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Aufklärung. Revista de Filosofia ISSN: 2358-8470 [email protected] Universidade Federal da Paraíba Brasil

Machado, Hallhane UM INVESTIGADOR DAS MENTALIDADES EM TERRA DE POSITIVISTAS: A ENTRADA DE LOUIS ROUGIER NO MOVIMENTO FILOSÓFICO DO POSITIVSMO LÓGICO Aufklärung. Revista de Filosofia, vol. 4, núm. 1, enero-abril, 2017, pp. 121-132 Universidade Federal da Paraíba João Pessoa, Brasil

Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=471555249008

Como citar este artigo Número completo Sistema de Informação Científica Mais artigos Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe , Espanha e Portugal Home da revista no Redalyc Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto AUFKLÄRUNG, JoãoPessoa,v.4, n.1,Jan.­Abr., 2017, p.121­132 DOI: http://dx.doi.org/10.18012/arf.2016.29099 Recebido: 07/06/2016 |Aceito: 10/10/2016 Licença: CreativeCommons 4.0International(CCBY 4.0)

UM INVESTIGADOR DAS MENTALIDADES EM TERRA DE POSITIVISTAS: A ENTRADA DE LOUIS ROUGIER NO MOVIMENTO FILOSÓFICO DO POSITIVSMO LÓGICO

[A RESEARCHER OF SCHOLASTIC MENTALITY IN THE HOME OF POSITIVISTS: THE COMING IN OF LOUIS ROUGIER IN THE PHILOSOPHICAL MOVEMENT OF THE ]

Hallhane Machado *

RESUMO: Em 1931, Louis Rougier, um ABSTRACT: In 1931, Louis Rougier, a investigador da mentalidade escolástica, researcher of scholastic mentality, writes his escreve sua primeira carta a , o first letter to Moritz Schlick, the official fundador oficial de um movimento filosófico founder of a philosophical movement that year que naquele ano seria conhecido, através de um would be known by a famous article by two of afamado artigo de dois de seus membros, its members, Albert E. Blumberg and Herbert Albert E. Blumberg e Herbert Feigl, como Feigl, as Logical Positivism. The contact Positivismo Lógico. O contato resultou na resulted in the rapid accession of Rougier the rápida adesão de Rougier ao movimento, que movement, which recognize, in previous works reconhecerá, em trabalhos anteriores deste by this author, many similarities with their own autor, numerosas semelhanças com suas theses. In many ways, like the way they próprias teses. Em diversos aspectos, como a conceive the time it is true that the positivist maneira como concebem o tempo, é certo que and the Annales school traditions have notable as tradições positivista e da Escola dos Annales differences. In this light, the Rougier entry in possuem diferenças notáveis. Sob esse prisma, motion and how occurred, is at least intriguing. a entrada de Rougier no movimento e o modo This article aims first to outline the uniqueness como ocorreu, é, no mínimo, instigante. Esse of this event, through the appointment of artigo tem como objetivo delinear different positions about the concept of time, primeiramente a singularidade de tal and outline some reasons that have led Rougier acontecimento, através do apontamento das to enter the group and its acceptance, getting to distintas posturas acerca do conceito de tempo, become the only French member of Vienna e esboçar alguns motivos que teriam levado circle and central figure of the movement's Rougier a entrar no grupo e sua aceitação, reception in . chegando a se tornar o único membro francês KEYWORDS: Louis Rougier, , do Círculo de Viena e figura central da Annales school, positivist tradition, time. recepção do movimento na França. PALAVRAS­CHAVE: Louis Rougier, Círculo de Viena, Escola dos Annales, tradição positivista, tempo.

pesar da escassez de discussões acerca do conceito de tempo histórico, Atantas vezes afirmada1, é amplamente aceita a ideia de que este é de uma importância fundamental para qualquer trabalho que se assente minimamente nos domínios da história. Se não é formulado de maneira explícita pelos que aí se * Possui graduação e mestrado em História pela Universidade Federal de Goiás (2016). É doutoranda na mesma instituição. Atua na área de história da historiografia, com ênfase em epistemologia, história e filosofia das ciências francesa. m@ilto: [email protected] 122 AUFKLÄRUNG, João Pessoa, v.4, n.1, Jan.­Abr., 2017, p.121­132 a eiaêca edd,prat,éoqeoeeeaes rníi uli u é que lei, ou princípio esse transcendência, a de obedece princípio que um o é de portanto, principalmente verdade, trata A imanência. se de não mas também E “épocas”. ltnc etmo senodvrasrdiaoaes naod orpã,mas definição corrupção, da a engano imóvel eternidade com esse da a móvel romper “imagem deixado a conseguiu como ser define do deveria o não forma Platão não essa “resgatado”. Políbio, ser fundo, Este deveria No tempo. por devir”. é de do não inaugurada “falsidade tempo, platônica do a histórico, histórico, é processo Essa semelhantes. fazer do transformação. efeitos verdade ou em A eterno. corrupção resultará é a vez, que sua ao por do corresponde ou que verdade partir imutável, Bossuet, a elemento e desse autores procede dos Agostinho Santo caso no de humano, caso geral. espírito em no do XVIII, divina, século desenvolvimento história mera manifestação um a entã perspectiva uma imutável, da nessa como fixo, não entendida história acontecimentos, algo e ­ a história de efeito, Os da partir como e fluxo a significante”. pelo causa compreendidos responsável entre em transcendente, “totalidade ser princípio relação Deveriam Aristóteles, uma da acaso. de do partir do domínio entendimento mas formulação a o no compreendidos – – inferioridade, ser outras poesia deveriam sua não as história daí com à da umas aristotélico, conteúdo relação ligação ao um” sem assegurar por particulares pode “um narrativas se dos que de Políbio, gama em uma história II cará século o no da acontecimentos encontrado aos davam discurso que ao modelo causas cientificidade e fornecia leis que necessário. o de encadeamento paradigma existência de o sucessã da e simples ideia então: ­ da a tratados narrativa histórico, e uma até batalhas ­ reinados, crônica da de figura vigentes na materializado história. acontecimentos, na historiográficos verdade da do questão problema a paradigmas maior: O outro questão. um a nessa Interliga­se envolvidas isolado. é implicações não as tempo refere­se esclarecer, preciso l etne eud aqe acèe rt­ed m usã ioóiaqe no que, filosófica questão poéticos. realmente uma procedimentos qual de por ao Trata­se domínio resolvida Rancière. no é ­ Jacques Annales entanto, segundo dos Escola pertence, da ela historiadores dos discurso pelo so xoo qioqepdrasrarsnaocm ocpã etmodas tempo de concepção E A a vislumbradas. como melhor ser apresentado possam ser diferenças e suas poderia aquelas que passado de que (presente, como afim citadas, mudança, o coloca temporais tradições se aqui dimensões que ou expomos as àquilo isso, entre diretamente permanência interligam­se articulação – à circularidade, futuro) ritmo, ou ao concepção referentes uma linearidade trabalhos seus em multiplicidade, entrever deixam tempo estes de forma, alguma de aventuram, Hallhane Machado itrc t éuoXX soafacs ã etuusabs,d crocom acordo de vários se mas base, não Todavia todo, sua tradição. discurso um nessa destruiu ao perdura apenas não verdade ainda de todo francesa de um mais escola caráter como trata o tempo a de fornecia XIX, ideia que A século Rancière. o o com até romper histórico Ao Annales. dos causal. que ordem Escola mundanos pela acontecimentos unido nos emaranhado, todo transcendência, um de como princípio interpretá­los um permite eterno, nos do ação a É CL DOS SCOLA rsuot es aaim aian di evraecm qioque aquilo como verdade de ideia na radica paradigma desse pressuposto O já paradigma, nesse embasado é porque importante, é rompimento Tal dois com teórica ruptura em nasce francesa histórica escola a que Sabe­se rmiaet,ipraepiia u usã otmonnafr rtd ­ tratada fora nunca tempo do questão a que explicitar importa Primeiramente, a e aaim ePlbodseclo­ed óml ltnc,nma nem platônica, fórmula da desvencilhou­se Políbio de paradigma o nem Mas 2 o e etlmd aia,a aatrsia l tiuds–uiaeou unidade – atribuídas ele a características as basilar, modo tal de ser Por . A NLSEOCNET ETMOHISTÓRICO TEMPO DE CONCEITO O E NNALES todos 3 u ooo nae iim várias diriam, Annales os como ou, msgnoapcondlqeé que nodal aspecto segundo Um eldd passada. realidade Por ter ” o, A o . ersnaapl rpi ep.Avraeéoqeprec otmo u se que o historiador e, é do Febvre, tempo, de objeto análise ao na seria incrédulo, pertence não um que ser fosse, poderia o não o é Rabelais se isso verdade Por ele. A a tempo. conforma próprio pelo representada ep p 0) e rblo u eutue iesspbiaõscomo publicações diversas em resultou que no trabalho, fixidez sua Seu rationalisme e ao Em espaço du como 208). 208). no paralogismes p. primitivo razão (1924, a da ao (p. Cristãos.” universalidade saber, mundo, aos da tempo como deste ideia a Igreja, à homens opor­se­ia da cartesianismo, “preconceito os palavras, Pais de outras os todos um diziam a e a Gentis, comum aos escolástica opor­se­ia civilizado, razão de Rougier, uma da em séculos segundo substituição noção crença por da à noção, ­ auxílio quanto necessário, acreditado Essa o essa ­ historiográfico com profundamente encadeamento mental”. efeito constituído épocas, e de paradigma “estrutura demonstrar diferentes causa de de intriga de àquele delineamento relação do de uma à através relação deste como acontecimentos os intuito em histórica todos reduzindo narrativa francesa o da histórica constituição com escola escolástica. é mentalidade da XVI a século assentava do se Assim, homem que do em cotidiano princípios moderna. do os Rougier, quadro e o escolástico ideia delineia ciência pensamento a Febvre o épocas inserir que inserir incompatibilidade, seria das da Rougier, com de Febvre, para incompatível Para confusão credulidade, elemento questão. garantia da um tempo da em tempo inserir quadro sua erro de no o erro ateísmo compõem o o do fato, submetido, é de é seja, que, é outros Ou anacronismo os lhe O 25). p. anacronismo. 2011, que (RANCIÈRE, o ao poético: conceder, conceito objeto. seu de historiador, por ao e assegurada capaz tempo é seu acontecimentos a interna, dos pertencimento união A lei princípio. tal é essa cristianismo o onde tempo oêioatg,sbeo“l itroo,ipíion di ecuaiae “t causalidade: de um ideia em na conclui, implícito este assim misterioso”, 1931, “elo em o Schlick, “um a p. sobre representa (1986, carta de ­ Galileu” artigo, sua por meio empregado física envia polêmico agora por na Rougier introduzido ­ afirmam foi Quando lógica que Carnap 10). análise daquele Rudolf espécie da mesma e método da progresso o Neurath que Otto Russell Hahn, Bertrand Hans movimento, desse P O estrut distintas de existência da concepção na mentais. insistência pela modo, desse marcado, si lmegeFilcrceia oacret ioóia m13,também 1931, em filosófica, corrente nova a caracterizam Feigl denominada e Blumberg assim eoiaã e13 – 1931 de denominação 8.Dsat,smlatmneasanls ã áuarfeã beiae on da te desse torno respeito em p. a objetiva 1986, sugestivas reflexão passagens al., algumas ser uma et pois, há Vejamos, (CARNAP tempo. não a poderiam séculos” do annales, visando questão dos aos a legítimo, que teologizante semelhantemente conhecimento tradições: e Destarte, o ideias, 18). metafísico com grandes “entulho preocupação 135), e do p. pela duas 2006, retirada marcados FEIGL, interesses “convergência interesses (BLUMBERG; seus lógica” pela principais tradição e a autores, e seus 2006, empírico­positivista (WAGNER, os tradição grupo expostos segundo ao internacional são caracterizadas, dimensão uma Aí e p.129). pública existência uma dar OSITIVISMO aarsle rbead ep,prat,qeo nae eormaum a recorrem annales os que portanto, tempo, do problema o resolver para É omnfsoasrao ulcd m12,qeepnaa ee principais teses as expunha que 1929, em publicado austríaco, manifesto No U o eôeo asitrsatsn iooi oen”(06 p.135), (2006, moderna” filosofia na interessantes mais fenômenos dos “Um lá,n rblod oge,preeo lrmnetnoapsuacrítica postura a tanto claramente percebemos Rougier, de trabalho no Aliás, ícl eVea Neopositivismo Viena, de Círculo L minvestigadorUm mentalidades das positivistas: terra de em GC OCIOD EP HISTÓRICO TEMPO DE CONCEITO O E ÓGICO oiiim Lógico Positivismo 12)e (1920) aSoatqee ethomisme le et Scolastique La 4 nrdldd ã ecnom um a conforma se não incredulidade A . neiae matg epnáe por responsável artigo um em inserida é ­ uainda ou miim Lógico. Empirismo entrada Louisa Rougier... de 12) estaria (1925), ma. uras Les ais no A 123 AUFKLÄRUNG, João Pessoa, v.4, n.1, Jan.­Abr., 2017, p.121­132 124 AUFKLÄRUNG, João Pessoa, v.4, n.1, Jan.­Abr., 2017, p.121­132 oCruod in ã peetdscm sad pidssba ee desse inteiramente teses são que as 1924 sob em apoiados publicado 1935 estando texto de trabalhos como do texto outros apresentados passagens no com há são reproduzidas bem juntamente fato, expostos e momentos são De Viena a últimos movimento. sob em de dois exposto os Círculo é publicados autor, primeiro do a o só são Enquanto sustentam um Rougier. que de Louis que princípios direção de intelectual os porém, percurso assunto: do mesmo Nota­se, distintos o escolástica. retratam três mentalidade os – porque d’Aristote Logique Isso la Rougier. par soulevés et résolus oiiits­o áislgcs–nm esetv omsotmodsotnae descontínua tempo mesmo ao dos a perspectiva francês. da como numa autor linear afirmação – do e a a lógicas evolucionista conduz como perspectiva várias descritas estática, numa ou acima – ­ lógica tempo A positivistas única Rougier. de uma com concepções de acordo de dessas defensores de maneira existência os assegurar, uma como na ensejavam de ­ helênico fundamentalmente “Razão” adoção racionalismo da interfere ou do pensamento, evolução isso do da história Ora, a exemplo, opostas. por interpretar, mas distintas, apenas u oge frasbesaobra sua sobre afirma Rougier que og eevliet itrc oeprt uao 13,p ) u eiiir com nós a iniciara que se é, um que contrário, de 5), o isto resultados p. são penso (1937, pensamentos ciência, humano” “Eu nossos espírito Sócrates que declara: do a (p. evoca de histórico autor Comte orgulhosos desenvolvimento para parte, sermos e mesmo longo de Hume Noutra esse basilar direito Bacon, o vivemos depois, 29). previsões: temos algo anos que e p. Cinco corretamente realidade nós, 1980a, da 13). para conheciam conhecimento (SCHLICK, possíveis entre já Hume” são coincidência não que de já depois filósofos certamente anos pensar duzentos de ingênuos modos Hallhane Machado soé o esetv ahsói a inis ocpã aeitni euma de existência da concepção (SALOMON, tempo. a do ciências, decorrer das no 130). estados aprimorada história p. e 2014, três da adotada dos p.5). universalmente perspectiva concepção 1990, lógica a (COMTE, única a especulações sob é interpretaçã nossas subsumida é, célebre sujeitas a estaria inevitavelmente Isto mais qual saber, estão representação que na A a a temporalidade, intelectual. teóricos cuja de humanidade, evolução linha a única de toda uma ideia como conhecidos mais histórico a traços processo positivista: dos um filosofia Percebe­se Feigl. da e Blumberg por cunhada denominação epciaet m13 1936, e 1935 em respectivamente l álr?(ONT 06 .7) oqeRuireps apicplrvsade O revista movimento? principal ao vienense Rougier na de expôs, adesão grupo a Rougier levou do que Porque o 78). Afinal, teses que escolástica? fundadores p. escolar mentalidade membros filosofia 2006, das dos à (BONNET, crítica um melhor divulgação Frank, tempos a lera? Philipp os obra levado já humano nessa todos teria ver ele espírito em que a lógica, um “neopositivista”, O da de movimento países”. vista do identidade de os ponto todos da do em crença mesmo, e da si a “refutação semelhante uma perfeitamente de trata­se combate: RBLODE TRABALHO ês u scneçe oiiit o nae crad ep ã são não tempo do acerca annales dos e positivista concepções as que Vê­se ooàpier it,esspsaesnsfzmtmrprjsaaquela justa por tomar fazem nos passagens essas vista, primeira à Logo rstxo mpbiaoe 1924, em publicado um ­ textos Três 5 . R OUGIER 8 urs ã elbrdseeiia aul e1936. de naquele exibidas e reelaboradas são Outras, . 6 hgmsau mnsaqetopicpl i o Eis principal. questão nossa em aqui Chegamos asoatqee alogique la et scolastique La e aaoimsd rationalisme, du paralogismes Les *** 7 amnaiéscolastique mentalité La e rblosbeo rníisda princípios os sobre trabalho seu , jdmnsacmredrapsuade postura a compreender a ajudam­nos e ospublicados dois e , Pseudo­problèmes crad seu de acerca do o ea esaiets r,aeitni ã a at adfnçod ehm coisa nenhuma explicasse, a de que definição exterior ou algo da essência, haver sua parte de a teria faz é Logo, não acidente. não criador um um que existência é aquilo a ela tudo Então, Ora, outro mundana. acidentes. de acident causa segue­ seus atribuição princípio, por de da a seja, segundo possui “princípio essência: parte Do de coisa sua faz denominado existe. toda de também que Deus partir postula: Este, logo, o a clássicas. Deus, tudo Deus provas de é, de as primeiro noção existência se isto o da da essencial”: essência, parte daí prova sua pertencimento faz a Temos mesma, Donde existência é. de si noção. que sua de “princípio o de o causa de de definição é por princípio impulsionando Rougier ela possui, o qual coisa acima, por adota­se toda pela chamado esboçado tudo, razão também de mundo uma Deus Antes princípio, tem do de princípios. coisa existência alguns explicação toda a de provar causalidade: de a reformulação é chega­se tentativas e que, portanto, então emprego das É substância, fé. partir da Toda dogmas a os grego... razão pela filósofo, provar é sua também acidentes. al é e Sócrates, racional, essência específico. por “racionalidade” em animal formada ser um a um para apontam “homem”, ser que de variáveis de substâncias as são as São definição quais “acidentes”. que os a sem o predicados é aqueles é ser “homem”, são Porque de essências denominamos As a racional. “essência”. qual a animal Sócrates, substância um A definem. a que predicados es oã”(94 .1) i rníi oraim noóio e paradoxo totalmente pensamento crença Seu uma pelo de ontológico. unicamente verdade, na realismo forjados Trata­se, dele. abstratos do infundada. definição fora conceitos existentes na princípio objetos que incluso a o de equivalem está Eis afirmação que na o p.214). reside tudo (1924, formalmente dele, noção” contém os fora dessa que adequadamente, que corresponde objetiva O Em espírito, embasamento. realidade 1935. no seu uma distinta de e noção no autor toda e “Para seu scolastique paradoxal: 1924 de crítica de mentalité da texto enfoque La no o idêntica principalmente, maneira é, diferencia de que quase explicitados esbtnis sa ã oo sojtseseres e conjunto um objetos a os mundo todos o reduz são axiomática Estas essa substâncias. geral, modo de um De medieval. ontologia pna nrdldd eRbli,Ruirddc­eacmae u singular “um combater a dedica­se neoescolástico Rougier movimento ao o Rabelais, historiadores 100): dos p. mortal de (1935, pecado filosófico” o que incredulidade anacronismo cometido Febvre, ter a a por Analogamente debruça. Lefranc apontar se Abel a refutar Rougier escolástic a que como mentalidade dedicou última se essa a distintas, sobre e é mentalidades simbolista afirmado, fora desses mentalidade rigorosamente o causa a Por e delinear Rougier. primitiva, objetivo ser com mais mentalidade possível acordo poderiam o de é que torna­se adequado, este mais critérios mental, princípios, o estrutura diversos portanto, determinada e, os uma abrangente de mais Dentre análise 212). a para (p. adotados pensamento” do expunha. reguladores Rougier que o perto de mais pouco um então, Vejamos, oos ae ocred nees soátc notas rouaã em preocupação a encontra­se escolástico interesse do cerne no sabe, se Como ã se rníis peetdsau emd aoâio u são que panorâmico, modo de aqui apresentados princípios, esses São l a pnad rníisaimtcsqe eud oge,spra toda suportam Rougier, segundo que, axiomáticos princípios apontando faz o Ele rt­e ortd,d u seatrdnmn m12 e“princípios de 1924 em denomina autor esse que do sobretudo, Trata­se, 11 soé Deus. é, isto , ohs uat epra opnaet btao iltc muito é p. dialético (1924, o coisas seus às abstrato, de equivalentes e pensamento conceitos alucinações seus do suas tomar a 229). tende despertar a de sensações, induzido imagens de o naturalmente tudo as de durante verdadeiras acima vive sonhos; percepções que primitivo, por o tomar que modo mesmo Do 10 oetno ssbtnistmé ose ursarbts os atributos, outros possuem também substâncias as entanto, No . minvestigadorUm mentalidades das positivistas: terra de em oaotlgamdea eutd eu princípio um de resultado é medieval ontologia toda , existentes aasbtni possui substância Cada . entrada Louisa Rougier... de 9 . .Cm já Como a. xmde ixam mde ém al,” 125 AUFKLÄRUNG, João Pessoa, v.4, n.1, Jan.­Abr., 2017, p.121­132 126 AUFKLÄRUNG, João Pessoa, v.4, n.1, Jan.­Abr., 2017, p.121­132 pnsoivrode inverso o apenas 94 .26 95 .13.Mses asdd vdneqad ercneecma com reconhece se (ROUGIER, quando coisas” evidente é as Wittgenstein, falsidade com submete essa fragmentação particularmente, Mas “a e, discursivo Viena 103). justa de e p. por Escola 1935, ter abstrato 216; por confrontado p. pensamento do falso 1924, é o é postulado postulado ainda paradoxal que esse Ele o conceitual aqui, filosóficas. destacar especificados concepções a textos outras continue com nos não Mas que ontológico. significa realismo não lógico que erro o o escolástica, sublinhando explica, reta, porque profundo linha em movimento? em uniformemente está diminui individuais. 38). verdadeiramente é p. e deles substâncias 1936, antiga” qual (ROUGIER, aumenta de pseudoquestão: “lógica distância absolutos a ari a conduzidos estados cuja teoria somos Se dos corpos da Além ideia erro. dois nefastas. a o vermos são aceitamos consequências demonstrar as acima, para física, citada da científicas âmbito concepções ao aplicada em apoia que se dali inferir possível A. sendo que não separada, menor ser é pode não B que unidade uma forma dizer, éisenoprieatasomçod ugmno erlçoe julgamentos em relação de julgamentos “antiga”, lógica de a segundo ­ de transformação esclarecedor: proposição formação exemplo a na a um possibilita fornece­nos permite que Carnap visto não predicativos. 108), e p. 1935, séries essência (ROUGIER, relação – de de proposições conjunto característicos como mundo e do ser, interpretação intrínsecos podem a que Donde como predicados acidente. substâncias. – por classificados singulares constituídas e são de geral, extrínsecos coisas o as maneira lógico: todas ( que erro de “ser” de um crença verbo de a o predicativo conduz fruto introduzindo é apenas verbal, é julgamento frase acidentes todo e que essências afirmar substâncias, de mundo noptbldd on­emi rfnoesucre asarpo oaat,é, Doravante, abrupto. mais corte, seu e profundo a mormente, mais d’Aristote torna­se Logique incompatibilidade la par soulevés noóio(94 .24.Et rçd ot íioe es om,a forma, dessa e, nítido corte o traçado quando pelo Está acontece caracterizada certamente aquela 232). mesmo p. que e (1935, escolástica O científicos realism ciência”, 234). métodos mentalidade o 231). sobre a da p. fundada entre séculos. Aristóteles, p. “progressos incompatibilidade de ciência (1924, por os (1924, da libertar acreditada todos ontológico se errônea de inércia, teoria com esforço da é no uma teorias consistiram princípio ela o ­ essas com quanto ocorresse comparamos especificamente o este noções, existir que “nossas” que percebe­se o ter as Pois portanto, para movimente. com Deveria, se exterior Comparando­a objeto. corpo os nenhum um causalidade, causa de que de demonstram definição para Por uma na motor princípio escolásticos. Estas um entra ao de não postulados em adicionado necessidade oposição. movimento os da acidental, e seguem afirmação fazendo­lhe atribuição – a que de leva realismo, aqueles 231) princípio conduzidos o p. do são exemplo, (1924, as que paradoxos demonstram a Poincaré concepções os equívocos Aquelas de Galileu. e empirismo partir convencionalismo do a falhas o Ockham, formulados ­ de e científicos conceitualismo conceitos bergsonismo do ao ­ filosóficas inglês concepções em embasa­se Hallhane Machado si,aimmsatromneqeoebsmnod oge on­emais torna­se Rougier de embasamento o que anteriormente afirmamos Assim, oíi a“oalgc”qedsacr seeuvc atoi das teoria da o é equívoco esse desmascara que lógica” “nova da domínio O oai,em Todavia, Rougier medieval, escolástica da princípios dos absurdidade a demonstrar Para oalógica nova ao u – B que maior é A nunoqesgnoa“oalgc” expressão a lógica”, “nova a segundo que Enquanto eo que menor asoatqee alogique la et scolastique La u vdni sfla nuiini aeclsia Seu escolástica. da insuficiência a e falhas as evidencia que CRA,16,p13.Mi m e,eto Rougier então, vez, uma Mais p.143). 1965, (CARNAP, maaet eRuirpr eosrrtal demonstrar para Rougier de embasamento o , predicado o roevrea–Aávr verdejante é árvore A – verdeja árvore A 12 osbldd edcmo qualquer decompor de possibilidade A . ao u B que maior 14 rpi ot o rníisda princípios dos fonte própria a , e suopolmsrslset résolus Pseudo­problèmes marbt de atributo um é ao que maior stotélica s dos uso A quer , ou , Ao 13 ), o é u,e 94 oge iapr eaoa,soo emsqeomvmnovienense movimento o que mesmos os filosóficas são correntes apoiar, e se para autores aderir cita os alega Rougier Ademais, transcender 106). pode 1924, jamais em p. “pensamento acide que, 1935, o dos (ROUGIER, Porque na essência experiência” terra. implicado por a a pensamento, forma, formalmente do dessa separar ruía, abstração último para substância, de em necessário processo seja, ou escolástica, O necessi p.06), do filosofia experiência. a 1937, teses (SCHLICK, à afirmando palavra” do remeter­se ontológico das à concepções grau, realismo “acorrentar aproximar As se ao grande. de crítica se pensamento fora a do para não fortaleciam Viena emprega esforço de esse Rougier Círculo que Louis contudo, Percebe­se, que movimento. esforço o entrevermos 13,p 0.Pris,pdrs­adzrqeocreeteamnaiaeeclsiae relações” escolástica mentalidade das a entre lógica corte dos a o que uso Aristóteles, dizer que pelo por poder­se­ia teve isso, caracterizada ignorada Russell Por aquela Bertrand totalmente matemática. moderna, 40). lógica quase p. ciência ­ (1936, da lógica lógica” estrutura uma “nova a evolução à o uma criar analisar esboçou houve aristotélica, “Para não suma, lógica que: Portanto, Em ­ conclui comum. 39). lógica” em ­ 37 a “antiga propriedade Multiplicou p. uma da 1936, éter. Conduziu de sujeitos (ROUIER, mais o substâncias deles, vácuo. das ou um como mundo dois do cada certos entre hipotéticas, por transitiva de e possessão, e gerar substâncias à simétrica admissão vazia de relação de a toda extensão serviço quantidade reduzindo Impediu pseudoquestões da o uma sair. aquele prestou de mais lhe introdução como pôde Esta experimentais, não aristotélica. conceitos que lógica pseudoproblemas da inúmeros lógicos, erros de por legitimação sobretudo, a julgamentos. consequências como assim, composto dos induzindo, predicativo – julgamento p.36), caráter como (1936, do um grega predicado lógico em consideradas princípio um língua falacioso e frase do “ser” ser da qualquer cópula a transformar especial, sujeito, podem de por em a possibilidade gramaticalmente escolástica é indo­europeias, a Viena são exemplo, demonstrando línguas da de disso, que partir das Escola a teses palavras Segue, deficiências da 35). as p. mestres de (1936, teses desaprova” combinações como lógica das a permite que “uma como mas linguagem corretas, 1935: congresso ciência, no em a apresentação da sua Paris, ou seguinte: modo em (BONNET; desse deste, linguagem inicia movimento concepção da Rougier do análise 10). a uma e de e p.09 da ou necessidade 2006, excelência conhecimento WAGNER, a teses, por donde do instrumento proposições, das como de ordenação análise lógica” conjunto da “nova de da e instrumento utilização caracterís análise a como principais Viena: as utilizada de onde ponto, Círculo é nesse e do Encontra­se, lógica como escolástica. linguagem nova observamos da A quando melhor, emprega. explícita a mais lógica” torna­se ele “nova movimento da ao aproximação favor em também p.76). (2006, grupo pelo interessar se a levaram etlddsvrfc­en u ei mg o picpo euaoe do reguladores “princípios dos matemáti âmago lógica a e o Aristóteles de pontes. lógica seria há a não Entre portanto, essas que lógicos. entre princípios destacada os no mais pensamento”: incompatibilidade verifica­se A abrupto. mais mentalidades torna­se 1930, de década smdna etsnstxo adcd e13 ã motne para importantes são 1930 de década da textos nos feitas mudanças As r,oqepdmscnli es poiaã?O ro aeclsiasão, escolástica da erros Os aproximação? dessa concluir podemos que o Ora, advoga Rougier antimetafísica, empirista, concepção à análoga forma De 15 elet,Bne eslaqeacluaea ovcõsd oge o Rougier de convicções as e cultura a que ressalta Bonnet Realmente, . u oefzropnaet xlctr o m éi etransformações de ele série qual uma do fato por do explicitar, enunciados 106). o p. é pelos (1935, tudo implicadas partiu... dado, pensamento consequências certo o um as de tautológicas, fazer Partindo puro. pode pensamento do que tautológico caráter o [...] minvestigadorUm mentalidades das positivistas: terra de em éoo científicos métodos 16 óiamtmtc usmóia a sua Mas simbólica. ou matemática lógica a , et o oge atrda partir a Rougier por feito , entrada Louisa Rougier... de Rougier tsna ntes dade ticas ca, 127 AUFKLÄRUNG, João Pessoa, v.4, n.1, Jan.­Abr., 2017, p.121­132 128 AUFKLÄRUNG, João Pessoa, v.4, n.1, Jan.­Abr., 2017, p.121­132 pnsofzdsaca id asd di eeouã algc ,nsesnio da sentido, nesse e, lógica da evolução de histórico ideia tempo da de mais positivista ainda ideia distanciar faz o apenas Hallhane Machado óiapespemsouaiead vlço saíms eft,dat dessa A diante fato, de relacionada Estaríamos, mais grupo evolução? desse concepções questão. de essa às ideia então, Passemos, uma positivista? concepção mesmo pressupõe lógica u,d ao ê cmlno“iomtfsc elgzne o éuo a que, mas que: Afirmam ­ positivismo. séculos o duramente por criticam o mal. teologizante” esse e apontar identificaram daquilo o além metafísico aqueles natural para “lixo por realidade se seus alertado acumulando seria uma fora por disso vê, posteriormente, não influenciar partir forma, fato, a deixar­se eles de construindo Dessa a ­ que, vista, vida inicialmente James. a propenso é de perante Mach, humano, sentimentos que como ponto espírito Comte, filósofos do aquilo vários esse Mill, de progresso continuadores é Sob metafísica, como Hume, à colocam existe p.10). oposição se Bacon, da eles que (1986, sentido transcendente, No é mundo o os anteriores. coisas” homem ao filósofos o com Porque com as e ruptura homem; em não p.10). ao todas consideravam acessível o e é (1986, defendem de “Tudo que dado. sofistas imanência” medida os imediatamente do todos o os a é, com membros isto pitagóricos, às com e cognoscível, os os relação com afinidade mundano Em não ciência, e mostra ser p.12). epicuristas da se 1986, os com insolúveis” al., “Aqui platônicos; et “enigmas salientam: (CARNAP, aos positivista movimento e insondáveis”, empirista “profundezas a é manifesto, aa ã e etd.Nomdfcrae bouaet aaaimrsaexistência sua afirmar nada significa não – absolutamente ­ externo” em inacessível “mundo modificaria do expressão Não campo no a sentido. os situado que tem o empírico, quanto vez não mundo somente filosófica, Uma nada, do corrente externo, dizer. trás dessa querem por mundo adeptos mundo o os existe um sabem tanto não não que é sublinha realismo, reza– que Schlick método do que – o esse positivismo, real sobre direcionando é do exemplo, simples, dado básico Por mais 1986). princípio enunciados lógica al., aos análise ao et da redução (CARNAP, trata­se sua empiricamente então, di seja, dado proposições, já ou de como conjunto Se, proposições, lógica. como dessas análise considerada da é método ciência do a aplicação pela crítica caracterizada essa aquela parte onde de tradicional acima, positivismo (1980b, parágrafo do transcendente” no reformulação positivismo? admitida o mera ao teórica uma eliminou postura a salient a se Lógico”, referiam Considerando “Positivismo se ou designação não a omitiu que utilizam se claramente Feigl e que Blumberg Quando em p.40). Metafísica uma análise, OTR DO POSTURA nees a u:“.prcrantrlce u oiiim ea múltima em seja, Positivismo o que crer natural “...pareceria que: daí Infere­se otmsasmànsaqeto u oge dt oCruod Viena de Círculo do adota Rougier que O questão. nossa à assim Voltamos otd,cnoiatmneais,o ebo omvmnovienense movimento do membros os isso, a concomitantemente Contudo, seu em já possuir, declara Viena de Círculo próprio o que postura primeira A dé aotapsuadcaaapl ícl eVeae e manifesto: seu em Viena de Círculo pelo declarada postura outra da Advém psa“xseuaraiaetasedna”(CIIK 90,p 1e42). e 41 p. 1980b, mesma (SCHILICK, no transcendental” realidade na metafísico uma caráter “existe e oposta de reveste sentido que mesmo afirmação uma emitir procura .. ooaul u nni a rníi opicpobsc d básico princípio [o princípio tal enuncia que aquele todo [...] C RUODE ÍRCULO V IENA . a aer oooguovees ocb a concebe vienense grupo o como maneira a Mas *** xesoqeapooiã aparentemente proposição a que extensão positivismo] o ssemos, am a s 17 a . etldd rmtv.Et esmnoidzuaea efcço à reificação, à apenas induziu pensamento primitivo. as Este do entre qualidades mágicas distinção primitiva. das a substancialização mais mentalidade ainda sublinha a Viena, de mentais Círculo do por ambiente feita fora pois novidade, uma direção alguma, nova “a 60). p.59), maneira (p. radical definitiva” 1965, reforma realmente (SCHLICK, de é uma pensadores” filosofia de da grandes seja, proposta os a (SCHLICK, todos não que única”, no “praticamente reconheça­se é Russell, “uma embora filosofia situação Assim, criou­se “a e 61). anterior”, natureza, na e Frege nenhuma verdadeira 60 a por sua p. comparável 1965, de lógica é Wittgenstein não nova por que da descoberta situação o não científico a desenvolvimento tradicionais cenário p.140), positivistas XIX, o o próprios 1965, pensar século os (CARNAP, Com se inclusive de um alavanca” sair. que modo intermináveis, de comum, do conseguiram debates sobretudo, dos “ponto objetivo e, fim o – o um filosofia ­ encontra da de se virada” de torno que “ponto natureza, em sua filósofos de e cientistas legítimo. dos finalmente, conhecimento propósi garantir, do entre união e progresso seu humano verdadeiro da espírito incontornável movimento. lógica justificar o partir assombram sua ao precedentes, que diferença a e problemas desfavorável tentativas os contemporâneo todas uma seria das o com não findar acima e descreve concepção sustentava, colocar­se dessa francês o Permite­lhe à corolário que autor Frank lógica O de de a correspondente. O fim existência elogio e um o pela escolástico dar Rougier. compreender mas de pensamento esperança podemos lógica, de a sentido, única ter Nesse e obra uma apreço intermináveis. de mais debates com história vê­lo aos a possível torna­se como lógicas, interpretado outras assim, ser fadado, ­ o está modificar humano deve e não espírito sistemas O já insolúveis. dos problemas Schlick. caos que eternos diz ao dos mostrar 60), aviltante fim repouso p. uma um parecem ao como (1965, pôr experiência definida para filosofia” é ser esforços de da humano pode os solucionar destino anos sério não espírito de mil a ela do levou levar­se grega, intuito “Dois história podem a apenas a contrário: lógica, o aristotélica única se Ao com uma Então, evolução. lógica de filosóficos história a sérios existem. sistemas à cometer panorâmico, não vinculada a de simplesmente olhar levaram construção que um os problemas a formal Sob lógica e espíritos 136). da Blumberg grandes p. próximos: pobreza respeito, consideravam A (2006, esse outrora Mach. que A erros e filósofos anterior. Comte dos postura Mill, alguns campo Hume, à outro comparada em situam se Feigl distinta, bem maneira e etd aa eu ud xen.Cmaalcçod éood nls lógica análise da método do aplicação questão a da Com pressuposto externo. o mundo justamente afirmativamente aniquila um respondessem se de que falar dados sentido apontar tem poderíamos não caso, o ou é Se não. ou eaõs u utfc rnan ud a usâca.Ealgc eRsela Russell de lógica a E classes substâncias. de das abstratos mundo conceitos no crença dos a substancialização justifica à que também relações, mas qualidades, negativamente ocnrsod ai,qeauaognzr hg nlsv eiertambém delinear a inclusive chega organizar, ajuda que Paris, de congresso No . oeo nedrasm oqeRuir o rblo peetdsno apresentados trabalhos nos Rougier, porque assim, entender Podemos acerca concepção outra em e lógica outra de utilização na é movimento, o Para não e – precisa não histórico processo o que compreendemos se Entretanto, de posiciona­se vienense grupo o lógica, da vista de ponto do Portanto, minvestigadorUm mentalidades das positivistas: terra de em usã.Oqeh ecmmetees praéaamsã eque de admissão a é aporia essa entre comum de há que O questão. a 20 óiaaittlc nui esbtnilzçodas dessubstancialização à induziu aristotélica lógica A 19 u utfc us oaiaedsoperações das totalidade a quase justifica que , *** 18 . entrada Louisa Rougier... de estruturas ode to e 129 AUFKLÄRUNG, João Pessoa, v.4, n.1, Jan.­Abr., 2017, p.121­132 130 AUFKLÄRUNG, João Pessoa, v.4, n.1, Jan.­Abr., 2017, p.121­132 NESI,Fak imo n URVI,MraI;RBTIO,Nr (org.) Nora RABOTNIKOF, I.; María MUDROVCIC, In: Tiempo. Frank. estamos ANKERSMIT, e, que anteriores trabalhos e seus R com filosofia, reitera da Rougier os que entre definitivo 1930. o conflito de nos década Eis estéril virada que a posteriores 60). o de sobretudo, concluído p. de convencido entendimento como (1965, no estou considerar ponto sistemas” e “Porque para ­ admite: um justificados Carnap Schlick objetivamente de em entre expressão que na distinção natureza, e encontramos abismo, sua da “antiga verdadeiro a de concepção um entre intransponível correto ­ Vi a diferença de lógica” na das ­ Círculo fundamentado nova É do tempo apesar a novidade. discurso sua do o lado, de reafirmava favor acerca como si, outro em tem entre ideias que incompatíveis por ­ diferentes mentais”, pensamento Mas “estruturas do fundo história Schlick. do de a interpretar contatar pano de pela história maneira autor apreço a a esse o relativas que e uma levando­o divergências vimos empirismo da o já matemática, como há parte, evolução importantes sua lógica convicções Por grupo, se uma supracitado. o movimento com no inclui compartilhava, que Rougier de não entrada é a história certo essa uma apenas O humano, a nova”. espírito superficial. direção “Lógica”. “completamente em do é como caminhe vivem desenvolvimento que contemporâneos concepções resposta seus uma assegura dessas e espírito que conceber do autor ele poder­se­ia mesmo em histórica que esse Portanto, exemplo, evolução é circunstância Entretanto da por fruto. a acerca Schlick, é que discorre movimento positivismo? lógica essa próprio artigo do o da nesse cujo para evolutivo adotado ruptura humano, citada e teria afirmativa já uma então linear passagem de Mas resposta tempo uma Rougier. convicção de a uma a anteriormente perspectiva movimento, Certamente porque a do mesmo da berço no adequada, estrutura Annales? encontra­se seria da dos não correta Escola pergunta análise da uma épocas” em aposta a agora ciência. justifica que desmascarou, Hallhane Machado YR lrdJls(org.). Jules Alfred AYER, ____;WGE,Per (org.). Pierre WAGNER, ______; ONT hita.L rmèercpinfaçied eced ine retVoui Ernest Vienne: de Cercle du française réception première La Christian. BONNET, LMEG let .;FIL ebr.L oiiim oiu.I:WGE,Pi WAGNER, In: logique. positivisme Le Herbert. FEIGL, ; E. Albert. BLUMBERG, ____;NUAH . AN .Acneçocetfc omno In: mundo. do científica concepção A H. HAHN, O., NEURATH, ______; ANP uof aatgayl uv óia n YR lrdJls(org.). Jules Alfred AYER, In: lógica. nueva la y antigua La Rufolf. CARNAP. OSLC,Rihr.Acniuaã omdrocnet eHsói.I:KOSSELECK théorie In: História. la de conceito pour moderno do contemporaines configuração A Reinhart. physiques KOSSELECK, théories les représentent Que Philipp. FRANK, OT,Auguste. COMTE, ULAI Mélika. QUELBANI, FRNISBIBLIOGRÁFICAS EFERÊNCIAS oi Rougier. Louis uc e aaoprio eprldd,hsoi memoria y historia temporalidade, perdido: 2013. UNAM, pasado Editores, del busca ONT Christian. BONNET, lógico iooi a ciências das Filosofia ééaed acnasac? n ANR ire;BNE,Christian. BONNET, ; Pierre WAGNER, logique In: l’empirisme connaissance?. la de générale e al.) (et os beio oetno ooaimmsn ncodseatg,éentender é artigo, desse início no afirmamos como entanto, no objetivo, Nosso das coagulado “tempo do perspectiva a adotado teria Viena de Círculo O éio od eCluaEoóia 1965. Económica, Cultura de Fondo México: . ociod História de Conceito O icrosbeoeprt positivo espírito o sobre Discurso ícl eViena de Círculo O Austriaca lPstvsológico Positivismo El ai:Gliad 2006. Gallimard, Paris: . ’g ’rd ’miim logique l’empirisme de d’or L’âge apns º1,1986. 10, nº Campinas, . º6,p 18,2006. 71­83, p. 63, nº , ’g ’rd ’miim logique l’empirisme de d’or L’âge eoHrzne uêtc,2013. Autêntica, Horizonte: Belo . ã al:Prbl dtra,2009. Editorial, Parábola Paulo: São . éio od eCluaEoóia 1965. Económica, Cultura de Fondo México: . ã al:Mrn ots 1990 Fontes, Marins Paulo: São . ai:Gliad 2006. 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SCHLICK, avrae seeepoviaé amr lsrço oos eáaine Cabe­nos adiante. verá se como ilustração, mera da além vai exemplo esse verdade, Na 6 proposições. das sentido do investigador primeiro o nenhum fora Sócrates em Schlick, embasada com acordo estaria de não Pois, 5 incredulidade Sua isso. para razões teria não fosse o Se 4 AOO,Mro.Opolm opnaet ur mAeadeKyéeLce eve In: Febvre. Lucien e Koyré Alexandre em outro pensamento do problema O Marlon. SALOMON, ____.Ped­rbèe éou tsueé a aLgqed’Aristote. Logique la par soulevés et résolus Pseudo­problèmes ______. ____.L clsiu tl Logique. la et Scolastique La ______. ACÈE aqe.Ocnet eaarnsoeavraed itrao.I:SALOMON, In: historiador. do verdade a e anacronismo de conceito O Jacques. RANCIÈRE, OGE,Lus amnaiéscolastique. mentalité La Louis. ROUGIER, OTAS od eCluaEoóia 1965. Económica, Cultura de Fondo 1980a. tindustrielles, et ugd oscl VI,etv iaaauadtriaacmresod tempo de compreensão determinada é uma disso, a Além ligada dos 09). coletivo, um esteve singular p. é como XVIII, 2013). história tempo (KOSSELECK, 2001, de histórico século “O conceito (SIMMEL, próprio no 1916 do conceito” em história surgido a declarava seu como já notar do interessante Simmel Georg determinantes última, elementos esta Sobre história. a intitulada 30). crítica ensaios p. ferrenha 2013, de (ANKERSMIT, uma coleção conceito desse dirige uma meticulosa Donde publicado análise alcance. tenha seu embora e ele, Zeitschichten tempo segundo de que, conceito Koselleck o discutem fato, 2011. Contraponto, Janeiro: neesrseafradsvraerscretsflsfcs uomvmno mque em seus movimento, desconheciam cujo e filosóficas, injustos correntes 5). p. verdadeiras eram (1937, resultado das à emoção, é Viena inseridos, força uma de e estão por a Círculo pura de do agindo moment e lógica integrantes Nesse trata da antecessores Estes, dispõe. alguns Viena se filiação de de tradicional. ignóbil uma Círculo Não crítica de o filosofia a contexto. que indicação contra – da seu argumentava lógica nem análise Schlick em da todo, absoluta compreendida um filiação como uma ser filosofia deve à apologia afirmação e 34 essa p. 2011, Mas (RANCIÈRE, historiador? do que objeto “cabeça ser um poderia portanto, 35) seria, quente” Rabelais “cabeça fantasia. um pura de Mas Seria tempo. trabalho seu do de elemento sobretudo implícito. panorâmica, aí Escola tempo da análise de desprezo conceito uma o o empreende visto apresentar para compreensível, ­ Febvre, muito filosofia seria pela que o Annales – conceito desse acerca historiador itrad Historiografia da História ieeç entrz ã ega nr se“esmno nso.Qe dizer, Quer “nosso”. o e “pensamento” esse uma místic entre apontava mentalidade grau Lévy­Bruhl a de investigações, “pensamento”, não e dessas de natureza Através tipo de 131). outro Lévy­Bruhl, diferença p. de de provinda 2014, investigações mentalidade, (SALOMON, de às noção ligada própria a esteve que destacar apenas momento, nentoa epioohescientifique. philosophie de international º9,p 0­3,1942. 208­232, p. 97, nº aln(org.). Marlon minvestigadorUm mentalidades das positivistas: terra de em 21) u,jsaet o fra aêcad m elxofilosófica reflexão uma de carência a afirmar por justamente que, (2011), O srtsd ep” ã xse mlgragmdsaor,uma obra, dessa algum lugar em existe, não tempo”, do estratos “Os , itra edd Tempo e Verdade História, .I.Prs emn,1937. Hermann, Paris: IV. t. º1,p 2­4,2014. 124­147, p. 15, nº , Col . spensadores Os eu hlspiu el rnee el’etranger de et France la de philosophique Revue ociod ncoim avraedo verdade da e anacronismo de conceito O Col hpc:Ags 2011. Argos, Chapecó: . obne ai,vl I,p 54,1936. 35­40, p. III, vol. Paris, Sorbonne, . o.V .1019 1935. 100­109, p. V, vol. , spensadores Os nao or erad história da teoria sobre Ensaios ã al:ArlClua,1980b. Cultural, Abril Paulo: São . lPstvsológico Positivismo El ã al:ArlCultural, Abril Paulo: São . entrada Louisa Rougier... de cultsscientifiques Actualités ce uCongrès du Actes México: . i de Rio . nesse , nte”. dos o, a , 131 AUFKLÄRUNG, João Pessoa, v.4, n.1, Jan.­Abr., 2017, p.121­132 132 AUFKLÄRUNG, João Pessoa, v.4, n.1, Jan.­Abr., 2017, p.121­132 Omvmnonosoátc,aaoã eaSnaS oTmsocm iooi ofic filosofia como Tomismo do Sé Santa pela adoção a neoescolástico, movimento “O 9 2Anaqenosj ort fra u seer óioéaotd pnsnstxo da textos nos apenas apontado é lógico erro esse que afirmar correto se seja de não impossibilidade que da Ainda 12 o como a prova, compõe essa que a aquilo necessários seja, princípios Ou outros “quididade”. cita é Rougier essência 11 para utilizada denominação Outra 10 rt­ed revista da Trata­se 7 Hallhane Machado erdços otanspgns12à15d texto do 105 à 102 páginas nas mostra se reprodução A 8 0Cm iui oêio,rfiõsd ouho uiiaõs nats metamorfoses... encantos, purificações, comunhão, de refeições totêmicos, rituais Como 20 lhe poderia que fecundidade sua por disso, além paga, campo, um compra que primitivo “O 19 8Eto oodzShik oqeoeprsadza eaíionoé A uspal tuas ‘As é: não metafísico ao diz empirista o que “o Schlick, diz Christian como e Então, Wagner 18 Pierre como autores porque compreende­se motivos outros e esse Por 17 6Dse12,Ruirs elrv xlctmnefvrvlalgc aeáia(BON matemática lógica a favorável explicitamente declarava se 12. Rougier nota – 1921, Frank Desde de citado 16 já artigo o Ver 15 lógica da problema único o é não predicativo, é julgamento todo que de afirmação A 14 3O ea sucmsd aáe eaiod iuçod mcro eioaes busc essa a devido É corpo. um de situação da relativo caráter do esquecemos seja, Ou 13 orsodmqaeitiaet spgns24à28d et anterior, texto outras. do de 218 sínteses e à explicações 214 páginas as scolastique inteiramente quase correspondem éaad 90 oetno tnã u eee–u eun óionsúltimas nas tópico pequeno um – textos. nesses recebe dirigida que aquela com atenção compara se a não ­ maximum, entanto, obra do da No existencial páginas 1930. princípio o de e ou década – aqui. 105 objetivo primeira p. nosso causa para (1935, citá­los da necessário subordinadas ao julgamos atualmente misturado não mas é causas que de – série 106) na indefinidamente percorrer a é”. que ver “O pergunta: desejariam à resposta alguns onde Tomismo, ao philosophia particularmente e Escolástica saa açds ed nã,a ae aaapsiiiaed xsêcad ursti outros de existência de Rougier. possibilidade afirma a como para mentais”, bases “estruturas as de então, desde lançadas, estavam mdtriim u abmceas olastimoso ao chega­se também que determinismo um anp atrd 1930. de partir a Carnap, m eíuapr nudrs esuvlrmltr mbd xitroecreas dos 37) encarrega­se 37). p. e expiatório (1936, 36 combate, bode p. em Um 1936, caído militar. (ROUGIER, valoroso povo” valor calma chefe um a seu um todo comprar de de de para corpo pecados infundir­se atravessa o para que sobre relíquia rio tira, o selvagem uma para Um moeda ondas. uma contradiz, suas joga de o antigo Não Um nada’. encantada. ser p.64). afirmam (1980b, não dizer’ queres palavras que tuas o compreendo ‘As ‘Não mas: afirma: mas falsa’, coisa uma afirmam cursos seus do de princípios matérias as os todas e expor ‘de doutrina Igreja da a nome pelo seguindo em feita ensinam obrigação que professores a romana, Igreja uoe,aepesoipsae 95 EprsoLgc” e úia ei mais seria dúvida, sem esses Lógico”, Para “Empirismo “Empirismo”. 1935, por em 13). “Positivismo” p. imposta (2006, termo adequada expressão do a substituição autores, a preferem Bonnet 76). p. 2006, artigo connaissance? la seu de générale em théorie la critica pour insistentemente contemporaines physiques tão Frank Philipp raaprBrrn usl.Is odzaceç aeitni eesniseao e essências de existência na crença lógicos, tratar a tipos de dos conduz o teoria é Isso a problema maximum. contrariando Outro Russell. do – Descartes. existencial lógica princípio Bertrand de indivíduos da Cogito de por existência ao noções teoria da e criada como ontológica a essência classes prova sua contradizendo à de de conduz noções – partir que atribui a o sujeito de É Deus como existência. problema de de tomada o julgamentos salienta substância dos também moderna uma Rougier a principal. o existência seja embora aristotélica, ieeç eues atoad lua rss cécmse certas em acréscimos frases, algumas de troca na resume­se diferença A . iooi trad síiohmn”(OGE,13,p 100). p. 1935, (ROUGIER, humano” espírito do eterna filosofia a , Erkenntnis iiiaprdi nerne oCruod in,Rihnahe Reichenbach Viena, de Círculo do integrantes dois por dirigida , ooCdg eDrioCanônico Direito de Código Novo otrAngélico Doutor aSoatqee alogique la et Scolastique La ignorabimus u ersnetlsthéories les représentent Que ea m eoaã à renovação uma deram ’ o inits que cientistas, dos (2006). amentalité La oo os todos a perennnis a da ial que , NET, avras por a pos a r