Setembro, 2014 Tese De Doutoramento Em Estudos

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Setembro, 2014 Tese De Doutoramento Em Estudos SILVA PORTO NA ÁFRICA CENTRAL – VIYE / ANGOLA: HISTÓRIA SOCIAL E TRANSCULTURAL DE UM SERTANEJO (1839-1890) CONSTANÇA DO NASCIMENTO DA ROSA FERREIRA DE CEITA Tese de Doutoramento em Estudos Portugueses Setembro, 2014 Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Estudos Portugueses, realizada sob a orientação científica do Professore Doutores Paulo Jorge Fernandes Apoio financeiro da Universidade Agostinho Neto Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudo (INAGBE) Em memória do meu pai A minha mãe… AGRADECIMENTOS Agradeço aos distintos intelectuais que comigo partilharam ideias e conceitos no percurso deste trabalho. Permito-me salientar o Professor Doutor Fernando Rosas na peculiar tarefa de me encaminhar para o orientador deste trabalho. O Professor Doutor Paulo Jorge Fernandes pelas palavras encorajadoras e de confiança ao reconhecer a validade deste longo e penoso trabalho. O Professor Doutor Diogo Ramada Curto pelo seu empenho na leitura deste trabalho. O Professor Doutor Elikia Mbokolo que co- orientou este trabalho na perspectiva de novas construções sociais. A Professora Doutora Ester Vaz pela correcção rigorosa do português. O Professor Doutor Sabakinu Kivilu que me acolheu no Campus universitáire de Kinshasa para o trabalho de pesquisa no Congo. Ao Manzambi Vuvu Fernando pela tua dedicação, e na abordagem epistemológica da memória colectiva. O Professor Doutor Abel Barros Baptista pela sua personalidade académica. Ao Fidel Carmo Reis pelas nossas discussões teóricas. Agradeço, postumamente, a dois académicos de renome internacional, que precocemente partiram: A Professora Doutora Jill Rosemary Eanney Dias, grande africanista, presente neste trabalho pelo seu legado do que era lícito fazermos. O Professor Doutor Emmanuel Esteves - o Esteves – o amigo de longos anos, de jornadas de trabalho e convívio que iluminaram o espírito científico. Ao Governo da República de Angola pelo seu apoio, através da Universidade Agostinho Neto, Faculdade de Ciências Sociais, no prosseguimento da carreira docente. Ao Professor Doutor Adão do Nascimento, Professor Doutor Carlos Dyakanamwa, Dr. Pinda Simão, Dr. David Xivela. Ao Governo da Província do Viye que apoiou a nossa estada durante o trabalho de campo nos municípios do Viye e Wambu, Kwitu, e do Mbalundu. Às entidades tradicionais do Viye, Wambu, Afonso Viti, Augusto Kacipopolo, Soma do Ekovongo, Soma do bairro da Ombala, Bispo do Viye D. António Nambi, Vice-governador do Viye Andrade Adolfo, Cornélio Bonifácio Caley chefe de departamento da direcção provincial da Cultura, nosso informante, guia e tradutor. Sr. Afonso Quintas do Kwitu, aos administradores municipais do Viye e Wambo, Sr. Katalayo, Geraldo Wakwachitembo Nunda, Pastor Nunda da missão de Xilesu, cónego da missão de Hanha no Wambu, pastor Afonso Dumbo Júnior do IECA, pastor Amos Buta da missão de Kamundongo, Sr. Vasconcellos da Kingita. Ao Fidel Carmo Reis pelas nossas discussões teóricas. À Dra. Andreia Teixeira, pelo seu brio profissional. À família de Silva Porto, Mpoloto. RESUMO SILVA PORTO NA ÁFRICA CENTRAL- VIYE/ANGOLA: HISTÓRIA SOCIAL E TRANSCULTURAL DE UM SERTANEJO (1839-1890) O tema de análise neste trabalho é o fenómeno da transculturação em Angola no século XIX. É uma pesquisa centrada na história de vida do sertanejo António Francisco Ferreira da Silva Porto, entre 1839 e 1890, no meio sócio-cultural umbundu. Transculturação é um termo polissémico que integra aspectos da aculturação sendo aqui utilizado no âmbito da História de vida de Silva Porto. Descodifica-se a narrativa no Diário de viagem que Silva Porto redigiu acerca da sua percepção sobre África e do seu percurso de convivência no processo da sua integração em África Central. A transculturação está nessa narrativa e reflecte múltiplas vivências, sobretudo, a visão social do “Outro” em relação à sua própria identidade de origem. Silva Porto é encarado neste trabalho como sujeito, autor, actor principal e protagonista do fenómeno da transculturação, na região do Viye em Angola. Identificaram-se cinco variáveis do fenómeno transcultural, presentes na trajectória de Silva Porto: o casamento, a língua, as viagens, a alimentação e a religião, com particular destaque para o casamento enquanto variável determinante na integração de Silva Porto na sociedade umbundu. Estas variáveis são apresentadas num iceberg de transculturação de Silva Porto que, por sua vez, permitem avaliar as diferenças culturais e o cruzamento entre as culturas sob um processo de alteridade, em confluência com um olhar distanciado. É um estudo onde perpassa o crivo das construções e representações de Silva Porto tendo em conta o seu contexto cultural de origem, predominantemente português, a sua adaptação e inserção nas culturas africanas, particularmente nas práticas sócio-culturais umbundu. A questão de partida deste estudo foi: Quem é Silva Porto depois de 50 anos de vivências em Angola? PALAVRAS-CHAVE: Transcultural, História de Vida, África Central, Angola ABSTRACT SILVA PORTO IN CENTRAL AFRICA – VIYE / ANGOLA: SOCIAL AND TRANSCULTURAL HISTORY OF A “SERTANEJO” (1839-1890) This paper subject is about transculturation phenomenon analysis in Angola in the nineteenth century. Is a depth research on the life story of António Francisco Ferreira da Silva Porto backlander between 1839 and 1890 in the socio-cultural environment umbundu. Transculturation is a polysemous term. Integrates acculturation aspects and is used here under the Life Story of Silva Porto. Decodes the narrative in Travel journal that Silva Porto wrote about his Africa perception and route in the Central Africa integration process. The transculturation is in this narrative and reflects multiple experiences especially the social vision of the "Other" in relation to their own identity. In this work Silva Porto is regarded as subject, author, actor and main protagonist of the transculturation phenomenon in the Viye region in Angola. We identified five variables of transcultural phenomenon in the path of Silva Porto: marriage, language, travel, food and religion, with particular emphasis on marriage as a determinant variable in the Silva Porto integration in umbundu society. We presented these variables in a Silva Porto iceberg transculturation. They are used to assess and cross cultural differences between the cultures in a process of alterity. This study goes through the riddle of the Silva Porto constructions and representations having a regard to its predominantly Portuguese-culture his adaptation and integration in African cultures, particularly in the socio-cultural practices umbundu. The departure point for this study was: Who is Silva Porto after 50 years of experiences in Angola? KEYWORDS: Transcultural, Life History, Central Africa, Angola ABREVIATURAS (A. G. U.) – Agência Geral do Ultramar (A. H. U.) – Arquivo Histórico Ultramarino (B. A. C. P.) – Biblioteca do Ateneu Comercial do Porto (B. F. C. G.) – Biblioteca da Fundação Calouste Glubenkian (B. F. C. H. C. U. N. L.) – Biblioteca da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Nova de Lisboa (B. N. L.) – Biblioteca Nacional de Lisboa (B. O. A.) – Boletim Oficial de Angola (B. O. P. U.) – Boletim Oficial da Província Ultramarina (B. P. G. P. L.) – Biblioteca Pública do Governo Provincial de Luanda (B. P. M. P.) – Biblioteca Pública Municipal do Porto (B. S. C. L.) – Biblioteca da Sé Catedral de Luanda (B. S. G. L.) – Biblioteca da Sociedade de Geografia de Lisboa (B. U. A. N.) – Biblioteca da Universidade Agostinho Neto (C. E. H. C. A.) – Centro de Estudos de História e Cartografia Antiga (C.H.C.) – Centro de História da Cultura (C. H. A. M.) – Centro de História d’Aquém e d’Além-Mar (C. I. C.I. B. A.) – Centro Internacional de Civilizações Bantu (C. R. I. A.) – Centro de Redes de investigação (S. C. M. P.) – Santa Casa da Misericórdia do Porto (S. G. L.) – Sociedade de Geografia de Lisboa NOTAS: Este trabalho foi redigido com a terminologia gramatical anterior ao acordo ortográfico em vigor em Portugal nos termos do Aviso n.º 255/2010 do Ministério dos Negócios Estrangeiros, publicado no Diário da República, n.º 182, 1.ª série, de 17 de Setembro de 2010, p. 4116. Para as referências bibliográficas e as notas de rodapé utilizou-se a Norma Portuguesa NP 405. A cartografia foi elaborada pela autora, com o apoio técnico da Mapoteca da FCSH-UNL. ÍNDICE GERAL Páginas INTRODUÇÃO Escolha do tema, âmbito cronológico e enfoque da investigação 12 PARTE I FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS CAPÍTULO I METODOLOGIA DE TRABALHO I. I. 1. O Método de Pesquisa 26 I. I. 2. A Construção das Hipóteses 29 I. I. 3. O Objecto de Estudo 30 I. I. 4. Justificação do Tema e Identificação do Campo de Investigação 32 I. I. 5. Pesquisa Bibliográfica sobre História Social e Transcultural e Estudos Biográficos em Angola 32 I. I. 6. Instrumentos e Procedimentos de Trabalho 37 CAPÍTULO II O PROCESSO DE TRANSCULTURAÇÃO NA VIDA DE SILVA PORTO I. II. 1. A Transculturação e Alteridade 43 I. II. 2. A Alteridade e a Percepção do “Outro”: Os Quotidianos do “Eu” e o “Outro” 50 I. II. 3. A Autobiografia, a Biografia e a História de Vida 53 I. II. 4. Os Relatos de Vida e os Relatos de Ficção 58 I. II. 5. A Construção da Memória Social 61 PARTE II SILVA PORTO, O SEU MEIO E A SUA ÉPOCA CAPÍTULO I A GEO-CULTURA DO ITINERÁRIO DE SILVA PORTO II. I. 1. A Origem Social e Cultural de Silva Porto 70 II. I. 2. A Emigração de Silva Porto para o Brasil (1829) 73 II. I. 3. As Implicações da Crise Sócio-Económica do Império Luso-Brasileiro na Vida de Silva Porto 76 CAPÍTULO II O ENCONTRO COM O ESPAÇO DESCONHECIDO II. II. 1. A Saída de Silva Porto do Brasil para Angola (1837 - 1838) 82 II. II. 2. A viagem de Silva Porto de Luanda ao Planalto Central-Viye (1840) 89 II. II. 3. O Mukanu e o Tributo de passagem na Ombala ya Vihele 102 PARTE III ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO DO PLANALTO CENTRAL E A SOCIEDADE UMBUNDU CAPÍTULO I O MEIO FÍSICO E HUMANO DO PLANALTO CENTRAL DE ANGOLA III.
Recommended publications
  • UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO - DEDC/CAMPUS I PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO E CONTEMPORANEIDADE - Ppgeduc
    1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO - DEDC/CAMPUS I PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO E CONTEMPORANEIDADE - PPGEduc MILLE CAROLINE RODRIGUES FERNANDES DE ANGOLA À NILO PEÇANHA: TRAÇOS DA TRAJETÓRIA HISTÓRICA E DA RESISTÊNCIA CULTURAL DOS POVOS KONGO/ANGOLA NA REGIÃO DO BAIXO SUL Salvador 2020 2 MILLE CAROLINE RODRIGUES FERNANDES DE ANGOLA À NILO PEÇANHA: TRAÇOS DA TRAJETÓRIA HISTÓRICA E DA RESISTÊNCIA CULTURAL DOS POVOS KONGO/ANGOLA NA REGIÃO DO BAIXO SUL Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade/PPGEduc- UNEB, no âmbito da Linha de Pesquisa I - Processos Civilizatórios: Educação, Memória e Pluralidade Cultural, como requisito para a obtenção do Título de Doutora em Educação e Contemporaneidade. Orientadora: Profa. Dra. Jaci Maria Ferraz de Menezes Co-orientador: Prof. Dr. Abreu Castelo Vieira dos Paxe Salvador 2020 3 4 5 Disêsa Ngana! (Licença Senhores/as!) Às pessoas mais velhas e às crianças, peço Nsuá (Licença). À minha Avó Mariazinha, à Minha Mãe e Madrinha Valdice Herculana (Mamãe Didi) e à minha Mãe biológica Maria José (Mamãe Zezé), as primeiras mulheres com quem aprendi a reverenciar os antepassados, a benzer com as folhas e a encantar o alimento. À Angola por ter sido acalento e cura para minh’alma. Aos Reis, Rainhas, Jindembo, Osoma, N’gola e Sekulos, por terem reconhecido minha origem angolana, pelo doce acolhimento, por me (re)ensinar a importância da nossa ancestralidade e por verem em mim ‘Makyesi’ (Felicidade). 6 AGRADECIMENTOS Agradecer às pessoas que trilharam conosco os caminhos mais difíceis e, muitas vezes, até improváveis, é uma singela forma de tentar retribuir, recompensar em palavras e gestos, mas é também tentar tornar-se digna de tanta generosidade encontrada nesta intensa e maravilhosa travessia.
    [Show full text]
  • Inventário Florestal Nacional, Guia De Campo Para Recolha De Dados
    Monitorização e Avaliação de Recursos Florestais Nacionais de Angola Inventário Florestal Nacional Guia de campo para recolha de dados . NFMA Working Paper No 41/P– Rome, Luanda 2009 Monitorização e Avaliação de Recursos Florestais Nacionais As florestas são essenciais para o bem-estar da humanidade. Constitui as fundações para a vida sobre a terra através de funções ecológicas, a regulação do clima e recursos hídricos e servem como habitat para plantas e animais. As florestas também fornecem uma vasta gama de bens essenciais, tais como madeira, comida, forragem, medicamentos e também, oportunidades para lazer, renovação espiritual e outros serviços. Hoje em dia, as florestas sofrem pressões devido ao aumento de procura de produtos e serviços com base na terra, o que resulta frequentemente na degradação ou transformação da floresta em formas insustentáveis de utilização da terra. Quando as florestas são perdidas ou severamente degradadas. A sua capacidade de funcionar como reguladores do ambiente também se perde. O resultado é o aumento de perigo de inundações e erosão, a redução na fertilidade do solo e o desaparecimento de plantas e animais. Como resultado, o fornecimento sustentável de bens e serviços das florestas é posto em perigo. Como resposta do aumento de procura de informações fiáveis sobre os recursos de florestas e árvores tanto ao nível nacional como Internacional l, a FAO iniciou uma actividade para dar apoio à monitorização e avaliação de recursos florestais nationais (MANF). O apoio à MANF inclui uma abordagem harmonizada da MANF, a gestão de informação, sistemas de notificação de dados e o apoio à análise do impacto das políticas no processo nacional de tomada de decisão.
    [Show full text]
  • Tribunal De Contas De Angola
    REPOBLICA DE ANGOLA TRIBUNAL DE CONTAS 10 CAMARA RESOLUcAO N°.z8 /FP/1 Processos n.°s: 446 a 496,593,698 e 741/PV/2014 I. Dos Factos O Departamento Ministerial das Finangas, submeteu para efeitos de Fiscalizagao Previa, por intermedio do Officio n.° 2175/04/03/GMF/2014, de 9 • de Julho, corn entrada nesta Corte de Contas no dia 30 de Julho do corrente ano, os contratos abaixo descritos celebrados entre o Departamento Ministerial da Construgao e diversas empresas privadas que passamos a enunciar: I. A empresa Engevia - Construcao Civil e Obras Ptiblicas, Lda celebrou os contratos seguintes: -Reabi I itagao da Estrada Nacional EN - 150, Trogo: Camacupa/Ringoma/Umpulo, corn extensao de 113 Km na Provincia do Bie, e do Servigo de Elaboragao do Pro jecto Executivo da Obra, no valor global de Akz: 9.604.999.895,00 ( Nove Mil Milhiies, Seiscentos e Quatro Milhiies, Novecentos e Noventa e Nove Mil e Oitocentos e Noventa e Cinco • Kwanzas); -Reab I itagao da Estrada Nacional EN - 150, Trogo: Alfandega/Caiongo/Cangola, corn extensao de 62 Km, na Provincia do Urge, e do Servigo de Elaboragao do Pro jecto Executivo da Obra, no valor global de Akz: 4.649.872.610,00 ( Quatro Mil Milhaes, Seiscentos e Quarenta e Nove Milhoes, Oitocentos e Setenta e Dols Mil e Seiscentos e Dez Kwanzas); -Reabilitagao da Estrada Nacional EN 160, Trogo: Quimbianda/Buengas/CuiloFuta, corn extensao de 78 Km, na Provincia do Ufge, eclo Servigo de Elaboragao do Pro jecto Executivo da bra, no valor de Akz: 1 11, 6.629.997.606,00 ( Seis Mil Milhaes, Seiscentos e Vinte e Nove
    [Show full text]
  • Angola APPG Report
    ALL PARTY PARLIAMENTARY GROUP ON ANGOLA Observations and Recommendations on a Visit to Angola September 2006 Facilitated by Christian Aid, Development Workshop Angola, Save the Children UK, the British Angola Forum at Chatham House and the British Embassy, Luanda CONTENTS ! Acknowledgements! ! ! ! ! ! ! ! 2 ! Executive Summary! ! ! ! ! ! ! ! 3 ! Introduction! ! ! ! ! ! ! ! ! 6 1. ! Development: State and Community! ! ! ! ! 8 1. i! The Luanda Urban Poverty Programme! ! ! ! ! 8 1. ii! Save the Children! ! ! ! ! ! ! ! 10 2. ! Land, Law and the Role of Civil Society! ! ! ! 12 2. i! Human Rights and Citizenship! ! ! ! ! ! 12 2. ii! Urban Land Tenure! ! ! ! ! ! ! ! 13 2. iii! Rural Land Tenure! ! ! ! ! ! ! ! 14 2. iv! Land Mines and Unexploded Ordinance!! ! ! ! 15 3. ! A State Without Citizens: The Impact of Oil! ! ! ! 16 3. i! The Macro-Economic Dominance of Oil! ! ! ! ! 16 3. ii! Transparency and Corruption! ! ! ! ! ! 16 3. iii ! Capacity Building! ! ! ! ! ! ! ! 18 4. ! Beyond Oil: Economic Diversification! ! ! ! ! 19 4. i! Food Security! ! ! ! ! ! ! ! ! 19 4. ii! Microcredit and the Informal Economy! ! ! ! ! 20 4. iii! Private Investment! ! ! ! ! ! ! ! 21 4. iv! The Role of China! ! ! ! ! ! ! ! 21 5. ! Democratisation!! ! ! ! ! ! ! ! 23 5. i! Plurality in Politics! ! ! ! ! ! ! ! 23 5. ii! The Question of Elections! ! ! ! ! ! ! 23 5. iii! Centralisation and Decentralisation! ! ! ! ! 25 5. iv! Broadcasting, Publishing and the Media!! ! ! ! 25 Conclusion! ! ! ! ! ! ! ! ! ! 27 Appendices! ! ! ! ! ! ! ! ! ! 29 A! Party Parliamentary Group on Angola 1 ACKNOWLEDGEMENTS The APPG would like to thank Christian Aid, Development Workshop Angola and Save the Children Fund UK for making this visit possible. Their assistance, be it financial or in kind, in the provision of hospitality or in sharing of knowledge, ensured a full and fascinating visit. We are grateful to HM Ambassador Ralph Publicover and the staff of the British Embassy in Luanda who worked tirelessly before, during and after the visit to ensure its success.
    [Show full text]
  • VI. O Acto Eleitoral
    VI. O acto eleitoral No dia 5 de Setembro de 2008, em todas as Províncias do país, os angolanos levantaram-se cedo para exercerem o seu direito de voto. Infelizmente, cedo se descobriu que não seriam essas as eleições que se esperava viessem a ser exemplares para o Continente Africano e para o Mundo. Eis aqui um resumo das ocorrências fraudulentas que, em 5 de Setembro de 2008, caracterizaram o dia mais esperado do processo político, o dia D: 1. Novo mapeamento das Assembleias de Voto 1.1 O mapeamento inicialmente distribuído aos Partidos Políticos, assim como os locais de funcionamento das Assembleias de Voto e os cadernos de registo eleitoral, não foram publicitados com a devida antecedência, para permitir uma eleição ordeira e organizada. 1.2 Para agravar a situação, no dia da votação, o mapeamento dos locais de funcionamento das Assembleias de Voto produzido pela CNE não foi o utilizado. O mapeamento utilizado foi outro, produzido por uma instituição de tal modo estranha à CNE e que os próprios órgãos locais da CNE desconheciam. Em resultado, i. Milhares de eleitores ficaram sem votar; ii. Aldeias e outras comunidades tiveram de ser arregimentadas em transportes arranjados pelo Governo, para irem votar em condições de voto condicionado; iii. Não houve mecanismos fiáveis de controlo da observância dos princípios da universalidade e da unicidade do voto. 1.3 O Nº. 2 do Art.º 105 da Lei Eleitoral é bastante claro: “a constituição das Mesas fora dos respectivos locais implica a nulidade das eleições na Mesa em causa e das operações eleitorais praticadas nessas circunstâncias, salvo motivo de força maior, devidamente justificado e apreciado pelas instâncias judiciais competentes ou por acordo escrito entre a entidade municipal da Comissão Nacional Eleitoral e os delegados dos partidos políticos e coligações de partidos ou dos candidatos concorrentes.” 1.4 Em todos os casos que a seguir se descreve, foram instaladas Assembleias de Voto anteriormente não previstas.
    [Show full text]
  • 119 SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL DAS COMUNIDADES DE CACHINDONGO E BONGA, PROVINCIA DE HUAMBO AUTORES: Abílio Santos Malengue DIRE
    View metadata, citation and similar papers at core.ac.uk brought to you by CORE provided by Revista Órbita Pedagógica (Instituto Superior de Ciências de Educação do Huambo) Revista Órbita Pedagógica ISSN 2409-0131 SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL DAS COMUNIDADES DE CACHINDONGO E BONGA, PROVINCIA DE HUAMBO SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL AUTORES: Abílio Santos Malengue1 DIRECÃO PARA CORRESPONDENCIA: [email protected] Data da recepção: 12/02/2019 Data da aceitação: 26/04/2019 RESUMO O presente trabalho visou sensibilizar desde o ponto de vista ambiental as comunidades de Cachindongo, pertencente a comuna de Cuima, município da Caála e a comunidade de Bonga pertencente a comuna do Alto-Hama, município da Londuimbali, ambos municípios da Província do Huambo. Utilizou-se como metodologia de trabalho o diagnóstico Rural participativo. Os entrevistados foram seleccionados mediante uma amostra aleatória simples, com um erro amostral de 5% e nível de confiança de 95%. Participaram da entrevista na comunidade de Bonga 59 indivíduos, sendo que 7 do género feminino e 52 do género masculino. Já em Cachindongo foram entrevistados 167 indivíduos, sendo que 11 foram do género feminino 156 género masculino. As comunidades estudadas demostraram interesse aquando da realização do presente trabalho e reconhecem os perigos que podem surgir se continuarem com produção de carvão de forma insustentável. Contudo invocam existir dois principais factores que influenciam na pressão sobre a floresta, nomeadamente o nível de pobreza que ainda prevalece no seio das comunidades e o aliciamento por parte dos intermediários, no processo de venda do carvão vegetal. PALAVRAS-CHAVE: Sensibilização; Ambiente; florestas; Carvão vegetal; ENVIRONMENTAL AWARENESS OF THE COMMUNITIES OF CACHINDONGO AND BONGA, PROVINCE OF HUAMBO ABSTRACT The present work aimed to sensitize from an environmental point of view the communities of Cachindongo, the commune of Cuima, municipality of Caála and 1 Mestre em Ciencias Agroflorestais pela Universidade de Valladolid- Espanha.
    [Show full text]
  • Dotação Orçamental Por Orgão
    Exercício : 2021 Emissão : 17/12/2020 Página : 158 DOTAÇÃO ORÇAMENTAL POR ORGÃO Órgão: Assembleia Nacional RECEITA POR NATUREZA ECONÓMICA Natureza Valor % Total Geral: 130.000.000,00 100,00% Receitas Correntes 130.000.000,00 100,00% Receitas Correntes Diversas 130.000.000,00 100,00% Outras Receitas Correntes 130.000.000,00 100,00% DESPESAS POR NATUREZA ECONÓMICA Natureza Valor % Total Geral: 34.187.653.245,00 100,00% Despesas Correntes 33.787.477.867,00 98,83% Despesas Com O Pessoal 21.073.730.348,00 61,64% Despesas Com O Pessoal Civil 21.073.730.348,00 61,64% Contribuições Do Empregador 1.308.897.065,00 3,83% Contribuições Do Empregador Para A Segurança Social 1.308.897.065,00 3,83% Despesas Em Bens E Serviços 10.826.521.457,00 31,67% Bens 2.520.242.794,00 7,37% Serviços 8.306.278.663,00 24,30% Subsídios E Transferências Correntes 578.328.997,00 1,69% Transferências Correntes 578.328.997,00 1,69% Despesas De Capital 400.175.378,00 1,17% Investimentos 373.580.220,00 1,09% Aquisição De Bens De Capital Fixo 361.080.220,00 1,06% Compra De Activos Intangíveis 12.500.000,00 0,04% Outras Despesas De Capital 26.595.158,00 0,08% DESPESAS POR FUNÇÃO Função Valor % Total Geral: 34.187.653.245,00 100,00% Serviços Públicos Gerais 34.187.653.245,00 100,00% Órgãos Legislativos 34.187.653.245,00 100,00% DESPESAS POR PROGRAMA Programa / Projecto Valor % Total Geral: 34.187.653.245,00 100,00% Acções Correntes 33.862.558.085,00 99,05% Operação E Manutenção Geral Dos Serviços 10.567.385.159,00 Administração Geral 22.397.811.410,00 Manutenção Das Relações
    [Show full text]
  • Ondakaondakan 67 67
    Ano 7, N Ano 7, N Ano 7, N Março 2007 Ano 7, N Ano 7, N o o o o o 67 67 67 OndakaOndakan 67 67 Boletím Mensal do Projecto Comunitário Vozes da Paz Ondakan março 2007 Págs. 8-9 Ondaka é financiado pela Págs. 7 Agência Canadiana para o Desenvolvimento Internacional (CIDA) e a Agência Suíça para Desenvolvimento e Cooperação (SDC) Boletím Mensal do Projecto Comunitário Vozes da Paz Ondakan março 2007 1 Editorial É NO MÊS DE MARÇO ONDE e criando para o futuro problemas graves no aspecto GERALMENTE SE FAZ UMA ANÁLISE ecológico. O que se assiste hoje é triste o abate de árvores E REFLEXÃ mais profunda sobre a vida que ainda não atingiram o estado de maturação para outros e problemas ligados a mulher, por ser neste mês onde fins etc. Esta prática deve ser parada para se evitar se comemora o Dia Internacional da Mulher.. Não consequências maiores. E em Março não se fala só do dia deveria ser somente em Março, mas sim uma das mulheres e da árvore. É neste mês que se comemora o constante, pois elas devem merecer o carinho e dia mundial da água. Uma data importante e que mereceu a atenção para todo sempre. E é triste o que temos reflexão de todos. Que qualidade de água consumimos de estado a ver constantemente, onde casos de violência momento, as doenças que são originarias devido ao consumo doméstica sucedem-se deixando mutiladas muitas de água imprópria. Actualmente a cidade do Huambo vive famílias e sequelas físicas. E uma epidemia de cólera, que estes casos ocorrem com a Os índices atingidos de violência começou em Novembro do mesma proporcionalidade ano passado.
    [Show full text]
  • Dotacao Orcamental Por Orgao
    Exercício : 2016 Emissão : 17/12/2015 Página : 92 DOTAÇÃO ORÇAMENTAL POR ORGÃO Órgão: Assembleia Nacional DESPESAS POR NATUREZA ECONÓMICA Natureza Valor % Total Geral: 22.976.290.520,00 100,00% Despesas Correntes 22.960.105.031,00 99,93% Despesas Com O Pessoal 16.080.635.641,00 69,99% Despesas Com O Pessoal Civil 16.080.635.641,00 69,99% Contribuições Do Empregador 391.583.624,00 1,70% Contribuições Do Empregador Para A Segurança Social 391.583.624,00 1,70% Despesas Em Bens E Serviços 6.080.105.031,00 26,46% Bens 372.774.975,00 1,62% Serviços 5.707.330.056,00 24,84% Subsídios E Transferências Correntes 407.780.735,00 1,77% Transferências Correntes 407.780.735,00 1,77% Despesas De Capital 16.185.489,00 0,07% Investimentos 16.185.489,00 0,07% Aquisição De Bens De Capital Fixo 16.185.489,00 0,07% DESPESAS POR FUNÇÃO Função Valor % Total Geral: 22.976.290.520,00 100,00% Serviços Públicos Gerais 22.976.290.520,00 100,00% Órgãos Legislativos 21.797.391.387,00 94,87% Órgãos Executivos 1.178.899.133,00 5,13% DESPESAS POR PROGRAMA Programa Valor % Total Geral: 22.976.290.520,00 100,00% Actividade Permanente 22.976.290.520,00 100,00% DESPESAS DE FUNCIONAMENTO E DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO Projecto / Actividade Valor % Total Geral: 22.976.290.520,00 100,00% Apoio Institucional 401.000.000,00 1,75% Defesa Dos Direitos E Garantias Dos Cidadãos 1.178.899.133,00 5,13% Desenvolvimento Da Actividade Legislativa 21.396.391.387,00 93,12% DESPESAS DE NATUREZA POR UNIDADE ORÇAMENTAL Unidade Orçamental / Natureza Valor % Assembleia Nacional 22.976.290.520,00
    [Show full text]
  • Dotacao Orcamental Por Orgao
    Exercício : 2015 Emissão : 10/04/2015 Página : 1 DOTAÇÃO ORÇAMENTAL POR ORGÃO Órgão: Assembleia Nacional DESPESAS POR NATUREZA ECONÓMICA Natureza Valor % Total Geral: 21.710.805.031,00 100,00% Despesas Correntes 20.992.430.811,00 96,69% Despesas Com O Pessoal 16.101.275.417,00 74,16% Despesas Com O Pessoal Civil 16.101.275.417,00 74,16% Contribuições Do Empregador 391.614.561,00 1,80% Contribuições Do Empregador Para A Segurança Social 391.614.561,00 1,80% Despesas Em Bens E Serviços 4.492.760.177,00 20,69% Bens 473.987.986,30 2,18% Serviços 4.018.772.190,70 18,51% Subsídios E Transferências Correntes 6.780.656,00 0,03% Transferências Correntes 6.780.656,00 0,03% Despesas De Capital 718.374.220,00 3,31% Investimentos 718.374.220,00 3,31% Aquisição De Bens De Capital Fixo 8.370.978,00 0,04% Compra De Activos Intangíveis 710.003.242,00 3,27% DESPESAS POR FUNÇÃO Função Valor % Total Geral: 21.710.805.031,00 100,00% Serviços Públicos Gerais 21.710.805.031,00 100,00% Órgãos Legislativos 20.644.384.570,00 95,09% Órgãos Executivos 1.066.420.461,00 4,91% DESPESAS POR PROGRAMA Programa Valor % Total Geral: 21.710.805.031,00 100,00% Actividade Permanente 21.710.805.031,00 100,00% DESPESAS DE FUNCIONAMENTO E DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO Projecto / Actividade Valor % Total Geral: 21.710.805.031,00 100,00% Defesa Dos Direitos E Garantias Dos Cidadãos 1.066.420.461,00 4,91% Desenvolvimento Da Actividade Legislativa 20.644.384.570,00 95,09% DESPESAS DE NATUREZA POR UNIDADE ORÇAMENTAL Unidade Orçamental / Natureza Valor % Assembleia Nacional 21.710.805.031,00
    [Show full text]
  • Resumo Cadastros Por Provincia República De Angola
    RESUMO CADASTROS POR PROVINCIA REPÚBLICA DE ANGOLA PROVINCIA MUNICIPIO COMUNA Nº AGREGADOS Nº MEMBROS Bengo Dande (Caxito) Mabubas 107 284 TOTAL PROVINCIA: 107 284 Bié Camacupa Camacupa 2 8 Camacupa Umpulo 1 4 Catabola Caiuera 296 686 Catabola Catabola 830 1945 Catabola Chipeta 3255 11157 Catabola Chiuca 91 150 Catabola Sande 80 195 Chinguar Cangala 1192 4349 Chinguar Cangote 372 1163 Chinguar Chinguar 709 2849 Chinguar Kutato 149 475 Chitembo Soma Cuanza 1 4 Kuito Chicala 1 1 Kuito Kuito 2 2 TOTAL PROVINCIA: 6981 22988 Cabinda Belize Belize 3 19 Buco Zau Buco Zau 1 2 Cabinda Cabinda 275 859 Cabinda Malembo 3 7 Cabinda Tando Zinze 2 7 TOTAL PROVINCIA: 284 894 Cuando-Cubango Menongue Cueio 264 1114 Menongue Menongue 4 7 Menongue Missombo 1 1 TOTAL PROVINCIA: 269 1122 Luanda Belas Cabolombo 3 4 Belas Kilamba 7 11 Belas Quenguela 2 2 Belas Ramiros 17 27 Belas Vila Verde 4 6 Cacuaco Cacuaco 25 40 Cacuaco Funda 8 9 Cacuaco Kikolo 8 10 Cacuaco Mulenvos de Baixo 2 2 Cacuaco Sequele 13 22 Cazenga Cazenga 36 52 Cazenga Hoji Ya Henda 10 15 Cazenga Kalawenda 4 7 Cazenga Kima Kieza 2 4 Cazenga Tala Hadi 14 17 SIGAS - Sistema de Informação e Gestão da Acção Social Página 1 de 3 15/05/2019 15:35:30 fernanda.almeida RESUMO CADASTROS POR PROVINCIA REPÚBLICA DE ANGOLA PROVINCIA MUNICIPIO COMUNA Nº AGREGADOS Nº MEMBROS Luanda Icolo Bengo Bela Vista 2 8 Icolo Bengo Bom Jesus 1 2 Icolo Bengo Catete 1 2 Kilamba Kiaxi Golfe 54 78 Kilamba Kiaxi Nova Vida 5 7 Kilamba Kiaxi Palanca 13 15 Kilamba Kiaxi Sapú 50 54 Luanda Ingombota 18 35 Luanda Maianga 67 115 Luanda
    [Show full text]
  • ANGOLA Reference Map
    ANGOLA Reference Map CONGO L Belize ua ng Buco Zau o CABINDA Landana Lac Nieba u l Lac Vundu i Cabinda w Congo K DEMOCRATIC REPUBLIC OF THE CONGO o z Maquela do Zombo o p Noqui e Kuimba C Soyo M Mbanza UÍGE Kimbele u -Kongo a n ZAIRE e Damba g g o id Tomboco br Buengas M Milunga I n Songo k a Bembe i C p Mucaba s Sanza Pombo a i a u L Nzeto c u a i L l Chitato b Uige Bungo e h o e d C m Ambuila g e Puri Massango b Negage o MALANGE L Ambriz Kangola o u Nambuangongo b a n Kambulo Kitexe C Ambaca m Marimba g a Kuilo Lukapa h u Kuango i Kalandula C Dande Bolongongo Kaungula e u Sambizanga Dembos Kiculungo Kunda- m Maianga Rangel b Cacuaco Bula-Atumba Banga Kahombo ia-Baze LUNDA NORTE e Kilamba Kiaxi o o Cazenga eng Samba d Ingombota B Ngonguembo Kiuaba n Pango- -Caju a Saurimo Barra Do Cuanza LuanCda u u Golungo-Alto -Nzoji Viana a Kela L Samba Aluquem Lukala Lul o LUANDA nz o Lubalo a Kazengo Kakuso m i Kambambe Malanje h Icolo e Bengo Mukari c a KWANZA-NORTE Xa-Muteba u Kissama Kangandala L Kapenda- L Libolo u BENGO Mussende Kamulemba e L m onga Kambundi- ando b KWANZA-SUL Lu Katembo LUNDA SUL e Kilenda Lukembo Porto Amboim C Kakolo u Amboim Kibala t Mukonda Cu a Dala Luau v t o o Ebo Kirima Konda Ca s Z ATLANTIC OCEAN Waco Kungo Andulo ai Nharea Kamanongue C a Seles hif m um b Sumbe Bailundo Mungo ag e Leua a z Kassongue Kuemba Kameia i C u HUAMBO Kunhinga Luena vo Luakano Lobito Bocoio Londuimbali Katabola Alto Zambeze Moxico Balombo Kachiungo Lun bela gue-B Catum Ekunha Chinguar Kuito Kamakupa ungo a Benguela Chinjenje z Huambo n MOXICO
    [Show full text]