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Literatura Italiana Traduzida INSCREVER-SE Pesquisar este blog Da coleção “I gettoni” para o mercado brasileiro: a tradução de escritores gettonianos, por Fabiana V. Assini em dezembro 25, 2020 No início da década de 1950, na editora italiana Einaudi, é pensada e criada a coleção literária “I gettoni”, que cou ativa ao longo da década, entre os anos de 1951 e 1958. Dirigida pelo escritor Elio Vittorini, a coleção buscava, de certa maneira, renovar a literatura italiana promovendo novos escritores, dentre os quais podemos citar: Beppe Fenoglio, Mario Rigoni Stern, Franco Lucentini e Lalla Romano. Porém, a coleção também abria espaço para narradores que já tinham publicações, dando ênfase para aqueles que tivessem algo de inovador e experimental em suas narrativas. Em sua trajetória foram publicados 41 escritores italianos e 8 escritores estrangeiros (Jorge Luis Borges e Marguerite Duras são dois exemplos), totalizando em seu encerramento 58 títulos.[1] Dentre os escritores italianos que participaram da coleção “I gettoni”, apenas sete foram traduzidos no Brasil. E não estamos nos referindo, neste primeiro momento, às obras gettonianas desses escritores, mas considerando qualquer obra escrita por eles. E quais seriam esses escritores? Carlo Cassola, Giovanni Arpino, Beppe Fenoglio, Anna Maria Ortese, Giuseppe Bonaviri, Italo Calvino e Leonardo Sciascia. Em relação ao Calvino e ao Sciascia, suas obras traduzidas no Brasil não foram contabilizadas neste momento, pois são os escritores gettonianos mais traduzidos aqui no país, tendo mais de dez traduções cada um. O que pode nos indicar, em uma primeira análise, que são escritores já conhecidos ao público brasileiro e com boa recepção.
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