfattere gennem København. Da Gyldendal blev forlægger for Ibsen begyndte et tæt samarbejde mellem Ibsen og Hegel. For at nå et bredere publikum ønskede Hegel at fremelske et mere universelt præg, bl.a. skulle sproget normaliseres og særnorkse træk udrenses. Den meget oplagsbevidste Ibsen indvilgede straks. Ibsen realiserede med Samfundets Støtter (1877), Et Dukkehjem (1879), Gengangere (1881) og Vildanden (1884) i praksis de teoretiske ideer for det problemdebatterende naturalistiske teater.
    [Show full text]
  • February 20, 2015 Vol. 119 No. 8
    VOL. 119 - NO. 8 BOSTON, MASSACHUSETTS, FEBRUARY 20, 2015 $.35 A COPY WATCHING WHILE THE WORLD BURNS A Winter Poem by Sal Giarratani It’s winter in Massachusetts Back when Jack Kennedy and the gentle breezes blow. was a young man, he penned At seventy miles an hour a great piece of non-fiction entitled, “While England and at thirty-five below. Sleeps” in which he warned Oh how I love Massachusetts the world that to sit back and when the snow’s up to your butt. watch evil like a helpless bystander led to World War II. You take a breath of winter While Hitler and the Nazis and your nose gets frozen shut. slaughtered millions of inno- Yes, the weather here is wonderful cent people, including six so I guess I’ll hang around. million Jews, the West sat on its hands, but eventually I could never leave Massachusetts evil has a way of growing if cuz I’m frozen to the ground. left alone. I see the very same thing — Author Unknown taking place as I write this commentary. Just over the Presidents’ Day holiday weekend, 21 Coptic Chris- when it comes to his objec- puts a target on Europe and tians were rounded up by tivity on Radical Islam who especially Rome, Italy. Our ISIS and all dressed in or- are trying to create a global president may not believe ange jumpsuits had their caliphate when Jewish pa- we are in a war, but we are heads severed on video for trons at a Paris deli are ex- thanks to the other side.
    [Show full text]
  • Dc Comics: Wonder Woman: Wisdom Through the Ages Pdf, Epub, Ebook
    DC COMICS: WONDER WOMAN: WISDOM THROUGH THE AGES PDF, EPUB, EBOOK Mike Avila | 192 pages | 29 Sep 2020 | Insight Editions | 9781683834779 | English | San Rafael, United States DC Comics: Wonder Woman: Wisdom Through the Ages PDF Book Instead, she receives the ability to transform into the catlike Cheetah, gaining superhuman strength and speed; the ritual partially backfires, and her human form becomes frail and weak. Diana of Themyscira Arrowverse Batwoman. Since her creation, Diana of Themyscira has made a name for herself as one of the most powerful superheroes in comic book existence. A must-have for Wonder Woman fans everywhere! Through close collaboration with Jason Fabok, we have created the ultimate Wonder Woman statue in her dynamic pose. The two share a degree of mutual respect, occasionally fighting together against a common enemy, though ultimately Barbara still harbors jealousy. Delivery: 23rdth Jan. Published 26 November Maria Mendoza Earth Just Imagine. Wonder Girl Earth She returned to her classic look with help from feminist icon Gloria Steinem, who put Wonder Woman — dressed in her iconic red, white, and blue ensemble — on the cover of the first full-length issue of Ms. Priscilla eventually retires from her Cheetah lifestyle and dies of an unspecified illness, with her niece Deborah briefly taking over the alter ego. In fact, it was great to see some of the powers realized in live-action when the Princess of Themyscira made her big screen debut in the Patty Jenkins directed, Wonder Woman. Submit Review. Although she was raised entirely by women on the island of Themyscira , she was sent as an ambassador to the Man's World, spreading their idealistic message of strength and love.
    [Show full text]
  • University of Warwick Institutional Repository: a Thesis Submitted for the Degree of Phd at The
    University of Warwick institutional repository: http://go.warwick.ac.uk/wrap A Thesis Submitted for the Degree of PhD at the University of Warwick http://go.warwick.ac.uk/wrap/36168 This thesis is made available online and is protected by original copyright. Please scroll down to view the document itself. Please refer to the repository record for this item for information to help you to cite it. Our policy information is available from the repository home page. Critical and Popular Reaction to Ibsen in England: 1872-1906 by Tracy Cecile Davis Thesis supervisors: Dr. Richard Beacham Prof. Michael R. Booth Submitted for the degree of Doctor of Philosophy, University of Warwick, Department of Theatre Studies. August, 1984. ABSTRACT This study of Ibsen in England is divided into three sections. The first section chronicles Ibsen-related events between 1872, when his work was first introduced to a Briton, and 1888, when growing interest in the 'higher drama' culminated in a truly popular edition of three of Ibsen's plays. During these early years, knowledge about and appreciation of Ibsen's work was limited to a fairly small number of intellectuals and critics. A matinee performance in 1880 attracted praise, but successive productions were bowdlerized adaptations. Until 1889, when the British professional premiere of A Doll's House set all of London talking, the lack of interest among actors and producers placed the responsibility for eliciting interest in Ibsen on translators, lecturers, and essayists. The controversy initiated by A Doll's House was intensified in 1891, the so-called Ibsen Year, when six productions, numerous new translations, debates, lectures, published and acted parodies, and countless articles considered the value and desirability of Ibsen's startling modern plays.
    [Show full text]
  • Gramatica Andres Bello
    Gramática : gramática de la lengua castellana destinada al uso de los americanos Bello, Andrés http://cervantesvirtual.com/servlet/SirveObras/04694925499104944157857/index.htm Autor/a: Bello, Andrés (1781-1865). [ Biblioteca de autor ] Título: Gramática : gramática de la lengua castellana destinada al uso de los americanos. / Andrés Bello ; prólogo de Amado Alonso. Nota: Material cedido por la Casa de Bello. Nota: Edición digital a partir de Obras completas. Tomo Cuarto, 3ªed., Caracas, La Casa de Bello, 1995. Entradas secundarias: · Alonso, Amado , pr. · Cuervo, Rufino José , notas Portal: Venezuela Materias: · CDU o 81. Lingüística y lenguas. · Encabezamiento de materia o Español (Lengua) - Gramática Índice · Gramática Gramática de la lengua castellana destinada al uso de los americanos o Introducción a los estudios gramaticales de Andrés Bello Amado Alonso § Los móviles § Gramática «dedicada al uso de los americanos» § Idea de una gramática § La gramática y la lengua literaria § Otras defensas de las normas: la gramática histórica y la gramática general § La gramática general § La materia de la gramática § Análisis de los tiempos verbales § Las teorías gramaticales o Ediciones principales de la Gramática de Andrés Bello o Gramática de la lengua castellana § Advertencias § Prólogo § Nociones preliminares § Capítulo I Estructura material de las palabras § Capítulo II Clasificación de las palabras por sus varios oficios § Capítulo III División de las palabras en primitivas y derivadas , simples y compuestas § Capítulo IV Varias especies
    [Show full text]
  • Ibsen - Chronology
    Ibsen - Chronology http://ibsen.nb.no/id/1431.0 1828 Henrik Johan Ibsen born on March 20th in Stockmannsgården in Skien. Parents: Marichen (née Altenburg) and Knud Ibsen, merchant. 1835 Father has to give up his business. The properties are auctioned off. The family moves to Venstøp, a farm in Gjerpen. 1843 Confirmed in Gjerpen church. Family moves to Snipetorp in Skien. Ibsen leaves home in November. Arrives in Grimstad on November 29th to be apprenticed to Jens Aarup Reimann, chemist. 1846 Has an illegitimate child by Else Sophie Jensdatter, one of Reimann’s servants. 1847 Lars Nielsen takes over ownership of the chemist’s, moving to larger premises. 1849 Ibsen writes Catiline. 1850 Goes to Christiania to study for the university entrance examination. Catiline is published under the pseudonym Brynjolf Bjarme. Edits the Students’ Union paper Samfundsbladet and the satirical weekly Andhrimner. First Ibsen staging in history: the one-act The Burial Mound is performed at Christiania Theatre on September 26th. 1851 Moves to Bergen to begin directing productions at Det norske Theatre. Study tour to Copenhagen and Dresden. 1853 First performance of St. John’s Night. 1854 First performance of The Burial Mound in a revised version. 1855 First performance of Lady Inger. 1856 First performance of The Feast at Solhaug. Becomes engaged to Suzannah Thoresen. 1857 First performance of Olaf Liljekrans. Is appointed artistic director of Kristiania Norske Theatre. 1858 Marries Suzannah Thoresen on June 18th. First performance of The Vikings at Helgeland. 1859 Writes the poem "Paa Vidderne" ("Life on the Upland") and the cycle of poems "I billedgalleriet" ("At the Art Gallery").
    [Show full text]
  • A Representação Do Espaço Nas Histórias Em Quadrinhos Do Gênero Super-Heróis: a Metrópole Nas Aventuras De Batman
    UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA PROGRAMA DE GEOGRAFIA HUMANA A REPRESENTAÇÃO DO ESPAÇO NAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS DO GÊNERO SUPER-HERÓIS: A METRÓPOLE NAS AVENTURAS DE BATMAN Maria Angela Gomez Rama São Paulo 2006 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA HUMANA A REPRESENTAÇÃO DO ESPAÇO NAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS DO GÊNERO SUPER-HERÓIS: A METRÓPOLE NAS AVENTURAS DE BATMAN Maria Angela Gomez Rama Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Geografia Humana, do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, para obtenção do título de Mestre em Geografia. Orientadora: Prof. Drª Glória da Anunciação Alves São Paulo 2006 Dedico este trabalho aos meus amores, Marciel e Matheus e aos meus pais, Asuncion e Angel, heróis na batalha da vida. AGRADECIMENTOS À Profª Drª Glória da Anunciação Alves, sempre pronta a discutir e ajudar, pela orientação dedicada. Ao professor Prof. Dr. Waldomiro Vergueiro, pelos materiais disponibilizados, e por ter me proporcionado uma “iniciação” no universo dos quadrinhos. Aos amigos Adailton, Ana, Emerson, Kleber, Nanci, Nedir e Wilson pelas contribuições ao longo da produção deste trabalho, em especial à Sandrinha pelas leituras e sugestões, e pelo apoio emocional. À Maristela Consani, pelo apoio e materiais enviados. Ao meu companheiro Marciel Consani, pelas sugestões, discussões e muita paciência. Aos queridos amigos e à minha família que, mesmo de maneira indireta, muito contribuíram para que eu pudesse dedicar-me a este trabalho.
    [Show full text]
  • Musikk Til Henrik Ibsens Dikterverker
    Kirsti Grinde Musikk til Henrik Ibsens dikterverker NB tema 3 Nasjonalbiblioteket/bokselskap.no Oslo 2017 Kirsti Grinde: Musikk til Henrik Ibsens dikterverker NB tema 3 Nasjonalbiblioteket/bokselskap.no, Oslo 2017 ISBN: 978-82-7965-335-6 (digital, bokselskap.no), 978-82-7965-336-3 (epub), 978-82-7965-337-0 (mobi) ISSN: 2535-3810 Teksten er lastet ned fra bokselskap.no Oppdatert: juli 2020 Forord NB tema er Nasjonalbibliotekets serie for tematiske fagressurser. Den består av emne- og forfatterbibliografier, diskografier, biografier og andre oversikter. Serien gir kvalitetssikrede tematiske innganger til Nasjonalbibliotekets egen samling så vel som til andre relevante samlinger. Med NB tema ønsker Nasjonalbiblioteket å gjøre tilgjengelig ulike emneinnganger til norsk kulturarv til glede for forskning og dokumentasjon og for den allment interesserte. Hver utgave har en introduksjon om innhold, kilder og bakgrunn, samt om de prinsipper som ligger til grunn for utvalg, presentasjonsform m.m. Serien NB tema inneholder bl.a. separate oversikter over melodier til tekster av sentrale forfattere. Nevnes kan Henrik Wergeland (1808–1845), Henrik Ibsen (1828–1906), Bjørnstjerne Bjørnson (1832–1910) og Aasmund Olavsson Vinje (1818–1870). På «sangens vinger» har disse og mange andre diktere nådd ut, gjennom sangsamlinger, lesebøker og romansehefter. Oversiktene er for en del basert på tidligere versjoner som er blitt revidert og supplert i forbindelse med denne nye digitale utgivelsen. De har med andre ord ulik forhistorie og får følgelig i noen grad ulik struktur. Et viktig tildriv for igangsetting av prosjektet var et arbeid utført av Ivar Roger Hansen. Hans bibliografi over musikk knyttet til Knut Hamsuns diktning, Der synger i mig en Tone, kom ut i Nasjonalbibliotekets bibliografi-serie som nr.
    [Show full text]
  • Henrik Ibsen and Isadora Duncan” Author: India Russell Source: Temenos Academy Review 17 (2014) Pp
    THE TEMENOS ACADEMY “Expressing the Inexpressible: Henrik Ibsen and Isadora Duncan” Author: India Russell Source: Temenos Academy Review 17 (2014) pp. 148-177 Published by The Temenos Academy Copyright © The Estate of India Russell, 2014 The Temenos Academy is a Registered Charity in the United Kingdom www.temenosacademy.org 148-177 Russell Ibsen Duncan.qxp_Layout 1 04/10/2014 13:32 Page 148 Expressing the Inexpressible: Henrik Ibsen and Isadora Duncan * India Russell he two seemingly opposing forces of Isadora Duncan and Henrik TIbsen were complementary both in their spirit and in their epic effect upon the world of dance and drama, and indeed upon society in general. From the North and from the West, Ibsen and Isadora flashed into being like two unknown comets hurtling across the heavens, creat - ing chaos and upheaval as they lit up the dark spaces of the world and, passing beyond our ken, leaving behind a glimmering trail of profound change, as well as misunderstanding and misinterpretation. I would like to show how these two apparently alien forces were driven by the same rhythmical and spiritual dynamics, ‘towards the Joy and the Light that are our final goal’. That a girl of nineteen, with no credentials, no institutional backing and no money should challenge the artistic establishment of wealthy 1890s San Francisco with the declaration of her belief in Truth and Beauty, telling a theatre director that she had discovered the danc e— ‘the art which has been lost for two thousand years’; and that, twenty years earlier, a young man, far away from the centres of culture in hide-bound nineteenth -century Norway, should challenge the beliefs and double standards of contemporary society, showing with his revolutionary plays a way out of the mire of lies and deception up into the light of Truth, is as astounding as the dramatic realisation of their ideals.
    [Show full text]
  • IBSEN News and Comment the Journal of the Ibsen Society of America Vol
    IBSEN News and Comment The Journal of The Ibsen Society of America Vol. 28 (2008) Phoenix Theatre, New York, An Enemy of the People, page 12 Gerry Goodstein IBSEN ON STAGE, 2008 From the Midwest: Two Minnesota Peer Gynt’s: Jim Briggs 2 From Dublin: The Gate’s Hedda Gabler: Irina Ruppo Malone 6 From New York: the Irish Rep’s Master Builder and the Phoenix’s Enemy: Marvin Carlson 10 From Stockholm: the Stadsteater’s Wild Duck: Mark Sandberg 14 NEWS AND NOTICES Ibseniana: The Rats’ Peer Gynt 16 ISA at SASS, 2009; Amazon’s Ibsen Collection, the Commonweal Ibsen Festival 17 IBSEN IN PRINT Annual Survey of Articles 18 Book Review: Thomas Van Laan on Helge Rønning’s Den Umulige Friheten. Henrik Ibsen og 43 Moderniteten (The Impossible Freedom. Henrik Ibsen and Modernity) The Ibsen Society of America Department of English, Long Island University, Brooklyn, New York 11201 www.ibsensociety.liu.edu Established in 1978 Rolf Fjelde, Founder is a production of The Ibsen Society of America and is sponsored by support from Long Island University, Brooklyn. Distributed free of charge to members of the So- ciety. Information on membership in the Society and on library rates for Ibsen News and Comment is available on the Ibsen Society web site: www.ibsensociety.liu.edu ©2008 by the Ibsen Society of America. ISSN-6171. All rights reserved. Editor, Joan Templeton Editor’s Note: We try to cover important U.S. productions of Ibsen’s plays as well as significant foreign pro- ductions. Members are encouraged to volunteer; please contact me at [email protected] if you are interested in reviewing a particular production.
    [Show full text]
  • La Mosquea, Poética Inventiva, Y Aunque En El Sujeto De La Materia Es Muy Humilde, El Estilo Y Invención Del Poeta Es Ingenioso
    The Works of Cervantes: Other texts <http://users.ipfw.edu/jehle/wcotexts.htm> URL: http://users.ipfw.edu/jehle/CERVANTE/othertxts/Suarez_Figaredo_LaMosquea.pdf L A M O S C H E A poetica inuentiua en Octaua Rima. C O M P V E S T O P O R I O- seph de Villauiciosa, vezino de la Ciudad de Cuenca. DIRIGIDO A PEDRO DE RAVAGO Regidor perpetuo de la dicha Ciudad. Año 1615. C O N P R I V I L E G I O. _____________________________________________________________________________ Impresso en Cuenca, por Domingo de la Iglesia, a la calle Ancha. Texto preparado por ENRIQUE SUÁREZ FIGAREDO JOSÉ DE VILLAVICIOSA – LA MOSQUEA ÍNDICE Elogios al Autor ................................................................................................... 9 Dedicatoria ......................................................................................................... 17 Prólogo ................................................................................................................ 18 Canto I: El reino de la Mosquea ...................................................................... 22 Canto II: La amenaza sobre el rey Sanguileón .............................................. 38 Canto III: Llega el rey Matacaballo ................................................................. 53 Canto IV: La expedición ................................................................................... 71 Canto V: El desastre de la flota ....................................................................... 86 Canto VI: El sanguinario Sicaborón .............................................................
    [Show full text]