Historia De La Comunicación

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Historia De La Comunicación ÍNDICE En el hogar y en la sociedad: La Mujer en la Prensa del Interior de Brasil en los años 1960 5 Nayara Kobori Los orígenes universitarios del periodismo televisivo chileno 9 Eduardo Santa Cruz Achurra Del sueño local a la acción regional: Una historia transnacional de Internet en América Central (1990-1995) 14 Ignacio Siles Vozes dissonantes: experiência de dramaturgia aplicada à conscientização social 18 João Batista de Abreu La construcción de los héroes en la ficción televisiva mexicana 24 Adrien José Charlois Allende & Janny Amaya Trujillo História sem revanchismo: os atributos do Brasil: Nunca Mais nas agendas midiáticas de Folha de S. Paulo 30 e Jornal do Brasil Luana Chinazzo MÜLLER Lectoras y escritoras en la prensa literaria de México: el caso de Michoacán 1870-1910 40 Gabriela Sánchez Medina Entre pantalones campana y blue jeans. Revolución sexual femenina y publicidad en Costa Rica. 48 Virginia Mora Carvajal Contribuições para uma memória institucional. 40 da ALAIC 58 GOBBI, Maria Cristina Lugares de Memória e representação: A mulher na revista Gran-Fina (1940-1942) 65 Jasmine Aparecida Horst dos Santos & Nincia Cecília Ribas Borges Teixeira Desvelar un enigma: la carta-crónica o las “correspondencias” de Rubén Darío para La Nación. 71 Sac-Nicté Guevara Calderón ENTRECRUZAMENTOS DE NARRATIVAS HISTÓRICAS E FICCIONAIS: A DESILUSÃO DE HENFIL EM TANGA 80 (1987) Márcia Neme Buzalaf Evolución comunicacional, memoria en metamorfosis 87 Larissa Conceição dos Santos & Marco Bonito La batalla de la pantalla: debates políticos y enfrentamientos por la venta de publicidad comercial en la 94 televisión del SODRE (1966- 1967) María Florencia Soria González Las narrativas de la “mutilación”: Base de la identidad nacional boliviana 100 Guadalupe Peres-Cajías Historia, narraciones mediáticas y TIC. Sobre la comprensión de los modos de narrar el antes y el después 107 del conflicto armado en Colombia Julio Eduardo Benavides Campos Debate periodístico argentino-chileno en 1824-1825 113 Guillermo Kemel COLLADO MADCUR Colombia Mundialista. Cambio y continuidad comunicativa de 1962 a 1990. 121 Gilberto Eduardo Gutiérrez Por uma história da mídia na América Latina: uma proposta metodológica 127 Marialva Barbosa Iconos de memoria y sufrimiento en Colombia. A propósito de una imagen de Ingrid Betancourt 133 Jorge Iván Bonilla Vélez La Comunicación Popular en contextos antagónicos, casos: Colombia y Cuba 139 Liliana Marcela Moreno Pinilla, Aura Isabel Mora & Angela Chicangana Ramírez Ponencia presentada al: GT 17 Historia de la Comunicación En el hogar y en la sociedad: La Mujer en la Prensa del Interior de Brasil en los años 1960 In home and in society: women in the press of Brazil’s countryside in the 1960s No Lar e na Sociedade: a mulher na imprensa do interior do Brasil nos anos de 1960 Nayara Kobori1 Resumen: El artículo trae un histórico de la mujer en la prensa brasileña, en especial, las publicaciones del interior del país y las secciones femeninas o materias escritas por mujeres en “Diario de Noticias”, de Ribeirão Preto, en los años 1960. Palabras Clave: Mujer, Prensa del Interior, 1960. INTRODUÇÃO As investigações em Jornalismo e História apresentam inúmeros pontos em comum, em especial, pela questão da narrativa, pois as mensagens são encaradas como produtoras de significados e de intencionalidades, que fazem parte do processo comunicativo. Pensar a imprensa como representação de uma parcela social é identificar o diálogo entre os jornais e o público e, por esse motivo, fazer produzir a história do Jornalismo e da Comunicação também é elaborar a própria História, com a demarcação de temporalidade e a definição de sentidos. Silveirinha (2012) destaca que o fazer jornalístico é uma invenção propriamente masculina, que exclui a participação feminina no espaço comunicativo. A história da profissão, bem como seus relatos, aparece, assim, como reflexo da experiência masculina (COVERT, 1981). Todavia, as mulheres sempre se fizeram presente – de modo mais ou menos invisível – no desenvolvimento dos jornais. A imprensa feminina e as seções de jornais para as mulheres no contexto do interior são, portanto, exemplos de publicações voltadas para uma parcela social recortada. Assim, a mídia é compreendida como um espaço de criação das formas de sociabilidade, tanto em termos comportamentais quanto em territórios delimitados. Nessa perspectiva, os jornais desempenham um papel significativo na propagação de valores, com representações próprias para um determinado público, em contextos específicos. Contudo, é preciso cautela nas análises dos jornais, devido à incorporação das culturas dominantes, que norteiam as práticas jornalísticas e contribuem para a manutenção da hegemonia. É notável o crescimento de estudos acerca da imprensa feminina e feminista no Brasil, porém ainda é incipiente o número de trabalhos dedicados à temática na mulher na imprensa no interior do país, em especial, no concerne à sobrevivência de estereótipos de gênero enquanto fatores de constrangimento social. Isso porque o continente é reconhecido como o maior da América Latina e, devido à imensidão territorial, há um considerável número de veículos heterogêneos no país, o que implica a formulação de inúmeras pesquisas que desviam das cidades mais famosas: em especial, Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP), as principais capitais do sudeste. 1 Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), Mestrado em Comunicação Midiática, Brasil, [email protected]. Dessa forma, o objetivo do artigo é resgatar a memória histórica da representação feminina na imprensa da localidade de Ribeirão Preto, cidade situada no interior do Estado de São Paulo. O intuito é observar a atuação das mulheres nas publicações e como era a participação feminina na sociedade – se estava restrita à esfera particular do lar ou se detinham forças para a emancipação social, além de perceber como a mídia influenciou a legitimação dos comportamentos e condições das mulheres. MULHERES E A IMPRENSA BRASILEIRA: UM BREVE HISTÓRICO A origem sintética da imprensa no Brasil é datada com a vinda da família real portuguesa para a Colônia, no ano de 1808. Já na primeira metade do século XIX, a participação feminina podia ser vista na imprensa do Brasil, fosse como consumidora ou como produtora de conteúdo, principalmente, em temas sobre moda e ensaios de literatura (LUCA; MARTINS, 2013). Buitoni (2009) mostra que durante esse período surgiam impressos voltados para as mulheres que desafiavam o alto grau de analfabetismo da sociedade brasileira, além da própria estrutura dominante masculina. Apesar do caráter revolucionário, essa imprensa era um produto da elite, pois apenas os membros da burguesia sabiam ler e escrever na época (BUITONI, 1986, p. 28). Entre os jornais de referência para o público feminino, tradicionalmente desconsiderado, destacam-se o “O Espelho Diamantino” (1827), “Correio das Modas” (1839), ambos no Rio de Janeiro, e “O Espelho das Brasileiras” (1831), no Recife (LUCA; MARTINS, 2013). Apesar disso, a imprensa dita “convencional” torcia o nariz para a participação feminina, deixando claro que a prioridade das mulheres era cuidar do “lar e da família”. Nesse sentido, Muzart (2003) diz que a participação das mulheres em periódicos do século XIX partiu da necessidade de conquista de direitos femininos, como o direito ao voto, à educação ou trabalho; já que a mulher era orientada apenas para o casamento e família. Assim, nascem as primeiras publicações feministas, como “Jornal das Senhoras” (1855), “O Sexo Feminino” (1873), e “A Família” (1888), que tiveram vida efêmera e suas redatoras permaneciam no anonimato, com medo de represálias (CASADEI, 2011). Segundo Rago (1987), o comportamento da mulher era orientado por uma representação simbólica da esposa- mãe-dona-de-casa, que é afetiva, mas assexuada, mesmo diante do crescente processo de urbanização e do desenvolvimento industrial nos centros urbanos. A situação foi modificada somente em 1930, quando o público feminino passou a ser visto como potencial consumidor de impressos e das propagandas, por isso, havia a necessidade de estratégias para agradar esse grupo (FRANÇA, 2013). Dessa forma, a “imprensa feminina” é consolidada com as revistas segmentadas para o público, que funcionou como uma espécie de feminização do jornalismo. O "lazer e um certo luxo foram-se associando a ideia de revista no século XX. E a imprensa feminina elegeu a revista como seu veículo por excelência” (BUITONI, 1986, p. 17). No entanto, os quadros e revistas para mulheres eram, muitas vezes, escritos por homens. Para Casadei (2011), a efetiva participação das mulheres será a partir dos anos de 1986, quando passaram a ocupar 36% do quadro de jornalistas no Brasil, cenário que seria reforçado em 2006, demonstrando uma tendência a maioria feminina no jornalismo, com 52% dos cargos ocupados. Segundo Santos e Pegoraro (2013), em 1950 o trabalho feminino começava a ganhar espaço, mas não era visto com bons olhos pela sociedade. As mulheres eram acusadas como responsáveis pela desestruturação familiar e a responsabilidade delas estaria voltada para os cuidados do marido, para que ele “estivesse sempre apresentável e que a educação dos filhos seguisse a moral e os bons costumes” (SANTOS; PEGORARO, 2013, p. 286). A imprensa compartilhava desses valores sociais pré-estabelecidos, com um discurso jornalístico estampado sobre o comportamento ideal da mulher-modelo. De acordo com Santos e Pegoraro (2013), é possível afirmar a criação de um modelo de disciplina
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