Senado Federal MESA Biênio 2011/2012 SENADO FEDERAL Senador José Sarney SECRETARIA ESPECIAL PRESIDENTE DE EDITORAÇÃO E PUBLICAÇÕES
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Senado Federal MESA Biênio 2011/2012 SENADO FEDERAL Senador José Sarney SECRETARIA ESPECIAL PRESIDENTE DE EDITORAÇÃO E PUBLICAÇÕES DIRETOR Senadora Marta Suplicy Senador João Ribeiro 1ª VICE-PRESIDENTE 2º SECRETÁRIO Florian Augusto Coutinho Madruga Senador Waldemir Moka Senador João Vicente Claudino DIRETOR ADJUNTO André Luiz Rodrigues Santana 2º VICE-PRESIDENTE 3º SECRETÁRIO DIRETOR DA SUBSECRETARIA INDUSTRIAL Senador Cícero Lucena Senador Ciro Nogueira 1º SECRETÁRIO 4º SECRETÁRIO José Farias Maranhão DIRETOR DA SUBSECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO, SUPRIMENTO DE MATÉRIAS-PRIMAS E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO SUPLENTES DE SECRETÁRIO Luiz Carlos da Costa Senador Casildo Maldaner DIRETORA DA SUBSECRETARIA DE EDIÇÕES TÉCNICAS Senador João Durval Anna Maria de Lucena Rodrigues Senadora Maria do Carmo Alves Senadora Vanessa Grazziotin DIRETOR DA SUBSECRETARIA DE ANAIS Fernando Antônio Nunes Reis Doris Marize Romariz Peixoto DIRETORA-GERAL Claudia Lyra Nascimento SECRETÁRIA-GERAL DA MESA Senado Federal MESA Biênio 2011/2012 SENADO FEDERAL Senador José Sarney SECRETARIA ESPECIAL PRESIDENTE DE EDITORAÇÃO E PUBLICAÇÕES DIRETOR Senadora Marta Suplicy Senador João Ribeiro Dados Biográficos Florian Augusto Coutinho Madruga 1ª VICE-PRESIDENTE 2º SECRETÁRIO Senadoras Senador Waldemir Moka Senador João Vicente Claudino DIRETOR ADJUNTO 1979André Luiz Rodrigues Santana2012 2º VICE-PRESIDENTE 3º SECRETÁRIO DIRETOR DA SUBSECRETARIAVOLUME II INDUSTRIAL Senador Cícero Lucena Senador Ciro Nogueira 1º SECRETÁRIO 4º SECRETÁRIO José FariasK-V Maranhão DIRETOR DA SUBSECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO, SUPRIMENTO DE MATÉRIAS-PRIMAS E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO SUPLENTES DE SECRETÁRIO Luiz Carlos da Costa Senador Casildo Maldaner DIRETORA DA SUBSECRETARIA DE EDIÇÕES TÉCNICAS Senador João Durval Anna Maria de Lucena Rodrigues Senadora Maria do Carmo Alves Senadora Vanessa Grazziotin DIRETOR DA SUBSECRETARIA DE ANAIS Fernando Antônio Nunes Reis Doris Marize Romariz Peixoto DIRETORA-GERAL Claudia Lyra Nascimento SECRETÁRIA-GERAL DA MESA SENADO FEDERAL SECRETARIA DE ARQUIVO Dados Biográficos Senadoras 1979 2012 VOLUME II K-V BRasília – 2012 Editado e Distribuído pela: Secretaria de Arquivo – Senado Federal Via N2 – Unidade de Apoio – I CEP 70165-900, Brasília – DF Tel.: (61) 3303-4076 Fax: (61) 3303-3646 E-mail: [email protected] Equipe de Elaboração Coordenação Geral Maria do Socorro de Santa Brígida Pereira Coordenação da Pesquisa dos Dados Biográficos Elida da Costa Silva Pesquisa e Revisão dos Dados Janine Luz Vasconcellos Ambrosio Jussara Ramalho Sotelino de Moura Pedro Américo Pinheiro Câmara Rogerio Rodrigues do Nascimento Antonio Paulo Barbosa Moura Júnior Geração de Dados Venâncio José de Santana Filho (Prodasen) Alimentação dos Bancos de Dados BSEN – Secretaria de Arquivo DISC – Subsecretaria de Informações MATE – Secretaria-Geral da Mesa e Secretaria de Arquivo Capa: Supres/Núcleo de Criação e Marketing – SEEP/SEPRVI/Sandra Bethlem Fotos Capa: Parte do Painel “Lei Áurea”, Rubens Zevallos, 1979. D. Isabel, Princesa do Brasil (Museu Imperial). Riscos Iluminados de figurinhos de brancos e negros dos uzos do Rio de Janeiro e Serro do Frio. Biblioteca Nacional, 1960. Quadro Dama da República (Museu do Senado). Fotos: SECS/SUPRES/Cleber Medeiros Projeto Gráfico do Miolo: SECS/SUPRES Ficha Catalográfica elaborada pela Biblioteca do Senado Federal Brasil. Congresso. Senado Federal. Senadoras : dados biográficos : 1979-2012. – Brasília. Senado Federal, Secretaria de Arquivo, 2012. 508 p. 2v. Senador, biografia, Brasil. 2. Mulher na política, Brasil. I. Título. CDD 923.281 Sumário Pág. Prefácio ................................................................................................. 9 Apresentação ........................................................................................ 13 Nota técnica ........................................................................................... 15 Estrutura das biografias .......................................................................... 25 Siglas ........................................................................................................ 27 Índice alfabético ................................................................................... 29 Prefácio Nós podemos É um privilégio, como primeira senadora eleita pelo meu estado, poder escrever o texto de abertura de um documento tão importante para a demo- cracia brasileira como este livro que traz os dados biográficos das senadoras. O grau de civilização de um povo se mede pelo espaço que a mulher ocupa nessa sociedade. Testemunhar o aumento da participação feminina nesta Casa, se bem que tímida, é testemunhar um novo olhar para a proteção aos direitos constitucionais dos brasileiros. Se no mundo a participação feminina na política é desigual, no Brasil é péssima. Pouco crescemos nas duas últimas décadas e nossos índices estão bem abaixo dos registrados na América Latina, como mostrou um estudo recente do Banco Mundial. Este ano completamos 80 anos de um marco na história da mulher brasileira: a conquista do direito ao voto, em 1932. É um período de tempo muito pequeno em se tratando de história, principalmente se observarmos que até 62 éramos equiparadas aos silvícolas e débeis mentais (terminologia da época) no Direito Civil. Esse descalabro está na “esquina”, mas hoje temos uma mulher na presidência do Brasil. Sabemos que as mulheres batalham muito mais que os homens para entrar para a política. E que é recente a presença da mulher na vida parla- mentar brasileira. A primeira a ocupar um lugar no Senado foi Eunice Mi- chiles, pelo Amazonas, em 1979. Hoje ocupamos perto de 11% dos postos parlamentares em todos os níveis, das câmaras de vereadores ao Senado. Cheguei a esta Casa em 2011, reafirmando meu compromisso de vida de legislar e me posicionar sempre em defesa dos direitos de cidadania das mulheres. A eleição da primeira mulher à Presidência da República, Dilma Rousseff, abriu uma avenida para nós mulheres. Não tenho dúvida que essa eleição possibilitou a oportunidade que me fez ser a primeira mulher a ocupar a 9 Vice-Presidência do Senado. Na Câmara dos Deputados, o mesmo aconte- ceu. Assim como nesta Casa foi escolhida a primeira mulher Diretora Geral. Mesmo nas empresas e posições no mundo privado o impacto está sendo sentido. Isso sem falar do valor simbólico que é, para milhares de meninas e mulheres, ter uma mulher ocupando o cargo mais importante do país. Ainda vai demorar muito, e nem sei se queremos assim, para ouvirmos de uma criança a pergunta que uma ministra de país nórdico escutou: “ho- mem pode?”. Pelo menos essa pergunta, feita ao contrário à então candidata Dilma, nunca mais será ouvida no nosso país. Nós podemos. Ainda é muito difícil, o desrespeito grande, a facilita- ção pelos partidos pouca e a vontade de mudança dos políticos pequena. Mas não tem volta. O século XXI começou com a percepção, por todos os gêneros, de que a mulher é imprescindível na construção de uma sociedade igualitária, mais justa e democrática. Discriminação de gênero gera atraso. O já citado estudo do Banco Mundial mostrou que, se não houvesse discri- minação das mulheres no mercado de trabalho, a produtividade aumentaria até 25% em todo o mundo. A presidenta já entrou, mas todos nós, senadoras e senadores desta legislatura, também podemos entrar para a história como aqueles que pro- mulgaram uma reforma política onde as mulheres têm espaço de destaque. As diferenças entre mulheres e homens na vida pública são enormes. So- mos 52% do eleitorado brasileiro, mas as deputadas federais apenas 9% da Câmara, as senadoras 10% e as deputadas estaduais em média têm presença de 12% nas Assembleias Legislativas. Caminhamos pouco nessas décadas e o momento exige uma ação afirmativa na questão das mulheres na política. Isso não acontecendo serão gerações ainda vivendo essa exclusão. Países como Argentina e Costa Rica, que hoje têm mais de 30% de mulheres em seus parlamentos, adotaram ações do tipo para obterem esse resultado. A mulher não é melhor nem pior que o homem, só diferente. Por isso a visão desses 50% do eleitorado brasileiro precisa estar presente em todas as nossas decisões aqui dentro. Os estudos recentes têm mostrado a diferença que faz na produção e na diminuição da mortalidade infantil mães instruídas e participantes ativas no crescimento da nação. É isso que esperamos ter neste século: mais mulheres na política levan- do a experiência secular acumulada em anos de cuidados às famílias, doentes e idosos. A mulher de hoje leva o tradicional acoplado à luta das suas avós e mães pela igualdade. Esse capital é extraordinário para o avanço do país e não pode mais ser ignorado. 10 O trabalho do Senado em documentar nesta publicação os dados de senadoras é de grande valor. Faço votos para que, daqui a alguns anos, minhas netas possam olhar para este livro com a certeza de que o Brasil aumentou muito a participação feminina na política. Seja no Senado ou em qualquer outra esfera do poder. Senadora Marta Suplicy (PT – SP) 11 Apresentação Uma Flor Levando Flores Machado de Assis, em crônica de 1º de abril de 1877, afirmava que ao governo que levasse a cabo reforma política que introduzisse direitos políti- cos para as mulheres, naquele período impedidas de votar e de ser candidatas a cargos políticos, poderia ser aplicado o mote: uma flor levando flores. Era da natureza da ironia machadiana parodiar o significado desta re- forma política. Gracejando, o escritor apelava à militância: "Venha, venha o voto feminino; eu o desejo, não somente porque