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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

PREFEITURA MUNICIPAL DE VILA VELHA

Outubro/ 2014

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Figura 1 - Mapa de Localização e Divisão Administrativa do Município

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Figura 3 - Municípios do Estado Beneficiados com Investimentos do Programa • ... :; :;- .- ,,< < ' " e E"'. .. ,,3 3 'O . ~ g ~;~ ê"'\ ;"? "'=> ' o o ~ ,, r.> 3 "'3 o.::i ,, n 00'"' """'o E ~ f;: ~ 1 i:- t')., () .~. o "' • ' .....,"'

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2.1.4.1. Saneamento Básico em localidades de pequeno porte

A população residente em localidades distante da Sede do seu Município, sem acesso aos serviços de saneamento prioritários, convive com situações sanitárias críticas, devido à ausência ou precariedade de instalações adequadas para o atendimento dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário, ficam sujeitas às enfermidades e óbitos.

Essas comunidades, que tem como fonte de abastecimento de água os pequenos córregos e nascentes, lançam seus dejetos e resíduos nesses corpos d' água, reduzindo a disponibilidade hídrica local. Soma-se ao problema o desmatamento, que ocasiona o rebaixamento do lençol freático, causando um grande impacto ambiental.

A necessidade da implantação, ampliação ou realização de melhorias dos serviços de saneamento nessas áreas especiais se faz necessário para a prevenção, controle dos agravos da insalubridade, contribuindo para se alcançar, progressivamente, o objetivo da universalização dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário, em consonância à Lei Federal 11.445/07.

O abastecimento público de água, o esgotamento sanitário e as melhorias sanitárias domiciliares e/ou coletivas de pequeno porte, merecem prioridade nesse contexto atual de saneamento básico municipal, pois estão diretamente vinculadas as prevenções e ao controle de doenças de veiculação hídrica nessas populações vulneráveis. Desta forma, toma-se indispensável, a implementação de ações de educação sanitária e ambiental, bem como, seu monitoramento pelo poder público.

Os Distritos e principais comunidades no município de Vila Velha são Xuri, Córrego do Sete, Jabaeté, Atlântico II, Retiro do Congo, Jaguarussu, Sol da manhã, Tanque, Ponta da Fruta e Camboapina.

2.1.5. Energia

O Estado do Espírito Santo é a unidade da federação com o maior consumo de energia per capita no Brasil, onde os projetos de grandes empresas como a V ale, Arcellor Mittal Tubarão, Samarco, Aracruz Celulose e também a população são os responsáveis por esse resultado, aliado ao surto de desenvolvimento previsto para o Estado, que impulsionará ainda mais a demanda por energia elétrica.

A distribuição da energia elétrica no Estado fica a cargo da EDP ESCELSA, privatizada em 1995, da Santa Maria Centrais Elétricas, e ainda ofertadas pela Aracruz Celulose e Arcellor Mittal Tubarão. Para a RMGV, o fornecimento de energia elétrica é feito a partir do Sistema Nacional Interligado, onde a maior parte da energia consumida na região provém das usinas hidroelétricas (UHE) construídas na região sudeste do país, e das usinas nucleares Angra 1 e II. -... PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA I ES • , .. SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO \ [_\ \ El.llA

A iluminação pública do murucrp10 de Vila Velha beneficia praticamente todos os espaços urbanizados, exceto as áreas de palafitas e aquelas desestruturadas para receber a instalação com segurança de postes, transformadores e linhas de distribuição.

2.2. ASPECTOS TURÍSTICOS

O turismo é uma das atividades que mais cresce em todo o mundo, movimentando milhares de dólares em divisas, tomando-se referência na geração de empregos e rendas. No Brasil, segundo a EMBRATUR, no ano de 2012, 5,7 milhões de turistas visitaram nosso país, gerando uma receita cerca de US$ 6,6 bilhões.

Vila Velha oferece ao visitante e ao morador uma variedade de programas, belezas naturais e históricas. Com 32 quilômetros de litoral, todo recortado de praias, o município de Vila Velha possui os mais belos cenários do estado do Espírito Santo, onde estão situadas as praias do município.

2.2.1. Praias

Praia da Costa

É uma das mais belas praias do Estado com suas areias douradas e águas límpidas. Fica a apenas 3 km do centro da cidade. Urbanizada em toda sua orla por calçadão e ciclovia, possui áreas reservadas à prática de esportes. Possui moderno sistema de iluminação noturna que proporciona banhos noturnos, equipamento para banhos de mar para pessoas com necessidades especiais, prática de esportes e segurança aqueles que a frequentam. Sua orla possui excelente rede hoteleira e restaurantes de qualidade como mostra a Figura 4, a seguir:

Figura 4 - Praia da Costa P~JANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA I ES SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Ilha dos Pacotes

Nesta ilha, por possuir um farol de sinalização marítima, o acesso à população não é permitido sendo restrito ao pessoal da Marinha. A população, bem como os turistas, utiliza a área em tomo da ilha para a prática da pesca submarina e mergulho contemplativo da fauna marinha.

Praia da Sereia

Situado no final da Praia da Costa, perto do Clube Libanês. Essa praia é a extensão norte da Praia da Costa e está localizada entre o promontório do farol de Santa Luzia e o istmo que a separa da Praia da Costa, Figura 5, a seguir:

Figura 5 - Praia da Sereia

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Praia de Itapuã

Praia de ondas fortes, águas claras e areia fofa, a preferida dos pescadores de anzol, é um segmento da Praia da Costa, fica a 3 quilômetros do Centro. Apesar da verticalização da orla de Vila Velha, a Praia de Itapuã ainda mantém uma pequena comunidade de pescadores. PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA I ES o . ' ~ ~ ' , 't SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO \ll LJ\n:1.llA

Figura 6 - Praia de Itapuã

Praia de Itaparica

Praia de ondas fortes, águas claras e areia fofa. A praia tem como características uma grande quantidade de quiosques, onde o visitante pode degustar produtos da famosa culinária capixaba como a moqueca, torta capixaba, peroá frito, mariscos, etc. A Praia de Itaparica é uma continuidade da praia da Costa, possuindo a mesma iluminação noturna.

Figura 7 - Praia de Itaparica

Praia de Barra do Jucu

Praia de ondas fortes, águas claras e areia fofa. Praia semi deserta, oferece infraestrutura receptiva apenas no povoado. Costuma ser procurada em sua maioria por surfistas. Nesse trecho, o mar de águas um pouco escurecidas devido à presença da foz do rio Jucu, apresenta-se constantemente com ondas fortes e de repuxo não sendo dos mais propícios para banhos. P~ANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA I ES \ SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO vu ~' ' t :1J, 1"

Figura 8 - Praia da Barra do Jucu

A Barra está dividida em três praias menores, muito conhecidas entre os moradores e frequentadores. Na foz norte do Rio Jucu a praia foi batizada pelos nativos de Barrinha, pico de ondas fortes muito apreciadas por surfistas. Dentro do Parque de Jacarenema, ao lado do Morro da Concha, se localiza a praia da Concha, uma exceção que oferece mar abrigado e tranquilo. No Centro do bairro, a praia é conhecida como Barrão, onde se concentram os atletas de bodyboard. Para os surfistas, o Pico do Cemitério, à direita dessa praia, é uma boa pedida.

Tudo isso fica bem próximo à antiga vila de pescadores, que preserva as tradições locais. Aliás, a região é apontada por pescadores profissionais como uma das melhores para a pesca de arremesso. No final da tarde é possível assistir a uma revoada de garças e aproveitar para ir até à Ponte da Madalena, que liga o Barrão à Barrinha por meio do Parque Natural Municipal de Jacarenema. O nome da construção faz referência à música Madalena do Jucu, eternizada na voz de Martinho da Vila e inspirada no congo da Barra.

Praia da Barrinha

Esta praia localiza-se na margem esquerda de foz do Rio Jucu, a 12 km da sede de Vila Velha. O acesso ao local através da Barra do Jucu foi facilitado pela construção da ponte da Madalena. Deve-se evitar a barra do rio, onde redemoinhos enganam os banhistas. Possui 1 km de extensão, como mostra a Figura 9 a seguir: PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA I ES .. SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Figura 9 - Praia da Barrinha

Praia da Concha

São 70 metros de areia que estão escondidos do outro lado do morro da Concha, na Barra do Jucu. Não possui ondas e é mais propícia ao mergulho, como mostra a Figura 10 a seguir:

Figura 10 - Praia da Concha

Praia de Coral do Meio

Na parte que fica ao lado do Morro da Concha, encontra-se uma pequena enseada de águas esverdeadas e calmas. Seguindo-se na direção sul/, o mar apresenta-se 1 • PJ,.ANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA I ES SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

com ondas fortes, sendo melhor para banho durante as marés baixas. Infraestrutura receptiva poderá ser encontrada no povoado. Em alguns trechos conta com a presença de poucas barracas. As areias são largas, amareladas e fofas. Situada à frente do povoado da Barra do Jucu e lado direito do Morro da Concha, encontra-se distante 12 km ao sul de Vila Velha e 35 km ao norte de Guarapari. Seu acesso para quem vem de Vila Velha é feito através da Rodovia do Sol, no segundo retorno após o Posto da Polícia Rodoviária Estadual. Daí segue-se, através de rua não pavimentada do povoado.

Praia do Barrão

Praia propícia à prática do surf possui grande extensão de areias brancas e fofas, é reta e adornada por corais tendo o magnífico Morro da Concha ao norte. Possui calçadão e ciclovia. É ideal para a prática de Surf, BodyBoard e Canoagem sobre as ondas. Situada ao norte do Morro da Concha, no balneário da Barra do Jucu, como mostra a Figura 11 a seguir:

Figura 11 - Praia do Barrão

Praia de Ponta da Fruta

O balneário abriga três praias. Do lado sul do Morro da Igrejinha os moradores chamam a faixa de areia de Praia Rasa. Ela é bucólica e tranquila, ideal para crianças, que podem brincar com liberdade em suas águas limpas de poucas e pequenas ondas. Mas em dia de ressaca o mar se agita e as ondas se transformam em território livre para surfistas e praticantes de bodyboard.

Lá existe uma colônia de pescadores tradicional, além de restaurantes que servem a tradicional moqueca capixaba. Há dezenas de barcos ancorados na areia, excelente cenário para uma fotografia com a família e os amigos. Além disso, o bairro tem em seu PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA I ES •, SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO território parte da Praia da Baleia e na divisa com Guarapari está a Praia do Buraco, chamada assim pelos surfistas profissionais que frequentam o local.

Figura 12 - Praia de Ponta da Fruta

2.2.2. Monumentos Históricos

A cidade é considerada o berço da colonização do Espírito Santo. Sua atração mais visitada é o Convento da Penha (1558), um dos mais antigos do Brasil.

Convento da Penha

Principal monumento religioso do Estado, o Convento da Penha começou sua história em 1562, com Frei Pedro Palácios, quando foi construída uma capela dedicada a São Francisco. No cume do morro, posteriormente, foi erguida a Capela das Palmeiras, depois que, segundo a lenda, um quadro com a imagem de Nossa Senhora das Alegrias, trazido por ele de em 1558, sumiu diversas vezes de uma gruta e só era encontrada no alto do morro - onde hoje está o convento. O quadro com a imagem de Nossa Senhora da Penha chegou em 1569. A pequena capela teve sua primeira modificação concluída em 1660, quando passa a ser conhecida como convento. Em 1750 foi iniciada sua ampliação, resultando em uma das mais belas construções do Brasil Colonial. É possível subir o morro, que tem 154 metros de altitude, de carro, ou andando pela ladeira da penitência, antigo caminho aberto pelos índios. O Convento da Penha foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1943. P~ANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA I ES SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Figura 13 - Convento da Penha

Gruta do Frei Pedro Palácios

Localizada no início da ladeira da penitência, um dos acessos ao Convento da Penha, a gruta está embaixo de uma grande pedra. Com três metros de extensão, possui ótima visibilidade e, segundo alguns historiadores, foi residência do Frei Pedro Palácios por mais de seis anos, cumprindo a tradição de viver na pobreza. Era diante dessa gruta que o frei colocava a imagem de Nossa Senhora e orava com o povo.

Figura 14 - Gruta do Frei Pedro Palácios

Sítio Histórico da Prainha

Local com muita história, cercado por árvores e mar. Foi na praia que margeia o parque que no dia 23 de maio de 1535 ancorou a caravela Glória. Nela estavam o donatário da então Capitania do Espírito Santo, Vasco Fernandes Coutinho, e outros 60 homens que ... 1 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA/ ES .' .. ' SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO • ali fundaram a Vila do Espírito Santo. Começou, assim, a história do Estado. Hoje, o parque conta com uma vista espetacular para a baía de Vitória e possui extenso gramado que abriga alguns dos principais eventos da cidade, como o Festival do Chocolate, a Festa da Cidade, Feira da Terra e Festa da Penha. No seu entorno estão construções históricas como o Convento da Penha, a Igreja do Rosário e o Forte São Francisco Xavier da Barra, formando o conjunto do Sítio Histórico da Prainha, onde também se encontra a Praça Almirante Tamandaré, um belo espaço contemplativo.

Figura 15 - Sítio Histórico da Prainha

Santuário Divino Espírito Santo

Idealizado e construído por Frei Firmino Matuschek, o Santuário Divino Espírito Santo, conhecido como Santuário de Vila Velha foi inaugurado no dia 21 de abril de 1967 após oito anos de obras.

De estilo arquitetônico basilical a construção foi considerada, na época, visionária entre os religiosos. Frei Firmino chegou a Vila Velha no dia 7 de janeiro de 1956 e assumiu a paróquia de Nossa Senhora do Rosário, mas a sua sede se tomou pequena e periférica para a cidade que crescia. Era necessário construir uma nova igreja. Depois de avaliar vários terrenos, Frei Firmino adquiriu uma área alagada, em que trafegavam canoas de pescadores. Logo foram fincadas 139 estacas de concreto, com 8 metros de comprimento, em que se gastaram 20 toneladas de ferro. Da Alemanha veio o dinheiro para a laje. O restante dos recursos foi arrecadado na cidade. P1.ANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA I ES SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Figura 16 - Santuário Divino Espírito Santo

Igreja do Rosário

É a igreja mais antiga do Estado e, talvez, do Brasil. Sua construção começou em 1535, pelo donatário da Capitania do Espírito Santo, Vasco Fernandes Coutinho. Com a ajuda do jesuíta Afonso Brás e do irmão leigo Simão Gonçalves, a igreja, que possui pisos de ladrilhos hidráulicos e aspectos barrocos (adquiridos no século XVIII), recebeu o acréscimo de uma nave maior, construída em pedra, hoje com três altares. Em 1751 o templo ganhou em seu altar-mor uma Pedra D' Ara, com relíquias (como os fragmentos de ossos) dos mártires São Colombo e São Liberato, conforme Diploma do Vaticano autenticado. Em 1950 foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (lphan).

Figura 17 - Igreja do Rosário PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA I ES .. SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Forte São Francisco Xavier da Barra/380 Batalhão de Infantaria

Foi em 1535 que Vasco Fernandes Coutinho teria construído uma pequena fortificação na base do morro da Penha. Na época era chamada de Fortaleza de São Francisco de Piratininga. Em 1862, foi cedida à Marinha e abriga desde 1919 o 32 Batalhão de Caçadores, hoje o 382 Batalhão de Infantaria do Exército Brasileiro. O forte possui duas salas, uma dedicada à história da colonização do Espírito Santo e outra com acervo sobre a 2ª Guerra Mundial. Para a visita é preciso levar documento de identidade e grupos acima de 10 pessoas precisam fazer agendamento.

Figura 18 - Forte São Francisco Xavier da Barra

Farol de Santa Luzia

Inaugurado em 1871, o farol possui 17 metros de altura e está localizado em um terreno rochoso de encosta e íngreme, na ponta de Santa Luzia. A iluminação, que inicialmente era feita a querosene, hoje conta com lâmpadas de 3.000 watts, com alcance de 32 milhas marítimas e sistema elétrico produzido na França. Ainda em funcionamento, o equipamento é um dos responsáveis pela orientação da navegação na região, que envolve o tráfego de grandes navios nos portos de Vila Velha, Tubarão e Vitória. Pertence à Capitania dos Portos do Espírito Santo e constitui uma área de segurança. O local encontra-se temporariamente fechado para visitação. P~ANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA/ ES SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Figura 19 - Farol de Santa Luzia

Capela Nossa Senhora dos Navegantes

A capela foi construída no topo de um morro em frente à Praia da Baleia, na Ponta da Fruta. De acordo com historiadores, a igreja, erguida na década de 1940, seria o resultado do pagamento de uma promessa de um imigrante italiano que se refugiou na região de Ponta da Fruta, escapando da hostilidade a alemães e italianos, provocada pela participação do Brasil na 2~ Guerra Mundial.

Figura 20- Capela Nossa Senhora dos Navegantes

Igreja Nossa Senhora da Glória

A edificação foi erguida entre 1900 e 1913 na Barra do Jucu utilizando alvenaria de pedra e cobertura de telhas com forro de madeira, recentemente substituída por PVC, além de piso de ladrilho cerâmico. • · 111111 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA/ ES .. SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO \ L \ \ ' El.11

Figura 21- Igreja Nossa Senhora da Glória

Museu Ferroviário da V ale

O Museu Ferroviário da Vale fica na antiga Estação Pedro Nolasco, no bairro de Argolas, Vila Velha. A estação foi construída em 1927, com o nome de Estação São Carlos. Passou a se chamar Pedro Nolasco em 1935, em homenagem ao engenheiro responsável pela construção da estrada de ferro Vitória a Minas. Restaurado, o prédio da antiga estação abriga, desde 1998, o Museu Ferroviário. Reúne um rico acervo no qual sobressai a velha Maria Fumaça, o vagão de madeira, o trólei, o telégrafo, o quepe do agente, fotografias, entre outros.

Figura 22-Museu Vale .PLANO , MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA/ ES SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

2.2.3. Balneabilidade

Corpos de água contaminados por esgotos domésticos ao atingirem as águas das praias podem expor os banhistas a organismos patogênicos. Crianças, idosos ou pessoas com baixa resistência são as mais suscetíveis a desenvolver doenças ou infecções após o banho em águas contaminadas.

A qualidade das águas é bastante influenciada pelas condições de saneamento básico existentes nas cidades. Muitas cidades brasileiras não possuem infraestrutura de saneamento suficiente para atender sua população. Dessa forma, o aporte de esgotos domésticos para as praias ou outros corpos d' água se torna um fato rotineiro.

No município de Vila Velha este quadro não é diferente, entretanto a Prefeitura Municipal vem prestando à população, desde 2001, um serviço de monitoramento da qualidade das águas recreativas, para avaliar o risco à saúde representado pela presença de microrganismos patogênicos nestes corpos d' água.

Em 2009, foi celebrado o Acordo de Cooperação nQ 008/2009, entre a PMVV e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos - SEAMA, por intermédio do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos - IEMA.

O Acordo de Cooperação Técnica tem por objeto a colaboração mútua entre as partes visando o monitoramento da qualidade da água para fins de balneabilidade, incluindo os pontos monitorados pelo município de Vila Velha/SEMMA no Programa de Balneabilidade do IEMA. A malha amostral é composta por 15 pontos sendo as coletas realizadas quinzenalmente entre os meses de março a novembro, e semanalmente nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, em que as coletas são intensificadas devido à maior frequência de banhistas nas praias no período de verão (Plano Verão). A avaliação dos resultados e classificação dos locais de coleta é feita conforme padrões e critérios estabelecidos na Resolução CONAMA NQ 274/00.

Nos lugares monitorados existem placas de sinalização indicando as condições de balneabilidade: se a bandeira for verde a praia está própria, se for vermelha está imprópria. PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA/ ES • 1 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Figura 23 - Placa de sinalização indicando a condição de balneabilidade

2.3. MEIO FÍSICO

2.3.1. Recursos Hídricos

2.3.1.1. Hidrografia

O estado do Espírito Santo, para efeito da administração dos recursos hídricos é dividido em 12 bacias hidrográficas, conforme pode ser observado na figura do Instituto Jones dos Santos Neves - IJSN, mostrada na Figura 24 a seguir, das quais cinco são bacias de domínio da união, ou seja, bacias que atravessam mais de um estado, e sete são bacias estaduais, cujas nascentes e foz encontram-se nos limites do estado. . • .P~ANO : MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA/ ES SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Figura 24 - Bacias Hidrográficas do Espírito Santo

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A Bacia Hidrográfica é considerada unidade territorial para implantação das Políticas Nacional e Estadual de Recursos Hídricos.

As bacias hidrográficas dos rios Santa Maria da Vitória e do Jucu banham 10 municípios da Grande Vitória e da região centro-serrano e mantêm estreita dependência ambiental, social e econômica dos seus afluentes e contribuintes. Os municípios pertencentes aos territórios das referidas bacias são: , , Guarapari, , , Santa Maria de Jetibá, Serra, Viana, Vila Velha e Vitória, como mostram as Figura 25 e 26 a seguir: PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA I ES ' ' . SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO . -· .

Figura 25 - Bacia Hidrográfica do Rio Santa Maria da Vitória

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Figura 26 - Bacia Hidrográfica do Rio Jucu

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Ambas as bacias apresentam múltiplos usos e tem importância fundamental para o estado do Espírito Santo com ênfase para a Região Metropolitana da Grande Vitória. Estas bacias abastecem quase 50% da população do Espírito Santo, além servir de insumo para indústrias de grande porte e polos industriais e irrigação para o setor PJ:ANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA I ES SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO agropecuário, especialmente para a produção de hortifrutigranjeiros, uma das economias mais importantes da região serrana.

Porém, a região de abrangência das bacias sofre com intenso processo de desmatamento das áreas de nascentes e de recarga de aquíferos, queimadas, redução drástica de mata ciliar, erosão, estradas mal planejadas, despejos de efluentes industriais, ocupação desordenada, falta ou insuficiência de saneamento básico, gestão incipiente dos recursos hídricos e na conservação dos recursos naturais, etc. Todos esses fatores comprometem de maneira significativa o abastecimento dos mananciais de água das populações urbanas e rurais da Grande Vitória.

Os principais mananciais que abastecem a Região da Grande Vitória pertencem às bacias do Rio Jucu e Santa Maria da Vitória e este suprimento de água ocorre por meio de um sistema integrado, isto é, um mesmo manancial abastece diferentes muniápios.

Vila Velha tem sua hidrografia composta das bacias dos rios Guarapari e Jucu, cujas áreas são de 32 e 179 km2 respectivamente, destacando-se como principais rios o Jucu e o Una.

Rio Jucu

O Rio Jucu é um rio brasileiro da região sudeste, cuja bacia está totalmente incluída no estado do Espírito Santo tendo como principais afluentes os denominados Jucu Braço Norte e Jucu Braço Sul. As cabeceiras do rio Jucu encontram-se na região montanhosa do Estado, no Parque Estadual de Pedra Azul a aproximadamente 90 km do mar e deságua no Oceano Atlântico, na localidade de Barra do Jucu, muniápio de Vila Velha. Além dos braços Norte e Sul, podem-se citar como importantes afluentes do rio Jucu os córregos Barcelos, Ponte, Melgaço, D'Antas, Jacarandá, Ribeirão Tijuco Preto, Siriricas, Santo Agostinho e Congo, como mostra a Figura 27 a seguir: PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA I ES . ' SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO . ·-

Figura 27 - Bacia Hidrográfica do Rio Jucu

Legenda

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Li · e lnteroistrit

Massad'águ

A extensão total dos cursos d'água da bacia do rio Jucu (segundo cartografia IBGE- 2 1/50.000) soma aproximadamente 5.130 km, que drenam uma área superior a 2 mil km , correspondendo a uma densidade de drenagem de 2,54 km2, considerada densa. Nesta bacia estão situados, integralmente, os territórios dos muniápios de Marechal Floriano, Domingos Martins, Viana, e Vila Velha, e parcialmente os de Cariacica e Guarapari.

As atividades econômicas mais importantes da bacia do rio Jucu são a agropecuária, a cultura de hortifrutigranjeiros, o turismo e, em menor grau, a geração de energia elétrica e as atividades industriais. Os principais problemas encontrados na bacia do rio Jucu são: ,. P~ANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA / ES SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

assoreamento, lançamento de esgoto não tratado, desmatamento, queimadas, erosão e ocupação irregular das margens do rio.

O Rio Jucu é um rio com volume médio de água, nos trechos iniciais é rápido e com corredeiras constantes muito utilizados para a prática de rafting. Seu encontro com o oceano em período de maré alta provoca uma pequena pororoca. É um rio histórico, que serviu às primeiras investigações do sertão capixaba, permitiu o desbravamento do interior dos municípios de Vila Velha, Cariacica e Viana. O Rio Jucu recebeu esse nome através dos índios, para os quais Jucu é uma árvore de canela. A Figura 28 mostra um trecho do Rio.

Figura 28 - Corredeira do Rio Jucu

Rio Formate

Na vizinhança da região de Caçaroca o Rio Formate se unia naturalmente ao Rio Jucu. Porém, os jesuítas construíram um canal artificial no século XIX para transporte fluvial de mercadorias até a baía de Vitória, ligando o Rio Jucu ao Rio Marinho e forçando este tributário a desaguar no Rio Marinho, o qual, a rigor, era um modesto braço de manguezal que conectava alguns córregos à baía de Vitória. No século XX outras intervenções reforçaram a afluência do Rio Formate ao Rio Marinho.

Dessa forma, o Rio Formate, tratado aqui de forma separada, comporta-se, na maior parte do tempo, como tributário do Rio Marinho, mas, em condições excepcionais de cheias, drena indistintamente para o rio Jucu e para o rio Marinho, dependendo das condições hidrodinâmicas imperantes na área da Caçaroca, sobretudo nos trechos denominados Braço Morto do Jucu e canal dos Jesuítas. PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA I ES ..

SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO \ 1, \ \ ' EI ri

A área drenada é de aproximadamente 101 km2, apresentando suas cabeceiras no limite oeste de Cariacica com o vizinho município de Viana. Esse rio representa o limite territorial entre os dois municípios citados.

A nascente do Rio Formate localiza-se nas proximidades da Reserva Florestal de Duas Bocas e, desde sua nascente até desaguar no Rio Marinho, possui uma extensão total de escoamento de cerca de 30 km. A rede de drenagem que escoa pela bacia do Rio Formate apresenta uma extensão total de cerca de 200 km.

Dentre os afluentes do Rio Formate, o córrego Roda D' água é o principal corpo d' água da margem esquerda, responsável por drenar uma área de pouco mais de 10 km2 (10% da bacia toda do Rio Formate). O córrego Roda D'água constitui-se, também, num dos principais responsáveis pela formação das fortes enxurradas que ocorrem na porção médio-alta da bacia do Rio Formate e que assolam a área urbana de Cariacica.

Ainda na porção médio-alta da bacia do Rio Formate, escorre pela margem esquerda o Córrego Trincheira, com extensão de mais de 4,5 km e área de drenagem de aproximados 4 km2, o Córrego Jaquitá, que escoa pela margem direita por uma extensão de mais de 2,5 km e área de drenagem de aproximados 3 km2, e o Córrego Montanha, que drena uma bacia de mais de 12 km2 e estende-se por mais de 5 km.

Por fim, na porção baixa da bacia, já próximos do local onde Rio Formate deságua no Rio Marinho, dois afluentes se destacam na margem direita, quais sejam: Córrego Areinha e Córrego do Tanque. Na parte superior da bacia do Rio Formate predominam as atividades rurais, enquanto que a parte inferior, caracteristicamente urbana com ocupação irregular, como monstra a Figura 29 a seguir:

Figura 29 - Ocupação Irregular no Rio Formate PJ.ANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA/ ES SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Rio Marinho

O Rio Marinho representa o limite territorial entre os municípios de Cariacica e Vila Velha, escoando em sentido sul-norte até desaguar na Baía de Vitória. Devido às modificações antrópicas que culminaram com o desvio das águas do Rio Formate para a calha do Rio Marinho (ao menos parcialmente), a área de contribuição para esse rio foi ampliada consideravelmente. O Rio Marinho é naturalmente um curso d' água de características fluviomarinhas, compondo parte do ambiente estuarino da baía de Vitória.

Atualmente, parte de seu leito foi canalizada, e suas margens e leito sofreram intensas ocupações. Há dificuldade de manter faixas de preservação permanente previstas na legislação, evitando o comprometimento da sua calha hidráulica de escoamento. O Rio Marinho pode ser considerado atualmente, em toda a sua extensão, impróprio para abastecimento humano e sem condição de vida aquática, devido à carga de poluição doméstica e industrial recebida via Rio Formate e, mais à frente, pelos efluentes dos bairros Caçaroca, Bela Aurora e parte de Cobilândia. Suas condições são pioradas pelo periódico represamento de suas águas pela maré na baía de Vitória.

O solo na bacia do Rio Marinho está ocupado por loteamentos urbanos com importante densidade demográfica, sendo mais de 80% de sua bacia hidrográfica ocupada com imóveis residenciais e industriais. Em toda sua extensão inclui os bairros: Cobi de baixo, Cobilândia, Jardim do Vale, Jardim Marilândia, Nova América, Rio Marinho, Santa Clara, V ale Encantado, Alzira Ramos, Bandeirantes, Bela Aurora, Bela Vista, Caçaroca, Campo Grande, Jardim Alá, Jardim América, Jardim Botânico, Rio Marinho, Sotelândia, Valparaíso e Vasco da Gama (Cariacica).

Na margem direita do Rio Marinho se localiza um canal denominado vala Marinho, que se encontra atualmente desconectado do canal Marinho e com previsão de construir um sistema de comportas automáticas que só permitiriam a conexão da vala Marinho com o canal se os níveis deste último fossem inferiores. A delimitação de bacias nessa área é uma tarefa muito complexa, haja vista que essa mesma vala, que se conecta esporadicamente com o canal Marinho, corta a cidade de Vila Velha e ao Rio Aribiri, que por sua vez deságua na Baía de Vitória em local diferente do Rio Marinho.

Assim, na margem direita do Rio Marinho não há delimitação de bacia hidrográfica bem definida, uma vez que o comportamento e sentido do fluxo se dão em função da magnitude do escoamento e da dinâmica da maré, podendo as vazões geradas na margem direita do Rio Marinho, em território da cidade de Vila Velha, ora escoarem em direção do Rio Aribiri, ora em direção do Rio Marinho. O comportamento dos escoamentos nessa bacia deve-se à conformação suave do terreno da bacia, onde não supera os 5 metros de desnível total, sendo a metade desse desnível em áreas de influência de marés...... PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA/ ES .. . '

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Já no município de Cariacica alguns afluentes da margem esquerda do Rio Marinho drenam sobremaneira as áreas urbanas deste município.

A bacia do Rio Marinho foi subdividida em quatro sub-bacias: Margem Direita, Córrego Campo Grande, Margem Esquerda ao Norte do Córrego Campo Grande e Margem Esquerda ao Sul do Córrego Campo Grande.

A Figura 30 mostra os problemas encontrados ao longo dos trechos urbanos de tributários da margem esquerda do Rio Marinho ao norte do córrego Campo Grande e que contribuem para inundações.

Figura 30 - Ocupação Irregular do Rio Marinho

Malha Hídrica do Município de Vila Velha

A malha hídrica do município de Vila Velha apresenta a seguinte constituição:

Um corpo hídrico, o Rio Jucu, classificado estritamente como rio e que é o principal manancial de abastecimento de água da Grande Vitória, incluindo o município de Vila Velha. Suas principais características de vazão são:

• Q90 = 12.658 l/s;

• Disponibilidade Hídrica (50% de Q90)6 = .3291/s

• Q outorgada= 3.800 l/s

Um corpo hídrico, o Canal do Congo e seus tributários, outrora com características de pequenos rios ou córregos. Atualmente podem ser classificados como parte córregos, parte canais de drenagem. O curso principal, denominado Canal do Congo é afluente do Rio Jucu, praticamente na foz deste na localidade de Barra do Jucu.

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• Área Urbana de Expansão Funcional: Área de interesse logístico e portuário, com baixo índice de ocupação;

• Área Urbana de Expansão Residencial e Turística: Área litorânea com baixa ocupação, mas com potencial de uso residencial. Tipologia balneária;

• Área Urbana de Integração: Área livre; e com pouca população residente e com potencial para ocupação devido à qualidade ambiental;

• Área Urbana de Estruturação: Área de fragilidade ambiental já que seu território ocupado corresponde às áreas alagadas. Contém vazios devido à restrições de mobilidade;

• Área Urbana de Transição: Área de transição entre o ambiente rural e o ambiente urbano. Encontra-se dentro do perímetro urbano;

•Área de Uso Agropecuário Restrito: Área em situação de fragilidade ambiental devido à enorme quantidade de canais e cursos d' água da bacia de acumulação do rio Jucu. Atividades ligadas à agricultura, pecuária e agroturismo;

• Área de Uso Agropecuário Diversificado: A qualidade do solo é altamente adequada ao desenvolvimento da agricultura, embora grande parte de seu território seja destinada à criação de gado;

• Área de Uso Agropecuário Diversificado: A qualidade do solo é altamente adequada ao desenvolvimento da agricultura, embora grande parte de seu território seja destinada à criação de gado;

• Área de Apoio Logístico: Localizada às margens da BR-101, essa área se destina a atividades logísticas e ao escoamento de produtos.

A Figura 31 a seguir mostra esta divisão: PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA/ ES SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Figura 31 - Zoneamento Urbano de Vila Velha i ~

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2.3.5. Relevo

O munidpio de Vila Velha apresenta-se com relevo predominantemente plano, em média 4 metros acima do nível do mar. São 32 quilômetros de litoral banhados pelo Oceano Atlântico. Dentre as elevações, destaca-se o Morro da Concha, elevação rochosa situada na área litorânea, coberta com restinga; o Morro do Penedo, composto por formações graníticas e com altitude chegando aos 135 metros de altitude; o Morro do Moreno, que tem 164 metros de altitude e é considerado como patrimônio natural pela lei municipal 262, de 1990, e decreto municipal 202, de 1996, abrigando importante remanescente de mata atlântica; e o Morro da Penha, que tem 154 metros de altura e é onde está situado o Convento da Penha, sendo então um dos locais mais visitados do Espírito Santo.

Também existem algumas ilhas que pertencem ao território vilavelhense. A Ilha de Itatiaia é uma ilha rochosa situada próxima à costa da Praia de Itapuã, sendo um local de reprodução de aves marinhas como garças e andorinhas. A Ilha das Garças também é um importante local de reprodução de algumas espécies animais, como garças e o socó• dorminhoco, sendo que a restinga predominante no lugar se toma propícia para a conservação desses filhotes. Estando a 800 metros do continente, é também muito utilizada para a pesca, porém o acesso é proibido de janeiro a março (época de reprodução). Também há a Ilha dos Pacotes, de acesso restrito à Marinha do Brasil, que mantém um farol de sinalização marítima.

Vila Velha possui duas bacias hidrográficas; as bacias dos Rios Guarapari e Jucu, cujas áreas são, respectivamente, de 32 e 179 km2• O Rio Jucu é o principal rio que banha o munidpio, nascendo na região serrana, em Domingos Martins, e desaguando no Oceano Atlântico, em território vilavelhense. É responsável pelo abastecimento de água de 60% da população da Região Metropolitana de Vitória. O encontro do rio com o mar forma, em alguns períodos do ano, pequenas pororocas.

2.3.6. Áreas Protegidas

O Brasil detém em seu território a maior biodiversidade do planeta. Para proteger este inestimável patrimônio, o País destina uma área de mais de 750.000 km2 a Unidades de Conservação - UCs federais, aproximadamente 9% do Território Nacional.

O município de Vila Velha possui uma extensão territorial 232 km2 onde seu território se divide em áreas urbanizadas e áreas naturais que são definidas como: Unidades de Conservação (UC), e Áreas de Preservação Permanentes (APP).

Na RMGV há um grande número de Unidades de Conservação e outras áreas naturais protegidas devido à existência e conservação de inúmeras áreas ambientalmente sensíveis, principalmente relacionadas aos estuários, complexos vilavelhanos e morros isolados, encostas florestadas, manguezais e restingas. PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA I ES • 1 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

- Parque Natural Municipal Morro da Manteigueira

O Parque Natural Municipal Morro da Manteigueira foi criado através da Lei Municipal N2 4105 de 13 de novembro de 1993, e apresenta área de 168,30 hectares. Ele está localizado no bairro Glória, às margens do canal da Baía de Vitória, na foz do Rio Aribiri, e apresenta pequenas elevações graníticas, destacando-se o Morro da Manteigueira onde, no início do século XX, existia uma casa com a arquitetura semelhante a uma manteigueira, dando origem ao nome atual do Parque.

O Parque abriga fragmentos da Mata Atlântica, em estágios inicial, médio e avançado de regeneração, e de seus ecossistemas associados, tais como, o brejo herbáceo e o manguezal na foz do Rio Aribiri, formando um mosaico paisagístico atraente. Apesar de estar localizado em uma área urbana, abriga rica e variada fauna.

A vegetação pode ser herbácea ou arbustiva, com ocorrência de árvores nas fendas das rochas com altura de até 5-6 metros, sendo comum a ocorrência de Pita (Fourcroya gigantea), Gravatá (Vriesea marítima), Cactos (Pilosocereus arrabidae, Cereus fernambucensis, Coleocephaloscereus fluminensis), Quaresmeira (Tibouchina), Capim gordura (Melinis minutiflora), aroeira (Schinus terebintifolius), entre outras.

Devido à elevada carga de esgotos despejada pelo Rio Aribiri a fauna do manguezal está bastante modificada. Neste tipo de ambiente podem ser encontrados o caranguejo (Ucides cordatus), o Guaiamum (Cardisoma guanhumi), os siris (Callinectes spp.), Chama­ maré (Uca spp.) e o Aratu (Goniopsis cruentata).

Figura 32-Parque Natural Municipal Morro da Manteigueira

- Parque Natural Municipal de Jacarenema

Criado pelo Decreto N2 033/03 e ratificado pela Lei 4.999/2010 - Código Municipal de Meio Ambiente, o parque tem uma área de 346,27 hectares e fica localizado na zona costeira do bairro Barra do Jucu. A área do Parque compreende a Praia da Barrinha, o ' . P~j\NO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA I ES SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

costão rochoso do Morro da Concha, o manguezal na foz do Rio Jucu, diferentes formações de vegetação de restinga e vegetação ciliar às margens do Rio Jucu, formando um mosaico paisagístico atraente e de fundamental importância ecológica.

Apesar das ações predatórias ocorridas nos últimos anos, a área ainda possui características privilegiadas pela sua geografia, contemplando remanescentes de restinga que, no passado, cobriam toda a extensão do litoral capixaba. Abriga amostras significativas da fauna regional, englobando a vida animal do mangue, aves e mamíferos de médio porte.

Em virtude da proximidade das Ilhas de Itaparica e Itatiaia com a foz do Rio Jucu, essa região tomou-se o local adequado à reprodução de garças e andorinhas do mar, além de constituir em fonte de alimento para os bandos e seus filhotes.

Em função da tendência ao endemismo animal e vegetal e por contemplar uma área representativa de restinga, uma extensão significativa da área do Parque é identificada como Área de Preservação Permanente (APP). Tal atributo em conjunto à beleza cênica do Parque, marcada pelo encontro do rio com o mar, se toma um local propício à implantação de um polo de integração homem-natureza, como um atrativo para o desenvolvimento do turismo ecológico e da educação ambiental, dentro de uma perspectiva preservacionista.

Figura 33-Parque Natural Municipal de Jacarenema

- Monumento Natural Morro do Penedo

O Morro do Penedo, localizado às margens da baía de Vitória, consiste de um maciço rochoso litorâneo, de formação granítica e gnáissica. Apresenta em tomo de 132 metros PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA I ES SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

de altitude e relevo forte ondulado e escarpado, consistindo em um monumento natural de referência turística e cultural para todo o Estado do Espírito Santo.

Quantos aos aspectos naturais, a formação rochosa do Morro do Penedo é composta por vegetação remanescente de Mata Atlântica, biorna que se localiza sobre a imensa cadeia montanhosa litorânea que ocorre do Oceano Atlântico, reside nas Serras do Mar e da Mantiqueira, abarcando os Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo (RIZZINI, 1997). O mesmo autor cita o termo Scrub para essas formações vegetacionais de Mata Atlântica que se apresentam sempre verdes em manchas dispersas e ocorrem nas rochas da orla marítima.

Figura 34-Monumento Natural Morro do Penedo

- AP A da Lagoa Grande

A Lagoa Grande, situada em Ponta da Fruta, Vila Velha, consiste em uma área natural - muito utilizada pela comunidade local e por visitantes para atividades recreativas.

Trata-se de uma lagoa costeira formada por avanços e recuos do nível do mar (regressão e transgressão marinha), que abriga espécies de moluscos, crustáceos, peixes e outras espécies animais e vegetais que se desenvolvem dentro e nas imediações da Lagoa. Dentre as espécies de peixes encontradas na Lagoa, destacam-se a traíra (Hoplias malabaricus) e o acará (Geophagus brasiliensis), dentre as aves são bastante encontrados nas imediações da Lagoa o quero-quero (Vanellus chilensis), joão-de-barro (Furnarius rufas), jacupemba (Penelope sp), coruja-buraqueira (Speotyto cunicularia). Quanto aos mamíferos, em estudos realizados no entorno da Lagoa, foram levantados gambá (Didelphis aurita), tatu-galinha (Dasypus novemcinctus), Callithrix geoffroyi (sagüi-da-cara-branca).

Em função do seu potencial ambiental e turístico o Munidpio de Vila Velha criou uma Área de Proteção Ambiental (AP A) envolvendo a Lagoa Grande e seu entorno, totalizando aproximadamente 3.000 ha. ' . Pl.ANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA I ES SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Segundo a cobertura aerofotogramétrica realizada pela MAPLAN (2001), a Área de Preservação Permanente (APP) da Lagoa Grande e seu entorno abrange uma área de 1.704.348,07 m2.

Figura 35 - APA da Lagoa Grande

ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE - APP

Morro do Moreno

O Morro do Moreno localiza-se na Praia da Costa, Vila Velha, possui altitude máxima de 189,9m (metros) (IJSN, 1990). Segundo a cobertura aerofotogramétrica realizada pela MAPLAN (2001), a Área de Preservação Permanente (APP) do Morro do Moreno abrange uma área de 580.647,98 m2.

De acordo com EMCAP A (1999) trata-se de um maciço rochoso litorâneo, de formações graníticas e gnáissicas. O relevo caracteriza-se como montanhoso, forte, ondulado e escarpado, com topo anguloso, vertentes côncavas e convexas. Os tipos de solos são os cambissólicos distróficos e litólicos (IJSN, 1979).

A cobertura vegetal que compõe este ambiente trata-se de remanescente de Mata Atlântica ou Floresta Pluvial Montana, biorna que se localiza sobre a imensa cadeia montanhosa litorânea que ocorre ao longo do Oceano Atlântico, reside nas Serras do Mar e da Mantiqueira, abarcando os Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo (RIZZINI, 1997). O mesmo autor cita o termo Scrub para estas formações vegetacionais de Mata Atlântica que se apresentam sempre verdes em manchas dispersas e ocorrem nas rochas da orla marítima. Nas partes mais altas e de maior declividade do maciço o difícil acesso proporcionou um bom estado de conservação da vegetação, com estratos arbustivos e arbóreos e presença de epífitas. PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA I ES. ' SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Em 14/09/1984 o biólogo Paulo César Vinha coletou sobre a rocha no Morro do Moreno uma planta com cerca de 50 cm de altura, pertencente à farru'lia Gesneriaceae. Posteriormente, o pesquisador a Chauteus a descreveu como espécie nova, denominando-a de Sinigria agaensis.

Os registros faunísticos da região são escassos, mas de acordo com informações pessoais do biólogo Jacques Passamani existem importantes espécies de aves consideradas sensíveis em relação à perturbação do equilíbrio em seu ambiente natural, como: Ceryle torquata (martim pescador matraca), Sprotylo cunicularia (coruja buraqueira), Egretta thula (garça branca pequena), Dacnis cayana (saí-azul) e Gnorimopsar chopi (melro). Dentre os mamíferos, destaca-se o Callithrix geoffroyi (sagui da cara branca).

A PMVV contratou uma empresa para realizar o diagnóstico ambiental da área objetivando estabelecer a categoria de Unidade de Conservação a ser instituída.

Figura 36 - Morro do Moreno

Morro do Cruzeiro

O Morro do Cruzeiro, também conhecido como Sítio Correia, com 88.393,79m.2, localiza­ se entre os bairros Jardim Colorado, Santos Dumont, Jardim Guadalajara, Brisamar e Guadalupe. Trata-se de um maciço rochoso, integrante da paisagem urbana da Grande Vitória, com cobertura vegetal representada por remanescente de Mata Atlântica.

A cobertura vegetal que compõe este ambiente trata-se de remanescente de Mata Atlântica ou Floresta Pluvial Montana, biorna que se localiza sobre a imensa cadeia montanhosa litorânea que ocorre ao longo do Oceano Atlântico, reside nas Serras do Mar e da Mantiqueira, abarcando os Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo (RIZZINI, 1997).

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Havia 120.631 trabalhadores classificados como pessoal ocupado total e destes 100.723 categorizavam-se em pessoal ocupado assalariado. Os salários juntamente com outras remunerações somavam R$ 1.594.873 mil. com salário médio mensal de todo município de 2,3 salários mínimos.

A agricultura, que serviu como sustento de Vila Velha por muito tempo, desde a época da fundação da cidade, perdeu força no decorrer do século XX, dando lugar ao comércio, ao turismo e a indústria.

Setor primário

A agricultura é o setor menos relevante da economia de Vila Velha. De todo o produto interno bruto da cidade, R$12.171 é o valor adicionado bruto da agropecuária.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2010, o município contava com cerca de 17.490 bovinos, 520 equinos, 10 asininos, 130 muares, 5.623 suínos, 295 caprinos, 400 ovinos e 2.825 aves. Também foram produzidos 10.020 quilos de mel de abelha.

Também se destaca a pesca marítima, sendo que existem cerca 548 embarcações cadastradas, com uma média mensal de 250 toneladas de pescado capturado.

Na lavoura temporária são produzidos principalmente a cana-de-açúcar (5.400 toneladas produzidas e 100 hectares cultivados), a mandioca (675 toneladas produzidas e 45 hectares plantados), o milho (38 toneladas rendidas e 25 hectares cultivados) e o feijão (32 toneladas rendidas e 40 hectares plantados). Já na lavoura permanente destacam-se o coco (366 mil frutos produzidas e 70 hectares colhidos), a borracha em forma de látex coagulado (239 toneladas produzidas e 199 hectares colhidos), a laranja (93 toneladas produzidas e 13 hectares cultivados), o café (50 toneladas rendidas e 25 hectares cultivados) e o palmito (16 toneladas produzidas e 11 hectares colhidos).

Setor secundário

A indústria, atualmente, é o segundo setor mais relevante para a economia do município. Os R$ 1.513.311 do produto interno bruto municipal são do valor adicionado bruto da indústria (setor secundário). A indústria ganhou força na cidade a partir da instalação da fábrica da Chocolates Garoto, que foi fundada em agosto de 1929, sendo hoje uma das maiores do país. Além da Garoto, a cidade se destaca e tem potencialidade nas áreas da indústria de comércio exterior e sistema portuário, de indústrias leves (alimentos, confecções e bebidas), e da construção civil. A Figura 38 a seguir, mostra a fábrica de chocolate Garoto. PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA I ES. . SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Figura 38 - Fábrica de Chocolate Garoto

O Terminal Portuário de Vila Velha é um dos maiores do sudeste brasileiro, sendo que o Espírito Santo é considerado como uma área privilegiada para o desenvolvimento da atividade, por localizar-se na porção central do Brasil e ter fácil conexão com o resto do país. Dele são exportados, para vários estados e países, produtos siderúrgicos, mármores e granito, café, automóveis, granéis sólidos, bobinas de papel e celulose.

Setor terciário

A prestação de serviços rende R$4.285.070 ao produto interno bruto municipal, sendo que atualmente é a maior fonte geradora do produto interno bruto vilavelhense, representando 72,44% do lucro anual médio da cidade. No setor terciário os destaques são o comércio e o turismo. Grande parte dos estabelecimentos comerciais de Vila Velha são micro e pequenas, sendo que elas foram responsáveis por 73% das contratações de trabalho com carteira assinada em agosto de 2012 na cidade. Até outubro de 2012, havia 11.850 empreendedores individuais cadastrados no muniápio. Alguns projetos realizados pela prefeitura, em parceria com o estado ou com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), visam incentivar e orientar o trabalho do micro e pequeno empresário.

Os principais pontos comerciais são as diversas feiras livres de Vila Velha, presentes em vários pontos da cidade; o chamado Pólo de Moda da Glória, situado no bairro Glória, reunindo mais de 1.300 lojas distribuídas em várias ruas e dezenas de galerias onde se encontram bijuterias, bolsas, cintos, moda praia, roupas em jeans, malhas e tecidos; além do centro da cidade e ao longo da orla marítima. Nas avenidas situadas na orla também se concentram a grande maioria das pousadas, hotéis e restaurantes das mais variadas classes econômicas.

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Figura 39 - Pirâmide Etária do Município Distribuição da população por sexo, segundo os grupos de idade Vila Velha (ES) - 2010 •

Mais de 100 anos 4 0,0% 0,0% 39 95 a 99 anos 36 0.0% 0,0% 134 90 a 94 anos 176 0 ,0%1 0 ,1% 448 85 a 89 anos 554 O, %1 0.3% 1 082 80 a 84 anos 1 244 0,3%1 0,5% 2.254 75 a 79 anos 2 248 0,5%. 0,8% 3 512 70 a 74 anos 3 287 0,8%- 1,1% 4 .581 65 a 69 anos 4 466 1,1%- 1,4% 5 798 60 a 64 anos 6.473 1,6%- 2,0% 8.148 55 a 59 anos 9 28 1 2,2%- 2.6% 10 954 50 a 54 anos 12 137 3,3% 13.749 45 a 49 anos 13 756 3,7% 15 386 40 a 44 anos 14 366 3,8% 15.838 35 a 39 anos 14 656 3,9% 16 215 30 a 34 anos 17 398 4,6% 18 948 25 a 29 anos 19 307 4,7% 4.8% 19 87 4 20 a 24 anos 19 204 4,6% 4,6% 19 051 15a19anos 16 340 4,0% 16 759 1 O a 14 anos 16 351 3,8% 15.868 5 a 9 anos 14 345 3.4% 13 895 O a 4 anos 13 517 3,1% 12 907 Homens. Mulheres

A Tabela 7 a seguir, mostra a quantidade e a situação dos domicr1ios segundo o censo de 2010-IBGE

Tabela 7 - Situação dos Domicílios de Vila Velha Tipo N" Domicílios particulares ocupados 134.556 Domicílios particulares não ocupados 22.225 Domicílios coletivos 123 Domicílios coletivos com morador 74 Domicílios coletivos sem morador 49 Média de moradores em domicílios particulares ocupados 3,08 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VEL~A I ES, . SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

5. ÓRGÃOS AMBIENTAIS, LICENCIAMENTO E LEGISLAÇÃO

Os órgãos ambientais que atuam sobre o munidpio são:

• Secretaria de Estado de Meio Ambiente e de Recursos Hídricos (Seama) - www.seama.es.gov.br • Instituto Estadual de Meio Ambiente (lema) - www.iema.es.gov.br

5.1. LICENCIAMENTO AMBIENTAL

O licenciamento ambiental está previsto na Lei Federal n 2 6.938/1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, sendo definido como um procedimento pelo qual o órgão ambiental competente permite a localização, instalação, ampliação e operação de empreendimentos e atividades que utilizam recursos ambientais e/ou sejam consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou que causem degradação ambiental.

A Licença Ambiental é o ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades que utilizem os recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental.

5.1.1. Licenciamento estadual

No Estado do Espírito Santo, conforme a Lei Complementar n 2 248/2002, o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IEMA) é responsável por planejar, coordenar, executar, fiscalizar e controlar as atividades de meio ambiente, dos recursos hídricos estaduais e dos recursos naturais federais, cuja gestão tenha sido delegada pela União. A seguir são listadas algumas legislações importantes a serem consideradas no processo de licenciamento junto ao IEMA.

• Decreto Estadual n 2 1.777-R, de 08 de janeiro de 2007 - dispõe sobre o Sistema de Licenciamento e Controle das Atividades Poluidoras ou Degradadoras do Meio Ambiente, denominado SILCAP;

• Instrução Normativa n 2 12/2008 e 001/2012 - dispõem sobre a classificação de empreendimentos e a definição dos procedimentos relacionados ao licenciamento ambiental simplificado e dispensados de licenciamento;

• Instruções Normativas nº 11/2008 e 10/2010 - dispõem sobre o enquadramento das atividades potencialmente poluidoras e/ou degradadoras do meio ambiente com

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6. CARACTERIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE SANEAMENTO EXISTENTES

6.1. SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Em seu estado natural, a água, na maioria das vezes, não atende aos requisitos de qualidade para fins potáveis. A presença de substâncias orgânicas, inorgânicas e organismos vivos tornam necessária a aplicação de métodos de tratamento desde o mais simples até sistema avançado de purificação. Portanto, o tratamento de água tem por finalidade a remoção de partículas finas em suspensão e em solução presentes na água bruta, bem como a remoção de microorganismos patogênicos.

A atual operadora dos sistemas é a CESAN.

Em Vila Velha os sistemas de abastecimento implantados utilizam a água captada em mananciais superficiais. Em face da degradação dos mananciais e a necessidade de atendimento aos requisitos de potabilidade da água as concepções iniciais de alguns sistemas têm sido modificadas.

A água bruta captada no manancial, por gravidade ou por recalque, ao passar pelas etapas de tratamento, é reservada e distribuída à população em conformidade com as exigências da Portaria n2 2914/2011. As Estações de Tratamento de Água (ETA) existentes foram concebidas como Sistema Convencional ou Filtração Direta ou Flotação.

Os sistemas produtores de água existentes se diferenciam entre sistemas integrados, que atendem a mais de um município, e sistemas isolados ou independentes, que abastecem apenas um município.

Os dois sistemas integrados que abastecem a RMGV são: Sistema Jucu, que dispõe de três Estações de Tratamento de Água - ETA: V ale Esperança, Caçaroca e Cobi, com capacidade total de 4,7 m3/s; e Sistema Santa Maria da Vitória, que dispõe de duas estações de tratamento (Santa Maria e Carapina), com capacidade de tratamento de água de 2,8 m3/s.

O Sistema Jucu é o responsável pelo abastecimento de Vila Velha.

Na Figura 40 a seguir, que segue estão identificados esquematicamente os mananciais, as principais unidades de produção (captação, estações elevatórias, adutoras e estações de tratamento de água) que são responsáveis pelo transporte da água bruta captada nos mananciais que abastecem a população de Vila Velha. PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA I ES SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Figura 40 - Principais Unidades de Produção

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SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO \'li,;\\ ~; l.llA

6.1.1. Subsistema Jucu

Implantado em 1977, é constituído por: Captação, Adutoras, Elevatória de Baixa Carga, Elevatória de Alta Carga e Estações de Tratamento de Água - ETAs Vale Esperança e Cobi.

Cabe ressaltar que o subsistema Jucu não atende apenas ao munidpio de Vila Velha, participando também no abastecimento dos munidpios de Vitória, Cariacica e Viana.

6.1.1.1. Captação, Elevatórias e Adução de Água Bruta

As Figuras 41, 42 e 43 a seguir, mostram a captação do subsistema Jucu está instalada na região de Caçaroca no Munidpio de Vila Velha, distante 6.790 metros da foz do Rio Jucu.

Figura 41 - Canal de Aproximação e Estrutura de Captação: Subsistema Jucu

Figura 42 - Estrutura de Gradeamento: Subsistema Jucu PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA I ES . . SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Figura 43 - Captação e Estação Elevatória: Subsistema Jucu

Para o controle e manutenção de seu nível, foi implantada, ao longo da seção do rio, uma barragem de nível tipo enrocamento.

Desde o ano de 1995, a capacidade máxima da captação e adução do subsistema é de 4.560 L/s.

As águas do rio seguem pelo canal de aproximação para um poço de sucção, sobre o qual estão instalados 5 conjuntos moto bombas de eixo vertical com potência de 850 CV cada. Esta unidade tem função de promover a adução da água bruta no primeiro trecho do percurso, sendo assim denominado de Baixo Recalque ou Baixa Carga, como mostram a Figura 44 a seguir:

Figura 44 - EEAB Baixo Recalque

Uma adutora, denominada Adutora de Baixo Recalque, composta por duas tubulações de aço com diâmetros de 1.280 mm e 1.000 mm e aproximadamente a 5.500 metros de -g, extensão, conduz a água recalcada pela Elevatória de Baixo Recalque até um novo poço .~ de sucção, sob o qual está instalada a Elevatória de Baixo Recalque. -~ ~ '. FLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA/ ES SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Esta elevatória é composta de 6 conjuntos moto bombas de eixo vertical com potência de 1.100 CV cada. Está localizada nas proximidades do Canal do Rio Marinho, no Bairro Cobilândia.

Desta elevatória partem duas adutoras que conduzem a água bruta até as Estações de Tratamento de Água: ETA 1- Vale Esperança e ETA 11-Cobi. A adutora que serve à ETA Vale da Esperança (ETA 1) é composta por duas linhas paralelas com diâmetros de 1.500 e 1.200 mm e extensão de 2.200 m. Para a ETA Cobi (ETA II) a tubulação tem DN 900 mm e extensão de 1.800 metros, como mostram a Figura 45 a seguir:

Figura 45 - EEAB Alto Recalque

6.1.1.2. Estações de Tratamento de Água (ETAs)

O Subsistema Jucu conta com as ETAs Vale Esperança, Caçaroca e Cobi totalizando uma produção média de 4.695 L/s, conforme descrito abaixo:

6.1.1.2.1. ETA I - Vale Esperança

Localizada no muniápio de Cariacica, é também conhecida como ETA Eng2 Helder Faria Varejão, foi construída em 1977 com capacidade de produção inicial de 1.500 L/s por meio de processo convencional de tratamento, com os módulos de coagulação, floculação, decantação, filtração, desinfecção, correção de pH, fluoretação, e não possui sistema de recuperação de água de lavagem ou desidratação do lodo. como mostra a Figura 46 a seguir: PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA I ES ..• SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Figura 46 - ETA Vale Esperança

A Figura 47 a seguir, mostra a localização da ETA:

Figura 47 - Localização da ETA

Em 1995 foi ampliada para 3.300 L/s, com a construção de uma nova unidade com capacidade de 1.800 L/s. Esta nova unidade utiliza como processo de tratamento a coagulação, floculação e filtração direta descendente, eliminando a fase de decantação. Possui ainda os módulos de desinfecção, correção de pH e fluoretação, como mostra a Figura 48 a seguir: , . PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA I ES SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Figura 48 - Adutora de chegada na ETA

A capacidade nominal de tratamento deste sistema é de 4.200 L/s. Da vazão média produzida 34,3% é distribuída para Vila Velha, como podemos obervar nas Figuras 49, 50 e 51 a seguir:

Figura 49 - Vista da ETA PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA I ES . . , SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Figura 50 - Vistas dos Filtros

Figura 51 - Instrumentos de Qualidade

6.1 .1.2.2. ETA Cobi

Também conhecida como ETA II, foi construída em 1953, com capacidade de produção de 1.000 L/s por meio de um processo convencional de tratamento, ou seja, com os módulos de coagulação, floculação, decantação, filtração, desinfecção, correção de pH, fluoretação, e não possui sistema de recuperação de água de lavagem ou desidratação do lodo. Da vazão média produzida 17 % é distribuída para Vila Velha, como podemos observar na Figura 52 a seguir: .. PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA I ES SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Figura 52 - ETA COBI

O Plano Diretor de Água existente previa a desativação desta unidade. Porém, em 2005, a ETA Cobi foi reformada e integrada ao subsistema Jucu de forma permanente.

A Figura 53 a seguir, mostra a localização da ETA:

Figura 53 - Localização da ETA

6.1.1.3. Reservação e Distribuição

Até recentemente, o Subsistema Jucu contava, em sua área de atuação, com apenas um °' reservatório denominado Boa Vista, localizado no bairro de mesmo nome e com ~ capacidade de 2.300 m 3, como mostra a Figura 54 a seguir: ·a -ro ~ PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA/ ES . . , SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Figura 54 - Localização do Reservatório Boa Vista

O reservatório Boa Vista foi implantado na década de 70 e tinha como área de abrangência o conjunto residencial Coqueiral de ltaparica, então o maior condomínio residencial do país. A seguir observamos na Figura 55 o reservatório:

Figura 55 - Reservatório Boa Vista

Reservação ETA Vale Esperança

Na ETA Vale Esperança localiza-se o Reservatório de mesmo nome. Do tipo semi o apoiado e composto de 2 câmaras de 10.000 m3 cada uma, totalizando a capacidade de S 20.000 m3 de reservação. ·ã -ia ~ ' ' PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA/ ES , SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Centro de Reservação Garoto

Composto de 2 câmaras de 5.000 m 3 cada, totalizando 10.000 m3, adutora DN 500 para alimentação do Booster Garoto, com 3 unidades de 125 CV de potência cada, e recalque no mesmo diâmetro até o Reservatório Garoto. A distribuição é realizada inicialmente por meio de uma adutora DN 700 mm até Estrada Jerônimo Monteiro.

A Figura 56 a seguir, localiza o Centro de Reservação Garoto.

Figura 56 - Reservação Garoto

Centro de Reservação Araçás

Composto de duas câmaras de 3.250 m 3 cada, totalizando 6.500 m 3, é do tipo apoiado. A Figura 57 a seguir, mostra a localização do centro de Reservação Araçás. PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA I ES . . , SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Figura 57 - Localização do Centro de Reservação de Araçás

Figura 58 - Reservatório Araçás

É alimentado pelo Booster Araçás, que é composto por 2 unidades motobomba de 75 CV de potência cada. Uma linha de recalque em DN 400 mm chega até o Reservatório Araçás.

Em 2009 foi realizado reforço na Rodovia Carlos Lindenberg com a construção de aproximadamente 1800 m de adutora DN 800 mm para melhoria do abastecimento de Vila Velha. 8l ~ ro Também em 2009 foi construída adutora DN 500/400 para reforço de abastecimento do ·a Reservatório Boa Vista. ·ro P-. PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA I ES , SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

6.1.2. Subsistema Caçaroca

Foi implantado para abastecer a região da Barra do Jucu e Terra Vermelha, quando da criação deste bairro. Atualmente, abastece o muniápio de Vila Velha ao sul do Rio Jucu, até o limite de Ponta da Fruta. Através de uma linha alimentadora, abastece ainda a região de Caçaroca na confluência dos muniápios de Cariacica, Vila Velha e Viana. Mais recentemente, sua influência está chegando até o Bairro Coqueiral, no muniápio de Viana.

O Subsistema Caçaroca foi implantado em 1994, com capacidade inicial de produção de 200L/s. Recentemente, em 2009, o sistema foi ampliado e tem a capacidade de 393 L/s, A ampliação se deve à implantação de processo de tratamento denominado flotação. É composto de Captação, Adução, Elevatórias, Estação de Tratamento e Reservação.

6.1.2.1. Captação, Elevatórias e Adução de Água Bruta

Implantada em anexo à captação do subsistema Jucu utiliza a estrutura deste para alimentação de seu poço de sucção.

Sob este poço de sucção encontram-se dois conjuntos moto bomba de eixo vertical com potência de 175 CV cada, e capacidade de recalque de 500 L/s. Esta unidade foi recentemente ampliada com obra do programa Águas Limpas.

Uma adutora de Água Bruta composta de tubulação de F2P , DN500 mm e comprimento de 90 metros, transporta a água bruta até a ETA Caçaroca.

6.1.2.2. Estação de Tratamento de Água- ETA Caçaroca

A ETA foi implantada em 1994 com capacidade inicial de produção de 200 L/s e processo de filtração direta com floculação, como mostram as Figuras 59 a seguir:

Figura 59 - ETA Caçaroca PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA I ES . . , SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Em 2009 a concepção do tratamento da ETA Caçaroca foi modificada para flotação e sua capacidade foi ampliada para 395 L/s. Atualmente coleciona em seu processo de tratamento os módulos de coagulação, floculação, flotação, filtração, desinfecção, correção de pH e fluoretação.

A Figura 60 a seguir, mostra a localização e unidades da ETA Caçaroca:

Figura 60 - Localização ETA Caçaroca

É uma obra atualizada, em consonância com as questões ambientais e legislações atuais. Da vazão média produzida, 82,0 % é distribuída para Vila Velha. A seguir, podemos observar os processos da ETA Caçaroca.

Figura 61 - Vista do processo na ETA PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA/ ES , SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Figura 62 - Processo de Flotação na ETA

Com a reforma e ampliação foi ainda introduzida uma unidade de reutilização da água de lavagem com desaguamento do lodo para posterior disposição adequada.

Figura 63 - Recuperação de Água de Lavagem e Desidratação de Lodo

6.1.2.3. Elevatória e Recalque de Água Tratada

A elevatória de água tratada é composta de 3 (2 +lR) conjuntos moto bomba de eixo horizontal com potência de 300 CV cada, com capacidade de 340 L/s, que eleva a água tratada até o Reservatório Barra do Jucu.

A adutora de água tratada que transporta a água da EEA até o Reservatório é composta 2 2 de duas linhas paralelas de DN 400 mm, construída em F F • Nesta adutora há uma travessia especial em arco sobre o Rio Jucu, como mostra a Figura 64 a seguir: PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA I ES· . · SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Figura 64 - Adutora em Arco: Rio Jucu

6.1.2.4. Reservação e Distribuição

O Centro de Reservação Barra do Jucu tem capacidade de 2.600 m3• Está localizado em cota superior a 60 m e por este motivo abastece todo subsistema por gravidade.

A distribuição do reservatório Barra do Jucu é realizada por meio de três adutoras DN 400 que abastecem os Bairros Santa Paula e Barra do Jucu, Grande Terra Vermelha até o reservatório Ponta da Fruta.

A Figura 65 a seguir, mostra a localização do reservatório Barra do Jucu:

Figura 65 - Localização do Reservatório do Jucu PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA I ES , SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

6.1.3. Subsistema Ponta da Fruta

Este sistema foi implantado em 1987 sendo composto por captação, tratamento, reservação e distribuição. É constituído por três poços tubulares profundos com capacidade de produção de aproximadamente 37 L/s assim distribuídos: poço Rodovia 11,5 L/s, poço da Eva 12,3 L/s e poço ETA 13,2 L/s.

O Plano Diretor preconizou a interligação do Balneário Ponta da Fruta e adjacências ao Subsistema Caçaroca, através da implantação da adutora de água tratada DN 400 mm, com extensão aproximada de 12.000 m e desativação do sistema de poços.

Atualmente o Subsistema Ponta da Fruta não está em funcionamento, mas, passará a ser um Setor do Subsistema Caçaroca, sendo possível sua reativação caso exista a necessidade de aumento de produção.

6.1.3.1. Estação de Tratamento de Água- ETA Ponta da Fruta

A ETA Ponta da Fruta é composta de unidades para correção de pH, desinfecção e fluoretação, e está localizada na entrada principal de acesso a Ponta da Fruta, como mostra a Figura 66 a seguir:

Figura 66 - Localização ETA Ponta da Fruta

A ETA Ponta da Fruta não possui sistema de recuperação de água de lavagem ou desidratação do lodo.

6.1.3.2. Reservação de Ponta da Fruta

Tem capacidade de 150 m3, está localizado junto à ETA. PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA I ES ... SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

6.1.4. Participação de cada Sub Sistema

O Quadro 5 a seguir mostra a participação de cada subsistema no abastecimento de Vila Velha:

Quadro 5 - Participação de cada Subsistema de Vila Velha Participação no Outros Mananciais Subsistema Sistema abastecimento municípios do município atendidos Cariacica, Vale Esperança 76% Jucu Viana, Vitória Rio Jucu Cobi 9% Vitória Cariacica, Caçaroca Caçaroca 15% Guarapari

6.1.5. Sistema de Supervisão e comando

Foi implantado pela Concessionária atual um Sistema de Supervisão por Telemetria e Telecomando dos Sistemas de Abastecimento de Água da Região Metropolitana de Vitória, que permite a transmissão de informações em tempo real dos sistemas de abastecimento de água para um programa de computador. As informações são convertidas em um banco de dados a partir do qual ações podem ser planejadas e estabelecidas metas com vistas à minimização dos problemas relacionados com abastecimento ou perdas de água.

A Figura 67 a seguir representa a tela do sistema de controle do sistema CCO:

Figura 67 - eco

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Figura 68 - Laboratório de Controle de Qualidade

O Quadro 6 a seguir, apresenta o significado de alguns parâmetros que são analisados para atendimento a Portaria n2 2914/2011 do Ministério da Saúde - Norma de Qualidade da água para o consumo humano.

.P.LANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA I ES SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO apenas 37%, ou seja, o serviço de coleta já existe e é disponibilizado mas a população não aderiu ao sistema. Enfatizando a necessidade de políticas públicas de incentivo à ligação, educação ambiental e fiscalização.

Na Figura 69 é apresentado parte do cadastro das redes existentes e as respectivas ligações no Bairro Coqueiral de Itaparica. Os "pontos pretos com linha verde" significam ligações de esgoto executadas. Observa-se que na Rodovia do Sol já existe rede coletora porém poucas moradias fizeram suas respectivas ligações.

Figura 69 - Situação das ligações de esgoto no Bairro Coqueiral de Itaparica / / '.

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O Programa Águas Limpas concluiu as obras de interligação de redes coletoras da Praia da Costa e Adjacências (Bacia B13) e finalizou a implantação do Sistema de Esgotamento Sanitário do bairro Araçás e adjacências e Complementação da Bacia Bl3.

A bacia de esgotamento sanitário do SES - Vila Velha, Bl3, é composta por 18 (dezoito) sub-bacias - (SBA, SBB, SBC, SBD,SBE, SBF, SBG, SB H, SBI, SBJ, SBL, SBM, SBN, SBO, SBP, SBQ SBR, SB S).

6.2.1.1. Rede coletora de esgoto

A rede coletora de esgotos do SES Araçás possui 324.085 metros de extensão, incluindo ~ grande parte das redes já concluídas pelo Programa Águas Limpas. ~ ·aCá •Cá ~ PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA I ES SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

6.2.1.2. Estação elevatória de esgoto bruto (EEEB)

O Sistema Araçás possui 22 estações elevatórias em operação conforme descrito Quadro 12 abaixo:

Quadro 12 - Estações Elevatórias em Operação

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fl)GTCP Todas SB /P E\TP)1 ..\\'. João Santa EEE \TP 1-IR 10.l 718.5 23.3 900 F~ 3.!08 33061665 rn ..\raçâs '.l!endes '.\Iônica

fl)G :\P SBD.SBR eSBQ/Q R..w EEE \"VQ 1-lR 111 97 8.1 350 ~ 311 Santa Iri!s 3153.l LT (EE\'\'Q)/ P\"P· 1 Pestana.

Fl)GT. ;p R.Ana Cr"stó\·âo lli \TS 1-lR 111 62 . ~ 8.1 3- f',. 50.! SBS/S(Il\"\"S)1 P\"H -112 3133.1 - Pestana Coombo B(EEE V\11 )1Re,·mer l SB Praça lli\TB 1-IR 6.3 . !.i61.!-B 28 1 150 ~ !.! P\"E-29. Prainha ABSAr'l' R E\"\" R)/ IT\TR/a R.Ona r EU\'\"R 2,JR L ,5 11.5 10.8 300 p.p. 308 Jaburuna. 13.!6. 190 construir /P\1l-114. Freitas SBL?\'. JiSB51gm•. EEEBl 1-IR 2 ABS 2 BX 1 ..i i ..i i- P-fÇ i67 R.29 /RlS ITBS. ABSAF?l 9 SB21P\"12SB5 gm·.' lliB2 1-IR 1 18.1 17.3 150 ~ s.i R. Açucena ~liS l .i-B EEB5.

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Todas as 22 estações elevatórias encontram-se subdimensionadas (sobrevazão ).

As estações elevatórias EEE VVL, EEE WQ EEE WS, EEE GAIVOTA, EEE VVR, EEEE Bl, EEE B4, EEE BS e EEE ITAPARICA apresentaram problemas de inundação quando das últimas chuvas Ganeiro/fevereiro de 2014).

Apresentaram problemas de operação as elevatórias EEE B3, EEE B4, EEE BS e EEE ITAPARICA.

6.2.1.3. Estação de tratamento de esgotos (ETE Araçás)

A ETE Araçás opera pelo processo UNITANK de lodos ativados, através de reator biológico aerado, com remoção de nitrogênio e tem capacidade nominal de 400 L/s.

A Figura 70 a seguir mostra a localização da ETE Araçás:

Figura 70 - Localização da ETE Araçás

As unidades componentes da ETE são: grades grossas e mecanizadas, caixa de areia, rosca transportadora, reator biológico aerado com remoção de nitrogênio, digestor e adensador de lodos, sistema de dosagem de polímero, centrífuga, sopradores, ultravioleta e sistema de controle de odores.

A Figura 71 a seguir mostra o fluxograma do processo de tratamento da ETE. PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA/ ES SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Figura 71 - Fluxograma do Processo de Tratamento da ETE Araçás

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No período entre outubro/2012 a setembro/2013 a ETE apresentou uma eficiência média de 94% em termos de remoção de DBO, lançando no corpo receptor um efluente com uma DBO média de 9,28 mg/L.

Apesar de estar apresentando boa eficiência de tratamento, informações recentes dão conta que a ETE Araçás vem experimentando dificuldades operacionais relacionadas com sua hidráulica quando a vazão se aproxima da nominal - 400L/s. A seguir, as Figuras 72, 73 e 74 mostram mais detalhes da ETE Araçás:

Figura 72 - Detalhes ETE Araçás

Figura 73 - Detalhes ETE Araçás PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA/ ES . . SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Figura 74- Detalhes ETE Araçás

6.2.1.4. Emissário de esgoto tratado

Após o processo de tratamento, o efluente da ETE - Araçás é conduzido por gravidade, através de tubulação de esgoto tratado e disposição final até o Rio Jucu.

Um difusor imerso na calha do rio Jucu promove a dispersão dos esgotos tratados. O emissário está dividido em dois trechos: terrestre e submerso, como mostra o Quadro 13 a seguir:

Quadro 13 - Divisão do Emissário TRECHO EXTENSÃO DIÂMETRO/MATERIAL Terrestre 2.725,31 DN 900/FºFº TK7 Submerso 14,69 DE 680/PEAD Difusor 35 DE 700/PEAD TOTAL 2775

Ao longo do emissário no trecho terrestre há quatro dispositivos de proteção da linha (ventosa) e quatro dispositivos para limpeza e manutenção (descarga).

6.2.1.5. Corpo receptor

O corpo receptor é o Rio Jucu e o ponto de lançamento está localizado nas coordenadas geográficas: 361.637 m E/ 7.743.880 m N (Z 24K, Datum WGS 84). . . . P.LANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA/ ES . SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

6.2.2. SES Jabaeté

O sistema de esgotos sanitários Jabaeté atende o bairro Residencial Lagoa de Jabaeté com 667 ligações de esgoto. A ETE Jabaeté está em fase de ampliação para aumento da capacidade nominal para 30 L/s.

O Plano Diretor de Esgotamento Sanitário (PDES) prevê a desativação desta ETE sendo o esgoto recalcado para a ETE Ulisses Guimarães.

6.2.2.1. Rede coletora de esgoto

A rede coletora de esgotos que atende o Bairro Residencial Lagoa de Jabaeté tem extensão total de 14.590 metros.

6.2.2.2. Estação elevatória de esgoto bruto (EEEB)

O sistema conta com 2 estações elevatórias em operação conforme o Quadro 14 abaixo:

Quadro 14 - EEEB

Bombas RECALQUE FUNÇÃO EEEB Q Hman LOCALIZAÇÃO Nº POT. MARCAI (l/s) (mca) 0 MAT EXT. Origem/Destin (CV) MODELO (mm) (M) o .KSBKRTE JABAETÉI l+lR 10 80- 20 100 100 F"F" 120 Reunir Próximo a Lagoa 20BR/34XG esgotos/ ETE Jabaeté Jabaeté

JABAETÉII l+lR 1,5 2 100 100 F"F" 360 Reverter parte Residencial Lagoa esgotos/ PV de Jabaeté

As duas estações elevatórias encontram-se subdimensionadas (sobrevazão).

6.2.2.3. Estação de tratamento de esgoto (ETE)

A ETE Jabaeté opera pelo processo de lodo ativado por aeração prolongada com capacidade nominal de 30 L/s. A ETE Jabaeté, cuja localização é mostrada na Figura 75 a seguir e está em fase de ampliação e terá a capacidade nominal incrementada em 20 litros/segundo. As unidades componentes da ETE são: caixa de chegada, gradeamento, caixa de areia, tanque de aeração, decantador secundário e leitos de secagem. PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA I ES · . SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Figura 75 - ETE Jabaeté

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No período entre outubro/2012 a setembro/2013 a ETE apresentou uma eficiência média de 68% em termos de remoção de DBO, lançando no corpo receptor um efluente com uma DBO média de 131,67 mg/L.

O Plano Diretor de Esgotamento Sanitário (PDES) previu a desativação da ETE Jabaeté. O esgoto atualmente a ela afluente será recalcado para ser tratado na ETE Ulysses Guimarães.

A Figura 76 a seguir, mostra o fluxograma do processo de tratamento da ETE PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA I ES SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Figura 76 - Fluxograma ETE Jabaeté

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~ PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA/ ES · · SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

6.2.2.4. Corpo receptor

O corpo receptor é o Córrego Jabaeté (afluente do Rio Jucu) e o ponto de lançamento está localizado nas coordenadas geográficas: 359.752 m E / 7.738.889 m N (Z 24K, Datum WGS84).

6.2.3. SES Jacarenema

O Sistema de Esgotamento Sanitário de Jacarenema foi projetado para atender o Conjunto Residencial Agesandro da Costa Pereira, atualmente conhecido por Jacarenema e foi implantado com recursos do FAT - Fundo de Amparo ao Trabalhador. O condomínio é constituído em três áreas, sendo Jacarenema 1 com 108 residências, Jacarenema II com 84 residências e Jacarenema III com 96 residências, num total de 288 casas residenciais.

Atualmente o conjunto é atendido por 282 ligações de esgoto.

6.2.3.1. Rede coletora de esgoto

A rede coletora possui extensão total de 3.062 metros.

6.2.3.2. Estação elevatória de esgoto bruto (EEEB)

Não há elevatórias neste sistema

6.2.3.3. Estação de tratamento de esgoto (ETE)

A ETE Jacarenema opera pelo processo de tanque séptico - filtro biológico com capacidade nominal de 1,8 L/s.

A Figura 77 a seguir. mostra a localização da ETE Jacarenema. PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA/ ES SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Figura 77- ETE Jacarenema

As unidades componentes da ETE são: caixa de areia, gradeamento, tanque séptico e filtro anaeróbio.

Neste sistema não é feito monitoração de DBO.

A Figura 78 a seguir mostra o processo de tratamento utilizado na ETE: PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA I ES SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Figura 78 - Processo de Tratamento da ETE Jacarenema

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6.2.3.4. Corpo receptor

O efluente final é lançado em um córrego sem nome (lança na drenagem) e o ponto de lançamento está localizado nas coordenadas geográficas: 360.669 m E/ 7.741.781 m N (Z 24K, Datum WGS 84).

6.2.4. SES Ulysses Guimarães

O sistema de esgotos sanitários Ulysses Guimarães atende os bairros Ulysses Guimarães (540 ligações) e João Goulart (ainda em fase de adesão ao sistema). Possui rede coletora com extensão de 5,9 km, 4 estações elevatórias e uma estação de tratamento de esgotos.

6.2.4.1. Rede coletora de esgoto

A rede coletora de esgotos atende os bairros Ulysses Guimarães e João Goulart, tem extensão total de 5.867 metros.

6.2.4.2. Estação elevatória de esgoto bruto (EEEB)

O sistema possui 4 estações elevatórias conforme mostra o Quadro 15 a seguir:

Quadro 15 - EEEB

Bombas EEEB Q HDWI RECALQUE FUNÇÃO LOCALIZAÇÃO Nº POT. MARCN (l/s) (mca) 0 EXT Origem/ Lograd. Bairro (CV) MODELO (mm) . (m) Destino Ulisses ULYSSES !+IR 10 FlygtCP 20 11 ,3 200 840 Reverter/ R. Luiz Guimarães I GUIMARÃESI 3127 u. Gonzaga Guimarães/ ETE Reverter Ulysses ULYSSES !+IR 12,5 ABS 15 250 1170 parte da R. Guimarães II GUIMARÃES II coleta / Marcelin própria o Reverter/ J. João Goulart I JOÃO !+IR 2 ABS EJ80 Goulart/ Av. GOULARTI ETE Vasco Alves João Goulart II JOÃO !+ IR 3 SPV Reverter/ J. Av. GOULARTII Goulart/ Getúlio ETE Var11:as

Todas as 4 estações elevatórias encontram-se subdimensionadas (sobrevazão ). PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA I ES • SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

6.2.4.3. Estação de tratamento de esgoto (ETE)

A ETE operava pelo processo de lagoas de estabilização no tipo sistema australiano constituída por uma lagoa anaeróbia seguida de uma lagoa facultativa com capacidade nominal de 14,40 L/s. Recentemente, este processo foi substituído por reator anaeróbio de fluxo ascendente (UASB) seguido de biofiltro submerso aerado. A fase sólida, segue para aterro sanitário após processo de desaguamento em leitos de secagem, como mostra a Figura 79 a seguir:

Figura 79 - ETE Ulysses Guimarães

Figura 80 - Localização da ETE .. PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA/ ES . SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Atualmente, a ETE é constituída das seguintes unidades: dois reatores anaeróbios de fluxo ascendente (UASB), dois biofiltros aerados submersos, dois decantadores secundários, quatro reatores ultravioleta, leitos de secagem e queimador de gás capacidade nominal de 30 L/s.

Como pré tratamento estão instalados gradeamento, caixas de areia, separador de água/óleo.

O lodo extraído do processo é disposto em leitos de secagem, de onde, após o deságue, segue para a destinação final adequada ema aterro sanitário, como mostra a Figura 81 a seguir:

Figura 81 - Leito de Secagem da ETE

A Figura 82 a seguir mostra o fluxograma do processo de tratamento da ETE. PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA/ ES SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Figura 82 - Fluxograma ETE Ulysses Guimarães

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No período entre julho/2011 a junho/2012 a ETE apresentou uma eficiência média de 94% em termos de remoção de DBO, lançando no corpo receptor um efluente com uma DBO média de 9,92 mg/L.

Com a implantação do novo sistema de tratamento, a unidade do tipo sistema australiano deverá ser usada como área de deposição de material proveniente de limpeza de rede de esgoto, para promover seu aterramento, conforme documento Plano de Desativação da ETE Ulysses Guimarães apresentado a órgão ambiental (IEMA) ainda em fase de avaliação, conforme mostram as Figuras 83 e 84 a seguir:

Figura 83 - Vista da ETE Ulysses Guimarães

Figura 84 - Vista da ETE Ulysses Guimarães PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA/ ES SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

6.2.4.4. Corpo receptor

O efluente final é lançado no Canal do Congo (afluente do Rio Jucu) e o ponto de lançamento está localizado nas coordenadas geográficas: 359.752 m E/ 7.738.839 m N (Z 24K, Datum WGS 84).

6.2.5. SES V ale Encantado

O sistema de esgotos sanitários Vale Encantado foi implantado pelo PROSEGE - Programa de Ação Social em Saneamento e atende parte do bairro Vale Encantado, com 7 ligações de esgoto, e parte do bairro Rio Marinho com 119 ligações de esgoto, perfazendo um total de 126 ligações. O sistema é composto por rede de coleta, duas estações elevatórias e estação de tratamento de esgotos tipo reator anaeróbio, seguida de lagoa facultativa.

6.2.5.1. Rede coletora de esgoto

A rede coletora de esgotos atende parcialmente os bairros Vale Encantado e Rio Marinho e possui extensão total de 8.588 metros.

6.2.5.2. Estação elevatória de esgoto bruto (EEEB)

O Quadro 16 a seguir, mostra as características das estações elevatórias:

Quadro 16 - Características das EE

BOMBAS RECALQUE FUNÇAO LOCALIZAÇÃO EEEB Q (l/s) Hman Nº POT. 0 MAT EXT Origem/ Lograd. (mca) Bairro (CV) (mm) (M) Destino

RIO MARINHO l+ lR 20 7,57 150 F"F" 225 Reverter R. Itapina Rio esgotos Rio Marinho Marinho/ EEEB Vale Encantado

VALE l+lR 40 54,89 20,5 250 F"F" 133 Reverter R. Águia Vale ENCANTADO esgotos V ale Branca/R Encantado Encantado Barra junto os da Nova EEEB Rio Marinho/ ETE

As 2 estações elevatórias encontram-se subdimensionadas (sobrevazão). " · / ·PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA I ES SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

6.2.5.3. Estação de tratamento de esgoto (ETE)

A ETE opera pelo processo de reator anaeróbio seguido de uma lagoa facultativa com capacidade nominal de 9,57 L/s, como mostra a Figura 85 a seguir:

Figura 85 - Vale Encantado

Figura 86 - Localização da ETE V ale Encantado

O Plano Diretor de Esgotamento Sanitário (PDES) previu a desativação desta ETE, sendo o esgoto recalcado para o SES Araçás.

As unidades componentes da ETE são: caixa de areia, gradeamento médio, um reator anaeróbio de fluxo ascendente (UASB), seguidos por uma lagoa facultativa e leitos de secagem, ilustrados na Figura 87 a seguir: PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA I ES SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Figura 87 - Componentes ETE Vale Encantado

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Figura 88 - Fachada CESAN de Vila Velha

3.1181

Os principais canais de contado do cliente com a operadora são o telefone 115 e a agência virtual, no site www.cesan.com.br, de onde se disponibilizam consultas de débitos anteriores, emissão de segunda via de contas, solicitação ligação de água e esgoto, além de outros serviços.

A Central de Atendimento ao Cliente funciona 24 horas, todos os dias da semana, para solicitar serviços, informações, fazer reclamações ou denúncias.

Entre as facilidades que a Central de Atendimento disponibiliza estão:

• Informações sobre aferição de hidrômetro; • Remanejamento de endereço; • Informações sobre débitos em conta corrente; • Informações sobre ligação de água e esgoto; • Informações sobre suspensão de abastecimento de água a pedido do Cliente; • Informações sobre separação de ligação de água; • Informações sobre segunda via da conta de água; • Denúncia de by pass (gato e/ou irregularidade na rede); • Reclamação de falta de água e vazamento de esgoto na rua; • Solicitação de carro-pipa; • Informação sobre consumo. PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VILA VELHA I ES ·. SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Unidade móvel de atendimento

A Concessionária dispõe de uma unidade móvel de atendimento nos bairros com o objetivo de diminuir o deslocamento dos clientes que buscam o atendimento. São oferecidos todos os serviços prestados pelos escritórios de atendimento, como solicitações de ligação de água e esgoto, 2ª via de conta, parcelamentos de dívida, revisão de conta, alteração de conta, alteração de nome, avisos de vazamentos de água ou esgoto, entre outros.

6.4.2. Tabela tarifária

A ARSI é responsável por analisar o pleito da concessionária referente ao reajuste de tarifas dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário. O estudo baseia­ se na apuração dos custos incorridos no período de análise a fim de se chegar a um índice de reajuste que repasse para a tarifa os efeitos inflacionários que impactam na sustentabilidade econômica e financeira da Concessionária.

A fórmula utilizada para a apuração do índice de reajuste tarifário busca preservar o poder aquisitivo da receita da empresa que tende a ser impactado por pressões inflacionárias apuradas via índice de preços, além da evolução e repasse dos custos não administráveis. Trata-se de um modelo já praticado por outras Agências Reguladoras do setor de saneamento básico. A metodologia utilizada pela ARSI nos reajustes de tarifas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, prestado pela CESAN - foi aprovada através de consulta pública 001/2011.

A Tabela 16 a seguir, mostra a tabela tarifária em vigor com validade até 31 de Julho de 2014.

Tabela 16-Tabela Tarifária em Vigor

CESAN TABELA DE TARIFAS Vól/da até 3J/07/ZOJ4

TABllA DETARlFAS

1 Tarifa• de Acua por hui;a de Consumo (lllS/m ) Catecoriu Coita. afastamento e mun.ento 0-l Orn' !l l 5m' l 6-10m 1 21 JOm"' 31 SOrn"' i>SOm' 0- JOm' ll 15 m' l6-10m' 11 301"' Jl SOrn' >50 m' ~JOm' JI 15tn' 1 ~10m' 11 JOm"' 3J 50ri' .~som' MunJcipios; Rqiio M«tropoibnA da Gr01nde Vitota., P~ (ásua) e Anchieã

-.11f•Sot••J 0.92 l 08 !.,08 5.43 5.&6 0.6J 0.71 l .44 3,35 3,74 0~3 0.27 0,93 1,21 l .36 J,42 2,31 4.62 508 543 '66 ,., !.13 ],65 40J "'429 4,4 7 o.51 0.68 l .lti l 27 1.36 ,., """""""' "º "'" .,, com~a• ... Sernç0 3,67 415 S.76 606 b.(2 2.94 3.32 4,Cil 485 ... s,1,. 0,92 l,O< 1,4 .. l.52 i.s• l.61 lnd.nttwl 518 • 00 6,59 ... ó.82 ... '10 4,85 5,27 S,31 5.46 5.SS 1,47 l .52 l .65 166 1.71 1.14 Pvbilu ,,...... 5,57 5,7(:: 5&4 5,91 307 l,47 .... 4.61 4 b7 4.73 0.9< l .OS 1.39 l« J.4u 1.48 Munidpios; O.mais Munldplm (Plúnv · E.scotoJ T•.r~•'i.Dl: •"' J 0,85 (),99 3,40 .., >.OO S, 21 O.>& 0.65 2.24 3.08 J..JQ J,44 0 ,21 o~5 º·" 117 1.2.S 1.30 \Re~ .. 1 213 2 48 • 2S '67 S. 21 1 68 L96 l.36 3.69 '95 4,12 0.53 0,62 l ,06 ll7 1.2.S. 1.30 • l5 5_7& ""& 2C 6.42 2.9' J,32 4,61 S.14 0,92 l .O< l ,•4 1.52 l S6 l .61 Comcro.I • Sn-.nçoi. 3,E.7 ... "' ... lnd.ntJwl 4,85 . 546 5.88 &06 .. ,. .... 682 .... <.10 5.21 5.31 s.ss L4' LS2 1.65 166 1.71 1.7' P\lbaU 3,84 4 ,34 S.S7 5.76 , ... ~.:n J,07 3,47 4,tou <&l , 4,73 1,39 1.48 .. º"' '·"" '"' l."º

TriH d. E.Jcoto pcM" f•iu IH' Consumo (RS/m'J Ta rifais de Acua por Fain de Consumo {ftS/m') CiltqoriH e.ta, afuuimento • t.rau,,..nto O-.!Om 1 ll l.:.m' l6-10m1 11 JOm' J J -50m' >50m' Mun1op.n.: Re:&ilo Mc1ropoibna da Gn.nde Vitoti&. Ph:ma lá1\ql) e Anchieu \O ~ 1.85 2.16 4, l b 5,08 l 22 3.7.. l.• ~ 4.Sl 5.oe 3 Sl " 211 '·" ' ·º Cl1 l.99 3.13 '57 s 2 .... l i .s 200 2,34 <1.17 '67 J.91 l i 00 -<11 ~