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Revista da Sociedade Astronômica Hipátia de Alexandria

Ano 2 - Edição - Abril/2018

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' JSir * A Equipe editorial

Autoria/Organização: Beatriz Gouveia Benjoino Clemer José de Melo Silva Erdivan da Silva Filho José Wellington de O. Gonçalves Maiara Vieira Soares

Revisão: Prof. MSc. Jenivaldo Lisboa de Araújo

Diagramação: Prof. MSc. Jenivaldo Lisboa de Araújo

Edição: Prof. MSc. Jenivaldo Lisboa de Araújo SUMARIO

APRESENTAÇAO...... 4 SÉRIE MULHERES NA CIÊNCIA...... 5 HENRIETTA SWAN LEAVITT...... 5 SÉRIE UNIVERSO...... 8 BURACOS NEGROS...... 8 SÉRIE ASTRONOMIA AMADORA...... 9 O ESTUDO DE ESTRELAS VARIÁVEIS...... 9 ASTRONOTÍCIAS...... 14 SOCIEDADE ASTRONÔMICA HIPÁTIA DE ALEXANDRIA...... 15 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS...... 15 APRESENTAÇAO

A ÁGORA NEWS trata-se de uma revista de cunho científico, objetivando a divulgação da Astronomia para o público em geral, estando vinculada à Sociedade Astronômica Hipátia de Alexandria da Escola Estadual Muniz Falcão, situada em Cacimbinhas/AL. As publicações aqui contidas, por sua vez, são fruto do trabalho de seus membros e demais pessoas, que por iniciativa própria ou por meio de convite, dispõe- se em contribuir com o enriquecimento do conteúdo nela apresentado. Tendo sido construída a partir da antiga revista VOSTOK NEWS do Clube de Astronomia Valentina Tereshkova, o qual teve de passar por um processo de alteração no nome do clube em cumprimento a legislação brasileira. A revista busca então primar pela continuidade em um trabalho sério e comprometido com a divulgação de conteúdos que possam auxiliar o público a conhecer melhor a Astronomia. Com isso, nosso principal desafio está em fornecer as condições necessárias para que possamos contribuir com a difusão da Astronomia no estado de Alagoas, em especial no município de Cacimbinhas-AL.

Prof. MSc. Jenivaldo Lisboa de Araújo Coord. da SAHA SERIE MULHERES NA CIÊNCIA

HENRIETTA SWAN LEAVITT1

Texto organizado por: Beatriz Gouveia Benjoíno Aluna do 1° ano “A” - E.E. Muniz Falcão Membro da S.A. Hipátia de Alexandria

Maiara Vieira Soares Aluna do 1° ano “A” - E.E. Muniz Falcão Membro da S.A. Hipátia de Alexandria £ *

Henrietta Swan Leavitt era filha do pastor evangélico George Roswell Leavitt e sua esposa Henrietta Swan (Kendrick), tendo nascido em Lancaster, Massachusetts, em 4 de julho de 1868 e vindo a falecer em Cambridge, Massachusetts, em 12 de dezembro de 1921, tornando-se uma 'W3 Oh astrônoma estadunidense famosa por seu trabalho sobre estrelas variáveis. 2 t s Seus resultados foram utilizados por Edwin Hubble para calcular as L . . | ill lÉsÉflr, j £ distâncias das galáxias (à época chamadas de "nebulosas"). Com isso, Hubble Henrietta Leavitt pôde mostrar que algumas destas "nebulosas" são na verdade outras galáxias, pondo fim a um longo debate sobre a natureza destes objetos e sobre as dimensões do Universo. O conhecimento das distâncias destes objetos permitiu ainda que Hubble concluísse que o Universo está em expansão, o que demonstra a importância dos trabalhos de Henrietta Leavitt.

Contribuições

Em 1893 ela entrou para o Harvard College Observatory como voluntária. Seu trabalho consistia em medir e catalogar o brilho de estrelas da coleção de chapas fotográficas do observatório (nesta época não era permitido a mulheres operar telescópios). Suas qualidades e sua vivacidade de espírito permitiram-lhe ser admitida no quadro permanente de funcionários do observatório sob a direção de Edward Charles Pickering. Inicialmente Pickering não lhe pagava salário, mas depois Leavitt passou a receber $0,30 por hora de trabalho. Pickering designou-a para estudar estrelas variáveis, cujo brilho varia num período de alguns dias. Leavitt teve poucas possibilidades de efetuar trabalhos teóricos, mas foi rapidamente nomeada à chefia do departamento de fotometria fotográfica responsável pelo estudo das fotografias de estrelas a fim de determinar

1 Texto adaptado de: Henrietta Swan Leavitt. Disponível em: < https://pt.wikipedia.org/wiki/Henrietta_Swan_Leavitt>. Acessado em: 06 abr. 2018. suas magnitudes, processo que envolvia a comparação do tamanho de uma estrela em duas chapas fotográficas tiradas em tempos diferentes. De acordo com Jeremy Bernstein, ""estrelas variáveis eram assunto de interesse há anos, mas quando ela estava estudando essas chapas, duvido que Pickering achava que ela faria uma descoberta significativa - uma descoberta que iria eventualmente mudar a astronomia". Ela descobriu e catalogou 1777 estrelas variáveis situadas nas Nuvens de Magalhães. Em 1908, publicou seus resultados nos Annals of the Astronomical Observatory of Harvard College, percebendo que algumas destas estrelas variáveis apresentavam um padrão: as mais brilhantes oscilavam com períodos maiores. Depois de estudos mais detalhados, em 1912 confirmou, a partir de seu catálogo, que a luminosidade das variáveis cefeidas era proporcional ao seu período de variação de luminosidade, e que essa relação era bastante precisa. "Harém de Pickering " (grupo de mulheres calculadoras do Sua descoberta é conhecida como "relação período- astrônomo de Harvard Edward C. Pickering). luminosidade": o logaritmo do período é diretamente proporcional à luminosidade intrínseca média da estrela. Nas palavras de Leavitt, "uma linha reta pode ser traçada entre as duas séries de pontos correspondentes aos máximos e mínimos, o que mostra que há uma relação simples entre os brilhos das variáveis e seus períodos". A partir de suas contribuições outras cefeidas logo foram detectadas em outras galáxias, como a galáxia de Andrômeda (notadamente por Edwin Hubble em 1923-24). Isso constituiu parte importante das evidências de que as "nebulosas espirais" são na verdade outras galáxias, muito distantes da nossa própria Via Láctea. Assim, a descoberta de Leavitt mudaria para sempre nossa visão do universo. As conquistas do astrônomo americano Edwin Hubble, que estabeleceu que o Universo está se expandindo, só foram possíveis depois dos trabalhos de Leavitt. "Se Henrietta Leavitt tinha fornecido a chave para determinar o tamanho do cosmos, foi Edwin Hubble quem a colocou na fechadura e produziu as observações que permitiram que ela fosse girada", escreveram David H. e Matthew D.H. Clark em seu livro Measuring the Cosmos. O próprio Hubble dizia, frequentemente, que Henrietta Leavitt merecia ganhar o prêmio Nobel por seu trabalho sobre as estrelas variáveis. Gosta Mittag-Leffler, da Academia Sueca de Ciências, tentou indicá-la para o prêmio Nobel em 1924, quando descobriu que ela havia morrido de câncer três anos antes (o prêmio Nobel não é dado postumamente).

Doença e morte

Henrietta Leavitt trabalhou esporadicamente durante seu tempo em Harvard, frequentemente atrapalhada por problemas de saúde e obrigações familiares. Em 1921, Leavitt foi nomeada chefe de fotometria estelar. No fim daquele ano, morreu de câncer em 12 de dezembro de 1921, sendo enterrada no cemitério de Cambridge, em Massachusetts. Sua morte prematura foi vista como trágica por seus amigos, por motivos que vão além de suas conquistas científicas. Em um obituário, seu amigo Solon I. Bailey escreveu que "ela tinha a feliz capacidade de apreciar tudo que fosse proveitoso e amável nos outros, e tinha uma natureza tão cheia de vida que, para ela, tudo ficava bonito e cheio de significado".

Participação em comunidades científicas

Leavitt foi membra da Phi Beta Kappa, da American Association of University Women, da American Astronomical and Astrophysical Society, da American Association for the Advancement of Science, e membra honorária da American Association of Variable Observers. SERIE UNIVERSO

BURACOS NEGROS2

Texto organizado por: José Wellington de O. Gonçalves Aluno do IFAL - Campus P. dos Índios Membro da S.A. Hipátia de Alexandria

Estrelas são esferas formadas de gás ionizado, onde ocorrem reações termonucleares que possibilitam a transformação de elementos e o consequente surgimento da vida no Universo. Contudo, tais corpos possuem um ciclo de vida, passando do nascimento à morte, cuja qual, por vezes, pode dar origem a eventos grandiosos. Algumas estrelas morrem silenciosamente, porém outras explodem dando origem a buracos negros, sendo este fenômeno controlado de acordo com a massa do corpo. Buracos negros advêm da morte de estrelas de grande porte que queimam seu combustível bem mais rápido, onde essa queima ocorre por processos nucleares. Por definição um buraco negro seria uma região do espaço onde o campo gravitacional é tão esmagador que tudo que passa próximo ao horizonte de eventos é atraído para dentro dele, inclusive a luz.

Ilustração de um buraco negro sugando uma estrela.

2 Referências: OLIVEIRA FILHO, K. S.; SARAIVA, M. F. O. Astronomia e Astrofísica. 3a ed.. Porto Alegre: Livraria da Física, 2013. SERIE ASTRONOMIA AMADORA

O ESTUDO DE ESTRELAS VARIAVEIS*

Texto organizado por: Clemer José de Melo Silva Aluno do 2° ano “A” - E.E. Muniz Falcão Membro da S.A. Hipátia de Alexandria

Erdivan da Silva Filho Aluno do 3° ano “A” - E.E. Muniz Falcão Membro da S.A. Hipátia de Alexandria

São estrelas que variam de brilho ao longo do tempo, de forma periódica ou não. A variação de brilho ocorre basicamente por alguns motivos, tais como: • Variações decorrentes de fatores relacionados à própria estrutura física das estrelas, como contrações e expansões de suas camadas mais externas, com o consequente aumento e diminuição da superfície irradiadora. Outras estrelas variam de brilho em decorrência de erupções e explosões ocorridas em suas cromosferas. De forma geral, as estrelas que apresentam um destes mecanismos de variabilidade são conhecidas como variáveis intrínsecas. • Variações decorrentes de fatores externos à constituição física estelar, como eclipses parciais ou totais ocorridos em sistemas estelares binários ou múltiplos. Uma estrela com grandes manchas em sua cromosfera pode apresentar-se também como variável, à medida que sua rotação axial nos mostra faces com maior ou menor intensidade luminosa. Outras ainda podem se tornar variáveis em função da sua interação com nebulosidades que as circundam. De forma geral, as estrelas que apresentam um destes mecanismos de variabilidade são conhecidas como variáveis extrínsecas. Se considerarmos uma estrela qualquer durante toda sua trajetória evolutiva, ela certamente irá variar de luminosidade em pelo menos uma fase de seu ciclo de vida. Sendo assim, existe vários tipos de estrelas variáveis espalhadas em todo universo e, em diversas galáxias.

3 Referências: PADILHA FILHO, A.. Perguntas mais freqüentes sobre estrelas variáveis. Disponível em: . Acessado em: 06 abr. 2018. OLIVEIRA FILHO, K.S.. Estrelas Variáveis. Disponível em: . Acessado em: 06 abr. 2018. VIANA, S.M.O.. Estrelas Variáveis. Disponível em: . Acessado em: 06 abr. 2018. Tipos de Estrelas. Disponível em: . Acessado em: 06 abr. 2018. Atualmente são conhecidas mais de 100 mil estrelas variáveis na nossa galáxia e nas nuvens de Magalhães. A história das estrelas variáveis remonta à Antiguidade. Os antigos povos nômades dos desertos, bons conhecedores do céu noturno, já sabiam que a estrela Beta Persei (Algol) variava em brilho. Para os astrônomos ocidentais daquela época, as estrelas estavam fixas sobre uma abóbada celeste pela qual transitavam o Sol, a Lua e os Representação de estrelas binárias de alta energia. planetas. Fixas que eram, seria razoável supor que também eram imutáveis em magnitude e posição. Essa ideia foi reforçada pela cosmologia aristotélica e pelo pensamento medieval cristão. (PADILHA FILHO, 2001).

Principais tipos de estrelas variáveis

Pulsantes

Miras (M) Também conhecidas como Variáveis de Longo Período - ou LPVs - são estrelas gigantes vermelhas, normalmente de tipo espectral M, que apresentam oscilações de brilho em torno de seis magnitudes entre o máximo e o mínimo brilho. Chama-se "amplitude" ao intervalo de brilho - em magnitudes - entre o máximo e 0 mínimo. O período destas variáveis - definido como o intervalo entre dois máximos consecutivos - é em média de um ano aproximadamente. Esses valores podem variar entre diferentes LPVs ou mesmo em diferentes ciclos de uma mesma estrela. Ex.: Mira Ceti, R Carinae, R Leonis, Chi Cygni, R Hydrae, .

Cefeidas (DCEP) São estrelas gigantes amarelas muito luminosas, com período médio de uma semana e amplitude de variação superior a duas magnitudes. Apresentam grande precisão em suas pulsações, de maneira que a amplitude e o período de cada estrela são sempre regulares de ciclo para ciclo. Ex.: Delta Cephei, Eta Aquilae, 1 Carinae, beta Doradus.

Semirregulares (SR) São estrelas gigantes vermelhas com períodos pouco definidos, acompanhados de inatividade aperiódica e amplitude de variação entre uma a duas magnitudes em média. Os períodos são geralmente pouco mais curtos do que as Miras, porém há exceções: esta classe está longe de ser homogênea. Ex.: Alpha Herculis, RR Carinae, V744 Centauri, L2 Puppis. Irregulares (L) São estrelas gigantes de tipos espectrais variados que apresentam muito pouca evidência de periodicidade, senão total ausência desta. Aqui também estão agrupadas variáveis pouco estudadas que foram incluídas aqui por conveniência. Exemplos: Alpha Orionis (Betelgeuse), Tau4 Serpentis, TX Piscium, AO Crucis.

RV Tauri (RV) São estrelas super gigantes alaranjadas - em sua maioria - que apresentam máximos e mínimos de brilho de intensidades diferentes, em ciclos superpostos. Exemplos: R Scuti, U Monocerotis, AC Herculis, IW Carinae, RV Tauri.

RR Lyrae (RR) Também conhecidas como variáveis de aglomerados. Comportam-se com grande precisão, tanto no período - inferior a um dia - como na amplitude de variação - em torno de uma magnitude. São muito comuns em aglomerados globulares. Exemplos: RR Lyrae, V499 Centauri, SV Hydrae.

Cefeidas-anãs (Duas classes: DSCT e SXPHE) Assemelham-se às RR Lyrae mas possuem período e amplitude menores. Exemplo: SX Phoenicis, CY Aquarii. As Delta Scuti (DSCT) pertencem à População I, habitando portanto o disco galáctico, enquanto que as SX Phoenicis são de População II, sendo mais encontradas no halo e nos aglomerados globulares.

Variáveis Eclipsantes

Algólicas (EA) Variáveis eclipsantes que têm em Beta Persei (Algol) sua representante clássica. São sistemas estelares duplos em que as componentes estão de tal maneira afastadas entre si que a fase de eclipse é curta em relação ao período orbital total. Há um eclipse primário expressivo e bem definido na curva de luz, enquanto o secundário é - em muitos casos - imperceptível. Exemplos: U Sagittae, Beta Persei, U Cephei.

Beta Lyrae (EB) O sistema Beta Lyrae é considerado o paradigma deste tipo de variável eclipsante. Neste caso as componentes do sistema binário estão muito próximas entre si, quase em contacto, de tal forma que a variação de brilho é contínua e a determinação do início e fim dos eclipses é muito difícil de ser realizada visualmente. Exemplos: Beta Lyrae, V Puppis, RU Centauri, AC Velorum. W Ursae Majoris (EW) Também conhecidas como eclipsantes-anãs. São sistemas binários de rápida revolução em que os componentes estão quase em contato, de tal forma que não se pode determinar com precisão o início e fim dos eclipses a partir da observação visual. Os mínimos primário e secundário têm igual amplitude e a variação de brilho geralmente é inferior a 0,8 mag. O período entre os mínimos é menor que 1 dia. Exemplos: OO Aquilae, U Pegasi, W Ursae Majoris, RR Centauri.

Cataclísmicas

Novas (N) Sistemas estelares binários em que a componente mais massiva é uma anã-branca de temperatura elevada. De forma totalmente imprevisível e brusca seu brilho aumenta entre 7 a 10 magnitudes em questão de poucas horas ou dias - na maioria dos casos. Acredita-se que dezenas de Novas ocorram na Via-Láctea anualmente, mas somente algumas são percebidas durante o andamento de sua explosão, de tal forma que, dado o alerta, o desenvolvimento de seu brilho possa ser acompanhado por muitos observadores. A queda de brilho de uma Nova é muito mais lenta que a ascensão, sendo que algumas passam mais de um ano sendo observadas com instrumental amador. A componente mais fria do sistema geralmente é uma gigante ou subgigante de tipo espectral K a M. Projetos específicos para procura de Novas são desenvolvidos por aficionados, podendo ser visuais ou fotográficos. Atualmente a maior parte das Novas é descoberta pelo método fotográfico. Ex.: Nova Aquilae (1918) - mag. -1.4; Nova Puppis (1942) - mag. 0.4; Nova Cygni (1975) - mag. 1.8.

Novas Recorrentes (NR) São Novas que apresentaram um segundo episódio explosivo, ou outros, em um intervalo de 10 a 80 anos. Elas diferem das Novas clássicas pois sua amplitude de variação é mais modesta e retornam mais rapidamente ao brilho original. Existem muitos que acreditam, porém, que todas as novas sejam recorrentes em essência, e neste caso a diferença entre elas seria apenas o tempo decorrido entre cada explosão. Ex.: T Pyxidis, RS Ophiuchi, T Coronae Borealis.

Novas-anãs (UG) Também conhecidas como variáveis do tipo U Geminorum. Comportam-se como Novas em miniatura, pois apresentam aumento súbito de brilho, entre 2 a 6 magnitudes, para retornarem ao brilho habitual vagarosamente, ao longo de uma semana ou mais. O fenômeno se repete a intervalos relativamente regulares, geralmente superiores a um mês. Nestes sistemas há uma intensa receptação de matéria em direção à componente mais massiva - anã-branca - com a presença de um disco unindo as duas estrelas. Ex.: U Geminorum, SS Cygni, VW Hydri.

Z Andromedae (ZAnd) São também chamadas de variáveis simbióticas em função da interdependência entre os componentes deste sistema estelar, constituído por uma estrela quente, uma vermelha semirregular e um envelope de matéria extenso. O conjunto varia até quatro magnitudes e apresenta espectro similar às Novas nos episódios explosivos. É um grupo de variáveis heterogêneo denominado genericamente como Semelhantes às Novas, por alguns autores. Ex.: Z Andromedae, AG Pegasi, R Aquari, CH Cygni, CI Cygni.

Supernovas (SN) Estrelas que aumentam subitamente de brilho em ordens de cerca de 20 magnitudes como resultado de violenta explosão, enfraquecendo lentamente ao longo de semanas, meses ou anos. O resultado da explosão é a total alteração da estrutura da estrela, restando em seu lugar (quando resta algo) uma estrela de nêutrons (pulsar) e uma nebulosa de expansão. Em 1987 uma Supernova explodiu na Grande Nuvem de Magalhães, chegando à magnitude aparente 3, tendo sido acompanhado o desenvolvimento de seu brilho por inúmeros aficionados brasileiros. Ex.: SN1987A - mag. 2.9; Supernova de 1572 (Tycho's Star) - mag. -4; Supernova de 1604 (Kepler's Star) - mag. -2.

Rotacionais

BY Draconis Estrelas anãs com intensa atividade cromosférica, apresentando grande manchas em sua superfície. A variação de brilho ocorre pelo movimento axial da estrela, nos mostrando faces do disco estelar mais ou menos luminosas. As variações de brilho podem chegar a 0,5 mag. Exemplos: BY Draconis.

Reflexivas Também chamadas de variáveis de reflexão, constituem-se em sistemas binários em que a componente mais quente provoca efeito de reflexão ou re-radiação na estrela mais fria, aumentando seu brilho aparente quando ela está voltada para terra. Exemplo: KV Velorum. ASTRONOTICIAS

OLIMPÍADA b r a s i l e i r a d e a s t r o n o m i a e astronáutica Local: Escola Estadual Muniz Falcão Data: 18 mai. 2018 Horário: início às 08:00 hs A participação na OBA 2018 pela E.E. Muniz Falcão estará condicionada à realização de inscrições junto ao professor coordenador, Jenivaldo Lisboa de Araújo. Aplicativo de preparação para OBA: http://www.oba.org.br/site/index.php?p=conteudo&idcat=36&pag=conteudo&m=s

12* Mcsflra Eraslífr* d© MOSTRA BRASILEIRA DE FOGUETES Local: Escola Estadual Muniz Falcão Data: 12 abr. - 18 mai. 2018 Horário: a definir. A participação na MOGFOG 2018 é feita por equipes com até 03 membros, as quais deverão construir um foguete feito de garrafa PET. Os interessados podem procurar a equipe da SAHA para maiores informações. flCMPq J AVlBUAi p ca B Vídeo para montagem do foguete: https://www.youtube.com/watch?v=06xRLXduQeU 'XOtè, * V ST 1(5) 4* r.|K-1 ÍÍV.

JHT"\ Escola Estadual Muniz Falcão r / Sociedade Astronômica Hipátia de Alexandria PALESTRAS E REUNIÕES Local: Escola Estadual Muniz Falcão Observação do Céu Noturno Dia: Segunda-feira (a cada 15 dias) Horário: 19:00 - 21:00.

■ ■ ■ Local: Escola Estádual Muniz Falcão As palestras e reuniões da Sociedade Astronômica D ia: Todas a s segundas Hora: 19:00 - 22:00 Iré . Hipátia de Alexandria tem como foco discutir temas M aio re s in fo rm a ç õ e s : . .. Prof. MSc. Jenivaldo Lisboa de Araújo relacionados à astronomia e astronáutica no Brasil e no Mundo, além de incentivar a iniciação científica junto a seus membros.

http://sahipatia.blogspot.com

CONCURSO DE ASTRONOMIA DO LNA Concurso de Astronomia Inscrições: 15 abr. - 15 out. 2018 Seu objeto Astronômico O concurso consiste na escolha de um objeto sideral, ou seja, observado com o Telescópio SOAR

Quem pode porticipor: ‘ que não pertença ao Sistema Solar, que seja importante Estudantes d»6* ao 9* anos do Ensino Fundamental Estudantes do Ensino Médio

cientificamente e com um bom aspecto visual. Devendo o Prêmio: 0» du1o'ts cav pnaposlav tferceJordv das iüHjffffl1 duas rerâo seu ob.^o tntogra^B»j estudante escrever uma justificativa com até 3.000 caracteres fado pelo teiescopio SOAR noíh.l|. incrlções oté 15 •de outubro • de 2018 descrevendo o porquê da escolha. Como porticipor e outro» informoções: • Maiores informações: http://lnapadrao.lna.br/cae18 ' http://lnapadrao.lna.br/observatorios/soar/concurso-de- astronomia-2018/regulamento

Dias 12 e 13 de Outubro de 2018 no Pólo Turistiço de .Serra Hegra. Bezerrros - Pernaabuco

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"XVIII - EANE Encontro de Astronomia do Nordeste Bezerros - Pernambuco - 2018 Maiores informações: Maiores informações: https://www.anra.com.br/enast2018/ http://astronomiaaap.wixsite.com/1985 SOCIEDADE ASTRONÔMICA HIPATIA DE ALEXANDRIA

A Sociedade Astronômica Hipátia de Alexandria (SAHA) é constituída em sua maioria por membros do corpo discente e docente da Escola Estadual Muniz Falcão, localizada em Cacimbinhas/AL, que, em conjunto com o professor Jenivaldo Lisboa de Araújo, atual coordenador da sociedade, vem atuando na divulgação e pesquisa voltados à Astronomia. Contando, atualmente, com um total de 06 membros, os quais atuam em duas sub-áreas, sendo elas: estudo de estrelas variáveis e meteorítica. Tendo sido formada a partir do antigo Clube de Astronomia Valentina Tereshkova fundado em 28 de março de 2015, a sociedade já possui mais de 02 anos de atividades junto à comunidade, as quais são desenvolvidas por meio de parceria com o Obervatório Astronômico Genival Leite Lima (OAGLL), o qual está localizado no Centro Educacional de Pesquisa Aplicada (CEPA), que fica na Av. Fernandes Lima - Farol - Maceió/AL. Dentre suas ações podem ser citados: o Programa de seminários; as oficinas e minicursos preparatórios para Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica e Mostra Brasileira de Foguetes; além dos projetos “Astronomia de Rua” e “Astronomia na escola”, por meio dos quais o grupo tem buscado levar a astronomia cada vez mais perto do dia a dia do povo do sertão de Alagoas. A SAHA também faz parte do projeto “O Clube de Astronomia da minha escola”, o qual é encabeçado pelo OAGLL, além de contribuir com a Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (BRAMON) por meio de sua estação de monitoramento de meteoros e com a Associação Americana de Observadores de Estrelas Variáveis (AAVSO) com a realização de medidas de estrelas variáveis.

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Neste início de ano a equipe da Sociedade Astronômica Hipátia de Alexandria (SAHA) tem contribuído para divulgação da astronomia através da realização de palestras, oficinas de foguetes e nebulosas, além da observação do céu noturno. Todas estas atividades vêm sendo desenvolvidas nas noites de segunda no próprio ambiente escolar, onde os alunos também têm iniciado os trabalhos do Clube Messier, projeto promovido pelo Observatório Astronômico Genival Leite Lima (OAGLL) e que tem por objetivo auxiliar o estudante no reconhecimento do céu.