PEIXES DO RIO TELES PIRES Diversidade E Guia De Identificação Copyright © 2017 By: Willian M
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1 quinta-feira, 9 de novembro de 2017 17:32:01 3 quinta-feira, 9 de novembro de 2017 17:36:05 PEIXES DO RIO TELES PIRES Diversidade e Guia de Identificação Copyright © 2017 by: Willian M. Ohara Capa e contracapa Emival Antonio Calaça Fotografia Willian M. Ohara Edição de Imagem Gilberto N. Salvador e Viviane Rabelo Prefácio Naércio A. Menezes Revisão de Layout e Projeto Gráfico Átila Rocha Revisão Ortográfica: Willian M. Ohara / CHTP OHA Ohara,Willian M. pei Peixes do rio teles pires: diversidade e guia de Identificação/Willian M. Ohara...{et al.}. – Goiânia: Gráfica e Editora Amazonas, 2017 408 p. : il. ISBN: 978859367600-0 1. Zoologia - peixes.2.Meio Ambiente - Peixes I. Titulo. CDU: 567:504 Impresso no Brasil Índice para catalogo sistemático: Printed in Brazil – 2017 CDU: 567:504 Willian M. Ohara Flávio C. T. Lima Gilberto N. Salvador Marcelo C. Andrade PEIXES DO RIO TELES PIRES Diversidade e Guia de Identificação 1ª Edição Aparecida de Goiânia - Goiás - Brasil Gráfica Amazonas e Editora Ltda - EPP 2017 OS AUTORES Flávio C. T. Lima Paulistano de nascimento, mas campinei- ro de fato, 42 anos. Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo (1998), mestrado em Ciências Biológicas (Zoologia) e doutorado em Ciências Biológicas (Zoologia) pela mes- ma universidade (2001 e 2006, respecti- Willian Massaharu Ohara vamente). Fez pós-doutorado (2007-2010) no Museu de Zoologia da Universidade de Filho de Mitsuo & Rita, irmão de Douglas, São Paulo. É atualmente professor colabo- solteiro, cuiabano, flamenguista, pescador rador do Museu de Zoologia da Universi- e fotógrafo de peixe. Pescou/coletou seu dade Estadual de Campinas. É especialista primeiro peixe com 3 anos, desde então, em sistemática de peixes de água doce pesca, come e os estuda, mas não necessa- neotropicais, com mais de 60 publicações riamente nessa ordem. Biólogo graduado no assunto. Naturalista amador nas horas pela Universidade Estadual de Londrina vagas, interessado em árvores, besouros, (2007), mestre pelo Instituto Nacional de passarinhos.... Pesquisas da Amazônia (2010), doutoran- Contato: [email protected] do no Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (2013-?). Trabalha com levan- tamentos, taxonomia e biogeografia de peixes Neotropicais, em especial da região Amazônica. Possui mais de 30 trabalhos re- lacionados ao assunto. Contato: [email protected] Marcelo C. Andrade Primogênito, dois irmãos, pai mineiro e mãe maranhense, casado, mato-grossense de nascença e paraense de coração, brasilei- ro, pescador e pesquisador ou pesquisador pescador, dá no mesmo. Engenheiro de Pesca pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2010), mestre pelo Programa de Ecologia Aquática e Pesca pela Universidade Federal do Pará (2013), atualmente é douto- rando do mesmo programa na área de Bio- diversidade Aquática com período sanduí- che na Texas A&M University. Colabora com Gilberto N. Salvador pesquisas no Laboratório de Biologia Pes- queira e Manejo dos Recursos Aquáticos da Mineiro de nascença e crescença, matuto UFPA atuando pelo Laboratório de Ictiologia de mato e amante de pão de queijo, afinal do Grupo de Ecologia Aquática. Desenvolve filho de peixe são-franciscano, mineiro é. pesquisas sobre ecologia evolutiva e diversi- E de lá veio toda família, sá Lelia, sô César, dade de peixes na Amazônia com ênfase em e uma penca de irmãos. Corrido nas letras piranhas e pacus (peixes serrasalmídeos). em Ciências Biológicas pela Pontifícia Uni- Contato: [email protected] versidade Católica das Minas Gerais (2003), donde também se cursou sem café no mes- trado em Zoologia de Vertebrados (2011). Atualmente deixou o sertão e foi pra longe aprender um “golo” mais, enquanto cursa o doutorado em Ecologia na Universidade Fe- deral do Pará (LABECO), com pretensões de se diplomar em 2019. Auxilia na coleção do Museu de Ciências Naturais da PUC-Minas e nas horas vagas se entusiasta com a fotogra- fia. Contato: [email protected] AGRADECIMENTOS Agradecemos à Companhia Hidrelétrica Teles Pires - CHTP pelo suporte logístico e financeiro que nos permitiu revelar uma parte da riqueza de espécies de peixes da bacia Amazônica. Um agradecimento a Marcos Azevedo Duarte, por acreditar nessa obra, a Maira Fonseca da Cunha, Gerente de Meio Ambiente, pela sua competência, empenho e profis- sionalismo na condução dos programas ambientais e aos colegas Alysson Cassio Miranda, João Cabeza e Christopher Borges, rendemos nossos agradecimentos por apoiarem e darem suporte ao desenvolvimento desta obra. A empresa Bios Soluções Ambientais, na pessoa da Márcia Silva e aos amigos biólogos Renê Hojo, Felipe Talin, Diego Nunes e Diego Alonso, os quais permitiram que Willian Ohara pudesse acompanhar as expedições de campo no rio Teles Pires e, assim, fosse possível obter as imagens aqui apresentadas. Aos pescadores Biguá, Geraldo e Laurindo pela ajuda na cap- tura dos muitos peixes fotografados. A Universidade Estadual do Mato Grosso (UNEMAT) pela parceria e apoio. Aos amigos ictiólogos de Alta Floresta James Bilce, Andréia Franco, Reginaldo Santos e Rosalvo Duarte Rosa pela assessoria durante a revisão dos peixes advindos monitoramento da CHTP e arma- zenados na UNEMAT. Aos queridos amigos e amigas da coleção de peixes Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Lúcia Rapp Py-Daniel, Renildo Oliveira, Marcelo Rocha, Rafaela Ota, Douglas Bastos, Andreza Oliveira, Priscila Ito e Isabel Soares quem nos receberam solicitamente du- rante a revisão do material do Teles Pires, permitindo que nossa estadia em Manaus se tor- nasse harmoniosa, descontraída e produtiva. Agradecemos pela leitura crítica dos capítulos e pelas inúmeras contribuições cientí- ficas à: Rodrigo Caires (Eleotridae), Marina Loeb (Engraulidae), Oscar Shibatta (Pseudopime- lodidae), Frank Ribeiro (Auchenipteridae), Marcelo Rocha (Pimelodidae), Luiz Tencatt (Calli- chthyidae), José Birindelli (Doradidae e Anostomidae), Flávio Bockmann (Heptapteridae), Vitor Abrahão (Cetopsidae), Marcelo Carvalho (Potamotrygonidae), Guilherme Dutra e Luiz Peixoto pela colaboração com os Gymnotiformes. Agradecemos aos colegas que gentilmente cederam algumas imagens utilizadas aqui: Felipe Talin e Diego Nunes (Ageneiosus apiaka, Auchenipterus nuchalis, Archolaemus lu- ciae, Cetopsis coecutiens, Gymnorhamphichtys sp., Laemolyta proxima, Metynnis hypsauchen, Megalodoras uranoscopus, Moenkhausia sp. "aff. pirauba", Myloplus asterias, Oxydoras niger, Paratrygon aiereba, Pseudancistrus kayabi, Pseudoplatystoma tigrinum, Pterygoplichthys sp., Rhabdolichops eastwardi, Rhamphichthys rostratus, Synaptolaemus latofasciatus, Tenellus tri- maculatus Triportheus albus), Diego Alonso (Petulanos intermedius), Bruno Barros (Apterono- tus albifrons e Oxydoras niger), Tiago Pires (Potamotrygon aeireba) e BioCev (Leporacanthicus joselimai e Potamotrygon albimaculata). Felipe Talin também cedeu algumas imagens dos locais de coletas. PREFÁCIO Nos dias atuais em que há uma preocupação geral com o conhecimento da biodiversidade no planeta devido ao risco que correm os organismos que se distribuem nos biomas aquáticos e terrestres, há neccessidade de um esforço concentrado para minimizar a falta de informação sobre diversidade, principalmente nos trópicos. Neste sentido, embora tenha havido nos últimos anos um incremento relativamente grande no conhecimento das espécies de peixes que habitam os ambientes aquáticos da América do Sul e particularmente do Brasil, através da descrição de novas espécies, ainda há um longo caminho a ser percorrido até que se possa atingir o nível desejado que possibilite estimar a enorme diversidade de espécies que caracteriza os ecossistemas aquáticos brasileiros. O problema torna-se crucial tendo em vista a aceleração dos processos que provocam alteração ambiental responsáveis pelas modificações profundas, e mesmo destruição de habitats aquáticos. É lamentável constatar que muitas espécies de peixes ainda desconhecidas estão fadadas ao desaparecimento, antes mesmo de se tornarem conhecidas. O livro, ora publicado, representa uma contribuição valiosa que visa suprir uma carência de informação básica sobre as espécies de peixes da bacia do rio Teles Pires, possibilitando uma identificação segura, auxiliada por ilustrações adequadas. São incluídas 342 espécies, pertencentes a 191 gêneros, distribuídos em 42 famílias e 11 ordens. Um dos grandes méritos do livro é a existência de chaves de identificação de todas as categorias taxonômicas incluídas, baseadas em caracteres morfológicos de fácil observação. As famílias são tratadas em sequência, e, após uma breve caracterização morfológica de cada uma, é citado o número de gêneros e espécies válidas, a área de distribuição geral destas e o número de gêneros e espécies encontrados no rio Teles Pires. A chave para identificação das espécies é util, e permite que as mesmas sejam reconhecidas com relativa facilidade. O objetivo maior do livro, possibilitar a identificação de gêneros e espécies existentes na bacia do rio Teles Pires é plenamente alcançado. Em se tratando de um rio onde foram construídas duas usinas hidrelétricas, onde as atividades de garimpo foram realizadas durante 10 anos, e ainda continuam em menor escala e, mais recentemente, as atividades ligadas à agricultura e pecuária certamente afetaram a sobrevivência de muitas espécies, especialmente à montante do rio. O conteúdo deste livro constitui uma inestimável contribuição para que decisões visando garantir a sobrevivência das espécies do rio Teles Pires possam ser efetivamente tomadas. (Naércio A. Menezes)