REGINA CÉLIA GENTIL

Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo, SP, em dois períodos: primavera e verão

Tese apresentada ao Instituto de Botânica da

Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São

Paulo, como parte dos requisitos exigidos para

a obtenção do título de DOUTOR em

BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO

AMBIENTE, na Área de Plantas Avasculares e

Fungos em Análises Ambientais.

São Paulo 2007

REGINA CÉLIA GENTIL

Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo, SP, em dois períodos: primavera e verão

Tese apresentada ao Instituto de Botânica da

Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São

Paulo, como parte dos requisitos exigidos para

a obtenção do título de DOUTOR em

BIODIVERSIDADE VEGETAL E MEIO

AMBIENTE, na Área de Plantas Avasculares e

Fungos em Análises Ambientais.

ORIENTADORA: DRA. CÉLIA LEITE SANT’ANNA

São Paulo 2007

Ficha Catalográfica elaborada pela Seção de Biblioteca do Instituto de Botânica

Gentil, Regina Célia G338e Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo, SP, em dois períodos: primavera e verão / Regina Célia Gentil -- São Paulo, 2007. 186 p. il.

Tese (Doutorado) -- Instituto de Botânica da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, 2007 Bibliografia.

1. Algas. 2. Fitoplâncton. 3. Pesqueiros. I. Título

CDU 582.26

“Ando devagar, porque já tive pressa e levo esse sorriso, porque já chorei demais....

Cada um de nós compõe a sua história e que cada ser em si,

carrega o dom de ser capaz e ser feliz”. (Almir Sater)

“Ponho sempre Deus diante de mim, pois Ele está a minha direita não vacilarei”. (Sl 15:8)

Aos meus pais Otávio e Maria, com amor. iii Agradecimentos

Agradeço de coração a todas as pessoas que me ajudaram a realizar este trabalho: Agradeço primeiramente a Deus, por ter me concedido a vida, que em todos os momentos sempre me deu forças e compreensão para saber aguardar o “momento certo”, que me mostra a cada dia que a paciência, a perseverança e, principalmente, o amor e a fé, são elementos essenciais para conseguirmos seguir em frente. Agradeço à Dra. Célia Leite Sant’Anna por sua orientação, pela correção do manuscrito e pela paciência que teve comigo na etapa final do trabalho. A competência e dedicação com que realiza seu trabalho muito me admira e me inspira. Obrigada também por sua amizade e compreensão que foram fundamentais para que eu desse “conta do recado”. À Dra. Katharina E. Esteves pesquisadora do Instituto de Pesca, que permitiu meu ingresso junto ao Projeto Temático. À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). À Dra. Cacilda Thais J. Marcante pesquisadora do Instituto de Pesca por me ajudar com informações sobre os pesqueiros. Ao Conselho de Desenvolvimento Técnico e Científico (CNPq) pela concessão da bolsa de doutorado e respectiva taxa de bancada, cujo auxílio foi fundamental para que pudesse realizar a pesquisa. À diretoria do Instituto de Botânica que me propiciou a realização deste estudo através da utilização de seus laboratórios. À coordenação de pós-graduação do Instituto de Botânica, nas pessoas da Dra. Sônia M. C. Dietrich e Dra. Solange C. Mazzoni-Viveiros pela dedicação em sempre aprimorar o curso. À Marcinha, da secretaria de pós-graduação pela competência com que sempre me atendeu, por sua amizade e dedicação. Aos funcionários da biblioteca do Instituto de Botânica pelas informações e auxílio prestados na busca de referências bibliográficas. À Maria Helena pela confecção da ficha catalográfica. Às doutoras Andréa Tucci, Denise de Campos Bicudo e Maria do Carmo Carvalho, pelas importantes contribuições durante o exame de qualificação. Às doutoras Denise Navas Pereira, Maria do Carmo Carvalho, Maria Teresa de P. Azevedo e Diclá Pupo Santos pelas valiosas críticas e sugestões na defesa de tese, a fim de aprimorar a versão final do trabalho. Aos pesquisadores da Seção de Ficologia do Instituto de Botânica: Dra. Célia Leite Sant’Anna, Dra. Maria Teresa Paiva, Dra. Luciana Retz, Biol. Sílvia Melcher, Dra. Andréa Tucci, iv Dra. Diclá Pupo, Dra. Sílvia Pita, Dra. Nair, Dra. Mutue, pelo apoio durante todo o período de convivência na seção. Aos funcionários da Seção de Ficologia do Instituto de Botânica: Manu, Elizete, Neusete, Neide e José Domingos, pelo auxílio prestado, pela amizade e pela conversa agradável na hora do café. Aos estagiários da Seção de Ficologia do Instituto de Botânica: Lílian, Fernanda (Célia), Fernando, Fernanda (Nair), Diógena, Marcina, Denise, Dani, Rodrigo, Cleber, Camila, Aline, Valéria, Cléber e Marquinhos pela amizade e convívio. À Luisiana por ajudar na identificação de uma “bendita” diatomácea. À Silvinha Sant’Anna pela amizade e bom humor nas conversas durante as caronas. As amigas Dani e Denise, pela amizade sincera, pelo convívio, pelo apoio, por sempre estarem disponíveis a ouvir meus lamentos, minhas queixas, mas, sobretudo, por dividirem comigo as alegrias, as conquistas e serem presentes de Deus em minha vida. Dani, obrigada por me ajudar com a tabela de classificação!!!! À amiga Andréa Tucci, pelo apoio nas análises estatísticas, por sua amizade sincera e por me acolher em sua casa em Feira de Santana. Por sua sinceridade e paciência em me explicar aquilo que não conseguia entender. Obrigada amiga!!! À Silvia Melcher, pessoa muito meiga e sincera, obrigada pelas conversas agradáveis e por ter corrigido o “Abstract”, valeu! À amiga Luciana Dantas que sempre me incentivou e acreditou na minha capacidade, por sua sinceridade e amizade. A todos os amigos e amigas que de alguma forma me ajudaram com palavras de esperança, fé, amor e solidariedade. Aos amigos mais recentes da prefeitura: Verinha, Cleber, Sandra e Nilson, obrigada por segurarem a “barra” quando precisei me ausentar, o apoio e compreensão de vocês foram muito importantes. À Dra. Margarida A. G. Magalhães, supervisora da Suvis Santana, pelo seu apoio, amizade e compreensão. À Dra. Lourdes Bernadete, da Suvis Santana, pelo incentivo e amizade e sugestões. Ao querido Gui, por compreender minha ausência, principalmente na etapa final do trabalho, obrigada por sua amizade, carinho e amor que foram fundamentais para eu continuar. A minha família que é fundamental em minha vida: a minha irmã Yara pelo apoio e incentivo e, aos meus pais Maria e Otávio que sempre acreditaram na minha capacidade. Obrigada pelo carinho, atenção e amor. Também amo vocês! MUITO OBRIGADA A TODOS!!!!! v

RESUMO – (Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de

São Paulo, SP, em dois períodos: primavera e verão). A demanda por áreas de lazer nos centros urbanos das regiões Sudeste e Sul levou ao crescimento de pesqueiros do tipo “pesque-pague”, especialmente no Estado de São Paulo. Contudo, os poucos trabalhos sobre esses empreendimentos enfocaram principalmente aspectos sociais e econômicos, com escassas informações a respeito da qualidade da água e das variáveis biológicas desses sistemas. O principal objetivo deste estudo foi conhecer a estrutura da comunidade fitoplanctônica e suas relações com as variáveis ambientais de

30 pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo, visando contribuir com dados para subsidiar o manejo adequado desses corpos d'água tanto do ponto de vista ecológico como sanitário. Foram analisadas variáveis climatológicas, físicas, químicas e biológicas da água em duas épocas: primavera (setembro e outubro/2001) e verão (fevereiro e março/2002), utilizando-se para as correlações análise estatística multivariada. Foram dentificadosi 708 táxons para as duas épocas estudadas, distribuídos em nove classes (Bacillariophyceae, Chlorophycae, Cyanobacteria,

Chrysophyceae, Cryptophyceae, Dinophyceae, Euglenophyceae, Xanthophyceae e

Zygnemaphyceae). Tanto para a riqueza de espécies quanto para a densidade, a maior contribuição foi da classe , seguida de Cyanobacteria, nas duas épocas estudadas. A comunidade fitoplanctônica, bem como as variáveis ambientais não responderam à sazonalidade, mas refletiram o tipo de manejo empregado nos pesqueiros.

Palavras-chave: Fitoplâncton, eutrofização, qualidade da água, pesqueiros.

vi

ABSTRACT – (Structure of the phytoplankton community of fishing ponds in the metropolitan region of São Paulo, S.P., at two periods: spring and summer). The demand for leisure areas in the urban centers of Southern and Southeastern Brazil has resulted in the increase of “fish and pay” enterprises, especially in the São Paulo State. However, the few existing works about this kind of enterprises focused mainly on social and economic aspects. Information regarding the water quality and the biological variables of these systems still remains very scarce. Thus, the main objective of the present study is to understand the structure of the phytoplankton community and its relation to the environmental variables of 30 recreational fishing ponds located in the metropolitan region of

São Paulo, aiming to contribute to the adequate management of these water bodies from the ecological as well as from the sanitary point of view. Climatic, physical, chemical and biological variables were analyzed at two periods: the spring (September-October/2001) and the summer

(February-March/2002). Multivariate statistical analysis was applied to calculate the correlations between biological and environmental data. 708 taxa belonging to nine classes (Bacillariophyceae,

Chlorophycae, Cyanobacteria, Chrysophyceae, Cryptophyceae, Dinophyceae, Euglenophyceae,

Xanthophyceae and Zygnemaphyceae) were identified. In both study periods (spring and summer),

Chlorophyceae was the main class regarding richness and density, followed by the

Cyanobacteria. The phytoplankton community as well as the environmental variables didn´t respond to the seasonality, but reflected the management actions taken on the fishing ponds.

Key words: Phytoplankton, eutrophication, water quality, fishing ponds

vii

Índice

1. Introdução 1 1.1 Objetivo geral 8 1.2 Objetivos específicos 8 1.3 Hipótese 8 2. Material e métodos 9 2.1 Caracterização da área de estudo 9 2.2 Amostragem 13 2.3 Variáveis climatológicas 13 2.4 Variáveis físicas e químicas da água 14 2.5 Variáveis biológicas 15 2.5.1 Análise qualitativa do fitoplâncton 15 2.5.2 Densidade do fitoplâncton (org mL-1) 16 2.5.3 Biovolume (mm3 L-1) 16 2.5.4 Espécies descritoras 17 2.5.5 Frequência de ocorrência (%) 17 2.5.6 Índices biológicos 18 2.6 Análises estatísticas 20 3. Resultados 21 3.1 Variáveis climatológicas, físicas e químicas da água e clorofila-a 21 3.2 Variáveis biológicas 45 3.3 Análise estatística 67 4. Discussão 74 4.1. Variáveis climatológicas, físicas e químicas da água e clorofila-a 74 4.2 Variáveis biológicas 85 4.2.1. Riqueza de espécies 85 4.2.2. Densidade, espécies descritoras e freqüência de ocorrência 88 4.2.3. Biovolume x densidade 97 5. Conclusões 102 6. Literatura citada 104 7. Anexos 116

viii Lista de figuras

Figura 1: Mapa com a localização dos pesqueiros estudados. 11 Figura 2: Valores diários de precipitação dos meses de setembro e outubro de 2001 (figura 2a) e fevereiro e março (figura 2b), de acordo com dados coletados na estação meteorológica Monte Belo, município de Itaquaquecetuba, obtidos no banco de dados virtual do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE). 22 Figura 3: Valores diários de precipitação dos meses de setembro e outubro de 2001 (figura 3a) e fevereiro e março (figura 3b), de acordo com dados coletados na estação meteorológica Taiaçupeba Mirim, município de Suzano, obtidos no banco de dados virtual do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE). 23 Figura 4: Valores diários de precipitação dos meses de setembro e outubro de 2001 (figura 4a) e fevereiro e março (figura 4b), de acordo com dados coletados na estação meteorológica São Caetano do Sul, município de São Caetano do Sul, obtidos no banco de dados virtual do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE). 24 Figura 5: Valores diários de precipitação dos meses de setembro e outubro de 2001 (figura 5a) e fevereiro e março (figura 5b), de acordo com dados coletados na estação meteorológica Aldeinha, município de Itapecerica da Serra, obtidos no banco de dados virtual do Departamento de Águas e Ener]gia Elétrica (DAEE). 25 Figura 6: Valores diários de precipitação dos meses de setembro e outubro de 2001 (figura 6a) e fevereiro e março (figura 6b), de acordo com dados coletados na estação meteorológica Caucaia do Alto, município de Cotia, obtidos no banco de dados virtual do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE). 26 Figura 7: Valores diários de precipitação dos meses de setembro e outubro de 2001 (figura 7a) e fevereiro e março (figura 7b), de acordo com dados coletados na estação meteorológica Santana de Parnaíba, município de Santana de Parnaíba, obtidos no banco de dados virtual do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE). 27 Figura 8: Valores diários de precipitação dos meses de setembro e outubro de 2001 (figura 8a) e fevereiro e março (figura 8b), de acordo com dados coletados na estação meteorológica Franco da Rocha, município de Franco da Rocha, obtidos no banco de dados virtual do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE). 28 Figura 9: Valores de temperatura da água (ºC) e de temperatura do ar (ºC) nos locais de estudo, na época de primavera. 29 Figura 10: Valores de temperatura da água (ºC) e de temperatura do ar (ºC) nos locais de estudo, na época de verão. 29 ix Figura 11: Valores da transparência ao disco de Secchi (m), da profundidade da zona eufótica (m) e da profundidade (m) dos pesqueiros amostrados, na época de primavera. 30 Figura 12: Valores da transparência ao disco de Secchi (m), da profundidade da zona eufótica (m) e da profundidade (m) dos pesqueiros amostrados, na época de verão. 31 Figura 13: Valores de turbidez (NTU) dos pesqueiros estudados, nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). 32 Figura 14: Valores de sólidos totais em suspensão (mg L-1) dos pesqueiros estudados, nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). 33 Figura 15: Valores de condutividade elétrica (mS cm-1) dos pesqueiros estudados, nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). 34 Figura 16: Valores de alcalinidade (mEq L-1) dos pesqueiros estudados, nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). 35 Figura 17: Valores de oxigênio dissolvido (mg L-1) dos pesqueiros estudados, nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). 36 Figura 18: Valores de pH dos pesqueiros estudados, nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). 37 -1 Figura 19: Valores de dureza total (mgCaCO3 L ) dos pesqueiros estudados, nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). 37 -1 Figura 20: Valores das concentrações de cálcio (mgCaCO3 L ) dos pesqueiros estudados, nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). 38 Figura 21: Valores das concentrações de nitrogênio amoniacal total (mg L-1) dos pesqueiros estudados, nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). 39 Figura 22: Valores das concentrações de nitrito (mg L-1) dos pesqueiros estudados, nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). 40 Figura 23: Valores das concentrações de nitrato (mg L-1) dos pesqueiros estudados, nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). 41 Figura 24: Valores das concentrações de fósforo solúvel reativo (mg L-1) dos pesqueiros estudados, nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). 42 Figura 25: Valores das concentrações de fósforo total (mg L-1) dos pesqueiros estudados, nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). 43 Figura 26: Valores das concentrações de clorofila-a (mg L-1) dos pesqueiros estudados, nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). 44 Figura 27: Contribuição das classes fitoplanctônicas para riqueza de espécies dos pesqueiros estudados, nas épocas de seca (primavera) e chuva (verão). 45 x Fig. 28: Contribuição das classes fitoplanctônicas para riqueza de espécies dos pesqueiros estudados nas épocas de seca-primavera (a) e de chuva-verão (b). 46 Figura 29: Contribuição das classes fitoplanctônicas para a densidade total (org mL-1) dos pesqueiros estudados nas épocas de seca (primavera) e chuva (verão). 47 Figura 30: Contribuição das classes fitoplanctônicas para a densidade total (org mL-1) dos pesqueiros estudados, na época de primavera. 48 Figura 31: Contribuição das classes fitoplanctônicas para a densidade total (org mL-1) dos pesqueiros estudados, na época de verão. 48 Figura 32: Comparação entre as densidades (org mL-1) das classes fitoplanctônicas dos pesqueiros amostrados, nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). 49 Figura 33: Comparação entre as densidades totais (org mL-1) dos pesqueiros estudados, nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). 49 Figura 34: Comparação percentual entre a densidade (org mL -1) e o biovolume (mm3 L-1) das espécies descritoras dos pesqueiros amostrados nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). 59 Figura 35: Comparação percentual entre a densidade (org mL -1) e o biovolume (mm3 L-1) das espécies descritoras dos pesqueiros amostrados na época de primavera. 60 Figura 36: Comparação percentual entre a densidade (org mL -1) e o biovolume (mm3 L-1) das espécies descritoras dos pesqueiros amostrados na época de verão. 61 Figura 37: Valores do índice de diversidade dos pesqueiros estudados, nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). 62 Figura 38: Valores do índice de dominância dos pesqueiros estudados, nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). 63 Figura 39: Valores do índice de equitabilidade dos pesqueiros estudados, nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). 64 Figura 40: Valores do índice de riqueza dos pesqueiros estudados, nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). 64 Figura 41: Biplot da ACP (eixos 1 e 2) das unidades amostrais em função das variáveis físicas e químicas, nas duas épocas de estudo. 69 Figura 42: Biplot da ACP (eixos 1 e 2) das unidades amostrais em função do biovolume das espécies descritoras, nas duas épocas de estudo. 70 Figura 43: Ordenação da ACC de 60 unidades amostrais gerada a partir de 7 variáveis ambientais e densidade de 9 classes fitoplanctônicas. 72 Prancha I 55 Prancha II 56 xi Lista de tabelas

Tabela 1: Principais características de uso da Bacia do Rio Paraíba do Sul e Bacia do Alto Tietê. 12 Tabela 2: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) da precipitação (mm) no município de Itaquaquecetuba na época da primavera (setembro=set e outubro=out de 2001) e do verão (fevereiro=fev e março=mar de 2002). 21 Tabela 3: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) da precipitação (mm) no município de Suzano na época da primavera (setembro=set e outubro=out de 2001) e do verão (fevereiro=fev e março=mar de 2002). 22 Tabela 4: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) da precipitação (mm) no município de São Caetano do Sul na época da primavera (setembro=set e outubro=out de 2001) e do verão (fevereiro=fev e março=mar de 2002). 23 Tabela 5: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) da precipitação (mm) no município de Itapecerica da Serra na época da primavera (setembro=set e outubro=out de 2001) e do verão (fevereiro=fev e março=mar de 2002). 24 Tabela 6: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) da precipitação (mm) no município de Cotia na época da primavera (setembro=set e outubro=out de 2001) e do verão (fevereiro=fev e março=mar de 2002). 25 Tabela 7: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) da precipitação (mm) no município de Santana de Parnaíba na época da primavera (setembro=set e outubro=out de 2001) e do verão (fevereiro=fev e março=mar de 2002). 26 Tabela 8: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) da precipitação (mm) no município de Franco da Rocha na época da primavera (setembro=set e outubro=out de 2001) e do verão (fevereiro=fev e março=mar de 2002). 27 Tabela 9: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) da temperatura da água (ºC) (Temp. água) e da temperatura do ar (ºC) (Temp. ar), nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). 29 Tabela 10: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (C.V.) da transparência ao disco de Secchi (m) e da profundidade da zona eufótica (m) nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). 30 Tabela 11: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) da turbidez (NTU) nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). 31 Tabela 12: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) dos sólidos totais em suspensão (mg L-1) nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). 32 xii Tabela 13: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) da condutividade (µs cm-1) nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). 33 Tabela 14: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) da alcalinidade (mEq L-1) nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). 34 Tabela 15: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) do oxigênio dissolvido (mg L-1) nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). 35 Tabela 16: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) do pH nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). 36 Tabela 17: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação -1 (CV) da dureza total (mgCaCO3 L ) nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). 37 Tabela 18: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação -1 (CV) do cálcio (mgCaCO3 L ) nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). 38 Tabela 19: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) do nitrogênio amoniacal total (mg L-1) nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). 39 Tabela 20: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) do nitrito (mg L-1) nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). 40 Tabela 21: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) do nitrato (mg L-1) nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). 41 Tabela 22: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) do fósforo solúvel reativo (mg L-1) nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). 42 Tabela 23: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) do fósforo total (mg L-1) nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). 43 Tabela 24: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) da clorofila-a (mg L-1) nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). 44 Tabela 25: Número de táxons de cada classe fitoplanctônica encontrada nos pesqueiros amostrados nas épocas de seca (primavera) e chuva (verão). 45 Tabela 26: Densidades (org mL-1) das classes fitoplanctônicas dos pesqueiros amostrados (n=60) nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). 48 Tabela 27: Freqüência de ocorrência das espécies descritoras dos pesqueiros amostrados (n=60), para as épocas de primavera e de verão. 51 Tabela 28: Freqüência de ocorrência das espécies descritoras dos pesqueiros amostrados (n=30), para a época de primavera. 53 Tabela 29: Freqüência de ocorrência das espécies descritoras dos pesqueiros amostrados (n=30), para a época de verão. 57 xiii Tabela 30: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) do índice de diversidade nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). 63 Tabela 31: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) do índice de dominância nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). 64 Tabela 32: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) do índice de eqüitabilidade nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). 64 Tabela 33: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) do índice de riqueza nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). 65 Tabela 34: Índice de comunidade fitoplanctônica com IET dos pesqueiros amostrados nas épocas de primavera e verão. 66 Tabela 35: Coeficientes de correlação de Pearson e Kendall entre as variáveis físicas e químicas da água dos pesqueiros e os dois primeiros eixos da ACP, durante o período estudado. 68 Tabela 36: Coeficientes de correlação de Pearson e Kendall entre o biovolume das espécies descritoras dos pesqueiros e os dois primeiros eixos da ACP, durante o período estudado. 69 Tabela 37: Correlações de Pearson e Kendall, coeficientes canônicos e correlações “intra-set” das variáveis ambientais com os dois primeiros eixos da ACC. 72 Tabela I: Valores de precipitação (mm) obtidos de postos meteorológicos localizados nos municípios próximos aos pesqueiros amostrados na época de primavera (setembro=set e outubro=out de 2001). 117 Tabela II: Valores de precipitação (mm) obtidos de postos meteorológicos localizados nos municípios próximos aos pesqueiros amostrados na época de verão (fevereiro=fev e março=mar de 2002). 118 Tabela III: Valores brutos das variáveis ambientais físicas, químicas e biológica da água nas épocas de primavera e de verão. 119 Tabela IV: Classificação dos táxons identificados nos pesqueiros amostrados nas épocas de primavera e de verão. 121 Tabela V: Densidades das classes fitoplanctônicas dos pesqueiros amostrados, nas épocas de primavera (prim.) e de verão. 129 Tabela VI: Valores brutos de biovolume (mm3 L-1) das espécies descritoras dos pesqueiros amostrados na época de primavera. 130 Tabela VII: Valores brutos de biovolume (mm3 L-1) das espécies descritoras dos pesqueiros amostrados na época de verão. 132 Tabela VIII (a-ad): Composição e densidade fitoplanctônica do pesqueiro (1-30), nas épocas de primavera (P) e de verão (V). 133

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 1

1. Introdução

As atividades de pesca esportiva em centros urbanos das regiões Sudeste e Sul, principalmente no Estado de São Paulo, vêm crescendo nos últimos anos em virtude do aumento da demanda por atividades de lazer e turismo rurais (Kitamura et al.1999, Lopes 2000). Estima-se que existam aproximadamente 1500 pesqueiros só na Região Metropolitana de São Paulo - RMSP

(Cabianca 2005). O termo pesqueiro é um nome genérico atribuído aos empreendimentos do tipo

“pesque-pague”, “pague-pesque”, “pesque e solte” e lagos de pesca esportiva ou recreativa.

Estudos realizados em pesqueiros do interior do Estado de São Paulo enfocaram, principalmente, a questão sócio-econômica e ambiental desses empreendimentos (Kitamura et al.

1999, Lopes 2000, Eler et al. 2001, Eler & Espíndola 2003 (apud Cabianca 2005), Embrapa 2003).

Tais estudos mostraram que existe grande diversidade de manejo nos pesqueiros e que impactos indesejáveis são causados ao ambiente do entorno.

A respeito da qualidade da água de pesqueiros, tanto do ponto de vista limnológico como biológico, há poucas informações, uma vez que a prática dessa atividade é recente no Brasil.

Diante do pouco conhecimento existente sobre a qualidade ambiental desses corpos d’água, é importante que estudos sejam realizados para subsidiar o manejo adequado desses ambientes e das espécies envolvidas. R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 2

Segundo Vinatea-Arana (1997) e Kitamura et al. (1999), a má qualidade da água de pesqueiros pode ser decorrente da presença de resíduos do tratamento da água que abastece os reservatórios ou da adubação orgânica e química que promove a eutrofização artificial nos sistemas.

Além disso, restos de alimentos que não são consumidos pelos peixes mais as suas fezes também constituem matéria orgânica que altera o grau de trofia do ambiente (Boyd 1990).

Tundisi & Matsumura-Tundisi (1992) afirmam que a eutrofização tem como conseqüência o aumento da produtividade primária caracterizada pelo crescimento de populações algáceas, podendo prevalecer algumas espécies em detrimento de outras, o que altera totalmente o equilíbrio das cadeias tróficas. Segundo Wetzel (2001), associações características entre determinadas espécies de algas se repetem em ambientes com enriquecimento de nutrientes. De acordo com

Sant’Anna et al. (2006), as condições eutróficas de trinta pesqueiros da RMSP proporcionaram elevada riqueza e densidade de espécies das classes Chlorophyceae e Cyanobacteria.

Além de alterações das variáveis biológicas, a eutrofização também proporciona mudanças das características de qualidade da água que podem ser medidas através de variáveis físicas e químicas que interagem diretamente com os organismos aquáticos. Dentre tais variáveis destacam- se o oxigênio dissolvido, transparência, potencial hidrogeniônico, temperatura, dureza total, cálcio, condutividade, alcalinidade, amônia, nitrito, nitrato, fósforo total e fosfato (Pádua 1996, Vinatea-

Arana 1997, Kubtiza 2003).

Em tanques de piscicultura e pesqueiros, costuma-se adubar a água com compostos nitrogenados e fosfatados para promover o crescimento do plâncton que constitui a principal fonte de alimentação dos peixes (Rocha & Branco 1985, Mancuso 1987, Vinatea-Arana 1997, Kubtiza

2003). Contudo, essa prática pode levar à formação de florações de algas que pode ser benéfica, mas, na maioria das vezes, causa efeitos indesejáveis aos peixes, a outros organismos aquáticos e ao próprio homem.

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 3

Exemplos clássicos desta problemática são as florações de alguns gêneros de cianobactérias potencialmente produtores de toxinas. No Brasil, segundo Sant’Anna & Azevedo (2000), esses gêneros são principalmente Microcystis, Anabaena, Planktothrix, Aphanizomenon e

Cylindrospermopsis. Suas espécies, quase todas produtoras de toxinas, são as mais comuns nas florações em lagos e reservatórios eutrofizados de todo o país.

Segundo Branco (1986), no que diz respeito à presença de toxinas de cianobactérias, parece que os peixes são mais resistentes tornando-se, assim, veículos freqüentes dessas substâncias para outros animais que deles se alimentam, tais como, aves aquáticas e mamíferos, além do próprio homem. Isto foi corroborado por Magalhães et al. (1999), que verificaram a bioacumulação de toxinas em tecido muscular de peixes. Tencalla et al. (1994) também observaram que as toxinas entram nos tecidos via trato gastro-intestinal e em menores proporções pelas brânquias ou pele.

O prejuízo causado pelas florações à sobrevivência dos peixes deve-se também às alterações de variáveis químicas da água, tais como elevação na concentração de amônia e queda do oxigênio dissolvido que causa lesões na pele, sangramentos e lesões nas brânquias (Seymour 1980). Além disso, o excesso de algas pode entupir as brânquias levando à morte por asfixia. Xavier et al. (1991) verificaram a ocorrência de floração de Euglena sanguinea Ehrenberg em tanques de cultivo de tilápia que ocasionou prejuízos à manutenção dos peixes, observando dificuldade de respiração pelo fechamento de suas brânquias, queda da alimentação com conseqüente perda de peso e morte de indivíduos. Após o desaparecimento da floração, os peixes sobreviventes ganharam peso e adquiriram valor comercial.

Em sistemas de cultivo de peixes pode-se manipular e modificar os padrões de sucessão dos organismos fitoplanctônicos e zooplanctônicos de diversas maneiras, ou seja, através de tratamentos químicos que possam eliminar indivíduos considerados indesejáveis, ou então, estimulando o aumento da abundância e diversidade de organismos importantes na cadeia trófica do sistema, através da fertilização (Ribeiro et al. 1997). Estes autores realizaram um experimento sobre o efeito R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 4

do adubo orgânico e uso de fertilizante químico no desenvolvimento do plâncton em oito tanques de piscicultura, em Pindamonhangaba, SP e verificaram que o fitoplâncton distribuiu-se de acordo com as variações de temperatura e o nível de enriquecimento da água, ocorrendo florações de

Microcystis sp. e de Anabaena sp. nos tanques que receberam maiores doses de fertilizantes.

Além da disponibilidade de nutrientes, a herbivoria pelo zooplâncton e por peixes também pode regular a biomassa e composição de espécies fitoplanctônicas (Komárková 1998).

Considerando a capacidade dos organismos fitoplanctônicos ocorrerem em quase todo tipo de ambiente de água doce constituindo a base da cadeia alimentar, além de responderem prontamente às mudanças que ocorrem no corpo d’água e de participarem ativamente da ciclagem de nutrientes, o fitoplâncton constitui importante elemento para avaliação da qualidade ambiental

(Margalef 1983, Nogueira & Matsumura-Tundisi 1996). Segundo Stevenson & Smol (2003), desde o início do século passado, em várias partes do mundo, diversos estudos foram realizados utilizando algas como indicadores da qualidade da água, sendo que nos últimos anos foram implantados muitos programas de monitoramento onde um dos principais parâmetros utilizados é o fitoplâncton.

Ainda segundo estes autores, a análise da composição taxonômica e da diversidade de tais organismos é utilizada para avaliar a saúde do ambiente e inferir sobre as prováveis causas de danos ecológicos. Tundisi (2003) afirma que estudos de avaliação da qualidade da água devem incluir análises qualitativas e quantitativas da comunidade fitoplanctônica.

No Brasil, são escassos os estudos de comunidades biológicas e da qualidade da água de pesqueiros, não havendo informações mais específicas sobre a estrutura e dinâmica do fitoplâncton que possam ser úteis em programas de monitoramento de tais ambientes.

No Estado de São Paulo, trabalhos realizados em tanques e estações experimentais de aqüicultura com criação de peixes e camarões analisaram a qualidade da água com a composição e crescimento do plâncton e formação de florações, devido a administração de ração, adubo orgânico e fertilizante químico, a fim de verificar relações entre o processo de adubação e alterações das R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 5

variáveis físicas, químicas e biológicas (Takino & Cipóli 1988, Xavier et al. 1991, Bachion &

Sipaúba-Tavares 1992, Durigan et al. 1992, Oliveira et al. 1992, Mainardes-Pinto et al. 1996,

Portella et al. 1997, Ribeiro et al. 1997, Beyruth et al. 1998, Beyruth et al. 2004, Marques et al.

2004).

Portella et al. (1997) realizaram estudo em cultura in vitro de organismos planctônicos, para alimentação de larvas de peixes de água doce (cultivo de Chlorella homosphaera). Beyruth et al.

(1998) avaliaram a composição e variação sazonal do fitoplâncton em tanques de aquicultura

(peixes e camarão) entre os períodos de chuva e seca a fim de avaliar a utilização do fitoplâncton como suplemento alimentar natural, servindo como subsídio para estudos de cadeias tróficas e propostas de manejo de tanques de aqüicultura.

Em relação a pesqueiros, existem escassos trabalhos de avaliação limnológica e biológica de tais empreendimentos (Kitamura et al. 1999, Lopes 2000, Eler et al. 2001, Eler & Espíndola 2003

(apud Cabianca 2005), Embrapa 2003, Matsuzaki et al. 2004, Mercante et al. 2004, Cabianca 2005,

Silva 2005, Sant’Anna et al. 2006).

Kitamura et al. (1999) avaliaram dezoito pesqueiros da Bacia do Rio Piracicaba e Lopes

(2000) estudou nove empreendimentos da região noroeste do Estado de São Paulo. Ambos fizeram a caracterização sócio-econômica com análise de aspectos estruturais e de funcionamento, manejo e avaliação ambiental. Verificaram grande diversidade de condições de manejo e recomendaram mais estudos de caráter ambiental para implantação de manejo adequado de tais ambientes objetivando melhor qualidade de água.

Outros trabalhos que abordaram aspecto sócio-econômico e de qualidade ambiental foram realizados por Eler & Espíndola (2003 apud Cabianca 2005) em pesqueiros da bacia do Rio Mogi-

Guaçu e Embrapa (2003) em pesqueiros do interior do Estado de São Paulo. Ambos os trabalhos verificaram impactos da atividade sobre o ambiente do entorno e também impactos negativos sobre

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 6

a qualidade da água dos próprios pesqueiros, com enriquecimento dos efluentes com cargas orgânicas.

Mercante et al. (2004) realizaram estudo limnológico enfocando a qualidade da água com determinação do Índice de Estado Trófico de trinta pesqueiros da RMSP e verificaram valores elevados de nitrogênio e fósforo caracterizando elevada eutrofização desses corpos d’água.

Cabianca (2005), nos mesmos empreendimentos estudados por Mercante et al. (2004), realizou estudo da comunidade zooplanctônica sob aspectos ecológicos e sanitários analisando interações com a qualidade da água e com o fitoplâncton.

Eler et al. (2001), em um pesque-pague da cidade de Descalvado (SP), relacionaram a morte de peixes matrinxã (Brycon cephalus) e pacu (Piaractus mesopotamicus) com florações de

Anabaena spiroides e Microcystis aeruginosa, possivelmente pelo efeito da toxicidade das cianobactérias e obstrução das brânquias. Os autores mencionam ainda que, provavelmente, a adição de sulfato de cobre usado para conter a floração teria favorecido o rompimento das células de cianobactérias com eliminação de toxinas na água.

Matsuzaki et al. (2004) estudaram um pesqueiro na cidade de São Paulo durante o período de um ano e verificaram que a ocorrência e composição do fitoplâncton estiveram relacionadas às variáveis físicas e químicas da água havendo o predomínio qualitativo da classe Chlorophyceae durante todo o período de estudo. Observaram também ocorrência de espécies potencialmente tóxicas de cianobactérias: Microcystis panniformis, Cylindrospermopsis raciborskii e espécies de

Anabaena, recomendando mais estudos nesse campo devido à escassez de informações científicas a despeito do crescente aumento no número de pesqueiros.

Silva (2005) estudou a dinâmica de populações de Microcystis em vinte pesqueiros da

RMSP em duas épocas (seca e chuva) analisando aspectos qualitativos e quantitativos das populações de Microcystis. Verificou maior representatividade da classe Chlorophyceae em termos

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de riqueza e densidade, seguida da classe Cyanobacteria e das demais classes

(Bacillariophyceae, Chrysophyceae, Cryptophyceae, Dinophyceae, Euglenophyceae,

Xanthophyceae e Zygnemaphyceae). A autora comenta que as condições de manejo desses empreendimentos refletiram na má qualidade da água, medida através de variáveis físicas e químicas e na distribuição das espécies.

Estudo realizado por Sant’Anna et al. (2006) em trinta pesqueiros da RMSP verificou maior representatividade de clorofíceas e cianobactérias em termos de riqueza e abundância do fitoplâncton, em função do elevado grau de enriquecimento desses sistemas e do manejo empregado.

O presente trabalho faz parte de um projeto maior intitulado “Diagnóstico ecológico- sanitário de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo” (Processo FAPESP n° 01/04081-8), coordenado pelo Instituto de Pesca da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São

Paulo. Consiste num projeto multidisciplinar que conta com a participação de várias instituições e envolve análise de variáveis limnológicas, biológicas e bacteriológicas da água, bem como análise dos peixes, visando a caracterização limnológica e manejo dos pesqueiros.

Considerando a escassez de dados referentes à qualidade da água dos pesqueiros localizados na Região Metropolitana de São Paulo, a importância do fitoplâncton nos estudos de avaliação ambiental e o impacto causado ao ambiente como conseqüência das atividades de pesca esportiva, o presente estudo visa analisar as variações da comunidade fitoplanctônica e suas relações com fatores ambientais, do ponto de vista ecológico e sanitário, fornecendo subsídios que possam contribuir com futuros planos de manejo dessas áreas.

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1.1. Objetivo geral

Estudos qualitativo e quantitativo da comunidade fitoplanctônica, em duas épocas do ano – primavera e verão, visando subsidiar a avaliação da qualidade das águas dos pesqueiros.

1.2. Objetivos específicos

· Conhecimento da biodiversidade fitoplanctônica dos pesqueiros estudados.

· Estudo das relações entre variáveis físicas e químicas da água com as densidades das classes

fitoplanctônicas.

· Estudo das relações do biovolume das espécies descritoras com as variáveis físicas e

químicas da água.

· Comparações entre as densidades e o biovolume das espécies descritoras, nas duas épocas

estudadas.

· Estudo da ocorrência de florações de espécies potencialmente tóxicas.

1.3. Hipótese

Existe diferença na composição de espécies e abundância da comunidade fitoplanctônica entre as

épocas de primavera e de verão e, essa comunidade reflete as condições ambientais dessas duas

épocas.

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2. Material e métodos

2.1 Caracterização da área de estudo

Foram selecionados 30 pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo escolhidos de acordo com a infra-estrutura que possuem, tais como, áreas de lazer, restaurante e “play-ground“, desde os mais simples até os mais bem equipados.

A maioria destes pesqueiros (29) está localizada na Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, nas cinco sub-bacias: 1) Sub-Bacia do Rio Tietê Alto – Cabeceiras; 2) Sub-Bacia do Reservatório

Billings; 3) Sub-Bacia do Reservatório Guarapiranga; 4) Sub-Bacia do Rio Cotia; 5) Sub-Bacia do

Rio Tietê Alto – Zona Metropolitana, havendo apenas um pesqueiro localizado na Bacia do Rio

Paraíba do Sul (figura 1). A Bacia Hidrográfica do Alto Tietê possui 37% de área urbanizada, gerando impactos diversos nas áreas naturais (Esteves & Ishikawa 2006). A tabela 1 mostra as características de uso de cada bacia e sub-bacia assim como os municípios envolvidos e os pesqueiros estudados.

Cerca de 70% dos pesqueiros foram formados pelo barramento de córregos da região e, dentre estes, 13,3% foram projetados e 16,7% usaram áreas escavadas anteriormente, tais como cavas de areia abandonadas, áreas de extração de calcáreo, plantações de arroz antigas (Esteves &

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 10

Ishikawa 2006). Ainda segundo estes autores, cerca de 33% dos pesqueiros apresentam plantações em suas proximidades e, 34,5% possuem criação de animais no seu entorno, tais como, boi, cavalo, cachorro e aves, além da presença de espécies de lontras.

Cabianca (2005) afirma que 56,6% dos pesqueiros apresentam mata nativa pouco modificada no seu entorno sendo que apenas 3,3% apresentam desmatamento. Do total, 80% não apresentaram sinais de erosão.

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Figura 1: Mapa com a localização dos pesqueiros estudados. Fonte: Cabianca 2005. (As elipses destacam as sub-bacias) R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 12

Tabela 1: Principais características de uso da Bacia do Rio Paraíba do Sul e Bacia do Alto Tietê. [(*) = (Número de pesqueiros)]

Bacia e Sub-bacias Características de uso Municípios (*) e pesqueiros Bacia do Rio Paraíba do Sul Tratamento insuficiente de esgoto (<30%), Santa Isabel (1) – Pesqueiro 1. (área estudada à montante do Rio Jaguari). disposição inadequada de lixo. Sub -bacia do rio Tietê Alto – Cabeceiras Atividades conflitantes (hortifrutigranjeiras, Santa Isabel (1), Mogi das Cruzes (1), (nascente do Rio Tietê). pastagens naturais e cultivadas em zonas rurais). Suzano (3) – Pesqueiros 2, 3, 22, 24 e 25. Industrialização significativa. Extração de areia. Sub -Bacia do Reservatório Billings Intensa urbanização. Aruja (1), Mauá (2), Ribeirão Pires (1), (reservatórios Billings, Rio Grande, Pequeno, Chácaras de recreio X favelas e loteamentos São Bernardo do Campo (1), São Paulo Bororé e Taquacetuba). irregulares e clandestinos. (3) – Pesqueiros 13, 14, 15, 19, 20, 21, 23 e 26. Sub -Bacia do Reservatório Guarapiranga Chácaras de recreio – baixa densidade São Paulo (3), Itapecerica da Serra (1), (Rio Guarapiranga e afluentes) populacional. Áreas rurais. São Lourenço da Serra (1) – Pesqueiros 10, 12, 16, 17 e 18. Sub -Bacia do Rio Cotia (Rio Cotia Alto e Área coberta por matas naturais. Cotia (3), Vargem Grande Paulista (2) – reservatórios Pedro Beicht e Cachoeira da Urbanização com cerca de 400 indústrias. Pesqueiros 11, 27, 28, 29 e 30. Graça). Sub -Bacia do Rio Tietê Alto – Zona Área com amplo complexo urbano-industrial. Santana de Parnaíba (3), Mairiporã (3) – Metropolitana (diversos rios incluindo o Pesqueiros 4, 5, 6, 7, 8 e 9. Tietê, Pinheiros, Tamanduateí e Juqueri). Fonte: Cabianca (2005). R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 13

2.2 Amostragem

A estação de amostragem foi escolhida aleatoriamente em cada ambiente e as amostras integradas da coluna d’água (superfície, meio e fundo) foram coletadas com garrafa tipo Van Dorn para realização das análises biológicas, de alcalinidade, cálcio, dureza, sólidos totais em suspensão e nutrientes. Para análises de temperatura da água, turbidez, condutividade elétrica, pH e oxigênio dissolvido as amostras foram coletadas na sub-superfície. O ponto de coleta em cada lago foi escolhido numa profundidade entre 1,0m e 1,5m, sempre que possível.

A periodicidade de coleta constou de duas épocas distintas: primavera (setembro/outubro de

2001) e verão (fevereiro/março de 2002). Consideramos neste trabalho o período de primavera como predominantemente seco (mês de setembro/2001) e o período de verão como época de chuva.

2.3 Variáveis climatológicas

Valores de precipitação (mm) foram obtidos do banco de dados do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), através de consulta no site http://www.daee.sp.gov.br/hidrometeorologia/index.htm, cujos postos de coleta selecionados foram os que mais se aproximaram das bacias e sub-bacias hidrográficas e respectivos pesqueiros, selecionados para este trabalho. Dessa forma, foram obtidas informações das seguintes estações meteorológicas:

1) Monte Belo, município de Itaquaquecetuba (Bacia do Rio Paraíba do Sul) – pesqueiros 1,

2 e 3.

2) Taiaçupeba Mirim, município de Suzano (Sub-Bacia do Rio Tietê Alto - Cabeceiras) – pesqueiros 22, 24, 25 e 26.

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 14

3) São Caetano do Sul, município de São Caetano do Sul (Sub-Bacia do Reservatório

Billings) – pesqueiros 19, 20, 21 e 23.

4) Aldeinha, município de Itapecerica da Serra (Sub-Bacia do Reservatório Guarapiranga) – pesqueiros 10, 12, 13, 14, 15, 16, 17 e 18.

5) Caucaia do Alto, município de Cotia (Sub-Bacia do Rio Cotia) – pesqueiros 11, 27, 28,

29 e 30.

6) Santana de Parnaíba, município de Santana de Parnaíba (Sub-Bacia do Rio Tietê Alto –

Zona Metropolitana) – pesqueiros 7, 8 e 9.

7) Franco da Rocha, município de Franco da Rocha (próximo ao município de Mairiporã –

Sub-Bacia do Rio Tietê Alto – Zona Metropolitana) – pesqueiros 4, 5 e 6.

A temperatura do ar (ºC) foi registrada com o uso de termômetro de mercúrio.

2.4 Variáveis físicas e químicas da água

Análises físicas e químicas da água foram realizadas no Centro de Pesquisa e

Desenvolvimento em Recursos Hídricos do Instituto de Pesca, Secretaria de Agricultura e

Abastecimento do Estado de São Paulo.

As variáveis, temperatura da água (ºC), turbidez (NTU), condutividade elétrica (mS cm-

1), oxigênio dissolvido (mg L-1) e potencial hidrogeniônico (pH) foram medidas diretamente com sonda multiparâmetros da marca Horiba U-22.

A transparência da água (m) foi mensurada através do desaparecimento do Disco de

Secchi branco com 20 cm de diâmetro.

Os valores da zona eufótica (m) foram obtidos multiplicando-se pelo fator 3 os valores do desaparecimento do Disco de Secchi, de acordo com Cole (1983).

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Valores de alcalinidade (mEq L-1) foram obtidos segundo APHA (1998), através de método titulométrico do indicador misto – anilina azul e metil orange.

-1 -1 Os valores de concentrações de dureza total (mgCaCO3 L ) e cálcio (mgCaCO3 L ) foram medidos utilizando-se titulação com EDTA segundo APHA (1998).

Os valores de sólidos totais em suspensão (mg L-1) foram obtidos seguindo-se APHA

(1998).

As amostras para determinação de nutrientes foram acondicionadas em frascos de polietileno inerte com capacidade para 1L e posteriormente, no laboratório, foram filtradas através de filtros específicos e suas concentrações foram determinadas através de método colorimétrico com utilização de espectrofotômetro, de acordo com os seguintes métodos:

· Nitrato (mg L-1) e Nitrito (mg L-1): Giné et al. (1980).

+ · Nitrogênio amoniacal total = NH3 (forma não ionizada) + NH4 (forma ionizada) (mg

L-1): APHA (1989).

· Fósforo solúvel reativo (mg L-1): Strickland & Parsons (1960).

· Fósforo total (mg L-1): Valderrama (1981).

A análise de clorofila-a (mg L-1) foi realizada seguindo-se Marker et al. (1980), Sartory &

Grobbelaar (1984) e Wetzel & Likens (1991). As amostras foram filtradas em bomba a vácuo com uso de filtros Whatman GF/F, 47 mm de diâmetro e 0,6-0,7 ìm de abertura do poro. O solvente orgânico utilizado na extração dos pigmentos foi o etanol 90%.

2.5 Variáveis biológicas

2.5.1 Análise qualitativa do fitoplâncton

As coletas foram feitas com rede de plâncton com abertura de malha de 20mm. Amostras vivas foram armazenadas em frascos de 100mL e encaminhadas ao Laboratório de Cultura de algas R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 16

da Seção de Ficologia do Instituto de Botânica para cultivo de espécies de cianobactérias tóxicas.

Posteriormente, as amostras foram preservadas em formol 4% para análises microscópicas. O exame do material foi realizado ao microscópio binocular com câmara clara, ocular de medição, câmara fotográfica e dispositivo de epifluorescência acoplados ao equipamento. Para a identificação dos organismos foram adotados os seguintes sistemas: Round (1971) para , Simonsen

(1979) para as Bacillariophyceae, Komárek e Anagnostidis (1989, 1999, 2005) para as

Cyanobacteria e Bourrely (1981, 1985) para as demais classes.

2.5.2 Densidade do fitoplâncton (org mL-1)

As amostras foram preservadas em solução de lugol acético 1%. As contagens foram realizadas segundo metodologia descrita por Utermöhl (1958), usando-se microscópio invertido marca Carl Zeiss modelo Axiovert 25, com aumento de 400 vezes. Cada célula, colônia, cenóbio ou filamento foi considerado como um indivíduo.

A câmara de sedimentação utilizada foi de 2 mL. A contagem foi feita traçando-se duas linhas perpendiculares a partir do centro da câmara, alternando-se os campos a serem contados, de modo a cobrir a maior área possível do fundo da câmara. O número de campos contados (mínimo de 20) variou de uma amostra para outra. A finalização da contagem foi feita tomando-se como critérios a curva de estabilização de espécies e o número de 100 indivíduos da espécie mais comum.

O tempo de sedimentação das amostras foi de três horas para cada centímetro de altura da câmara, segundo o critério de Lund et al. (1958).

2.5.3 Biovolume (mm3 L-1)

Foi estimado multiplicando-se as densidades de cada espécie pelo volume de suas células, considerando as dimensões médias de 30 indivíduos, sempre que possível. Os cálculos dos volumes foram feitos baseando-se em modelos geométricos cujas formas aproximaram-se à forma dos R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 17

indivíduos: esferas, cilindros, cones, paralelepípedos, pirâmides (Edler, 1979, Wetzel & Likens

1991, Torgan et al. 1998, Hillebrand et al. 1999). O valor obtido em mm3 mL-1 foi transformado para mm3 L-1 dividindo-se esse valor por 106.

2.5.4 Espécies descritoras

Utilizou-se o conceito de espécie descritora considerando-se um nível de corte de 0,5% da densidade total da comunidade fitoplanctônica das duas épocas estudadas. Este nível de corte consegue selecionar espécies que contribuíram com 70% ou mais para a biomassa total, de acordo com Sommer et al. (1993).

As espécies selecionadas para elaboração das pranchas são alguns exemplos das mais representativas em termos de abundância das classes Chlorophyceae e Cyanobacteria.

2.5.5 Frequência de ocorrência (%)

Foi calculada de acordo com Lobo & Leighton (1986) utilizando-se a seguinte fórmula:

F = Pa * 100

P

Onde:

Pa = número de amostras em que a espécie “a” está presente.

P = número total de amostras analisadas.

A freqüência de ocorrência representa a relação entre a ocorrência das diferentes espécies e o número total de amostras, expressando-se seu valor em porcentagem. Assim, considera-se espécies constantes quando F > 50%, comuns quando F > 10% e < 50% e, raras quando F <

10%.

O cálculo para espécies abundantes e dominantes baseou-se em Lobo & Leighton (1986) onde consideram espécies abundantes aquelas cuja densidade se encontra acima da densidade R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 18

média da amostra e, espécies dominantes aquelas cuja densidade se encontra acima de 50% da densidade total.

2.5.6 Índices biológicos

Foram calculados os seguintes índices:

1) Riqueza (Margalef 1958)

R = S - 1 logen

Onde: S = número de táxons;

n = número total de indivíduos na amostra.

2) Diversidade (Shannon & Weaver 1963)

n H’ = - S piLogepi i=1

Onde: pi = ni/n

ni = número total de indivíduos de cada táxon na amostra;

n = número total de indivíduos na amostra.

3) Eqüitabilidade (Pielou 1975)

E= H’/H’max

Onde: H’= diversidade da amostra;

H’max= diversidade máxima da amostra (LogeS).

4) Dominância (Simpson 1949)

D= S ni (ni – 1) n (n – 1) R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 19

Onde: ni= número total de indivíduos de cada táxon na amostra;

n = número total de indivíduos na amostra.

5) Índice de Comunidade Fitoplanctônica (ICF) com Índice de Estado Trófico (IET) (Carvalho

2003)

Este índice foi aplicado a fim de caracterizar a qualidade da água dos pesqueiros estudados baseando-se nos grandes grupos fitoplanctônicos, na densidade dos organismos e no IET (valores obtidos do trabalho de Mercante et al. 2004).

Através dos resultados de cálculos das médias dessas variáveis para cada pesqueiro, foram obtidos valores para o enquadramento em uma das quatro categorias abaixo:

Ponderação Níveis Categoria Não há dominância entre os grupos 1 Densidade total < 1000 org mL-1 Ótima 52 IET Dominância de Clorofíceas (Desmidiáceas) ou Diatomáceas 2 Densidade total > 1000 e < 5000 org mL -1 Boa 52 < IET 59 Dominância de Clorofíceas (Chlorococcales) 3 Densidade total > 5000 e < 10000 org mL -1 Regular 59 < IET 63 Dominância de Cianobactérias ou Euglenofíceas 4 Densidade total > 10000 org mL-1 Ruim IET > 63

Os valores de IET da classificação acima são baseados na nova classificação de Índice de

Estado Trófico para reservatórios (Lamparelli 2006).

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 20

2.6 Análises estatísticas

Para análise descritiva foi utilizada média aritmética como medida de tendência central, desvio padrão como medida do grau de dispersão absoluta dos dados e coeficiente de variação de

Pearson como medida de dispersão relativa.

Para a ordenação das unidades amostrais no tempo e no espaço utilizou-se análise de componentes principais (ACP) a partir de matriz de covariância e, para análise de ordenação das variáveis biológicas em função das variáveis abióticas utilizou-se a análise de correspondência canônica (ACC), através do Programa PC-ORD versão 3.0 para Windows (McCune & Mefford

1997). Normalização dos dados foi previamente realizada pela amplitude de variação dos dados a fim de minimizar efeitos de diferentes escalas, através do Programa Fitopac (Sheperd, 1996) utilizando-se para as variáveis abióticas a transformação “ranging” ([(x - xmin)/Xmax - Xmin)]) e, para as variáveis bióticas a transformação [log (x + 1)]. A seleção de espécies utilizadas na matriz biológica baseou-se nas espécies descritoras que mais contribuíram para a densidade e biovolume nas duas épocas estudadas.

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 21

3. Resultados

3.1 Variáveis climatológicas, físicas e químicas da água e clorofila-a

Dados pluviométricos:

Os dados de precipitação com valores diários medidos nos meses de coleta caracterizam as

épocas de seca (primavera= setembro-outubro 2001), principalmente o mês de setembro e de chuva

(verão= fevereiro-março 2002) (tabelas de 2 a 8, figuras de 2 a 8). Os valores brutos de precipitação estão apresentados nas tabelas I e II anexas.

Tabela 2: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) da precipitação (mm) no município de Itaquaquecetuba na época da primavera (setembro=set e outubro=out de 2001) e do verão (fevereiro=fev e março=mar de 2002).

Valores Set/01 Out/01 Fev/02 Mar/02 Máximo 22,1 84,6 42,2 59,4 Mínimo 0,0 0,0 0,0 0,0 Média 1,6 7,2 6,0 8,0 Desvio padrão 4,7 21,0 10,3 15,8 C. V. (%) 294,7 292,2 171,9 197,2

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 22

90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 (a(a) 40,0 30,0

Precipitação (mm) 20,0 10,0 0,0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 Dias set/01 out/01

70,0 60,0 50,0 40,0 (b) 30,0 20,0 Precipitação (mm) 10,0 0,0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 Dias fev/02 mar/02

Figura 2: Valores diários de precipitação dos meses de setembro e outubro de 2001 (figura 2a) e fevereiro e março (figura 2b), de acordo com dados coletados na estação meteorológica Monte Belo, município de Itaquaquecetuba, obtidos no banco de dados virtual do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE). ( - dias de coleta nos meses de setembro e fevereiro).

Tabela 3: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) da precipitação (mm) no município de Suzano na época da primavera (setembro=set e outubro=out de 2001) e do verão (fevereiro=fev e março=mar de 2002).

Valores Set/01 Out/01 Fev/02 Mar/02 Máximo 20,0 71,5 34,5 81,1 Mínimo 0,0 0,0 0,0 0,0 Média 1,3 6,3 7,3 6,9 Desvio padrão 4,0 18,7 10,5 17,5 C. V. (%) 312,1 297,8 144,7 255,0

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 23

80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 (a)(a 30,0 20,0

Precipitação (mm) 10,0 0,0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 Dias set/01 out/01

90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 (b) 40,0 30,0

Precipitação (mm) 20,0 10,0 0,0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 Dias fev/02 mar/02

Figura 3: Valores diários de precipitação dos meses de setembro e outubro de 2001 (figura 3a) e fevereiro e março (figura 3b), de acordo com dados coletados na estação meteorológica Taiaçupeba Mirim, município de Suzano, obtidos no banco de dados virtual do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE). ( = dias de coleta nos meses de outubro e março).

Tabela 4: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) da precipitação (mm) no município de São Caetano do Sul na época da primavera (setembro=set e outubro=out de 2001) e do verão (fevereiro=fev e março=mar de 2002).

Valores Set/01 Out/01 Fev/02 Mar/02 Máximo 24,7 29,2 24,9 91,0 Mínimo 0,0 0,0 0,0 0,0 Média 1,5 2,6 4,4 5,2 Desvio padrão 4,7 6,4 7,0 17,5 C. V. (%) 315,6 245,3 158,1 338,3

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 24

40,0

30,0

20,0 (a)

10,0

Precipitação (mm) 0,0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 Dias set/01 out/01

100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 (b) 40,0 30,0

Precipitação (mm) 20,0 10,0 0,0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 Dias fev/02 mar/02

Figura 4: Valores diários de precipitação dos meses de setembro e outubro de 2001 (figura 4a) e fevereiro e março (figura 4b), de acordo com dados coletados na estação meteorológica São Caetano do Sul, município de São Caetano do Sul, obtidos no banco de dados virtual do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE). ( = dias de coleta nos meses de outubro e março).

Tabela 5: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) da precipitação (mm) no município de Itapecerica da Serra na época da primavera (setembro=set e outubro=out de 2001) e do verão (fevereiro=fev e março=mar de 2002).

Valores Set/01 Out/01 Fev/02 Mar/02 Máximo 18,9 112,9 37,4 77,4 Mínimo 0 0 0 0 Média 2,9 7,9 7,1 5,7 Desvio padrão 5,1 23,1 10,5 15,8 C. V. (%) 179,0 292,2 147,7 279,1

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 25

120,0 110,0 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 (a)(a 50,0 40,0 30,0

Precipitação (mm) 20,0 10,0 0,0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 Dias set/01 out/01

90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 (b) 40,0 30,0 20,0

Precipitação (mm) 10,0 0,0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 Dias fev/02 mar/02

Figura 5: Valores diários de precipitação dos meses de setembro e outubro de 2001 (figura 5a) e fevereiro e março (figura 5b), de acordo com dados coletados na estação meteorológica Aldeinha, município de Itapecerica da Serra, obtidos no banco de dados virtual do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE). ( = dias de coleta nos meses de setembro e fevereiro; = dias de coleta no mês de março).

Tabela 6: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) da precipitação (mm) no município de Cotia na época da primavera (setembro=set e outubro=out de 2001) e do verão (fevereiro=fev e março=mar de 2002).

Valores Set/01 Out/01 Fev/02 Mar/02 Máximo 20,2 70,2 34,0 85,9 Mínimo 0,0 0,0 0,0 0,0 Média 2,3 5,4 6,8 7,4 Desvio padrão 5,2 15,6 10,0 17,6 C. V. (%) 230,4 287,3 145,7 236,4

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 26 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 (a)(a 30,0 20,0 Precipitação (mm) 10,0 0,0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 Dias set/01 out/01

100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 (b) 40,0 30,0

Precipitação (mm) 20,0 10,0 0,0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 Dias fev/02 mar/02 Figura 6: Valores diários de precipitação dos meses de setembro e outubro de 2001 (figura 6a) e fevereiro e março (figura 6b), de acordo com dados coletados na estação meteorológica Caucaia do Alto, município de Cotia, obtidos no banco de dados virtual do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE). ( = dias de coleta nos meses de setembro e fevereiro; = dias de coleta nos meses de outubro e março).

Tabela 7: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) da precipitação (mm) no município de Santana de Parnaíba na época da primavera (setembro=set e outubro=out de 2001) e do verão (fevereiro=fev e março=mar de 2002).

Valores Set/01 Out/01 Fev/02 Mar/02 Máximo 31,7 84,9 63,4 60,9 Mínimo 0,0 0,0 0,0 0,0 Média 2,4 6,9 7,6 6,9 Desvio padrão 6,4 19,9 16,7 13,7 C. V. (%) 273,4 290,1 219,2 198,6

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 27

90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 (a(a) 40,0 30,0 20,0

Precipitação (mm) 10,0 0,0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 Dias set/01 out/01

70,0 60,0 50,0 40,0 (b) 30,0 20,0 10,0 Precipitação (mm) 0,0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 Dias fev/02 mar/02

Figura 7: Valores diários de precipitação dos meses de setembro e outubro de 2001 (figura 7a) e fevereiro e março (figura 7b), de acordo com dados coletados na estação meteorológica Santana de Parnaíba, município de Santana de Parnaíba, obtidos no banco de dados virtual do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE). ( = dias de coleta nos meses de setembro e fevereiro).

Tabela 8: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) da precipitação (mm) no município de Franco da Rocha na época da primavera (setembro=set e outubro=out de 2001) e do verão (fevereiro=fev e março=mar de 2002).

Valores Set/01 Out/01 Fev/02 Mar/02

Máximo 26,3 82,7 33,9 57,0 Mínimo 0,0 0,0 0,0 0,0 Média 3,6 5,6 6,3 5,1 Desvio padrão 7,6 16,9 10,1 12,0 C. V. (%) 208,7 302,8 161,2 237,2

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 28

90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 (a) 40,0 30,0 20,0 Precipitação (mm) 10,0 0,0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 Dias set/01 out/01

60,0 50,0 40,0 30,0 (b) 20,0

Precipitação (mm) 10,0 0,0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 Dias fev/02 mar/02

Figura 8: Valores diários de precipitação dos meses de setembro e outubro de 2001 (figura 8a) e fevereiro e março (figura 8b), de acordo com dados coletados na estação meteorológica Franco da Rocha, município de Franco da Rocha, obtidos no banco de dados virtual do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE). ( = dia de coleta no mês de setembro; = dia de coleta no mês de março).

Temperatura da água e do ar:

A temperatura da água variou entre 18,5 ºC e 26,9 ºC na época de seca (primavera) e entre

23,8 ºC a 30,0 ºC na época de chuva (verão), enquanto que, os valores de temperatura do ar variaram entre 11,5 ºC a 30,0 ºC e entre 21,0 ºC e 33,0 ºC, nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão), respectivamente (tabela 9, figuras 9 e 10). O valor médio de temperatura da água na

época de primavera (22,4 ºC) foi mais baixo em relação à época de verão (27,2 ºC), assim como os valores mínimos e máximos, o mesmo também pôde ser observado em relação à temperatura do ar

(tabela 9, tabela III (anexos)). R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 29

Tabela 9: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) da temperatura da água (ºC) (Temp. água) e da temperatura do ar (ºC) (Temp. ar), nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). Seca (primavera) Chuva (verão) Valores Temp. água (oC) Temp. ar (oC) Temp. água (oC) Temp. ar (oC) Máximo 26,9 30,0 30,0 33,0 Mínimo 18,5 11,5 23,8 21,0 Média 22,4 22,5 27,2 26,3 Desvio padrão 1,7 4,8 1,7 3,3 C. V. (%) 7,4 21,2 6,3 12,7

35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 Temperatura (oC) 0,0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Pesqueiros Água Ar Figura 9: Valores de temperatura da água (ºC) e de temperatura do ar (ºC) nos locais de estudo, na época de primavera.

35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0

Temperatura (oC) 5,0 0,0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Pesqueiros Água Ar Figura 10: Valores de temperatura da água (ºC) e de temperatura do ar (ºC) nos locais de estudo, na época de verão.

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 30

Transparência da água ao disco de Secchi e profundidade da zona eufótica (m):

Os valores de transparência da água variaram entre 0,1 m e 0,6 m na época de primavera e, entre 0,2 m e 0,8 m, na época de verão, com maior valor registrado neste último período (tabela 10, figuras 11 e 12).

A profundidade da zona eufótica teve variação entre 0,3 m e 1,8 na época de primavera e entre 0,5 m e 2,4 m na época de verão, onde se observou o maior valor (tabela 10, tabela III,

(anexos)).

Em relação à profundidade, os valores médios registrados foram de 1,5 m e de 1,1 m nas

épocas de primavera e de verão, respectivamente (tabela 10).

Tabela 10: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (C.V.) da transparência ao disco de Secchi (m) e da profundidade da zona eufótica (m) nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). Seca (primavera) Chuva (verão) Secchi Zona eufótica Profundidade Secchi Zona eufótica Profundidade Valores (m) (m) (m) (m) (m) (m) Máximo 0,6 1,8 4,1 0,8 2,4 2,5 Mínimo 0,1 0,3 0,5 0,2 0,5 0,4 Média 0,4 1,1 1,5 0,4 1,1 1,1 Desvio padrão 0,1 0,4 0,9 0,2 0,5 0,5 C. V. (%) 34,4 34,4 61,6 42,0 42,0 41,9

Pesqueiros 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5

Profundidade (m) 4,0 4,5

Secchi Zona eufótica Profundidade

Figura 11: Valores da transparência ao disco de Secchi (m), da profundidade da zona eufótica (m) e da profundidade (m) dos pesqueiros amostrados, na época de primavera. R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 31

Pesqueiros

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0

Profundidade (m) 2,5 3,0

Secchi Zona eufótica Profundidade

Figura 12: Valores de transparência ao disco de Secchi (m), da profundidade da zona eufótica (m) e da profundidade (m) dos pesqueiros amostrados, na época de verão.

Turbidez: Os valores de turbidez variaram entre 11,0 NTU e 260,0 NTU na época de primavera e entre

17,0 NTU e 200,0 NTU na época de verão (tabela 11, figura 13). O valor máximo de turbidez foi maior na época de primavera enquanto que o valor mínimo e a média foram maiores na época de verão (tabela11, tabela III (anexos)).

Tabela 11: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) da turbidez (NTU) nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão).

Valores Seca (primavera) Chuva (verão) Máximo 260,0 200,0 Mínimo 11,0 17,0 Média 41,5 49,9 Desvio padrão 48,1 38,0 C.V. (%) 115,9 76,0

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 32

300 270 240 210 180 150 120 90

Turbidez (NTU) 60 30 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Pesqueiros Seca Chuva

Figura 13: Valores de turbidez (NTU) dos pesqueiros estudados, nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão).

Sólidos totais em suspensão:

Os valores da concentração de sólidos totais em suspensão variaram entre 12,0 mg L-1 e

140,0 mg L-1 na primavera e, entre 9,1 mg L-1 e 144,0 mg L-1 no verão (tabela 12, figura 14). Tanto o menor valor quanto o maior valor registrado dessa variável ocorreram na época de verão (tabela

12, tabela III (anexos)).

Tabela 12: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) dos sólidos totais em suspensão (mg L-1) nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão).

Valores Seca (primavera) Chuva (verão)

Máximo 140,0 144,0 Mínimo 12,0 9,1 Média 35,3 34,7 Desvio padrão 25,0 28,8 C.V. (%) 70,9 82,8

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 33

160,0 140,0 120,0 )

-1 100,0 80,0

(mg L 60,0 40,0 20,0 0,0 Solidos totais em suspensão 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Pesqueiros Seca Chuva

Figura 14: Valores de sólidos totais em suspensão (mg L-1) dos pesqueiros estudados, nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão).

Condutividade elétrica:

Os valores de condutividade variaram entre 10,5 µs cm-1 e 390,0 µs cm-1 na época de primavera e entre 20,0 µs cm-1 e 470,0 µs cm-1 na época de verão (tabela 13, figura 15). O menor valor registrado ocorreu na primavera enquanto que o maior valor foi observado no verão (tabela

13, tabela III (anexos)).

Tabela 13: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) da condutividade (µs cm-1) nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão).

Valores Seca (primavera) Chuva (verão) Máximo 390,0 470,0 Mínimo 10,5 20,0 Média 101,1 116,7 Desvio padrão 90,5 103,2 C.V. (%) 89,5 88,5

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 34

500,0 450,0 ) -1 400,0 350,0 300,0 250,0 200,0 150,0 100,0 Condutividade (µS cm 50,0 0,0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Pesqueiros Seca Chuva

Figura 15: Valores de condutividade elétrica (mS cm-1) dos pesqueiros estudados, nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão).

Alcalinidade:

Observou-se variação dos valores de alcalinidade entre 10,5 mEq L-1 e 94,6 mEq L-1 na

época de primavera e entre 6,3 mEq L-1 e 94,7 mEq L-1 na época de verão, com valores máximos e de médias semelhantes nas duas épocas de estudo (tabela 14, figura 16). Os valores brutos de alcalinidade encontram-se na tabela III (anexos).

Tabela 14: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) da alcalinidade (mEq L-1) nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão).

Valores Seca (primavera) Chuva (verão) Máximo 94,6 94,7 Mínimo 10,5 6,3 Média 36,8 36,1 Desvio padrão 22,2 19,9 C.V. (%) 60,3 55,1

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 35

100,0 90,0 ) -1 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 Alcalinidade (mEq L 10,0 0,0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Pesqueiros Seca Chuva

Figura 16: Valores de alcalinidade (mEq L-1) dos pesqueiros estudados, nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão).

Oxigênio dissolvido:

A variação da concentração de oxigênio dissolvido ocorreu, na época de primavera, entre 5,2 mg L-1 e 12,4 mg L-1 enquanto que, na época de verão, a concentração desse gás variou entre 3,5 mg L-1 e 14,6 mg L-1 sendo esta a maior concentração das duas épocas de estudo (tabela 15, figura

17). A média de oxigênio dissolvido foi maior na primavera (tabela 15, tabela III (anexos)).

Tabela 15: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) do oxigênio dissolvido (mg L-1) nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão).

Valores Seca (primavera) Chuva (verão) Máximo 12,4 14,6 Mínimo 5,2 3,5 Média 8,3 7,3 Desvio padrão 2,0 2,6 C.V. (%) 24,6 35,2

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 36

16,0

) 14,0 -1 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 Oxigênio dissolvido (mg L 0,0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Pesqueiros Seca Chuva

Figura 17: Valores de oxigênio dissolvido (mg L-1) dos pesqueiros estudados, nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão).

Potencial hidrogeniônico:

Os valores de pH variaram entre 6,0 e 8,5 na época de primavera e entre 5,3 e 8,1 na época de verão (tabela 16, figura 18). O maior valor registrado para a média e para o valor máximo ocorreu na primavera (tabela 16, tabela III (anexos)).

Tabela 16: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) do pH nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão).

Valores Seca (primavera) Chuva (verão) Máximo 8,5 8,1 Mínimo 6,0 5,3 Média 7,0 6,0 Desvio padrão 0,6 0,6 C.V. (%) 8,1 9,9

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 37

8,0

6,0

pH 4,0

2,0

0,0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Pesqueiros Seca Chuva

Figura 18: Valores de pH dos pesqueiros estudados, nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão).

Dureza total:

-1 Na época de primavera observou-se variação de dureza total entre 3,9 mgCaCO3 L e 88,0

-1 -1 mgCaCO3 L enquanto, na época de verão, tal variação ocorreu entre 7,7 mgCaCO3 L e 193,3

-1 mgCaCO3 L (tabela 17, figura 19). Observou-se maior valor máximo e maior média registrados no verão (tabela 17, tabela III (anexos)).

Tabela 17: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) -1 da dureza total (mgCaCO3 L ) nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). Valores Seca (primavera) Chuva (verão) Máximo 88,0 193,3 Mínimo 3,9 7,7 Média 31,5 34,2 Desvio padrão 20,2 34,1 C.V. (%) 64,1 99,7

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 38

)

-1 200,0

L 180,0 3 160,0 140,0 120,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Dureza total (mgCaCO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Pesqueiros Seca Chuva

-1 Figura 19: Valores de dureza total (mgCaCO3 L ) dos pesqueiros estudados, nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão).

Cálcio:

-1 As variações nas concentrações de cálcio ocorreram entre 1,6 mgCaCO3 L e 29,8

-1 -1 -1 mgCaCO3 L na época de primavera e, entre 1,5 mgCaCO3 L e 64,3 mgCaCO3 L , na época de verão (tabela 18, figura 20), observando-se maior valor registrado nesta última época (tabela 18, tabela III (anexos)).

Tabela 18: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) -1 do cálcio (mgCaCO3 L ) nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão).

Valores Seca (primavera) Chuva (verão) Máximo 29,8 64,3 Mínimo 1,6 1,5 Média 8,6 9,1 Desvio padrão 6,5 11,5 C.V. (%) 75,1 125,8

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 39

70,0 )

-1 60,0 L 3 50,0 40,0 30,0 20,0

Cálcio (mgCaCO 10,0 0,0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Pesqueiros Seca Chuva

-1 Figura 20: Valores das concentrações de cálcio (mgCaCO3 L ) dos pesqueiros estudados, nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão).

Nitrogênio amoniacal total:

Os valores de concentração de nitrogênio amoniacal total variaram entre 110,0 mg L-1 e

1770,0 mg L-1 na época de primavera e entre 130,0 mg L-1 e 1700,0 mg L-1 na época de verão (tabela

19, figura 21). Na época de primavera observou-se maior valor máximo e maior média de concentração dessa forma de nitrogênio (tabela 19, tabela III (anexos)).

Tabela 19: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) do nitrogênio amoniacal total (mg L-1) nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão).

Valores Seca (primavera) Chuva (verão)

Máximo 1770,0 1700,0 Mínimo 110,0 130,0 Média 508,3 438,7 Desvio padrão 364,2 383,3 C.V. (%) 71,7 87,4 R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 40

2000,0 1800,0 1600,0

) )

1 -1 1400,0 -

g L 1200,0 g L ø ì 1000,0 800,0 total ( total ( 600,0 400,0 Nitrogênio amoniacal Nitrogênio amoniacal 200,0 0,0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Pesqueiros Seca Chuva

Figura 21: Valores das concentrações de nitrogênio amoniacal total (mg L-1) dos pesqueiros estudados, nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão).

Nitrito:

Para os valores das concentrações de nitrito registrados na época de primavera, houve variação entre 1,2 mg L-1 e 68,6 mg L-1 enquanto que, na época de verão, a variação registrada ocorreu entre 2,4 mg L-1 e 47,6 mg L-1 (tabela 20, figura 22). As maiores concentrações dessa variável ocorreram na época de primavera tanto para o valor de média, quanto para o valor máximo

(tabela 20, tabela III (anexos)).

Tabela 20: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) do nitrito (mg L-1) nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão).

Valores Seca (primavera) Chuva (verão) Máximo 68,6 47,6 Mínimo 1,2 2,4 Média 10,9 8,9 Desvio padrão 12,6 9,2 C.V. (%) 115,1 103,0

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 41

80,0 70,0 )

-1 60,0 g L

50,0 ì ` 40,0 30,0 20,0 Nitrito ( 10,0 0,0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Pesqueiros Seca Chuva

Figura 22: Valores das concentrações de nitrito (mg L-1) dos pesqueiros estudados, nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão).

Nitrato:

Os valores de concentração de nitrato variaram entre 0,0 mg L-1 e 2019,5 mg L-1 na época de primavera e entre 7,8 mg L-1 e 519,5 mg L-1 na época de verão, com os maiores valores registrados na primavera (tabela 21, figura 23). Os valores brutos de nitrato se encontram na tabela III (anexos).

Tabela 21: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) do nitrato (mg L-1) nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão).

Valores Seca (primavera) Chuva (verão) Máximo 2019,5 519,5 Mínimo 0,0 7,8 Média 150,1 79,4 Desvio padrão 370,4 119,5 C.V. (%) 246,7 150,5

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 42

2200,0 2000,0

) 1800,0 1 ) -

-1 1600,0 1400,0 g L ìg L ø ( 1200,0 1000,0 800,0

Nitrato ( 600,0 400,0 200,0 0,0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Pesqueiros Seca Chuva

Figura 23: Valores das concentrações de nitrato (mg L-1) dos pesqueiros estudados, nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão).

Fósforo solúvel reativo:

Para os valores de concentração de fósforo solúvel reativo registrou-se variação entre 6,7 mg

L-1 e 32,4 mg L-1 na época de primavera e entre 2,3 mg L-1 e 49,0 mg L-1 na época de verão (tabela

22, figura 24), observando-se maior concentração dessa variável na época de verão (tabela 22, tabela III (anexos)).

Tabela 22: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) do fósforo solúvel reativo (mg L-1) nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão).

Valores Seca (primavera) Chuva (verão) Máximo 32,4 49,0 Mínimo 6,7 2,3 Média 13,4 10,0 Desvio padrão 6,7 9,4 C.V. (%) 50,1 94,3

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 43

) 1 - 50,0 ) -1 45,0 ìg L g L ( 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 Fósforo solúvel reativo ( 0,0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Pesqueiros Seca Chuva

Figura 24: Valores das concentrações de fósforo solúvel reativo (mg L-1) dos pesqueiros estudados, nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão).

Fósforo total:

Os valores de concentração de fósforo total variaram, na época de primavera, entre 35,5 mg

L-1 e 283,9 mg L-1 e, entre 31,1 mg L-1 e 349,7 mg L-1 na época de verão (tabela 23, figura 25), observando-se maior concentração dessa variável na época de verão (tabela 23, tabela III (anexos)).

Tabela 23: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) do fósforo total (mg L-1) nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão).

Valores Seca (primavera) Chuva (verão)

Máximo 283,9 349,7

Mínimo 35,5 31,1 Média 116,5 111,8

Desvio padrão 58,6 67,0 C.V. (%) 50,3 60,0

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 44

350,0 ) 1 - ) 300,0 -1 ìg L

g L 250,0 ( 200,0 150,0 100,0

Fósforo total ( 50,0 0,0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Pesqueiros Seca Chuva

Figura 25: Valores das concentrações de fósforo total (mg L-1) dos pesqueiros estudados, nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão).

Clorofila-a:

Para a concentração de clorofila-a observou-se variação de valores entre 1,3 mg L-1 e 167,3 mg L-1 na época de primavera e, entre 1,5 mg L-1 e 430,2 mg L-1 na época de verão (tabela 24, figura

26), registrando-se maior concentração no verão (tabela 24, tabela III (anexos)).

Tabela 24: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) da clorofila-a (mg L-1) nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão).

Valores Seca (primavera) Chuva (verão) Máximo 167,3 430,2 Mínimo 1,3 1,5 Média 47,9 49,5 Desvio padrão 39,2 78,4 C.V. (%) 81,8 158,3

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 45

450,0 420,0 390,0

) 360,0 1 ) - 330,0 -1 300,0 g L ìg L

( ° 270,0 240,0 210,0 180,0 150,0 Clorofila-a ( 120,0 90,0 60,0 30,0 0,0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Pesqueiros Seca Chuva

Figura 26: Valores das concentrações de clorofila-a (mg L-1) dos pesqueiros estudados, nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão).

3.2. Variáveis biológicas

Riqueza de espécies:

Para os dois períodos (primavera e verão) foram identificados 708 táxons sendo que, deste total, foram encontrados 550 táxons na época de primavera e, no período de verão, foram identificados 577 táxons (tabela 25). Observou-se um pequeno incremento no número de táxons no período de verão (27 táxons).

Tabela 25: Número de táxons de cada classe fitoplanctônica encontrada nos pesqueiros amostrados nas épocas de seca (primavera) e chuva (verão). Classes Seca (primavera) Chuva (verão) Bacillariophyceae 37 41 Chlorophyceae 282 286 Chrysophyceae 23 24 Cryptophyceae 14 16 Cyanobateria 93 102 Dinophyceae 4 4 Euglephyceae 46 53 Xanthophyceae 8 8 Zygnemaphyceae 43 43 Total 550 577 R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 46

A classe mais representativa em relação à riqueza foi Chlorophyceae (49%), a segunda e a terceira classes que mais contribuíram foram Cyanobacteria (16%) e Zygnemaphyceae (10%), seguidas das classes Euglenophyceae (9%), Bacillariophyceae (7%), Chrysophyceae (5%) e outros

(Dinophyceae, Xanthophyceae e Cryptophyceae) que contribuíram com apenas 4 % da riqueza total

(figura 27).

Zygne Outros Bacilla 10% 4% 7% Eugle 9%

Cyano 16% Chloro Chryso 49% 5%

Bacilla=Bacillariophyceae Cyano=Cyanobacteria Outros=Dinophyceae Chloro=Chlorophyceae Eugle=Eyglenophyceae Xanthophyceae Chryso=Chrysophyceae Zygne =Zygnemaphyceae Cryptophyceae

Figura 27: Contribuição das classes fitoplanctônicas para riqueza de espécies dos pesqueiros estudados, nas épocas de seca (primavera) e chuva (verão).

Considerando as duas épocas de estudo separadamente verificou-se que, tanto na primavera quanto no verão, as porcentagens de contribuição das classes fitoplanctônicas foram bastante semelhantes ao que foi observado nas duas épocas em conjunto: Chlorophyceae foi a classe mais representativa contribuindo com 51% e 50% nas épocas de primavera e de verão, respectivamente,

Cyanobacteria representou 17% e 18% (primavera e verão, respectivamente), seguidas de

Euglenophyceae (8% na primavera e 9% no verão), Zygnemaphyceae (8% na primavera e 7% no verão), Bacillariophyceae (7% tanto na primavera quanto no verão), Chrysophyceae (4% na primavera e no verão) e, outros (Dinophyceae, Xanthophyceae e Cryptophyceae) que contribuiram com 5% em cada época, figura 28.

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 47

Outros Bacilla Zygne Eugle 8% 5% 7% 8%

Cyano 17% Chloro Chryso 51% (a) 4% Outros Zygne Bacilla 5% 7% 7% Eugle 9%

Cyano

18% Chloro Chryso 50% (b) 4% Bacilla=Bacillariophyceae Cyano=Cyanobacteria Outros=Dinophyceae Chloro=Chlorophyceae Eugle=Eyglenophyceae Xanthophyceae Chryso=Chrysophyceae Zygne =Zygnemaphyceae Cryptophyceae

Fig. 28: Contribuição das classes fitoplanctônicas para riqueza de espécies dos pesqueiros estudados nas épocas de seca-primavera (a) e de chuva-verão (b).

A tabela IV (anexos) mostra a classificação dos táxons encontrados neste estudo.

Densidade fitoplanctônica:

A classe fitoplanctônica que mais contribuiu para a densidade total, considerando as épocas de primavera e de verão conjuntamente, foi Chlorophyceae seguida da classe Cyanobacteria,

Bacillariophyceae, Zygnemaphyceae, Cryptophyceae, Euglenophyceae, Chrysophyceae,

Dinophyceae e Xanthophyceae (tabela 26, figura 29, tabela V (anexos)).

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 48

Tabela 26: Densidades (org mL-1) das classes fitoplanctônicas dos pesqueiros amostrados (n=60) nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). Classes Seca (primavera) Chuva (verão) Chlorophyceae 767.042 1.031.551 Cyanobacteria 498.863 594.060 Bacillariophyceaee 264.874 128.224 Zygnemaphyceae 172.833 96.431 Cryptophyceae 42.598 37.254 Euglenophyceae 26.898 38.830 Chrysophyceae 13.038 15.503 Dinophyceae 7.165 12.705 Xanthophyceae 3.830 7.558 Total 1.797.142 1.962.115

2.000.000 ) 1.800.000 -1 1.600.000 1.400.000 1.200.000 1.000.000

800.000 600.000 400.000 Densidade (org mL 200.000 0

Dino Chloro Cyano Bacilla Zygne Crypto Eugle Chryso Xantho Chloro=Chlorophyceae Zygne =Zygnemaphyceae Chryso=Chrysophyceae Cyano=Cyanobacteria Crypto=Cryptophyceae Dino=Dinophyceae Bacilla=Bacillariophyceae Eugle=Eyglenophyceae Xantho=Xanthophyceae

Figura 29: Contribuição das classes fitoplanctônicas para a densidade total (org mL-1) dos pesqueiros estudados nas épocas de seca (primavera) e chuva (verão).

Observou-se aumento da densidade total da época de primavera para a época de verão, registrando-se aumento dessa variável para Chlorophyceae, Cyanobacteria, Euglenophyceae,

Chrysophyceae, Dinophyceae e Xanthophyceae. Para Bacillariophyceae, Zygnemaphyceae e

Cryptophyceae registrou-se diminuição das suas densidades (figuras 30 e 31 e 32, tabela V

(anexos)). R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 49

) 1.000.000

-1 800.000

600.000

400.000 200.000 Densidade (org mL 0

Eugle Dino Chloro Cyano Bacilla Zygne Crypto Chryso Xantho

Chloro=Chlorophyceae Zygne =Zygnemaphyceae Chryso=Chrysophyceae Cyano=Cyanobacteria Crypto=Cryptophyceae Dino=Dinophyceae Bacilla=Bacillariophyceae Eugle=Eyglenophyceae Xantho=Xanthophyceae

Figura 30: Contribuição das classes fitoplanctônicas para a densidade total (org mL-1) dos pesqueiros estudados, na época de primavera.

) -1 1.200.000

1.000.000 800.000 600.000 400.000

Densidade (org mL 200.000 0

Eugle Dino Chloro Cyano Bacilla Zygne Crypto Chryso Xantho Chloro=Chlorophyceae Zygne =Zygnemaphyceae Chryso=Chrysophyceae Cyano=Cyanobacteria Crypto=Cryptophyceae Dino=Dinophyceae Bacilla=Bacillariophyceae Eugle=Eyglenophyceae Xantho=Xanthophyceae

Figura 31: Contribuição das classes fitoplanctônicas para a densidade total (org mL-1) dos pesqueiros estudados, na época de verão.

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 50

1.120.000 Seca Chuva 1.040.000 960.000

) 880.000 -1 800.000 720.000 640.000 560.000 480.000 400.000 320.000 Densidade (org.mL 240.000 160.000 80.000 0 Chloro Cyano Bacilla Zygne Crypto Eugle Chryso Dino Xantho Chloro=Chlorophyceae Zygne=Zygnemaphyceae Chryso=Chrysophyceae Cyano=Cyanobacteria Crypto=Cryptophyceae Dino =Dinophyceae Bacilla=Bacillariophyceae Eugle=Eyglenophyceae Xantho=Xanthophyceae

Figura 32: Comparação entre as densidades (org mL-1) das classes fitoplanctônicas dos pesqueiros amostrados, nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão).

Comparando-se as duas épocas de estudo, observou-se um incremento da densidade do fitoplâncton na época de verão (1.962.115 org mL-1) em relação à época de primavera (1.797.142 org mL-1), conforme mostra a figura 33.

) -1 2.000.000 1.962.115 1.950.000 1.900.000 1.850.000 1.797.142 1.800.000 1.750.000 1.700.000

Densidade total (org mL Seca Chuva

Figura 33: Comparação entre as densidades totais (org mL-1) dos pesqueiros estudados, nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão).

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 51

Espécies descritoras e freqüência de ocorrência:

Dos 708 táxons identificados nas épocas de primavera e de verão conjuntamente, 45 foram descritores contribuindo com 71% da densidade total através de um nível de corte de 0,5%, sendo que destas 45 espécies 13 foram constantes (29%), 25 comuns (55,5%) e 7 raras (15,5%) (tabela

27). Destaque para a classe Chlorophyceae, que apresentou 21 espécies descritoras para as duas

épocas de estudo conjuntamente, apresentando táxons com maior porcentagem de ocorrência na primavera e no verão (tabela 27).

Considerando apenas o período de primavera, dos 550 táxons encontrados 50 espécies foram classificadas como descritoras contribuindo com 74% da densidade total (tabela 28) e, no período de verão, dos 577 táxons identificados 33 foram considerados descritores com uma contribuição de

72% para a densidade total (tabela 29). Na época de primavera, das 50 espécies descritoras 13 foram constantes (26%), 31 comuns (62%) e 6 raras (12%). No período de verão, 11 espécies foram constantes (33,3%), 14 comuns (42,4%) e 8 raras (24,3%), com diminuição de espécies comuns e aumento da proporção de espécies raras da época de primavera para a época de verão (tabelas 28 e

29). Das 50 espécies descritoras da época de primavera, 5 foram dominantes considerando-se os pesqueiros isoladamente e, para a época de verão, 5 espécies foram dominantes das 33 descritoras

(tabelas 28 e 29).

Tabela 27: Freqüência de ocorrência das espécies descritoras dos pesqueiros amostrados (n=60), para as épocas de primavera e de verão. (Freq.Ocor.= freqüência de ocorrência; * espécies dominantes; R=raras; CM=comuns; CT=constantes). Táxons Ocorrência Freq.Ocor.% BACILLARIOPHYCEAE 1 Achnanthidium catenatum * 2 3,3 R 2 Achnanthidium sp. 6 10,0 CM 3 Aulacoseira distans 24 40,0 CM 4 Cyclotella stelligera 20 33,3 CM 5 Cyclotella sp. 29 48,3 CM 6 Synedra sp.2 11 18,3 CM CHLOROPHYCEAE R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 52 Tabela 27. (cont.) Táxons Ocorrência Freq.Ocor. % 7 Actinastrum aciculare 12 20,0 CM 8 Actinastrum hantzchii 14 23,3 CM 9 Actinastrum hantzchii var. subtile 12 20,0 CM 10 Botryococcus braunii (Prancha I, fig. 1) 30 50,0 CT 11 Chlorella vulgaris 32 53,3 CT

12 Chlorococcum infusionum 31 51,7 CT 13 Choricystis cf. komarekii 16 26,7 CM 14 Coelastrum pulchrum (Prancha I, fig. 2) 17 28,3 CM 15 Crucigenia fenestrata 31 51,7 CT 16 Crucigenia tetrapedia (Prancha I, fig. 6) 29 48,3 CM 17 Crucigeniella crucífera 32 53,3 CT 18 Dictyosphaerium pulchellum var. pulchellum 3 5,0 R 19 Didymocystis planctônica 27 45,0 CM 20 Golenkinia radiata 18 30,0 CM 21 Monoraphidium arcuatum 42 70,0 CT 22 Monoraphidium contortum * 56 93,3 CT 23 Monoraphidium griffithii (Prancha I, fig. 5) 45 75,0 CT 24 Monoraphidium minutum 45 75,0 CT 25 Monoraphidium tortile 17 28,3 CM 26 Scenedesmus bicaudatus 56 93,3 CT 27 Scenedesmus quadricauda (Prancha I, fig. 7) 57 95,0 CT CRYPTOPHYCEAE 28 Cryptomonas erosa 23 38,3 CM CYANOBACTERIA 29 Aphanocapsa delicatissima (Prancha II, fig. 14) 27 45,0 CM 30 Aphanocapsa elachista 27 45,0 CM 31 Aphanocapsa holsatica (Prancha II, fig. 12) 25 41,7 CM 32 Aphanocapsa incerta (Prancha II, fig. 13) 27 45,0 CM 33 Aphanocapsa koordersii (Prancha II, fig. 15) 29 48,3 CM 34 Cylindrospermopsis raciborskii * (Prancha II, fig. 9) 5 8,3 R 35 Chroococcales sp. 18 30,0 CM 36 Merismopedia tenuissima 35 58,3 CT 37 Pseudanabaena sp. (Prancha II, fig. 10) 6 10,0 CM 38 Synechococcus cf. elongatus 7 11,7 CM 39 Synechococcus nidulans 21 35,0 CM 40 Synechococcus sp. 7 11,7 CM 41 Synechocystis sp. 5 8,3 R R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 53 Tabela 27. (cont.) Táxons Ocorrência Freq.Ocor. % EUGLENOPHYCEAE 42 Trachelomonas volvocina 40 66,7 CT ZYGNEMAPHYCEAE 43 Cosmarium bioculatum var. subpunctulatum * 3 5,0 R 44 Cosmarium pusillum 1 1,7 R 45 Cosmarium sphagnicolum var. apertum 2 3,3 R

Tabela 28: Freqüência de ocorrência das espécies descritoras dos pesqueiros amostrados (n=30), para a época de primavera. (Freq.Ocor.= freqüência de ocorrência; (*) espécies dominantes; R= espécies raras; CM= espécies comuns; CT= espécies constantes). Táxons Ocorrência Freq.Ocor.% BACILLARIOPHYCEAE 1 Achnanthidium catenatum* 1 3,3 R 2 Achnanthidium sp. 3 10,0 CM 3 Aulacoseira distans 11 36,7 CM 4 Cyclotella stelligera 11 36,7 CM 5 Cyclotella sp. 11 36,7 CM 6 Synedra sp.2 5 16,7 CM 7 Urosolenia eriensis * 4 13,3 CM CHLOROPHYCEAE 8 Actinastrum aciculare 7 23,3 CM 9 Actinastrum hantzchii 7 23,3 CM 10 Actinastrum hantzchii var. subtile 5 16,7 CM 11 Botryococcus braunii (Prancha I, fig. 1) 14 46,7 CM 12 Chlorella vulgaris 16 53,3 CT 13 Choricystis cf. komarekii 9 30,0 CM 14 Coelastrum pulchrum (Prancha I, fig. 2) 9 30,0 CM 15 Crucigenia fenestrata 16 53,3 CT 16 Crucigenia tetrapedia (Prancha I, fig. 6) 13 43,3 CM 17 Crucigeniella crucífera 15 50,0 CT 18 Spermatozopsis sp. 2 6,7 R 19 Didymocystis planctônica 12 40,0 CM 20 Golenkinia radiata 10 33,3 CM 21 Hyaloraphidium contortum 1 3,3 R R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 54 Tabela 28. (cont.)

Táxons Ocorrência Freq.Ocor. % 22 Monoraphidium arcuatum 22 73,3 CT 23 Monoraphidium contortum* 27 90,0 CT 24 Monoraphidium griffithii (Prancha I, fig. 5) 22 73,3 CT 25 Monoraphidium minutum 25 83,3 CT 26 Monoraphidium tortile 8 26,7 CM 27 Scenedesmus acuminatus (Prancha I, fig. 4 e 8) 18 60,0 CT 28 Scenedesmus bicaudatus 28 93,3 CT 29 Scenedesmus quadricauda (Prancha I, fig. 7) 28 93,3 CT CRYPTOPHYCEAE 30 Cryptomonas erosa 12 40,0 CM CYANOBACTERIA 31 Aphanocapsa cf. holsatica 3 10,0 CM 32 Aphanocapsa cf. koordersii 5 16,7 CM 33 Aphanocapsa delicatissima (Prancha II, fig. 14) 13 43,3 CM 34 Aphanocapsa elachista 15 50,0 CT 35 Aphanocapsa holsatica (Prancha II, fig. 12) 12 40,0 CM 36 Aphanocapsa incerta (Prancha II, fig. 13) 13 43,3 CM 37 Aphanocapsa koordersii (Prancha II, fig. 15) 12 40,0 CM 38 Chroococcus minutus (Prancha II, fig. 11) 2 6,7 R 39 Chroococcus distans 6 20,0 CM 40 Cylindrospermopsis raciborskii* (Prancha II, fig. 9) 3 10,0 CM 41 Merismopedia tenuissima 19 63,3 CT 42 Pseudanabaena sp.1 4 13,3 CM 43 Synechococcus cf. elongatus 5 16,7 CM 44 Synechococcus nidulans 9 30,0 CM 45 Synechococcus sp. 5 16,7 CM 46 Synechocystis sp. 3 10,0 CM EUGLENOPHYCEAE 47 Trachelomonas volvocina 16 53,3 CT ZYGNEMAPHYCEAE 48 Cosmarium bioculatum var. subpunctulatum* 2 6,7 R 49 Cosmarium pusillum 1 3,3 R 50 Mougeotia sp. 5 16,7 CM

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 55

2 1

3 5

4

6

7 8

Prancha I: figura 1: Botryococcus braunii; figura 2: Coelastrum pulchrum (segundo Sant’Anna et al. 2006); figura 3: Dimorphococus lunatus ; figura 4: Scenedesmus acuminatus e Dictyosphaerium pulchellum; figura5: Monoraphidium griffithii; figura 6: Crucigenia tetrapedia; figura 7: Scenedesmus quadricauda (segundo Sant’Anna et al. 2006); figura 8: Scenedesmus acuminatus. Escalas: figuras 1-3, 5 e7-8 = 10 ìm figuras 4 e 6 = 20 ìm. R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 56

9 10

12

11

14

13 15

Prancha II: figura 9: Cylindrospermopsis raciborskii; figura 10: Pseudanabaena sp; figura 11: Chroococcus minutus; figura 12: Aphanocapsa holsatica (segundo Silva 2005); figuras 13: A. incerta e 14: A. delicatissima (segundo Sant’Anna et al. 2006); figura 15: A. koordersii. Escalas: 10 ìm.

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 57

Tabela 29: Freqüência de ocorrência das espécies descritoras dos pesqueiros amostrados (n=30), para a época de verão. (Freq.Ocor.= freqüência de ocorrência; (*) espécies dominantes; R= espécies raras; CM= espécies comuns; CT= espécies constantes).

Táxons Ocorrência Freq.Ocor.% BACILLARIOPHYCEAE 1 Achnanthidium sp. 3 10,0 CM 2 Cyclotella stelligera 9 30,0 CM 3 Cyclotella sp. 18 60,0 CT CHLOROPHYCEAE 4 Chlorella sp. 6 20,0 CM 5 Chlorella vulgaris 16 53,3 CT 6 Chlorococcum infusionum 18 60,0 CT 7 Chlorolobion sp. 6 20,0 CM 8 Crucigenia tetrapedia (Prancha I, fig. 6) 16 53,3 CT 9 Dictyosphaerium pulchellum var. pulchellum* 1 3,3 R 10 Dimorphococcus lunatus (Prancha I, fig. 3) 2 6,7 R 11 Monoraphidium contortum* 29 96,7 CT 12 Monoraphidium griffithii (Prancha I, fig. 5) 23 76,7 CT 13 Monoraphidium tortile 9 30,0 CM 14 Scenedesmus bicaudatus 28 93,3 CT 15 Scenedesmus quadricauda (Prancha I, fig. 7) 29 96,7 CT CRYPTOPHYCEAE 16 Cryptomonas erosa 11 36,7 CM CYANOBACTERIA 17 Aphanocapsa cf. delicatissima 1 3,3 R 18 Aphanocapsa delicatissima* (Prancha II, fig. 14) 14 46,7 CM 19 Aphanocapsa elachista 12 40,0 CM 20 Aphanocapsa holsatica (Prancha II, fig. 12) 13 43,3 CM 21 Aphanocapsa incerta (Prancha II, fig. 13) 14 46,7 CM 22 Aphanocapsa koordersii (Prancha II, fig. 15) 17 56,7 CT 23 Cylindrospermopsis raciborskii (Prancha II, fig. 9) 2 6,7 R 24 Chroococcales sp. 10 33,3 CM 25 Merismopedia tenuissima 16 53,3 CT 26 Pseudanabaena sp. (Prancha II, fig. 10) 4 13,3 CM 27 Synechococcus cf. elongatus 2 6,7 R 28 Synechococcus nidulans* 12 40,0 CM 29 Synechococcus sp. 2 6,7 R 30 Synechocystis sp. 2 6,7 R R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 58 Tabela 29. (cont.) Táxons Ocorrência Freq.Ocor. % EUGLENOPHYCEAE 31 Trachelomonas volvocina 24 80,0 CT ZYGNEMAPHYCEAE 32 Cosmarium sphagnicolum var. apertum* 2 6,7 R 33 Euastrum cf. denticulatum 7 23,3 CM

Biovolume X densidade:

Comparando-se a densidade com o biovolume, observamos que há diferenças entre as porcentagens de contribuição das espécies para a densidade total e biovolume total das espécies descritoras. Considerando as épocas de primavera e de verão, conjuntamente, observamos que das

45 espécies descritoras, quatro se destacaram por contribuírem mais com a densidade total dessas espécies: Achnanthidium sp (2), Monoraphidium contortum (22), Aphanocapsa delicatissima (29) e

Synechococcus nidulans (39). Por outro lado, outras espécies foram mais importantes em termos de biovolume: Cyclotella stelligera (4), Coelastrum pulchrum (14), Aphanocapsa holsatica (31)

Aphanocapsa incerta (32) e Cosmarium bioculatum var. subpunctulatum (43), (figura 34).

Analisando a época de primavera tivemos cinco espécies importantes que contribuíram para a densidade total das 50 espécies descritoras: Achnanthidium catenatum (1), Achnanthidium sp (2)

Monoraphidium contortum (23), Synechococcus nidulans (44) e Synechocystis sp (46); enquanto que, em relação ao biovolume as maiores contribuições foram de quatro espécies: Coelastrum pulchrum (14), Aphanocapsa cf. holsatica (31), Aphanocapsa holsatica (35) e Aphanocapsa incerta

(36), (figura 35).

Das 33 espécies descritoras da época de verão, cinco foram mais expressivas na porcentagem de contribuição para a densidade total dessas espécies: Achnanthidium sp (1),

Monoraphidium contortum (11), Aphanocapsa delicatissima (18), Synechococcus nidulans (28) e

Cosmarium sphagnicolum var. apertum (32). Em relação ao biovolume, as espécies mais importantes na porcentagem de contribuição para o biovolume total das 33 espécies descritoras R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 59

foram: Cyclotella stelligera (2) Scenedesmus quadricauda (15) Aphanocapsa holsatica (20),

Aphanocapsa incerta (21) e Trachelomonas volvocina (31), (figura 36).

As diferenças entre as porcentagens de contribuição para a densidade total e biovolume total das espécies descritoras, entre as demais espécies, foram muito pequenas, cerca de 1,0 a 2,0 %.

Os valores brutos de biovolume das espécies descritoras para as duas épocas de estudo encontram-se na tabela VI e VII (anexos).

A composição e densidade fitoplanctônicas de cada pesqueiro encontra-se na tabela VIII (anexos).

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 60

28 27 Densidade 26 25 Biovolume 24 23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 13

rcentagem (%) 12 11 Po 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45

Espécies descritoras

Figura 34: Comparação percentual entre a densidade (org mL -1) e o biovolume (mm3 L-1) das espécies descritoras dos pesqueiros amostrados nas épocas de primavera e de verão. (Os números das espécies descritoras correspondem aos táxons listados na tabela 27).

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 61

27 26 Densidade 25 Biovolume 24 23 22 21 20 19

18 17 16 15 14 13 12 Porcentagem (%) 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 Espécies descritoras Figura 35: Comparação percentual entre a densidade (org mL -1) e o biovolume (mm3 L-1) das espécies descritoras dos pesqueiros amostrados na época de primavera. (Os números das espécies descritoras correspondem aos táxons listados na tabela 28).

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 62

46 44 Densidade 42 Biovolume 40 38 36 34 32

30 28 26 24 22

20 Porcentagem (%) 18 16

14 12 10 8 6 4 2 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 Espécies descritoras

Figura 36: Comparação percentual entre a densidade (org mL -1) e o biovolume (mm3 L-1) das espécies descritoras dos pesqueiros amostrados na época de verão. (Os números das espécies descritoras correspondem aos táxons listados na tabela 29). R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 63

Índices biológicos:

Os valores do índice de diversidade variaram entre 1,5 e 5,4 na época de primavera e, entre

1,7 e 5,3 na época de verão (tabela 30, figura 37), com valores semelhantes nas duas épocas de estudo.

Tabela 30: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) do índice de diversidade nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). Valores Seca (primavera) Chuva (verão) Máximo 5,4 5,3 Mínimo 1,5 1,7

Média 3,9 4,1

Desvio padrão 1,0 1,1 C.V. (%) 25,8 25,8

6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 Diversidade 1,0 0,0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Pesqueiros Seca Chuva

Figura 37: Valores do índice de diversidade dos pesqueiros estudados, nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão).

Para o índice de dominância os valores variaram, na época de primavera entre 0,0 e 0,6 enquanto que na época de verão tal variação ocorreu entre 0,1 e 0,6 (tabela 31, figura 38), com valores semelhantes entre as duas épocas de estudo.

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 64

Tabela 31: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) do índice de dominância nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão).

Valores Seca (primavera) Chuva (verão) Máximo 0,6 0,6 Mínimo 0,0 0,1 Média 0,2 0,2

Desvio padrão 0,1 0,1 C.V. (%) 78,6 94,3

0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 Dominância 0,1 0,0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Pesqueiros Seca Chuva Figura 38: Valores do índice de dominância dos pesqueiros estudados, nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão).

Os valores do índice de equitabilidade variaram entre 0,3 e 0,9 na época de primavera e de verão (tabela 32, figura 39).

Tabela 32: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) do índice de equitabilidade nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão).

Valores Seca (primavera) Chuva (verão) Máximo 0,9 0,9 Mínimo 0,3 0,3 Média 0,7 0,7

Desvio padrão 0,1 0,2 C.V. (%) 21,1 24,1

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 65

1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 Equitabilidade 0,0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Pesqueiros Seca Chuva Figura 39: Valores do índice de eqüitabilidade dos pesqueiros estudados, nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão).

Para o índice de riqueza os valores variaram, na época de primavera, entre 1,3 e 5,0 e, entre

1,8 e 5,6 na época de verão (tabela 33, figura 40), com maiores valores registrados na época de verão.

Tabela 33: Valores máximo e mínimo, média (n=30), desvio padrão e coeficiente de variação (CV) do índice de riqueza nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão). Valores Seca (primavera) Chuva (verão) Máximo 5,0 5,6 Mínimo 1,3 1,8

Média 3,5 3,9 Desvio padrão 1,0 0,9 C.V. (%) 28,8 23,8

6,0 5,0 4,0 3,0

Riqueza 2,0 1,0 0,0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Pesqueiros Seca Chuva Figura 40: Valores do índice de riqueza dos pesqueiros estudados, nas épocas de seca (primavera) e de chuva (verão).

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 66

Em relação ao índice de comunidade fitoplanctônica com IET, na época de primavera, a maioria dos pesqueiros amostrados (vinte e dois pesqueiros) apresentou valores iguais a 3 (regular) e o restante (oito pesqueiros) enquadrou-se na categoria 2 (boa). Na época de verão, um pesqueiro apresentou índice igual a 4 (ruim), vinte e três pesqueiros apresentaram índice igual a 3 e enquadraram-se na categoria regular e seis pesqueiros apresentaram índice igual a 2 (boa) (tabela

34).

Tabela 34: Índice de comunidade fitoplanctônica com IET dos pesqueiros amostrados nas épocas de primavera e verão.

Índice de Comunidade Pesqueiros Fitoplanctônica com IET Primavera Verão 1 3 2 2 3 2 3 3 2 4 2 3 5 3 3 6 2 3 7 2 3 8 3 3 9 2 3 10 3 3 11 2 2 12 3 3 13 3 3 14 3 3 15 3 3 16 3 3 17 3 2 18 2 3 19 2 3 20 3 3 21 3 3 22 2 3 23 3 3 24 3 2 25 3 3 26 3 3 27 3 3 28 3 3 29 3 3 30 3 4

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 67

3.3. Análise estatística

Os resultados da ordenação das unidades amostrais em função das variáveis físicas e químicas constam da tabela 35 e figura 41. Foram consideradas as variáveis que tiveram valor de correlação maior do que 0,5 (r > 0,5) em relação aos dois primeiros eixos.

Através da ACP realizada para as variáveis abióticas, podemos observar que houve tendência de separação das unidades amostrais em função de algumas variáveis físicas e químicas, sendo que os dois primeiros eixos resumiram 66,7% de explicabilidade da variabilidade total. Em relação ao eixo 1, com 41,3% de variabilidade explicada (tabela 35), observamos do lado positivo, a transparência (disco de Secchi) como a variável de maior peso na ordenação das unidades amostrais, em oposição ao lado negativo, onde as variáveis alcalinidade total, dureza total, cálcio, condutividade e fósforo total tiveram maior peso na distribuição das unidades amostrais.

Já em relação ao eixo 2, com 25,4% de variabilidade explicada (tabela 35), podemos observar que do lado positivo do eixo, houve tendência de separação das unidades amostrais da

época de verão em relação a maiores valores de temperatura, enquanto que, do lado negativo, o pH e o oxigênio dissolvido tiveram maior peso na distribuição das unidades amostrais da época de primavera (figura 41).

Observamos que em relação ao componente 1 não houve distribuição sazonal das unidades amostrais, mas uma separação espacial, de maneira a separar as unidades amostrais dos mesmos pesqueiros independente das épocas estudadas. Enquanto que o componente 2 separou as unidades amostrais em função da sazonalidade, com exceção dos pesqueiros 18, 23 e 30 (figura 41).

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 68

Tabela 35: Coeficientes de correlação de Pearson e Kendall entre as variáveis físicas e químicas da água dos pesqueiros e os dois primeiros eixos da ACP, durante o período estudado.

Componentes principais Variáveis Abreviações Eixo 1 Eixo 2 Temperatura Temp 0,125 0,780 Condutividade elétrica Cond -0,908 0,215 Potencial hidrogeniônico pH -0,329 -0,862 Oxigênio dissolvido OD 0,101 -0,545 Transparência ao disco de Secchi Sec 0,516 -0,171 Dureza total DT -0,915 0,134 Cálcio Ca -0,897 0,097 Alcalinidade total Alc -0,920 0,086 Fósforo total PT -0,782 -0,050 Variação explicada 41,3% 24,1%

A ACP realizada para ordenação das unidades amostrais em função do biovolume das espécies descritoras resumiu, em seus dois primeiros eixos, 55,9% de explicabilidade da variabilidade total e os resultados constam da tabela 36 e figura 42. Considerou-se as espécies descritoras que mais contribuíram para a densidade e biovolume das duas épocas analisadas, como mostram outros resultados gráficos (figuras 34, 35, e 36).

Em relação ao componente 1 (figura 42), com 31% de variabilidade explicada (tabela 36), observamos que não houve uma espécie descritora com função de força para ordenar as unidades amostrais do lado positivo do eixo. Por outro lado, quando observamos o lado negativo do eixo, verificamos que a espécie Aphanocapsa holsatica esteve associada a unidades amostrais da época de seca (primavera) e de chuva (verão) e, pela análise da ACP realizada para as variáveis físicas e químicas observamos que tais unidades amostrais estiveram associadas a maiores valores de transparência e temperatura da água.

No segundo componente (figura 42), com 24,9% de variabilidade explicada (tabela 36), observamos que a espécie Coelastrum pulchrum associou-se, do lado positivo do eixo, às unidades amostrais da época de seca (primavera), principalmente aquelas que estiveram associadas a maiores R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 69

valores de pH e oxigênio dissolvido seguidas, com menor explicabilidade, de unidades amostrais de seca (primavera) e de chuva (verão) que estiveram associadas a maiores valores de condutividade, dureza total, cálcio, alcalinidade, fósforo total e temperatura da água, como mostra a análise da

ACP para as variáveis ambientais (figura 41). Já do lado negativo do eixo 2, observamos que unidades amostrais da época de seca (primavera) associaram-se à espécie Aphanocapsa incerta e, com menor explicabilidade, à algumas unidades amostrais da época de chuva (verão) (figura 42).

Observa-se que as demais espécies descritoras tiveram correlação baixa (r < 0,5) com os eixos 1 e 2 da ACP (tabela 36).

Tabela 36: Coeficientes de correlação de Pearson e Kendall entre o biovolume das espécies descritoras dos pesqueiros e os dois primeiros eixos da ACP, durante o período estudado. Componentes principais Espécies Abreviações Eixo 1 Eixo 2 Achnanthidium catenatum ACCATE -0,094 0,046 Achnanthidium sp. ACSP -0,329 0,290 Cyclotella stelligera CYGERA 0,238 -0,221 Coelastrum pulchrum CPULC 0,143 0,843 Monoraphidium contortum MOCONT -0,060 -0,045 Scenedesmus quadricauda SCQUA -0,162 -0,129 Aphanocapsa delicatissima APHDEL 0,185 -0,196 A. holsatica APHOLS -0,913 0,288 A. incerta APHINC -0,502 -0,509 Synechococcus nidulans SYNID 0,181 -0,241 Trachelomonas volvocina TVOLV 0,006 -0,062 Cosmarium bioculatum var. subpunctulatum CBIOSUB -0,203 0,148 C. sphagnicolum var. apertum CSPHAP 0,051 -0,104 Variação explicada 31 % 24,9%

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Épocas P20C P19C Seca P23C P28C Temp P3C Chuva P27C P29C

P24C (Eixo 2=25,4%) P5C P26C P1C P25C P17C P7C P22C P10C P14C P13C P21C P2C P6C P12C P15C P16C P4C P8C P9C Cond P11C DT P25S Ca Alc (Eixos 1=41,3%) P23SPT Sec P26S P3S P24S P15S P27S P29S P20S P2S P28S OD P16S P17S P21S P19S P18C P14S P22S P7S P1S P10S P30C P12S P6S P8S P18S P13S P9S P30S P5S pH

P4S

P11S

Figura 41: Biplot da ACP (eixos 1 e 2) das unidades amostrais em função das variáveis físicas e químicas, nas duas épocas de estudo. (Unidades amostrais= P1S a P30S (pesqueiros da época de seca-primavera) e P1C a P30C (pesqueiros da época de chuva-verão)). Abreviações das variáveis encontram-se na tabela 34.

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Épocas Seca P11S Chuva

(Eixo 2=24,9%) P16S

P29S

P24C CPULC P11C P25C P25S P28S

P22C

P17S

P22S P15C P23C P12S P12C APHOLS P19C P26S P6C P14C P7S (Eixo(Eixo 1=30,9%) 1=31%) P15S P8C P3S P17C P8SP2S P13C P27S P13S P4S P1S P1C P3C P16C P29C P9S P2C P5CP26C P9C P4C P23S P20S P14S P21C P21S P27C P20C P10C P30C P24S APHINC P18C P6S P28C

P19S P7C P30S P18S

P10S

P5S

Figura 42: Biplot da ACP (eixos 1 e 2) das unidades amostrais em função do biovolume das espécies descritoras, nas duas épocas de estudo. (Unidades amostrais= P1S a P30S (pesqueiros da época de seca-primavera) e P1C a P30C (pesqueiros da época de chuva-verão)). Abreviações das espécies encontram-se na tabela 34.

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Os resultados da ACC realizada a partir de sete variáveis ambientais e das densidades de nove classes fitoplanctônicas são mostrados na tabela 37 e figura 43. Os autovalores para o eixo 1 e

2 (l=0,016 e 0,006, respectivamente), resumiram 15,3% da variabilidade dos dados. Os dados de correlação espécime-ambiente de Pearson para o eixo 1 foi de 0,586 e para o eixo 2 foi 0,505. O teste de Monte Carlo mostrou que a ordenação foi estatisticamente significativa somente no eixo 1

(p = 0,03), enquanto que no eixo 2 o valor de p foi maior (p = 0,09).

A ordenação pela ACC (figura 43) não evidenciou claramente associação entre as classes fitoplanctônicas e as variáveis ambientais. Foram realizadas outras análises integradas a partir das densidades e biovolumes das espécies descritoras, contudo, tais análises, baseadas no teste de

Monte Carlo, não foram estatisticamente significativas (p = > 0,05).

Considerando a amostragem realizada para os 30 pesqueiros, as variáveis analisadas não foram suficientes para caracterizar separação entre seca (primavera) e chuva (verão).

Necessitaríamos de análises de outras variáveis que não foram medidas, tais como, tempo de residência da água, sedimento do fundo dos lagos, quantidade de ração e fertilizante aplicado.

Tabela 37: Correlações de Pearson e Kendall, coeficientes canônicos e correlações “intra-set” das variáveis ambientais com os dois primeiros eixos da ACC. Correlação com os Coeficiente Correlações eixos Canônico “intra-set” Variável ambiental Eixo 1 Eixo 2 Eixo 1 Eixo 2 Eixo 1 Eixo 2 Temperatura (Temp) -0,339 -0,644 -0,428 -0,554 -0,332 -0,658 Condutividade (Cond) -0,903 0,181 -1,002 -0,878 -0,904 0,179 pH 0,026 0,215 -0,341 -0,026 0,015 0,216 Oxigênio dissolvido (OD) 0,265 -0,500 0,383 -0,223 0,254 -0,497 Turbidez (Tur) -0,537 -0,054 -0,064 0,115 -0,543 -0,066 Alcalinidade (Alc) -0,641 0,501 0,424 0,876 -0,643 0,506 Fósforo total (PT) -0,612 0,329 -0,172 0,372 -0,610 0,326

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Pesqueiros P10S

Eixo 2 Seca Chuva

P25S P8S

P7S P8C P14C P7C P26S P30S P20S P24C P24S P19S P14S P29S P10C P13CP13S P5S Alc P9C P3S P27S PT P2S P19C P16S Cond CRYP ZYG EUGL CYAN P9S P25C XANT BAC P4S Eixo 1 CHRY P4C P21S P11SP1S P28S Tur P23C DYNO CHLO P29C P6C P17S P5C P12S P28C P20C P2C P22S P6S P27C P16C OD P23S Temp P11C P18S

P12C P15S P1C P30C P17C P3C P22C P26C P21C P15C

P18C

Figura 43: Ordenação da ACC de 60 unidades amostrais gerada a partir de 7 variáveis ambientais e densidade de 9 classes fitoplanctônicas. (Unidades amostrais= P1S a P30S (pesqueiros da época de seca-primavera) e P1C a P30C (pesqueiros da época de chuva-verão)). Abreviações das variáveis encontram-se na tabela 36. Classes fitoplanctônicas: BAC (Bacillariophyceae), CHLO (Chlorophyceae), CHRY (Chrysophyceae), CRYP (Cryptophyceae), CYAN (Cyanobacteria), DYNO (Dynophyceae), EUGL (Euglenophyceae), XANT (Xanthophyceae), ZYG (Zygnemaphyceae).

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4. Discussão

4.1. Variáveis climatológicas, físicas e químicas da água e clorofila-a

Os resultados apresentados para a variável precipitação nas estações de amostragem das bacias e sub-bacias mostram diferenças entre as duas épocas de estudo, com maior ocorrência de chuvas nos meses de fevereiro e março/2002 como era estimado (figuras de 2 a 8).

Para as variáveis temperatura da água e temperatura do ar os maiores valores médios observados na época de verão também mostram a distinção entre as duas épocas de estudo (tabela 9, figuras 9 e 10). A ACP realizada para as variáveis físicas e químicas mostra que os pesqueiros da

época de chuva (verão) estiveram associados a maiores valores de temperatura, como era esperado.

A temperatura da água é fator controlador das atividades metabólicas dos organismos aquáticos que não suportam variações bruscas dessa variável (Pádua 1996). Para ambientes tropicais e subtropicais a temperatura apropriada para o cultivo e estocagem de peixes varia entre

26ºC e 28ºC (Boyd 1990). No presente estudo, os valores médios encontrados para a temperatura da

água correspondem a valores ótimos para a manutenção de peixes em condições de cultivo.

Em relação à profundidade dos pesqueiros amostrados as médias registradas para as duas

épocas de estudo (tabela 10) estiveram dentro dos valores recomendados por Kubtiza 1997, ou seja,

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 75

para o autor os valores de profundidade para lagos de pesca esportiva devem se situar entre 1,2 m e

1,5 m.

A transparência da água pode ser considerada em termos ópticos como o oposto da turbidez

(Esteves 1998). De acordo com Wetzel (2001) a transparência ao disco de Secchi tem relação inversa com a quantidade de matéria orgânica dissolvida na água. Assim, quanto maior o valor de transparência maior a penetração de luz adequada à atividade fotossintética dos organismos produtores que servem de alimento ao zooplâncton e aos peixes. Nos pesqueiros estudados pode-se observar que os maiores valores brutos de transparência da água ocorridos na época de verão relacionam-se, muito provavelmente, com o manejo executado nos ambientes, como maior freqüência de abertura de comportas para escoamento da água da chuva (figura 12). Ao contrário do que ocorre na época de primavera, mais seca, quando tais comportas permanecem maior tempo fechadas, a transparência da água observada foi menor, possivelmente pela retenção da água com maior concentração de sólidos totais em suspensão e dissolvidos (figura 11). Entretanto, se considerarmos a média aritmética dos valores absolutos, os resultados mostram valores iguais para as duas épocas analisadas (tabela 10). Isso é corroborado pela ACP para variáveis ambientais, que mostra a distribuição de valores de transparência independentemente da sazonalidade (figura 41).

A variável turbidez resulta da presença de partículas em suspensão na água, tais como, bactérias, fitoplâncton, substâncias orgânicas e inorgânicas, estas advindas de processos erosivos do solo adjacente ou da ressuspensão do sedimento (Esteves 1998, Wetzel 2001). De acordo com Boyd

(1992) a penetração de luz em tanques de piscicultura está relacionada a turbidez gerada pela presença de fitoplâncton. A presença elevada de células fitoplanctônicas suspensas na água provoca sombreamento, afetando negativamente a taxa fotossintética. No presente trabalho, a turbidez apresentou valores maiores na época de verão para a maioria dos pesqueiros (figura 13) em relação

à época de primavera, mostrando um quadro do que era esperado, ou seja, com as chuvas de verão ocorre escoamento de material alóctone para os lagos aumentando a concentração de material em R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 76

suspensão, o que eleva a turbidez. É importante considerar também outros dois fatores: a contribuição do fitoplâncton para tal elevação, já que na época de verão sua densidade foi maior e a adição de ração e ceva para alimentar os peixes, que também contribuem para o aumento da turbidez.

Entretanto, uma vez que a turbidez, de forma empírica, pode ser considerada o oposto da transparência da água, como explicar, então, os valores mais elevados desta última variável também na época de verão-chuvoso?

Esta incoerência pode ser observada em relação aos valores de sólidos totais em suspensão que apresentaram valores maiores na época de primavera (seca) (figura 14), contrariando o esperado, pois, quanto maior sua concentração, maior é a turbidez, entretanto, esta foi maior na

época de verão. Cabianca (2005), estudando a comunidade zooplanctônica dos mesmos pesqueiros analisados no presente trabalho, também comenta esta contradição e diz que esses resultados encontrados diferem do que era esperado, em virtude do manejo que ocorre em tais ambientes, ou seja, a manipulação e intervenção que são feitas por parte dos proprietários, tais como, adição de ração, abertura de comportas e esgotamento da água dos lagos para renovação.

Os valores de sólidos totais em suspensão, como já foi dito, apresentaram maiores concentrações na época de primavera, fato este que, muito provavelmente, contribuiu para os menores valores de transparência encontrados nesta época de estudo, o que pode ter afetado a incidência e dispersão da radiação solar, dificultando a produção primária pelos organismos fitoplanctônicos.

A condutividade elétrica é a medida da capacidade da água em conduzir corrente elétrica e será tanto maior, quanto maior for a concentração de íons dissolvidos (Esteves 1998). Ambientes eutrofizados apresentam grande quantidade de íons dissolvidos, principalmente amônio, oriundos de reações de decomposição da matéria orgânica que ocorrem na região do hipolímnio (Gentil 2000,

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 77

Ramírez 1996, Tucci-Moura 1996). Matsuzaki (2002), estudando um pesqueiro da região sul da cidade de São Paulo, encontrou valores mais elevados de condutividade no período mais quente e, comenta que esse resultado deve estar relacionado com o aumento da taxa de decomposição e ressuspensão de material do fundo do lago. No presente estudo, os maiores valores de condutividade foram registrados na maioria dos pesqueiros na época de verão (tabela 13, figura 15),

época na qual os valores de temperatura da água também foram mais elevados, concordando com

Matsuzaki (2002). Outro importante fator a ser considerado é o incremento de nutrientes à água através da adição de ração, adubação orgânica e restos de alimentos que os peixes não consomem, o que faz aumentar a quantidade de matéria orgânica suscetível de sofrer decomposição.

A capacidade que o meio aquático tem de neutralizar ácidos inorgânicos fortes é referida

- 2- - como alcalinidade e tem relação com a presença de íons HCO3 , CO3 e OH dissolvidos na água

(Vinatea-Arana 1997, Esteves 1998, Wetzel 2001). A ocorrência desses íons é importante para a manutenção do equilíbrio ácido-base e manutenção do pH da água, importante para a sobrevivência dos peixes. De acordo com Vinatea-Arana (1997), é rotineiro o processo de calagem realizada por proprietários de pesqueiros que consiste na adição de cal na coluna d’água e no fundo dos tanques, que, além de regular o pH da água, também influi na sua alcalinidade, aumentando a disponibilidade de carbono para os organismos produtores do sistema. Silva (2005) comenta que este fato, muito provavelmente, interferiu na dinâmica da comunidade fitoplanctônica em vinte dos trinta pesqueiros amostrados no presente trabalho. Assim, os valores de alcalinidade analisados presentemente não mostraram variação sazonal acentuada, somente um discreto aumento do número de pesqueiros com alcalinidade maior na época de verão (figura 16), apesar do valor médio ser maior na época de primavera (tabela 14). A ACP para variáveis ambientais (figura 41) confirma os resultados de alcalinidade e condutividade aqui discutidos.

O oxigênio dissolvido é outra importante variável a ser monitorada em estudos de qualidade de água, sendo essencial ao metabolismo dos organismos aquáticos (Wetzel 2001). Em tanques de R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 78

cultivo de peixes as atividades de fotossíntese realizada pelo fitoplâncton e macrófitas, difusão do oxigênio atmosférico, troca de água do lago e aeração mecânica, constituem as principais fontes de oxigênio. Por outro lado, a respiração biológica, reações químicas de oxidação, difusão para a atmosfera e descarte de efluentes, configuram as perdas desse gás do sistema (Vinatea-Arana 1997).

A solubilidade do oxigênio está diretamente relacionada à temperatura da água e à salinidade: quanto maior a temperatura e maior a salinidade, menor é a solubilidade do oxigênio na água

(Vinatea-Arana 1997, Wetzel 2001).

De acordo com Wilkins & Smith 1988 (apud Vinatea-Arana 1997), quantidade moderada de biomassa algal promove a maximização da produção primária líquida por unidade de biomassa que, conseqüentemente, possibilita produção máxima de oxigênio com níveis máximos de oxigênio dissolvido na água. Por isso, é fundamental o monitoramento do fitoplâncton em tanques de cultivo de peixes.

As maiores concentrações de oxigênio dissolvido, observadas nos pesqueiros amostrados neste estudo na época de primavera (tabela 15, figura 17), muito provavelmente estão relacionadas aos menores valores de temperatura da água nesta época, favorecendo maior solubilidade desse gás, corroborando Matsuzaki (2002), que também sugere tal relação em um lago de pesca por ela estudado.

Considerando a pouca profundidade dos pesqueiros analisados (1,5 m em média), é importante salientar que tais ambientes são bastante susceptíveis à ação dos ventos, o que favorece a difusão de gases na interface ar/água.

A variável pH expressa o grau de acidez ou de alcalinidade da água e sofre influência de vários fatores, tais como, concentração de íons H+ e OH- resultantes da dissociação do ácido

- carbônico (H2CO3) e da hidrólise do bicarbonato (HCO3 ), respectivamente (Esteves 1998, Wetzel

2001). De acordo com Vinatea-Arana (1997), a faixa de pH adequada para a produção de peixes varia entre 6,5 a 9,0 e que, valores de 4,0 e 11,0 (ácido e básico, respectivamente) são letais para a R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 79

vida aquática de peixes, camarões e de outros organismos. Durigan et al. (1992), realizando estudo limnológico e biológico em dois tanques de piscicultura do Centro de Aqüicultura da UNESP

(Jaboticabal), encontraram valores de pH que variaram entre 6,2 e 7,2 e, Matsuzaki et al. (2004) encontraram valores entre 6,16 e 7,0 em um pesqueiro da região sul do município de São Paulo.

No presente estudo, os valores de pH estiveram dentro dos limites registrados na literatura para o cultivo de peixes (tabela 16, figura 18) e apresentaram os maiores valores na época de primavera para a maioria dos pesqueiros amostrados. A atividade fotossintética do fitoplâncton pode ter contribuído para elevar os valores de pH na época de primavera, se considerarmos que nesta época de estudo os valores de concentração do oxigênio dissolvido também foram mais elevados. Entretanto, na época de primavera a densidade fitoplanctônica foi relativamente menor, o que contradiz a explicação anterior. Aqui, mais uma vez, é importante considerar o manejo empregado nos pesqueiros, como adição de cal no processo de calagem que, como já foi dito, é usado para regular o pH da água e contribui para maior disponibilidade de carbono aos produtores primários, influenciando toda a dinâmica química e biológica dos sistemas, como mencionado por

Cabianca (2005) e Silva (2005) para os mesmos ambientes.

Através da ACP para as variáveis abióticas (figura 41) podemos confirmar os resultados em relação ao oxigênio dissolvido e pH. De fato, os pesqueiros da época de primavera (seca) estiveram associados aos maiores valores de pH e oxigênio dissolvido e aos menores valores de temperatura da água, corroborando os resultados aqui apresentados.

A dureza total é tida como a capacidade da água em precipitar ácidos graxos (gorduras) e é

2- determinada pela quantidade de cálcio e magnésio associados a íons carbonatos (CO3 ) e

- bicarbonatos (HCO3 ), que é chamada de dureza temporária por formar precipitado após ebulição.

Por outro lado, quando cálcio e magnésio associam-se a outros ânions (sulfatos, cloretos, silicatos) a dureza é denominada permanente (Vinatea-Arana 1997, Piveli 1998, Wetzel 2001). Lopes (2000), estudando nove lagos de pesca da região oeste paulista, encontrou valores para dureza total que R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 80

-1 -1 variaram entre 16,0 mgCaCO3 L e 136,0 mgCaCO3 L , valores próximos aos resultados encontrados no presente trabalho em ambas as épocas estudadas (tabela 17, figura 19).

-1 -1 Considerando que 1 mEq L é igual a 50 mgCaCO3 L (Wetzel 2001), podemos inferir que os valores de alcalinidade encontrados nos pesqueiros amostrados são muito maiores do que os valores de dureza total. Neste caso, é provável que existam outros cátions, tais como, potássio e sódio, associando-se aos íons carbonatos e bicarbonatos, além de cálcio e magnésio (Vinatea-Arana

1997, Piveli 1998), ajudando a manter valores de pH mais elevados.

A presença de cálcio em águas naturais é importante para o crescimento de algas, macrófitas e moluscos e, geralmente, encontra-se sob a forma de carbonato e bicarbonato. Além disso, tem influência sobre a ciclagem de nutrientes como, por exemplo, o fosfato (Wetzel 2001). A prática da calagem constitui uma fonte importante de cálcio ao meio, pois o produto adicionado, por exemplo

CaCO3, combina-se com o carbono inorgânico da água (CO2) liberando cálcio e bicarbonato, promovendo a elevação do pH e disponibilizando o cálcio para as algas. No presente estudo, os maiores valores de média das concentrações de cálcio observados na época de verão (tabela 18, figura 20) acompanharam os valores médios de dureza total, como era esperado, uma vez que a presença de cálcio está intimamente relacionada à dureza da água, determinada pela quantidade em miligramas de carbonato de cálcio em um litro de água. Os valores médios encontrados neste trabalho foram um pouco menores do que o valor médio observado por Lopes (2000), que foi de

13,87 mg L-1 de Ca. Conforme mostrado na ACP para as variáveis ambientais (figura 41), os valores de dureza total e cálcio não separaram sazonalmente as unidades amostrais, sendo importantes na distribuição espacial.

O nitrogênio amoniacal total, que compreende a forma não ionizada (NH3) e a forma

+ ionizada (NH4 ), apresenta distribuição regional, sazonal e espacial altamente variáveis, sendo dependente da produtividade e do grau de poluição por matéria orgânica que o corpo d’água

+ apresenta (Wetzel 2001). A presença de íons amônio (NH4 ) dissolvidos depende, principalmente, R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 81

do pH e da temperatura da água: pH acima de 9,0 e temperatura acima de 26,0 ºC favorecem a

+ conversão de NH4 a NH3 e aumentam a concentração deste último para níveis que podem ser tóxicos ou letais para peixes e demais organismos aquáticos. Por outro lado, em pH abaixo de 7,0 e

+ temperatura abaixo de 26,0 ºC, a fração de NH4 é predominante na reação de equilíbrio (Vinatea-

Arana 1997, Wetzel 2001).

De acordo com os resultados encontrados para o nitrogênio amoniacal total nos pesqueiros amostrados neste trabalho, os maiores valores de sua concentração tiveram distribuição semelhante entre os pesqueiros, obtendo-se maior valor de média na época de primavera (tabela 19, figura 21).

De acordo com os resultados obtidos para pH e temperatura da água, podemos afirmar que tais

+ variáveis estiveram dentro da faixa adequada para manter o equilíbrio entre as frações de NH4 e

+ NH3, com predomínio da forma ionizada (NH4 ). Pádua (1996) afirma que para evitar problemas com elevadas concentrações de amônia (NH3) em sistemas de cultivo aquaculturais, são necessárias as seguintes condições: aeração da água (para oxidação da amônia), circulação adequada da água, intensidade luminosa adequada ao processo de fotossíntese, pH com valor próximo a 7,0 e o não acúmulo de detritos orgânicos no sedimento do fundo. Neste ponto, Kubtiza (1997) comenta que as perdas de nutrientes podem ser evitadas com a adequada administração de adubos e de rações de alta qualidade, a fim de impedir a dissolução direta do alimento na água e a formação excessiva de fezes e de outros metabólitos pelos organismos cultivados.

Em sistemas de cultivo de peixes o nitrito em elevadas concentrações pode causar estresse e até mesmo levar à morte, sendo que os valores variam de 150 mg L-1 a 12000 mg L-1 de acordo com a espécie cultivada (Vinatea-Arana 1997). Este mesmo autor comenta que a toxidez do nitrito está relacionada a sua capacidade de oxidar a hemoglobina do sangue e impedir o transporte de oxigênio, ocasionando a morte de peixes por asfixia. Lopes (2000) encontrou valores médios para nitrito em nove lagos de pesca que variaram entre 130 mg L-1 e 440 mg L-1 e comenta que é difícil estabelecer limites para níveis letais ou de segurança em sistemas de cultivo. No presente estudo, o R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 82

valor máximo da concentração de nitrito observado na época de primavera (tabela 20, figura 22) esteve abaixo do valor mínimo considerado tóxico para peixes, de acordo com a literatura.

O nitrato é a forma mais oxidada da amônia e não apresenta sérios problemas de toxidez para os organismos aquáticos, sendo um dos nutrientes mais utilizados pelas algas fitoplanctônicas

+ na produção primária, juntamente com o íon amônio (NH4 ) (Pádua 1996, Wetzel 2001). O processo de nitrificação realizado por bactérias aeróbias consiste na oxidação de amônia a nitrito e depois a nitrato, consumindo oxigênio (Piveli 1998). Em sistemas de cultivo e armazenamento de peixes, como é o caso dos pesqueiros analisados no presente trabalho, a prática de arraçoamento com uso de rações frescas (esterco de animais), aplicada para prover alimentação com conseqüente ganho de peso aos peixes, mais a fertilização realizada nos tanques com adubo orgânico ou químico, elevam o aporte de nutrientes nitrogenados dentro dos sistemas (Vinatea-Arana 1997,

Kubtiza 1997). 5

Os valores da concentração de nitrato, encontrados no presente estudo, nos permitem inferir que existe grande ação de bactérias nitrificantes nos pesqueiros, uma vez que a concentração de nitrato foi muito maior que a concentração de nitrito (tabela 21, figura 23).

De acordo com Wetzel (2001), o fósforo encontra-se sob diversas formas na coluna d’água, sendo o fosfato solúvel reativo (P-PO4) a forma mais utilizada pelos organismos produtores do sistema, tornando-se um fator limitante para tais organismos em ambientes naturais. A temperatura elevada promove aceleração do metabolismo, contribuindo com maior consumo de P-PO4 pelas algas fitoplanctônicas presentes na zona eufótica da coluna d’água (Esteves 1998). Em lagos de aqüicultura as práticas de arraçoamento e de adubação, como já foi dito, promovem elevação da concentração não somente de nitrogênio na água, mas também de fósforo, representando importantes fontes desse elemento nos sistemas. Além disso, a solubilização de fósforo do sedimento e a morte dos organismos aquáticos, inclusive das algas, também contribuem com elevação de sua concentração (Vinatea-Arana 1997). R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 83

Os maiores valores da concentração de fósforo solúvel reativo, observados na maioria dos pesqueiros analisados neste estudo, na época de primavera, denotam que houve menor assimilação pelas algas nesta época, comparando-se com a época de verão, onde os valores de P-PO4 foram menores (tabela 22, figura 24). Dessa forma podemos inferir que houve maior assimilação dessa fração de fósforo pelas algas na época de verão, em virtude de temperaturas mais elevadas.

Quanto aos valores das concentrações de fósforo total, observadas nos pesqueiros amostrados, Mercante et al. (2004) ressaltam valores encontrados nos mesmos ambientes, dez vezes acima do recomendado pela Resolução nº 20 do CONAMA (1996) para águas destinadas à aqüicultura natural ou intensiva, estando de acordo com a resolução nº 357 do CONAMA (2005).

De acordo com Mercante et al. (2004), os pesqueiros analisados no presente estudo são considerados eutróficos a hipereutróficos, portanto, nitrogênio e fósforo não constituem fatores limitantes ao desenvolvimento do fitoplâncton, pelo contrário, são os principais elementos que favorecem as condições eutróficas de tais ambientes, favorecendo o desenvolvimento desses organismos. A ACP para as variáveis físicas e químicas mostram que o fósforo foi importante na distribuição das unidades amostrais independente da sazonalidade, evidenciando a contribuição desse nutriente para o elevado grau de trofia dos pesqueiros amostrados presentemente nas duas

épocas de estudo.

Matheus & Barbieri (1999) afirmam que, devido às oscilações diárias das condições ambientais ocorridas em função de alterações do ambiente e interações biológicas em tanques de piscicultura, torna-se bastante difícil estabelecer um balanço de materias em sistemas tão eutróficos.

De acordo com Wetzel (2001), a clorofila-a é utilizada para estimar a biomassa fitoplanctônica, realizada através de medidas de sua concentração e, essa estimativa considera os organismos viáveis do ecossistema, ou seja, os que ainda são capazes de converter energia luminosa em energia química armazenada que pode ser disponibilizada para os demais níveis tróficos. Porém, quando as células morrem a clorofila-a e outros tipos de clorofila (b e c) se degradam convertendo- R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 84

se em feopigmentos, que podem superestimar a biomassa do fitoplâncton, uma vez que estima a biomassa de outros vegetais aquáticos, ou mesmo da vegetação marginal ao sistema.

Diversos fatores influenciam a produção primária pelo fitoplâncton, tais como, temperatura da água, pH, gases dissolvidos (oxigênio e gás carbônico), disponibilidade de nutrientes, principalmente nitrogênio e fósforo e transparência da água (Sá Junior 1994). Este autor estudou os efeitos de fertilização orgânica (esterno de porco e frango) e química (superfosfato e sulfato de amônio) em sistemas de produção semi-natural de plâncton para alimentação de alevinos, no

Reservatório de Furnas. Além das variáveis ambientais acima citadas, processos biológicos também podem interferir na produção primária fitoplanctônica, tais como, herbivoria pelo zooplâncton e por peixes. De acordo com Matheus & Barbieri (1999), a presença da espécie de peixe filtradora carpa prateada (Hypophtalmichthys molithrix) em tanques de cultivo favoreceu uma grande diminuição do plâncton de rede, promovendo o aumento do nanoplâncton e da clorofila, justamente pelo “grazing” realizado por essa espécie de peixe sobre o zooplâncton herbívoro. As espécies de peixes observadas nos pesqueiros amostrados do presente trabalho revelam grande variedade de espécies, distribuídas heterogeneamente entre os pesqueiros, sendo que a carpa prateada ocorreu em quatro destes ambientes (Esteves & Ishikawa 2006).

No presente estudo, os resultados para valores da concentração de clorofila-a nos pesqueiros amostrados nas duas épocas analisadas mostram que, apesar de ocorrer o maior valor na época de verão, os valores brutos revelam que na época de primavera registrou-se um maior número de pesqueiros com valores de clorofila-a maiores do que no verão (tabela 24, figura 26). Por outro lado, as médias dos valores da concentração dessa variável para as duas épocas de estudo são bastante semelhantes, o que nos permite sugerir que a medida de biomassa do fitoplâncton através da clorofila-a revela uma produção primária mais ou menos eqüitativa entre os pesqueiros nas duas

épocas, com valores discrepantes de forma muito isolada em alguns pesqueiros (figura 26). Os valores encontrados neste estudo foram semelhantes aos encontrados por Takino & Cipólli (1988) R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 85

em quatro tanques de cultivo de tilapia, onde registraram valores entre 14,4 mg L-1 e 430,8 mg L-1. A relação diretamente proporcional entre clorofila-a, pH e oxigênio dissolvido pode ser observada aqui, ou seja, maiores valores de concentração de clorofila-a, pH e oxigênio dissolvido na época de primavera.

Apesar de termos registrado valores um pouco maiores de densidade fitoplanctônica na

época de verão, contrariando os resultados acima descritos, podemos inferir que, mais uma vez, o manejo praticado nos pesqueiros (abertura das comportas na época de verão) favoreceu o estabelecimento deste quadro.

4.2. Variáveis biológicas

4.2.1. Riqueza de espécies

O conhecimento sobre a biodiversidade de espécies da comunidade fitoplanctônica é imprescindível em estudos de avaliação, monitoramento e recuperação de ecossistemas aquáticos, permitindo conhecer as relações entre as variáveis ambientais e a ocorrência de determinadas espécies sob determinadas condições (Stevenson & Smol 2003).

De acordo com Reynolds (1988), o crescimento das algas fitoplanctônicas depende de dois principais fatores: disponibilidade de luz e de nutrientes. Em ambientes rasos e turbulentos como é o caso dos pesqueiros amostrados neste estudo, a profundidade da zona eufótica e a quantidade de nutrientes disponíveis introduzidos artificialmente, não constituíram fatores limitantes ao desenvolvimento do fitoplâncton. Nesses pesqueiros observamos um discreto aumento da riqueza de espécies da época de primavera para a época de verão (tabela 25, figura 27). Se considerarmos os fatores ambientais, temos valores de temperatura da água mais elevados no verão o que acelera o metabolismo dos organismos favorecendo seu desenvolvimento, mas também a maior precipitação nesta época pode ter contribuído para carrear mais nutrientes para os corpos d’água. Contudo, existe R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 86

grande interferência antrópica nos pesqueiros através do manejo adotado que, além de influenciar nos resultados das variáveis abióticas, como já foi mencionado, certamente contribuiu com a composição florística e abundância do fitoplâncton.

Esses resultados obtidos nos pesqueiros amostrados concordam com Beyruth et al. (1998), que realizaram estudo sobre caracterização e variação sazonal do fitoplâncton em seis tanques de cultivo de peixes e camarões e concluíram que os fatores que determinaram a composição e estrutura da comunidade fitoplanctônica foram: sazonalidade, tipos de organismos cultivados e manejo empregado. Estes autores discutem a importância de estudos na área de cultivo de alimentos naturais aplicados em aqüicultura que possam otimizar a produção e diminuir impactos de seus rejeitos nos corpos d’água receptores. Esteves e Ishikawa (2006), estudando os mesmos ambientes do presente estudo, verificaram que as práticas de fertilização e de arraçoamento não seguem um padrão, variando de acordo com cada pesqueiro, ou seja, cada proprietário aplica os tratamentos sem contar com assessoria técnica que possa orientar as práticas mais adequadas que otimizem o custo, a utilização dos alimentos pelos organismos e o monitoramento e manutenção da qualidade da água escoada, parcial ou totalmente.

Considerando a contribuição de cada classe fitoplanctônica para a riqueza de espécies, no presente estudo, a classe Chlorophyceae foi a mais representativa nas duas épocas analisadas

(figuras 27 e 28), resultado este que corrobora outros autores (Huszar 1994, Beyruth 1996, Tucci-

Moura 1996, Sant’Anna et al. 1997, Bicudo et al. 1999a, Pinto-Coelho et al. 1999, Tucci 2002) que estudaram outros lagos brasileiros eutrofizados.

A segunda classe mais representativa em termos de riqueza foi Cyanobacteria (figuras 27 e

28), tanto para a época de primavera quanto para a época de verão, estando de acordo com outros estudos que também relacionam a importante contribuição das cianobactérias para a composição de espécies em ambientes tropicais rasos e eutróficos (Sant’Anna et al. 1997, Huszar et al. 2000,

Komárek 2003, Shubert 2003). R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 87

Matsuzaki et al. (2004), analisando amostras coletadas ao longo de um ano em um pesqueiro na cidade de São Paulo, observaram que as classes mais comuns foram Chlorophyceae e

Cyanobacteria em condições de pouca profundidade e boa disponibilidade de nutrientes, condições semelhantes às que verificamos no presente estudo.

Outros trabalhos (Silva 2005, Sant’Anna et al. 2006), realizados nos mesmos ambientes presentemente estudados, relacionam a pouca profundidade, o elevado grau de trofia e o manejo empregado como importantes fatores que favoreceram a boa expressividade das Chlorophyceae e

Cyanobateria.

Ainda em relação à riqueza de espécies, Sant’Anna et al. (2006) observaram a ocorrência do gênero Selenodictyon do grupo das Chlorococcales (Chorophyceae) ocorrendo em vários dos pesqueiros estudados, cuja citação na literatura refere-se apenas para a região amazônica, o que sugere a dispersão de tal gênero através do transporte de peixes. De fato, Cabianca (2005), estudando a comunidade zooplanctônica dos mesmos pesqueiros, também relaciona o transporte de peixes com a ocorrência de espécies zooplanctônicas que ainda não haviam sido registradas para o

Brasil.

Em relação à contribuição das demais classes fitoplanctônicas para a riqueza de espécies dos pesqueiros estudados, não houve diferenças significativas entre as duas épocas de estudo (figuras 27 e 28). As classes Zygnemaphyceae, Euglenophyceae, Bacillariophyceae, Chrysophyceae, que tiveram representatividade entre 5% e 10% da riqueza total, foram beneficiadas discretamente pelas condições dos lagos, ou seja, turbulência favorecida pela pouca profundidade que certamente promoveu circulação da coluna d’água disponibilizando nutrientes do fundo. De acordo com

Branco (1986) e Esteves (1998), as euglenoficeas geralmente são encontradas em ambientes ricos em matéria orgânica. As demais classes (Dinophyceae, Xanthophyceae e Cryptophyceae), que juntas contribuíram com 4% a 5% da riqueza total, foram influenciadas pelas condições eutróficas dos lagos, como comentam Sant’Anna et al. (2006). Segundo Pollingher (1988), tais grupos de R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 88

algas geralmente estão associados a condições de oligotrofia e tendem a desaparecer quando outros grupos do fitoplâncton se desenvolvem.

4.2.2. Densidade, espécies descritoras e freqüência de ocorrência

Em corpos de águas tropicais rasos e eutrofizados, as clorofíceas e as cianobactérias estão amplamente distribuídas do ponto de vista qualitativo e quantitativo, sendo bastante favorecidas pela elevada concentração de nutrientes, disponibilidade de luz e turbulência (Sant’Anna et al.

1997, Huszar et al. 2000, Komárek 2003, Shubert 2003).

O presente trabalho mostrou densidades mais elevadas das classes Chlorophyceae e

Cyanobacteria, em ambas as épocas de estudo, enquanto que as demais classes fitoplanctônicas

(Zygnemaphyceae, Euglenophyceae, Bacillariophyceae, Chrysophyceae, Dinophyceae,

Xanthophyceae e Cryptophyceae) apresentaram menor representatividade (tabela 26, figuras 29 a

32). De fato, a abundância de Chlorophyceae e de Cyanobacteria nos pesqueiros, ambientes com intenso processo de eutrofização, corrobora os resultados obtidos por Komárek & Cronberg (2001) e Cronberg & Komárek (2004), que estudaram dois lagos de cultivo de peixes da África do Sul bastante eutrofizados e registraram florações freqüentes com abundância de clorofíceas cocóides e de cianobactérias. Ainda de acordo com estes autores, um dos lagos era raso (1,5 m), não apresentava condições eutróficas e, inicialmente, era utilizado para criação de camarões. Contudo, com a substituição de camarão por cultivo de peixes (tilápia), o ambiente tornou-se gradativamente eutrófico até atingir o estado hipereutrófico devido às atividades de cultivo, situação muito semelhante ao que ocorre nos pesqueiros amostrados no presente estudo. Outro estudo, realizado por Pinto-Coelho et al. (1999) na Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte, mostrou que o aumento do grau de trofia do ambiente promoveu elevação da abundância e composição de espécies de forma geral.

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 89

Sistemas de piscicultura são fertilizados para promover o crescimento do plâncton, contudo,

é difícil estabelecer equilíbrio entre o que é produzido e consumido, gerando prejuízos tanto para a produção de biomassa quanto para a qualidade da água (Vinatea-Arana 1997, Beyruth et al. 1998,

Matheus & Barbieri 1999, Kubtiza 2003).

Em quatro tanques de crescimento de larvas de peixes na Austrália, Culver & Geddes (1993) avaliaram o efeito da adubação orgânica e inorgânica sobre a abundância e composição de espécies do fitoplâncton e do zooplâncton, relacionando-as com as espécies de larvas de peixes. Tais autores concluíram que o aumento da disponibilidade de nutrientes através da fertilização, favoreceu aumento da abundância e composição de espécies fitoplanctônicas, promovendo desenvolvimento de floração de Anabaena, porém, quando espécies de cladócera do gênero Daphnia exerceram pressão de herbivoria, as populações de Anabaena declinaram. No presente estudo pode-se verificar elevada riqueza de espécies e elevada densidade do fitoplâncton em ambas as épocas (primavera e verão), associadas às condições tróficas dos ambientes. Quanto à ocorrência de zooplâncton, parece não ter havido pressão de herbivoria sobre o fitoplâncton, pois, como afirma Cabianca (2005), a estrutura e dinâmica da comunidade zooplanctônica dos mesmos pesqueiros ora estudados foram bastante influenciadas pelo manejo empregado. Desta forma, as espécies zooplanctônicas mais abundantes parecem não ter afetado a abundância do fitoplâncton, principalmente de cianobactérias, que normalmente não são os organismos mais palatáveis para o zooplâncton (Ribeiro et al. 1997).

Em um estudo realizado num lago com características oligotróficas (Lago do Instituto

Astronômico e Geofísico, São Paulo), Ferragut (2004) promoveu vários tratamentos com enriquecimento por nitrogênio e fósforo e verificou que com a adição isolada e combinada de fósforo, estimulou a elevação de densidade e riqueza de clorofíceas e, quando houve adição de nitrogênio e/ou fósforo, as cianobactérias e clorofíceas tiveram grande representatividade em abundância, em detrimento das crisofíceas. Portanto, parece-nos que as elevadas concentrações de nitrogênio e fósforo podem ter favorecido a grande representatividade das classes Chlorophyceae e R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 90

Cyanobacteria em termos de densidade, nos pesqueiros amostrados neste trabalho, nas duas épocas de estudo (primavera e verão).

A elevação de densidade fitoplanctônica da época de primavera para a época de verão

(tabela 26, figura 33), refletiu nos maiores valores de turbidez encontrados no verão e, muito provavelmente, relaciona-se ao maior consumo de fósforo solúvel reativo, cujos valores foram menores na época de verão, sugerindo o consumo pelas algas.

Das 45 espécies consideradas como descritoras dos sistemas analisados neste estudo, nas duas épocas conjuntamente (tabela 27), as maiores contribuições das classes Chlorophyceae e

Cyanobacteria vêm evidenciar o predomínio de tais classes sob condições de elevada eutrofização.

De acordo com Matheus & Barbieri (1999), a relação nitrogênio:fósforo (N:P) é importante na determinação da biomassa fitoplanctônica e composição de espécies. Assim, segundo as exigências das diferentes espécies de algas em relação à proporção entre nitrogênio e fósforo, haverá dominância de determinadas espécies em relação a outras. Ainda com base nestes autores, menor relação N:P favorece as cianobactérias, por estas possuírem capacidade de absorver nitrogênio atmosférico quando nitrogênio combinado se encontra limitante na água, por outro lado, maior relação N:P pode favorecer o aumento das clorofíceas.

Do total de espécies descritoras nas épocas de primavera e de verão do presente estudo, maior contribuição foi dada pela classe Chlorophyceae, com as seguintes espécies: Actinastrum aciculare, A. hantzchii, A. hantzchii var. subtile, Botryococcus braunii, Chlorella vulgaris,

Chlorococcum infusionum, Choricystis cf. komarekii, Coelastrum pulchrum, Crucigenia fenestrata,

Crucigenia tetrapedia, Crucigeniella crucifera, Dictyosphaerium pulchellum var. pulchellum,

Didymocystis planctonica, Golenkia radiata, Monoraphidium arcuatum, M. contortum, M. griffithii, M. minutum, M. tortile, Scenedesmus bicaudatus e S. quadricauda (tabela 27).

Destacamos M. contortum, que foi dominante tanto na primavera (pesqueiro 15) quanto no verão

(pesqueiros 5 e 15) e D. pulchellum var. pulchellum dominante no verão, no pesqueiro 30 (tabelas R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 91

28 e 29). Portanto, de maneira geral, sugere-se que a relação N:P possa ter sido elevada nos pesqueiros amostrados e que tenha favorecido a maior contribuição das clorofíceas para o total de espécies descritoras.

A segunda maior contribuição para o total de espécies descritoras nas duas épocas amostradas foi a da classe Cyanobacteria, com as seguintes espécies: Aphanocapsa delicatissima, A. elachista, A. holsatica, A. incerta, A. koordersii, Cylindrospermopsis raciborskii, Merismopedia tenuissima, Pseudanabaena sp., Synechococcus cf. elongatus, S. nidulans, Synechococcus sp.,

Synechocystis sp. e Chroococcales sp. O menor número de espécies descritoras desta classe pode ser influência da menor relação N:P nos pesqueiros amostrados, uma vez que tais ambientes recebem continuamente cargas nutricionais para a alimentação dos peixes, que são ricas tanto em fósforo como em nitrogênio, refletindo na qualidade da água (Mercante et al. 2004). Podemos destacar no presente estudo a dominância de Cylindrospermopsis raciborskii na época de primavera (pesqueiro

1) e Aphanocapsa delicatissima (pesqueiro 6) e Synechococcus nidulans (pesqueiro 4), ambas na

época de verão.

As demais classes fitoplanctônicas estudadas que contribuíram com a composição de espécies descritoras foram: Bacillariophyceae, Cryptophyceae, Euglenophyceae e

Zygnemaphyceae, em menor proporção em relação às classes Chlorophyceae e Cyanobacteria.

Destacam-se as espécies Achnanthidium catenatum e Urosolenia eriensis, ambas da classe

Bacillariophyceae, que foram dominantes na época de primavera, nos pesqueiros 12 e 3, respectivamente, além das espécies Cosmarium bioculatum var. subpunctulatum e C. sphagnicolum var. apertum, dominantes nas épocas de primavera (pesqueiro 28) e de verão (pesqueiro 18), respectivamente, pertencentes à classe Zygnemaphyceae.

O destaque dado às espécies dominantes nos pesqueiros estudados é devido à importância que representam para os sistemas, uma vez que elevadas densidades decorrem de boas adaptações

às condições físicas, químicas e biológicas reinantes no ambiente (Beyruth 1996, Gentil 2000). R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 92

Num estudo realizado em quatro tanques de aqüicultura, Beyruth et al. (1998) comentam que fatores específicos de cada tanque favoreceram diferentes espécies de algas. Podemos sugerir, então, que a dominância de espécies em alguns dos pesqueiros estudados sofreu influência alóctone, tais como, fonte abastecedora de água de cada sistema e vento e, também, de fatores intrínsecos, tais como, espécies de peixes cultivadas, manejo empregado e composição de espécies fitoplanctônicas.

Contudo, se considerarmos apenas as densidades dos organismos, podemos superestimar a relevância de tais espécies, já que, no presente trabalho, a dominância de espécies ocorreu de forma pontual, por isso, é importante considerar também a distribuição e ocorrência nos pesqueiros como um todo. Neste ponto, as espécies Cyclotella sp. (Bacillariophyceae), Botryococcus braunii,

Chlorella vulgaris, Chlorococcum infusionum, Crucigenia fenestrata, C. tetrapedia, Crucigeniella crucifera, Monoraphidium arcuatum, M. contortum, M. griffithii, M. minutum, Scenedesmus acuminatus, S. bicaudatus e S. quadricauda (Chlorophyceae), Aphanocapsa elachista, A. koordersii e Merismopedia tenuissima (Cyanobacteria) e Trachelomonas volvocina (Euglenophyceae) foram constantes nas épocas de primavera e de verão, ocorrendo em mais do que 50% dos pesqueiros analisados.

Beyruth et al. (1998) observaram dominância das espécies Crucigenia tetrapedia e C. fenestrata (Chlorophyceae) nos tanques de curimbatá e de tilápia (verão), da espécie Aphanocapsa delicatissima no tanque de tilápia (outono e verão), das espécies Achnanthes sp. e Synedra acus nos tanques de camarão, respectivamente na primavera e outono e, Cyclotella pseudostelligera

(Bacillariophyceae) no tanque de tilápia no inverno e primavera. Além dessas, observaram ainda dominância do gênero Cryptomonas (Cryptophyceae) no outono, inverno e verão nos tanques de camarão e, da espécie Cosmarium sp. (Zygnemaphyceae) no tanque de camarão no verão. O trabalho de Gentil (2000), num lago urbano eutrófico de São Paulo, sugeriu algumas espécies fitoplanctônicas como indicadoras da qualidade ambiental, destacando-se: Crucigenia tetrapedia,

Crucigeniella crucifera, Monoraphidium contortum e Scenedesmus bicaudatus (clorofíceas), R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 93

Aphanocapsa delicatissima, A. incerta, Cylindrospermopsis raciborskii, Merismopedia tenuissima e Synechococcus nidulans (cianobactérias), Cryptomonas brasiliensis (criptofícea) e

Trachelomonas volvocina (euglenofícea). Todas essas espécies e gêneros mencionados em ambos os trabalhos também foram importantes no presente estudo, uma vez que tiveram grande importância em densidade e frequência de ocorrência, sendo todas descritoras dos sistemas analisados.

De acordo com Huszar (1994), Sant’Anna et al. (1997), Bicudo et al. (1999), Tucci (2002),

Sant’Anna et al. (2006), espécies pertencentes à ordem Chlorococcales (Chlorophyceae) são freqüentemente encontradas em ambientes eutróficos, sendo bastante comuns e bem representadas em termos de riqueza de espécies, em águas tropicais, rasas e eutrofizadas. Com base nos resultados do presente trabalho, podemos afirmar que as Chlorococcales são bem representadas também em termos de densidade, sendo favorecidas pela elevada disponibilidade de nutrientes, principalmente fósforo, além da turbulência.

As cianobactérias possuem estratégias adaptativas que lhes permitem intenso desenvolvimento em condições eutróficas, conferindo-lhes vantagem competitiva sobre os demais grupos fitoplanctônicos (Reynolds 1984). Tais estratégias incluem: a) capacidade de armazenar fósforo dentro das células quando este torna-se limitante; b) capacidade de fixar o nitrogênio atmosférico, quando este também é limitante; c) crescimento acelerado nos meses mais quentes; e d) presença de aerótopos que lhes permitem migrar na coluna d’água ocupando a zona eufótica para melhor aproveitamento de luz e nutrientes. De acordo com Komárek & Kling (1991) e Huszar et al.

(2000), além das estratégias adaptativas das cianobactérias, condições de elevada trofia do sistema também favorecem, de maneira acentuada, o estabelecimento de florações de espécies desse grupo em regiões tropicais.

No presente trabalho, verificamos a ocorrência de floração da espécie Cylindrospermopsis raciborskii (Cyanobacteria) num único pesqueiro (pesqueiro 1), na época de primavera.Esta espécie R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 94

é tida como agressivamente invasora e formadora de florações em águas tropicais e subtropicais, sendo também uma espécie potencialmente tóxica (Padisák 1997; Komárek et al. 2003). Outros autores (Branco & Senna 1994, Tucci & Sant’Anna 2003), em lagos tropicais eutrofizados, associaram a dominância de C. raciborskii a baixos valores das concentrações de nitrogênio amoniacal e de fósforo solúvel reativo e a valores mais elevados de pH, condições estas encontradas no pesqueiro onde ocorreu a floração.

Espécies coloniais de cianobactérias, tais como Microcystis aeruginosa, M. protocystis e

Aphanocapsa delicatissima, são comuns em ambientes meso e eutróficos (Komárek 2003). No caso dos pesqueiros estudados, a dominância de A. delicatissima observada na época de verão no pesqueiro 6, relaciona-se, muito provavelmente, à temperatura mais elevada, disponibilidade de

+ nutrientes (nitrogênio e fósforo) nas formas de NH4 e de P-PO4, pois tais nutrientes apresentaram valores relativamente mais baixos neste pesqueiro, sugerindo o consumo por A. delicatissima. De acordo com Stockner et al. (2000), Aphanocapsa é muito abundante em ambientes onde fósforo não

é limitante e, podem ocorrer junto com outras cianobactérias maiores, como Microcystis.

Apesar de ocorrerem nos pesqueiros, espécies do gênero Microcystis não foram dominantes, descritoras e nem formaram florações, como certamente poderia ocorrer devido às condições eutróficas dos sistemas, associadas à temperatura acima de 20ºC e intensidade luminosa adequada.

Contudo, como comenta Silva (2005), estudando populações de Microcystis em vinte dos trinta pesqueiros presentemente analisados, a pouca estabilidade da coluna d’água devido à ação do vento sobre os sistemas rasos, a manipulação das comportas, principalmente na época de chuva, impediram que as populações de Microcystis se instalassem e permanecessem na coluna d’água.

Ainda de acordo com Silva (2005), espécies do gênero Aphanocapsa, Merismopedia e

Synecochoccus, que não possuem aerótopos, são favorecidas em tais condições, como foi observado no presente trabalho.

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 95

De acordo com Reynolds (1988), a composição do fitoplâncton varia de acordo com as condições do ambiente e com as adaptações dos organismos a tais condições, que lhes permitem melhor explorar e se desenvolver no ambiente. De forma geral, ambientes com mistura da coluna d’água, boa disponibilidade de nutrientes e, com variações nos gradientes de luz podem favorecer o desenvolvimento de espécies de Cryptophyceae (Cryptomonas), Bacillariophyceae (Synedra),

Euglenophyceae (Trachelomonas) e Zygnemaphyceae (Staurastrum), pois estão freqüentemente associadas às condições acima citadas (Reynolds 1988). Em relação às classes Chrysophyceae,

Dynophyceae e Xanthophyceae, é muito comum estarem associadas a ambientes com baixo grau de trofia (Reynolds 1988, Sant’Anna et al. 1997), o que, muito provavelmente, possa explicar porque essas classes foram pouco representadas nos pesqueiros analisados no presente estudo.

Podemos inferir que, de acordo com as condições as quais os pesqueiros estão sujeitos - elevado grau de eutrofização, influência antrópica, manejo inadequado na administração de rações e fertilizantes, pouca profundidade, mistura da coluna d’água - a boa representatividade qualitativa e quantitativa de algumas espécies, tais como, Aulacoseira distans, Botryococcus braunii, Chlorella vulgaris, Crucigeniella crucifera, Monoraphidium arcuatum, Monoraphidium griffithii,

Scenedesmus bicaudatus, S. quadricauda, Merismopedia tenuissima, Trachelomonas volvocina pode representar suas adaptações morfológicas e estratégias adaptativas a essas condições.

Sant’Anna et al.(2006) comentam que a boa expressividade em termos qualitativos de espécies nanoplanctônicas (células 20mm), nos mesmos ambientes presentemente estudados, seja reflexo das condições ambientais. Matheus & Barbieri (1999) comentam que peixes planctófagos que se alimentam de organismos zooplanctônicos de maior tamanho, podem levar, indiretamente, ao aumento do fitoplâncton nanoplanctônico. Assim, peixes como tilápia e carpa, que se alimentam de plâncton e que foram freqüentes na grande maioria dos pesqueiros presentemente estudados, conforme Esteves & Ishikawa (2006) estudando os mesmos ambientes, podem ter favorecido a boa representatividade qualitativa e quantidade das espécies nanoplanctônicas. R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 96

Assim, de acordo com Huszar et al.(2000), Reynolds et al. (2002), Ferragut (2004) e

Padisák et al. (2006), é muito importante estabelecer grupos funcionais de espécies que possam representar as condições tróficas dos sistemas tropicais em avaliações ecológicas.

Reynolds et al. (2002) comentam que o conceito de “grupos funcionais” é aplicado a grupos de espécies que apresentam morfologia e fisiologia semelhantes e compartilham o mesmo tipo de habitat. No presente trabalho, poderíamos associar algumas espécies descritoras aos grupos de associações descritos no trabalho citado no início deste parágrafo.

Assim, para cada grupo citado a seguir, associamos a(s) espécie(s) descritora(s) que encontramos no presente estudo, dessa forma, temos: 1) grupo B e C, caracterizado por espécies de diatomáceas com biovolume acima de 10000 mm3 L-1 associadas a ambientes ricos em fósforo e calcário, onde podemos associar Cyclotella stelligera; 2) grupo D, caracterizado por espécies de diatomáceas cujo biovolume é a 1000 mm3 L-1 associadas a ambientes rico em nutrientes e turbulentos, como é o caso da espécie Synedra sp.2; 3) grupo SN caracterizado por espécies de hábitos solitários, tolerantes a mistura vertical da coluna d’água e associadas a ambientes ricos em fósforo, como ocorre com Cylindrospermopsis raciborskii; 4) grupo K e F que associa espécies cocóides picoplanctônicas (biovolume < 1000 mm3 L-1) solitárias ou coloniais, associadas a ambientes eutróficos, tais como, Synechococus nidulans, S. cf. elongatus e espécies de

Aphanocapsa (grupo K) e, Chlorella vulgaris, Choricystis cf. komarekii e Dictyosphaerium pulchellum var. pulchellum (grupo F); 5) grupo W1 caracterizado por espécies de euglenofíceas, associadas a ambientes rasos, aerados e ricos em matéria orgânica, como é o caso de

Trachelomonas volvocina e, 6) grupo J caracterizado, principalmente, por espécies da ordem

Chlorococcales, sem motilidade própria, associadas a ambientes rasos e altamente enriquecidos, assim temos, Scenedesmus acuminatus, S. bicaudatus e S. quadricauda.De acordo com Reynolds et al. (2002), o grupo J pode coexistir com espécies do grupo K (Aphanocapsa) em ambientes com elevado pH. R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 97

Com base nas condições ambientais que condicionam os pesqueiros presentemente estudados e nos resultados que encontramos para a comunidade fitoplanctônica, as espécies descritoras poderiam constituir grupos de associações que melhor refletem o estado de trofia dos sistemas analisados.

4.2.3. Biovolume x densidade

O biovolume é utilizado para estimar a biomassa fitoplanctônica levando em conta, além da densidade (org mL-1), também o tamanho do organismo e sua forma, permitindo resultados mais comparáveis (Wetzel, 2001). Assim, espécies de tamanhos pequenos podem apresentar elevada densidade, mas, em termos de biovolume contribuem menos para a biomassa total, se comparadas a espécies menos abundantes, porém, com tamanhos maiores.

Neste estudo, calculamos o biovolume das espécies descritoras e os resultados mostraram diferenças entre biovolume e densidade de algumas espécies, conforme mostram as figuras 34, 35 e

36. Desta forma, podemos observar que espécies com dimensões menores, tais como,

Achnanthidium catenatum e Achnanthidium sp (Bacillariophyceaea), Monoraphidium arcuatum

(Chlorophyceae), Aphanocapsa delicatissima, Synechococcus nidulans e Synechocystis sp

(Cyanobacteria) e Cosmarium sphagnicolum var. apertum (Zygnemaphyceae) tiveram menor contribuição para a biomassa total em relação a outras espécies de dimensões maiores: Cyclotella stelligera (Bacillariophyceae), Coelastrum pulchrum e Scenedesmus quadricauda (Chlorophyceae),

Aphanocapsa cf. holsatica, A. holsatica e A. incerta (Cyanobacteria), Trachelomonas volvocina

(Euglenophyceae) e Cosmarium bioculatum var. subpunctulatum (Zygnemaphyceae).

Silva (2005), estudando populações de Microcystis de 20 pesqueiros, verificou que, apesar da ocorrência de espécies de cianobactérias picoplanctônicas (em sua maioria), tais como espécies de Aphanocapsa, Merismopedia e Synechococcus terem contribuído mais em densidade, nos períodos de seca e chuva, o biovolume mostrou que as espécies de Microcystits contribuíram muito R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 98

mais para a biomassa, em função do maior volume de suas colônias.

No presente trabalho ocorreu situação semelhante, ou seja, espécies descritoras que contribuíram mais em densidade, como por exemplo, Achnanthidium catenatum, Monoraphidium contortum, Aphanocapsa delicatissima e Synechococcus nidulans em ambas as épocas estudadas não foram as que mais contribuíram em biomassa, pois, outras espécies, tais como, Cyclotella stelligera, Coelastrum pulchrum, Scenedesmus quadricauda, Aphanocapsa holsatica,

Trachelomonas volvocina apresentaram maior biovolume, justamente pelas maiores dimensões das suas células e colônias, contribuindo muito mais para a biomassa. Da mesma forma, Coelastrum pulchrum e Aphanocapsa cf. holsatica foram mais expressivas na época de primavera. Além disso, através da ACP realizada para variáveis físicas e químicas (figura 41) e biológicas (figura 42) observamos que C. pulchrum esteve mais associado a unidades amostrais da época de seca

(primavera), associadas a maiores valores de pH e oxigênio dissolvido que pode ser conseqüência de maior atividade fotossintética nesses pesqueiros. Com menor explicabilidade, C. pulchrum associou-se também a unidades amostrais de seca (primavera) e de chuva (verão) (figura 42), associadas a maiores valores de condutividade, dureza total, cálcio, alcalinidade, fósforo total e temperatura da água (figura 41), o que pode estar relacionado ao fato das clorofíceas, de modo geral, desenvolverem-se muito bem em ambientes com boa disponibilidade de nutrientes, principalmente fósforo (Matheus & Barbieri 1999, Huszar et al. 2000).

Já na época de verão, as espécies Cyclotella stelligera, Dictyosphaerium pulchellum var. pulchellum, Scenedesmus quadricauda, Aphanocapsa holsatica, e Trachelomonas volvocina que mais contribuíram para o biovolume, podem ter sido favorecidas pelas condições de elevada temperatura, maior turbulência e disponibilidade de nutrientes. Os resultados das ACP’s para variáveis ambientais e biológicas (figuras 41 e 42) mostram que a espécie A. holsatica esteve mais associada a unidades amostrais da época de chuva (verão) que, por sua vez, estiveram associadas a maiores valores de temperatura da água, corroborando os resultados obtidos em outras análises. R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 99

As espécies Cyclotella stelligera, Scenedesmus quadricauda, Trachelomonas volvocina e tiveram correlação abaixo de 0,5 (r < 0,5) nos dois eixos da ACP.

A espécie Aphanocapsa incerta, que contribuiu de forma semelhante com o biovolume, nas duas épocas estudadas, associou-se a unidades amostrais que tiveram associação com maiores valores de pH e temperatura (figura 42), o que parece ter favorecido a sua ocorrência.

De acordo com Stockner et al. (2000) populações de Aphanocapsa predominam em ambientes de águas quentes e rasas com pH entre neutro a ligeiramente alcalino, ricos em nutrientes, onde o fósforo não seja limitante. Essas condições, sem dúvida, foram determinantes para ocorrência de elevadas densidades de espécies de Aphanocapsa observadas no presente estudo.

Embora a análise estatística não tenha evidenciado diferença entre as épocas de primavera e de verão, nos gráficos dos índices de diversidade e de dominância (figuras 37 e 38, respectivamente) foi possível observar que em alguns pesqueiros a comunidade fitoplanctônica respondeu a sazonalidade. Na época de primavera, 23% dos pesqueiros apresentaram valores maiores de diversidade, enquanto que na época de verão essa proporção foi maior, abrangendo 33% dos pesqueiros. Em comparação com o índice de dominância observamos que essa relação se inverte, ou seja, na primavera temos 40% dos pesqueiros com maiores valores deste índice, enquanto que no verão a proporção cai para 23% dos pesqueiros.

Estudos realizados no Lago das Garças, sistema artificial eutrófico, mostraram que parece haver tendência de elevada dominância na primavera quando as cianobactérias dominam, refletindo nos valores mais baixos de diversidade, riqueza e equitabilidade (Ramírez 1996, Tucci-Moura 1996,

Sant’Anna et al. 1997, Gentil 2000). No presente estudo, na época de primavera, observamos dominância de espécies de cianobactérias (Cylindrospermopsis raciborskii – pesqueiro 1), diatomáceas (Achnanthidium catenatum – pesqueiro 12) e (Urosolenia eriensis – pesqueiro 3), e de desmidiáceas (Cosmarium bioculatum var. subpunctulatum – pesqueiro 28), que certamente favoreceram os maiores valores de dominância nos pesqueiros citados. Na época de verão R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 100

observamos que a dominância das espécies de clorofíceas (Dictyosphaerium pulchellum var. pulchellum – pesqueiro 30) e (Monoraphidium contortum – pesqueiro 5), de cianobactérias

(Aphanocapsa delicatissima – pesqueiro 6 e Synechococcus nidulans – pesqueiro 4) e de desmidiáceas (C. sphagnicolum var. apertum – pesqueiro 18), refletiram nos índices de diversidade e de equitabilidade. De forma geral, para a maioria dos pesqueiros estudados, tivemos poucas espécies dominantes, elevada riqueza de espécies, boa distribuição dos indivíduos, o que contribuiu para os altos valores dos índices de diversidade, equitabilidade e riqueza em ambas as épocas.

Em relação aos índices de diversidade, riqueza e equitabilidade, estes podem ter sido influenciados pelo grau de trofia do ambiente. Pinto-Coelho et al. (1999) realizaram estudo na

Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte e verificaram aumento na abundância e na composição de espécies, juntamente com o aumento do grau de trofia do ambiente. Ferragut (2004), que estudou os efeitos de enriquecimento por nitrogênio e fósforo sobre as comunidades do perifíton e do fitoplâncton num lago oligotrófico, comenta que há controvérsias e contradições entre diversidade versus trofia.

De acordo com Sant’Anna et al. (2006), que estudaram os mesmos ambientes do presente estudo, nem sempre a elevada riqueza de espécies correspondeu ao elevado grau de trofia dos pesqueiros, pois onde houve dominância de poucas espécies resistentes, a riqueza foi menor.

É importante salientar que a grande variabilidade de condições de manejo de cada pesqueiro certamente refletiu nos valores dos índices biológicos apresentados.

O índice de comunidade fitoplanctônica com IET constitui importante instrumento para avaliação da qualidade do corpo d’água, pois, como afirma Carvalho (2003), este índice é bastante sensível para refletir a qualidade do ambiente. Assim, podemos verificar que dos trinta pesqueiros estudados a maioria enquadrou-se na categoria regular, merecendo atenção por parte de seus proprietários no sentido de melhorar as práticas empregadas.

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 101

Como podemos observar através das análises estatísticas, principalmente em relação às variáveis biológicas, não houve separação de espécies e de classes de acordo com a sazonalidade, mesmo porque algumas análises não foram significativas e, a análise integrada apresentada teve valor de explicabilidade baixo. De acordo com van den Brink & ter Braak (1998), em análises ecológicas de ordenação são esperados valores de explicabilidade muito baixos, em virtude da complexidade dos fatores que atuam na determinação da composição biológica.

Em relação à hipótese deste trabalho, verificamos que a comunidade fitoplanctônica não respondeu à sazonalidade, mas sim, às condições de manejo estabelecidas pelos proprietários dos pesqueiros: abertura de comportas para permitir renovação da água, adubação e fertilização, alimentação dos peixes, calagem dos tanques. Todos esses fatores foram determinantes para as condições ambientais que provocaram uma resposta dos organismos fitoplanctônicos.

Portanto, o fitoplâncton não foi indicativo das duas épocas estudadas, mas refletiu as condições ambientais alteradas pela ação antrópica.

Embora o objetivo geral do projeto temático fosse a avaliação geral das condições ecológicas e sanitárias dos trinta pesqueiros, consideramos que a metodologia de amostragem limitou bastante uma avaliação mais detalhada da comunidade fitoplanctônica em relação às variáveis ambientais.

Desta forma, recomendamos que estudos com diferentes tipos de amostragem sejam empreendidos no futuro, tais como, coletas mensais ao longo de um ano ou, coletas em meses que representem as quatro estações do ano, como por exemplo, janeiro, abril, julho e outubro ou, então, coletas semanais em um mês de cada estação climática, em pelo menos dois pontos de amostragem

(na captação e na saída do sistema), a fim de caracterizar mais detalhadamente os pesqueiros aqui estudados e a dinâmica entre as variáveis físicas, químicas e biológicas, que possam proporcionar manejo mais adequado visando a boa qualidade da água e dos organismos cultivados.

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 102

5. Conclusões

1) As variáveis ambientais condutividade elétrica, alcalinidade total, dureza total, cálcio e

fósforo total tiveram valores elevados tanto na primavera quanto no verão, não apresentando

distribuição sazonal, refletindo as condições de manejo que são empregadas pelos

proprietários dos pesqueiros.

2) Temperatura da água, pH e oxigênio dissolvido foram as únicas variáveis que apresentaram

distribuição sazonal, sendo que a temperatura é condicionada pela época climática e pH e

oxigênio dissolvido são influenciados pela ação fotossintética. Além disso, o processo de

calagem certamente contribuiu para os maiores valores de pH na época de primavera.

3) As condições eutróficas a hipereutróficas dos sistemas analisados no presente estudo

contribuíram para elevada riqueza de espécies e abundância da comunidade fitoplanctônica,

principalmente das classes Chlorophyceae e Cyanobacteria.

4) O elevado grau de eutrofização, a influência antrópica, o manejo inadequado na

administração de rações e fertilizantes, a pouca profundidade e a mistura da coluna d’água

favoreceram a alta ocorrência qualitativa e quantitativa de espécies nanoplanctônicas,

principalmente da ordem Chlorococcales (Chlorophyceae) e Chroococcales (Cyanobacteria).

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 103

5) As classes Bacillariophyceae, Cryptophyceae, Euglenophyceae e Zygnemaphyceae também

foram favorecidas quantitativamente pelas condições predominantes nos pesqueiros, só que

com menor expressão em relação às Chlorophyceae e Cyanobacteria.

6) A menor representatividade das classes Chrysophyceae, Dynophyceae e Xanthophyceae em

composição e abundância de espécies deve-se ao elevado grau de trofia dos pesqueiros, pois

essas classes freqüentemente estão associadas a ambientes oligotróficos.

7) A dominância de espécies em alguns pesqueiros possivelmente está associada a fatores

extrínsecos (água que abastece os sistemas, vento, temperatura do ar, precipitação) e,

intrínsecos (espécies de peixes cultivadas e manejo empregado).

8) A maior contribuição das clorofíceas e cianobactérias para o total de espécies descritoras,

em ambas as épocas de estudo nos pesqueiros, reforça a constatação de que essas classes

estão amplamente distribuídas em ambientes tropicais, rasos e eutróficos.

9) A espécie Cylindrospermospsis raciborskii foi a única espécie de Cyanobacteria

potencialmente tóxica a formar floração, em um único pesqueiro na época de primavera.

10) As espécies descritoras com maiores valores de biovolume foram as que mais contribuíram

para a biomassa total das espécies descritoras em ambas as épocas de estudo.

11) A forte ação antrópica que existe nos pesqueiros (manejo empregado, adição de ração e

adubo, abertura de comportas) influenciou os resultados das variáveis ambientais e

biológicas, promovendo condições muito semelhantes tanto na primavera quanto no verão.

12) A comunidade fitoplanctônica não respondeu à sazonalidade mas, às condições de manejo

empregadas nos trinta pesqueiros.

13) Com base nos resultados qualitativos e quantitativos da comunidade fitoplanctônica dos

pesqueiros estudados, podemos considerá-la como boa ferramenta para avaliação do grau de

trofia dos sistemas estudados.

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 104

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7. Anexos

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 117

Tabela I: Valores de precipitação (mm) obtidos de postos meteorológicos localizados nos municípios próximos aos pesqueiros amostrados na época de primavera (setembro=set e outubro=out de 2001). Itaquaquecetuba Suzano Sao Caetano do Sul Itapecerica da Serra Cotia Santana de Parnaíba Franco da Rocha Dias Set/01 out/01 set/01 out/01 set/01 out/01 set/01 out/01 set/01 out/01 set/01 out/01 set/01 out/01 1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0 0,0 0,0 0,0 0,5 0,8 0,0 2 0,0 84,6 0,0 70,5 0,0 11,0 0,1 112,9 0,0 70,2 0,0 74,8 0,0 82,7 3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0 0,1 0,0 0,0 2,7 0,0 0,0 4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,1 0,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 6 0,0 0,0 1,5 0,0 0,0 0,0 1,6 0,1 2,4 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 7 0,0 0,0 3,0 0,0 0,0 0,0 6,8 0,2 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,1 0,0 5,4 0,0 7,9 0,0 4,1 9 0,0 18,6 0,0 7,0 0,0 15,9 0,1 18,6 0,0 12,6 0,0 16,1 0,0 17,5 10 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,9 0,2 0,3 0,0 0,0 0,0 0,0 11 0,0 4,0 0,0 0,0 0,0 7,1 0,9 2,1 0,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 12 0,0 0,4 0,0 0,0 0,0 0,0 3,2 5,4 1,0 1,3 0,0 2,5 10,0 0,2 13 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 13,7 0,0 14 2,6 0,0 0,0 0,0 6,3 0,0 18,9 0 12,8 0,0 13,7 0,0 0,0 0,0 15 22,1 0,0 20,0 0,0 24,7 0,0 14,6 0,1 20,2 0,2 31,7 0,0 26,3 0,0 16 7,3 0,0 8,7 0,0 2,2 0,0 2,4 0 0,6 0,0 0,0 0,0 18,3 0,0 17 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 18 0,7 0,5 0,0 6,5 1,2 0,0 2,3 4,8 1,7 7,5 0,0 3,8 0,0 7,2 19 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,1 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 20 0,0 78,0 0,0 71,5 0,0 9,5 0,1 65,3 0,1 53,4 0,0 84,9 0,0 46,0 21 0,0 1,4 0,0 0,0 0,0 7,9 1,1 20,4 0,9 0,0 0,1 0,0 0,7 0,0 22 0,0 34,5 0,0 39,0 0,0 29,2 7,8 13,8 0,0 12,7 0,0 10,5 0,0 15,7 23 2,4 0,5 4,7 0,0 3,7 0,0 1,7 0,1 7,1 4,1 2,9 9,0 1,4 0,0 24 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0 0 0,1 0,0 6,7 0,0 4,8 0,0 25 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,4 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 26 12,8 0,0 0,0 0,0 6,9 0,0 16,8 0,1 17,7 0,0 9,1 0,0 26,0 0,0 27 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,7 0,2 0,2 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 28 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 3,4 0,1 0,8 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 29 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,6 0,1 0,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 30 0,0 0,0 0,4 0,0 0,0 0,0 0,4 0 0,4 0,0 6,5 0,0 7,1 0,0 31 - 0,0 - 0,0 - 0,0 - 0 - 0,0 - 0,0 - 0,0 Fonte: Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE). R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 118

Tabela II: Valores de precipitação (mm) obtidos de postos meteorológicos localizados nos municípios próximos aos pesqueiros amostrados na época de verão (fevereiro=fev e março=mar de 2002). Itaquaquecetuba Suzano Sao Caetano do Sul Itapecerica da Serra Cotia Santana de Parnaíba Franco da Rocha Dias fev/02 mar/02 fev/02 mar/02 fev/02 mar/02 fev/02 mar/02 fev/02 mar/02 fev/02 mar/02 fev/02 mar/02 1 0,0 4,1 3,0 31,0 0,0 0,0 1,9 37,2 30,3 33,1 0,2 12,0 0,0 8,0 2 0,5 0,0 0,0 0,0 8,3 0,0 6,8 0,8 2,0 0,0 4,3 0,0 0,0 0,0 3 2,1 34,6 20,0 0,0 7,4 5,2 11,4 6,7 28,1 12,5 3,5 9,5 1,6 9,6 4 0,0 3,4 0,0 0,0 0,9 0,0 3,4 0,2 0,6 12,1 0,0 19,0 0,0 5,2 5 0,0 0,0 0,0 3,0 0,0 0,0 0 5,2 0,0 6,8 0,0 0,0 0,0 0,0 6 0,0 14,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,2 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 7 6,1 1,9 8,3 30,0 0,0 0,0 0,6 0,1 4,5 0,0 4,3 0,0 15,1 0,0 8 24,9 8,1 0,0 81,1 19,1 0,0 6,7 0 13,7 0,0 16,5 0,0 31,3 14,1 9 42,2 52,4 - 0,0 15,4 4,8 21,2 5,6 18,7 18,3 11,5 6,3 33,9 0,0 10 1,5 0,0 29,3 0,0 4,2 0,0 13,2 0,1 9,8 0,1 5,3 5,2 7,9 0,0 11 0,0 0,0 13,7 0,0 0,0 0,0 0,2 0,2 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 12 25,2 6,6 0,7 0,0 8,3 0,0 0 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 13 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 2,9 0,0 14 20,0 0,0 10,0 0,0 17,2 0,0 37,4 0 15,5 6,7 63,4 0,0 2,0 13,3 15 1,5 0,0 0,0 0,0 1,6 0,0 0,6 2,9 2,5 3,0 0,2 11,7 4,1 2,3 16 7,4 1,0 9,9 0,0 7,2 0,0 28,8 0,1 11,1 0,1 8,2 0,0 10,8 1,4 17 0,1 0,0 - 0,0 0,0 0,0 3,2 0 0,3 5,6 0,0 0,0 0,0 0,0 18 2,3 0,0 - 17,1 0,0 0,0 15,8 0 0,9 0,2 0,0 28,3 1,2 0,3 19 0,0 11,0 - 0,0 0,0 29,0 0,2 4,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2,0 20 0,0 0,0 - 0,0 0,0 0,0 1,2 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 21 2,2 35,6 - 0,0 0,0 29,3 3,1 30,9 3,4 41,2 3,1 2,6 2,9 8,5 22 13,4 0,0 - 0,0 24,9 1,2 31,4 1,4 34,0 0,4 27,3 0,0 21,2 0,0 23 6,4 0,0 - 0,0 9,6 0,0 4,9 0,1 6,4 0,0 61,4 0,0 23,9 0,0 24 1,8 0,0 - 7,5 0,0 0,0 0,3 0,2 4,5 0,1 2,5 22,4 15,5 0,2 25 8,5 59,4 34,5 43,0 0,0 91,0 3,1 77,4 0,9 85,9 0,0 60,9 0,0 57,0 26 0,0 0,0 8,5 0,0 0,0 0,0 0,1 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 27 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 28 1,1 15,5 0,0 0,0 0,0 0,0 3,1 0,9 3,9 4,0 1,0 35,3 0,8 35,0 29 - 0,0 - 0,0 - 0,0 - 0 - 0,0 - 0,0 - 0,0 30 - 0,0 - 0,0 - 0,0 - 0 - 0,0 - 0,0 - 0,0 31 - 0,0 0,0 - 0,0 - 0,2 - 0,0 - 0,0 - 0,0 Fonte: Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE). R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 119

Tabela III: Valores brutos das variáveis ambientais físicas, químicas e biológica da água nas épocas de primavera e de verão. (temperatura=T ºC; condutividade=Cond.; potencial hidrogeniônico=pH; oxigênio dissolvido=OD; turbidez=Tur; transparência ao disco de Secchi=Séc; dureza total=DT; ++ + - - - cálcio=Ca ; alcalinidade=Alc; sólidos totais em suspensão=STS; amônio=NH4 ; nitrito=NO2 ; nitrato=NO3 ; fósforo solúvel reativo=P-PO4 ; fósforo total=PT; clorofila-a=Cl-a) nas épocas de seca e de chuva. Unidades amostrais=U.A. o o ++ + - - - U.A. T C Água T C Ar Cond. pH OD Tur Sec DT Ca Alc STS NH4 NO2 NO3 P-PO4 PT Cl-a P1S 22,9 20,0 54,4 7,2 9,0 19 0,4 23,3 5,4 29,4 0,0 200,0 8,7 86,9 8,4 55,5 50,2 P1C 28,3 28,5 40,0 5,5 7,9 22 0,5 13,4 3,1 21,1 12,1 130,0 6,9 73,1 2,3 51,6 14,4 P2S 22,5 19,0 19,8 6,6 6,3 120 0,5 3,9 1,6 10,5 0,0 150,0 27,1 84,6 14,1 69,6 36,3 P2C 26,6 22,5 30,0 5,6 5,9 20 0,7 7,7 1,5 14,7 17,5 220,0 9,1 59,9 3,5 58,2 13,7 P3S 22,6 21,0 10,5 6,2 6,1 27 0,1 9,7 1,6 14,7 0,0 330,0 10,9 80,4 10,8 61,7 40,3 P3C 29,4 28,0 20,0 5,3 7,4 38 0,4 7,7 3,1 12,6 23,3 330,0 16,7 63,0 7,2 63,4 1,5 P4S 20,3 21,0 36,7 7,9 10,4 24 0,4 19,4 4,7 25,2 22,0 110,0 10,3 93,1 8,8 58,4 36,6 P4C 23,8 26,0 40,0 5,4 6,8 96 0,2 9,6 2,3 14,7 41,5 360,0 8,2 72,5 13,1 54,0 12,4 P5S 22,6 27,0 75,4 7,4 11,8 21 0,4 29,1 7,8 46,2 44,0 220,0 7,8 87,6 18,5 185,6 94,1 P5C 28,6 30,0 90,0 5,8 6,6 28 0,4 30,6 8,4 40,0 22,0 420,0 7,2 74,6 3,8 98,7 13,7 P6S 25,3 29,0 67,8 7,6 10,6 12 0,6 34,9 9,3 42,0 12,0 160,0 11,5 77,2 7,6 64,7 13,7 P6C 26,2 32,0 70,0 5,8 8,5 110 0,3 23,0 5,4 31,6 34,2 700,0 9,7 66,0 4,7 61,3 4,0 P7S 20,0 11,5 66,3 6,9 5,9 13 0,3 29,1 6,2 31,5 27,0 120,0 5,9 86,9 10,4 113,1 14,0 P7C 25,3 23,5 80,0 6,1 3,9 48 0,3 28,7 8,4 40,0 30,7 410,0 3,6 66,0 2,3 107,7 57,1 P8S 19,9 14,5 89,6 7,1 6,6 23 0,4 46,6 14,0 56,7 31,0 230,0 8,7 75,2 10,0 86,0 30,9 P8C 24,2 23,0 100,0 6,1 4,4 34 0,5 44,0 12,2 50,5 17,5 230,0 6,6 58,7 4,4 82,4 19,2 P9S 21,7 18,0 56,2 7,2 10,3 11 0,5 23,3 4,7 31,5 18,0 260,0 11,5 80,4 9,6 93,5 11,9 P9C 25,1 24,5 70,0 5,9 6,1 26 0,5 30,6 6,9 37,9 14,5 310,0 7,8 63,9 5,4 82,4 22,0 P10S 18,5 15,5 203,0 7,3 6,0 37 0,3 60,1 16,3 71,4 55,0 900,0 5,3 96,3 32,4 170,1 43,9 P10C 25,3 22,0 470,0 6,8 7,0 55 0,2 193,3 64,3 94,7 52,0 270,0 2,4 80,2 12,5 349,7 103,4 P11S 19,7 20,0 31,4 8,5 10,6 19 0,6 7,8 4,7 10,5 31,6 660,0 7,5 77,8 8,5 116,6 27,5 P11C 25,2 25,0 60,0 5,6 7,9 17 0,8 7,7 1,5 18,9 9,1 200,0 4,8 69,7 3,8 81,1 14,5 P12S 23,0 27,0 53,2 7,2 9,4 15 0,5 27,2 6,2 23,1 26,0 770,0 13,1 73,0 7,3 74,9 9,6 P12C 27,4 28,5 60,0 5,7 9,5 41 0,4 11,5 2,3 27,4 36,0 240,0 6,9 55,3 2,9 83,1 22,0 P13S 22,2 25,0 82,3 7,5 7,8 19 0,4 34,9 8,5 31,5 32,7 800,0 4,0 60,9 15,4 152,2 65,9 P13C 24,9 21,5 110,0 5,8 5,5 40 0,3 32,5 8,4 37,9 28,0 260,0 3,0 52,5 3,8 129,6 44,6 P14S 24,7 25,0 125,0 7,6 8,5 15 0,5 31,0 14,7 56,7 30,9 860,0 7,8 69,4 9,3 176,4 51,0 P14C 25,4 23,5 130,0 6,1 6,1 30 0,3 47,9 13,0 54,7 27,3 220,0 5,1 56,2 2,9 183,3 58,6 P15S 26,9 29,0 41,3 7,0 8,2 50 0,5 17,5 4,7 14,7 55,3 960,0 6,8 81,1 17,8 92,0 40,3 R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 120 Tabela III. (cont.) o o ++ + - - - U.A. T C Água T C Ar Cond. pH OD Tur Sec DT Ca Alc STS NH4 NO2 NO3 P-PO4 PT Cl-a P15C 27,4 26,0 50,0 5,8 8,4 19 0,6 17,2 4,6 6,3 16,4 180,0 3,7 62,9 15,0 50,7 14,3 P16S 22,5 24,0 27,1 6,6 7,9 60 0,2 11,6 2,3 12,6 68,5 1770,0 11,6 183,1 26,4 120,1 113,0 P16C 28,0 24,5 50,0 6,3 8,3 86 0,2 15,3 1,5 16,8 62,0 390,0 6,1 21,9 7,7 168,6 134,6 P17S 22,8 25,0 24,7 6,5 7,6 18 0,5 13,6 2,3 12,6 18,8 630,0 5,5 108,2 7,0 35,5 1,3 P17C 28,6 30,5 60,0 5,6 9,8 19 0,6 26,8 4,6 33,7 13,1 210,0 4,5 9,8 11,3 67,1 5,0 P18S 22,5 25,0 32,0 6,9 11,0 11 0,4 15,5 3,1 16,8 23,5 160,0 4,2 0,0 10,1 57,2 25,4 P18C 29,0 31,0 60,0 7,6 14,6 42 0,4 21,1 6,1 25,3 24,6 220,0 4,0 88,5 10,1 31,1 43,2 P19S 21,5 18,0 65,5 7,0 5,6 13 0,3 28,7 8,4 34,4 12,4 230,0 2,7 11,8 9,3 55,5 1,6 P19C 27,5 29,0 100,0 5,7 3,5 26 0,4 36,4 7,7 37,9 16,0 500,0 13,5 10,7 21,0 68,4 4,1 P20S 21,9 22,0 100,0 6,4 6,4 32 0,4 26,8 6,9 34,4 26,7 630,0 5,9 28,5 18,6 162,0 40,3 P20C 29,6 30,0 80,0 5,7 5,8 22 0,4 23,0 7,7 33,7 17,5 210,0 4,0 20,3 8,2 98,0 39,1 P21S 21,9 24,0 110,0 6,6 8,2 37 0,3 23,0 5,4 23,7 29,0 370,0 7,0 43,9 23,6 136,3 29,5 P21C 26,9 24,0 180,0 6,1 7,5 29 0,4 36,4 6,1 16,8 19,4 320,0 3,7 34,4 19,2 137,6 34,5 P22S 21,9 26,0 30,0 6,3 9,5 22 0,5 15,3 3,1 15,1 17,0 190,0 7,9 25,8 8,9 36,7 5,2 P22C 27,8 23,0 60,0 5,7 7,7 27 0,5 9,6 2,3 16,8 13,5 180,0 4,0 20,9 4,8 54,7 15,8 P23S 23,2 29,0 390,0 6,8 8,6 260 0,1 70,8 19,9 62,4 140,0 530,0 68,6 2019,5 11,2 118,2 20,6 P23C 27,2 26,5 380,0 6,3 5,0 200 0,2 67,0 21,4 65,3 144,0 710,0 14,2 519,5 22,3 174,6 49,4 P24S 22,8 18,5 140,0 6,6 6,2 45 0,4 40,2 9,2 40,9 32,1 400,0 1,2 2,2 13,3 167,2 97,1 P24C 26,9 22,0 120,0 6,1 4,2 98 0,2 39,2 9,4 48,4 47,5 1700,0 30,5 7,8 49,0 125,6 52,9 P25S 22,8 18,0 260,0 6,8 5,2 44 0,3 88,0 29,8 94,6 27,0 460,0 4,2 18,9 10,4 124,4 69,5 P25C 27,6 21,0 160,0 6,2 5,2 47 0,4 47,0 14,1 52,6 26,0 1660,0 7,7 14,7 5,9 76,7 33,6 P26S 22,0 18,0 30,0 6,0 6,1 87 0,2 7,7 2,3 15,1 24,0 860,0 7,0 58,3 27,5 161,7 71,6 P26C 30,0 33,0 30,0 5,6 11,0 72 0,2 13,7 2,4 16,8 94,0 290,0 9,8 45,5 14,5 162,3 68,7 P27S 22,5 23,0 230,0 6,6 8,3 26 0,4 53,6 11,5 62,4 35,0 380,0 7,7 69,9 7,6 120,2 51,3 P27C 29,2 27,0 200,0 6,2 6,1 41 0,3 47,0 8,6 48,4 22,0 360,0 3,0 55,0 8,0 141,6 46,7 P28S 23,9 25,0 270,0 6,8 11,2 57 0,3 42,1 13,8 64,5 38,2 670,0 6,2 9,7 17,5 230,1 167,3 P28C 29,4 27,0 280,0 6,3 7,3 47 0,3 56,8 11,8 67,4 31,3 820,0 4,8 9,1 17,9 191,2 88,8 P29S 22,7 30,0 140,0 6,6 7,7 63 0,3 51,7 13,0 51,6 21,9 880,0 32,1 643,6 15,4 116,9 51,5 P29C 28,2 27,0 190,0 6,1 6,4 53 0,3 52,9 17,2 56,8 79,5 780,0 47,6 500,8 5,3 92,4 23,5 P30S 23,2 28,0 170,0 8,1 12,4 44 0,3 57,4 17,6 68,8 54,2 360,0 9,2 69,9 6,7 283,9 125,9 P30C 28,3 28,0 130,0 8,1 13,6 65 0,3 29,4 7,8 44,2 49,3 330,0 7,9 49,1 6,2 225,5 430,2

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 121 Tabela IV: Classificação dos táxons identificados nos pesqueiros amostrados nas épocas de primavera e de verão. Táxons Táxons Classe BACILLARIOPHYCEAE Classe CHLOROPHYCEAE Bacillariophyceae sp. Chlorophyceae sp . Ordem Centrales Chlorophyceae sp.1 Família Thalassiosiraceae Chlorophyceae sp.2 Aulacoseira cf. granulata Chlorophyceae sp.3 Aulacoseira distans Chlorophyceae sp.4 Aulacoseira granulata Chlorophyceae sp.5 Aulacoseira sp. Chlorophyceae sp.6 Aulacoseira sp.1 Chlorophyceae sp.7 Aulacoseira sp.2 Chlorophyceae sp.8 Aulacoseira sp.3 Chlorophyceae sp.9 Aulacoseira sp.4 Clorofícea cocóide não identificada Aulacoseira sp.5 Clorofícea colonial não identificada Cyclotella cf. meneghiniana Clorofícea flagelada sp.1 Cyclotella meneghiniana Clorofícea flagelada sp.2 Cyclotella stelligera Clorofícea não identific ada Cyclotella sp. Ordem Chlorococcales Urosolenia eriensis Chlorococcales sp . Família Eunotiaceae Chlorococcales sp.1 Eunotia asterionelloides Chlorococcales sp. 2 Eunotia cf. flexuosa Chlorococcales sp.3 Ordem Pennales Chlorococcales sp.4 Família Diatomaceae Família Botryococcaceae Diatoma Dichotomococcus curvatus Diatomácea não identificada sp. Sub-Família Botryococcoideae Diatomácea não identificada sp.1 Botryococcus braunii Achnanthidium catenatum Botryococcus protuberans Achnathidium cf. exiguum var. exiguum Botryococcus sp. Achnanthidium sp. Botryococcus terribilis Cymbella sp. Sub-Família Dictyosphaerioideae Fragillaria sp. Dictyosphaerella sp. Fragillaria ulna Dictyosphaerium cf. elegans Hantzschia amphioxys Dictyosphaerium chlorelloides Haslea crucigera Dictyosphaerium ehrenbergianum Haslea sp. Dictyosphaerium elegans Nitzschia frustulum Dictyosphaerium granulatum Nitzschia sp. Dictyosphaerium pulchellum Nitzschia sp.1 Dictyosphaerium pulchellum var. minutum Synedra acus Dictyosphaerium pulchellum var. pulchellum Synedra delicatissima Dictyosphaerium tetrachotomum var. tetrachotomum Synedra goulardi Dictyosphaerium sp. Synedra rumpens Lobocystis sp. Synedra sp. Quadricocus verrucosus Synedra sp.1 Selenodictyon sp. Synedra sp.2 Família Characiaceae Synedra sp.3 Schroederia indica Synedra sp.4 Schroederia planctonica Tabellaria sp. Schroederia robusta Família Naviculaceae Schroederia setigera Gyrosigma sp. Schroederia spiralis Navicula sp. Schroederia sp. Navicula sp.1 Família Chlorellaceae Pinullaria sp. Sub-Família Ankistrodesmoideae Pinullaria similis Ankistrodesmus bernardii R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 122 Tabela IV (cont.) Táxons Táxons Família Surirellaceae Ankistrodesmus bibraianus Surirella sp. Ankistrodesmus falcatus Classe CHRYSOPHYCEAE Ankistrodesmus fusiformis Chrysophyceae sp. Ankistrodesmus gracilis Chrysophyceae sp.1 Ankistrodesmus sp. Chrysophyceae sp.2 Chlorolobion braunii Chrysophyceae sp.3 Chlorolobion obtusum Chrysophyceae sp.4 Chlorolobion sp. Chrysophyceae sp.5 Choricystis cf. komarekii Chrysophyceae sp.6 Choricystis cylindraceae Chrysophyceae sp.7 Choricystis sp. Chrysophyceae sp.8 Closteriopsis acicularis Chrysophyceae não identificada Closteriopsis acicularis var. acicularis Ordem Ochromonadales Closteriopsis acicularis var. africana Família Dinobryaceae Closteriopsis longíssima Dinobryon bavaricum Closteriopsis longíssima var. africana Dinobryon elegantissimum Closteriopsis longíssima var. tropica Dinobryon sertularia Closteriopsis sp. Dinobryon sp. Diplochloris decussata Família Synuraceae Dipochloris sp. Chrysosphaerella conradii Elakatothrix genevensis Chrysosphaerella longispina Elakatothrix sp. Mallomonas cf. apochromatica Hyaloraphidium contortum Mallomonas cf. calceolus Keratococcus bicaudatus Mallomonas cf. caudata Keratococcus sp. Mallomonas cf. producta Keratococcus suecicus Mallomonas sp . Kirchneriella aperta Mallomonas sp.1 Kirchneriella cf. microscópica Mallomonas sp.2 Kirchneriella contorta Mallomonas sp.3 Kirchneriella contorta var. elegans Mallomonas sp.4 Kirchneriella contorta var. elongata Mallomonas sp.5 Kirchneriella dianae Mallomonas sp.6 Kirchneriella irregularis Mallomonas sp.7 Kirchneriella irregularis var. irregularis Mallomonas sp.8 Kirchneriella irregularis var. spiralis Mallomonas sp.9 Kirchneriella lunaris Synura sp. Kirchneriella microscópica Synura sp.1 Kirchneriella obesa Classe CRYPTOPHYCEAE Kirchneriella obtusa Cryptophyceae sp. Kirchneriella roselata Cryptophyceae sp.1 Kirchneriella sp. Ordem Cryptomonadales Kirchneriella sp.1 Família Cryptomonadaceae Kirchneriella subcapitata Chilomonas paramecium Koliella longiseta f. tenuis Chroomonas acuta Koliella longiseta f. variabilis Cryptomonas brasiliensis Monoraphidium aciculare Cryptomonas cf. marsonii Monoraphidium arcuatum Cryptomonas cf. obovata Monoraphidium cf. flexuosum Cryptomonas cf. tetrapyrenoidosa Monoraphidium cf. logiusculum Cryptomonas curvata Monoraphidium circinale Cryptomonas erosa Monoraphidium contortum Cryptomonas marsonii Monoraphidium convolutum Cryptomonas platyuris Monoraphidium griffithii Cryptomonas tetrapyreinodosa Monoraphidium irregulare R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 123 Tabela IV (cont.) Táxons Táxons Cryptomonas sp. Monoraphidium kormakovae Protocryptomonas chilomonoides Monoraphidium logiusculum Rhodomonas lacustris Monoraphidium minutum Rhodomonas sp. Monoraphidium nanum Classe CYANOBACTERIA Monoraphidium pusillum Cyanophyceae sp.1 Monoraphidium setiforme Cyanophyceae sp.2 Monoraphidium tortile Cianofícea filamentosa não identificada Monoraphidium sp . Ordem Chroococcales Quadrigula closterioides Chroococcales sp Quadrigula lacustris Chroococcales sp.1 Quadrigula sp. Chroococcales sp.2 Raphidocelis sigmoidea Chroococcales sp.3 Raphid ocelis sp. Família Chroococaceae Selenastrum westii Asterocapsa sp. Sub-Família Chorelloideae Chroococcus distans Chlorella sp Chroococcus minor Chlorella sp.1 Chroococcus minutus Chlorella vulgaris Chroococcus sp. Sub-Família Siderocelidoideae Chroococcus sp.1 Siderocelis sp. Chroococcus sp.2 Família Chlorococcaceae Família Merismopediaceae Sub-Família Chlococcoideae Aphanocapsa cf. cumulus Chlorococcum infusionum Aphanocapsa cf. delicatissima Chlorococcum sp. Aphanocapsa cf. elachista Família Coelastraceae Aphanocapsa cf. holsatica Actinastrum aciculare Aphanocapsa cf. incerta Actinastrum aciculare f. aciculare Aphanocapsa cf. koordersii Actinastrum aciculare f. minimum Aphanocapsa cf. planctonica Actinastrum cf. hantzchii Aphanocapsa cumulus Actinastrum cf. tetaniforme Aphanocapsa delicatissima Actinastrum hantzchii Aphanocapsa elachista Actinastrum hantzchii var. subtile Aphanocapsa holsatica Actinastrum sp. Aphanocapsa incerta Coelastrum astroideum Aphanocapsa koordersii Coelastrum cambricum Aphanocapsa planctonica Coelastrum cf. proboscideum Aphanocapsa sp. Coelastrum cf. reticulatum Aphanocapsa sp.1 Coelastrum cf. sphaericum Aphanocapsa sp.2 Coelastrum microporum Coelomoron sp. Coelastrum microporum var. octedricum Coelomoron sp.1 Coelastrum proboscideum Coelomoron tropicale Coelastrum pseudomicroporum Coelosphaerium sp. Coelastrum pulchrum Coelosphaerium cf. aeruginium Coelastrum pulchrum var. pulchrum Merismopedia cf. elegans Coelastrum reticulatum var. polychordum Merismopedia cf. glauca Coelastrum reticulatum Merismopedia cf. sparsa Coelastrum sphaericum Merismopedia cf. tenuissima Família Merismopedia elegans sp. Merismopedia punctata Família Golenkiniaceae Merismopedia sp. Acanthosphaera sp. Merismopedia sp.1 Golenkinia brevispina Merismopedia tenuissima Golenkinia paucispina Merismopedia trolleri Golenkinia radiata R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 124 Tabela IV (cont.) Táxons Táxons Microcrocis sp. Golenkinia sp. Pannus sp. Golenkinia viridis Snowella sp. Família Hidrodictyaceae Sphaerocavum sp. Hydrodictyon sp. Synechocystis aquatilis Pediastrum biradiatum var. longecornutum Synechocystis cf. minuscula Pediastrum boryanum Synechocystis sp. Pediastrum duplex Família Microcystaceae Pediastrum duplex var. duplex Eucapsis sp. Pediastrum duplex var. gracillimum Gloeocapsa sp. Pediastrum simplex Microcystis aeruginosa Pediastrum simplex var sturmii Microcystis cf. protocystis Pediastrum simplex var. simplex Microcystis cf. robusta Pediastrum tetras Microcystis panniformis Sorastrum americanum Microcystis protocystis Família Micractiniaceae Microcystis sp. Golenkiniopsis solita ria Microcystis sp.1 Golenkiniopsis sp. Microcystis sp.2 Golenkiniopsis longispina Microcystis wesenbergii Micractinium pusillum Família Synechococcaceae Phytelios sp. Aphanothece castagnei Phytelios viridis Aphanothece clathrata Família Oocystaceae Aphanothece sp. Sub-Família Lagerheimoideae Cyanobacterium cf. notatum Chodatellopsis sp. Cyanodictyon imperfectum Diacanthos cf. belenephorus Cyanodictyon sp. Diacanthos sp. Cyanodictyon planctonicum Franceia cf. echidna Epigloeosphaera sp. Franceia echdina Gloeothece sp. Franceia minúscula Lemmermaniella sp. Franceia ovalis Myxobaktron sp. Franceia sp. Rhabdogloea planctonica Lagerheimia ciliata var. ciliata Radiocystis fernandoi Lagerheimia citriformis Rhabdoderma lineare Lagerheimia genevensis Rhabdoderma sigmoidea Lagerheimia longiseta Rhabdoderma sp. Lagerheimia sp. Rhabdoderma sp.1 Sub-Família Oocys toideae Synechococcus cf. elongatus Granulocystis helenae Synechococcus nidulans Granulocystis sp. Synechococcus sp. Nephrochlamys allanthoidea Ordem Oscillatoriales Nephrochlamys sp. Oscillatoriales sp. Nephrochlamys willeana Oscillatoriales sp.1 Nephrochlamys subsolitaria Família Phormidiaceae Nephrocytium agardianum Geitlerinema sp. Nephrocytium schilleri Phormidium sp. Nephrocytium sp. Planktothrix agardhii Oocystis borgei Planktothrix sp. Oocystis incrassata Spirulina sp. Oocystis lacustris Família Pseudanabaenaceae Oocystis pusilla Planktolyngbya sp. Oocystis sp. Planktolyngbya circuncreta Oonephrys sp. Planktolyngbya tallingii Rhombocystis sp. Pseudanabaena galeata Família Radiococcaceae R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 125 Tabela IV (cont.) Táxons Táxons Pseudanabaena cf. moniliformis Sub-Família Radioccoideae Pseudanabaena muscicola Cocomyxa sp. Pseudanabaena sp. Coenochloris cf. piscinalis Pseudanabaena sp.1 Coenochloris hindakii Pseudanabaena sp.2 Coenochloris piscinalis Pseudanabaena sp.3 Coenochloris planoconvexa Pseudanabaena sp.4 Coenochloris sp. Romeria sp. Coenocystis cf. planctonica var. hercynica Romeria sp.1 Coenocystis sp. Ordem Nostocales Eutetramorus fottii Anabaena solitaria Eutetramorus globosus Anabaena sp . Eutetramorus planctonicus Anabaena sp.1 Eutetramorus sp. Cylindrospermopsis sp. Eutetramorus sp.1 Cylindrospermopsis sp.1 Eutetramorus sp.2 Cylindrospermopsis raciborskii sp. Cylindrospermopsis taverae Gloeocystis sp.1 Classe DYNOPHYCEAE Radiococcus cf. nimbatus Ordem Peridiniales Radiococcus cf. wildemanii Família Gymnodiniaceae Radiococcus nimbatus Gymnodinium sp. Radiococcus sp . Família Peridiniaceae Radyococcus sp.1 Peridinium sp. Sphaerocystis cf. planctonica Peridinium sp.1 Sphaerocystis planctonica Classe EUGLENOPHYCEAE Sphaerocystis schroeteri Estágio palmelóide Sphaerocystis sp. Euglenoficea em estado de metabolia Sub-Família Dictyochorelloideae Euglenofícea não identificada Dictyochlorella globosa Euglenophyceae sp. Sub-Família Disporoideae Ordem Euglenales Dispora sp. Família Euglenaceae Família Palmellaceae Euglena acus Sub-Família Neochloridoideae Euglena acus var. acus Treuboxia sp. Euglena cf. acus Família Scenedesmaceae Euglena cf. agilis Sub-Família Crucigenioidea Euglena communis Crucigenia fenestrata Euglena deses Crucigenia smithii Euglena ehrenbergii Crucigenia sp. Euglena gracilis Crucigenia tetrapedia Euglena polymorpha Crucigeniella crucifera Euglena sp. Crucigeniella cf. apiculata Euglena sp.1 Crucigeniella cf. divergens Euglena splenders Crucigeniella pulchra Euglena tristella Crucigeniella rectangularis Euglena velata Didymocystis fina Lepocinclis cf. fusiformis Didymocystis planctonica Lepocinclis cf. steinii Didymocystis sp. Lepocinclis fusiformis Didymogenes anomala Lepocinclis ovata var. ovata Didymogenes palatina Lepocinclis ovum Didymogenes sp. Lepocinclis ovum var. conica Família Scenedesmaceae Lepocinclis ovum var. dimidio-minor Sub-Família Dimorphococcoideae Lepocinclis ovum var. globula Dimorphococcus lunatus Lepocinclis ovum var. ovum Sub-Família Scenedesmoideae R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 126 Tabela IV (cont.) Táxons Táxons Lepocinclis salina var. vallicauda Scenedesmus aculeato-granulatus Lepocinclis steinii Scenedesmus acuminatus Lepocinclis steinii var. steinii Scenedesmus acuminatus var. bernardii Lepocinclis texta Scenedesmus acuminatus var. elongatus Phacus bicarinatus Scenedesmus acuminatus var. maximus Phacus curvicauda Scenedesmus acuminatus var. minor Phacus longicauda Scenedesmus acunae Phacus longicauda var. tortus Scenedesmus acutus Phacus orbicularis Scenedesmus acutus f. alternans Phacus pleuronectes Scenedesmus arcuatus Phacus sp. Scenedesmus arcuatus var. capitatus Phacus tortus Scenedesmus armatus Phacus triqueter Scenedesmus armatus var. bicaudatus Strombomonas sp. Scenedesmus bernardii Strombomonas cf. ovalis Scenedesmus bicaudatus Strombomonas fluviatilis Scenedesmus bijugus Strombomonas verrucosa Scenedesmus carinatus var. bicaudatus Trachelomonas abrupta Scenedesmus cf. acutus f. alternus Trachelomonas bacillifera Scenedesmus cf. bellospinosus Trachelomonas cf. bacilifera Scenedesmus cf. lefevrii Trachelomonas cf. lacustris Scenedesmus cf. longispina Trachelomonas cf. similis Scenedesmus cf. ovalternus Trachelomonas curta Scenedesmus cf. polyglobulus Trachelomonas hispida Scenedesmus cf. protuberans Trachelomonas lacustris Scenedesmus colunnatus Trachelomonas oblonga Scenedesmus denticulatus Trachelomonas similis var. spinosa Scenedesmus denticulatus var. australis Trachelomonas sp. Scenedesmus denticulatus var. linearis Trachelomonas sp.1 Scenedesmus dimorfus Trachelomonas sp.2 Scenedesmus ecornis Trachelomonas superba Scenedesmus ellipticus Trachelomonas verrucosa Scenedesmus granulatus Trachelomonas volvocina Scenedesmus gutwinskii Trachelomonas volvocinopsis Scenedesmus incrassatulus Família Petalomonadaceae Scenedesmus indicus Petalomonas sp. Scenedesmus intermedius Classe XANTHOPHYCEAE Scenedesmus javanensis Xanthophyceae não identificada Scenedesmus longispina Ordem Mischococcales Scenedesmus longispina var. bicaudatus Família Pleurochloridaceae Scenedesmus lunatus Goniochloris fallax Scenedesmus magnus Goniochloris mutica Scenedesmus opoliensis Isthmochloron gracile Scenedesmus opoliensis var. abundans Isthmochloron sp. Scenedesmus opoliensis var. bicaudatus Tetraedriella sp . Scenedesmus opoliensis var. danubialis Tetraplektron laevis Scenedesmus ovalternus Tetraplektron sp. Scenedesmus ovalternus var. graevenitzii Tetraplektron torsum Scenedesmus polyglobulus Tetraplektron tribulus Scenedesmus producto -capitatus Classe ZYGNEMAPHYCEAE Scenedesmus protuberans Ordem Desmidiales Scenedesmus pseudoarmatus Família Desmidiaceae Scenedesmus pseudodendiculatus Desmidiácea não identificada Scenedesmus quadricauda Arthrodesmus incus Scenedesmus quadricauda f. granulatus R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 127 Tabela IV (cont.) Táxons Táxons Arthrodesmus sp. Scenedesmus quadricauda var. longispina Arthrodesmus triangularis Scenedesmus quadricauda var. longispina f. asymmetricus Cosmarium bioculatum var. subpunctulatum Scenedesmus quadricauda var. major Cosmarium cf. bioculatum Scenedesmus quadricauda var. westii Cosmarium cf. moniliforme Scenedesmus sempervirens Cosmarium cf. punctulatum Scenedesmus serratus Cosmarium punctulatum Scenedesmus serratus f. minor Cosmarium contractum Scenedesmus smithii Cosmarium contractum var. minutum Scenedesmus soli Cosmarium tinctum var. subretusum Scenedesmus sp . Cosmarium majae Scenedesmus sp.1 Cosmarium pusillum Scenedesmus sp.2 Cosmarium sphagnicolum var. apertum Scenedesmus sp.3 Cosmarium moniliforme Scenedesmus spinosus Cosmarium regnesii Scenedesmus spinosus var. bicaudatus Cosmarium sphagnicolum var. apertum Scenedesmus spinulatus Cosmarium sp. Scenedesmus verrucosus Cosmarium sp.1 Tetradesmus cumbricus Cosmarium sp.2 Sub-Família Crucigenioideae Cosmarium subtumidum var. minutum Suxenella mitrae Cosmarium sp.3 Westella botryoides Euastrum denticulatum Tetrachorella sp. Euastrum sp. Tetrastrum heteracanthum Euastrum sp.1 Tetrastrum hortobagyi Euastrum sp.2 Tetrastrum peterfii Pleurotaenium ehrenbergii var. ehrenbergii Tetrastrum punctatum Staurastrum affine Tetrastrum triangulare Staurastrum cf. hirsutum Sub-Família Tetraedronoideae Staurastrum cf. pseudotetracerum Tetraedriella spinigera Staurastrum cf. quadrinotatum Tetraedron caudatum Staurastrum cf. rotula Tetraedron hemisphaericum Staurastrum ellipticum f. minutum Tetraedron incus Staurastrum iversenii var. americanum Tetraedron minimum Staurastrum muticum Tetraedron minimum var. minimum Staurastrum paradoxum Tetraedron quadrilobatum Staurastrum paradoxum var. parvum Tetraedron sp. Staurastrum pseudotetracerum Tetraedron triangulare Staurastrum quadrinotatum Sub-Família Tetrallantoideae Staurastrum sp. Tetrallantos lagerheimii Staurastrum sp.1 Família Treubariaceae Staurastrum sp.2 Desmatractum delicatissimum Staurastrum subamericanum Desmatractum indutum Staurastrum volans Treubaria crassispina Staurodesmus brevispina Treubaria planctonica Staurodesmus connatus Treubaria quadrispina Staurodesmus cf. cuspidatus var. curvatus Treubaria schmidlei Staurodesmus cf. mamillatus Treubaria setigera Staurodesmus cf. phimus Treubaria triappendiculata Staurodesmus cf. triangularis Treubaria sp. Staurodesmus crassus Ordem Oedogoniales Staurodesmus phimus Oedogonium sp. Staurodesmus triangularis Ordem Ulotrichales Staurodesmus sp. Ulothrix sp. Staurodesmus sp.1 Ordem Volvocales R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 128 Tabela IV (cont.) Táxons Táxons Família Closteriaceae Volvocales Closterium cf. laterale var. laterale Volvocales (colônia) Closterium gracile Volvocales sp. Closterium kuetzingii Família Chlamydomonadaceae Closterium sp. Chlamydomonas cf. involucrata Closterium sp.1 Chlamydomonas microscopica Closterium sp.2 Chlamydomonas sp. Closterium gracile Chloromonas sp. Closterium toxon Spermatozopsis sp. Closterium cf. venus Sphaerellopsis cf. aulata Família Mesotaeniaceae Sphaerellopsis cf. fluviatilis Gonatozygon sp. Pandorina cf. morum Mesotaenium sp. Volvox sp. Xanthidium sp. Família Zygnemaceae Mougeotia sp. Mougeotia cf. delicata Spyrogira sp.

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 129 Tabela V: Densidades das classes fitoplanctônicas dos pesqueiros amostrados, nas épocas de primavera (prim.) e de verão. (U.A.=Unidades amostrais; P=pesqueiros; BACILLA=Bacillariophyceae; CHLRO=Chlorophyceae; CHRYSO=Chrysophyceae; CRYPTO=Cryptophyceae; CYANO=Cyanobacteria; DYNO=Dynophyceae; EUGLE=Euglenophyceae; XANTHO=Xanthophyceae; ZYGNE=Zygnemaphyceae). BACILLA CHLORO CHRYSO CRYPTO CYANO DYNO EUGLE XANTHO ZYGNE Total U.A. Prim. Verão Prim. Verão Prim. Verão Prim. Verão Prim. Verão Prim. Verão Prim. Verão Prim. Verão Prim. Verão P1 0 656 1.702 24.337 0 109 222 219 36.182 17.063 222 328 74 1.313 0 0 222 383 83.032 P2 57 2.592 2.973 9.834 0 1.105 172 0 6.061 5.070 286 381 858 114 0 38 1.315 419 31.275 P3 30.063 503 10.818 15.950 0 855 0 50 1.258 33.862 0 50 126 604 0 50 63 2.164 96.415 P4 1.838 1.612 8.950 6.211 532 393 145 708 23.899 29.992 97 393 919 197 0 0 3.967 1.101 80.954 P5 3.145 2.242 17.484 448.564 1.761 1.094 1.006 547 37.233 117.036 0 0 503 1.969 0 109 126 1.313 634.132 P6 3.281 1.560 7.602 5.132 0 101 0 0 11.102 51.421 383 0 55 50 0 151 109 50 80.998 P7 53.145 52.885 54.340 65.409 503 656 1.069 820 33.019 57.041 63 55 1.384 3.938 1.006 1.422 3.145 3.719 333.618 P8 6.164 1.572 10.503 8.868 943 943 2.453 1.258 77.484 15.409 0 63 4.340 2.579 0 0 1.447 377 134.402 P9 5.260 1.459 27.330 5.686 1.144 855 1.544 553 22.413 36.830 0 654 2.115 1.107 0 0 858 1.761 109.569 P10 11.081 7.110 21.563 25.704 0 0 4.732 3.555 53.130 37.736 60 2.406 3.893 2.133 0 55 1.138 273 174.569 P11 1.415 1.677 39.256 11.950 786 1.205 891 839 2.830 1.520 0 0 0 577 0 0 314 1.782 65.042 P12 58.737 2.893 15.532 12.390 1.203 252 383 566 26.196 12.767 55 0 109 314 383 0 1.094 4.717 137.591 P13 1.415 891 29.612 27.673 157 262 1.730 1.677 9.591 17.034 0 105 734 1.258 0 157 1.415 996 94.706 P14 1.415 1.153 30.922 19.182 314 314 419 1.153 12.736 16.143 0 52 472 419 0 0 1.415 2.463 88.574 P15 2.767 3.938 97.044 72.737 252 1.531 63 55 17.736 19.852 252 820 63 492 126 55 1.509 7.164 226.456 P16 786 1.258 36.635 22.851 0 367 629 786 4.140 20.650 52 105 105 210 52 0 1.887 1.363 91.876 P17 8.176 1.625 1.509 3.669 189 1.363 0 1.048 11.195 7.338 0 210 0 734 63 0 0 1.101 38.218 P18 22.070 4.931 11.435 14.239 1.258 503 572 403 9.377 12.327 0 403 114 403 0 0 3.602 55.497 137.132 P19 210 210 3.249 2.621 1.363 262 629 2.306 1.625 2.673 0 0 262 1.520 0 0 0 52 16.981 P20 919 2.358 14.901 22.117 290 105 242 157 3.290 5.608 0 52 822 2.725 0 0 1.500 786 55.874 P21 8.906 9.560 25.660 10.377 50 126 3.572 755 19.421 4.654 201 189 252 1.258 101 252 604 0 85.937 P22 2.352 1.422 18.649 7.110 219 164 492 0 4.485 2.899 711 2.024 164 602 0 0 164 109 41.564 P23 11.426 1.258 3.302 9.663 210 457 262 2.573 6.918 9.891 262 343 1.520 2.459 157 57 52 114 50.924 P24 1.939 891 42.296 3.145 262 0 1.625 4.665 16.300 7.966 0 0 1.572 1.258 157 52 12.317 0 94.444 P25 3.270 1.069 60.503 19.937 0 755 2.579 881 8.491 5.472 629 252 1.950 1.509 692 2.201 3.333 1.132 114.654 P26 2.568 1.992 9.644 18.606 524 367 9.119 4.769 681 14.151 52 210 1.415 3.774 0 0 891 419 69.182 P27 1.153 786 40.042 28.040 524 472 1.992 1.415 16.771 13.260 0 629 367 1.677 367 577 1.939 1.625 111.635 P28 1.415 1.101 49.214 22.379 157 734 1.520 4.193 5.660 12.159 786 2.516 1.939 2.411 314 1.730 127.411 4.193 239.832 P29 1.572 3.512 9.801 10.115 157 105 524 1.258 2.149 4.979 0 0 472 577 52 0 157 52 35.482 P30 18.329 13.510 64.570 77.056 240 47 4.013 47 17.490 1.258 3.055 466 299 652 359 652 839 1.304 204.186 Total 264.874 128.224 767.042 1.031.551 13.038 15.503 42.598 37.254 498.863 594.060 7.165 12.705 26.898 38.830 3.830 7.558 172.833 96.431 3.759.257

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 130

Tabela VI: Valores brutos de biovolume (mm3 L-1) das espécies descritoras dos pesqueiros amostrados na época de primavera. (Spp= espécies descritoras; os números correspondem às espécies relacionadas na tabela 28). Unidades Amostrais Spp P1S P2S P3S P4S P5S P6S P7S P8S P9S P10S P11S P12S P13S P14S P15S P16S P17S P18S P19S P20S P21S P22S P23S P24S P25S P26S P27S P28S P29S P30S 1 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,58 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,91 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,09 3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,00 0,22 1,88 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05 0,00 0,00 0,07 0,00 0,05 0,09 0,00 0,04 0,00 0,00 0,37 0,05 0,00 0,00 1,14 4 0,00 0,00 0,00 0,12 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,42 0,00 0,00 0,00 14,36 0,00 0,62 15,99 4,91 3,76 0,27 1,29 0,94 0,00 0,00 0,00 18,27 5 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,21 0,27 0,00 0,00 0,00 0,19 0,00 0,00 0,08 1,13 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,11 0,00 0,00 0,08 0,18 0,06 0,00 6 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,25 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,17 0,00 1,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,10 7 0,00 0,00 36,31 0,00 0,08 0,00 0,00 4,29 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 12,57 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 8 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,34 0,00 0,00 0,36 0,85 0,00 0,71 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,20 0,96 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 9 0,01 0,00 0,18 0,00 0,00 0,00 0,12 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10 0,00 0,00 0,00 0,00 1,90 0,03 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,46 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,18 0,00 0,00 0,00 1,60 11 0,00 0,00 0,00 0,35 0,23 0,00 0,00 0,00 0,10 0,00 0,48 0,00 0,38 0,19 0,11 37,14 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,19 1,34 0,92 0,86 0,77 0,77 0,00 0,00 12 0,00 0,00 0,00 0,00 0,52 0,00 0,62 0,00 0,41 0,10 0,06 0,00 0,02 0,12 0,12 0,00 0,00 0,00 0,07 0,27 0,00 0,03 0,00 0,08 0,68 0,16 0,18 0,06 0,00 0,00 13 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04 0,00 0,09 0,00 0,00 0,04 0,00 0,00 0,07 0,00 0,00 0,05 0,00 0,00 0,00 0,09 0,00 0,14 0,08 0,00 0,31 0,00 0,00 0,00 14 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,76 0,00 0,00 0,00 208,11 0,00 0,00 1,27 0,00 137,46 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10,69 0,64 0,64 10,82 73,82 0,00 15 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,09 0,04 0,00 0,08 0,11 0,19 1,17 0,11 0,04 0,07 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04 0,34 0,00 0,95 0,66 0,00 1,13 1,61 0,04 0,00 16 0,00 0,03 0,00 0,20 0,01 0,00 1,69 0,00 0,55 0,09 0,00 0,00 0,00 0,00 0,06 0,00 0,00 0,00 0,01 0,06 0,16 0,00 0,06 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05 0,00 0,03 17 0,00 0,00 0,00 0,06 0,00 0,00 0,22 0,15 0,10 0,18 0,00 0,00 0,28 0,58 0,00 0,18 0,00 0,00 0,00 0,02 0,06 0,00 0,00 0,06 0,54 0,00 0,12 0,40 0,00 0,03 18 0,00 0,00 0,00 0,08 0,27 0,00 0,12 0,50 0,41 0,59 0,00 0,00 0,00 0,00 0,22 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,26 4,47 0,17 0,10 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,64 19 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,04 0,00 0,00 0,00 0,08 0,01 0,01 0,00 0,00 0,00 0,03 0,00 0,00 0,06 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00 5,28 20 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,60 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 21 0,00 0,00 0,02 0,00 0,02 0,01 0,00 0,01 0,04 0,03 0,08 0,00 0,05 0,09 0,00 0,01 0,01 0,01 0,01 0,00 0,01 0,00 0,00 0,04 0,02 0,01 0,05 0,44 0,00 0,01 22 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,13 0,01 0,02 0,03 0,05 0,02 0,03 0,08 0,62 0,00 0,00 0,02 0,00 0,04 0,00 0,00 0,00 0,02 0,01 0,00 0,11 0,09 0,01 0,06 23 0,00 0,00 0,02 0,00 0,05 0,04 0,72 0,05 0,13 0,01 0,90 0,15 0,05 0,09 0,05 0,00 0,01 0,09 0,05 0,00 0,06 0,00 0,00 0,28 0,43 0,01 0,09 0,00 0,02 0,23 24 0,01 0,00 0,00 0,00 0,03 0,01 0,01 0,02 0,01 0,00 0,00 0,01 0,03 0,04 0,01 0,02 0,00 0,01 0,00 0,01 0,00 0,04 0,00 0,01 0,17 0,05 0,08 0,04 0,00 0,02 25 0,00 0,00 0,03 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,02 0,00 0,16 0,00 0,00 0,09 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,39 0,00 0,12 0,27 0,00 0,00 26 0,00 0,00 0,12 0,00 0,00 0,11 0,37 0,00 0,90 1,29 0,00 0,21 1,03 1,74 2,83 0,62 0,00 0,11 0,00 0,38 0,00 0,00 0,10 2,16 4,56 0,10 0,00 4,52 0,00 2,82 27 0,00 0,02 0,10 0,00 0,10 0,03 1,73 0,10 0,17 0,05 0,17 0,20 1,24 0,10 0,59 0,07 0,03 0,03 0,01 0,04 0,10 0,02 0,03 0,83 0,02 0,10 0,22 0,90 0,15 0,35 28 0,00 0,23 0,26 0,07 0,43 0,30 0,09 1,20 1,09 0,98 0,36 1,72 2,80 1,72 2,15 0,29 0,43 1,80 0,00 0,07 0,96 0,07 0,07 1,79 0,69 1,86 1,15 3,51 1,00 7,04 29 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,22 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 30 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,31 0,00 0,07 0,31 0,00 1,86 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,62 0,00 0,00 0,58 0,00 1,92 1,12 10,79 2,36 1,18 0,50 0,00 31 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 77,74 1,77 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 38,73 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 32 0,00 0,00 0,00 1,52 0,00 0,03 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,82 0,00 0,00 0,36 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,20 33 0,02 0,01 0,05 0,00 0,20 0,00 0,13 0,32 0,00 0,00 0,03 0,20 0,00 0,01 0,06 0,00 0,00 0,08 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,13 R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 131

Tabela VI (cont.) Unidades amostrais Spp P1S P2S P3S P4S P5S P6S P7S P8S P9S P10S P11S P12S P13S P14S P15S P16S P17S P18S P19S P20S P21S P22S P23S P24S P25S P26S P27S P28S P29S P30S 34 0,00 0,00 0,00 0,00 0,35 0,00 0,16 0,10 0,45 0,00 0,00 0,00 0,62 0,51 0,00 0,04 0,00 0,00 0,00 0,03 0,00 0,06 0,00 0,55 0,31 0,03 0,32 0,18 0,00 0,02 35 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,58 8,62 1,03 0,00 91,09 0,00 76,84 0,00 1,03 4,29 0,00 24,25 0,00 9,29 4,34 0,00 10,84 10,33 0,00 0,00 36 0,00 0,00 0,00 0,00 209,73 3,13 0,72 0,00 0,00 37,07 0,00 0,00 0,00 7,81 10,81 0,00 0,00 8,52 11,41 2,77 0,00 0,00 0,00 12,61 0,00 0,00 10,21 6,61 0,00 2,75 37 0,00 0,00 0,00 0,00 0,06 0,00 2,63 1,05 0,00 0,42 0,00 0,00 0,19 0,15 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04 0,06 0,06 0,00 0,00 0,19 0,20 0,06 0,00 0,00 0,00 0,00 38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,24 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,22 39 0,29 0,00 0,00 0,00 0,00 4,03 0,08 17,62 0,15 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,08 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 40 11,09 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,56 0,00 0,00 0,00 0,00 0,10 0,00 41 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,07 0,01 0,00 0,15 0,14 0,04 0,01 0,00 0,00 0,00 0,07 0,08 0,00 0,06 0,15 0,16 0,02 0,01 0,14 0,01 0,11 42 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,36 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03 43 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 44 0,00 0,00 0,00 0,11 0,10 0,02 0,00 0,14 0,00 0,32 0,00 0,14 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 45 0,00 0,01 0,00 0,01 0,00 0,01 0,02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 46 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,52 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,08 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,17 0,00 0,00 0,00 47 0,11 0,00 0,00 0,49 0,00 0,00 0,27 5,14 2,62 4,89 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,08 0,00 0,00 0,00 0,55 0,00 0,00 0,83 1,13 2,79 0,15 0,08 1,13 0,15 0,26 48 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,16 0,00 0,00 129,78 0,00 0,00 49 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6,18 0,00 0,00 50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03 0,00 4,22 0,00 0,15 0,54 0,00 0,00 0,00

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 132

Tabela VII: Valores brutos de biovolume (mm3 L-1) das espécies descritoras dos pesqueiros amostrados na época de verão. (Spp= espécies descritoras; os números correspondem às espécies relacionadas na tabela 29). Unidades amostrais Spp P1C P2C P3C P4C P5C P6C P7C P8C P9C P10C P11C P12C P13C P14C P15C P16C P17C P18C P19C P20C P21C P22C P23C P24C P25C P26C P27C P28C P29C P30C 1 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,09 2 0,00 0,00 0,00 3,32 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,54 0,00 0,00 0,00 0,00 1,07 0,00 0,64 0,00 1,75 9,35 0,00 1,61 0,00 0,00 0,67 0,00 0,00 0,00 13,13 3 0,09 0,00 0,04 0,00 0,06 0,00 0,00 0,11 0,15 0,00 0,01 0,11 0,05 0,09 0,14 0,00 0,04 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05 0,00 0,07 0,13 0,00 0,05 0,13 0,20 0,13 4 1,63 0,11 0,00 0,02 0,00 0,00 0,00 0,06 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,09 0,00 0,08 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5 0,00 0,00 0,00 0,00 0,45 0,07 0,08 0,00 0,14 0,26 0,18 0,00 0,06 0,05 0,00 0,04 0,00 0,00 0,00 0,83 0,00 0,00 0,00 0,16 0,12 0,31 0,11 0,13 0,06 0,00 6 0,00 0,00 0,00 0,00 1,76 0,00 1,82 0,29 0,12 0,25 0,06 0,00 0,54 0,42 0,00 0,42 0,00 0,00 0,30 5,83 0,07 0,25 0,00 0,00 0,58 0,24 0,72 2,10 0,66 0,00 7 0,00 0,00 0,80 0,02 0,06 0,02 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 8 0,01 0,04 0,06 0,04 0,38 0,05 2,09 0,06 0,02 0,32 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05 0,00 0,04 0,00 0,00 0,06 0,06 0,00 0,19 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05 9 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 40,27 10 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6,91 0,00 0,28 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 11 0,07 0,00 0,00 0,01 3,54 0,00 0,14 0,01 0,00 0,03 0,02 0,01 0,09 0,05 0,53 0,01 0,00 0,08 0,00 0,04 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,06 0,02 0,02 0,01 12 0,22 0,01 0,03 0,02 1,01 0,01 0,90 0,03 0,03 0,00 0,00 0,03 0,00 0,04 0,10 0,00 0,04 0,12 0,02 0,00 0,02 0,02 0,04 0,00 0,03 0,07 0,07 0,10 0,00 0,18 13 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,04 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03 0,00 0,01 0,32 0,00 0,47 0,04 0,00 0,00 14 0,02 0,01 0,03 0,03 0,02 0,03 3,32 0,00 0,06 0,06 0,17 0,35 0,54 0,57 0,08 0,10 0,01 0,04 0,00 0,01 0,03 0,15 0,03 0,15 0,16 0,03 0,28 0,99 0,25 0,35 15 0,00 0,21 0,28 1,02 0,22 0,28 0,67 0,86 0,48 0,45 0,65 3,01 1,36 1,94 0,90 0,57 0,36 0,83 0,14 0,65 0,69 0,67 0,23 0,14 0,26 2,08 0,86 0,79 1,79 3,25 16 0,13 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,37 0,00 0,00 0,12 0,00 0,93 1,24 0,00 0,00 0,19 0,00 0,00 0,00 1,67 0,15 5,64 0,00 3,22 1,12 0,00 17 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 18 0,10 0,00 0,05 0,05 0,38 1,12 0,95 0,23 0,00 0,31 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,00 0,08 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 19 0,00 0,00 0,00 0,00 0,10 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,34 0,23 0,00 0,23 0,00 0,00 0,05 0,14 0,00 0,53 0,00 0,00 0,21 0,07 0,32 0,19 0,18 0,00 20 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 69,40 23,24 0,00 25,32 1,55 38,21 0,00 2,07 8,78 0,00 5,93 14,65 77,97 4,34 0,00 5,16 2,07 0,00 0,00 21 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 9,40 0,00 0,58 3,13 0,00 4,32 7,81 18,02 0,63 10,21 10,21 3,46 0,00 6,61 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5,41 20,42 12,01 0,00 22 0,13 0,00 0,04 0,00 0,30 0,00 0,13 0,54 0,00 0,25 0,00 0,87 0,09 0,14 0,05 0,00 0,00 0,06 0,00 0,00 0,02 0,01 0,00 0,00 0,15 0,10 0,00 0,09 0,06 0,00 23 1,30 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,56 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 24 0,01 0,00 0,00 0,00 0,03 0,01 0,03 0,01 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03 0,00 0,00 25 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00 0,00 0,02 0,04 0,10 0,00 0,00 0,24 0,31 0,00 0,13 0,00 0,00 0,00 0,14 0,00 0,00 0,27 0,00 0,01 0,42 0,09 0,37 0,16 0,00 26 0,00 0,00 0,01 0,00 0,34 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 27 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,08 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 28 0,05 0,03 0,05 0,27 0,62 0,21 0,20 0,00 0,00 0,13 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 29 0,00 0,00 0,06 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 30 0,00 0,00 0,00 0,03 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,20 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 31 1,72 0,00 0,29 0,00 2,35 0,00 0,31 2,70 0,58 1,88 0,00 0,09 0,75 0,00 0,39 0,08 0,15 0,00 0,23 1,35 0,09 0,08 0,90 1,28 1,44 1,58 0,68 1,73 0,08 0,33 32 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4,62 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 33 0,00 0,00 0,00 0,18 0,00 0,00 2,22 0,00 0,00 0,00 0,00 2,68 0,00 0,00 0,75 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04 0,00 0,00 0,00 0,55 0,17 0,00 0,00

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 133

Tabela VIII-a: Composição e densidade fitoplanctônica do pesqueiro 1, nas épocas de primavera (P) e de verão (V). Pesqueiro: 1P Pesqueiro: 1V Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) CHLOROPHYCEAE BACILLARIOPHYCEAE Actinastrum hantzschii 444 Cyclotella sp. 656 Chlorococcum sp. 148 CHLOROPHYCEAE Dictyosphaerium ehrenbergianum 74 Actinastrum hantzchii 1.969 Monoraphidium komarkovae 592 Chlorella sp. 10.172 M. minutum 148 Crucigenia tetrapedia 55 Scenedesmus bijugus 74 Crucigeniella crucifera 109 Tetraedron minimum 74 Dictyosphaerium ehrenbergianum 55 Treubaria planctônica 148 Didymocystis planctonica 1.094 CRYPTOPHYCEAE Monoraphidium arcuatum 55 Cryptomonas brasiliensis 148 M. contortum 8.203 Cryptophyceae sp. 74 M. griffithii 1.531 CYANOBACTERIA M. minutum 602 Aphanocapsa delicatissima 518 Nephrochlamys sp. 55 Aphanothece sp. 666 Pediastrum tetras 55 Chroococcus sp. 222 Radiococcus sp. 109 Cilyndrospermopsis raciborskii 29.893 Scenedesmus bicaudatus 55 Coelosphaerium sp. 444 S. intermedius 55 Merismopedia sp. 222 Tetraedron minimum 109 Synechococcus nidulans 222 Treubaria crassispina 55 Cyanophyceae sp. 3.996 CHRYSOPHYCEAE DINOPHYCEAE Dinobryon bavaricum 55 Peridium sp. 222 Mallomonas sp. 55 EUGLENOPHYCEAE CRYPTOPHYCEAE Trachelomonas volvocina 74 Cryptomonas erosa 109 ZYGNEMAPHYCEAE Rhodomonas lacustris 109 Closterium sp. 222 CYANOBACTERIA TOTAL 38.624 Aphanocapsa delicatissima 2.625 A. koordersii 547 Aphanocapsa sp.1 219 Cilyndrospermopsis raciborskii 3.500 Merismopedia sp. 2.570 Merismopedia sp.1 547 Pseudanabaena sp. 164 Pseudanabaena sp.1 55 Spirulina sp. 1.094 Synechococcus nidulans 4.539 Chroococcales sp. 547 Chroococcales sp.1 656 DYNOPHYCEAE Peridium sp. 328 EUGLENOPHYCEAE Trachelomonas curta 109 T. volvocina 1.203 ZYGNEMAPHYCEAE Closterium sp. 328 Staurastrum sp. 55 TOTAL 44.408

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Tabela VIII-b: Composição e densidade fitoplanctônica do pesqueiro 2, nas épocas de primavera (P) e de verão (V). Pesqueiro: 2P Pesqueiro: 2V Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) BACILLARIOPHYCEAE BACILLARIOPHYCEAE Aulacoseira granulata 57 Aulacoseira granulata 76 CHLOROPHYCEAE Navicula sp. 38 Chlorella sp. 172 Synedra acus 267 Coenochloris sp. 286 Synedra sp. 191 Crucigenia tetrapedia 172 Urozolenia eriensis 2.020 Dictyosphaerium elegans 1.029 CHLOROPHYCEAE Eutetramorus sp. 57 Chlorella sp. 686 Gloeocystis sp. 57 Coenochloris placoconvexa 5.374 Monoraphidium arcuatum 57 Coelastrum microporum 38 Monoraphidium sp. 57 Coenochloris hindakii 114 Nephrocytium sp. 57 Coenocystis sp. 76 Oocystis incrassata 57 Crucigenia tetrapedia 267 Oocystis sp. 57 Crucigeniella crucifera 152 Pediastrum tetras 57 Dictyosphaerium elegans 267 Radiococcus sp. 114 Didymocystis planctonica 1.563 Scenedesmus bicaudatus 57 Eutetramorus sp. 38 S. denticulatus 57 Golenkniopsis solitaria 76 S. opoliensis 57 Kirchneriella irregularis 38 S. quadricauda 172 K. lunaris 114 S. spinosus 57 Monoraphidium contortum 114 Chlorophyceae sp. 114 M. grifithii 76 Clorofícea colonial não identificada 114 M. minutum 114 Volvocales colonial não identificada 114 Nephrochlamys alanthoidea 38 CRYPTOPHYCEAE Pediastrum tetras 38 Cryptomonas curvata 57 Radiococcus sp. 76 C. marsonii 114 Scenedesmus bicaudatus 38 CYANOBACTERIA S. ecornis 38 Aphanocapsa delicatissima 286 S. quadricauda 152 Synechococcus cf. elongatus 5.718 Tetraedron minimum 76 Cianofícea filamentosa não identificada 57 Treubaria schmidlei 76 DYNOPHYCEAE Chlorophyceae sp.1 152 Peridium sp. 286 Chlorophyceae sp.3 38 EUGLENOPHYCEAE CHRYSOPHYCEAE Euglena cf. acus 172 Chrysophaerella longispina 114 Trachelomonas sp.1 343 Dinobryon bavaricum 496 Trachelomonas sp.2 343 D. sertularia 38 ZYGNEMAPHYCEAE Mallomonas sp.1 114 Cosmarium sp. 114 Mallomonas sp.2 229 Staurastrum sp.1 686 Mallomonas sp.3 114 Staurastrum sp.2 57 CYANOBACTERIA Staurodesmus sp. 457 Aphanocapsa delicatissima 38 TOTAL 11.721 Aphanothece sp. 38 Chroococcus sp. 191 Eucapsis sp. 38 Gloeocapsa sp. 76 Gloeothece sp 38 Microcystis aeruginosa 152 Mycrocystis sp. 76 Pseudanabaena sp. 305 Pseudanabaena sp.1 610 Spirulina sp. 38 Synechococcus nidulans 3.164 R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 135

Tabela VIII-b (cont.) Densidade Táxons (org mL-1) Chroococcales sp.1 305 DYNOPHYCEAE Peridium sp. 381 EUGLENOPHYCEAE Euglena sp. 38 Phacus longicauda 38 Euglenophyceae sp. 38 XANTOPHYCEAE Isthmochloron sp. 38 ZYGNEMAPHYCEAE Closterium gracile 76 Cosmarium sp. 267 Staurodesmus sp. 76 TOTAL 19.554

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Tabela VIII-c: Composição e densidade fitoplanctônica do pesqueiro 3, nas épocas de primavera (P) e de verão (V). Pesqueiro: 3P Pesqueiro: 3V Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) BACILLARIOPHYCEAE BACILLARIOPHYCEAE Aulacoseira granulata 126 Aulacoseira granulata 151 Aulacoseira sp. 440 Cyclotella sp. 252 Aulacoseira sp.2 126 Urozolenia eriensis 50 Urosolenia eriensis 28.742 Bacillariophyceae sp. 50 Synedra acus 566 CHLOROPHYCEAE Synedra sp. 63 Chlorella sp. 553 CHLOROPHYCEAE Chlorolobion sp. 12.025 Actinastrum hantzschii 6.164 Chlorococcum sp. 654 Ankistrodesmus bibraianus 63 Crucigenia tetrapedia 352 A. fusiformis 63 Dictyosphaerella sp. 50 Chlorococcum sp. 314 Dictyosphaerium sp. 50 Closteriopsis sp. 63 Didymocystis planctonica 553 Coenochloris sp. 377 Eutetramorus fottii 50 Monoraphidium arcuatum 440 Monoraphidium arcuatum 101 M. contortum 503 M. contortum 201 M. griffithii 126 M. griffithii 201 M. irregulare 126 M. minutum 252 M. minutum 63 Oocystis sp. 50 M. tortile 377 Scenedesmus bicaudatus 101 Pediastrum tetras 252 S. quadricauda 201 Scenedesmus acuminatus 63 Scenedesmus sp. 101 S. bicaudatus 377 Chlorophyceae sp. 302 S. ecornis 126 Chlorophyceae sp.2 101 S. quadricauda 189 Chlorophyceae sp.5 50 S. serratus 63 CHRYSOPHYCEAE Treubaria sp. 63 Dinobryon bavaricum 704 Clorofícea cocóide não identificada 881 Mallomonas cf. apochromatica 151 Clorofícia não identificada 63 CRYPTOPHYCEAE Volvocales colonial não identificada 63 Cryptomonas sp. 50 CYANOBACTERIA CYANOBACTERIA Aphanocapsa delicatissima 1.258 Aphanocapsa delicatissima 1.409 EUGLENOPHYCEAE A. koordersii 151 Euglena sp. 63 Chroococcus sp. 50 Euglenofícea não identificada 63 Pseudanabaena sp. 654 ZYGNEMAPHYCEAE Synechococcus nidulans 4.579 Desmidiácea não identificada 63 Synechococcus sp. 26.566 TOTAL 42.327 Chroococcales sp. 453 DYNOPHYCEAE Peridium sp. 50 EUGLENOPHYCEAE Euglena sp. 101 Lepocinclys cf. steinii 201 Petalomonas sp. 101 Trachelomonas volvocina 201 XANTOPHYCEAE Tetraplektron sp. 50 ZYGNEMAPHYCEAE Closterium sp. 101 Cosmarium majae 1.912 Cosmarium sp. 151 TOTAL 54.088

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Tabela VIII-d: Composição e densidade fitoplanctônica do pesqueiro 4, nas épocas de primavera (P) e de verão (V). Pesqueiro: 4P Pesqueiro: 4V Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) BACILLARIOPHYCEAE BACILLARIOPHYCEAE Cyclotella stelligera 48 Cyclotella steligera 1.297 Fragilaria sp. 97 Eunotia asterionelloides 39 Bacillariophyceae sp. 97 Synedra acus 39 Diatomácea não identificada 1.597 Bacillariophyceae sp. 236 CHLOROPHYCEAE CHLOROPHYCEAE Botryococcus braunii 194 Actinastrum sp. 118 Chlorella sp. 435 Botryococcus braunii 314 Chlorella sp.1 774 Chlorella sp. 118 Coelastrum reticulatum 339 Chlorococcum sp. 236 Crucigenia tetrapedia 1.209 Chlorolobion sp. 314 Crucigeniella crucifera 242 Coenocystis sp. 275 Dictyosphaerium sp. 145 Crucigenia tetrapedia 236 Didymocystis planctonica 194 Dictyosphaerium sp. 118 Diplochloris sp. 97 Didymocystis planctonica 157 Eutetramorus planctonicus 97 Didymocystis sp. 354 Eutetramorus sp.1 48 Didymogenes sp. 79 Eutetramosrus sp.2 97 Gloeocystis sp. 197 Keratococcus bicaudatus 48 Golenkinia radiata 79 Kirchneriella contorta var. elegans 48 Kirchneriella contorta var. elegans 39 K. irregularis 145 K. obtusa 39 Kirchneriella sp. 48 Kirchneriella sp. 39 Monoraphidium minutum 97 Micractinium pusillum 79 Pediastrum duplex var. gracillimum 48 Monoraphidium contortum 1.061 Radiococcus sp.1 48 M. griffittii 118 Raphidocelis sigmoidea 48 Oocystis sp. 79 Scenedesmus denticulatus 677 Pediastrum tetras 39 S. gutwinskii 48 Scenedesmus acutus 39 S. longispina 145 S. bicaudatus 118 S. longispina var. bicaudatus 968 S. indicus 39 S. opoliensis 387 S. quadricauda 747 S. opoliensis var. abundans 48 Schroederia indica 197 S. opoliensis var. bicaudatus 97 Tetrastrum punctatum 39 S. pseudodendiculatus 1.113 Treubaria setigera 39 S. quadricauda 48 Chlorophyceae sp.4 275 S. spinosus bicaudatus 145 Chlorophyceae sp.6 79 Tetradesmus cumbricus 97 Chlorophyceae sp.5 39 Clorofícea cocóide não identificada 387 Chlorophyceae sp.7 393 Clorofícea colonial não identificada 48 Chlorophyceae sp.8 79 Clorofícea flagelada sp. 48 Volvocales sp. 39 Clorofícea flagelada sp.1 48 CHRYSOPHYCEAE Clorofícea não identificada 194 Dinobryon sp. 157 CHRYSOPHYCEAE Mallomonas sp. 39 Mallomonas sp.4 532 Mallomonas sp.4 39 CRYPTOPHYCEAE Synura sp. 157 Cryptomonas brasiliensis 145 CRYPTOPHYCEAE CYANOBACTERIA Cryptomonas brasiliensis 708 Aphanocapsa cf. koordersii 6.338 CYANOBACTERIA Pseudanabaena sp.2 48 Aphanocapsa delicatissima 1.336 Synechococcus nidulans 10.885 Merismopedia tenuissima 197 Synechococcus sp. 6.628 Microcystis wesenbergii 39 DYNOPHYCEAE Pseudanabaena sp.1 157 R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 138

Tabela VIII-d (cont.) Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) Peridium sp. 97 Synechococcus nidulans 26.612 EUGLENOPHYCEAE Synechocystis sp. 1.651 Trachelomonas curta 145 DYNOPHYCEAE T. volvocina 339 Peridinium sp. 393 Trachelomonas sp. 48 EUGLENOPHYCEAE Euglenophyceae sp. 387 Euglena acus 39 ZYGNEMAPHYCEAE Phacus curvicauda 39 Closterium toxon 2.903 Trachelomonas hispida 118 Euastrum cf. denticulatum 774 ZYGNEMAPHYCEAE Euastrum sp.2 0 Cosmarium sp. 275 Staurastrum sp. 145 Euastrum cf. denticulatum 275 TOTAL 40.348 Staurastrum sp. 79 Staurodesmus sp. 157 Xanthidium sp. 314 TOTAL 40.605

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 139

Tabela VIII-e: Composição e densidade fitoplanctônica do pesqueiro 5, nas épocas de primavera (P) e de verão (V). Pesqueiro: 5P Pesqueiro: 5V Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) BACILLARIOPHYCEAE BACILLARIOPHYCEAE Aulacoseira granulata 1.006 Aulacoseira distans 1.148 Aulacoseira sp. 2.075 A. granulata 328 Urosolenia eriensis 63 Cyclotella sp. 438 CHLOROPHYCEAE Synedra sp. 328 Actinastrum hantizschii var. subtile 6.541 CHLOROPHYCEAE Botryococcus braunii 126 Actinastrum aciculare f. aciculare 55 Chlorella vulgaris 2.264 A. hantzchii 711 Chlorococcum sp. 1.069 Botryococcus braunii 328 Coenochloris sp. 189 Chlorella vulgaris 1.969 Crucigenia tetrapedia 63 Chlorella sp. 1.313 Desmatractum indutum 63 Chlorococcum infusionum 1.531 Dictyosphaerium ehrenbergianum 566 Chlorolobion sp. 875 Dictyosphaerium sp. 63 Coelastrum microporum 55 Didymocystis planctonica 692 Coenochloris sp. 109 Didymocystis sp. 314 Crucigenia fenestrata 55 Dispora sp. 63 C. tetrapedia 2.297 Eutetramorus globosus 126 Crucigeniella crucifera 930 Gloeocystis sp. 692 C. rectangularis 55 Kirchneriella irregularis var. spiralis 126 Desmatractum indutum 438 Monoraphidium arcuatum 440 Dictyosphaerium ehrenbergianum 55 M. contortum 503 D. pulchellum 55 M. griffithii 377 Didymocystis planctonica 438 M. komarkovae 314 Eutetramorus sp 273 M. minutum 818 Franceia minuscula 547 M. tortile 126 Gloeocystis sp. 55 Nephrochlamys sp. 63 Gloeocystis sp.1 656 Nephrocytium schilleri 63 Granulocystis sp. 1.094 Oocystis lacustris 314 Lobocystis sp. 109 Oonephrys sp. 63 Monoraphidium arcuatum 109 Pediastrum tetras 63 M. contortum 422.860 Radiococcus sp. 377 M. griffithii 7.000 Scenedesmus bicaudatus 377 M. minutum 438 S. quadricauda 314 Oocystis lacustris 164 S. smithii 63 Pediastrum tetras 55 Tetrallantos lagerheimii 63 Quadrigula lacustris 55 Treubaria crassispina 189 Radiococcus cf. nimbatus 164 CHRYSOPHYCEAE Scenedesmus acuminatus 109 Dinobryon bavaricum 126 S. bicaudatus 55 Dinobryon sp. 252 S. bijugus 55 Mallomonas cf. apochromatica 1.384 S. quadricauda 164 CRYPTOPHYCEAE Schroederia setigera 109 Cryptomonas sp. 252 Tetraedron incus 2.516 Cryptophyceae sp. 755 T. quadrilobatum 109 CYANOBACTERIA Tetrastrum heteracanthum 219 Aphanocapsa delicatissima 5.220 T. punctatum 219 A. elachista 1.321 Chlorophyceae sp.9 109 A. incerta 18.302 Volvocales sp. 55 A. koordersii 252 CHRYSOPHYCEAE Merismopedia tenuissima 63 Mallomonas sp.5 219 Microcystis protocystis 189 Chrysophyceae sp. 875 Pseudanabaena sp.2 440 CRYPTOPHYCEAE Pseudanabaena sp.3 63 Chilomonas paramecium 109 R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 140

Tabela VIII-e (cont.) Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) Synechococcus nidulans 9.560 Cryptomonas brasiliensis 438 Synechococcus sp. 1.698 CYANOBACTERIA Chroococcales sp. 63 Aphanocapsa delicatissima 10.282 Chroococcales sp.2 63 A. elachista 383 EUGLENOPHYCEAE A. koordersii 1.258 Euglena sp. 189 Chroococcus sp. 383 Lepocinclis cf. steinii 63 Merismopedia sp. 273 Euglenophyceae sp. 252 Merismopedia tenuissima 109 ZYGNEMAPHYCEAE Microcystis aeruginosa 109 Euastrum cf. denticulatum 63 Microcystis sp. 109 Staurastrum sp. 63 Pseudanabaena sp. 32.814 TOTAL 61.258 Pseudanabaena sp.2 1.477 Romeria sp. 5.141 Synechococcus sp. 61.198 Chroococcales sp. 3.281 Chroococcales sp.1 219 EUGLENOPHYCEAE Trachelomonas verrucosa 219 T. volvocina 1.641 Euglenophyceae sp. 109 XANTHOPHYCEAE Tetraplektron sp. 109 ZYGNEMAPHYCEAE Closterium sp. 875 Cosmarium moniliforme 109 C. sphagnicolum var. apertum 109 Mougeotia sp. 109 Staurastrum sp. 109 TOTAL 572.874

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 141

Tabela VIII-f: Composição e densidade fitoplanctônica do pesqueiro 6, nas épocas de primavera (P) e de verão (V). Pesqueiro: 6P Pesqueiro: 6V Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) BACILLARIOPHYCEAE BACILLARIOPHYCEAE Aulacoseira granulata 164 Aulacoseira granulata 101 Cyclotella meneghiniana 2.406 Cyclotella meneghiniana 453 Bacillariohyceae sp. 711 Navicula sp.1 352 CHLOROPHYCEAE Synedra sp.2 352 Actinastrum hantzschii var. subtile 109 Synedra sp. 252 Ankistrodesmus fusiformis 109 Bacillariophyceae sp. 50 Chlorella sp. 492 CHLOROPHYCEAE Chlorococcum sp. 219 Actinastrum hantzchii 302 Chlorolobion sp. 55 Chlorella sp. 101 Coenocystis sp. 55 Chlorella vulgaris 302 Dictyosphaerium ehrenbergianum 109 Chlorococcum sp. 302 D. pulchellum 109 Chlorolobion obtusum 50 Eutetramorus sp. 55 Chlorolobion sp. 302 Monoraphidium arcuatum 164 Choricystis cylindraceae 604 M. contortum 820 Closteriopsis longissima 50 M. griffithii 273 Coelastrum microporum var. octaedricum 50 M. minutum 273 C. pulchrum 50 Scenedesmus acuminatus 55 Crucigenia tetrapedia 302 S. bicaudatus 109 Desmatractum indutum 302 S. bijugus 55 Dictyosphaerium ehrenbergianum 604 S. intermedius 55 D. pulchellum 50 S. quadricauda 219 Golenkinia radiata 101 S. qadricauda var. westii 55 Granulocystis sp. 50 Tetraedron caudatum 55 Keratococcus bicaudatus 151 T. triangulare 55 Monoraphidium arcuatum 201 Oedogonium sp. 4.102 M. contortum 50 CYANOBACTERIA M. griffithii 50 Aphanocapsa incerta 273 M. minutum 101 Aphanocapsa cf. koordersii 109 Quadrigula lacustris 50 Aphanothece sp. 109 Scenedesmus bicaudatus 101 Chroococcus sp. 3.063 S. bijugus 151 Merismopedia sp.1 55 S. intermedius 101 Pseudanabaena sp. 55 S. quadricauda 201 Spirulina sp. 547 Tetrallantos lagerheimii 201 Synechococcus nidulans 1.859 Tetrastrum heteracanthum 101 Synechococcus sp. 2.953 Westella botryoides 151 Chroococcales sp. 1.750 CHRYSOPHYCEAE Chroococcales sp.3 328 Mallomonas sp.3 101 DYNOPHYCEAE CYANOBACTERIA Peridium sp. 383 Aphanocapsa delicatissima 30.038 EUGLENOPHYCEAE Merismopedia elegans 101 Euglena acus 55 Synechococcus nidulans 20.428 ZYGNEMAPHYCEAE Chroococcales sp. 855 Closterium sp. 109 EUGLENOPHYCEAE TOTAL 22.532 Strombomonas sp. 50 XANTHOPHYCEAE Tetraplektron laevis 151 ZYGNEMAPHYCEAE Cosmarium sp. 50 TOTAL 58.465

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 142 Tabela VIII-g: Composição e densidade fitoplanctônica do pesqueiro 7, nas épocas de primavera (P) e de verão (V). Pesqueiro: 7P Pesqueiro: 7V Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) BACILLARIOPHYCEAE BACILLARIOPHYCEAE Achnanthidium sp. 45.409 Achnanthidium sp. 46.158 Aulacoseira distans 63 Fragillaria ulna 55 Aulacoseira sp. 314 Synedra sp. 4.977 Cyclotella sp 63 Synedra sp.1 1.695 Synedra sp. 6.352 CHLOROPHYCEAE Synedra sp.1 943 Actinastrum hantzchii 3.664 CHLOROPHYCEAE Botryococcus braunii 55 Actinastrum hantzchii 3.962 Chlorella vulgaris 328 Chlorella vulgaris 2.704 Chlorella sp. 2.133 Chlorella sp. 63 Chlorella sp.1 1.094 Chlorococcum infusionum 943 Chlorococcum infusionum 1.586 Choricystis sp. 1.258 Choricystis sp. 1.367 Coelastrum microporum 63 Coelastrum microporum 55 C. microporum var. octaedricum 63 C. proboscideum 219 C. proboscideum 63 Coenocystis sp. 109 C. pulchrum 63 Crucigenia fenestrata 109 Coenochloris planoconvexa 63 C. tetrapedia 12.743 Crucigenia fenestrata 126 Crucigeniella crucifera 109 C. tetrapedia 10.314 Dictyosphaerium ehrenbergianum 328 Crucigeniella crucifera 881 Didymocystis planctonica 1.367 Dictyochlorella globosa 63 Dipochloris sp. 55 Didymocystis planctonica 314 Eutetramorus fottii 109 Golenkinia radiata 63 Golenkiniospsis longispina 273 Granulocystis sp. 126 Granulocystis sp. 164 Kirchneriella lunaris 63 Kirchneriella aperta 55 K. microscopica 63 K. irregularis var. irregularis 55 Monoraphidium contortum 15.472 Monoraphidium arcuatum 328 M. griffithii 4.969 M. contortum 16.954 M. minutum 189 M. griffithii 6.235 Nephrochlamys allanthoidea 314 M. minutum 164 Oocystis borgei 126 Nephrochlamys allanthoidea 656 Pediastrum tetras 63 Oocystis borgei 383 Quadrigula sp. 314 Pediastrum tetras 55 Radiococcus cf. nimbatus 126 Quadrigula sp. 219 Scenedesmus acuminatus 189 Radiococcus cf. nimbatus 55 S. bicaudatus 6.226 Scenedesmus acuminatus 109 S. carinatus var. bicaudatus 3.208 S. arcuatus var. capitatus 55 S. ecornis 63 S. bicaudatus 11.977 S. gutwinskii 126 S. quadricauda 492 S. quadricauda 63 S. spinosus var. bicaudatus 55 S. spinosus 63 Schroederia spiralis 164 Schroederia indica 252 Tetraedron incus 492 Tetraedron incus 189 T. minimum 273 T. minimum 314 Tetrastrum punctatum 383 Tetrallantos lagerheimii 440 Volvocales sp. 383 Tetrastrum punctatum 252 CHRYSOPHYCEAE T. triangulare 63 Dinobryon bavaricum 55 Volvocales sp. 63 Mallomonas sp.1 273 CHRYSOPHYCEAE Mallomonas sp.5 328 Mallomonas cf. apochromatica 503 CRYPTOPHYCEAE CRYPTOPHYCEAE Cryptomonas marssonii 820 R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 143

Tabela VIII-g (cont.) Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) Cryptomonas curvata 1.069 CYANOBACTERIA CYANOBACTERIA Aphanocapsa delicatissima 25.267 Aphanocapsa delicatissima 3.522 A. incerta 820 A. elachista 629 A. koordersii 547 A. incerta 63 A. castagnei 328 A. koordersii 11.006 Coelosphaerium sp. 55 Aphanocapsa sp.2 63 Eucapsis sp. 109 Chroococcus sp. 63 Merismopedia elegans 55 Microcystis aeruginosa 189 Pseudanabaena sp.1 6.782 Pseudanabaena sp.1 7.233 Pseudanabaena sp.3 164 Pseudanabaena sp.3 189 Synechococcus nidulans 19.470 Synechococcus sp. 10.063 Chroococcales sp. 3.445 DINOPHYCEYAE DINOPHYCEYAE Gymnodinium sp. 63 Peridinium sp. 55 EUGLENOPHYCEAE EUGLENOPHYCEAE Euglena polymorpha 189 Euglena acus 109 Trachelomonas volvocina 189 Phacus longicauda 55 Euglenophyceae sp. 1.006 Trachelomonas volvocina 219 XANTHOPHYCEAE Euglenophyceae sp. 3.555 Goniochloris mutica 692 XANTHOPHYCEAE Tetraplektron laevis 126 Goniochloris mutica 602 Tetraplektron sp. 189 Tetraplektron laevis 328 ZYGNEMAPHYCEAE T. tribulus 273 Cosmarium moniliforme 126 Tetraplektron sp. 219 Cosmarium sp.1 314 ZYGNEMAPHYCEAE Euastrum cf. denticulatum 2.579 Cosmarium majae 164 Euastrum sp.1 63 Cosmarium sp.1 55 Staurastrum sp. 63 Euastrum cf. denticulatum 3.391 TOTAL 147.673 Euastrum sp.1 109 TOTAL 185.945

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 144

Tabela VIII-h: Composição e densidade fitoplanctônica do pesqueiro 8, nas épocas de primavera (P) e de verão (V). Pesqueiro: 8P Pesqueiro: 8V Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) BACILLARIOPHYCEAE BACILLARIOPHYCEAE Aulacoseira granulata 755 Aulacoseira distans 63 Cyclotella sp. 1.447 A. granulata 314 Synedra acus 566 Aulacoseira sp. 126 Urosolenia eriensis 3.396 Aulacoseira sp.1 63 CHLOROPHYCEAE Cyclotella sp. 755 Actinastrum aciculare 63 Synedra sp. 252 Choricystis cylindraceae 943 CHLOROPHYCEAE Coenochloris hindakii 63 Actinastrum hantzchii 566 Coenocystis sp. 629 Ankistrodesmus gracilis 126 Coelastrum microporum 63 Chlorella sp. 377 Crucigenia fenestrata 63 Chlorococcum infusionum 252 Crucigeniella crucifera 629 Chlorolobion sp. 189 C. rectangularis 126 Coccomyxa sp. 314 Desmatractum indutum 63 Coelastrum microporum 126 Didymocystis planctonica 1.258 Crucigenia fenestrata 252 Didymogenes palatina 126 C. tetrapedia 377 Dispora sp. 63 Desmatractum indutum 63 Eutetramorus fottii 252 Dictyosphaerium ehrenbergianum 126 Golenkinia radiata 189 Didymocystis planctonica 126 Granulocystis sp. 377 Didymogenes palatina 63 Kirchneriella sp. 63 Eutetramorus sp. 63 Lagerheimia longiseta 126 Franceia cf. echidna 63 Monoraphidium arcuatum 126 Gloeocystis sp.1 126 M. contortum 692 Granulocystis sp. 314 M. griffithii 314 Kirchneriella aperta 126 M. minutum 692 Kirchneriella sp. 63 M. nanum 189 Lagerheimia longiseta 63 Nephrochlamys allanthoidea 314 Monoraphidium arcuatum 63 Radiococcus cf. nimbatus 126 M. contortum 818 Scenedesmus bicaudatus 377 M. convolutum 755 S. gutwinskii 189 M. griffithii 189 S. polyglobulus 63 M. minutum 63 S. quadricauda 881 Nephrochlamys allanthoidea 126 S. soli 63 Oocystis borgei 63 S. spinosus 189 Pediastrum tetras 63 Schroederia indica 314 Radiococcus cf. nimbatus 126 S. setigera 63 Raphidocelis sigmoidea 63 S. spiralis 252 Scenedesmus acuminatus 63 Tetraedron minimum 126 S. bijugus 63 Tetrastrum peterfii 63 S. denticulatus 126 T. punctatum 189 S. quadricauda 629 Treubaria quadrispina 63 S. spinosus 63 T. setigera 126 Schroederia indica 252 CHRYSOPHYCEAE S. spiralis 63 Mallomonas cf. apochromatica 126 Schroederia sp. 189 Mallomonas sp.1 189 Sphaerocystis schroeteri 252 Synura sp. 503 Tetraedron hemisphaericum 126 Chrysophyceae sp. 126 T. incus 314 CRYPTOPHYCEAE Tetrastrum punctatum 440 Cryptomonas erosa 1.950 Treubaria crassispina 189 C. marsonii 503 CHRYSOPHYCEAE R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 145

Tabela VIII-h (cont.) Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) CYANOBACTERIA Mallomonas sp. 189 Aphanocapsa delicatissima 8.428 Mallomonas sp.1 189 A. elachista 377 Mallomonas cf. apochromatica 566 A. koordersii 4.403 CRYPTOPHYCEAE Aphanocapsa sp.1 1.006 Cryptomonas brasiliensis 818 Aphanocapsa cf. cumulus 566 C. tetrapyreinodosa 440 Chroococcus sp. 13.396 CYANOBACTERIA Coelosphaerium sp. 566 Anabaena sp. 440 Eucapsis sp. 629 Aphanocapsa delicatissima 6.038 Lemmermanniella sp. 252 A. koordersii 2.264 Merismopedia elegans 2.075 Aphanocapsa cf. cumulus 189 Microcystis sp.1 189 Aphanocapsa sp.1 126 Microcystis sp.2 189 Aphanocapsa sp.2 1.258 Pannus sp. 189 Aphanothece clathrata 63 Pseudanabaena sp. 692 Chroococcus sp. 63 Rabdogloea planctonica 126 Cylindrospermopsis sp. 63 Snowella sp. 755 Lemmermaniella sp. 818 Spirulina sp. 314 Merismopedia elegans 629 Synechococcus nidulans 13.711 M. tenuissima 252 Synechocystis sp. 28.616 M. trolleri 252 Pseudanabaena sp.1 1.006 Microcystis aeruginosa 503 EUGLENOPHYCEAE M. panniformis 63 Euglena sp. 440 Microcystis wesenbergii 63 Trachelomonas verrucosa 126 Microcystis sp. 566 T. volvocina 3.585 Myxobactron sp. 63 T. oblonga 189 Synechococcus nidulans 126 ZYGNEMAPHYCEAE Chroococcales sp. 1.572 Cosmarium moniliforme 1.447 DINOPHYCEYAE TOTAL 103.333 Peridinium sp. 63 EUGLENOPHYCEAE Euglena sp. 126 Lepocinclis cf. steinii 63 Trachelomonas hispida 63 T. oblonga 377 T. verrucosa 63 T. volvocina 1.887 ZYGNEMAPHYCEAE Cosmarium majae 189 C. moniliforme 63 Cosmarium sp.2 126 TOTAL 31.069

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 146 Tabela VIII-i: Composição e densidade fitoplanctônica do pesqueiro 9, nas épocas de primavera (P) e de verão (V). Pesqueiro: 9P Pesqueiro: 9V Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) BACILLARIOPHYCEAE BACILLARIOPHYCEAE Aulacoseira distans 858 Aulacoseira distans 151 A. granulata 515 A. granulata 101 Cyclotella sp. 1.887 Cyclotella sp. 1.057 Synedra sp.1 2.001 Synedra sp.2 151 CHLOROPHYCEAE CHLOROPHYCEAE Actinastrum aciculare 1.372 Actinastrum hantzchii 302 A. hantzchii 114 Ankistrodesmus fusiformis 50 Ankistrodesmus gracilis 57 Botryococcus sp. 50 Botryococcus braunii 57 Chlorella vulgaris 604 Chlamydomonas sp. 57 Chlorococcum infusionum 101 Chlorella vulgaris 1.772 Coelastrum microporum 50 Chlorococcum infusionum 743 Crucigenia tetrapedia 101 Choricystis sp. 2.744 Crucigeniella crucifera 50 Closteriopsis longissima var. africana 57 Dictyosphaerium chlorelloides 201 Coelastrum microporum var. octedricum 57 Didymocystis planctonica 151 Coenochloris hindakii 114 Franceia echidna 302 Coenochloris sp. 57 Monoraphafidium griffithii 201 Crucigenia tetrapedia 3.373 M. arcuatum 302 Crucigeniella crucifera 400 M. circinale 50 C. rectangularis 172 M. convolutum 50 Dictyosphaerium ehrenbergianum 57 M. minutum 50 D. pulchellum 57 M. tortile 50 Didymocystis planctonica 1.029 Nephrochlamys alanthoidea 101 Eutetramorus sp. 57 Oocystis borgei 50 Granulocystis sp. 515 Pediastrum duplex 101 Kirchneriella contorta var. elongata 57 Scenedesmus bicaudatus 201 K. irregularis var. spiralis 57 S. quadricauda 352 Monoraphidium arcuatum 629 S. verrucosus 101 M. circinale 2.230 Schroederia indica 101 M. contortum 2.802 S. planctonica 50 M. griffithii 915 Sorastrum sp. 50 M. minutum 229 Tetraedron incus 101 M. tortile 229 T. minimum 503 Nephrochlamys alanthoidea 57 T. quadrilobatum 50 Nephrocytium agardianum 172 Tetrastrum heteracanthum 50 Oocystis borgei 57 T. triangulare 101 Pediastrum duplex 57 Chlorococales sp.1 956 Raphidocelis sigmoidea 114 Volvocales sp. 151 Rhombocystis sp. 57 CHRYSOPHYCEAE Scenedesmus acuminatus 457 Dinobryon bavaricum 302 S. bicaudatus 629 Mallomonas cf. apochromatica 101 S. denticulatus 172 Chrysophyceae sp. 453 S. opoliensis 457 CRYPTOPHYCEAE S. protuberans 57 Cryptomonas curvata 101 S. quadricauda 800 C. marssonii 453 Schoederia indica 114 CYANOBACTERIA Tetraedron incus 972 Aphanocapsa incerta 50 T. minimum 114 Aphanocapsa cf. cumulus 101 T. minimum var. minimum 57 Aphanocapsa cf. delicatissima 10.063 Tetrastrum heteracanthum 57 Aphanocapsa sp. 3.572 T. punctatum 114 Chroococcus sp. 101 T. triangulare 1.144 Cyanodictyon sp. 201 R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 147

Tabela VIII-i (cont.) Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) Treubaria setigera 172 Merismopedia tenuissima 503 Treuboxia sp 114 Merismopedia cf. elegans 2.667 Chlorococcales sp. 1.258 Microcrocis sp. 453 Volvocales sp. 114 Microcystis sp. 654 CHRYSOPHYCEAE Microcystis sp.1 50 Mallomonas cf. apochromatica 800 Rhabdoderma sigmoidea 101 Mallomonas sp.5 343 Synechococcus nidulans 14.088 CRYPTOPHYCEAE Synechococcus sp.1 1.560 Cryptomonas sp. 1.429 Chroococcales sp. 1.107 Rhodomonas lacustris 114 Chroococcales sp.1 151 CYANOBACTERIA Oscillatoriales sp. 1.208 Aphanocapsa elachista 1.715 Oscillatoriales sp.1 201 Aphanocapsa cf. cumulus 972 DYNOPHYCEAE Aphanocapsa cf. holsatica 7.890 Peridinium sp. 654 Aphanothece castagnei 114 EUGLENOPHYCEAE Aphanothece sp. 1.372 Euglena acus 101 Chroococcus sp. 114 Euglena sp. 201 Cyanodictyon sp. 229 Lepocinclis ovum var. conica 101 Coelosphaerium sp. 57 Phacus sp. 50 Merismopedia cf. elegans 172 Trachelomonas volvocina 403 Synechococcus sp. 8.233 Trachelomonas sp. 252 Chroococcales sp. 1.544 ZYGNEMAPHYCEAE EUGLENOPHYCEAE Cosmarium subtumidum var. minutum 101 Euglena sp. 114 Euastrum sp.1 1.660 Lepocinclis steinii 57 TOTAL 48.906 Phacus curvicauda 57 Trachelomonas volvocina 1.830 Trachelomonas sp. 57 ZYGNEMAPHYCEAE Cosmarium punctulatum 57 C. subtumidum var. minutum 457 Euastrum cf. denticulatum 343 TOTAL 60.663

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 148

Tabela VIII-j: Composição e densidade fitoplanctônica do pesqueiro 10, nas épocas de primavera (P) e de verão (V). Pesqueiro: 10P Pesqueiro: 10V Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) BACILLARIOPHYCEAE BACILLARIOPHYCEAE Aulacoseira distans 7.487 Aulacoseira distans 3.227 Aulacoseira sp. 120 A. granulata 55 Cyclotella meneghiniana 1.138 Cyclotella meneghiniana 2.680 Synedra sp.2 2.336 Synedra sp.1 1.039 CHLOROPHYCEAE Synedra sp.2 109 Actinastrum hantzchii 419 CHLOROPHYCEAE Chlorella vulgaris 419 Actinastrum hantzchii 55 Choricystis cf. komarekii 3.774 Chlorella vulgaris 1.148 Closteriopsis acicularis 719 Chlorococcum infusionum 219 Coelastrum astroideum 120 Chlorolobion braunii 547 Coelastrum cf. reticulatum 60 Choricystis sp. 2.516 Coenocystis sp. 60 Closteriopsis acicularis 55 Crucigenia fenestrata 120 Cocomyxa sp. 219 C. tetrapedia 539 Coelastrum astroideum 55 Crucigeniella crucifera 719 C. microporum 55 Dictyosphaerium chlorelloides 60 Coenochloris sp. 55 D. ehrenbergianum 120 Crucigenia tetrapedia 1.969 Didymocystis fina 359 Crucigeniella crucifera 273 D. planctonica 1.497 Diacanthos sp. 55 Didymogenes sp. 120 Dictyosphaerium chlorelloides 109 Granulocystis sp. 599 D. ehrenbergianum 2.844 Kirchneriella lunaris 60 Didymocystis fina 2.242 Monoraphidium arcuatum 539 D. planctonica 109 M. contortum 3.235 Dipochloris sp. 1.313 M. griffithii 60 Eutetramorus fottii 55 Nephrocytium agardianum 60 Golenkinia radiata 1.094 Radiococcus cf. nimbatus 359 Keratococcus suecicus 109 Scenedesmus acuminatus 659 Monoraphidium arcuatum 109 S. bicaudatus 180 M. circinale 383 S. quadricauda 719 M. contortum 3.172 Schroederia setigera 60 M. kormakovae 55 S. spiralis 719 M. minutum 164 Tetraedron caudatum 60 Nephrochlamys willeana 109 T. incus 60 Oocystis pusilla 109 T. minimum 60 Radyococcus cf. nimbatus 164 T. quadrilobatum 60 Scenedesmus acuminatus 55 Tetrastrum heteracanthum 120 S. bicaudatus 219 T. punctatum 299 S. bijugus 55 T. triangulare 3.594 S. ecornis 438 Chlorococcales sp. 958 S. opoliensis var. bicaudatus 55 CRYPTOPHYCEAE S. ovalternus 219 Cryptomonas brasiliensis 3.893 S. protuberans 55 C. erosa 60 S. quadricauda 328 Rhodomonas lacustris 779 Schroederia indica 164 CYANOBACTERIA S. spiralis 164 Anabaena sp.1 5.391 Tetraedron incus 273 Aphanocapsa incerta 3.235 T. minimum 109 A. koordersii 1.737 Tetrastrum punctatum 656 Aphanocapsa cf. delicatissima 7.727 Chlorococcales sp.2 3.391 Aphanocapsa cf. holsatica 180 Volvocales sp. 164 Coelomoron tropicale 299 CRYPTOPHYCEAE Merismopedia cf. elegans 60 Cryptomonas brasilienis 109 R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 149

Tabela VIII-j (cont.) Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) M. tenuissima 898 C. curvata 55 Microcrocis sp. 60 C. tetrapyrenoidosa 3.336 Microcystis panniformis 1.677 Cryptomonas sp. 55 M. wesenbergii 120 CYANOBACTERIA Synechococcus nidulans 31.207 Aphanocapsa delicatissima 8.258 Chroococcales sp. 539 A. incerta 273 DYNOPHYCEAE A. koordersii 1.039 Peridinium sp. 60 Aphanothece sp. 164 EUGLENOPHYCEAE Coelomoron tropicale 1.203 Euglena polymorpha 419 Coelosphaerium sp. 6.235 Phacus curvicauda 60 Merismopedia tenuissima 1.313 Trachelomonas volvocina 3.414 Microcystis sp. 2.078 ZYGNEMAPHYCEAE Microcystis sp.1 1.148 Cosmarium subtumidum var. minutum 1.078 Pseudanabaena sp.1 55 Euastrum sp.1 60 Pseudanabaena sp.3 55 TOTAL 95.597 Pseudanabaena sp.2 2.734 Romeria sp.1 438 Synechococcus nidulans 12.743 DYNOPHYCEAE Peridinium sp. 2.406 EUGLENOPHYCEAE Euglena acus 164 E. polymorpha 109 Phacus sp. 492 Trachelomonas cf. similis 55 T. volvocina 1.313 XANTHOPHYCEAE Tetraplektron tribulus 55 ZYGNEMAPHYCEAE Closterium sp.1 164 Cosmarium subtumidum var. minutum 109 TOTAL 78.972

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 150 Tabela VIII-k: Composição e densidade fitoplanctônica do pesqueiro 11, nas épocas de primavera (P) e de verão (V). Pesqueiro 11P Pesqueiro 11V Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) BACILLARIOPHYCEAE BACILLARIOPHYCEAE Aulacoseira granulata 157 Aulacoseira distans 262 Aulacoseira sp. 157 A. granulata 157 Cyclotella cf. meneghiniana 52 Aulacoseira sp. 52 Cymbella sp 52 Cyclotella stelligera 210 Hantzschia amphioxys 157 Cyclotella sp. 105 Haslea crucigera 52 Cymbella sp. 105 Nitzschia frustulum 419 Nitzschia frustulum 157 Surirella sp. 52 Synedra delicatissima 629 Synedra delicatissima 105 CHLOROPHYCEAE Synedra goulardi 210 Actinastrum hantzschii var. subtile 157 CHLOROPHYCEAE Ankistrodesmus fusiformis 105 Botryococcus braunii 262 Botryococcus braunii 52 Chlorella vulgaris 262 Chlorella vulgaris 786 Chlorococcum infusionum 105 Chlorococcum infusionum 52 Coelastrum microporum 105 Closteriopsis acicularis 314 C. reticulatum var. cubanum 17.138 Coelastrum microporum 314 Crucigenia fenestrata 157 C. reticulatum var. cubanum 1.992 D. pulchellum 105 Dictyosphaerium ehrenbergianum 52 Didymogenes anômala 262 D. pulchellum 52 Kirchneriella dianae 472 Golenkinia radiata 52 K. lunaris 314 Hydrodicton sp. 52 K. roselata 105 Kirchneriella dianae 157 Monoraphidium arcuatum 1.468 K. lunaris 157 M. contortum 6.132 K. microscopica 52 M. griffithii 6.184 K. roselata 52 M. nanum 314 Monoraphidium arcuatum 1.205 M. tortile 1.939 M. contortum 1.834 Oocystis pusilla 52 M. nanum 419 Pediastrum tetras 577 Oocystis borgei 52 Scenedesmus aculeato-granulatus 314 O. lacustris 210 S. acutus 157 Pediastrum tetras 577 S. bicaudatus 629 Raphidocelis sigmoidea 105 S. bijugus 210 Scenedesmus aculeato-granulatus 262 S. carinatus var. bicaudatus 419 S. acutus 52 S. colunnatus 52 S. bicaudatus 629 S. gutwinskii 577 S. carinatus var. bicaudatus 105 S. opoliensis 262 S. ellipticus 262 S. quadricauda 262 S. gutwinskii 314 Tetraedron incus 262 S. indicus 105 Treubaria schimidlei 52 S. opoliensis 314 T. setigera 52 S. protuberans 105 Ulothrix sp, 52 S. quadricauda 472 CHRYSOPHYCEAE S. sempervirens 105 Chrysosphaerella conradii 52 Schroederia indica 262 Mallomonas caudata 629 Schroederia planctonica 157 Mallomonas sp.8 105 CHRYSOPHYCEAE CRYPTOPHYCEAE Dinobryon elegantissimum 157 Cryptomonas erosa 262 Mallomonas cf. caudata 996 C. marssonii 629 Mallomonas cf. producta 52 CYANOBACTERIA CRYPTOPHYCEAE Aphanocapsa delicatissima 786 Chroomonas acuta 105 A. holsatica 262 Cryptomonas erosa 314 R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 151

Tabela VIII-k (cont.) Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) Aphanocapsa cf. elachista 577 C. marssonii 419 Aphanocapsa sp. 157 CYANOBACTERIA Chroococcus distans 105 Aphanocapsa delicatissima 314 Merismopedia tenuissima 157 Aphanocapsa cf. elachista 681 Myxobaktron sp. 367 Aphanocapsa sp. 105 Pseudanabaena galeata 262 Microcystis aeruginosa 105 Rhabdoderma sp. 157 Rhabdoderma sp. 314 ZYGNEMAPHYCEAE EUGLENOPHYCEAE Euastrum cf. denticulatum 210 Euglena sp. 314 Staurodesmus connatus 105 Euglena sp.1 210 TOTAL 45.493 Phacus pleuronectes 52 ZYGNEMAPHYCEAE Cosmarium majae 210 Cosmarium sp. 524 Euastrum sp.1 839 Spyrogira sp. 105 Staurastrum sp. 52 Staurodesmus connatus 52 TOTAL 19.549

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 152 Tabela VIII-l: Composição e densidade fitoplanctônica do pesqueiro 12, nas épocas de primavera (P) e de verão (V). Pesqueiro: 12P Pesqueiro: 12V Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) BACILLARIOPHYCEAE BACILLARIOPHYCEAE Achnanthidium catenatum 58.627 Achnanthidium catenatum 1.384 Aulacoseira granulata 55 Aulacoseira granulata 63 Synedra sp.2 55 Cyclotella sp. 755 CHLOROPHYCEAE Synedra sp. 503 Actinastrum aciculare 1.422 Bacillariophyceae não identificada 189 Monoraphidium sp. 109 CHLOROPHYCEAE Choricystis sp. 1.313 Actinastrum aciculare 126 Coelastrum pulchrum var. pulchrum 55 Botryococcus braunii 63 Crucigenia fenestrata 273 Chlamydomonas involucrata 63 Diacanthos cf. belenephorus 55 Chodatellopsis sp. 63 Dictyosphaerium pulchellum var. pulchellum 219 Choricystis sp. 818 Franceia echdina 55 Closteriopsis acicularis var. africana 63 Golenkinia radiata 328 Crucigenia fenestrata 63 Kirchneriella contorta var. elongata 273 Crucigeniella rectangularis 2.956 Kirchneriella cf. microscopica 55 Eutetramorus fottii 189 Monoraphidium circinale 273 Monoraphidium circinale 189 M. contortum 2.899 M. contortum 755 M. griffithii 1.039 M. griffithii 189 M. irregulare 164 Nephrochlamys sp. 189 M. minutum 328 Oocystis borgei 63 Oocystis lacustris 109 Pediastrum duplex var. gracillimum 189 Oocystis sp. 109 P. tetras 189 Pediastrum tetras 55 Radiococcus cf. wildemanii 189 Radiococcus sp. 109 Scenedesmus acuminatus 189 Scenedesmus acuminatus 109 S. bicaudatus 1.258 S. bicaudatus 711 S. denticulatus 63 S. denticulatus 656 S. denticulatus var. linearis 126 S. ecornis 55 S. ecornis 566 S. polyglobulus 109 S. opoliensis 126 S. quadricauda 1.258 S. ovalternus var. graevenitzii 63 S. serratus 2.188 S. polyglobulus 63 S. spinosus 438 S. quadricauda 2.201 Schroederia spiralis 164 S. serratus 503 Tetraedron caudatum 164 S. spinosus 252 T. incus 328 Schroederia indica 63 T. minimum 55 Tetraedron incus 63 Tetrastrum triangulare 55 Tetrastrum triangulare 252 CHRYSOPHYCEAE Chlorophyceae sp. 252 Dinobryon bavaricum 219 CHRYSOPHYCEAE Synura sp.1 55 Mallomonas sp.2 63 Chrysophycea sp.1 383 Mallomonas sp.6 189 Chrysophyceae sp.2 164 CRYPTOPHYCEAE Chrysophyceae sp.3 383 Cryptomonas sp. 566 CRYPTOPHYCEAE CYANOBACTERIA Cryptophyceae sp.1 383 Aphanocapsa cumulus 63 CYANOBACTERIA Aphanocapsa delicatissima 63 Aphanocapsa delicatissima 5.414 Aphanocapsa holsatica 7.044 A. holsatica 875 Aphanocapsa incerta 377 Aphanocapsa cf. koordersii 3.445 Aphanocapsa koordersii 3.648 Aphanothece castagnei 109 Aphanocapsa cf. cumulus 126 Aphanothece sp. 492 Asterocapsa sp. 252 Merismopedia elegans 1.094 Merismopedia elegans 440 R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 153

Tabela VIII-l (cont.) Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) Microcystis aeruginosa 109 Microcystis aeruginosa 252 M. wesenbergii 55 Microcystis sp. 126 Synechococcus nidulans 14.055 Planktothrix sp. 126 Chroococales sp. 547 Pseudanabaena sp.1 126 DINOPHYCEAE Pseudanabaena sp.4 126 Peridinium sp. 55 EUGLENOPHYCEAE EUGLENOPHYCEAE Lepocinclis ovum 189 Euglena sp. 55 Trachelomonas volvocina 63 Lepocinclis cf. fusiformis 55 Trachelomonas cf. bacilifera 63 XANTOPHYCEAE ZYGNEMAPHYCEAE Goniochloris mutica 109 Cosmarium cf. bioculatum 377 Tetraplektron laevis 55 Euastrum cf. denticulatum 4.088 T. torsum 219 Staurastrum sp. 252 ZYGNEMAPHYCEAE TOTAL 33.899 Cosmarium majae 711 Euastrum cf. denticulatum 383 TOTAL 103.692

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 154 Tabela VIII-m: Composição e densidade fitoplanctônica do pesqueiro 13, nas épocas de primavera (P) e de verão (V). Pesqueiro 13P Pesqueiro 13V Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) BACILLARIOPHYCEAE BACILLARIOPHYCEAE Aulacoseira granulata 52 Aulacoseira granulata 367 Cyclotella sp. 1.363 Cyclotella sp. 367 CHLOROPHYCEAE Synedra sp. 157 Ankistrodesmus sp. 52 CHLOROPHYCEAE Actinastrum aciculare 3.407 Ankistrodesmus bibraianus 52 Botryococcus braunii 210 A. falcatus 52 Chlorella vulgaris 105 Actinastrum aciculare 1.363 Chlorococcum infusionum 1.520 Botryococcus braunii 52 Coelastrum pseudomicroporum 2.725 Chlorella vulgaris 262 Crucigenia fenestrata 1.677 Chlorococcum infusionum 472 Crucigeniella crucifera 1.153 Coelastrum pseudomicroporum 314 D. pulchellum 314 Crucigenia fenestrata 419 Golenkinia radiata 52 Crucigeniella crucifera 577 Kirchneriella contorta 157 Dictyosphaerium pulchellum 577 K. obesa 105 Elakatothrix genevensis 105 Monoraphidium arcuatum 839 Kirchneriella obesa 105 M. contortum 3.826 Monoraphidium arcuatum 891 M. griffithii 314 M. contortum 11.111 M. logiusculum 105 M. irregulare 3.512 M. minutum 943 M. logiusculum 577 Nephrocytium sp. 210 M. minutum 419 Oocystis borgeii 105 Nephrocytium sp. 105 Pediastrum duplex 105 Pediastrum duplex 52 P. duplex var. gracillimum 52 P. simplex 52 P. tetras 157 P. tetras 52 Scenedesmus acuminatus 524 Scenedesmus acuminatus 472 S. acutus 367 S. acuminatus bernardii 105 S. bernardii 210 S. acutus 105 S. bicaudatus 4.455 S. bicaudatus 1.939 S. denticulatus 52 S. denticulatus 314 S. ecornis 52 S. ellipticus 157 S. ellipticus 52 S. indicus 52 S. polyglobulus 367 S. polyglobulus 210 S. quadricauda 2.044 S. quadricauda 996 S. serratus 262 S. serratus 157 S. spinosus 1.834 S. spinosus 734 Schroederia indica 52 Schroederia indica 157 S. spiralis 210 S. spiralis 262 Siderocelis sp. 52 Tetraedron incus 367 Tetraedron incus 419 T. quadrilobatum 52 Tetrastrum heteracanthum 524 Tetrallantos lagerheimii 52 CHRYSOPHYCEAE Tetrastrum heteracanthum 419 Mallomonas sp.8 157 CHRYSOPHYCEAE CRYPTOPHYCEAE Mallomonas cf. caudata 262 Cryptomonas erosa 1.572 CRYPTOPHYCEAE C. marsonii 157 Cryptomonas marsonii 734 CYANOBACTERIA Cryptomonas cf. obovata 943 Aphanocapsa elachista 2.358 CYANOBACTERIA A. holsatica 105 Aphanocapsa cumulus 786 A. koordersii 786 A. elachista 1.310 Aphanocapsa sp. 262 A. holsatica 2.358 R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 155

Tabela VIII-m (cont.) Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) Cylindrospermopsis taverae 1.834 A. incerta 681 Coelomoron sp. 314 A. koordersii 367 Chroococcus distans 157 Aphanocapsa sp. 419 Merismopedia tenuissima 1.939 Cylindrospermopsis taverae 314 Microcystis protocystis 105 Coelomoron sp. 1.048 M. wesenbergii 262 Chroococcus distans 1.310 Myxobaktron sp. 210 Pseudanabaena galeata 262 Planktolyngbya circuncreta 472 Merismopedia punctata 419 Romeria sp. 786 M. tenuissima 3.197 EUGLENOPHYCEAE Microcystis aeruginosa 419 Euglena acus var. acus 210 M. protocystis 419 Lepocinclis ovum 157 M. wesenbergii 419 Phacus longicauda 157 Myxobaktron sp. 1.572 Trachelomonas sp. 210 Planktolyngbya circuncreta 419 ZYGNEMAPHYCEAE Planktothrix agardhii 105 Euastrum sp.1 839 Rhabdoderma lineare 472 Cosmarium subtumidum var. minutum 262 Romeria sp. 734 Mesotaenium sp. 105 DYNOPHYCEAE Mougeotia sp. 52 Peridinium sp. 105 Staurastrum sp. 52 EUGLENOPHYCEAE Staurodesmus sp. 105 Euglena acus var. acus 210 TOTAL 44.654 Euglena sp. 262 Phacus curvicauda 52 Phacus longicauda 210 Trachelomonas volvocina 524 XANTOPHYCEAE Goniochloris mutica 157 ZYGNEMAPHYCEAE Closterium sp. 210 Cosmarium moniliforme 105 C. subtumidum var. minutum 105 Euastrum sp.1 419 Staurastrum paradoxum 105 Staurastrum sp. 52 TOTAL 50.052

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 156 Tabela VIII-n: Composição e densidade fitoplanctônica do pesqueiro 14, nas épocas de primavera (P) e de verão (V). Pesqueiro: 14P Pesqueiro: 14V Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) BACILLARIOPHYCEAE BACILLARIOPHYCEAE Aulacoseira granulata 157 Aulacoseira granulata 105 Cyclotella stelligera 943 Cyclotella sp. 629 Synedra sp.3 314 Cyclotella meneghiniana 105 CHLOROPHYCEAE Synedra sp.3 314 Ankistrodesmus bernardii 52 CHLOROPHYCEAE A. bibraianus 52 Actinastrum aciculare 1.101 Botryococcus braunii 105 Ankistrodesmus bibraianus 52 Chlorella vulgaris 524 A. fusiformis 314 Chlorococcum infusionum 314 Botryococcus braunii 105 Coelastrum pseudomicroporum 524 Chlorella vulgaris 210 C. pulchrum 105 Chlorococcum infusionum 367 Crucigenia fenestrata 157 Coelastrum pseudomicroporum 105 Crucigeniella crucifera 2.358 C. pulchrum 629 Dictyosphaerium elegans 210 Crucigenia fenestrata 734 D. pulchellum 210 Closteriopsis sp. 419 Elakatothrix sp. 367 Dictyosphaerium elegans 52 Golenkinia radiata 52 D. pulchellum 367 Kirchneriella contorta 157 Elakatothrix sp. 262 K. obesa 52 Eutetramorus sp. 52 Monoraphidium arcuatum 1.520 Golenkinia radiata 52 M. contortum 9.172 Golenkinia sp. 157 M. griffithii 629 Kirchneriella contorta 52 M. irregulare 1.834 K. microscopica 105 M. minutum 1.258 Monoraphidium arcuatum 367 M. tortile 1.101 M. contortum 5.608 Nephroclamys willeana 105 M. griffithii 262 Oocystis lacustris 52 M. irregulare 524 Pediastrum tetras 210 M. minutum 472 Scenedesmus acuminatus 891 M. nanum 367 S. acutus 157 M. tortile 210 S. bicaudatus 367 Nephroclamys willeana 105 S. carinatus var. bicaudatus 2.463 Oocystis borgei 105 S. denticulatus 210 O. lacustris 52 S. ellipticus 629 Pediastrum simplex 52 S. ovalternus 524 P. simplex var. sturmii 52 S. polyglobulus 52 P. tetras 105 S. quadricauda 1.258 Scenedesmus acuminatus 524 S. serratus 262 S. acutus 157 S. spinosus 367 S. bicaudatus 2.044 Schroederia indica 157 S. ellipticus 157 S. spiralis 1.468 S. quadricauda 1.415 Tetraedron incus 419 S. serratus 262 Tetraedron sp. 577 S. spinosus 314 CHRYSOPHYCEAE Schroederia indica 105 Mallomonas var. caudata 314 S. spiralis 157 CRYPTOPHYCEAE Tetraedron incus 314 Cryptomonas marsonii 419 Tetraedron sp. 210 CYANOBACTERIA Tetrastrum heteracanthum 105 Anabaena solitaria 629 CHRYSOPHYCEAE Aphanocapsa delicatissima 262 Mallomonas cf. caudata 314 A. elachista 1.939 CRYPTOPHYCEAE A. incerta 681 Cryptomonas erosa 105 R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 157

Tabela VIII-n (cont.) Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) A. koordersii 629 Cryptomonas marsonii 891 Aphanocapsa cf. incerta 262 Cryptomonas cf. obovata 157 Chroococcus distans 629 CYANOBACTERIA Coelomoron sp. 629 Anabaena solitaria 367 Cylindrospermopsis taverae 472 Aphanocapsa elachista 891 Merismopedia tenuissima 1.834 A. incerta 1.572 Merismopedia cf. glauca 891 A. koordersii 577 Microcystis wesenbergii 262 Aphanocapsa sp. 262 Myxobaktron sp. 1.048 Chroococcus distans 1.310 Planktolyngbya tallingii 314 Chroococcus sp.1 577 Pseudoanabaena galeata 367 Coelomoron sp. 1.415 Rhabdoderma lineare 786 Cylindrospermopsis sp.1 1.520 Romeria sp. 1.101 Merismopedia punctata 629 EUGLENOPHYCEAE M. tenuissima 4.140 Euglena sp. 157 Microcystis protocystis 157 Euglena sp.1 52 M. wesenbergii 105 Phacus curvicauda 105 Myxobaktron sp. 210 P. longicauda 157 Planktolyngbya tallingii 419 ZYGNEMAPHYCEAE Romeria sp. 314 Cosmarium cf. bioculatum 524 Rhabdoderma lineare 786 Euastrum cf. denticulatum 524 Rhabdoderma sp.1 891 Euastrum sp.1 367 DYNOPHYCEAE TOTAL 47.694 Peridinium sp.1 52 EUGLENOPHYCEAE Euglena acus 157 Euglena sp. 105 Lepocinclis ovum 52 Phacus curvicauda 52 P. longicauda 52 ZYGNEMAPHYCEAE Cosmarium cf. bioculatum 524 Euastrum sp.1 786 Mougeotia sp. 1.153 TOTAL 40.881

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 158 Tabela VIII-o: Composição e densidade fitoplanctônica do pesqueiro 15, nas épocas de primavera (P) e de verão (V). Pesqueiro: 15P Pesqueiro: 15V Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) BACILLARIOPHYCEAE BACILLARIOPHYCEAE Aulacoseira distans 189 Achnanthidium sp. 109 A. granulata 189 Aulacoseira distans 109 Synedra sp. 2.264 A. granulata 219 Synedra sp.1 126 Cyclotella sp. 984 CHLOROPHYCEAE Eunotia asterionelloides 219 Actinastrum aciculare 2.830 Eunotia cf. flexuosa 55 Botryococcus braunii 63 Synedra sp. 2.242 Chlorella vulgaris 503 CHLOROPHYCEAE Choricystis sp. 2.138 Chlorolobion sp. 602 Coelastrum astroideum 252 Choricystis sp. 766 C. microporum 126 Closteriopsis acicularis var. acicularis 492 Coenochloris sp. 63 Coelastrum microporum 55 Crucigenia fenestrata 63 Coenochloris sp. 328 C. tetrapedia 377 Coenocystis cf. planctonica var. hercynica 55 Dictyosphaerium ehrenbergianum 189 Crucigenia tetrapedia 328 D. pulchellum 63 Dictyosphaerium pulchellum var. minutum 55 D. pulchellum var. minutum 692 Didymocystis planctonica 219 Didymocystis planctonica 566 Eutetramorus fottii 328 Dimorphococcus lunatus 63 Golenkiniopisis solitaria 55 Eutetramorus fottii 63 Hyaloraphidium contortum 492 Franceia sp. 189 Monoraphidium contortum 62.784 Granulocystis sp. 126 M. griffithii 711 Keratococcus bicaudatus 126 M. minutum 109 Kirchneriella dianae 126 M. tortile 492 K. subcapitata 63 Pediastrum duplex var. gracillimum 55 Monoraphidium contortum 73.899 P. tetras 109 M. griffithii 314 Radiococcus cf. nimbatus 109 M. minutum 189 Scenedesmus acuminatus 875 Nephrochlamys willeana 189 S. bicaudatus 273 Oocystis borgei 252 S. denticulatus 219 Pediastrum duplex 63 S. quadricauda 656 S. quadricauda var. longispina f. P. tetras 252 asymmetricus 219 Radyococcus cf. nimbatus 189 S. spinosus 219 S. acuminatus 1.447 S. cf. polyglobulus 109 S. armatus var. bicaudatus 377 Schroederia indica 328 S. bicaudatus 2.138 Sphaerellopsis cf. fluviatilis 328 S. cf. polyglobulus 252 Sphaerocystis planctonica 219 S. denticulatus 566 Sphaerocystis sp. 438 S. ecornis 189 Tetraedron incus 55 S. opoliensis 314 Tetrastrum triangulare 55 S. quadricauda 1.572 Treubaria quadrispina 164 S. quadricauda var. longispina f. asymmetricus 440 Chlorococcales sp.2 273 S. spinosus 126 Volvox sp. 164 S. spinosus var. bicaudatus 818 CHRYSOPHYCEAE Schroederia setigera 126 Dinobryon bavaricum 820 Tetrastrum triangulare 692 Mallomonas sp.5 219 Chlorococcales sp.1 1.887 Chrysophyceae sp.5 492 Chlorococcales sp.3 2.075 CRYPTOPHYCEAE CHRYSOPHYC EAE Cryptomonas brasiliensis 55 Mallomonas sp.5 252 CYANOBACTERIA R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 159

Tabela VIII-o (cont.) Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) CRYPTOPHYCEAE Aphanocapsa incerta 55 Cryptomonas sp. 63 A. koordersii 219 CYANOBACTERIA A. holsatica 2.570 Aphanocapsa delicatissima 1.509 Aphanocapsa cf. elachista 109 A. holsatica 9.245 Aphanothece castagnei 438 A. incerta 943 Merismopedia cf. elegans 109 A. cf. koordersii 1.509 Sphaerocavum sp. 55 Aphanocapsa sp.1 818 Spirulina sp. 55 Aphanocapsa sp.2 1.132 Synechococcus sp. 3.227 Cyanobacterium cf. notatum 252 Synechocystis sp. 11.157 Cyanodictyon sp. 629 Chroococcales sp. 1.859 Geitlerinema sp. 126 DYNOPHYCEAE Merismopedia tenuissima 566 Peridinium sp. 711 Microcystis sp. 377 Peridinium sp.1 109 Microcystis sp.1 252 EUGLENOPHYCEAE Sphaerocavum sp. 377 Trachelomonas lacustris 55 DYNOPHYCEAE Trachelomonas verrucosa 164 Peridinium sp. 252 T. volvocina 273 EUGLENOPHYCEAE XANTOPHYCEAE Trachelomonas hispida 63 Isthmochloron sp. 55 XANTOPHYCEAE ZYGNEMAPHYCEAE Tetraplektron tribulus 126 Cosmarium majae 5.524 ZYGNEMAPHYCEAE Eaustrum cf. denticulatum 1.148 Euastrum cf. denticulatum 1.384 Euastrum sp.1 109 Euastrum sp.1 126 Staurastrum volans 55 TOTAL 119.811 Staurastrum sp. 164 Staurodesmus sp. 164 TOTAL 106.645

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 160 Tabela VIII-p: Composição e densidade fitoplanctônica do pesqueiro 16, nas épocas de primavera (P) e de verão (V). Pesqueiro: 16P Pesqueiro: 16V Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) BACILLARIOPHYCEAE BACILLARIOPHYCEAE Aulacoseira sp. 210 Aulacoseira sp. 419 Cyclotella sp. 577 Navicula sp. 419 CHLOROPHYCEAE Cyclotella stelligera 419 Botryococcus braunii 20.335 CHLOROPHYCEAE Coelastrum pseudomicroporum 314 Actinastrum hantzschii var. subtile 2.306 C. pulchrum 11.321 Ankistrodesmus bibraianus 419 Coenochloris piscinalis 52 A. falcatus 105 Crucigenia fenestrata 105 Botryococcus braunii 157 Crucigeniella crucifera 734 Chlorella vulgaris 157 D. pulchellum 210 Chlorococcum infusionum 367 Dimorphococcus lunatus 681 Coelastrum pseudomicroporum 210 Elakatothrix sp. 105 C. pulchrum 210 Eutetramorus sp. 210 Crucigenia fenestrata 157 Kirchneriella dianae 157 Crucigeniella crucifera 786 K. obesa 52 Dimorphococcus lunatus 10.063 Monoraphidium arcuatum 157 Golenkinia sp. 157 M. contortum 210 Kirchneriella obesa 577 M. minutum 681 Lagerheimia sp. 419 Nephroclamys willeana 52 Monoraphidium arcuatum 419 Oocystis borgei 52 M. contortum 1.310 Pediastrum tetras 52 M. irregulare 262 Scenedesmus acuminatus 314 M. minutum 577 S. acutus 52 M. tortile 681 S. bicaudatus 262 Nephroclamys willeana 105 S. denticulatus 105 Pediastrum tetras 157 S. ellipticus 105 Scenedesmus acuminatus 629 S. quadricauda 210 S. acuminatus var. bernardii 52 S. serratus 52 S. acutus 157 Tetrastrum heteracanthum 52 S. bicaudatus 367 CRYPTOPHYCEAE S. ellipticus 314 Cryptomonas marsonii 629 S. indicus 210 CYANOBACTERIA S. polyglobulus 472 Aphanocapsa elachista 157 S. quadricauda 419 Chroococcus distans 157 S. serratus 52 Merismopedia tenuissima 157 Schroederia spiralis 314 Microcystis wesenbergii 577 Tetraedron incus 157 Pseudoanabaena mucicola 1.782 Tetrastrum heteracanthum 105 Radiocystis fernandoi 1.310 CHRYSOPHYCEAE DYNOPHYCEAE Mallomonas sp.3 157 Peridinium sp.1 52 Mallomonas sp.8 210 EUGLENOPHYCEAE CRYPTOPHYCEAE Phacus curvicauda 52 Cryptomonas erosa 786 Trachelomonas volvocina 52 CYANOBACTERIA XANTHOPHYCEAE Anabaena solitaria 210 Goniochloris mutica 52 Aphanocapsa delicatissima 577 ZYGNEMAPHYCEAE A. elachista 891 Cosmarium subtumidum var. minutum 314 A. holsatica 157 Euastrum sp.1 1.572 A. incerta 891 TOTAL 44.287 Aphanocapsa sp. 577 Chroococcus distans 524 Coelomoron sp.1 1.101 Cylindrospermopsis raciborskii 9.591 R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 161

Tabela VIII-p (cont.) Densidade Táxons (org mL-1) Myxobaktron sp. 524 Merismopedia tenuissima 1.730 Microcystis aeruginosa 1.101 M. wesenbergii 1.101 Planktothrix agardhii 210 Pseudoanabaena galeata 314 P. mucicola 1.153 DYNOPHYCEAE Peridinium sp.1 105 EUGLENOPHYCEAE Euglena sp. 157 Trachelomonas volvocina 52 ZYGNEMAPHYCEAE Cosmarium majae 52 C. subtumidum var. minutum 157 Euastrum sp.1 472 Staurastrum sp. 52 Staurodesmus sp. 629 TOTAL 47.589

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 162 Tabela VIII-q: Composição e densidade fitoplanctônica do pesqueiro 17, nas épocas de primavera (P) e de verão (V). Pesqueiro: 17P Pesqueiro: 17V Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) BACILLARIOPHYCEAE BACILLARIOPHYCEAE Aulacoseira granulata 63 Aulacoseira distans 105 Cyclotella sp. 7.925 Aulacoseira cf. granulata 105 Synedra acus 189 Cyclotella sp. 262 CHLOROPHYCEAE Synedra rumpens 52 Monoraphidium arcuatum 126 Synedra sp. 419 M. contortum 189 Urozolenia eriensis 681 M. griffithii 63 CHLOROPHYCEAE M. minutum 63 Botryococcus sp. 157 Radiococcus cf. nimbatus 566 Asterococcus sp. 210 Scenedesmus bicaudatus 126 Chlorella sp. 577 S. quadricauda 314 Choricystis sp. 734 S. quadricauda var. longispina 63 Crucigenia tetrapedia 262 CHRYSOPHYCEAE Monoraphidium arcuatum 52 Mallomonas sp.7 126 M. contortum 210 Chrysophyceae sp. 63 M. griffithii 262 CYANOPHYCEAE Scenedesmus bicaudatus 52 Aphanocapsa holsatica 7.799 S. denticulatus 105 Asterocapsa sp. 1.447 S. quadricauda 262 Chroococcus sp. 63 Tetrastrum triangulare 786 Merismopedia tenuissima 63 CHRYSOPHYCEAE Pseudanabaena sp.1 440 Dynobryon elegantissimum 472 Synechocystis cf. minuscula 1.384 Mallomonas sp.7 157 XANTOPHYCEAE Mallomonas cf. caudata 367 Isthmochloron sp. 63 Chrysophyceae sp.6 367 TOTAL 21.132 CRYPTOPHYCEAE Cryptomonas erosa 1.048 CYANOBACTERIA Aphanocapsa holsatica 3.878 A. incerta 891 Merismopedia elegans 419 Romeria sp. 52 Synechococcus nidulans 1.887 Cyanophyceae filamentosa não identificada 210 DINOPHYCEAE Peridinium sp. 210 EUGLENOPHYCEAE Euglena polymorpha 419 Lepocinclis steinii 105 Trachelomonas curta 52 T. volvocina 105 Euglenofícea sp. 52 ZYGNEMAPHYCEAE Closterium cf. venus 52 Cosmarium majae 262 C. moniliforme 314 Cosmarium sp.3 105 Staurastrum subamericanum 105 Staurastrum cf. pseudotetracerum 262 TOTAL 17.086

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 163 Tabela VIII-r: Composição e densidade fitoplanctônica do pesqueiro 18, nas épocas de primavera (P) e de verão (V). Pesqueiro: 18P Pesqueiro: 18V Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) BACILLARIOPHYCEAE BACCILLARIOPHYCEAE Aulacoseira distans 286 Aulacoseira distans 50 Aulacoseira sp. 229 Aulacoseira sp.3 654 Aulacoseira sp.3 515 Cyclotella stelligera 252 Aulacoseira sp.4 114 Eunotia asterionelloides 3.019 Cyclotella meneghiniana 286 Navicula sp. 151 C. stelligera 5.603 Navicula sp.1 101 Eunotia asterionelloides 1.830 Synedra acus 503 Fragillaria sp. 915 Synedra sp. 201 Synedra acus 2.344 CHOROPHYCEAE Urozolenia eriensis 9.949 Actinastrum hantzchii var. subtile 704 CHLOROPHYCEAE Chorycystis sp. 403 Actinastrum hantzchii var. subtile 1.601 Coelastrum pulchrum var. pulchrum 50 Chlamydomonas sp. 343 Didymocystis fina 101 Choricystis sp 1.487 Dimorphococcus lunatus 403 Coelastrum microporum 57 Eutetramorus fottii 50 Dictyosphaerium chlorelloides 172 Golenkiniopsis sp. 50 D. pulchellum var. pulchellum 57 Kirchneriella microscopica 50 Didymocystis fina 114 Monoraphidium circinale 101 Golenkinia radiata 114 M. contortum 10.013 Golenkinia sp. 686 M. griffithii 855 Granulocystis sp. 172 M. longiusculum 101 Monoraphidium arcuatum 172 Scenedesmus bicaudatus 151 M. contortum 2.287 S. dimorphus 50 M. griffithii 629 S. quadricauda 604 M. irregulare 114 Schroederia indica 352 M. minutum 172 Tetraedron incus 50 Monoraphidium cf. flexuosum 57 Tetrastrum triangulare 50 Oocystis lacustris 57 Volvocales (colônia) 101 Pediastrum tetras 172 CHRYSOPHYCEAE Quadrigula sp. 114 Mallomonas cf. apochromatica 101 Radiococcus sp. 114 Mallomonas sp.2 403 Scenedesmus acuminatus 57 CRYPTOPHYCEAE S. bicaudatus 114 Cryptomonas marssonii 252 S. producto-capitatus 114 Protocryptomonas chilomonoides 151 S. quadricauda 1.315 CYANOBACTERIA Schroederia indica 57 Aphanocapsa delicatissima 2.063 Suxenella mitrae 57 A. incerta 302 Tetraedron caudatum 114 A. koordersii 252 Tetrastrum punctatum 57 Chroococcus cf. minor 7.245 Treubaria triappendiculata 800 Merismopedia sp. 201 CHRYSOPHYCEAE Synechococcus nidulans 2.264 Dinobryon bavaricum 57 DYNOPHYCEAE Mallomonas cf. caudata 629 Peridinium sp. 403 Mallomonas sp.8 114 EUGLENOPHYCEAE Mallomonas cf. apochromatica 57 Trachelomonas bacillifera 50 Chrysophyceae sp.7 400 T. oblonga 101 CRYPTOPHYCEAE T. volvocinopsis 252 Cryptomonas sp. 572 ZYGNEMAPHYCEAE CYANOBACTERIA Cosmarium sphagnicolum var. apertum 53.434 Aphanocapsa incerta 743 Cosmarium sp. 302 Aphanocapsa cf. delicatissima 2.173 Staurastrum quadrinotatum 101 R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 164

Tabela VIII-r (cont.) Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) Aphanocapsa sp. 2.744 Staurastrum sp. 1.610 Merismopedia elegans 1.715 Staurodesmus sp. 50 M. tenuissima 57 TOTAL 88.704 Synechococcus nidulans 1.944 EUGLENOPHYCEAE Euglena acus 114 ZYGNEMAPHYCEAE Cosmarium bioculatum var. subpunctulatum 1.372 C. sphagnicolum var. apertum 800 Mougeotia cf. delicata 1.315 Staurastrum sp. 57 Staurodesmus sp. 57 TOTAL 48.371

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 165 Tabela VIII-s: Composição e densidade fitoplanctônica do pesqueiro 19, nas épocas de primavera (P) e de verão (V). Pesqueiro: 19P Pesqueiro: 19V Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) BACCILLARIOPHYCEAE BACCILLARIOPHYCEAE Achnanthidium sp. 52 Aulacoseira granulata 105 Cyclotella sp. 105 Cyclotella meneghiniana 52 Navicula sp. 52 Urozolenia eriensis 52 CHLOROPHYCEAE CHLOROPHYCEAE Actinastrum hantzchii 210 Actinastrum aciculare f. minimum 105 Actinastrum cf. tetaniforme 52 Botryococcus braunii 105 Ankistrodesmus bibraianus 52 Chlorella sp. 682 Ankistrodesmus sp. 52 Chlorococcum infusionum 262 Chlorella vulgaris 314 Choricystis cylindraceae 52 Chlorella sp. 157 Coelastrum pulchrum var. pulchrum 105 Choricystis cylindraceae 314 Desmatractum indutum 52 Choricystis cf. komarekii 105 Didymocystis planctonica 157 Coenochloris planoconvexa 52 Kirchneriella lunaris 52 Crucigenia tetrapedia 52 Monoraphidium circinale 52 Crucigeniella rectangularis 52 M. contortum 52 Golenkinia sp. 52 M. griffithii 105 Granulocystis sp. 52 Scenedesmus denticulatus 52 Monoraphidium arcuatum 210 S. granulatus 105 M. contortum 367 S. opoliensis 52 M. griffithii 367 S. protuberans 52 M. irregulare 105 S. quadricauda 105 M. minutum 105 Tetrastrum triangulare 105 M. nanum 52 Westella botryoides 367 Oocystis pusilla 105 CHRYSOPHYCEAE Scenedesmus bicaudatus 52 Dinobryon elegantissimum 52 S. ecornis 52 Mallomonas sp.9 210 S. granulatus 105 CRYPTOPHYCEAE Schroederia setigera 157 Cryptomonas tetrapyrenoidosa 1.048 Sphaerellopsis cf. aulata 52 Cryptomonas cf. obovata 419 CHRYSOPHYCEAE Rhodomonas lacustris 839 Mallomonas cf. apochromatica 157 CYANOBACTERIA Mallomonas sp.3 472 Aphanocapsa elachista 210 Chrysophyceae sp.8 105 Aphanocapsa holsatica 210 Chrysophyceae não identificada 629 Chroococcus minor 157 CRYPTOPHYCEAE Merismopedia cf. elegans 1.572 Cryptomonas curvata 105 Chroococcales sp. 524 C. erosa 524 EUGLENOPHYCEAE CYANOBACTERIA Euglena sp. 52 Aphanocapsa holsatica 105 Lepocinclis cf. steinii 52 A. incerta 996 Phacus longicauda 52 A. koordersii 157 Trachelomonas hispida 105 Merismopedia elegans 105 T. volvocina 157 Synechococcus sp. 262 T. volvocinopsis 472 EUGLENOPHYCEAE Estágio palmelóide 629 Euglena sp. 52 ZYGNEMAPHYCEAE Trachelomonas volvocinopsis 210 Staurodesmus sp. 52 TOTAL 7.338 TOTAL 9.644

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 166 Tabela VIII-t: Composição e densidade fitoplanctônica do pesqueiro 20, nas épocas de primavera (P) e de verão (V). Pesqueiro: 20P Pesqueiro: 20V Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) BACILLARIOPHYCEAE BACILLARIOPHYCEAE Aulacoseira distans 194 Aulacoseira distans 157 A. granulata 97 A. granulata 157 Aulacoseira sp.5 339 Aulacoseira sp.5 1.101 Cyclotella stelligera 242 Cyclotella meneghiniana 105 Synedra sp.3 48 C. stelligera 681 CHLOROPHYCEAE Navicula sp. 52 Actinastrum hantzchii 97 Nitzschia sp. 52 Ankistrodesmus bibraianus 48 Synedra sp.3 52 Chlorella vulgaris 1.161 CHLOROPHYCEAE Chlorococcum infusionum 774 Actinastrum aciculare 210 Closteriopsis aciculare 629 Chlorella vulgaris 3.616 Coelastrum cambricum 97 Chlorococcum infusionum 5.084 C. microporum 97 Coelastrum microporum 52 C. pseudomicroporum 97 C. pseudomicroporum 52 C. reticulatum 290 Crucigenia fenestrata 577 Crucigenia smithii 48 C. tetrapedia 367 Crucigenia tetrapedia 387 Crucigeniella crucifera 314 Crucigenia sp. 48 Dictyosphaerium pulchellum 314 Crucigeniella crucifera 97 Kirchneriella aperta 52 Dictyosphaerium pulchellum 339 K. lunaris 157 Golenkinia paucispina 48 Lagerheimia sp. 52 Monoraphidium contortum 4.935 Monoraphidium contortum 4.717 M. convolutum 435 M. irregulare 1.887 M. irregulare 1.500 M. komarkovae 839 M. komarkovae 1.161 M. longiusculum 52 M. minimum 242 M. minimum 157 M. nanum 532 M. nanum 210 Oocystis lacustris 48 Pediastrum tetras 52 O. pusilla 48 Scenedesmus acuminatus 367 Pediastrum duplex 97 S. armatus 105 Selenastrum westii 48 S. bicaudatus 52 Scenedesmus acuminatus 194 S. bijugus 105 S. acuminatus var. minor 48 S. denticulatus 52 S. acunae 48 S. ecornis 52 S. bicaudatus 145 S. ellipticus 262 S. bijugus 48 S. psedoarmatus 52 S. ecornis 97 S. quadricauda 472 S. protuberans 97 S. quadricauda var. major 210 S. quadricauda 48 S. sempervirens 314 Schroederia indica 290 S. spinosus 52 S. robusta 48 Schroederia indica 105 Treubaria setigera 48 Schroederia robusta 210 T. triappendiculata 48 Tetraedron incus 52 Chrolophyceae sp. 435 T. quadrilobatum 52 CHRYSOPHYCEAE Tetrastrum heteracanthum 210 Dinobryon bavaricum 48 Chlorophyceae sp. 629 Mallomonas sp.3 242 CHRYSOPHYCEAE CRYPTOPHYCEAE Dinobryon bavaricum 52 Cryptomonas marsonii 194 Mallomonas sp.3 52 Cryptomonas cf. tetrapyrenoidosa 48 CRYPTOPHYCEAE CYANOBACTERIA Cryptomonas erosa 157 R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 167

Tabela VIII-t (cont.) Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) Aphanocapsa elachista 97 CYANOBACTERIA A. holsatica 435 Aphanocapsa elachista 524 A. incerta 242 A. holsatica 891 A. koordersii 242 A. incerta 577 Geitlerinema sp. 387 Aphanocapsa sp. 1.205 Merismopedia tenuissima 919 Geitlerinema sp. 105 Pseudanabaena galeata 242 Merismopedia tenuissima 1.834 Synechocystis aquatilis 726 Microcystis aeruginosa 52 EUGLENOPHYCEAE Phormidium sp. 157 Euglena ehrenbergii 145 Synechocystis aquatilis 262 E. splenders 48 DINOPHYCEAE E. velata 48 Peridinium sp. 52 Lepocinclis ovum 48 EUGLENOPHYCEAE Phacus curvicauda 48 Euglena ehrenbergii 52 Trachelomonas superba 97 E. velata 681 T. volvocina 387 Euglena sp. 314 ZYGNEMAPHYCEAE Phacus sp. 262 Closterium gracile 145 Trachelomonas abrupta 262 C. kuetzingii 48 T. hispida 157 Closterium sp.1 97 T. lacustris 52 Closterium sp.2 97 T. volvocina 943 Cosmarium contractum 48 ZYGNEMAPHYCEAE C. tinctum var. subretusum 339 Arthrodesmus incus 524 Cosmarium sp.1 629 Arthrodesmus sp. 52 Cosmarium sp.2 97 Cosmarium sp.1 52 TOTAL 21.964 Cosmarium sp.2 105 Euastrum denticulatum 52 TOTAL 33.910

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 168 Tabela VIII-u: Composição e densidade fitoplanctônica do pesqueiro 21, nas épocas de primavera (P) e de verão (V). Pesqueiro: 21P Pesqueiro: 21V Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) BACCILLARIOPHYCEAE BACCILLARIOPHYCEAE Aulacoseira distans 352 Aulacoseira distans 566 A. granulata 151 Aulacoseira cf. granulata 314 Aulacoseira sp.3 252 Aulacoseira sp.5 314 Cyclotella stelligera 6.239 Cyclotella meneghiniana 252 Cyclotella cf. meneghiniana 252 C. stelligera 3.648 Pinnularia sp. 50 Synedra sp.2 3.019 Synedra sp.3 50 Synedra sp.4 1.447 Synedra sp.2 1.560 CHLOROPHYCEAE CHLOROPHYCEAE Golenkinia sp. 377 Chlamydomonas sp. 1.258 Botryococcus braunii 63 Chlorella sp. 352 Chlamydomonas sp. 63 Closteriopsis acicularis 101 Chlorococcum infusionum 63 Cocomyxa sp. 101 Coelastrum cf. proboscideum 63 Coenochloris cf. piscinalis 50 Coenocystis sp. 252 Coenochloris sp. 201 Crucigenia tetrapedia 377 Coenocystis sp. 101 Crucigeniella crucifera 566 Crucigenia fenestrata 50 Desmatractum delicatissimum 63 C. tetrapedia 956 D. indutum 63 Crucigeniella crucifera 252 Dichotomococcus curvatus 126 Spermatozopsis sp. 9.711 Dictyosphaerium cf. elegans 566 Desmatractum delicatissimum 50 Dictyosphaerium sp. 503 Dichotomococcus curvatus 201 Didymocystis planctonica 566 Dictyosphaerium cf. elegans 151 Eutetramorus globosus 63 Didymocystis planctonica 654 Golenkinia sp. 314 Elakatothrix sp. 101 Kirchneriella sp. 126 Eutetramorus globosus 50 Koliella longiseta f. variabilis 314 Golenkinia brevispina 50 Monoraphidium arcuatum 252 G. radiata 252 M. contortum 126 Kirchneriella contorta 50 M. griffithii 126 Koliella longiseta f. tenuis 201 Nephrochlamys allanthoidea 63 K. longiseta f. variabilis 3.572 Oocystis sp. 314 Lagerheimia genevensis 604 Pediastrum duplex var. gracillimum 63 Monoraphidium arcuatum 201 P. tetras 63 M. circinale 50 Radiococcus nimbatus 252 M. contortum 101 Scenedesmus bicaudatus 126 M. griffithii 403 S. denticulatus 63 M. longiusculum 654 S. ovalternus 252 Nephrocytium sp. 604 S. quadricauda 503 S. quadricauda var. longispina f. Oocystis sp. 201 asymetricus 314 Radiococcus cf. nimbatus 302 S. serratus f. minor 63 Scenedesmus bicaudatus 352 Spermatozopsis sp. 2.453 S. denticulatus var. australis 50 Tetraedron caudatum 63 S. ecornis 101 T. incus 189 S. quadricauda 704 Tetrastrum heteracanthum 63 S. quadricauda var. longispina f. asymetricus 453 T. punctatum 126 S. spinosus 50 T. triangulare 189 Scenedesmus cf. lefevrii 50 Westella botryoides 189 Scenedesmus cf. ovalternus 755 CHRYSOPHYCEAE Schroederia indica 50 Synura sp. 126 S. spiralis 201 CRYPTOPHYCEAE R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 169

Tabela VIII-u (cont.) Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) Tetraedron incus 1.107 Cryptomonas tetrapyrenoidosa 126 Tetrastrum triangulare 151 Cryptomonas cf. obovata 629 Westella botryoides 50 CYANOBACTERIA CHRYSOPHYCEAE Aphanocapsa cf. koordersii 63 Mallomonas cf. apochromatica 50 Chroococcus sp.2 1.761 CRYPTOPHYCEAE Cyanodictyon planctonicum 63 Cryptomonas cf. obovata 3.120 Merismopedia elegans 63 Cryptomonas cf. tetrapyrenoidosa 453 Microcystis panniformis 63 CYANOBACTERIA M. protocystis 63 Aphanocapsa koordersii 252 Pannus sp. 2.453 Aphanocapsa cf. cumulus 302 Romeria sp.1 126 Aphanothece sp. 503 DYNOPHYCEAE Chroococcus minor 302 Peridinium sp. 189 Chroococcus sp.1 805 EUGLENOPHYCEAE Chroococcus sp.2 654 Euglena cf. acus 189 Cyanodictyon planctonicum 101 Euglena sp. 503 Merismopedia cf. tenuissima 1.006 Lepocinclis cf. steinii 189 Microcystis cf. aeruginosa 2.013 Trachelomonas volvocina 63 Romeria sp. 8.000 T. volvocinopsis 314 Romeria sp.1 553 XANTOPHYCEAE Synechococcus 704 Goniochloris mutica 252 Synechocystis sp. 4.226 TOTAL 27.170 DYNOPHYCEAE Peridinium sp. 201 EUGLENOPHYCEAE Trachelomonas hispida 101 Trachelomonas cf. volvocinopsis 151 XANTOPHYCEAE Goniochloris mutica 101 ZYGNEMAPHYCEAE Cosmarium majae 302 Mougeotia sp. 302 TOTAL 58.767

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 170 Tabela VIII-v: Composição e densidade fitoplanctônica do pesqueiro 22, nas épocas de primavera (P) e de verão (V). Pesqueiro: 22P Pesqueiro: 22V Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) BACILLARIOPHYCEAE BACILLARIOPHYCEAE Aulacoseira granulata 109 Aulacoseira granulata 219 Cyclotella stelligera 1.914 Cyclotella sp. 328 Gyrosigma sp. 55 Synedra sp.3 875 Synedra sp.3 273 CHLOROPHYC EAE CHLOROPHYCEAE Actinastrum hantzchii var. subtile 930 Chlorella vulgaris 109 Chlamydomonas sp. 164 Choricystis sp. 2.680 Chlorococcum infusionum 219 Chlorococcum infusionum 273 Choricystis sp. 1.148 Crucigenia fenestrata 492 Coelastrum pulchrum 219 Dictyosphaerium sp. 273 Coenochloris hindakii 55 Didymocystis planctonica 11.321 Crucigenia fenestrata 438 Monoraphidium contortum 109 Crucigeniella crucifera 820 M. minutum 1.148 Didymocystis planctonica 547 M. nanum 656 Golenkinia sp. 55 Oocystis borgeii 109 Kirchneriella obesa 55 Scenedesmus bicaudatus 55 Monoraphidium arcuatum 219 S. ellipticus 1.203 M. contortum 219 S. quadricauda 55 M. griffithii 164 Schroederia spiralis 55 M. nanum 55 Chlorophyceae sp. 109 M. tortile 328 CHRYSOPHYCEAE Oocystis borgeii 55 Mallomonas sp.8 219 Pediastrum duplex 109 CRYPTOPHYCEAE P. simplex var. sturmii 55 Cryptomonas erosa 492 Raphidocelis sp. 55 CYANOBACTERIA Scenedesmus acuminatus 109 Aphanocapsa elachista 219 S. bicaudatus 547 A. holsatica 2.461 S. quadricauda 492 Chroococcus minor 1.148 S. spinosus 55 Synechococcus sp. 656 CHRYSOPHYCEAE DINOPHYCEYAE Dinobryon sertularia 55 Peridinium sp. 711 Mallomonas sp.8 109 EUGLENOPHYCEAE CYANOBACTERIA Euglena sp. 164 Aphanocapsa elachista 2.024 ZYGNEMAPHYCEAE A. holsatica 602 Mougeotia sp. 55 A. koordersii 55 Staurastrum sp. 109 Chroococcus minor 55 TOTAL 27.235 Microcystis wesenbergii 164 DINOPHYCEYAE Peridinium sp. 1.586 Peridinium sp.1 438 EUGLENOPHYCEAE Euglena acus 55 Euglena sp. 328 Phacus sp. 55 Trachelomonas volvocina 55 Trachelomonas sp. 109 ZYGNEMAPHYCEAE Staurastrum sp. 109 TOTAL 14.329

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 171 Tabela VIII-w: Composição e densidade fitoplanctônica do pesqueiro 23, nas épocas de primavera (P) e de verão (V). Pesqueiro: 23P Pesqueiro: 23V Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) BACILLARIOPHYCEAE BACILLARIOPHYCEAE Aulacoseira distans 157 Aulacoseira cf. granulata 57 Cyclotella steligera 1.468 Cyclotella stelligera 629 Synedra sp.2 9.801 Synedra sp.2 572 CHLOROPHYCEAE CHLOROPHYCEAE Botryococcus braunii 105 Actinastrum cf. hantzchii 172 Coenochloris sp. 52 Chlamydomonas microscopica 5.489 Coenochloris hindakii 52 Chlamydomonas sp. 57 Crucigenia tetrapedia 367 Chlorella sp. 57 Dangeardinella saltathrix 52 Chloromonas sp. 57 Desmatractum indutum 52 Coelastrum astroideum 57 Didymocystis planctonica 419 Crucigenia tetrapedia 1.144 Didymogenes palatina 52 Didymocystis planctonica 457 Eutetramorus sp. 52 Granulocystis sp. 114 Monoraphidium contortum 105 Kirchneriella sp. 57 Monoraphidium cf. longiusculum 52 Monoraphidium aciculare 114 Oocystis incrassata 52 M. contortum 229 Pediastrum duplex 52 M. griffithi 286 Scenedesmus acuminatus 52 Oocystis lacustris 57 Scenedesmus bicaudatus 105 Pediastrum duplex var. duplex 57 Scenedesmus quadricauda 52 P. tetras 57 Scenedesmus cf. ovalternus 52 Radiococcus cf. nimbatus 57 Schroederia spiralis 105 Scenedesmus acuminatus 343 Sphaerocystis sp. 1.153 S. bicaudatus 114 Tetraedron caudatum 52 S. denticulatus var. linearis 57 T. minimum 52 S. ecornis 172 Tetrastrum hortobagyi 105 S. quadricauda 172 T. triangulare 52 S. quadricauda f. granulatus 57 CHRYSOPHYCEAE Schroederia spiralis 57 Mallomonas sp.1 157 Tetrastrum punctatum 172 Chrysophyceae sp. 52 CHRYSOPHYCEAE CRYPTOPHYCEAE Mallomonas sp.7 286 Cryptomonas cf. marsonii 262 Mallomonas sp.9 114 CYANOBACTERIA Chrysophyceae não identificada 57 Anabaena sp. 105 CRYPTOPHYCEAE Aphanocapsa holsatica 3.931 Cryptomonas brasiliensis 400 Aphanocapsa cf. cumulus 52 Cryptomonas cf. obovata 1.201 Chroococcus minutus 1.520 Cryptomonas cf. tetrapyrenoidosa 972 Coleosphaerium sp. 52 CYANOBACTERIA Merismopedia tenuissima 839 Aphanocapsa holsatica 1.487 Synechococcus nidulans 419 Merismopedia tenuissima 3.659 DYNOPHYCEAE Merismopedia cf. elegans 515 Peridinium sp.1 262 Microcystis panniformis 57 EUGLENOPHYCEAE M. wesenbergii 114 Euglena acus 314 Synechococcus nidulans 4.059 Euglena sp. 105 DYNOPHYCEAE Lepocinclis steinii 367 Peridinium sp.1 343 Phacus longicauda 52 EUGLENOPHYCEAE Trachelomonas volvocina 577 Euglena polymorpha 229 Trachelomonas cf. lacustris 52 Lepocinclis ovata var. ovata 114 Estágio palmelóide 52 L. ovum 343 XANTHOPHYCEAE Phacus tortus 57 R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 172

Tabela VIII-w (cont.) Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) Goniochloris mutica 157 Strombomonas verrucosa 400 ZYGNEMAPHYCEAE Strombomonas cf. ovalis 57 Euastrum cf. denticulatum 52 Trachelomonas bacillifera 400 TOTAL 24.057 T. similis var. spinosa 229 T. volvocina 629 XANTHOPHYCEAE Goniochloris mutica 57 ZYGNEMAPHYCEAE Euastrum cf. denticulatum 57 Staurastrum sp. 57 TOTAL 26.815

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 173 Tabela VIII-x: Composição e densidade fitoplanctônica do pesqueiro 24, nas épocas de primavera (P) e de verão (V). Pesqueiro: 24P Pesqueiro: 24V Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) BACILLARIOPHYCEAE Aulacoseira sp. 577 BACILLARIOPHYCEAE Cyclotella stelligera 105 Aulacoseira granulata 314 Cyclotella sp. 786 Cyclotella sp. 524 Synedra sp.3 472 Synedra sp.3 52 CHLOROPHYCEAE CHLOROPHYC EAE Actinastrum aciculare 4.769 Botryococcus braunii 472 Ankistrodesmus bibraianus 52 Chlorella vulgaris 681 A. fusiformis 629 Coelastrum pseudomicroporum 105 Botryococcus braunii 734 C. pulchrum 419 Chlorella vulgaris 367 Crucigenia fenestrata 52 Chlorococcum infusionum 734 Crucigeniella crucifera 419 Choricystis sp. 4.088 Monoraphidium contortum 157 Coelastrum pseudomicroporum 105 M. tortile 105 Crucigenia fenestrata 1.363 Nephrochlamys willeana 52 Crucigeniella crucifera 262 Pediastrum tetras 52 Dictyosphaerium elegans 734 Scenedesmus bicaudatus 524 Dictyosphaerium sp.1 1.572 S. quadricauda 105 Didimocystis planctonica 262 CRYPTOPHYCEAE Elakatothrix sp. 367 Cryptomonas curvata 3.249 Keratococcus sp. 314 C. erosa 1.415 Kirchneriella irregularis var. spiralis 105 CYANOBACTERIA Kirchneriella sp.1 52 Aphanocapsa holsatica 7.914 Monoraphidium arcuatum 629 Merismopedia tenuissima 52 M. contortum 14.832 EUGLENOPHYCEAE M. griffithii 1.939 Euglena acus 105 M. minutum 210 Lepocinclis ovum 52 M. nanum 52 Phacus curvicauda 52 Nephroclamys willeana 524 P. tortus 105 Oocystis borgeii 105 Trachelomonas volvocina 891 Pediastrum duplex 52 Trachelomonas sp. 52 P. tetras 210 XANTOPHYCEAE Phytelios sp. 472 Goniochloris mutica 52 Scenedesmus acuminatus 1.101 TOTAL 17.977 S. bicaudatus 2.987 S. ovalternus 52 S. polyglobulus 262 S. quadricauda 1.310 S. serratus 210 S. spinosus 52 Schroederia indica 314 Siderocelis sp. 105 Tetraedron sp. 210 Tetrastrum heteracanthum 157 CHRYSOPHYCEAE Dinobryon bavaricum 52 D. sertularia 52 Mallomonas sp.8 157 CRYPTOPHYCEAE Cryptomonas erosa 1.625 CYANOBACTERIA Anabaena solitaria 262 R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 174

Tabela VIII-x (cont.) Densidade Táxons (org mL-1) Aphanocapsa elachista 2.096 A. holsatica 943 A. incerta 1.101 A. koordersii 786 Aphanocapsa sp. 262 Aphanothece sp. 262 Chroococcus minor 262 Cylindrospermopsis raciborskii 1.520 Epigoeosphaera sp. 157 Merismopedia tenuissima 2.044 Microcystis aeruginosa 1.572 M. protocystis 157 Pseudanabaena galeata 157 P. mucicola 1.258 Rhabdoderma lineare 157 Romeria sp. 2.358 Sphaerocavum sp. 577 Chroococcales sp. 367 EUGLENOPHYCEAE Euglena acus 210 Euglena sp. 157 Lepocinclis ovum 314 Phacus curvicauda 52 Phacus sp. 52 Trachelomonas volvocina 786 XANTOPHYCEAE Goniochloris mutica 157 ZYGNEMAPHYCEAE Closterium sp. 629 Cosmarium regnesii 996 C. subtumidum var. minutum 524 Euastrum sp.1 629 Mesotaenium sp. 367 Mougeotia sp. 8.595 Staurastrum sp. 262 Staurodesmus sp. 210 Staurodesmus sp.1 105 TOTAL 76.468

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 175 Tabela VIII-y: Composição e densidade fitoplanctônica do pesqueiro 25, nas épocas de primavera (P) e de verão (V). Pesqueiro: 25P Pesqueiro: 25V Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) BACILLARIOPHYCEAE BACILLARIOPHYCEAE Cyclotella steligera 503 Cyclotella sp. 881 Navicula sp.1 2.013 Synedra sp.3 189 Synedra sp.3 755 CHLOROPHYCEAE CHLOROPHYCEAE Actinastrum aciculare 189 Actinastrum aciculare 3.836 Botryococcus braunii 503 Ankistrodesmus falcatus 63 Chlorella vulgaris 503 Botryococcus braunii 503 Chlorococcum infusionum 503 Chlorella vulgaris 2.956 Coelastrum pseudomicroporum 566 Chlorococcum infusionum 1.258 C. pulchrum 755 Choricystis sp. 2.516 Crucigenia fenestrata 1.887 Coelastrum pseudomicroporum 377 Crucigeniella crucifera 189 C. pulchrum 881 Dictyosphaerim pulchellum 63 C. reticulatum 4.151 Elakatothrix sp. 4.277 Crucigenia fenestrata 943 Eutetramorus sp. 63 Crucigeniella crucifera 2.201 Keratococcus sp. 63 Dictyosphaerium sp. 252 Kirchneriella contorta 252 Didymocystis sp. 2.138 K. dianae 63 Elakatothrix sp. 189 K. lunaris 63 Keratococcus sp. 629 K. obesa 189 Kirchneriella contorta 63 Monoraphidium arcuatum 126 Monoraphidium arcuatum 440 M. contortum 189 M. contortum 1.258 M. griffithii 189 M. griffithii 2.956 M. irregulare 377 M. irregulare 440 M. minutum 755 M. minutum 5.031 M. nanum 252 M. nanum 5.094 M. tortile 4.025 M. tortile 4.843 Nephroclamys willeana 63 Nephroclamys willeana 1.824 Oocystis borgeii 189 Oocystis borgeii 881 Pediastrum duplex 63 Pediastrum duplex 63 P. tetras 63 P. tetras 314 Scenedesmus acuminatus 63 Scenedesmus acuminatus 2.327 S. bicaudatus 566 S. acuminatus var. bernardii 314 S. denticulatus 314 S. acutus 63 S. ellipticus 63 S. bicaudatus 63 S. indicus 440 S. denticulatus 2.013 S. ovalternus 126 S. incrassatulus 3.333 S. polyglobulus 189 S. indicus 252 S. quadricauda 189 S. quadricauda 503 S. serratus 943 S. serratus 314 S. spinosus 314 Scenedesmus spinosus 63 Schroederia indica 63 Scenedesmus sp.1 1.384 Tetraedron incus 63 Schroederia indica 189 Treubaria sp. 189 S. spiralis 189 CHRYSOPHYCEAE Siderocelis sp. 314 Mallomonas sp.8 755 Tetraedron incus 63 CRYPTOPHYCEAE Chlorophyceae sp. 3.019 Cryptomonas brasiliensis 566 CRYPTOPHYCEAE C. curvata 189 Cryptomonas brasiliensis 189 C. erosa 126 C. erosa 943 CYANOBACTERIA Rhodomonas sp. 1.447 Aphanocapsa elachista 818 R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 176

Tabela VIII-y (cont.) Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) CYANOBACTERIA A. holsatica 440 Aphanocapsa elachista 1.195 A. koordersii 629 A. holsatica 440 Aphanocapsa sp. 377 A. koordersii 818 Coelomorom sp. 314 Aphanocapsa sp. 1.887 Cylindrospermopsis taverae 189 Merismopedia tenuissima 2.201 Merismopedia tenuissima 126 Myxobaktro n sp. 881 Microcystis protocystis 818 Sphaerocavum sp. 818 M. wesenbergii 377 Spirulina sp. 252 Pseudoanabaena galeata 629 DINOPHYCEYAE Sphaerocavum sp. 755 Peridinium sp. 629 DINOPHYCEYAE EUGLENOPHYCEAE Peridinium sp. 189 Trachelomonas volvocina 1.950 Peridinium sp.1 63 XANTHOPHYCEAE EUGLENOPHYCEAE Goniochloris mutica 692 Euglena sp. 189 ZYGNEMAPHYCEAE Euglena sp.1 63 Closterium sp. 1.195 Lepocinclis steinii 126 Cosmarium bioculatum var. subpunctulatum 126 Trachelomonas volvocina 1.006 C. regnesii 377 Trachelomonas sp. 126 Cosmarium sp. 1.195 XANTHOPHYCEAE Euastrum sp.1 252 Goniochloris mutica 2.201 Staurastrum sp. 189 ZYGNEMAPHYCEAE TOTAL 81.447 Cosmarium majae 314 C. subtumidum var. minutum 377 Euastrum sp.1 252 Staurastrum sp. 189 TOTAL 33.208

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 177 Tabela VIII-z: Composição e densidade fitoplanctônica do pesqueiro 26, nas épocas de primavera (P) e de verão (V). Pesqueiro: 26P Pesqueiro: 26V Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) BACILLARIOPHYCEAE BACILLARIOPHYCEAE Aulacoseira distans 1.468 Aulacoseira distans 210 A. granulata 629 A. granulata 524 Aulacoseira sp. 105 Aulacoseira sp. 52 Cyclotella stelligera 367 Cyclotella stelligera 262 CHLOROPHYCEAE Eunotia asterionelloides 524 Actinastrum hantzschii var. subtile 629 Synedra sp.3 419 Ankistrodesmus fusiformis 52 CHLOROPHYCEAE Botryococcus braunii 472 Actinastrum hantzschii var. subtile 1.625 Chlorella vulgaris 681 Ankistrodesmus bibraianus 52 Chlorococcum infusionum 52 A. falcatus 52 Coelastrum microporum 157 A. fusiformis 210 C. pulchrum 52 Botryococcus braunii 210 Coenochloris planoconvexa 105 Chlorella vulgaris 1.363 Dictyosphaerium pulchellum 367 Chlorococcum infusionum 210 Franceia ovalis 105 Coelastrum microporum 157 Kirchneriella dianae 52 Coenochloris piscinalis 105 K. obesa 52 C. planoconvexa 105 Monoraphidium arcuatum 262 Crucigenia fenestrata 262 M. contortum 472 Crucigeniella crucifera 419 M. griffithii 52 Dictyosphaerium ehrenbergianum 157 M. minutum 1.468 D. pulchellum 419 M. nanum 577 Eutetramorus sp. 52 Pediastrum duplex 419 Golenkinia paucispina 105 P. tetras 105 Kirchneriella dianae 210 Scenedesmus acuminatus 52 K. lunaris 419 S. bicaudatus 367 K. obesa 367 S. carinatus var. bicaudatus 105 Lagerheimia sp. 52 S. denticulatus 1.205 Monoraphidium arcuatum 734 S. ellipticus 105 M. contortum 2.096 S. opoliensis 157 M. griffithii 472 S. quadricauda 1.363 M. longiusculum 157 Tetrastrum heteracanthum 52 M. minutum 786 Treubaria setigera 105 M. nanum 262 CHRYSOPHYCEAE M. pusillum 262 Mallomonas cf. caudata 105 Pediastrum tetras 105 Mallomonas sp.8 419 Phytelios viridis 52 CRYPTOPHYCEAE Scenedesmus acuminatus 262 Cryptomonas erosa 9.119 S. acuminatus var. elongatus 52 CYANOBACTERIA S. armatus 419 Aphanocapsa elachista 105 S. bicaudatus 105 A. koordersii 262 S. denticulatus 314 Merismopedia tenuissima 314 S. ellipticus 52 DYNOPHYCEAE S. gutwinskii 262 Peridinium sp. 52 S. opoliensis 210 EUGLENOPHYCEAE S. quadricauda 1.520 Euglena gracilis 577 Sphaerocystis planctonica 1.363 Euglena tristella 314 Tetraedron incus 419 Euglena sp. 367 Tetrallantos lagerheimii 52 Lepocinclis ovum 52 Tetrastrum heteracanthum 105 Trachelomonas volvocina 105 Treubaria setigera 105 ZYGNEMAPHYCEAE Chlorophyceae sp. 1.887 Cosmarium majae 52 CHRYSOPHYCEAE R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 178

Tabela VIII-z (cont.) Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) Mougeotia sp. 314 Mallomonas cf. caudata 367 Staurastrum affine 52 CRYPTOPHYCEAE Staurodesmus sp. 472 Cryptomonas erosa 4.769 TOTAL 24.895 CYANOBACTERIA Aphanocapsa elachista 262 A. koordersii 419 Coelosphaerium cf. aeruginium 524 Coelosphaerium sp. 262 Merismopedia tenuissima 5.608 Microcystis aeruginosa 891 M. protocystis 4.350 Pseuadanabaena galeata 1.572 Radiocystis fernandoi 157 Snowella sp. 105 DYNOPHYCEAE Peridinium sp. 210 EUGLENOPHYCEAE Euglena polymorpha 105 E. velata 52 Euglena sp. 1.101 Lepocinclis ovata var. ovata 52 Phacus longicauda 105 Phacus tortus 472 Phacus sp. 734 Trachelomonas volvocina 1.101 Trachelomonas sp. 52 ZYGNEMAPHYCEAE Arthrodesmus sp. 105 Cosmarium majae 105 Staurodesmus sp. 105 Staurodesmus sp.1 105 TOTAL 44.287

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 179 Tabela VIII-aa: Composição e densidade fitoplanctônica do pesqueiro 27, nas épocas de primavera (P) e de verão (V). Pesqueiro: 27P Pesqueiro: 27V Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) BACILLARIOPHYCEAE BACILLARIOPHYCEAE Aulacoseira distans 210 Aulacoseira distans 105 A. granulata 105 A. granulata 52 Cyclotella sp. 577 Cyclotella sp. 367 Synedra sp.4 262 Nitzschia sp. 52 CHLOROPHYCEAE Synedra sp.4 210 Botryococcus braunii 419 CHLOROPHYCEAE Chlorella vulgaris 786 Actinastrum hantzschii var. subtile 210 Chlorococcum infusionum 629 Botryococcus braunii 105 Chlorolobion sp. 262 Chlorella vulgaris 472 Choricystis sp. 9.277 Chlorococcum infusionum 629 Coelastrum microporum 419 Closteriopis longissima var. tropica 52 C. pulchrum 52 Coelastrum pseudomicroporum 314 Crucigenia fenestrata 1.625 Crucigenia fenestrata 1.939 Crucigeniella crucifera 472 Crucigeniella crucifera 105 D. pulchellum 367 Dictyosphaerium ehrenbergianum 105 Dictyosphaerium ehrenbergianum 577 D. pulchellum 629 Eutetramorus sp. 52 Didimogenes anomala 314 Golenkinia radiata 52 D. palatina 210 Golenkinia sp. 157 Diplochloris decussata 367 Kirchneriella lunaris 52 Eutetramorus fottii 52 Kirchneriella contorta 367 Golenkinia radiata 52 Lagerheimia sp. 52 Golenkinia sp. 105 Monoraphidium arcuatum 839 Kirchneriella lunaris 52 M. contortum 13.627 K. obesa 52 M. griffithii 629 Lagerheimia citriformis 105 M. minutum 2.411 Monoraphidium arcuatum 262 M. nanum 472 M. contortum 7.128 M. setiforme 314 M. griffithii 472 M. tortile 1.468 M. longiusculum 105 Oocystis borgeii 105 M. minutum 681 O. lacustris 105 M. nanum 52 Pediastrum simplex 157 M. tortile 5.870 P. tetras 105 Nephrocytium agardianum 262 Scenedesmus acuminatus var. bernardii 105 Oocystis borgeii 419 S. acuminatus var. elongatus 52 Pediastrum simplex 105 S. bicaudatus 786 P. tetras 472 S. denticulatus 52 Scenedesmus acuminatus 419 S. ecornis 157 S. bicaudatus 996 S. ellipticus 681 S. ellipticus 524 S. gutwinskii 157 S. gutwinskii 210 S. opoliensis 52 S. lunatus 577 S. pseudoarmatus 210 S. opoliensis 105 S. quadricauda 839 S. pseudoarmatus 419 Tetraedron caudatum 52 S. quadricauda 629 T. incus 105 S. serratus 210 T. minimum 786 S. spinosus 891 Tetrallantos lagerheimii 52 Schroederia indica 577 Tetrastrum heteracanthum 105 Tetraedron incus 524 CHRYSOPHYCEAE Tetrallantos lagerheimii 105 Mallomonas cf. caudata 524 Tetrastrum heteracanthum 157 CRYPTOPHYCEAE CHRYSOPHYCEAE R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 180

Tabela VIII-aa (cont.) Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) Cryptomonas erosa 1.992 Mallomonas sp.8 472 CYANOBACTERIA CRYPTOPHYCEAE Aphanocapsa delicatissima 314 Cryptomonas marssonii 472 A. elachista 1.205 C. platyuris 943 A. holsatica 1.101 CYANOBACTERIA A. incerta 891 Anabaena sp.1 367 Coelomoron sp. 262 Aphanocapsa delicatissima 367 Merismopedia tenuissima 157 A. elachista 1.205 Oscillatoria sp. 157 A. holsatica 524 Pseudanabaena galeata 681 A. incerta 472 P. mucicola 524 Chroococcus sp. 1.363 Pseudoanabaena cf. moniliformis 262 Coelomoron sp. 577 Radiocystis fernandoi 52 Cylindrospermopsis taverae 367 Rhabdoderma lineare 1.258 Merismopedia punctata 1.468 Synechocystis sp. 9.644 M. tenuissima 1.258 Chroococcales sp. 262 Microcystis aeruginosa 681 EUGLENOPHYCEAE Myxobaktron sp. 524 Euglena acus var. acus 157 Planktolyngbya circuncreta 2.621 Euglena sp. 105 Pseudanabaena galeata 786 Phacus curvicauda 52 Pseudoanabaena mucicola 681 Trachelomonas volvocina 52 DYNOPHYCEAE XANTOPHYCEAE Peridinium sp. 629 Goniochloris mutica 262 EUGLENOPHYCEAE Tetraplekton sp. 105 Euglena acus var. acus 105 ZYGNEMAPHYCEAE Euglena deses 576 Arthrodesmus triangularis 52 Lepocinclis fusiformis 262 Closterium sp. 52 Phacus curvicauda 157 Euastrum cf. denticulatum 629 Phacus tortus 105 Mougeotia sp. 1.101 Trachelomonas volvocina 472 Staurodesmus sp. 105 XANTOPHYCEAE TOTAL 63.155 Goniochloris fallax 577 ZYGNEMAPHYCEAE Closterium sp. 105 Cosmarium majae 210 Euastrum cf. denticulatum 839 Mougeotia sp. 262 Staurastrum ellipticum f. minutum 157 Staurodesmus sp. 52 TOTAL 48.480

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 181 Tabela VIII-ab: Composição e densidade fitoplanctônica do pesqueiro 28, nas épocas de primavera (P) e de verão (V). Pesqueiro: 28P Pesqueiro: 28V Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) BACILLARIOPHYCEAE BACILLARIOPHYCEAE Aulacoseira granulata 157 Aulacoseira distans 105 Cyclotella sp. 1.258 A. granulata 52 CHLOROPHYCEAE Cyclotella sp. 943 Ankistrodesmus bibraianus 314 CHLOROPHYCEAE Botryococcus braunii 419 Actinastrum hantzchii var. subtile 52 Chlorella vulgaris 262 Ankistrodesmus bibraianus 52 Chlorococcum infusionum 996 Botryococcus braunii 157 Coelastrum pseudomicroporum 419 Chlorella vulgaris 577 C. pulchrum 891 Chlorococcum infusionum 1.834 Coenochloris piscinalis 52 Closteriopsis longissima 52 Crucigenia fenestrata 2.306 Coelastrum microporum 157 C. tetrapedia 314 C. pseudomicroporum 629 Crucigeniella crucifera 1.625 Crucigenia fenestrata 1.677 Dictyosphaerium ehrenbergianum 52 Crucigeniella crucifera 1.625 D. pulchellum 1.048 Dictyosphaerium elegans 210 Elakatothrix genevensis 524 D. pulchellum 734 Golenkinia paucispina 52 Eutetramorus fottii 52 G. radiata 52 Keratococcus sp. 52 Keratococcus sp. 943 Lagerheimia sp. 105 Monoraphidium arcuatum 7.862 Monoraphidium arcuatum 314 M. contortum 10.482 M. contortum 2.935 M. minutum 1.048 M. irregulare 105 M. nanum 472 M. griffthii 681 M. tortile 3.354 M. minutum 472 Nephroclamys willeana 943 M. tortile 524 Oocystis borgeii 105 Nephroclamys willeana 839 Pediastrum duplex 52 Oocystis borgeii 105 P. tetras 105 O. pusilla 52 Phythelios sp. 105 Pediastrum duplex 157 Scenedesmus acuminatus 2.306 P. duplex var. gracillimum 52 S. acuminatus var. elongatus 52 P. simplex 52 S. acutus 419 P. tetras 52 S. acutus f. alternans 210 Scenedesmus acuminatus 367 S. bicaudatus 3.249 S. acutus 314 S. ecornis 681 S. bicaudatus 3.564 S. ellipticus 1.363 S. carinatus var. bicaudatus 314 S. polyglobulus 157 S. denticulatus 52 S. pseudoarmatus 314 S. ecornis 472 S. quadricauda 2.568 S. ellipticus 1.048 S. serratus 157 S. ovalternus 157 S. spinosus 210 S. quadricauda 577 Schroederia indica 524 S. serratus 52 Siderocelis sp. 52 S. spinosus 367 Tetraedron incus 1.153 Schroederia indica 210 T. minimum 105 Tetraedron incus 314 T. quadrilobatum 105 Tetrastrum heteracanthum 262 Tetrastrum heteracanthum 786 CHRYSOPHYCEAE CHRYSOPHYCEAE Mallomonas sp.8 734 Mallomonas sp.8 157 CRYPTOPHYCEAE CRYPTOPHYCEAE Cryptomonas erosa 2.725 Cryptomonas erosa 996 C. marssonii 1.468 C. marssonii 524 CYANOBACTERIA R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 182

Tabela VIII-ab (cont.) Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) CYANOBACTERIA Aphanocapsa elachista 734 Aphanocapsa elachista 681 A. holsatica 210 A. holsatica 1.048 A. incerta 1.782 A. incerta 577 A. koordersii 367 Chroococcales sp. 786 Chroococcus minor 681 Geitlerinema sp. 157 Cylindrospermopsis taverae 262 Merismopedia tenuissima 1.834 Merismopedia tenuissima 4.874 Microcystis protocystis 419 Planktolyngbya circuncreta 157 Rhabdoderma lineare 105 Planktothrix agardhii 157 Spirulina sp. 52 Romeria sp. 157 DYNOPHYCEAE Chroococcales sp. 2.778 Peridinium sp. 472 DYNOPHYCEAE Peridinium sp.1 314 Peridinium sp. 2.149 EUGLENOPHYCEAE Peridinium sp.1 367 Euglena sp. 314 EUGLENOPHYCEAE Euglena sp.1 105 Euglena sp. 210 Lepocinclis steinii 262 Lepocinclis texta 314 Phacus longicauda 210 Phacus curvicauda 157 P. tortus 52 P. longicauda 419 P. triqueter 52 P. tortus 105 Trachelomonas volvocina 786 Trachelomonas volvocina 1.205 Trachelomonas sp. 157 XANTHOPHYCEAE XANTHOPHYCEAE Goniochloris mutica 1.730 Goniochloris mutica 314 ZYGNEMAPHYCEAE Cosmarium bioculatum var. ZYGNEMAPHYCEAE subpunctulatum 1.939 Closterium sp. 157 C. majae 210 Cosmarium bioculatum var. subpunctulatum 105.031 C. moniliforme 1.782 C. moniliforme 1.834 Euastrum cf. denticulatum 262 C. pusillum 19.602 TOTAL 51.415 Euastrum cf. denticulatum 734 Staurodesmus sp. 52 TOTAL 188.417

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 183 Tabela VIII-ac: Composição e densidade fitoplanctônica do pesqueiro 29, nas épocas de primavera (P) e de verão (V). Pesqueiro: 29P Pesqueiro: 29V Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) BACILLARIOPHYCEAE BACILLARIOPHYCEAE Aulacoseira sp. 105 Aulacoseira granulata 629 Aulacoseira granulata 524 Cyclotella sp. 1.415 Cyclotella sp. 419 Haslea sp. 472 Cymbella sp. 52 Nitzschia sp. 262 Navicula sp. 157 Nitzschia sp.1 367 Pinullaria similis 52 Surirella sp. 52 Synedra sp.4 262 Synedra sp.4 314 CHLOROPHYCEAE CHLOROPHYCEAE Chlorococcum infusionum 105 Chlorella vulgaris 262 Coelastrum pseudomicroporum 52 Chlorococcum infusionum 577 C. pulchrum 6.080 Coelastrum pseudomicroporum 210 Crucigenia fenestrata 52 C. pulchrum 210 D. pulchellum 210 Coenochloris piscinalis 52 Golenkinia sp. 105 Crucigenia fenestrata 734 Kirchneriella contorta 52 Crucigeniella crucifera 367 K. dianae 52 Elakatothrix genevensis 210 K. lunaris 52 Golenkinia radiata 105 Mcractinium pusillum 157 Monoraphidium arcuatum 210 Monoraphidium arcuatum 52 M. contortum 1.939 M. contortum 629 M. minutum 786 M. griffithii 105 Oocystis borgeii 105 M. minutum 105 Pediastrum duplex 52 Oocystis borgeii 52 Pediastrum simplex 577 Pediastrum duplex 52 P. simplex var. sturmii 891 Scenedesmus acuminatus var. bernardii 105 Scenedesmus acuminatus 52 S. bicaudatus 524 S. bicaudatus 891 S. ellipticus 105 S. denticulatus 52 S. longispina 105 S. ovalternus 157 S. opoliensis 52 S. quadricauda 1.310 S. pseudoarmatus 105 S. serratus 52 S. quadricauda 734 S. spinosus 105 Tetraedron incus 157 Schroederia indica 52 CHRYSOPHYCEAE Siderocelis sp. 157 Mallomonas sp.8 157 CHRYSOPHYCEAE CRYPTOPHYCEAE Mallomonas cf. caudata 105 Cryptomonas erosa 419 CRYPTOPHYCEAE C. marsonii 105 Cryptomonas erosa 943 CYANOBACTERIA C. marsonii 314 Cylindrospermopsis raciborskii 262 CYANOBACTERIA Merismopedia tenuissima 157 Aphanocapsa elachista 681 Microcystis aeruginosa 157 A. incerta 1.048 M. protocystis 1.415 A. koordersii 262 M. wesembergii 157 Geitlerinema sp. 157 EUGLENOPHYCEAE Merismopedia tenuissima 2.096 Euglenaacus acus 105 Microcystis aeruginosa 52 Euglena sp. 262 M. wesembergii 210 Trachelomonas volvocina 105 Myxobaktron sp. 314 XANTHOPHYCEAE Planktolyngbya sp. 157 Tetraedriella sp. 52 EUGLENOPHYCEAE ZYGNEMAPHYCEAE Euglena acus 52 Staurastrum sp. 157 Euglena sp. 210 TOTAL 14.885 Euglena sp.1 157 R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 184

Tabela VIII-ac (cont.) Densidade Táxons (org mL-1) Euglena polymorpha 52 Trachelomonas volvocina 52 Phacus longicauda 52 ZYGNEMAPHYCEAE Cosmarium moniliforme 52 TOTAL 20.597

R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 185 Tabela VIII-ad: Composição e densidade fitoplanctônica do pesqueiro 30, nas épocas de primavera (P) e de verão (V). Pesqueiro: 30P Pesqueiro: 30V Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) BACILLARIOPHYCEAE BACILLARIOPHYCEAE Achnanthidium sp. 2.216 Achnantidium sp. 2.050 Aulacoseira distans 4.552 Aulacoseira distans 2.702 Aulacoseira sp. 120 Aulacoseira sp. 1.072 Aulacoseira sp.1 659 Aulacoseira sp.1 47 Cyclotella stelligera 7.128 Aulacoseira sp.2 47 Synedra acus 2.755 Cyclotella stelligera 5.125 Synedra sp.2 898 Cyclotella sp. 885 CHLOROPHYCEAE Synedra sp. 1.118 Actinastrum hantzchii var. subtile 5.511 Diatomácea não identificada 466 Ankistrodesmus fusiformis 60 CHLOROPHYCEAE A. gracilis 419 Ankistrodesmus gracilis 233 Choricystis cilyndraceae 1.497 Botryococcus braunii 47 Coelastrum microporum 120 Chlamydomonas microscopica 93 Coelastrum cf. sphaericum 240 Chlorococcales sp. 140 Coenocystis sp. 1.438 Coelastrum astroideum 280 Crucigenia tetrapedia 180 C. sphaericum 1.118 Crucigeniella crucifera 120 Coenocystis sp. 47 Crucigeniella cf. divergens 180 Crucigenia tetrapedia 280 Dictyosphaerium sp. 240 Crucigeniella rectangularis 280 Didymocystis planctonica 1.617 Desmatractum indutum 47 Eutetramorus planctonicus 60 Dictyosphaerium pulchellum var. pulchellum 49.429 Golenkinia radiata 22.162 Didymocystis planctonica 792 Granulocystis sp. 120 Golenkinia paucispina 47 Kirchneriella cf. microscopica 60 G. radiata 1.258 Lagerheimia ciliata var. ciliata 719 Golenkiniopsis longispina 47 Monoraphidium arcuatum 240 Keratococcus bicaudatus 140 M. contortum 7.188 Lagerheimia ciliata var. ciliata 47 M. griffithii 1.617 Micractinium pusillum 47 M. minutum 539 Monoraphidium contortum 1.025 Nephrochlamys willeana 479 M. griffithii 1.258 Oocystis lacustris 120 M. minutum 280 Pediastrum simplex var. simplex 60 Nephrochlamys allanthoidea 419 P. tetras 2.096 N. willeana 93 Radiococcus cf. nimbatus 1.557 Oocystis borgei 140 Radiococcus sp. 299 Pediastrum simplex var. simplex 47 Scenedesmus acuminatus 1.438 P. tetras 4.659 S. bicaudatus 1.258 Radiococcus cf. nimbatus 932 S. denticulatus 180 Scenedesmus acuminatus 466 S. denticulatus var. australis 180 S. bicaudatus 1.258 S. opoliensis 1.078 S. bijugus 47 S. ovalternus 180 S. denticulatus 280 S. protuberans 120 S. denticulatus var. australis 186 S. quadricauda 5.151 S. indicus 1.444 Scenedesmus spinosus 599 S. quadricauda 2.376 S. quadricauda var. longispina f. Scenedesmus sp. 240 asymetricus 1.165 Scenedesmus sp.1 120 Scenedesmus spinosus 326 Schroederia indica 779 Scenedesmus cf. acutus f. alternus 93 S. spiralis 180 Scenedesmus cf. polyglobulus 1.863 Tetraedron caudatum 1.438 Scenedesmus cf. protuberans 186 Tetrastrum punctatum 599 Scenedesmus sp.2 280 T. triangulare 479 Scenedesmus sp.3 140 R.C. Gentil: Estrutura da comunidade fitoplanctônica de pesqueiros da Região Metropolitana de São Paulo... 186

Tabela VIII-ad (cont.) Densidade Densidade Táxons (org mL-1) Táxons (org mL-1) Westella botryoides 120 Schroederia indica 233 Chlorococcales sp.4 1.497 S. spiralis 1.398 CHRYSOPHYCEAE Sphaerocystis cf. planctonica 93 Mallomonas cf. apochromatica 240 Tetraedron caudatum 47 CRYPTOPHYCEAE T. minimum var. minimum 233 Cryptomonas brasiliensis 1.318 Tetrastrum heteracanthum 186 C. curvata 958 T. triangulare 326 C. tetrapyrenoidosa 1.737 Chlorophyceae cocóide não identificada 1.165 CYANOBACTERIA Aphanocapsa delicatissima 3.474 CHRYSOPHYCEAE Aphanocapsa elachista 60 Mallomonas sp.9 47 Aphanocapsa incerta 240 CRYPTOPHYCEAE Aphanocapsa cf. koordersii 839 Rhodomonas lacustris 47 Chroococcus minutus 7.667 CYANOBACTERIA Cyanodictyon imperfectum 120 Aphanocapsa cf. elachista 140 Merismopedia tenuissima 1.438 Aphanocapsa cf. incerta 47 Merismopedia cf. elegans 2.276 Cyanodictyon sp. 93 Microcystis cf. protocystis 60 Geitlerinema sp. 326 Microcystis sp. 120 Merismopedia cf. elegans 419 Pseudanabaena sp.1 539 Merismopedia cf. tenuissima 186 Synechococcus sp. 180 Merismopedia sp.1 47 Oscillatoriales sp. 479 DYNOPHYCEAE DYNOPHYCEAE Peridinium sp. 466 Peridinium sp. 2.516 EUGLENOPHYCEAE Peridinium sp.1 539 Euglena cf. acus 47 EUGLENOPHYCEAE Euglena cf. agilis 47 Euglena sp. 120 Trachelomonas volvocina 233 Trachelomonas volvocina 180 Trachelomonas sp. 326 XANTHOPHYCEAE XANTHOPHYCEAE Goniochloris mutica 180 Goniochloris mutica 559 Xanthophyceae não identificada 180 Tetraedriella spinigera 47 ZYGNEMAPHYCEAE Xanthophyceae não identificada 93 Closterium sp. 120 ZYGNEMAPHYCEAE Cosmarium majae 120 Cosmarium subtumidum var. minutum 1.072 Euastrum cf. denticulatum 299 Staurastrum volans 93 Staurastrum volans 299 Staurastrum sp. 93 TOTAL 109.194 Staurodesmus sp. 47 TOTAL 94.992