Revista Da Sociedade Astronômica Hipátia De Alexandria
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■ 7 * 1 ) ffi g \ / * ^ /§.- , ' •• - ' • , # ■ Revista da Sociedade Astronômica Hipátia de Alexandria Ano 2 - Edição - Abril/2018 A n n in * Secretaria de Projeto rip u iu , Educação ALAGOAS “O Clube de Astronomia da minha escola" TRABALHANDO SÍPIO A «SENTE CHEOA Ll . aet^onoba ALPr<(l ^ ' JSir * A Equipe editorial Autoria/Organização: Beatriz Gouveia Benjoino Clemer José de Melo Silva Erdivan da Silva Filho José Wellington de O. Gonçalves Maiara Vieira Soares Revisão: Prof. MSc. Jenivaldo Lisboa de Araújo Diagramação: Prof. MSc. Jenivaldo Lisboa de Araújo Edição: Prof. MSc. Jenivaldo Lisboa de Araújo SUMARIO APRESENTAÇAO......................................................................................................................................................................................4 SÉRIE MULHERES NA CIÊNCIA........................................................................................................................................................5 HENRIETTA SWAN LEAVITT.........................................................................................................................................................5 SÉRIE UNIVERSO.....................................................................................................................................................................................8 BURACOS NEGROS.............................................................................................................................................................................8 SÉRIE ASTRONOMIA AMADORA....................................................................................................................................................9 O ESTUDO DE ESTRELAS VARIÁVEIS.....................................................................................................................................9 ASTRONOTÍCIAS....................................................................................................................................................................................14 SOCIEDADE ASTRONÔMICA HIPÁTIA DE ALEXANDRIA............................................................................................... 15 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS................................................................................................................................................15 APRESENTAÇAO A ÁGORA NEWS trata-se de uma revista de cunho científico, objetivando a divulgação da Astronomia para o público em geral, estando vinculada à Sociedade Astronômica Hipátia de Alexandria da Escola Estadual Muniz Falcão, situada em Cacimbinhas/AL. As publicações aqui contidas, por sua vez, são fruto do trabalho de seus membros e demais pessoas, que por iniciativa própria ou por meio de convite, dispõe- se em contribuir com o enriquecimento do conteúdo nela apresentado. Tendo sido construída a partir da antiga revista VOSTOK NEWS do Clube de Astronomia Valentina Tereshkova, o qual teve de passar por um processo de alteração no nome do clube em cumprimento a legislação brasileira. A revista busca então primar pela continuidade em um trabalho sério e comprometido com a divulgação de conteúdos que possam auxiliar o público a conhecer melhor a Astronomia. Com isso, nosso principal desafio está em fornecer as condições necessárias para que possamos contribuir com a difusão da Astronomia no estado de Alagoas, em especial no município de Cacimbinhas-AL. Prof. MSc. Jenivaldo Lisboa de Araújo Coord. da SAHA SERIE MULHERES NA CIÊNCIA HENRIETTA SWAN LEAVITT1 Texto organizado por: Beatriz Gouveia Benjoíno Aluna do 1° ano “A” - E.E. Muniz Falcão Membro da S.A. Hipátia de Alexandria Maiara Vieira Soares Aluna do 1° ano “A” - E.E. Muniz Falcão Membro da S.A. Hipátia de Alexandria £ * Henrietta Swan Leavitt era filha do pastor evangélico George Roswell Leavitt e sua esposa Henrietta Swan (Kendrick), tendo nascido em Lancaster, Massachusetts, em 4 de julho de 1868 e vindo a falecer em Cambridge, Massachusetts, em 12 de dezembro de 1921, tornando-se uma 'W3 Oh astrônoma estadunidense famosa por seu trabalho sobre estrelas variáveis. 2 t s Seus resultados foram utilizados por Edwin Hubble para calcular as L . | ill lÉsÉflr, j £ distâncias das galáxias (à época chamadas de "nebulosas"). Com isso, Hubble Henrietta Leavitt pôde mostrar que algumas destas "nebulosas" são na verdade outras galáxias, pondo fim a um longo debate sobre a natureza destes objetos e sobre as dimensões do Universo. O conhecimento das distâncias destes objetos permitiu ainda que Hubble concluísse que o Universo está em expansão, o que demonstra a importância dos trabalhos de Henrietta Leavitt. Contribuições Em 1893 ela entrou para o Harvard College Observatory como voluntária. Seu trabalho consistia em medir e catalogar o brilho de estrelas da coleção de chapas fotográficas do observatório (nesta época não era permitido a mulheres operar telescópios). Suas qualidades e sua vivacidade de espírito permitiram-lhe ser admitida no quadro permanente de funcionários do observatório sob a direção de Edward Charles Pickering. Inicialmente Pickering não lhe pagava salário, mas depois Leavitt passou a receber $0,30 por hora de trabalho. Pickering designou-a para estudar estrelas variáveis, cujo brilho varia num período de alguns dias. Leavitt teve poucas possibilidades de efetuar trabalhos teóricos, mas foi rapidamente nomeada à chefia do departamento de fotometria fotográfica responsável pelo estudo das fotografias de estrelas a fim de determinar 1 Texto adaptado de: Henrietta Swan Leavitt. Disponível em: < https://pt.wikipedia.org/wiki/Henrietta_Swan_Leavitt>. Acessado em: 06 abr. 2018. suas magnitudes, processo que envolvia a comparação do tamanho de uma estrela em duas chapas fotográficas tiradas em tempos diferentes. De acordo com Jeremy Bernstein, ""estrelas variáveis eram assunto de interesse há anos, mas quando ela estava estudando essas chapas, duvido que Pickering achava que ela faria uma descoberta significativa - uma descoberta que iria eventualmente mudar a astronomia". Ela descobriu e catalogou 1777 estrelas variáveis situadas nas Nuvens de Magalhães. Em 1908, publicou seus resultados nos Annals of the Astronomical Observatory of Harvard College, percebendo que algumas destas estrelas variáveis apresentavam um padrão: as mais brilhantes oscilavam com períodos maiores. Depois de estudos mais detalhados, em 1912 confirmou, a partir de seu catálogo, que a luminosidade das variáveis cefeidas era proporcional ao seu período de variação de luminosidade, e que essa relação era bastante precisa. "Harém de Pickering " (grupo de mulheres calculadoras do Sua descoberta é conhecida como "relação período- astrônomo de Harvard Edward C. Pickering). luminosidade": o logaritmo do período é diretamente proporcional à luminosidade intrínseca média da estrela. Nas palavras de Leavitt, "uma linha reta pode ser traçada entre as duas séries de pontos correspondentes aos máximos e mínimos, o que mostra que há uma relação simples entre os brilhos das variáveis e seus períodos". A partir de suas contribuições outras cefeidas logo foram detectadas em outras galáxias, como a galáxia de Andrômeda (notadamente por Edwin Hubble em 1923-24). Isso constituiu parte importante das evidências de que as "nebulosas espirais" são na verdade outras galáxias, muito distantes da nossa própria Via Láctea. Assim, a descoberta de Leavitt mudaria para sempre nossa visão do universo. As conquistas do astrônomo americano Edwin Hubble, que estabeleceu que o Universo está se expandindo, só foram possíveis depois dos trabalhos de Leavitt. "Se Henrietta Leavitt tinha fornecido a chave para determinar o tamanho do cosmos, foi Edwin Hubble quem a colocou na fechadura e produziu as observações que permitiram que ela fosse girada", escreveram David H. e Matthew D.H. Clark em seu livro Measuring the Cosmos. O próprio Hubble dizia, frequentemente, que Henrietta Leavitt merecia ganhar o prêmio Nobel por seu trabalho sobre as estrelas variáveis. Gosta Mittag-Leffler, da Academia Sueca de Ciências, tentou indicá-la para o prêmio Nobel em 1924, quando descobriu que ela havia morrido de câncer três anos antes (o prêmio Nobel não é dado postumamente). Doença e morte Henrietta Leavitt trabalhou esporadicamente durante seu tempo em Harvard, frequentemente atrapalhada por problemas de saúde e obrigações familiares. Em 1921, Leavitt foi nomeada chefe de fotometria estelar. No fim daquele ano, morreu de câncer em 12 de dezembro de 1921, sendo enterrada no cemitério de Cambridge, em Massachusetts. Sua morte prematura foi vista como trágica por seus amigos, por motivos que vão além de suas conquistas científicas. Em um obituário, seu amigo Solon I. Bailey escreveu que "ela tinha a feliz capacidade de apreciar tudo que fosse proveitoso e amável nos outros, e tinha uma natureza tão cheia de vida que, para ela, tudo ficava bonito e cheio de significado". Participação em comunidades científicas Leavitt foi membra da Phi Beta Kappa, da American Association of University Women, da American Astronomical and Astrophysical Society, da American Association for the Advancement of Science, e membra honorária da American Association of Variable Star Observers. SERIE UNIVERSO BURACOS NEGROS2 Texto organizado por: José Wellington de O. Gonçalves Aluno do IFAL - Campus P. dos Índios Membro da S.A. Hipátia de Alexandria Estrelas são esferas formadas de gás ionizado, onde ocorrem reações termonucleares que possibilitam a transformação de elementos e o consequente surgimento da vida