"We Are Our Own Media"
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Lemos, Ronaldo. "To Kill an MC: Brazil's New Music and Its
Lemos, Ronaldo. "To Kill an MC: Brazil’s New Music and its Discontents." Postcolonial Piracy: Media Distribution and Cultural Production in the Global South. Ed. Lars Eckstein and Anja Schwarz. London: Bloomsbury Academic, 2014. 195–214. Bloomsbury Collections. Web. 23 Sep. 2021. <http://dx.doi.org/10.5040/9781472519450.ch-009>. Downloaded from Bloomsbury Collections, www.bloomsburycollections.com, 23 September 2021, 16:35 UTC. Copyright © Lars Eckstein and Anja Schwarz 2014. You may share this work for non-commercial purposes only, provided you give attribution to the copyright holder and the publisher, and provide a link to the Creative Commons licence. 9 To Kill an MC Brazil’s New Music and its Discontents Ronaldo Lemos Introduction On 6 July 2013, the Brazilian ‘funk carioca’ musician Daniel Pellegrine, known as MC Daleste, was killed on stage while performing in front of 5,000 people in the city of Campinas. Daleste was first shot in the armpit. Not knowing what was going on, he shouted at the audience. A second fatal shot hit him in the abdomen. All was instantly caught on video by his fans, some of whom later posted the killing on YouTube. The police concluded that Daleste was shot from a distance of 40 metres, indicating that he was probably hit by a sharpshooter. Daleste (his name is a contraction of ‘from the East’, in reference to the ‘East Zone’, the largest metropolitan area in Sao Paulo) was 20 years old. Even though virtually unknown by the upper economic classes, Daleste was one of the most popular artists in Brazil. -
Open Lyric and Liberation.Pdf
THE PENNSYLVANIA STATE UNIVERSITY SCHREYER HONORS COLLEGE DEPARTMENT OF PHILOSOPHY LYRIC AND LIBERATION: ADORNO AND THE DIALECTICAL IMPLICATIONS OF BRAZILIAN HIP HOP ALEXANDER GONCALVES Fall 2018 A thesis submitted in partial fulfillment of the requirements for a baccalaureate degree in Philosophy with honors in Philosophy Reviewed and approved* by the following: Eduardo Mendieta Professor of Philosophy Thesis Supervisor Brady Bowman Professor of Philosophy Honors Adviser * Signatures are on file in the Schreyer Honors College. i Abstract This paper offers a critique of the cultural defeatism posited in Theodor Adorno’s 1937 work “On Jazz” through adumbration of the music of Brazilian favelas. Whereas Adorno sees musical attempts at liberation as nullified by their subservience to the whims of government and market, the research and reflection here evidences the emancipatory nature of music. Brazilian Funk demonstrates our capacity to advance change through music, and thus calls upon us to build more efficacious systems for fostering and assimilating music of the world’s people. In refuting Adorno’s condemnation of jazz, I craft a narrative evidencing the pragmatic import of fostering musical outlets within communities while acknowledging the dangers of artistic proliferation in capitalist society. The case of the funk movement in Rio De Janeiro demonstrates art’s function both as a liberatory tool and fulcrum for exploitation. The data substantiating this thesis were compiled through myriad sources: the social and aesthetic theory of Adorno, his contemporaries, and predecessors; interviews with Brazilian funk musicians, musicologists, and enthusiasts; three months investigating the musical communities in Rio De Janeiro and São Paulo; relevant documentaries, ethnographic and historical research, news archives, musical releases, and other online media. -
Kevin O Chris, Parangolé, Banda Eva E Dennis Intense Na Programação Da Liga Dos Blocos De Carnaval De Ouro Preto
KEVIN O CHRIS, PARANGOLÉ, BANDA EVA E DENNIS INTENSE NA PROGRAMAÇÃO DA LIGA DOS BLOCOS DE CARNAVAL DE OURO PRETO A seleção de atrações da Liga dos Blocos para o Carnaval de Ouro Preto contempla estilos musicais que são a cara do verão. Quem vier para a festa, no Espaço Folia, vai encontrar muita animação, ao som de axé, funk e música eletrônica. Kevin O Chris, MC Livinho, Jerry Smith, MC Don Juan e DJ Guuga animam o dia 22 de fevereiro, sábado, quando o Bloco do Caixão comanda a festa. Parangolé, Breaking Beatzz, Groove Delight, MC Rick e FP de Trem Bala fazem parte do line-up do Bloco Cabrobró, no dia 23 de fevereiro, domingo. Na segunda-feira, 24 de fevereiro, o Bloco da Praia é quem dá o tom, com Banda Eva, Liu, MC G15 e Pedro Sampaio. Para finalizar, no dia 25 de fevereiro, terça-feira, o Bloco Chapado traz Dennis Intense, Bruno Martini e Thiaguinho (Warm Up). Confira as atrações de cada bloco integrante da Liga: Bloco do Caixão – 22 de fevereiro de 2020 Atrações: Kevin O Chris, MC Livinho, Jerry Smith, MC Don Juan e DJ Guuga Kevin O Chris 2019 foi o ano de Kevin O Chris. O artista emplacou mais de 10 hits nas paradas nacionais. No ano anterior, Kevin o Chris começou a se destacar na vertente do funk carioca conhecida por "funk 150 BPM", que tem batidas mais aceleradas, e na festa "Baile da Gaiola", originária do Complexo da Penha, no Rio de Janeiro. Sua primeira canção a alcançar o topo das paradas musicais brasileiras foi "Vamos Pra Gaiola". -
Alternativo 2 Programe-Se.Qxp
2 Alternativo O Estado do Maranhão - São Luís, 29 de agosto de 2014 - sexta-feira Festa tropical para todos os gostos Divulgação A 16ª edição da Shock Me traz Estados Unidos e Canadá. Em Serviço 2007, o trio lançou o primeiro tema tropical e performance do MC álbum, With Lasers. Pouco tem- • O quê po depois, a atual vocalista do Pedro D’Eyrot, do Bonde do Rolê Shock Me grupo, Laura Taylor, foi escolhi- • Quando da numa seleção organizada Hoje, a partir das 22h pela MTV, após a saída da anti- em neném, aqui se co- muitos outros. Sucesso no cir- • Onde ga vocalista, Marina Vello. me bem, bem! O trecho cuito ludovicense, a festa che- Espaço Noir (Ponta d’Areia) Este ano, o grupo teve uma de V da canção Kilo, do gru- ga a sua 16º edição com força • Ingressos suas músicas incluídas na trilha po paranaense Bonde do Rolê, total. “Acredito que o que mais Primeiro lote: R$ 20 (pista) e sonora da novela global Geração nunca serviu tão bem para con- chama atenção nas festas da R$ 40 (camarote) Brasil. A canção é tema do perso- vidar o público ludovicense a Shock Me é a interação que o Segundo lote: R$ 25 (pista) e nagem Shin, interpretado pelo ator participar da 16ª edição da público tem com os temas R$ 50 (camarote) Rodrigo Pandolfo. Recentemente, Shock Me, hoje, a partir das 22h, que nós propomos. Eles ves- Terceiro lote: R$ 30 (pista) e o grupo foi elogiado por Mark Ron- no Espaço Noir. Festa traz temá- tem a camisa, literalmente, e R$ 60 (camarote) son, produtor do próximo álbum tica bastante tropical e partici- vão se divertir ao som das me- de Paul McCartney. -
Lobão: Do Vímana À Veja
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS Ana Carolina Campos Pereira Serpa Martins LOBÃO: DO VÍMANA À VEJA Juiz de Fora 2016 Ana Carolina Campos Pereira Serpa Martins LOBÃO: DO VÍMANA À VEJA Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal de Juiz de Fora, como requisito para obtenção do Título de Mestre. Orientador: Prof. Dr. Dmitri Cerboncini Fernandes Juiz de Fora 2016 Ana Carolina Campos Pereira Serpa Martins LOBÃO: DO VÍMANA À VEJA Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal de Juiz de Fora, como requisito para obtenção do Título de Mestre. Aprovada em: 24 de junho de 2016 BANCA EXAMINADORA ______________________________________________ Dr. Dmitri Cerboncini Fernandes - Orientador Departamento de Ciências Sociais – UFJF ______________________________________________ Dra. Lidiane Soares Rodrigues Departamento de Ciências Sociais - UFSCar/SP _______________________________________________ Dr. Paulo Roberto Figueira Leal Departamento de Comunicação e Artes – UFJF A Beth, Paulo, Luis Fernando, Paulo Guilherme e Flavinha, meus amores e companheiros de caminhada. AGRADECIMENTOS Ao meu orientador, Prof. Dmitri Cerboncini Fernandes, que, de forma generosa e competente, forneceu todo o conhecimento e apoio necessários à realização deste trabalho. À amiga Vanessa Gomes de Castro, que, já tendo concluído essa jornada, apontou os caminhos, contribuindo para que eu chegasse até aqui. Aos professores Lidiane Soares Rodrigues e Paulo Roberto Figueira Leal que, dispondo de seu tempo e conhecimento, analisaram este trabalho e forneceram preciosas contribuições. Ao amigo José Wellington de Souza pelo companheirismo e auxílio em momentos importantes para a definição desta pesquisa. -
Arxiv:1904.04948V1 [Cs.SI] 9 Apr 2019 Others Through the Emotions of Music and Its Lyrics [8]
Environmental Changes and the Dynamics of Musical Identity Samuel F. Way,1, 2, ∗ Santiago Gil,2, y Ian Anderson,2, z and Aaron Clauset1, 3, x 1Department of Computer Science, University of Colorado, Boulder, CO, USA 2Spotify, New York, NY, USA 3Santa Fe Institute, Santa Fe, NM, USA Musical tastes reflect our unique values and experiences, our relationships with others, and the places where we live. But as each of these things changes, do our tastes also change to reflect the present, or remain fixed, reflecting our past? Here, we investigate how where a person lives shapes their musical preferences, using geographic relocation to construct quasi-natural experiments that measure short- and long-term effects. Analyzing comprehensive data on over 16 million users on Spotify, we show that relocation within the United States has only a small impact on individuals' tastes, which remain more similar to those of their past environments. We then show that the age gap between a person and the music they consume indicates that adolescence, and likely their environment during these years, shapes their lifelong musical tastes. Our results demonstrate the robustness of individuals' musical identity, and shed new light on the development of preferences. Music is the soundtrack of our lives. It reflects our personify [10{12]. mood and personality, as well as the important people, When a community forms around some kind of music, places, and times in our past [1]. In this way, a person's the surrounding environment takes on an identity of its musical identity|the set of musical tastes or preferences own. -
Narrativas Musicais Contemporâneas Entre O Local E O Global: Os Casos Do Funk Brasileiro E Do Kuduro Angolano1
Narrativas musicais contemporâneas entre o local e o global: os casos do funk brasileiro e do kuduro angolano1 Debora Costa de Faria2 Universidade Federal de São Paulo, Guarulhos, São Paulo, Brasil Palavras-chave: funk brasileiro; kuduro angolano; música; dança Introdução A valorização de uma estética cultural entendida como “periférica” tem sido revelada e intensificada ao longo dos últimos anos. Na música, o funk brasileiro e o kuduro angolano são bons exemplos desse fenômeno. Frutos de articulações referidas às sonoridades locais e globais, esses dois gêneros de música e dança tem se consolidado como duas importantes manifestações culturais contemporâneas em seus respectivos países e, em certa medida, também fora deles. O funk no Brasil e o kuduro em Angola, são tomados sobretudo por jovens, especialmente aqueles que se encontram em zonas desassistidas de grandes centros urbanos. Embora possam enfrentar dificuldades, essas moças e rapazes são conectados com o mundo e empoderados pelo barateamento e a maior acessibilidade a artefatos tecnológicos e, por essa razão, são impelidos a desafiar as lógicas e dinâmicas da indústria da cultura e do entretenimento ao criar suas próprias narrativas por meio da produção de canções, expressões corporais e imagens. Deste modo, acabam por contestar, o papel conferido a eles de simples receptores passivos para se tornarem protagonistas e agentes nas e das localidades onde vivem, estabelecendo, assim, modos alternativos de formação de identidade, além de novas geografias de produção, edição e consumo de música e dança. 1 Trabalho apresentado na 30ª Reunião Brasileira de Antropologia, realizada entre os dias 03 e 06 de agosto de 2016, João Pessoa/PB. -
Da Favela Para O Mundo: Articulações Entre O Local E O Global No Funk Brasileiro
Faria, Debora Costa. Da favela para o mundo: articulações entre o local e o global no funk brasileiro. Da favela para o mundo: articulações entre o local e o global no funk brasileiro1 Debora Costa de Faria2 O funk nacional tem-se mostrado como um importante movimento cultural especialmente entre as camadas mais jovens da população brasileira. Forte o suficiente, para arrebatar audiências em todo o território, e, para além dele, encontrar entusiastas em alguns países estrangeiros que enxergam no gênero uma grande inventividade. A despeito dessa considerável adesão, ele tem enfrentado, desde o seu surgimento, nos subúrbios do Rio de Janeiro, certa rejeição de alguns setores da sociedade brasileira, prontamente justificada entre outras razões, pelo conteúdo de suas letras, a sensualidade dos corpos daqueles que se dispõem a dançá-lo e, por sua presumida conexão com o crime organizado. Este artigo propõe pensar o modo pelo qual o funk brasileiro, seus produtores, adeptos e a indústria da cultura e do entretenimento, têm lidado com essa ambivalência, na qual ora o gênero é julgado como um problema a ser enfrentado pelos órgãos públicos (especialmente os de repressão) e está envolto pelo preconceito e pela desconfiança, ora é visto como uma representação potente e legítima da juventude, em grande parte localizada nas periferias dos centros urbanos do país. Para tal, é importante que seja retomada brevemente a história do funk, assentada em uma revisão bibliográfica que contemple sua chegada aos subúrbios do Rio de Janeiro. Posteriormente, será necessário rever os caminhos tomados por ele desde os primeiros anos e que o levaram a tomar novas configurações em outros lugares dentro e fora do 1O título tem como inspiração o mote usado pela cantora de funk Valesca Popozuda. -
207 Funk Carioca's Pedagogies
Funk carioca’s pedagogies: God and Devil in the land of sound Pablo Cezar Laignier 1 Abstract This article aims to start a discussion about the different pedagogies involved into the diffusion of the musical genre known as funk carioca. In this sense, it uses as reference such authors as Sodré, Rousseau, Mészáros, Freire and Boal. The empirical part is based on the in locus observation of two events with distinctive nature: the launch of the booklet of MCs Liberta o pancadão and a slum funky ball organized by a gang of drug trafficking. The first section introduces the two pedagogical sides of funk carioca; the second presents two subtopics, describing the event to launch the booklet and the examination of their contents; the third section describes the funky ball; the fourth initiates a discussion about the pedagogical possibilities of funk based on the chosen authors. Keywords : media studies, pedagogy, popular culture, Rio de Janeiro, funk carioca 1. Two sides of funk carioca On Saturday, December 19th of 2009, the author of this article experienced the two sides of funk carioca. Although one can say into a less Manichaean form that the funk is a great metropolis’ cultural element that has a complex and multifaceted character as an object of study, their internal contradictions point towards two most obvious and paradoxical sides, in symbolic terms, that help to build an identity of funk as a cultural element. Every time this researcher says publicly both in academic events (such as congresses, conferences and classes) and other personal life environments that studies funk carioca as an object in his Ph.D. -
1976: Movimento Black Rio, De Luiz Felipe De Lima Peixoto E Zé Otávio Sabadelhe (Rio De Janeiro: José Olympio, 2016)
DOI 10.20504/opus2017b2311 Resenha de 1976: Movimento Black Rio, de Luiz Felipe de Lima Peixoto e Zé Otávio Sabadelhe (Rio de Janeiro: José Olympio, 2016) Carlos Palombini (UFMG, Belo Horizonte-MG) Resumo: Lançado em 10 de novembro de 2016, o livro 1976: Movimento Black Rio, dos jornalistas Luiz Felipe de Lima Peixoto e Zé Otávio Sabadelhe, celebra os quarenta anos da manchete de Lena Frias, Black Rio: o orgulho (importado) de ser negro no Brasil, publicada em 17 de julho de 1976 no Caderno B do Jornal do Brasil. Em 28 reportagens, os autores recorrem a entrevistas e material previamente publicado para contar a história da cultura de bailes que, alimentados por soul, funk e disco afro-norte-americanos, espalharam-se pela Zona Norte carioca nos anos 1970, bem como a história do conjunto das apropriações desses gêneros por Tim Maia, Toni Tornado, Hyldon, Carlos Dafé, Cassiano, Gerson King Combo, Dom Salvador e Abolição, União Black, e Banda Black Rio. O livro tenciona constituir “uma contribuição à construção discursiva de uma memória social positiva da população negra brasileira” e oferece elementos para um trabalho necessário de revisão historiográfica que transcende o âmbito do tema tratado, apesar de erros fatuais que poderiam ter sido corrigidos por cruzamento de dados. Palavras-chave: Bailes Black. Black Rio. Música soul. Equipes de som. Ditadura civil-militar. Review of 1976: Movimento Black Rio, by Luiz Felipe de Lima Peixoto and Zé Otávio Sabadelhe (Rio de Janeiro: José Olympio, 2016) Abstract: Released on 10 November 2016, the book 1976: Movimento Black Rio, by the journalists Luiz Felipe de Lima Peixoto and Zé Otávio Sabadelhe, celebrates the fortieth anniversary of Lena Frias’s feature article Black Rio: o orgulho (importado) de ser negro no Brasil, which was published on 17 July 1976 in Jornal do Brasil. -
Contemporary Carioca: Technologies of Mixing in A
Con tempo C o n t e m p o r a r y raryC a r i o c a Cari oca ontemporary CCarioca Technologies of Mixing in a Brazilian Music Scene Frederick Moehn Duke University Press Durham anD LonDon 2012 © 2012 Duke University Press All rights reserved. Printed in the United States of America on acid-free paper ♾ Designed by Kristina Kachele Typeset in Quadraat and Ostrich Sans by Tseng Information Systems, Inc. Library of Congress Cataloging- in- Publication Data appear on the last printed page of this book. Duke University Press gratefully acknowledges the support of Stony Brook University, which provided funds toward the publication of this book. For Brazil’s musical alchemists ontents Illustrations ix C Preface xi Acknowledgments xxiii Introduction 1 1 Marcos Suzano: A Carioca Blade Runner 25 2 Lenine: Pernambuco Speaking to the World 55 3 Pedro Luís and The Wall: Tupy Astronauts 92 4 Fernanda Abreu: Garota Carioca 130 5 Paulinho Moska: Difference and Repetition 167 6 On Cannibals and Chameleons 204 Appendix 1: About the Interviews, with a List of Interviews Cited 211 Appendix 2: Introductory Aspects of Marcos Suzano’s Pandeiro Method 215 Notes 219 References 245 Discography 267 Index 269 llustrations Map of Rio de Janeiro with inset of the South Zone 6 1 “mpb: Engajamento ou alienação?” debate invitation xii 2 Marcos Suzano’s favorite pandeiro (underside) 29 I 3 Marcos Suzano demonstrating his pandeiro and electronic foot pedal effects setup 34 4 A common basic samba pattern on pandeiro 48 5 One of Marcos Suzano’s pandeiro patterns 49 6 Marcos -
Black Is Beautiful: O Ensino De História a Partir Da Cultura Soul Como Expressão De Resistência Durante a Ditadura Militar No Brasil (1970-1980)
BLACK IS BEAUTIFUL: O ENSINO DE HISTÓRIA A PARTIR DA CULTURA SOUL COMO EXPRESSÃO DE RESISTÊNCIA DURANTE A DITADURA MILITAR NO BRASIL (1970-1980) Regina Célia Daefiol Mestranda do Programa de Pós-Graduação em História Universidade Estadual de Maringá [email protected] Resumo: O objetivo deste artigo é propor o uso da música, de imagens publicadas na mídia e de documentos do aparato repressor sobre a cultura soul e o movimento Black Rio (1970-1980) como fontes para o estudo, nas aulas de História para o 9º ano do Ensino Fundamental, de ações de resistência no período da ditadura militar instaurada no Brasil a partir de 1964. Adotando como sua uma cultura estrangeira, vinda dos Estados Unidos, a comunidade negra da periferia carioca constituiu um espaço de resistência à ideia de “harmonia racial”, instrumento ideológico usado pelo regime autoritário para garantir a ordem social vigente. Ao longo do artigo serão analisadas como fontes a serem trabalhadas em sala de aula a música Mandamentos Black, do cantor e compositor soul brasileiro Gerson King Combo; fotografias publicadas pela imprensa na época, retratando bailes soul e pessoas identificadas com o estilo black; e documentos produzidos pelos órgãos de repressão sobre o movimento black. O recorte temporal situa-se entre a década de 1970 e início da década de 1980, por ter sido o período em que o movimento Black Rio decolou e se espalhou por outras capitais brasileiras. A análise tem como base teórica o conceito de infrapolítica de James Scott (2013), que aborda as estratégias de resistência possíveis dos grupos socialmente subordinados.