Universidade Federal Da Paraíba Centro De Ciências Humanas, Letras E Artes Programa De Pós-Graduação Em História
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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA A DIALÉTICA DO CASTIGO: HISTÓRIAS DE UM FRADE NO BRASIL HOLANDÊS Sylvia Brandão Ramalho de Brito Orientador: Ângelo Emílio da Silva Pessoa Área de concentração: História e Cultura Histórica Linha de pesquisa: Ensino de História e Saberes Históricos JOÃO PESSOA SETEMBRO – 2012 A DIALÉTICA DO CASTIGO: HISTÓRIAS DE UM FRADE NO BRASIL HOLANDÊS Sylvia Brandão Ramalho de Brito Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes da Universidade Federal da Paraíba – UFPB, em cumprimento às exigências para obtenção do título de Mestre em História, Área de Concentração em História e Cultura Histórica. Orientador: Ângelo Emílio da Silva Pessoa Área de concentração: História e Cultura Histórica Linha de pesquisa: Ensino de História e Saberes Históricos JOÃO PESSOA SETEMBRO – 2012 A DIALÉTICA DO CASTIGO: HISTÓRIAS DE UM FRADE NO BRASIL HOLANDÊS Sylvia Brandão Ramalho de Brito Dissertação de Mestrado avaliada em ___/ ___/ ____com conceito _________________ BANCA EXAMINADORA ______________________________________________________ Prof. Dr. Ângelo Emílio da Silva Pessoa Programa de Pós-Graduação em História / Universidade Federal da Paraíba Orientador ______________________________________________________ Profª Dra. Maria Emilia Monteiro Porto Programa de Pós-Graduação em História / Universidade Federal do Rio Grande do Norte Examinadora Externa ______________________________________________________ Prof. Dr. Mozart Vergetti de Menezes Programa de Pós-Graduação em História / Universidade Federal da Paraíba Examinador Interno ______________________________________________________ Prof. Dr. Ricardo Pinto de Medeiros Programa de Pós-Graduação em Arqueologia / Universidade Federal de Pernambuco Suplente Externo ______________________________________________________ Profª Dra. Carla Mary S. Oliveira Programa de Pós-Graduação em História / Universidade Federal da Paraíba Suplente Interno iv A Anelisa Ramalho de Brito que ficou encantada v Os livros não são feitos para acreditarmos neles, mas para serem submetidos a investigação. Frei Guilherme, O Nome da Rosa, Umberto Eco, 1980 vi AGRADECIMENTOS Ao antigo Centro Federal de Educação Tecnológica da Paraíba e à Universidade Federal da Paraíba, instituições que oportunizaram um ensino público e de qualidade, no ensino médio, na graduação e na pós-graduação. À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino de Nível Superior pela concessão da bolsa de Mestrado. À Universidade de Salamanca e à Fundación Carolina pela bolsa Iberoamericana para a temporada no Máster em Estudios Avanzados e Investigación en Historia: España y el Mundo Iberoamericano. À coordenação do Programa de Pós Graduação em História da Universidade Federal da Paraíba pela retidão e atenção dispensadas aos alunos. Uma pesquisa não nasce e se desenvolve sem a ajuda e direção dos mestres. Agradeço a todos os professores que marcaram essa longa trajetória do Mestrado, não apenas àqueles vinculados à UFPB. Ao meu orientador, Prof. Dr. Ângelo Emílio Pessoa, que deu-me liberdade para definir os rumos deste trabalho e que dividiu comigo o interesse pelo frei Manoel Calado, contribuindo, generosamente, com seu brilhantismo, sua erudição e a sua paixão pela História. À Profª. Drª. Carla Mary de Oliveira, pelo auxílio com a bibliografia dita barroca, pelas indicações e pelo fundamental apoio nos caminhos que decidi trilhar. Ao Prof. Dr. Mozart Vergetti pelas valiosas sugestões no Seminário de Dissertação que, atentando para o cariz político, ajudaram a dar um novo colorido ao tema. À Profª. Drª. Solange Rocha, que colaborou de forma significativa para minha formação universitária, pela viva inspiração e estímulo frequente. À Profª. Drª. Serioja Mariano, sempre prestativa, agradeço pela torcida e gentileza singular. Ao Prof. Dr. Carlos André Cavalcanti pela disposição e auxílio no intuito da compreensão do universo das ordens religiosas. Ao Prof. Dr. José Pedro Paiva, pelas pontuadas informações, dentro desse abismo que é a compreensão de percursos biográficos de regulares em Portugal, depois da extinção e quase total destruição dos arquivos. À Profª. Drª. Ana María Carabias Torres, pela leitura atenta dos meus trabalhos e pelas melhores aulas de História Moderna da minha vida. Ao Prof. Dr. Jose Manuel Santos Perez, agradeço a acolhida na Universidade de Salamanca, os ensinamentos profissionais e os inúmeros exemplos de seriedade e competência acadêmica. Agradeço também a Prof. Drª. Kalina Vanderlei que, em pelo menos duas ocasiões distintas, com o seu engenho peculiar, sugeriu novas possibilidades para a pesquisa e caminhos a percorrer. À Profª. Drª. Maria Lêda de Oliveira, agradeço o privilégio de tê-la na banca de qualificação. Sua leitura rigorosa e atenta do texto preliminar e seus questionamentos pertinentes foram imprescindíveis para que este trabalho tivesse bem aparadas as suas arestas e as suas incongruências mais flagrantes. À Profª. Drª. Maria Emília Porto que gentilmente aceitou compor a banca de defesa, apesar de sua agenda atribulada, agradeço a contribuição valiosa. À Profª. Drª. Regina Célia Gonçalves, pelos anos compartilhando ideias e pelos ensinamentos, demonstrando o que é de fato dedicação ao ofício de historiador. Mesmo que este trabalho não faça honra a todas as possibilidades indicadas por ela, sua participação marcou, irrevogavelmente, minha trajetória. Várias foram as instituições que tornaram possível o levantamento de dados necessários para esta dissertação. Sou extremamente grata, sobretudo, àquelas que disponibilizam seus valiosos acervos em meio digital. Especifico aqui a Biblioteca Nacional de Portugal, a Biblioteca da Universidade de Coimbra, o Arquivo Nacional da vii Torre do Tombo, a Fundação Biblioteca Nacional e a Brasiliana (USP). Agradeço ainda a todo o corpo de funcionários do Archivo General de Simancas, na Espanha, onde tive o privilégio de fazer o estágio Practicum, agradeço, em específico, a sub-diretora e tutora, Julia Teresa Rodríguez de Diego, pelas ricas orientações no trato da documentação. O que levo com mais carinho desses anos de convivência no Mestrado são os amigos. Devem ser lembrados os parceiros desde a graduação, Juliana Barros, Maiara Belo, Rossana Cardoso, Fabiolla Furtado, Vanderlan Oliveira. Os companheiros de História Colonial, João Paulo Costa, Bruno Cezar, José Inaldo Chaves, João Aurélio Travassos, Hugo Bonifácio, Rubén Iglesias e Eudes Gomes (este último, por ter me facilitado o acesso aos livros da biblioteca da Universidade Nova de Lisboa). Ainda agradeço aos colegas de minha excepcional turma de curso, em especial, aos amigos “de copo e de cruz", Marcos Melo, Germana Guimarães e Leonardo Rolim, que não me deram outra coisa senão saudades e esperanças. Lembro ainda das amigas queridas, Ana Luiza Marques (interlocutora sempre presente), Fernanda Coelho, Maíra Rosas, Raisa Agra, Suênia Soares, Mariana Mayer, Janine Falcão, Luísa Gadelha, Vânia Cristina, Inara Rosas, Ana Raquel Brandão, Ana Tereza Landolfi e Taísa Dantas, estas duas últimas, agradeço por terem tornado a temporada salmantina tão mais acolhedora e por terem me ajudado a pensar a história do Brasil em uma dimensão ibero-americana. Aos meus pais, a minha eterna gratidão pelo incansável incentivo. Se não fosse por minha mãe, Mércia Brito, a melhor avó do mundo, com seu coração gigante, me auxiliando a cuidar de Sofia, eu não teria conseguido passar a temporada em Salamanca, muito menos concluir esta dissertação. Ao meu pai, Flávio Brito, devo o gosto pela pesquisa e pelo estudo. Agradeço pelos ensinamentos diários, por ter sempre acreditado em mim (mesmo quando nem eu acreditava), pelo companheirismo e incentivo, não apenas para que eu concluísse este trabalho, mas para que eu continue a pesquisa e a partir dela, queira mais. Obrigada, Painho, pelo seu enorme amor por mim. Às minhas irmãs, Fernanda, Flávia e Marina, agradeço pelo carinho e apoio, tanto nos momentos difíceis, como nos alegres. Sobretudo a Fernanda, que nas horas mais abatidas, com sua fé, que vale por nós duas, soube acalentar o meu coração. Também recordo os meus cunhados Joel e Afrânio, pelo entusiasmo e sábados de sorrisos. Durante a feitura deste trabalho, perdi uma alma irmã, mais que isso, gêmea, como dizem. É algo ainda tão doloroso e latente que me fogem as palavras, e peço desculpas aos prováveis leitores por essa indisfarçável melancolia. Surpreendo-me ainda telefonando pra um celular que já não dá linha, imaginando para onde você levou os nossos segredos, fazendo escolhas com base no que você já dissera ou no que acho que você diria. Como andar em um mundo onde você não está? Então esse trabalho é teu, Titia. Foi pensando em você e por causa de você, que também foi mãe e melhor amiga, que consegui terminá-lo. Obrigada por ter feito a minha existência tão mais feliz. “Yo pronuncio tu nombre, en esta noche oscura, y tu nombre me suena más lejano que nunca. Más lejano que todas las estrelas y más doliente que la mansa lluvia”. À minha filha, “metade adorada de mim”, agradeço pela ternura de cada abraço, pelo estímulo diário – “tudo vai dar certo, mamãe!” – por ter me transformado em um ser humano tão mais bonito. É você, Sofia que acende estrelas que, mesmo diante de tantos atropelos, consegue me fazer sorrir. viii RESUMO Este estudo centra-se na análise de uma narrativa escrita durante o período da invasão holandesa ao Brasil, o livro intitulado O Valeroso