Presidente Dos Santos Presidente Dos Santos
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Jornal Quinzenal de Actualidade Angolana N.º 95 t2016 tNovembro t1ª Quinzena EDIÇÃO GRATUITA www.embaixadadeangola.pt ÓRGÃO INFORMATI VO DA EMBAI XADA E CONSULADOS-GERAI S E M PORTUGAL PresidentePresidente DosDos SantosSantos emem mensagemmensagem sobresobre estadoestado dada NaçãoNação «O objectivo de Angola é de pertencer até 2025 ao grupo dos países de desenvolvimento humano elevado» 11 DE NOVEMBRO Dia da Independência Nacional (1975-2016) UNIDOS, POR UMA ANGOLA DESENVOLVIDA Pág. 2 MAISMAIS INFORMAÇÃO,INFORMAÇÃO, MAISMAIS ANGOLA.ANGOLA. Embaixada António Guterres Angola prevê TAAG tem nova Economia oferece Narciso do Espírito com novas diplomatas novo Secretário-Geral crescimento de 2,1% delegada em Portugal boas perspectivas Santo Júnior novo da ONU em 2017 Cônsul-Geral em Lisboa Pág. 5 Pág. 6 Pág. 9 Pág. 10 Pág. 11 Pág. 24 Esta publicação está disponível em formato PDF em www.embaixadadeangola.pt Reader gratuito disponível em www.adobe.com 2 Política N.º 95 t2016 tNovembro t1ª Quinzena NOTA DE REDACÇÃO Sobre O Estado Da Nação Presidente Dos Santos acredita que “Vamos superar a crise” x Neste retomar do Jornal NMwangolé, destacamos a men- sagem sobre o sobre o estado da Nação proferida pelo Presidente José Eduardo dos Santos, que disse acreditar na superação da crise eco- nómica e !nanceira a curto prazo. Ao discursar na sessão solene de abertura do 5º Ano Parlamentar da III Legislatura da Assembleia Nacio- nal, por sinal, o último do mandato que termina em 2017, o Presidente defendeu que apesar do agravamen- to da situação económica do país, O Presidente da República, José Eduardo dos Santos, anunciou que provocado pela queda do preço do petróleo, a “economia não estagnou, a proposta de Orçamento Geral do Estado para 2017 prevê “medidas apenas perdeu a pujança com que se vinha desenvolvendo”. Ainda ao concretas” para vencer a crise económica e !nanceira a curto prazo. nível de política, o Presidente dos Santos enviou uma mensagem de o discursar na sessão solene de aber- cesso muito antes, mas na verdade ele tos e promoção do investimento privado. felicitações ao engenheiro António A tura do 5º Ano Parlamentar da III começou há muito tempo, só que não Como apontavam as expectativas à volta Guterres pela sua eleição ao cargo Legislatura da Assembleia Nacional, por havia condições objectivas no país para do discurso sobre o Estado da Nação que de Secretário-Geral das Nações Uni- sinal, o último do mandato que termi- avançarmos mais depressa”. é um dos momentos mais emblemáticos das, ressaltando que as suas qua- na em 2017, o Presidente defendeu que da democracia em Angola, a situação eco- lidades pessoais constituem uma apesar do agravamento da situação eco- Começar do zero nómica marcou grande parte do discurso garantia inequívoca de que aquela nómica do país, provocado pela queda Num dos momentos mais aplaudidos do do Presidente da República. José Eduar- organização internacional vai poder do preço do petróleo, a “economia não discurso, o Presidente lembrou aos depu- do dos Santos lembrou que em 2014, contar com uma liderança !rme e estagnou, apenas perdeu a pujança com tados por que depois da guerra o cami- após crescer a uma “taxa média anual esclarecida para superar os inúmeros desa!os que se colocam no com- que se vinha desenvolvendo”. O Chefe de nho do progresso teve que partir do zero. considerável”, em 2015 a evolução foi plexo mundo actual. Ainda sobre Estado fez um apelo à união, à tolerância, E recordou aos deputados que quando “fortemente limitada pela queda brusca Guterres, por cá, o embaixador ex- o respeito pela diferença e pelos valores terminou a guerra em 2002, Angola e do preço do petróleo”. traordinário e plenipotenciário de em que assenta a democracia, para que o Cambodja eram os países do mundo Angola em Portugal, José Marcos a paz seja a principal força identitária que tinham mais minas anti-pessoal e Dureza dos números Barrica, manteve um encontro de entre os angolanos de todas as origens, anti-tanque. “Falou-se na altura em cerca Com números, o Presidente José Eduardo cortesia com o recém-eleito secretá- convicções políticas ou crenças religiosas. de dois milhões de minas implantadas. dos Santos demonstrou como a queda do rio-geral da Organização das Nações E manifestou, entretanto, grande optimis- Estavam minados os acessos aos cam- preço do petróleo afectou a economia an- Unidas, no Palácio das Necessidades mo em relação às medidas de execução pos agrícolas, as três principais linhas de golana, com ênfase para o sector não pe- (sede do Ministério dos Negócios para reduzir o impacto da forte queda das caminho-de-ferro e respectivas pontes, as trolífero que passou de 8,2 por cento em Estrangeiros de Portugal), em que receitas do Estado. “Temos de continuar zonas adjacentes às torres de transporte de 2014, para 1,3 por cento em 2015, sendo Guterres agradeceu de “modo espe- a con!ar nas nossas forças e a trabalhar cial” o apoio “efectivo e inequívoco” energia eléctrica e às centrais e condutas que a previsão para o corrente ano é de de Angola à sua eleição ao cargo. juntos para vencer a crise económica e de água”. Mesmo em Luanda, prosseguiu, 1,2 por cento. Apesar de registarem taxas Entre nós, o embaixador Marcos !nanceira”, apelou o Presidente da Re- foi necessário construir-se uma protecção de crescimento positivas, a agricultura, Barrica fez a apresentação do novo pública, sublinhando que Angola está a ao longo de toda a conduta de água po- pescas, construção e serviços mercantis cônsul-geral de Angola em Lisboa, saber “reagir melhor que outros países”. tável, patrulhada dia e noite. O Presidente foram os sectores que mais se ressenti- Narciso do Espírito Santo Júnior, de Num discurso várias vezes interrompido recordou ainda que face à situação que se ram, segundo o Presidente da República, quem disse con!ar nas suas capa- por aplausos, José Eduardo dos Santos vivia na altura, teve que ser erguida uma que apontou o endividamento do Estado, cidades e experiência e que “vão rea!rmou o !m da “petrodependência”, vedação no traçado da actual Via Expresso, dentro dos limites, como o único caminho contribuir para a melhoria do tra- como a ideia central da estratégia adop- que ainda não existia, para proteger a ci- para que o país possa continuar a fazer in- balho consular junto dos cidadãos tada pelo Executivo em 2015 para a saída dade de operações de minagem e ataques vestimentos. O Presidente falou ainda dos angolanos, estrangeiros e demais da crise. Com prejuízos nas receitas !scais bombistas. “Não era assim surpresa que impactos inevitáveis no plano monetário, prestadores de serviços”. Finalmente, calculados em cerca de seis mil milhões notável foi também a participação Luanda continuasse iluminada, apesar das em que, para garantir os pressupostos do procurador-geral da República, de dólares, a além da substituição do centenas de postes derrubados, pois tinha básicos necessários ao desenvolvimento, João Maria de Sousa, em Lisboa, no petróleo como principal fonte de receita, sido possível implantar grupos geradores foi preciso adoptar uma política de es- XIV Encontro de procuradores-gerais a estratégia do Executivo perspectiva a em todos os municípios.” tabilidade e regulação macroeconómica da Comunidade de Países de Lín- promoção das exportações a curto prazo, que acentuou a programação !nanceira. gua Portuguesa (CPLP), que discutiu, a programação do pagamento da dívida Fim da petrodependência E do ponto de vista cambial, referiu-se à entre outros temas, o futuro e os pública e num ciclo de estabilidade sem O Executivo espera acabar com a “petro- “instabilidade e incerteza nos mercados” desa!os dos procuradores-gerais e dependência do petróleo. Mas a diversi!- dependência” através da expansão con- desde o segundo semestre de 2014, com o projecto de apoio à consolidação cação da economia não é propriamente trolada do dé!ce e do endividamento re"exos na taxa de in"ação acumulada do Estado de direito. um tema novo na agenda do Governo, para o relançamento da economia, maior anual, que voltou a estar em dois dígitos BOA LEITURA! disse o Presidente. “Muitos questionam transparência da gestão da coisa públi- quando durante longo período esteve a por que razão não começámos este pro- ca, e!ciência e e!cácia dos investimen- apenas um só dígito. ] www.embaixadadeangola.pt N.º 95 t2016 tNovembro t1ª Quinzena Política 3 Discurso sobre o estado da Nação do Presidente da República José Eduardo dos Santos A sua visão sobre o País, África e o Mundo Presidente quer concretas para o efeito estarão contidas A quebra brusca do preço do petróleo pujança com que se vinha desenvolvendo, lisura e transparência no Orçamento Geral do Estado para o a partir do segundo semestre de 2014 por causa da crise actual”. ano de 2017, já em preparação. gerou um clima de instabilidade e de no processo eleitoral Salientou que, apesar de Angola sofrer “Estamos habituados a lutar contra as incerteza nos mercados, salientou, adian- as consequências da crise económica e Transmitindo a Mensagem sobre o estado adversidades e a ultrapassar obstáculos. tando que a taxa de in"ação acumulada !nanceira internacional, desde 2008, mes- da Nação (a 17 de Outubro do corrente), Temos de continuar a con!ar nas nossas anual, que se situava num só dígito, vol- mo assim cumpriu mais de metade das na cerimónia de abertura da 5ª Sessão forças e a trabalhar juntos para vencer tou a !xar-se em dois dígitos em 2015, metas estabelecidas pelas Nações Unidas Legislativa da III Legislatura, uma impo- a crise económica e !nanceira, no curto obrigando a um ajuste cambial. nos Objectivos de Desenvolvimento do sição do Artigo 118º da Constituição da prazo”, sublinhou o estadista.