José Guilherme Baldocchi (Depoimento, 2012)

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

José Guilherme Baldocchi (Depoimento, 2012) FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS CENTRO DE PESQUISA E DOCUMENTAÇÃO DE HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA DO BRASIL (CPDOC) Proibida a publicação no todo ou em parte; permitida a citação. A citação deve ser textual, com indicação de fonte conforme abaixo. BALDOCCHI, José Guilherme. José Guilherme Baldocchi (depoimento, 2012). Batatais - SP, Brasil. 2013. 52 pg. JOSÉ GUILHERME BALDOCCHI (depoimento, 2012) Rio de Janeiro 2013 Transcrição Nome do Entrevistado: José Guilherme Baldocchi Local da entrevista: Batatais – SP, Brasil Data da entrevista: 22 de junho de 2012 Nome do projeto: Futebol, Memória e Patrimônio: Projeto de constituição de um acervo de entrevistas em História Oral. Entrevistadores: Clarissa Batalha, Bruno Romano Rodrigues e Thiago William Monteiro. Câmera: Thiago Monteiro Transcrição: Maria Izabel Cruz Bitar Data da transcrição: 30 de maio de 2012 Conferência da Transcrição: Thomas Dreux Data da Conferência: 25 de setembro de 2012 ** O texto abaixo reproduz na íntegra a entrevista concedida por José Guilherme Baldocchi em 25/04/2012. As partes destacadas em vermelho correspondem aos trechos excluídos da edição disponibilizada no portal CPDOC. A consulta à gravação integral da entrevista pode ser feita na sala de consulta do CPDOC. Clarissa Batalha – Então, a gente vai começar Baldocchi, e se você puder, falar o seu nome completo, a data do seu nascimento e onde você nasceu. José Baldocchi – Meu nome completo é José Guilherme Baldocchi; eu nasci em Batatais, em 14 de março de 1946. C.B. – Seus pais são daqui, também? J.B. – Meus pais nasceram aqui e meus irmãos. Nós criamos uma família toda aqui. Eu iniciei a minha profissão de jogador de futebol no Batatais Futebol Clube, nas divisões inferiores, na época de 1963 a 1964, e fui para Ribeirão Preto por volta... fui transferido, vendido do Batatais para o Botafogo de Ribeirão Preto em 1964 e 1965. Joguei no Botafogo em 1965 e fui vendido para o Palmeiras – se não me engano, acho que foi em maio. Em maio de 1966, eu estava no Palmeiras. Joguei no Palmeiras de 1966 a 1971. Participei da Copa do Mundo de 1970, tive a felicidade de ser campeão do 2 Transcrição mundo, de ter o prazer de fazer parte de um grupo excelente que até hoje a gente se encontra e se relembra e traz muitas saudades. E de 1971 a 1975, eu joguei no Corinthians Sport Club Corinthians Paulista. C.B. – Vamos voltar um pouco. O que o seu pai fazia, quando você era criança? J.B. – Meu pai tinha uma loja de materiais de construção e uma marcenaria. Fazia móveis. Isso já vinha da época dos meus avós paternos, e meu pai seguiu a profissão. E eu sempre gostei muito de marcenaria – mas não aprendi o ofício –, de forma que, quando eu parei de jogar futebol e que eu voltei a Batatais, eu montei uma marcenaria e uma fábrica de móveis. Tocamos uns oito anos ou dez anos e depois ela parou. B.R. – Você chegou a conhecer os seus avós? J.B. – Conheci, graças a Deus, tanto os maternos como... B.R. – Eram de Batatais, também? J.B. – Não. Os meus avós, os dois avós, maternos e paternos, vieram da Itália. Meu avô por parte de pai veio de Lucca, da província de Lucca, e a minha avó veio da Calábria. Minha avó e meu avô vieram com quatorze ou quinze anos, na época da guerra, se casaram aqui e constituíram família aqui. C.B. – Aqui em Batatais? J.B. – É. E eu tenho cidadania italiana; meus filhos têm também. E eu perdi uma chance de jogar na Itália porque não sabia que podia ter tirado a cidadania. Na época em que eu jogava no Palmeiras, eu tinha um amigo italiano que queria me levar para a Itália de qualquer jeito. Mas não podia entrar, tinha... B.R. – Tinha cota de estrangeiros, não é? 3 Transcrição J.B. – É, tinha cota de jogadores. E eu tirava o passaporte italiano tranquilo, porque meus avós... Como eu tirei depois. Então, não era para ser, não é? Então, era para jogar aqui, mesmo. C.B. – E a sua mãe fazia o quê? J.B. – Minha mãe era professora, mas depois, com três filhos, foi criar os filhos. C.B. – São três filhos então? J.B. – São três. São todos vivos. Meus irmãos são vivos. Meus pais já faleceram. C.B. – E aí como é que era o futebol da criançada? Jogava na rua? Na escola? J.B. – Eu apanhei muito de chegar em casa tarde. Às vezes, jogava até escurecer e chegava em casa descalço, sujo, aí apanhava, tomava banho e ia dormir.(risos). Eu tive a felicidade... Aqui tem uma faculdade que se chama Claretiano1. É o antigo Colégio São José, que é de padres claretianos. E, na época que eu era moleque e jogava futebol, tinha o internato e o externato. Eu era externo, mas eu participava do colégio vinte e quatro horas. Eu morava ao lado do colégio. E, lá no colégio, tinha campo de menores, médios e maiores, dependendo da faixa etária. Então, foi ali que... Eu gostava de jogar futebol lá. Aí, fechavam o colégio às cinco horas ou seis horas, eu ia jogar futebol de salão no Centro de Cultura Física e, se tivesse depois, ia jogar em algum lugar depois. Eu sempre gostei demais de futebol. Para mim... Eu sempre tive o sonho de ser um jogador de futebol. É claro que, depois, na medida em que for evoluindo, a gente vai sonhando mais alto não é? Eu pensei em jogar no Botafogo: “Vou jogar num time de primeira divisão”, porque o Batatais era de divisão inferior. Aí o Palmeiras apareceu e me contratou, aí os pensamentos vão evoluindo e você vai almejando outras coisas. Aí, quando eu joguei no Palmeiras, o Palmeiras foi bem, tive a felicidade de ser campeão no Palmeiras três ou quatro vezes, e aí apareceu a chance de ser convocado para a seleção. 1 Refere-se ao Centro Universitário Claretiano. 4 Transcrição Então, aí chega aonde você praticamente sempre sonhou. Todo jogador tem que sonhar, tem que almejar alguma coisa a mais. B.R. – Você tinha irmãos ou era filho único? J.B. – Tenho um irmão. Meu irmão jogava futebol, também. Três anos... Eu tenho um irmão e uma irmã. Meu irmão jogava aqui no Batatais, também, mas depois foi para São Paulo... B.R. – É mais velho? J.B. – Mais novo. B.R. – Mais novo. E chegou a jogar profissionalmente? J.B. – Ele jogou no profissional do Batatais. B.R. – E depois não seguiu a carreira? J.B. – Não, não seguiu. C.B. – Como é que foi a chegada no Batatais? Você foi lá fazer teste? J.B. – Você fala aqui no Batatais? C.B. – No clube. J.B. – Aqui, tinha... Na época, era amadorismo, então, o Batatais jogava com outras equipes e o amador fazia a preliminar. Então, eu fazia parte dos amadores, porque eu não tinha idade – eu tinha quatorze ou quinze anos. Foi aí que começou. Aí, com dezesseis anos, eu já estava no Batatais. 5 Transcrição B.R. – E quem foi que te chamou para ir para o Batatais? Eles viram você jogando? J.B. – Me viram jogando. B.R. – Olheiros? J.B. – Na preliminar. Na preliminar, você... Hoje não tem mais não é? Então na preliminar, você jogava. E ficava uma festa. “Agora o amadorzinho vai fazer a preliminar.” Vinha time de outros lugares, ou time daqui, do campeonato interno mesmo da cidade. Era uma festa. E eu, com dezesseis ou dezessete anos, entrei para o Batatais. B.R. – E qual era a rivalidade maior aqui, dos clubes? J.B. – Aqui não tem muito clube; é só o Batatais. B.R. – Aqui da região. J.B. – Da região, na época era a Francana. B.R. – A Francana. J.B. - A Francana, toda vez que jogava, tinha briga e tinha bagunça, tanto aqui como lá. Depois foi indo, acalmou. Botafogo e Comercial, não, porque eles estavam na divisão superior e eram times melhores. B.R. – E, na sua época de amadorismo, chegou a jogar algum time grande aqui, alguém que vocês...? J.B. – Não, não. Eu joguei só aí e fui para o Batatais. Disputei um Campeonato Paulista da Segunda Divisão pelo Batatais, aí o Botafogo veio e me contratou. 6 Transcrição B.R. – E aqui mesmo, o senhor não jogou com o Palmeiras ou com o Corinthians? J.B. – Não, não cheguei a jogar. Fui enfrentar o Palmeiras, o Santos e esses times lá no Botafogo. C.B. – Você tinha algum ídolo, nessa época de criança, de moleque? J.B. – Eu era torcedor do Palmeiras. Na minha opinião... Eu gostava do Mazzola2, porque o Mazzola, na época, era centroavante do Palmeiras, depois foi para a seleção; eu admirava o Pelé... Na época, era: Pagão3... O time do Santos era muito bom. Eu era palmeirense, mas a gente torcia para o Santos. Não tinha televisão, também, mas as narrativas dos jogos sempre... O time do Santos era bom demais. Cheguei a ir ver o Santos jogar aqui com o Comercial e com o Botafogo. Então, a gente passa a admirar certos jogadores, de ver jogar. B.R. – E que posição que você gostava mais? Não foi sempre zagueiro, foi? J.B. – Não. Eu era lateral-esquerdo. Porque é assim: você é moleque, o mais novo no grupo... O zagueiro central e o quarto zagueiro geralmente eram mais tarimbados e tudo. Então, me botaram para jogar de lateral-esquerdo, porque eu era mais novo, “vai quebrando o galho aí”. Mas aí, depois de poucos jogos, eu vi que... Eu era alto, cabeceava bem e tudo, falei: “Não, eu vou jogar no meio”.
Recommended publications
  • Support for Afghanistan
    TWITTER SPORTS @newsofbahrain WORLD 6 Firefight involving Western forces erupts amid Kabul Airport chaos INSTAGRAM Mark Wood out /newsofbahrain 24 of third Test with LINKEDIN TUESDAY newsofbahrain AUGUST, 2021 jarred shoulder 210 FILS WHATSAPP ISSUE NO. 8938 Mark Wood injury 3844 4692 adds to England FACEBOOK pace problems /nobmedia ahead of third Test | P12 MAIL [email protected] WEBSITE newsofbahrain.com Nicole Kidman got ‘frustrated’ of facing ageists in Hollywood 9 CELEBS BUSINESS 5 CBB joining AFAQ brings a big boost to Bahrain banks: BAB Safeguard your health by taking the booster dose HRH Prince Salman Bahrain condoles with Kuwait Amir reviews strategic Last update - 9:00 pm relations with US TDT | Manama 23 August 2021 trategic relations be- Stween the Kingdom of Bahrain and the US were Individuals vaccinated discussed, including the importance of reinforcing HM the King HRH the Crown Prince Kuwait Amir efforts to support regional and Prime Minister (First dose) (Second dose) security and stability. TDT | Manama HM the King and HRH the This comes as His Roy- Crown Prince and Prime Min- al Highness Prince Salman is Majesty King Hamad ister prayed to Allah Almighty bin Hamad Al Khalifa, the Hbin Isa Al Khalifa and His to rest her soul in eternal peace Crown Prince, Deputy Su- Royal Highness Prince Sal- and to grant the royal family preme Commander and man bin Hamad Al Khalifa, fortitude. Prime Minister, yesterday the Crown Prince and Prime HRH Prince Salman sent a Aged 40 and above held a telephone call with Minister, sent cables of condo- similar cable to the Crown (Booster dose) and those with comorbidities the US Secretary of Defense, lences to the Amir of Kuwait, Prince of Kuwait, His High- Lloyd J.
    [Show full text]
  • Marcelo Luis Brum
    0 UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS SANTA ROSA DEPARTAMENTO DE HUMANIDADES E EDUDAÇÃO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA MARCELO LUIS BRUM UMA ANÁLISE DOS SISTEMAS TÁTICOS DO FUTEBOL UTILIZADO PELA SELEÇÃO BRASILEIRA NA CONQUISTA DOS CINCO MUNDIAIS Santa Rosa 2014 1 MARCELO LUIS BRUM UMA ANÁLISE DOS SISTEMAS TÁTICOS DO FUTEBOL UTILIZADO PELA SELEÇÃO BRASILEIRA NA CONQUISTA DOS CINCO MUNDIAIS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Educação Física da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, como requisito parcial para a obtenção do Título de Licenciado em Educação Física. Santa Rosa 2014 2 DEDICATÓRIA Dedico esta pesquisa final do curso de formação de nível superior, primeiramente a minha família, em especial à meu pai Luis Guerino Brum, que independente de onde estiver, está comigo a cada passo de minha trajetória, iluminando meus caminhos. Sua saudade, me das forças para ser a cada dia uma pessoa melhor, buscando dar o máximo de mim sempre. A minha mãe Cleidi Maria C. Brum, que com seu jeito, seu carinho e seu amor me impulsionam a buscar o novo, com garra e dedicação. A meu irmão Gabriel Luis Brum, que está comigo em todos os momentos, aconselhando - me nos momentos difíceis e comemorando comigo todas as minhas vitórias, a Kamila Lehr, minha namorada, pelo seu apoio, carinho e atenção, pois com certeza sem ela não iria conseguir tirar forças para realizar este trabalho. 3 “Que os nossos esforços desafiem as impossibilidades. Lembrai-vos que as grandes proezas da história foram conquistadas daquilo que parecia impossível.” Charles Chaplin 4 RESUMO O presente estudo tem como objetivo o interesse de conhecer a história do futebol Mundial, brasileiro e a evolução dos sistemas táticos no decorrer das copas do mundo em que o Brasil sagrou-se campeão.
    [Show full text]
  • The Technician #41 (02.2009)
    The Technician N°41•E 14.1.2009 13:53 Page 1 Editorial: Evaluating Coaches ”12 Top Technicians” A conventional Approach How to win the World Cup The Sharing Experience Odd Year = Busy Year NEWSLETTER FOR COACHES N O 41 FEBRUARY 2009 The Technician N°41•E 14.1.2009 13:53 Page 2 IMPRESSUM EDITORIAL GROUP Andy Roxburgh Graham Turner PRODUCTION André Vieli Dominique Maurer Atema Communication SA Printed by Artgraphic Cavin SA ACKNOWLEDGEMENTS Hélène Fors COVER Bayern Munich’s Luca Toni, tries to get away from John Mensah of Olympique Lyonnais on the final matchday in the Champions League group stage. Bayern won 3-2, but both teams qualified for the first knockout round. (Photo: Flash Press) Paulo Sousa learned a great deal from his coaches before beginning his own career as a technician. Getty Images 2 The Technician N°41•E 14.1.2009 13:53 Page 3 EVALUATING COACHES EDITORIAL to be a winner, to reach the top. Sven- his triumph with Greece at EURO 2004. Goran Eriksson at Benfica increased my The German master coach said at the BY ANDY ROXBURGH, confidence and inspired me to be a time: “During the tournament in Portugal, Dick Advocaat was being heavily criticised UEFA TECHNICAL DIRECTOR successful professional. Marcello Lippi at Juventus made me think about the game in Holland by players and even coaches by constantly questioning me about tactics – so much so, that he left the coaches’ after training sessions or matches. And association. If I have to talk about a fel- Ottmar Hitzfeld at Dortmund encouraged low coach, I prefer to keep my mouth me and gave me the responsibility to shut unless I can find something positive Warren Mersereau, a long-time friend be a leader on the pitch”, said the former to say.
    [Show full text]
  • Cmunicipal De 13.320 - SALTO - SP
    cMunicipal de 13.320 - SALTO - SP PILZIO NUNCIATTO Dl LELLI, Prefeito Municipal de Salto, Estado de Sao Paulo, usando das atribuições que lhe sao con- I feridas por lei, FAZ SABER, que a Camara Municipal aprovou e ele sanciona e promulga Artigo 12 - As vias publicas adiante meneio- nadas terão os seguintes nome: •i it i 1. As Ruas Sao Benedito, Paula Santos e General Ozorio passam a chamar i se Prudente de Moraes; 2. As Ruas Antonio Melchert, Paul Harrys e Rouxinol, passam a chamar t I se 24 de Outubro; I 3. As Praças 31 de Março e Getulio Vargas, passam a chamar-se 16 de Ju i nho; 4. fundos do estádio da Associação Atl£ tica Saltense ate o seu final na Rua Tiradentes, passa a chamar- se Rua dos Expedicionários Saltenses; 5. A Rua Jose de Anchieta passa a chamar-se Itapiru; 6. A Rua Marrey Junior passa a chamar-se 7 de Setembro; 7. A Rua Julio Mesquita passa a chamar-se Tiradentes; 8. A Rua Jose de Alencar passa a chamar-se Augusto Mazza; 9. A Rua Olavo Bilac passa a chamar-se Carlos de Campos; 10. A Rua Jair Ventura Filho passa a chamar-se Jose de Almeida Teixeira; 11 . A Rua Casimiro de Abreu passa a chamar-se Vital Brasil; 12. A Rua Fagundes Varela passa a chamar-se Paris; x x 13. A Rua Mario Américo passa a chamar-se Afonso Pena; 14. A Rua Emerson Leao passa a chamar-se Joao XXIII; ’ 15. A Rua Jose de Arruda Mello passa a chamar-se Eurico Gaspar Dutra; /7 b‘ 16.
    [Show full text]
  • Aes Corporation
    THE AES CORPORATION THE AES CORPORATION The global power company A Passion to Serve A Passion A PASSION to SERVE 2000 ANNUAL REPORT ANNUAL REPORT THE AES CORPORATION 1001 North 19th Street 2000 Arlington, Virginia 22209 USA (703) 522-1315 CONTENTS OFFICES 1 AES at a Glance AES CORPORATION AES HORIZONS THINK AES (CORPORATE OFFICE) Richmond, United Kingdom Arlington, Virginia 2 Note from the Chairman 1001 North 19th Street AES OASIS AES TRANSPOWER Arlington, Virginia 22209 Suite 802, 8th Floor #16-05 Six Battery Road 5 Our Annual Letter USA City Tower 2 049909 Singapore Phone: (703) 522-1315 Sheikh Zayed Road Phone: 65-533-0515 17 AES Worldwide Overview Fax: (703) 528-4510 P.O. Box 62843 Fax: 65-535-7287 AES AMERICAS Dubai, United Arab Emirates 33 AES People Arlington, Virginia Phone: 97-14-332-9699 REGISTRAR AND Fax: 97-14-332-6787 TRANSFER AGENT: 83 2000 AES Financial Review AES ANDES FIRST CHICAGO TRUST AES ORIENT Avenida del Libertador COMPANY OF NEW YORK, 26/F. Entertainment Building 602 13th Floor A DIVISION OF EQUISERVE 30 Queen’s Road Central 1001 Capital Federal P.O. Box 2500 Hong Kong Buenos Aires, Argentina Jersey City, New Jersey 07303 Phone: 852-2842-5111 Phone: 54-11-4816-1502 USA Fax: 852-2530-1673 Fax: 54-11-4816-6605 Shareholder Relations AES AURORA AES PACIFIC Phone: (800) 519-3111 100 Pine Street Arlington, Virginia STOCK LISTING: Suite 3300 NYSE Symbol: AES AES ENTERPRISE San Francisco, California 94111 Investor Relations Contact: Arlington, Virginia USA $217 $31 Kenneth R. Woodcock 93% 92% AES ELECTRIC Phone: (415) 395-7899 $1.46* 91% Senior Vice President 89% Burleigh House Fax: (415) 395-7891 88% 1001 North 19th Street $.96* 18 Parkshot $.84* AES SÃO PAULO Arlington, Virginia 22209 Richmond TW9 2RG $21 Av.
    [Show full text]
  • Futebol Em Versiprosa De Carlos Drummond De
    1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA LITERATURA ÁREA DE CONCENTRAÇÃO LITERATURA COMPARADA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU DOUTORADO Fabio Mario Iorio RASTROS DO COTIDIANO: FUTEBOL EM VERSIPROSA DE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE Rio de Janeiro 2006 Livros Grátis http://www.livrosgratis.com.br Milhares de livros grátis para download. 2 Fabio Mario Iorio RASTROS DO COTIDIANO: FUTEBOL EM VERSIPROSA DE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE Tese de doutorado em Letras apresentada à coordenação dos cursos de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Orientador: Prof.ª Dr.ª Beatriz Resende. Rio de Janeiro 2006 3 Fábio Mário Iorio RASTROS DO COTIDIANO: FUTEBOL EM VERSIPROSA DE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE Tese apresentada à Coordenação dos Cursos de Pós-Graduação da Faculdade de Letras da UFRJ. Rio de Janeiro, 2006 BANCA EXAMINADORA Prof.ª Dr.ª Beatriz Resende Prof. Dr. André Luís Gardel Barbosa Prof. Dr. Marildo José Nercolini _____________________________________________________________ Prof. Dr. Geraldo Luiz dos Reis Nunes Prof. Dr. Luiz Edmundo Bolças Coutinho 4 AGRADECIMENTOS À Prof.ª Dr.ª Beatriz Resende pelo ensinamento, amizade e orientação que tornaram possível a realização deste trabalho. Ao incentivo e companheirismo em todas as horas do irmão Vitor Mario Iorio À fraternidade de Rafael Mario Iorio. À colaboração da hora exata da formatação dos sobrinhos Rafael e Pedro Henrique. À parceria de minhas mulheres Maria Ignês e Ana Carolina. Aos mestres do Curso de Doutorado da UFRJ A todos que contribuíram de alguma forma para este sonho ser realizado. 5 RESUMO Rastros do cotidiano analisa a importância do futebol brasileiro nas crônicas jornalísticas de Carlos Drummond de Andrade publicadas no Correio da Manhã e no Jornal do Brasil durante 1954 até 1983 e reunidas na coletânea “Quando é dia de futebol “de 2002.
    [Show full text]
  • Dario José Dos Santos (Depoimento
    FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS CENTRO DE PESQUISA E DOCUMENTAÇÃO DE HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA DO BRASIL (CPDOC) Proibida a publicação no todo ou em parte; permitida a citação. A citação deve ser textual, com indicação de fonte conforme abaixo. SANTOS, Dario José dos. Dario José dos Santos (depoimento, 2011). Rio de Janeiro, CPDOC/FGV, 2011. 59 p. DARIO JOSÉ DOS SANTOS (depoimento, 2011) Rio de Janeiro 2011 Transcrição Nome do Entrevistado: Dario José dos Santos (Dadá) Local da entrevista: Museu do Futebol, São Paulo Data da entrevista: 10 de julho 2011 Nome do projeto: Futebol, Memória e Patrimônio: Projeto de constituição de um acervo de entrevistas em História Oral. Entrevistadores: Fernando Herculiani (CPDOC/FGV), José Carlos Asbeg (Museu do Futebol) Câmera: Theo Ortega Transcrição: Elisa de Magalhães e Guimarães Data da transcrição: 31 de outubro de 2011 Conferência de Fidelidade: Marcos Longo Conde ** O texto abaixo reproduz na íntegra a entrevista concedida por Dário José dos Santos em 10/07/2011. As partes destacadas em vermelho correspondem aos trechos excluídos da edição disponibilizada no portal CPDOC. A consulta à gravação integral da entrevista pode ser feita na sala de consulta do CPDOC. Fernando Herculiani – Primeiramente, Dadá, muito obrigado. A gente quer agradecer imensamente que você aceitou nosso convite de vim até o museu1, de sair de Belo Horizonte e vim até aqui especialmente para dar este depoimento. É uma honra ter você aqui, com a gente, hoje. Para o museu, para a Fundação Getúlio Vargas, para todos nós, mesmo. Inicialmente, a gente pede que você fale seu nome, o local em que você nasceu, a sua data de nascimento, para a gente começar.
    [Show full text]
  • Apba Soccer Roster Great Teams of the Men's World Cup (Vol
    APBA SOCCER ROSTER GREAT TEAMS OF THE MEN'S WORLD CUP (VOL. 2) 1934 Italy 1950 Uruguay 1954 West Germany 1966 Soviet Union The first World Cup final hosted in Europe featured the The Brazilian hosts of the 1950 World Cup came in as the West Germany entered the 1954 World Cup unseeded, A juggernaut of a team, the Soviet Union breezed through first of two consecutive Italian victories at the tournament. heavy favorites. They had more preparation time for the final with low expectations and facing the favored Hungarian qualifications and a group stage that featured a The Italian side played five South Americans, including pool than Uruguay, who only faced Bolivia in group play. But side. Having survived a group playoff match against shockingly good North Korean side. After a semifinal with one previous World Cup winner. Italy came in and won as the strong Uruguayan side silenced the Brazilian team and Turkey, the Germans sailed through to the final and West Germany seeped in historical bitterness, the USSR the favorites. the Maracaña to win their second World Cup. shocked Hungary and the world in The Miracle of Berne. barely missed the podium in favor of Portugal. Home Away Home Away Home Away Home Away Team Rating 5 4 Team Rating 5 1 Team Rating 5 3 Team Rating 3 4 Team Defense 3 3 Team Defense 3 2 Team Defense 3 1 Team Defense 3 3 Clutch Points 9 9 Clutch Points 10 2 Clutch Points 11 5 Clutch Points 7 8 MONZEGLIO Eraldo GONZALEZ Matias POSIPAL Jupp SHESTERNYOV Albert ROSETTA Viri VILCHES Hector KOHLMEYER Werner PONOMARYOV Vladimir ALLEMANDI
    [Show full text]
  • Carlosalbertotorres
    22 ESPORTE /OPOPULAR GOIÂNIA, domingo, 12 de janeiro de 2014 Apartir de hoje –eem todos os domingos até oinício da Copa do Mundo –oPOPULAR publica entrevistas com jogadores que disputaram oMundial. Asérie começa com Carlos Alberto Torres. No próximo domingo, será olateral direito Jorginho, campeão em 1994. CARLOS ALBERTO TORRES 73 Capitãonãoaposta jogos foram disputados por Carlos Seforfazer Alberto Torres “comparaçõesentre pelaseleção brasileira notítulodaseleção épocasejogadores,vai verqueacapacidade dosjogadoresdo passadoerabem 9 CarlosAlbertoTorreseraumadasestrelas damaiorseleçãodetodosostempos.Aolado maior.Porexemplo: dePelé,Rivellino, Gérson,Tostãoecompanhia,olateraldireitoconquistouaCopado temcomotiraroNilton gols foram Mundode1970eescreveuasuahistórianoMundialcomumbelogolquegarantiuo Santos?Nãodá!Eo marcados tricampeonatonafinalcontraaItália.Éconsideradotambémoeternocapitão DjalmaSantos, porCarlos Alberto brasileiroeeleitoomelhorlateraldoséculo20,emeleiçãopelaFifa.Ementrevistaao Garrincha,DiStefano, Torres vestindo a POPULAR,portelefone,oex-jogadorrelembraotítulode1970,criticaaFifapor Beckenbauer,Yashin? camisa da seleção desvalorizarPelé,analisaaseleçãobrasileira enãovêtimecomespíritodecampeão Nãodá!” paraconquistarotítulodaCopadoMundonoBrasil,quecomeçanodia12de junho. Clélio Tomaz/Leiajáimagens/Estadão Conteúdo Thiago Rabelo ACOPA FOI ASSIM Jogarnaseleçãobrasileiraeser campeão mundo éosonho de mi- n Ano: 1970 nChuteira deOuro: Muller (ALE) lhões de brasileiros. Epara quem nCampeão: Brasil nGols: 95 (média 3golspor partida) conquistoutudoisso,comoé?
    [Show full text]
  • La Copa Del Mun Do De Brasil
    Antônio Carlos Napoleão BRASIL DE TODAS LAS COPAS Brasília 2012 ©2012. Todos los derechas reservados. El autor permite la reproducción de partes de este libro siempre que se cite la fuente. SUMÁRIO Ministério do Esporte Esplanada dos Ministérios, Bloco A CEP 70054-906 APRESENTAção – TEXTO MINISTRO Brasília, DF 1930 – LA PRIMERA COPA MUNDIAL 07 FAUSTO DOS SANTOS 13 1934 – SUEÑO DESHECHO 15 N216b Napoleão, Antônio Carlos. 1938 – LA FUERZA DEL FÚTBOL 38 Brasil de todas las Copas 1930 - 2010 / Antônio Carlos Napoleão. – Brasilia : Ministerio de Deportes, 2012. LEÔNIDAS DA SILVA – eL DIAMANTE NEGRO 31 260 p. ; 23 cm. ISBN 1950 – EL PAÍS DEL FÚTBOL RECIBE LA COPA MUNDIAL 35 1. Historia del fútbol. 2. Historia de Brasil en la Copa Mundial. 3. Fútbol. 4. Selección Brasileña de Fútbol. I. Título. ADEMIR MENezes – QuijADA 41 1954 – FestivAL DE GOLES 45 CDD: 981 JULINHO BOTELHO 51 1958 – LA COPA MUNDIAL ES NUESTRA 53 1962 – BRASIL, BIcaMPEÓN DEL MUNDO 63 1966 – ELIMInacIÓN PRECOZ 75 1970 – BRASIL TRES VECES caMPEÓN 81 1974 – CopA REVELA A LA NARANJA MECÁNIca 91 1978 – BRASIL, caMPEÓN MORAL DE LA COPA MUNDIAL 97 1982 – FútboL ARTE NO GARANTIZA EL TÍTULO 105 1986 – LA ÚLTIMA COPA DE Una GENERacIÓN DE CRacKS 111 1990 – INICIO DE LA ERA DUNGA 117 1994 – BRASIL LEVANTA LA COPA DEL TETRacaMPEOnaTO 123 1998 – Final NEBULOSA 135 2002 – EL PRIMER PENTacaMPEÓN DEL MUNDO 143 2006 – BRASIL PARA LOS CUARTOS DE FInal 159 2010 – EL SUEÑO DEL HEXA APLAZADO 167 PaRTIDOS DE BRASIL EN TODAS LAS COPAS 175 RÉCORDS DE BRASIL EN TODAS LAS COPAS 227 países de Europa, empezando por Inglaterra, que siempre misma manera, sin dejar de observar y mucho menos de Sin embargo, el balance general es que, incluso perdiendo, se consideró síndica de fútbol, y le tocó a Uruguay, ya temer al seleccionado brasileño.
    [Show full text]
  • The Tactical Evolution of Brazilian Soccer
    Published for the world’s most innovative soccer coaches The Tactical Evolution of Brazilian Soccer By Vinicius Dos Santos Free Email Newsletter at worldclasscoaching.com First published August, 2006 by WORLD CLASS COACHING 15004 Buena Vista Drive, Leawood, KS 66224 (913) 402-0030 Copyright © WORLD CLASS COACHING 2006 All rights reserved. No parts of this publication may be reproduced, stored in a retrieval system, or transmitted in any form or by any means, electronic, mechanical, photocopying, recording or otherwise, without prior written permission of the publisher. Front Cover - Ronaldinho accepts the Confederations Cup trophy Published by WORLD CLASS COACHING 1) BRAZIL NATIONAL TEAM 1950 BRASIL 1950 (WM & 4-2-4): BARBOSA; AUGUSTO e JUVENAL; BAUER, DANILO, BIGODE; FRIAÇA, ZIZINHO, ADEMIR, JAIR, CHICO. Runners up World Cup 1950 - Brazil. Facts: Ademir Menezes (“the Big Chin”) was the top scorer of the WC 50 with 9 goals. Tactical tendencies: Coach Dori Krueschner came to Brasil during the 40’s decade to coach CR Flamengo and with him all the influences from the English Herbert Chapman and his WM system. The WM system was very successful at club level with Vasco da Gama (Rio de Janeiro) during that time. Vasco players were the base of the Brazil National Team in 1950, therefore the WM system and sometimes a variation to a 4-2-4. Brazil had a tremendous campaign but lost to Uruguay, an unexpected historical upset inside of the Maracana Stadium. 2) BRAZIL NATIONAL TEAM 1958 BRASIL 1958 (4-2-4): GYLMAR; DE SORDI (DEJALMA SANTOS), BELLINI, ORLANDO e NILTON SANTOS; DINO SANI (ZITO) DIDI; JOEL (GARRINCHA), VAVÁ (MAZOLLA), DIDA (PELÉ), ZAGALLO.
    [Show full text]
  • Futebol, Memória E Relatos Orais: a Trajetória De Ex-Jogadores Da Seleção Brasileira E As Narrativas Memorialísticas Das Copas Do Mundo FIFA, Entre 1954 E 1982
    ARTIGOS VARIADOS Futebol, memória e relatos orais: a trajetória de ex-jogadores da Seleção Brasileira e as narrativas memorialísticas das Copas do Mundo FIFA, entre 1954 e 1982 Bernardo Borges Buarque de Hollanda* Introdução [...] a contribuição da história oral é sempre maior naquelas áreas pouco estudadas da vida social, em que predominam zonas de obscuridade, seja no estudo das elites seja nas grandes massas. (Alberti, 2013, p. 15) O artigo a seguir apresenta resultados de um projeto de pesquisa coletivo e interinstitucional, cujo objetivo principal foi a constituição de um acervo documental para o Centro de Referência do Futebol Brasileiro (CRFB), no Museu do Futebol, equipamento público vinculado à Secreta- ria de Cultura do Estado de São Paulo. A pesquisa compreendeu a gravação de cento e vinte horas de depoimentos de ex-futebolistas do selecionado nacional. Esses atletas, alguns deles em idade avançada, representaram o país em torneios internacionais, hoje megaeventos denominados Copas do Mundo. * Professor-adjunto e pesquisador da Escola de Ciências Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV-CPDOC). E-mail: [email protected]. 102 HOLLANDA, Bernardo B. B. Futebol, memória e relatos orais: a trajetória de ex-jogadores da Seleção Brasileira... Tal evento, organizado pela FIFA (Federação Internacional de Futebol Associado), entidade privada centenária (1902-2012), reguladora das com- petições quadrienais entre equipes nacionais de futebol desde o ano de 1930 – quando se desmembrou dos Jogos Olímpicos, durante a sua edição de Ams- terdã (1928) –, constitui na atualidade um dos acontecimentos esportivos de maior amplitude e reverberação planetário-comunicativa. Enquadrada na escala dos megaeventos, graças a seu crescimento verti- ginoso e espetacularizado, a Copa do Mundo tornou-se, a partir do último quartel do século XX, um empreendimento altamente rentável, levado a cabo por um intrincado arranjo econômico de instituições público-priva- das e por uma complexa teia político-econômica que vai da esfera local à transnacional.
    [Show full text]