TELEVISÃO E NOVOS MEIOS Paulo Serra Sónia Sá (Orgs)

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

TELEVISÃO E NOVOS MEIOS Paulo Serra Sónia Sá (Orgs) TELEVISÃO E NOVOS MEIOS Paulo Serra Sónia Sá (Orgs) LABCOM.IFP Comunicação, Filosofia e Humanidades Unidade de Investigação Universidade da Beira Interior TELEVISÃO E NOVOS MEIOS PAULO SERRA SÓNIA SÁ (ORGS) LABCOM.IFP Comunicação, Filosofia e Humanidades Unidade de Investigação Universidade da Beira Interior Ficha Técnica Título Televisão e Novos Meios Organização Paulo Serra e Sónia Sá Editora LabCom.IFP www.labcom-ifp.ubi.pt Colecção LabCom Série Jornalismo Direcção José Ricardo Carvalheiro Design Gráfico Cristina Lopes ISBN 978-989-654-365-5 (papel) 978-989-654-371-6 (pdf) 978-989-654-366-2 (epub) Depósito Legal 422458/17 Tiragem Print-on-demand Universidade da Beira Interior Rua Marquês D’Ávila e Bolama. 6201-001 Covilhã. Portugal www.ubi.pt Covilhã, 2017 © 2017, Paulo Serra e Sónia Sá. © 2017, Universidade da Beira Interior. O conteúdo desta obra está protegido por Lei. Qualquer forma de reprodução, distribuição, comunicação pública ou transformação da totalidade ou de parte desta obra carece de expressa autorização do editor e dos seus autores. Os artigos, bem como a autorização de publicação das imagens, são da exclusiva responsabilidade dos autores. Índice Introdução 9 PARTE I - AS METAMORFOSES TELEVISIVAS 15 Media Life and Media Work 17 Mark Deuze A sombra do marcelismo no comentário político televisivo em Portugal 39 J. Paulo Serra Economia mediática da atenção 57 Tito Cardoso e Cunha A autocomunicação de massa e a permeabilidade do jornalismo televisivo 69 Sónia Sá PARTE II - NOVOS PROCESSOS MEDIÁTICOS NA FICÇÃO E NO VÍDEO MUSICAL 95 Ficção Televisiva: Expansão, Transmediação e Participação 97 Francisco Merino Visualizar a Inferência: Motivos de Imagem nos Policiais Processuais da CBS 129 Sérgio Dias Branco Da MTV para o YouTube: novas tendências videomusicais 137 João Pedro da Costa O público no videoclip: de figurante a protagonista 169 Luís Nogueira Reframing the world of Vasco Mendes: Um ensaio visual sobre estilos e signos 199 Luís Nogueira Introdução A era da convergência mediática veio ampliar a ofer- ta de conteúdos televisivos, num esforço constante da TV para manter o volume de audiências que a afirmou como o medium de massas por excelência. A centrali- dade é, agora mais do que nunca, das audiências, as quais constituem não só um número precioso para a atribuição de valor à atenção e, por conseguinte, de rentabilidade das empresas de média, mas também se assumem como um conjunto de sujeitos ativos, que produzem conteúdos, que emitem opinião e que se apro- priam dos conteúdos produzidos pelos profissionais. A era é de convergência entre os conteúdos on e off-line e entre conteúdos produzidos por profissionais e pelas múltiplas audiências crescentemente ativas. Este con- texto de partilha reequaciona a produção e o consumo dos vários géneros televisivos, o que nos obriga a uma análise do medium em articulação com os denominados novos média. Para lá dos propósitos dos produtores televisivos, o li- vro tem em conta, inevitavelmente, o envolvimento crescente que as audiências evidenciam com os inú- meros conteúdos que procuram, que consomem, de que se apropriam, que produzem e que reproduzem. E, ainda que a clássica fórmula para atrair audiências por parte dos operadores televisivos se tenda a manter – oferecendo o conteúdo mais atrativo para fixar o maior número de espectadores de determinado programa –, é crescentemente notório que tanto produtores como con- sumidores disputam estratégias para a reabilitação da expressão “ver televisão”. Assim sendo, se as audiências (re)apreendem o poder que têm sobre a cons- trução de significados na produção mediática e na circulação da mesma, os produtores televisivos, por seu turno, procuram desesperadamente (novas) estratégias para que essas audiências se sintam satisfeitas com os conteú- dos emitidos. Para isso, socorrem-se dos alertas permanentes que os seus destinatários emitem, reorientando a oferta de forma a responder de ma- neira célere às demandas das audiências; audiências estas cada vez mais móveis, de atenção inconstante, independentes das grelhas pré-definidas pelas empresas televisivas e mais e mais participativas. Ou seja, audiências que, por um lado, se envolvem com os seus conteúdos favoritos (destacando- -se, na atualidade, as inúmeras séries de ficção televisiva) e, por outro, se desligam mais facilmente do que nunca das propostas que, à partida, não lhes satisfazem as necessidades de informação ou de entretenimento. É certo que o maniqueísmo acompanha os estudos televisivos desde que o medium começou a sua atividade. A preocupação centrou-se inevitavelmen- te sobre os efeitos – maléficos ou benéficos – que a televisão tinha sobre as suas audiências. O mundo digital veio reposicionar o espectador, que passou a ter voz mediática. Numa análise atual dos alinhamentos de noticiários ou de programas de entretenimento televisivos percebemos que os conteúdos produzidos pelo espectador e pelo utilizador na rede são presença cada vez mais recorrente nestes géneros. Ora, se a preocupação sobre os efeitos da televisão junto das audiências (tidas como passivas) era tradicionalmente o denominador comum da análise e da crítica, como pensar hoje este meio, quando verificamos que as audiências são ativas e têm uma palavra a dizer sobre o que entra ou sai dos alinhamentos? É por isso que abordamos aqui o fenómeno televisivo em diferentes perspeti- vas: o que é ver televisão na atualidade; o papel do espectador na construção televisiva contemporânea; o comentário político e a influência das/nas au- diências; as novas formas de produção e de receção da ficção televisiva; a migração do videoclip e a sua apropriação por parte das audiências. 10 Televisão e Novos Meios Na primeira parte, dedicada às metamorfoses televisivas, Mark Deuze pro- põe um novo olhar sobre o ensino do jornalismo televisivo, dadas as novas ambiências mediáticas e a eclosão da produção individual, com a crescente dificuldade em distinguir o trabalho de um profissional do de um cidadão comum com aptidões crescentes para o trabalho e a vida nos média. Para o autor, tal como os jornalistas – atuais e futuros profissionais –, a grande maioria da população vive envolvida nos média, escolhe o que lhe interessa consumir, conhecer ou partilhar e tem a sensação de prescindibilidade dos agentes formais da informação noticiosa, como o jornalismo televisivo, dada a facilidade de acesso à informação e a dados sem mediação de um profis- sional preparado para o efeito. E é fácil percebermos porquê, como sugere o autor: nós procuramos permanentemente histórias que informem, que cho- quem e que entretenham, contribuímos com dados para o avolumar dessas histórias, damos-lhes novos significados e partilhamo-las com outros mem- bros da audiência com quem temos ligação digital. Por tudo isto, Deuze entende que os futuros profissionais dos média, espe- cialmente os jornalistas, só terão sucesso se conseguirem ser “melhores” a viver nos média do que a maior parte dos cidadãos. Para tal, será necessário que estes novos – e atuais – profissionais estejam conscientes de que o en- volvimento das audiências é, antes de mais, afetivo. As audiências são agora cidadãos e co-construtores da realidade. Mas de continuidades também – e não apenas de disrupções – se constituem as metamorfoses televisivas. A função do jornalismo ocupa-se tradicional- mente da mediação entre o poder político e a sociedade civil. Na atualidade, o papel do jornalista, como watchdog, tem sido acompanhado pela ascensão da figura do comentador político, tido como intérprete e descodificador da mensagem política. A proposta de J. Paulo Serra sugere-nos que, ainda que o contexto mediático esteja em evidente alteração, há estratégias clássicas de programação televisiva que se mantêm. Ao abordar o comentário político televisivo, o autor entende que, tal como no final do período ditatorial em Portugal, a televisão atual continua a permitir aos políticos comentadores uma potencial subversão da política contemporânea através do comentário Introdução 11 de políticos com voz individual e sem contraditório. Os dois casos anali- sados são “Conversas em Família”, de Marcello Caetano, e o comentário semanal de Marcelo Rebelo de Sousa, no ar até ao final de 2015. Nos dois casos, verifica-se a desintermediação e a ligação direta entre o comentador (político) e o telespectador. Não será despiciendo notarmos que, no caso do comentário semanal de Marcelo Rebelo de Sousa, entretanto eleito Presidente da República por- tuguesa, o programa era permanentemente líder de audiências, o que potencialmente o levava a ser avaliado como um “produto vencedor”, in- dependentemente de a ele se associar a visibilidade permanente de um candidato latente a um cargo de soberania. O relevante, para o operador televisivo, era que aquele conteúdo agregava um número significativo de audiências, dando força ao core business da televisão: a atenção. A este propósito, Tito Cardoso e Cunha, que analisa precisamente a econo- mia mediática da atenção, frisa que os média contemporâneos se defrontam com um velho problema: como captar a atenção do auditório de modo a poder persuadi-lo. Para o autor, a economia televisiva é a economia da atenção. Contudo, como conclui, a desatenção é permanente num especta- dor com tanta escolha, ou seja, o espectador é permanentemente sujeito a uma hipersolicitação da atenção, o que leva a uma desatenção também ela permanente. Ora, este continuum entre a atenção e desatenção revela a essência do es- pectador de hoje e acentua as preocupações dos operadores dos média televisivos. Deste modo, como sugerido por Sónia Sá, a abertura dos pro- gramas noticiosos à participação amadora está a revelar-se um imperativo. É uma nova era da atividade jornalística televisiva, em que esta se obriga a abrir-se à conversação com os seus destinatários, num processo de reapro- ximação entre jornalistas e públicos. Na segunda parte, os textos incidem sobre os novos processos mediáticos na ficção televisiva e no vídeo musical. Se a ideia de série não é originária da televisão, mas encontra as suas raízes no folhetim literário ou no serial 12 Televisão e Novos Meios cinematográfico, a verdade é que foi no pequeno ecrã que ela encontrou a sua forma canónica.
Recommended publications
  • Not Another Trash Tournament Written by Eliza Grames, Melanie Keating, Virginia Ruiz, Joe Nutter, and Rhea Nelson
    Not Another Trash Tournament Written by Eliza Grames, Melanie Keating, Virginia Ruiz, Joe Nutter, and Rhea Nelson PACKET ONE 1. This character’s coach says that although it “takes all kinds to build a freeway” he is not equipped for this character’s kind of weirdness close the playoffs. This character lost his virginity to the homecoming queen and the prom queen at the same time and says he’ll be(*) “scoring more than baskets” at an away game and ends up in a teacher’s room wearing a thong which inspires the entire basketball team to start wearing them at practice. When Carrie brags about dating this character, Heather, played by Ashanti, hits her in the back of the head with a volleyball before Brittany Snow’s character breaks up the fight. Four girls team up to get back at this high school basketball star for dating all of them at once. For 10 points, name this character who “must die.” ANSWER: John Tucker [accept either] 2. The hosts of this series that premiered in 2003 once crafted a combat robot named Blendo, and one of those men served as a guest judge on the 2016 season of BattleBots. After accidentally shooting a penny into a fluorescent light on one episode of this show, its cast had to be evacuated due to mercury vapor. On a “Viewers’ Special” episode of this show, its hosts(*) attempted to sneeze with their eyes open, before firing cigarette butts from a rifle. This show’s hosts produced the short-lived series Unchained Reaction, which also aired on the Discovery Channel.
    [Show full text]
  • THE AUDIOVISUAL BREAKTHROUGH Ana Carvalho
    THE AUDIOVISUAL BREAKTHROUGH Ana Carvalho and Cornelia Lund (eds.) 21 41 83 109 129 THE AUDIOVISUAL BREAKTHROUGH 7 PRACTICE AND DISCOURSE. AN INTRODUCTION AS MANUAL Ana Carvalho and Cornelia Lund The Audiovisual Breakthrough guides us across the landscape of artistic live practi- ces that present sound and image through technological means. This landscape has been radically reshaped during the last 20 years due to technological developments causing what we might call an “audiovisual breakthrough,” which means that audio- visual artistic production has gained a certain visibility and a certain, even institutionalized, standing. The main objective of this book, however, is not to portray this landscape with its main players and their activities, but to find out more about the underlying concepts that help us explain these activities. � Whoever has been trying to write an academic or curatorial text on this area has probably felt trapped in a confusing web of unclear, or even inconsistent, definitions. Visual music, expanded cinema, VJing, live cinema, and live audiovisual performance are the most widely used concepts here, each of these terms addressing a different angle of contemporary audiovisual pro- duction contextualized within specific fea- tures and a related history. Holding this in mind, The Audiovisual Breakthrough aims at developing useful definitions for both the theoretical debate and the performance obvious that clarifications were needed for context. � � � We might of course say— meaningful communication about and with- especially as performers—that we “really 9 in the field of artistic AV production to be don’t care” and that we are “more interested possible in the future.
    [Show full text]
  • Pulp Intro the Gift Recordings Mp3, Flac, Wma
    Pulp Intro The Gift Recordings mp3, flac, wma DOWNLOAD LINKS (Clickable) Genre: Electronic / Rock Album: Intro The Gift Recordings Country: UK Released: 1993 Style: Synth-pop, Indie Rock MP3 version RAR size: 1273 mb FLAC version RAR size: 1963 mb WMA version RAR size: 1418 mb Rating: 4.7 Votes: 791 Other Formats: MOD MPC MP4 ASF AAC AU RA Tracklist Hide Credits Space 1 5:11 Engineer – Alan Fish*Producer – Mike Timm, Simon Hinkler O.U. (12" Mix) 2 Engineer – Alan Fish*Producer – Mike Timm, Pulp, Simon HinklerRemix – Ed 3:44 Buller Babies 3 4:05 Engineer – Santiago Mixed By – Ed BullerProducer – Ed Buller Styloroc (Nites Of Suburbia) 4 3:10 Engineer – Santiago Mixed By – Ed BullerProducer – Ed Buller Razzmatazz 5 Engineer – John Smith , Luke GordonProducer, Recorded By – Ed BullerRemix, 3:40 Producer [Additonal] – Phil Vinall Sheffield: Sex City 6 Engineer – Santiago Mixed By – Jarvis Cocker, Steve Mackey, ZebeeProducer – 8:30 Ed Buller Inside Susan: A Story In 3 Songs Stacks 7 2:42 Producer – PulpStylophone [Additional] – Mark Webber Inside Susan 8 5:35 Producer – Pulp 59 Lyndhurst Grove 9 3:33 Producer – Pulp Companies, etc. Phonographic Copyright (p) – Island Records Ltd. Copyright (c) – Island Records Ltd. Made By – PDO, UK – 10255741 Published By – Island Music Ltd. Credits Artwork – The Designers Republic Bass – Steve Mackey Drums – Nick Banks Guitar – Russell Senior Lyrics By – Jarvis Cocker Music By – Pulp Organ – Candida Doyle Photography By – Kevin Westerberg* Stylophone – Candida Doyle Synthesizer – Candida Doyle Violin – Russell Senior Vocals – Jarvis Cocker Notes This release is similar to Intro. The Gift Recordings but with "Promo Only Not For Sale" printed on the CD.
    [Show full text]
  • Империя Jay Z: Как Парень С Улицы Попал В Список Forbes Zack O'malley Greenburg Empire State of Mind: How Jay Z Went from Street Corner to Corner Office
    Зак Гринберг Империя Jay Z: Как парень с улицы попал в список Forbes Zack O'Malley Greenburg Empire State of Mind: How Jay Z Went from Street Corner to Corner Office Copyright © 2011, 2012, 2015 by Zack O’Malley Greenburg All rights reserved including the right of reproduction in whole or in part in any form. This edition published by arrangement with Portfolio, an imprint of Penguin Publishing Group, a division of Penguin Random House LLC © Гусева А., перевод, 2017 © Оформление. ООО «Издательство «Эксмо», 2017 * * * Введение Четвертого октября 1969 года в 00 часов 10 минут по верхнему уровню Мертл- авеню в последний раз прогрохотал поезд наземки, навсегда скрывшись в ночи[1]. Два месяца спустя Шон Кори Картер, более известный как Jay Z, появился на свет и обрел свой первый дом в расположенном поблизости Марси Хаузес. Сейчас этот раскинувшийся на значительной территории комплекс однообразных шестиэтажных кирпичных зданий отделен пятью жилыми блоками от призрачных руин линии Мертл- авеню, вытянутой полой конструкции, которую никто так и не потрудился снести. В годы формирования личности Jay Z остальная территория Бедфорд-Стайвесант подобным же образом игнорировалась властями. В 1980-е, с расцветом наркоторговли, уроки спроса и предложения можно было получить за каждым углом. Прошлое Марси до сих пор дает о себе знать: железные ворота с внушительными замками, охраняющие парковочные места; номера квартир, белой краской выписанные по трафарету под каждым окном, выходящим на улицу, призванные помочь полиции в поисках скрывающихся преступников; и, конечно, скелет железной дороги над Мертл-авеню, буквально в нескольких шагах от современной станции, на которой теперь останавливаются поезда маршрутов J и Z. На этих страницах вы найдете подробную историю пути Jay Z от безрадостных улиц Бруклина к высотам мира бизнеса.
    [Show full text]
  • Pulp We Love Life Mp3, Flac, Wma
    Pulp We Love Life mp3, flac, wma DOWNLOAD LINKS (Clickable) Genre: Electronic / Rock Album: We Love Life Country: Mexico Released: 2001 Style: Pop Rock, Synth-pop, Indie Rock MP3 version RAR size: 1810 mb FLAC version RAR size: 1167 mb WMA version RAR size: 1623 mb Rating: 4.9 Votes: 918 Other Formats: XM AHX WMA APE AAC VOX DMF Tracklist Hide Credits Weeds 1 Lap Steel Guitar – Richard HawleyPercussion – Alasdair MalloyProgrammed By – Steve 3:41 Hilton* Weeds II (The Origin Of The Species) 2 4:00 Keyboards – Jeremy ShawPercussion – Luis JardimProgrammed By – Howie B. The Night That Minnie Timperley Died 3 4:41 Percussion – Danny Cummings The Trees 4 4:50 Keyboards [Additional], Effects [Tree Effects] – Scott Walker Wickerman 5 Arranged By [Strings] – Scott WalkerGlass Harmonica – Alasdair MalloyProgrammed By – 8:19 Steve Hilton* I Love Life 6 5:32 Arranged By [Ten Double Basses], Guitar [Baritone] – Scott Walker The Birds In Your Garden 7 Effects [Virtual Birdsong] – Timos PapadopoulosFlute, Ocarina – Andy Findon*Saw – 4:12 Caspar Cronk Bob Lind (The Only Way Is Down) 8 Arranged By [Ten Double Basses] – Brian Gascoigne, Scott WalkerTwelve-String Guitar – 4:15 Richard Hawley Bad Cover Version 9 Arranged By [Strings] – Scott WalkerBacking Vocals – Beverley Skeete, Claudia Fontaine, 4:19 Sylvia James*Percussion – Julian Poole Roadkill 10 4:15 Cello [Five String Electric] – Philip Sheppard Sunrise Arranged By [Choir] – Brian GascoigneEngineer [Choir, Additional] – Matt 11 5:52 LawrenceEngineer [Choir] – Clive Goddard, Peter WalshLap Steel Guitar – Richard HawleyPercussion – Julian PooleWritten-By – Mansell* Companies, etc. Phonographic Copyright (p) – Universal Island Records Ltd. Copyright (c) – Universal Island Records Ltd.
    [Show full text]
  • MA-2013 07 the New Yorker
    Allen, Emma. “The Rapper is Present,” The New Yorker, July 11, 2013 JULY 11, 2013 THE RAPPER IS PRESENT POSTED BY EMMA ALLEN Three years ago, when the performance artist Marina Abramović sat in the atrium of the Museum of Modern Art for seven hundred and fifty hours, many of the people who had waited in long lines to sit across from her melted down in her presence. Abramović remained silent and still, enduring thirst, hunger, and back pain (and speculation as to how, exactly, she was or was not peeing), while visitors, confronted with her placid gaze, variously wept, vomited, stripped naked, and proposed marriage. But the other day, at the Pace Gallery in Chelsea, where Jay-Z was presenting his own take on Abramović’s piece—rapping for six hours in front of a rotating cast of art-world V.I.P.s—viewers’ primary response was to get up and dance. Jay-Z (or Shawn Carter, or Hova, as he’s alternately known) was continuously performing “Picasso Baby,” the second song on his new album, “Magna Carta… Holy Grail,” to a succession of visual artists, museum directors, gallerists, Hollywood folk, and Pablo’s granddaughter Diana Widmaier Picasso. These guests took turns on or near a wooden bench positioned across from a low platform on which the rapper stood, except when he was prowling around. A crowd of less famous art-world denizens and cool-looking people (some of whom had been specially cast) loitered along the walls of the gallery, except when they were invited to scurry right up to Jay-Z.
    [Show full text]
  • Nick Cave Anthology Free
    FREE NICK CAVE ANTHOLOGY PDF Nick Cave | 128 pages | 24 Aug 2001 | Music Sales Ltd | 9780711986817 | English | London, United Kingdom Read Download Nick Cave Anthology PDF – PDF Download Goodreads helps you keep track of books you want Nick Cave Anthology read. Want to Read saving…. Want to Read Currently Reading Read. Nick Cave Anthology editions. Enlarge cover. Error rating book. Refresh and try Nick Cave Anthology. Open Preview See a Problem? Details Nick Cave Anthology other :. Thanks for telling us about the problem. Return Nick Cave Anthology Book Page. Preview — Anthology by Nick Cave. Anthology by Nick Cave. Since the late seventies, Nick Cave has continually reaffirmed his position as one of the greatest Australian songwriters, rock musicians and Nick Cave Anthology of all time. This terrific anthology represents some of his his best moments including his time with the Bad Seeds as well as solo collaborations. This volume contains Piano, Vocal and Guitar arrangements of eighteen classic Since the late seventies, Nick Cave Anthology Cave has continually reaffirmed his position as one of the greatest Australian songwriters, rock musicians and authors of all time. This volume contains Piano, Vocal and Guitar arrangements of eighteen classic songs by Nick Cave, with full lyrics. Get A Copy. Paperbackpages. More Details Original Title. Friend Reviews. To see what your friends thought of this book, please sign up. To ask other readers questions about Anthologyplease sign up. Lists with This Book. This book is not Nick Cave Anthology featured on Listopia. Community Reviews. Showing Average rating 4. Rating details. All Languages. More filters.
    [Show full text]
  • A Protocol for Audiovisual Cutting
    A Protocol for Audiovisual Cutting Nick Collins, Fredrik Olofsson sicklincoln.org, fredrikolofsson.com e-mail: [email protected], [email protected] Abstract are forming as audiovisual collectives from the outset. Naturally, one of the prime media for We explore the extension of an algorithmic audiovisual experimentation and interaction is composition system for live audio cutting to the realm computer games. The first author recently witnessed a of video, through a protocol for message passing wonderful presentation by Frankie the Robot DJ between separate audio and video applications. The (frankietherobot.com), an animated DJ character built protocol enables fruitful musician to video artist using a 3D games engine. The team behind Frankie is collaboration with multiple new applications in live committed to accessible work for a club audience, performance: The crowd at a gig can be cutup as dancing with PlayStation controllers in hand rather video in synchrony with audio cutting, a musician can than bending over laptop screens. be filmed live and both the footage and output audio Film music is the dominant critical language, but an stream segmented locked together. More abstract interesting alternative is given by Nicholas Cook’s mappings are perfectly possible, but we emphasise model of multimedia (Cook 1998). Indeed, for VJing the ability to reveal the nature of underlying audio we might consider Cook’s music film rather than film cutting algorithms that would otherwise remain music as an appropriate model. Snider notes ‘the concealed from an audience. music always takes the lead in the relationship There are parallel MIDI and OSC realtime between visuals and music at a show’.
    [Show full text]
  • Wiseman-Trowse20134950
    This work has been submitted to NECTAR, the Northampton Electronic Collection of Theses and Research. Book Section Title: The singer and the song: Nick Cave and the archetypal function of the cover version Creators: Wiseman-Trowse, N. J. B. R Example citation: Wiseman-Trowse, N. J. B. (2013) The singer and the song: Nick Cave and the archetypal function oAf the cover version. In: Baker, J. (ed.) The Art of Nick Cave: New Critical Essays. Bristol: Intellect. pp. 57-84. T Version: Final draft C NhttEp://nectar.northampton.ac.uk/4950/ The singer and the song: Nick Cave and the archetypal function of the cover version Nathan Wiseman-Trowse The University of Northampton A small proscenium arch of red light bulbs framing draped crimson curtains fills the screen. It is hard to tell whether the ramshackle stage is inside or outside but it appears to be set up against a wall made of corrugated metal. All else is black. The camera cuts to a close-up of the curtains, which are parted to reveal a pale young man with crow’s nest hair wearing a sequined tuxedo and a skewed bow tie. The man holds a lit cigarette and behind him, overseeing proceedings, is a large statue of the Virgin Mary. As the man with the crow’s nest hair walks fully through the arch he opens his mouth and sings the words ‘As the snow flies, on a cold and grey Chicago morn another little baby child is born…’. The song continues with the singer alternately shuffling as if embarrassed by the attention of the camera and then holding his arms aloft in declamation or fixing the viewer with a steely gaze.
    [Show full text]
  • As Raízes Do Vjing: Uma Visão Histórica
    as raízes do VJing: uma visão histórica bram crevits RESUMO curador O artigo retoma as origens das apresentações de vídeo ao vivo, em seu percurso que vai dos clubes aos palcos e galerias. PALAVRAS-CHAVE VJing, história, crítica Horror Film, de Michel Le Grice O termo VJ foi utilizado pela primeira vez no final dos anos 70 no clube nova-iorquino Peppermint Lounge, portanto estamos olhando para uma pequena história que abrange cerca de 20 anos. No entanto, se você olhar para além deste curto período de existência, torna-se claro que o VJing desempenha um papel estranhamente vital na cultura contemporânea. Parece ser a amálgama de um número de importantes evoluções nos planos social, artístico, cultural e tecnológico. É portanto gratificante olhar para esta rica, porém complexa história dos seus antecessores, do que apenas para a curta história do VJing como se fosse um capítulo fechado. Não seria desinteressante olhar apenas para a história recente do VJing, mas seria quase que impossível abordar esta história com toda sua diversidade. Discussões em inúmeros sites e encontros durante os eventos de VJ, que não param de crescer, demonstram um claro interesse no VJing. O mais importante é que esses elementos estimulem a conscientização entre os VJs em relação ao seu meio. Essa conscientização é importante e tem sido um elemento essencial nas artes desde o surgimento da modernidade. O VJing tem se desenvolvido em direção às artes visuais e performáticas, através das performances audiovisuais ao vivo, instalações audiovisuais interativas e assim por diante. Entretanto, isso não 43 pode ofuscar a história como um todo.
    [Show full text]
  • Real-Time Audiovisuals
    REAL-TIME AUDIOVISUALS DMA Summer Institute 2011 June 20 to 24 June 27 to July 1 instructor: Mattia Casalegno TA: email: [email protected] COURSE DESCRIPTION In this course students will engage with a set of software and hardware tools and techniques to produce and combine audiovisual content in real-time, creating works of live cinema, live media, and vjing. The emphasis will be on the use of real-time technologies instead of conventional linear editing tools. These technologies are more and more deployed in the art and entertainment indutries and in concerts, live shows, theatre productions, media art festivals and urban art events. Students will learn to shoot and produce original content, mix and edit in real time, and design generative applications reacting to sound and various control interfaces. Professional multi-platform software such as Resolume Avenue, Module8 and Cycling74 Max/Msp/Jitter will be introduced, with the context of some of the most influential artists working across the disciplines of live media performance. For this course, emphasis will be given to the relationship of real-time audiovisuals to architecture. The course will culminate with a collaborative project where a portion of the Broad Art Center building facade is entrusted to each student, with the prompt to use video-mapping techniques to engage the existent architecture with personal au- diovisual designs. The students will use the building’s architecture as a blank canvas for their unique live-media cre- ations. 1 WEEK SCHEDULE Day 1 - course presentation - introduction: peculiarities of real-time and linear editing: loop, cut, sampling and looping: add, mix and mash-up.
    [Show full text]
  • Marxman Mary Jane Girls Mary Mary Carolyne Mas
    Key - $ = US Number One (1959-date), ✮ UK Million Seller, ➜ Still in Top 75 at this time. A line in red 12 Dec 98 Take Me There (Blackstreet & Mya featuring Mase & Blinky Blink) 7 9 indicates a Number 1, a line in blue indicate a Top 10 hit. 10 Jul 99 Get Ready 32 4 20 Nov 04 Welcome Back/Breathe Stretch Shake 29 2 MARXMAN Total Hits : 8 Total Weeks : 45 Anglo-Irish male rap/vocal/DJ group - Stephen Brown, Hollis Byrne, Oisin Lunny and DJ K One 06 Mar 93 All About Eve 28 4 MASH American male session vocal group - John Bahler, Tom Bahler, Ian Freebairn-Smith and Ron Hicklin 01 May 93 Ship Ahoy 64 1 10 May 80 Theme From M*A*S*H (Suicide Is Painless) 1 12 Total Hits : 2 Total Weeks : 5 Total Hits : 1 Total Weeks : 12 MARY JANE GIRLS American female vocal group, protégées of Rick James, made up of Cheryl Ann Bailey, Candice Ghant, MASH! Joanne McDuffie, Yvette Marine & Kimberley Wuletich although McDuffie was the only singer who Anglo-American male/female vocal group appeared on the records 21 May 94 U Don't Have To Say U Love Me 37 2 21 May 83 Candy Man 60 4 04 Feb 95 Let's Spend The Night Together 66 1 25 Jun 83 All Night Long 13 9 Total Hits : 2 Total Weeks : 3 08 Oct 83 Boys 74 1 18 Feb 95 All Night Long (Remix) 51 1 MASON Dutch male DJ/producer Iason Chronis, born 17/1/80 Total Hits : 4 Total Weeks : 15 27 Jan 07 Perfect (Exceeder) (Mason vs Princess Superstar) 3 16 MARY MARY Total Hits : 1 Total Weeks : 16 American female vocal duo - sisters Erica (born 29/4/72) & Trecina (born 1/5/74) Atkins-Campbell 10 Jun 00 Shackles (Praise You)
    [Show full text]