Diplomacia E Religião

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Diplomacia E Religião Diplomacia e religião-13.indd 1 25/3/2008 14:07:20 Diplomacia e religião-13.indd 2 25/3/2008 14:07:21 Diplomacia e religião-13.indd 3 25/3/2008 14:07:23 © de Anna Carletti 1ª edição: 2008 Direitos reservados desta edição: Fundação Alexandre de Gusmão Capa: Carla M. Luzzatto Revisão: Gláucia Marques Bitencourt Editoração eletrônica: Fernando Piccinini Schmitt Anna Carletti Doutora em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul Laureada em Línguas e Civilizações Orientais pela Universidade Federal “La Sapienza” de Roma (Itália) Especialista em Língua e Cultura Chinesa junto ao I.S.I.A.O (Instituto Italiano para a África e o Oriente) Pesquisadora Associada do IBECAP - Rio de Janeiro e do NERINT/ILEA da UFRGS. Núcleo de Estratégia e Relações Internacionais (www.ilea.ufrgs.br/nerint; [email protected]) O NERINT foi fundado em 1999 como Grupo de Pesquisa Interdisciplinar junto ao Instituto Latino-Americano de Estudos Avançados da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, visando estudar o reordenamento mundial pós-Guerra Fria e contribuir para a retomada da discussão sobre um projeto nacional para o Brasil, no plano da análise das opções estratégi- cas para a inserção internacional do pais, repensando o tema a partir da perspectiva do mundo em desenvolvimento. Atualmente suas linhas de pesquisa abordam a Cooperação Sul-Sul, os processos de integração da América do Sul, da África Austral e da Ásia Meridional e Oriental, nos campos da segurança, da diplomacia e da economia. O NERINT sedia o Centro de Estudos Brasil-África do Sul (CESUL) e está associado ao Instituto Brasileiro de Estudos sobre China e Ásia-Pacífico (IBECAP-RJ) e co-patrocinou a publicação dessa obra. Pesquisadores da UFRGS: Luiz Dario Ribeiro, Coordenador Geral Paulo Fagundes Visentini, Coordenador Editorial Marco Aurélio Cepik, Carlos Schmidt Arturi, André Cunha, Álvaro Heidrich C281d Carletti, Anna Diplomacia e religião: encontros e desencontros nas relações entre a Santa Sé e a República Popular da China de 1949 a 2005 / Anna Carletti. – Brasília : FUNAG, 2008. 303p. 1. Relações internacionais – Religião – Diplomacia – Santa Sé – Re- pública Popular da China. I. Título. CDU 327:262.13(510)“1949-2005” Catalogação na publicação: Mônica Ballejo Canto – CRB 10/1023 ISBN 978-85-7631-111-9 Diplomacia e religião-13.indd 4 28/3/2008 13:04:55 Prefácio O livro de Anna Carletti, uma tese de doutorado que tive o prazer de orientar, traz ao público brasileiro informações e análises fundamentais para a compreensão de um tema polêmico e mitificado, qual seja, o das relações da China Popular com o Vaticano e a religião católica. Italiana de nascimento e formação acadêmica e profissional, fluente em mandarim e ex-funcionária da biblioteca do Vaticano, a autora é uma especialista sobre o tema, com base em informações privilegiadas. Depois de realizar um estudo na Itália sobre as relações do Império do Centro com a Santa Sé e com o catolicismo dentro da China até 1949, ela se dedicou em seu doutorado à reflexão sobre o período atual. As complexas e contraditórias relações entre a China imperial e uma religião ocidental, com um centro político-administrativo localizado na Europa, professada por sacerdotes que chegavam acompanhando o colonialismo, se tornaram mais complicadas com o estabelecimento de um regime socialista em Beijing. Anna Carletti consegue desmistificar o discurso muitas vezes duro das duas partes e identificar os significados semânticos ocultos, mostrando outros níveis de contradição. O Império de cinco milênios e a religião uni- versal de dois mil anos demonstram uma imensa capacidade de adaptação, que atualmente atinge notável nível de complexidade, num diálogo que persiste mesmo em meio a crises e ameaças. Demonstra que, muitas vezes, é o interesse de determinados grupos, de um lado e de outro, que produzem impasses. No final, ela demonstra que a obtenção de uma acomodação, desde que respeitado o interesse nacional chinês, está objetivamente ao alcance dos atores. Mas ainda falta superar alguns elementos subjetivos. PAULO Fagundes VISENTINI Diplomacia e religião-13.indd 5 25/3/2008 14:07:23 Agradecimentos Agradeço o meu orientador, o Professor Doutor Paulo G. Fagundes Vizentini, que, desde o início, interessou-se pela minha proposta de pes- quisa e ao longo destes anos ofereceu-me sempre valiosas contribuições, incentivando-me em direção a uma pesquisa crítica e construtiva. Com a simplicidade que lhe é característica colocou à minha disposição os seus preciosos conhecimentos, principalmente linhas de interpretação do cenário internacional, que me estimularam a continuar no ambiente acadêmico da pesquisa. Gostaria de agradecer também a todos os professores do Programa de Pós-Graduação de História da Universidade Federal do Rio Grande do Sul dos quais recebi uma acolhida atenciosa e delicada. Em particular quero mencionar os Professores Doutores Temístocles Cezar, Silvia Regina Ferraz Petersen, Claúdia Wassermann e Carla Brandalise. Agradeço a todos os meus colegas de curso com os quais comparti- lhei momentos de entusiasmo e de desânimo, e, sobretudo, ricos debates acadêmicos. Dirijo os meus agradecimentos também ao Professor Doutor Gianni Criveller, do Holy Spirit Study Center de Hong Kong por aceitar comparti- lhar pessoalmente e por e-mail a sua experiência direta na Igreja Católica na China, além das preciosas sugestões, incentivos e referências bibliográficas oferecidas para a realização de minha pesquisa. E por último, mas não menos importante, agradeço com todo o meu coração à minha família: meu esposo Fábio, que agüentou até o fim o peso desta minha aventura acadêmica e percorreu passo a passo todas as fases deste processo. A ele o meu especial agradecimento pelas preciosas sugestões e, sobretudo, pelas críticas construtivas que me ajudaram na redação desta pesquisa. Um obrigado carinhoso às minhas filhas Fabiana e Valentina que tiveram a paciência e bondade de me “dividir” com este trabalho. A elas dedico este estudo. Diplomacia e religião-13.indd 6 25/3/2008 14:07:24 Sumário Introdução / 9 Capítulo 1 A Igreja Católica na China: da chegada da igreja oriental à proclamação da República Popular da China / 21 Capítulo 2 A Igreja Católica e a nova China de Mao Zedong / 59 Capítulo 3 A abertura da China ao mundo e as suas relações com o Vaticano de João Paulo II / 111 Capítulo 4 China e Vaticano após os fatos de Tiananmen / 163 Capítulo 5 A Santa Sé e a China das novas gerações políticas / 201 Considerações finais / 241 Bibliografia / 249 Anexo I / 259 Anexo II / 277 Anexo III / 283 Anexo IV / 291 Anexo V / 301 Diplomacia e religião-13.indd 7 25/3/2008 14:07:24 Diplomacia e religião-13.indd 8 25/3/2008 14:07:24 Introdução Em 2 de abril de 2005 a morte do Papa João Paulo II marcou o fim de um dos papados mais longos da história da Igreja Católica. Iniciado em 1978 foi caracterizado por mudanças mundiais e se diferenciou pelas inúmeras viagens realizadas por João Paulo II. Ao se encerrar, no balanço destas visi- tas internacionais apareciam apenas duas viagens não realizadas: a visita à Rússia e à China. Estes foram os países que João Paulo II desde o início do seu pontificado quis visitar, mas não conseguiu. O empecilho à viagem em terra russa foi posto pela própria Igreja Ortodoxa e não pelo governo, cujos representantes várias vezes visitaram o Papa no Vaticano. A segunda viagem que não se realizou foi à China. Esta visita sempre foi almejada pelo Papa João Paulo II, sobretudo em vista do desejo de retomar as relações diplomáticas com a República Popular da China, interrompidas em 1951. Ao contrário do caso russo, esta visita foi vetada pelo governo chinês por várias razões, a mais evidente é a não aceitação de ingerências de um chefe estrangeiro nos assuntos internos da China. A ausência de relações diplomáticas com a República Popular da China foi uma das questões que permaneceram irresolutas e que Bento XVI, mesmo não a nomeando explicitamente, a ela se referiu já no início do seu pontificado: Penso também nas nações com as quais a Santa Sé ainda não estabeleceu relações diplomáticas. Algumas delas uniram-se às celebrações por ocasião da morte do meu Predecessor e da minha eleição à Sede de Pedro. Tendo apreciado estes gestos, desejo hoje lhes expressar a minha gratidão e dirigir uma deferente saudação às autoridades civis desses países, formulando o desejo de os verem, o mais depressa possível, representados junto à Santa Sé Apostólica. Esses países, sobretudo aqueles em que as comunidades católicas são numerosas, enviaram mensagens que eu apreciei de modo particular. Desejo manifestar o quanto me são queridas essas comunidades e todos os povos aos quais elas pertencem, garantindo a todos que me recordo delas na minha oração.1 E, continuando, afirmou que a Santa Sé 1 BENTO XVI. Discurso ao Corpo Diplomático acreditado junto à Santa Sé, 12 de maio de 2005. Disponível em: <http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2005/ may/documents/hf_bem-xvi_spe_20050512_diplomatic-corps_po.html>. Acesso em: 1 jul. 2005. Diplomacia e religião 9 Diplomacia e religião-13.indd 9 25/3/2008 14:07:24 [...] não pretende privilégio algum para si, mas unicamente as condições legítimas de liberdade e de ação para a sua missão. No concerto das nações, ela deseja favorecer sempre o entendimento entre os povos e a cooperação fundada numa atitude de lealdade, discrição e cordialidade.2 Atualmente a Santa Sé, situada no Estado da Cidade do Vaticano, mantém relações diplomáticas com 174 países. Ela mantém uma relação de natureza especial com a Federação Russa e com a Organização para a Liberação da Palestina (OLP). Dentro dos 174 países encontra-se a República da China (Taiwan), com a qual a Santa Sé estreitou suas relações diplomáticas logo depois da instauração do Partido Comunista da China no poder, quando as relações com a República Popular da China (RPC) ficaram tão difíceis que se chegou à ruptura, em 1951.
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