ESTUDO COMPARADO DE ESAÚ E JACÓ E DOIS IRMÃOS Área De

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ESTUDO COMPARADO DE ESAÚ E JACÓ E DOIS IRMÃOS Área De UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INSTITUTO DE LETRAS DOIS ROMANCES: ESTUDO COMPARADO DE E SAÚ E JACÓ E DOIS IRMÃOS Área de concentração: Estudos de Literatura Linha de Pesquisa: Literatura e vida cultural Professor orientador: Prof. Dr. Paulo Bezerra Aluno: Benito Petraglia AGRADECIMENTOS Aos professores Hélcio Fernandes Mattos, Luciana Tricai Cavalini e Aluísio Gomes da Silva Jr., que me concederam tempo para a elaboração da tese. E na pessoa deles agradeço aos amigos do Instituto de Saúde da Comunidade. Aos meus pais, pelo fato óbvio da minha existência, por incutirem em mim, pelo exemplo, algum senso de responsabilidade, que neles era profundo. Ao mano Antonio Petraglia, pela cobrança insistente da tese, chegando, às vezes, às raias do importuno. Ao professor Paulo Bezerra, pela atitude absolutamente democrática da orientação. Dialogismo exercido na prática. Deu-me total liberdade na condução da tese: “a tese é sua”. Sei que o contrario em muitos pontos. Sei, por isso, que respondo por todos os erros; eles serão meus, só meus. RESUMO Esta tese tem por objetivo estudar os romances Esaú e Jacó e Dois irmãos. Retomando o relato bíblico da rivalidade entre os irmãos gêmeos Esaú e Jacó, narram a rivalidade entre Pedro e Paulo e Yaqub e Omar, respectivamente. Machado de Assis se serve daquele relato para tratar das contradições humanas de modo mais simbólico e abstrato. Milton Hatoum faz do confronto entre os irmãos causa do dilaceramento e ruína de uma família amazonense. Esaú e Jacó e Dois irmãos são romances de perdas. Atravessam momentos cruciais da história do Brasil. O grande diálogo que se estabelece entre eles diz respeito a um impasse de perspectivas sobre que rumos tomar no âmbito das idéias, da sociedade, da vida política. Palavras-chave: duplo, rivalidade, contradição, História, impasse. ABSTRACT The aim of this paper is to study the novels Esau and Jacob and Two brothers. Resuming the narrative in the Bible of rivalry between the twin brothers Esau and Jacob, they report the rivalry between Pedro and Paulo and Yaqub and Omar, respectively. Machado de Assis take the biblical myth to treat human contradictions in a more symbolic and abstract way. Milton Hatoum attributes the tearing and ruin of an Amazonian family to the confrontation between the two brothers. Esau and Jacob and Two brothers are novels of losses. They go through crucial moments in the history of Brazil. The great dialogue between them relates to an impasse as to which ways to take in the realm of ideias, society and politcs. Key-words: double, rivalry, contradictions, history, impasse. SUMÁRIO Introdução ................................................................................................................ 5 Apresentação – Minuta comparatista.................................................................... 9 Dos Romances ......................................................................................................... 16 Dos Narradores ....................................................................................................... 45 Retomada da narrativa bíblica .............................................................................. 62 Duplos e rivais.......................................................................................................... 105 Contexto histórico ................................................................................................... 134 Conclusão................................................................................................................. 196 Bibliografia............................................................................................................... 202 INTRODUÇÃO Mais uma tese de doutorado! De novo aquela enxurrada de palavras exemplares das teses? De novo aquela linguagem típica das teses? Espero que não, embora não possa garantir nada. A influência do meio é poderosa, e acaba-se, sem perceber, por incorporar essa fórmula-padrão de escrita acadêmica, uma sintaxe meio abstrusa, meio pesada, penosa de ler. Uma gramática tão própria que as teses, quando se transformam em livros, sofrem alterações. O texto original é modificado. E o autor, naquelas páginas de introdução como estas, vem lá com suas explicações: “A versão que ora apresentamos sai escoimada do aparato erudito a que obrigam as praxes acadêmicas e que não se justificariam perante um público maior e mais variado”, etc., etc. Mas se a incidência nessa linguagem foi inevitável, talvez lhe tenha cabido um lugar restrito, pois procurou-se dar voz prioritariamente aos narradores e personagens dos romances estudados – Esaú e Jacó e Dois irmãos ; eles falam muito, a primazia foi dada a eles. Entretanto, se mitiguei um mal, incorri em outro, e dessa vez de forma consciente. Cometi a heresia de não fundamentar a pesquisa num corpo teórico específico e único. Me vali de tudo, de todos os escritos, de todos os críticos, de todas as fontes, tudo que levasse água para o moinho da interpretação. Procedi a uma recolha híbrida, eclética, onívora, incluindo os mesmos autores das obras examinadas. De Milton Hatoum, seus outros livros de ficção, suas análises literárias, suas intervenções em encontros públicos. De Machado de Assis, seus romances anteriores e o posterior, seus textos de crítica, sua correspondência, e mormente suas crônicas, mais exatamente as crônicas de “A Semana”, escritas após 1892, na Gazeta de Notícias . As crônicas desse período contêm fatos ou comentários que dizem muito de perto ao penúltimo romance de Machado de Assis. Lucia Miguel Pereira chega a sugerir que elas foram escritas pelo mesmo narrador de Esaú e Jacó – o conselheiro Aires. Um exemplo? Talvez não coubesse nesta introdução, mas vá lá um só e bem ilustrativo exemplo de um fato e comentário em tudo semelhantes na crônica e no romance. Outros estarão nos capítulos desta pesquisa. O capítulo XXXIX (“Um gatuno”) é um dos capítulos digressivos do romance. Ele narra um episódio presenciado por Aires. No largo da Carioca ele vê um grupo de 50 ou 60 pessoas protestando contra a prisão de um homem, que era conduzido para a estação por duas praças de polícia. “Tratava-se, ao que parece, do furto de uma carteira”. O preso reclama inocência – “- Não furtei nada!”-, se recusava a seguir para a estação – “- Não sigo!”. As pessoas em volta o apoiavam: “- Não siga! bradava a gente anônima. Não siga! não siga! Uma das praças quis convencer à multidão que era verdade, que o sujeito furtara uma carteira, e o desassossego pareceu minorar um pouco; mas, indo a praça a andar com a outra e o preso , - cada uma pegando-lhe um dos braços, - a multidão recomeçou a bradar contra a violência.” Aires se desvia da cena, entra numa repartição pública. Quando sai, encontra ainda pessoas “comentando a prisão e o ladrão. Não diziam ladrão, mas gatuno, fiando que era mais doce, e tanto bradavam há pouco contra a ação das praças, como riam agora das lástimas do preso. - Ora o sujeito!” Agora o episódio na crônica de 24 de maio de 1896: “Li que um agente de polícia, entrando em um bonde no largo da Lapa, descobriu certo número de gatunos entre os passageiros. Alguns preparavam-se contra um velho, e o agente preparou-se contra eles. No largo da Carioca o velho pôde escapar à tentativa, mas o agente, auxiliado de um praça, capturou alguns; a maior parte fugiu. Até aqui tudo é vulgar como um maçador de bonde. O resto não é raro nem original, mas é grandioso. “Cerca de quinhentas pessoas aglomeraram-se no largo, em volta dos presos e dos agentes da força. O primeiro grito, o grito largo e enorme foi: Não pode! Não pode! Quando este grito sai dos peitos da multidão, é como a voz da liberdade de todos os séculos opressos. A primeira idéia de quinhentas pessoas juntas, ou menos (cinqüenta bastam), é que toda prisão é iníqua, todo agente da autoridade um verdugo. Imagine-se o que aconteceria no largo da Carioca, se o agente não tivesse ocasião de contar o que se passara e a qualidade das pessoas presas. A explicação abrandou os espíritos, e salvo alguns que, passando ao extremo oposto, gritaram: Mata! Mata! todos se conformaram com a simples prisão. Os gatunos é que se não conformaram com a delegacia para onde os queriam levar. Iam ser conduzidos à 5ª delegacia e pediram a 6ª, por ser aquela onde haviam sido presos.” 6 O comentário do episódio no romance: “Ao cabo, havia um fundo de justiça naquela manifestação dupla e contraditória; foi o que ele pensou. Depois, imaginou que a grita da multidão protestante era filha de um velho instinto de resistência à autoridade. Advertiu que o homem uma vez criado desobedeceu logo ao Criador, que aliás lhe dera um paraíso para viver; mas não há paraíso que valha o gosto da oposição.” O comentário na crônica está parcialmente expresso no trecho citado: “Quando este grito sai dos peitos da multidão, é como a voz da liberdade de todos os séculos opressos.” A outra parte vem nos dois períodos finais: “Esta preocupação de observância regulamentar, em simples gatunos, faz descrer do vício. Em todo caso, vemos que o vicioso, desde que não pode escapar à justiça, tem a virtude de reclamar pela lei. O virtuoso, antes de saber do vício, clama já contra a repressão.” Tudo indica tratar-se de um fato realmente acontecido e aproveitado quase por inteiro na obra ficcional. O comentário fere o tema central de Esaú e Jacó , o tema da contradição, a par da duplicidade e do relativismo moral dos atos humanos, da conversão do bem em mal, do vício em virtude. Advirta-se também que será possível encontrar repetido num capítulo o juízo
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