Tese Doutorado Daniel.Indb

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Tese Doutorado Daniel.Indb 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS Programa de Pós-Graduação em Arte e Tecnologia da Imagem MOVIMENTOS INVISÍVEIS: A ESTÉTICA SONORA DO CINEMA DE ANIMAÇÃO Daniel Leal Werneck Belo Horizonte 2010 2 Daniel Leal Werneck MOVIMENTOS INVISÍVEIS: A ESTÉTICA SONORA DO CINEMA DE ANIMAÇÃO Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade Federal de Minas Gerais, como requisito parcial para obtenção do título de Doutor em Artes. Área de Concentração: Tecnologia da Imagem Linha de Pesquisa: Criação e Crítica da Imagem em Movimento Orientador: Prof. Dr. Heitor Capuzzo Belo Horizonte Escola de Belas Artes da UFMG 2010 3 DEDICATÓRIAS aos eminentes engenheiros, diplomatas e bacharéis Barbi, Cláudio, Elisa, Fred, Letícia, Lívia, Luciana, Marina, Mário, Raul, Renato, Rocha, Sara, Tainá, Theo, Vítor e Viviane (pessoal do sindicato), ao nobre colega Guilherme Rocha, meu avô Sylvio, minha quase-mãe Elizabeth, e minha avó Natércia, Walter, Sofia e Isaura, e ao meu avô Roberto, que me ensinou desde criança que é normal ter mais livros do que roupas; ao meu irmão favorito, Nicolau, pelos 29 anos de cooperação científica, à minha esposa Ana Paula e meu filho Ulisses, pela paciência e coragem diante do desafio de conviver com um pesquisador, e, especialmente, aos meus pais, Cláudia e Lourival, que me ensinaram a ler. 4 AGRADECIMENTOS à FAPEMIG, pelo suporte financeiro essencial, sem o qual eu já teria desistido há muito tempo. a Zina Pawlowski e toda a equipe da secretaria da pós-graduação, aos meus alunos e orientandos, pela confiança depositada (agora parem de ler e voltem ao trabalho), ao meu orientador Heitor Capuzzo pelos vários anos de colaboração e amizade, e aos meus colegas de trabalho Ana Lúcia Andrade, Jalver Bethônico, Antônio Fialho, Marília Bergamo, Maurício Gino, Arttur Ricardo e Leonardo Vidigal, que me ajudam todos os dias a percorrer essa estrada sinuosa e fascinante que é a vida acadêmica; 5 “Vivemos em uma sociedade onde realidades espúrias são fabricadas pela mídia, por governos, por grandes corporações, por grupos religiosos, grupos políticos... Então eu me pergunto, em minhas histórias: O que é real? Porque somos bombardeados incessantemente com pseudo- realidades fabricadas por pessoas muito sofisticadas usando mecanismos eletrônicos muito sofisticados. Eu não desconfio de suas motivações; eu desconfio de seu poder. Eles têm muito dele. E é um poder impressionante: o de criar universos inteiros, universos dentro da mente.” Philip K. Dick 6 RESUMO Análise histórica da criação do som gravado, do cinema com som sincronizado, do desenvolvimento da linguagem cinematográfica sonora, dos elementos formadores do som cinematográfico, e de suas especificidades no mundo da animação, seguida de análises das obras dos animadores Oskar Fischinger, Len Lye e Norman McLaren. Palavras-chave: cinema, cinema de animação, música, voz, efeitos sonoros. ABSTRACT Historical analysis of the creation of recorded sound, film with synchronized sound, the development of sound film language, the formative elements of cinematic sound, and their specificities in the world of animation, followed by analysis of the work of animators Oskar Fischinger, Len Lye and Norman McLaren. Keywords: film, animation, music, voice, sound effects. 7 LISTA DE ILUSTRAÇÕES 1. A máquina de tecelagem de Jacquard 16 2. Regsitro do “Phonoautographe” de Scott 17 3. O “Phonograph” de Edison 18 4. O gravador K1 21 5. Frame do “Dickson Experimental Sound Film”, o registro de imagens em movimento com som sincronizado mais antigo conhecido hoje 24 6. Cartaz de promoção do Phono-Cinéma-Theatre 25 7. Exemplos de som óptico primitivo 28 8. Cartaz da DeForest PhonoFilms oferecendo 10.000 dólares a quem encontrasse um fonógrafo escondido no cinema 30 9. Imagem promocional de um Talkartoon dos estúdios Fleischer 31 10. Tela de abertura de um “Ko-Ko Song Car-Tune” 33 11. Cartaz de “Don Juan” com John Barrymore 35 12. Cinema anunciando “The Jazz Singer” com Vitaphone 36 13. Cartaz de “King Kong” 40 14. O sr. Foley em ação 43 15. Frame de “The Skeleton Dance” (1929, dir. Walt Disney) 55 16. Frame de “Steamboat Willie” (1928, dir. Ub Iwerks) 56 17. Tela de abertura da série Looney Tunes 58 18. Carl Stalling 60 19. Frame de “Um Homem Com Uma Câmera” (1929, dir. Dziga Vertov) 66 20. Frame de “Shazka Skazok” (1979, dir. Yuryi Norshtein) 70 21. (idem) 79 22. Desenho de animação original de “Moonbird” (1959, dir. John Hubley) 81 23. Frame de uma das “Conversation Pieces” da Aardman 82 24. Frame inicial de “Creature Comforts” mostrando o Nagra III 84 25. Frame do documentário “Cartoonland Mysteries” mostrando orquestra, dubladora e artistas de efeitos sonoros gravando o som de um filme 87 26. Alguns dos personagens de “The Simpsons” 91 8 27. Don Messick e alguns dos personagens que ele dublou 93 28. Pierre Schaeffer no laboratório do GRMC 98 29. Alguns instrumentos usados por artistas de efeitos sonoros no rádio 99 30. Uma família reunida em volta do rádio na era pré-televisão 101 31. Frames de “Rhytme 21” de Hans Richter 115 32. Frame da “Symphonie Diagonale” de Viking Eggeling 116 33. Rudolg Pfenninger e sua coleção de notas musicais pintadas à mão 117 34. Oskar Fischinger e rolos de som pintado à mão 118 35. Frame dos testes de Fischinger com a máquina de cera 120 36. A equipe de Fischinger trabalhando com som pintado à mão 122 37. Frame de “Frau im Mond” 124 38. Logo do Gasparcolor na abertura de “Komposition in Blau” 128 39. Título inicial de “Optical Poem” que Fischinger fez na MGM 131 40. Título inicial de “Radio Dynamics” com instrução sobre silêncio 135 41. Len Lye 137 42. Frame de “Tusalava” 139 43. Títulos de “A Colour Box” 141 44. O polêmico frame do documentário da Chrysler 147 45. Len Lye trabalhando em uma escultura cinética 150 46. Len Lye pintando direto na película 153 47. Ilustração de jornal mostrando Pfenninger pintando som óptico à mão 147 48. Pfenninger pintando o som óptico (documentário “Muratti und Sarotti”) 155 49. Pfenninger pintando o som óptico (documentário “Muratti und Sarotti”) 156 50. Frame de “Begone Dull Care” de Norman McLaren 162 51. McLaren pintando o som diretamente sobre a película 167 52. Diagrama explicando a estrutura de “Canon” 180 53. Frame de “Pas de Deux” 182 9 ÍNDICE 1 - INTRODUÇÃO 10 2 - Breve História DO Som NO Cinema 14 2.1 - ORIGENS DOS REGISTROS SONOROS MECÂNICOS 14 2.2 - GRAVAÇÃO E REPRODUÇÃO EM SISTEMAS MAGNÉTICOS 20 2.3 - BREVE HISTÓRIA DO SOM NO CINEMA 23 2.4 - OS FLEISCHER ENTRAM NA BRIGA PELO CINEMA SONORO 32 2.5 - O SOM SINCRONIZADO EM HOLLYWOOD 34 2.6 - A VOZ SINCRONIZADA 36 2.7 - O GORILA MAIS BARULHENTO DO MUNDO 40 2.8 - DOMINANDO OS EFEITOS SONOROS 42 2.9 - MINIMALISMO E SIMBOLISMO NO SOM DO PÓS-GUERRA 45 3 - MÚSICA, VOZ, RUÍDO: OS ELEMENTOS BÁSICOS DA ALQUIMIA SONORA 53 3.1 - INTRODUÇÃO 53 3.2 - MÚSICA 55 3.3 - ARTICULAÇÃO SONORA DA VOZ NO CINEMA DE ANIMAÇÃO 65 3.4 - RUÍDO 97 3.5 - SILÊNCIO 113 4 - MÚSICA VISUAL E SOM ÓPTICO 114 4.1 - OSKAR FISCHINGER, ENGENHEIRO E VIOLINISTA 119 4.2 - LEN LYE: RADICAL LIVRE 138 4.3 - NORMAN MCLAREN: DIÁLOGO ENTRE SOM E IMAGEM 155 5 - POSSIBILIDADES DE HIBRIDISMO ESTÉTICO NA SONORIZAÇÃO DE FILMES ANIMADOS 193 5.1 - SOM E REALIDADE 196 5.2 - SUB-CATEGORIAS DE SONS NO CINEMA DE ANIMAÇÃO 199 6 - CONCLUSÃO 203 10 1 - INTRODUÇÃO “Atrevo-me a profetizar que o cinema só atingirá o elevado nível das outras artes quando se libertar das limitações da fotografia, para se tornar um trabalho puramente humano a exemplo do desenho animado e da pintura.” (ARNHEIM) O cinema de animação é um vasto universo artístico composto de desenhistas, escultores, pintores, dançarinos, atores, músicos, designers gráficos e artistas em geral, unidos em torno da mais complexa e abrangente forma de arte do mundo moderno. Mesmo assim, sua história e sua importância artística ainda são bastante negligenciadas pela Academia e pelos estudiosos da Arte em geral. Talvez por sua invisibilidade, ou por sua aparente dissociação do processo produtivo dos filmes, o som ainda é pouco discutido por estudantes de artes visuais, e muitos animadores e alunos da área ignoram os aspectos sonoros do filme animado, relegando sua produção e sua criação a um segundo plano, normalmente executado por pessoas de outra área. Qualquer animador ou estudante de cinema de animação pode citar, de cabeça, vários exemplos diferentes de músicas, dublagens e efeitos sonoros que apreciaram em algum filme animado, e conhecem vários exemplos de video-clipes musicais produzidos em animação. No entanto, mesmo assim, os dois mundos continuam separados na sala de aula, e é cada vez mais exótico imaginar um animador compondo sua própria trilha sonora, ou gravando as vozes de seus próprios personagens. Enquanto nas cadeias produtivas dos grandes estúdios os artistas são extremamente especializados e cada etapa do filme é feita por um profissional diferente, no mundo da animação artística e autoral é normal que o animador cuide também do som de seu filme, e essa prática tem sido negligenciada nos cursos de animação de nosso tempo. 11 Além disso, do ponto de vista estritamente teórico e histórico, essa cegueira é ainda mais debilitante: ao longo da história do cinema, especialmente em seus primórdios e anos de formação, o cinema de animação sempre esteve presente nas vanguardas tecnológicas e estéticas, explorando novos equipamentos e novas possibilidades da linguagem cinematográfica. No caso do som, isso não foi diferente, e várias técnicas que hoje consideramos comuns na produção do som cinematográfico tiveram sua criação ou seu aprimoramento em filmes de animação, como é o caso do ADR e do foley. Dentro da bibliografia que se conhece sobre o assunto, existem alguns poucos capítulos esparsos que abordam temas mais gerais do som cinematográfico, e muitos livros que abordam ou o aspecto técnico e prático da gravação sonora, ou aspectos musicais, mais ligados a partituras e compositores do que efetivamente ao cinema animado em si.
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