Radionovela, Telenovela E Webnovela

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Radionovela, Telenovela E Webnovela JOSÉ ALENCAR DINIZ A RECRIAÇÃO DOS GÊNEROS ELETRÔNICOS ANALÓGICO-DIGITAIS: RADIONOVELA, TELENOVELA E WEBNOVELA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL JOSÉ ALENCAR DINIZ A RECRIAÇÃO DOS GÊNEROS ELETRÔNICOS ANALÓGICO-DIGITAIS: RADIONOVELA, TELENOVELA E WEBNOVELA Porto Alegre 2009 JOSÉ ALENCAR DINIZ A RECRIAÇÃO DOS GÊNEROS ELETRÔNICOS ANALÓGICO-DIGITAIS: RADIONOVELA, TELENOVELA E WEBNOVELA Tese de Doutorado em Comunicação Social, apresentada ao Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Comunicação Social, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, para obtenção do Título de Doutor em Comunicação Social. Orientadora: Profª Drª Mágda Rodrigues da Cunha Porto Alegre 2009 JOSÉ ALENCAR DINIZ A RECRIAÇÃO DOS GÊNEROS ELETRÔNICOS ANALÓGICO-DIGITAIS: RADIONOVELA, TELENOVELA E WEBNOVELA Tese de Doutorado em Comunicação Social Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Área de concentração: Práticas Culturais nas Mídias, Comportamentos e Imaginários da Sociedade da Comunicação Data da aprovação: ____/____/2009. Banca Examinadora: ____________________________________________ Profª Drª Mágda Rodrigues da Cunha Orientadora ____________________________________________ Prof. Dr. Carlos Gerbase ____________________________________________ Profª Drª Cassilda Golin Costa ____________________________________________ Profª Drª Paula Regina Puhl ____________________________________________ Prof. Dr. Valério Cruz Brittos Porto Alegre 2009 AGRADECIMENTOS À minha esposa Conceição, aos meus filhos Pedro, Natália e Henry, pela compreensão da minha ausência. Aos meus pais Elsa e Renomir (in memoriam) e irmãos. Ao Cláudio Costa Mércio, ao Anderson Almeida, ao Fabrício Carvalho, ao José Carlos Andrade, aos colegas do Centro de Produção Multimídia e aos professores da PUCRS. À minha eterna orientadora Mágda Rodrigues da Cunha, pelo incentivo, paciência e equilíbrio. RESUMO Os gêneros não são afeitos à definição, mas à conceituação. Isso porque são aparatos construídos historicamente pelo homem, portanto, sujeitos a grandes variações. Nas últimas décadas, os múltiplos artefatos de comunicação pluralizam as relações sociais; em virtude disso, proliferam vários tipos e conceitos de formas genéricas. Dentro desse cenário, este estudo investiga radionovelas, telenovelas e webnovelas, com o objetivo de defender a tese de recriação dos gêneros. Para isso, aplicam-se as categorias dialogismo e interação/interatividade. Este trabalho também faz um resgate sócio-histórico- cultural dos precursores de gêneros eletrônicos analógico-digitais, como: melodrama e folhetim. Além de levar em conta a realidade social, o processo de recriação é analisado a partir de elementos intra e intergenéricos, entre eles, peripécia, reconhecimento e catástrofe. É uma pesquisa qualitativa com o olhar do método Dialético Histórico-Estrutural (DHE). Palavras-chave: comunicação – gênero – recriação – radionovela – telenovela – webnovela ABSTRACT The genres are not accustomed to the definition, but the concept. This is because devices are constructed historically by man, wherefore, subject to wide variations. In recent decades, the many artifacts of communication pluralized social relations, because of this, various types proliferate and concepts of generic forms. In this scenario, this study investigates radio soap opera, television soap opera and webnovel in order to defend the thesis of recreating genres. To do this, apply the categories dialogism and interaction/interactivity. This work also makes a rescue socio-historic-cultural precursors of genres analog-digital electronics, such as melodrama and feuilleton (serial novel). In addition to taking into account the social reality, the rebuilding process is analyzed from intra and intergenerics elements, among them, mishap, recognition and disaster. It is a qualitative research with the look of the Dialectic Historic-Structural (DHS) method. Keywords: communication – genre – recreation – radio soap opera – television soap opera – webnovel LISTA DE FIGURAS Ilustração 1: Televisão determina a morte da radionovela ............................ 117 Ilustração 2: Lia de Aguiar interpreta uma mulher paralítica (A vida por um fio – 1950) ................................................................................. 140 Ilustração 3: Nathália Thimberg interpreta a freira Maria Helena e Amilton Fernandes, seu filho rejeitado Albertinho Limonta (O direito de nascer – 1964) .......................................................................... 148 Ilustração 4: Henrique Martins no papel do sheik Omar Bem Nazir e Yoná Magalhães, da francesa Janette Legrand. Cena gravada na Restinga da Marambaia (Sheik de Agadir – 1966) ……………. 151 Ilustração 5: O diretor Walter Avancini e Luiz Gustavo na pele de Beto Rockefeller pousando de rico apostador. Cena gravada no Jóquei Clube Paulista (Beto Rockfeller – 1968) ………………. 153 Ilustração 6: Coroado – cidade cenográfica (Irmãos Coragem – 1970) ........ 156 Ilustração 7: Escadaria de Varanasi, rio Ganges. Cena gravada na cidade cenográfica/Projac (Caminho das Índias – 2009) ..................... 180 Ilustração 8: Cena 01 – capítulo 01 (O moscovita – 1996) ............................ 195 Ilustração 9: Cena final – último capítulo (O Moscovita – 1996) ................... 197 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1: Evolução do número de assinantes de Internet em alta velocidade (em milhões) ............................................................... 169 Gráfico 2: Evolução do número de assinantes de TV por assinatura (em milhões) ........................................................................................ 170 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ................................................................................................ 11 1 ELEMENTOS DETERMINANTES DO GÊNERO ....................................... 16 1.1 GÊNEROS: UMA HISTÓRIA ................................................................. 17 1.2 TEORIA E MÉTODO .............................................................................. 22 1.3 INTERAÇÃO OU INTERATIVIDADE: UMA QUESTÃO SEMÂNTICA? . 27 1.4 OS COMPONENTES DIALÓGICOS EM BAKHTIN ............................... 38 2 OS PRECURSORES DOS GÊNEROS ELETRÔNICOS ANALÓGICO- DIGITAIS ..................................................................................................... 46 2.1 NOVELA E ROMANCE: SEMELHANÇAS E DESSEMELHANÇAS ...... 47 2.2 TEATRO BRASILEIRO: ORIGEM E PLURALIDADE ............................ 53 2.3 MELODRAMA: A TRAGÉDIA DO SÉCULO XVIII ................................. 60 2.4 FOLHETIM: O MELODRAMA NAS PÁGINAS DE JORNAL .................. 76 2.4.1 Folhetim à brasileira ......................................................................... 87 3 OS GÊNEROS ELETRÔNICOS ANALÓGICO-DIGITAIS ......................... 92 3.1 RADIONOVELA: O FOLHETIM SONORO ............................................ 93 3.1.1 A vivificação da radionovela ............................................................ 106 3.1.2 O auge e a decadência da radionovela à brasileira ....................... 113 3.1.3 O folhetim sonoro no meio digital ................................................... 118 3.2 TELENOVELA: A RECRIAÇÃO DA RADIONOVELA ............................ 128 3.2.1 A ambiência política, econômica e social da televisão brasileira 130 3.2.2 Telenovela: uma velha fórmula, um novo espaço ......................... 137 3.2.3 A vivificação da telenovela brasileira ............................................. 173 3.2.4 TV digital: o novo abrigo da telenovela .......................................... 181 3.3 WEBNOVELA: UMA REFLEXÃO CRÍTICA ........................................... 185 3.3.1 Cibercultura: espaço de técnica e tecnologia ................................ 185 3.3.2 Reflexão crítica sobre a webnovela ................................................ 193 3.3.3 Olhar analítico sobre a recriação dos gêneros eletrônicos analógico-digitais .............................................................................. 209 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................ 224 REFERÊNCIAS ............................................................................................... 231 ANEXOS .......................................................................................................... 246 ANEXO A Índices de audiência nos domicílios da Grande São Paulo ... 247 ANEXO B Decreto nº 5.820, de 29 de junho de 2006 – Diário Oficial da União ............................................................................................ 250 INTRODUÇÃO Os gêneros discursivos1 nascem e se desenvolvem em ambientes das mais variadas áreas de conhecimento, como: filosofia, estética, história, literatura e comunicação. Prestam-se, portanto, às mais diferentes abordagens conceituais. Os múltiplos aparatos tecnológicos de comunicação, responsáveis por pluralizar as relações sociais contemporâneas, são determinantes para o aparecimento dos gêneros eletrônicos analógico-digitais. Esta tese parte da hipótese de que radionovela, telenovela e webnovela descendem de concepções melodramáticas e folhetinescas. Por isso, faz o resgate sócio-histórico-cultural dessas duas formas genéricas2. O ponto de partida é o melodrama, o gênero teatral de mais sucesso popular na França do século XIX. Além disso, esta forma genérica torna-se o referencial inicial deste estudo por emergir em um período em que a imprensa ajuda a constituir a nova opinião pública independente da corte: a burguesa. Além
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