Empresas Portuguesas Investem Em Espanha Mais De Sete Mil Milhões
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“É NECESSÁRIO IKEA INVESTE ALTERAR A 660 MILHÕES DE EUROS CULTURA Empresas ATÉ 2015 ANTIEMPRESA” Pág. 09 PÁG. 35 Nº 1172 / 27 Outubro 2006 / Semanal / Portugal Continental 2€ DIRECTOR João Peixoto de Sousa www.vidaeconomica.pt SUPLEMENTO METAL AIMMAP APOSTA Empresas portuguesas NA PROMOÇÃO EXTERNA Pág. 08 investem em Espanha SUPLEMENTO ARAN CUSTOS DE PRODUÇÃO mais de sete mil milhões AFASTAM JONHSON Uma economia pujante e um sector bancário liderante em eficiência, CONTROLS rentabilidade e inovação fazem com que Espanha seja um mercado atrac- PÁG. IV tivo para o investimento português que, em apenas quatro anos, ultra- passou os sete mil milhões de euros. Com o terceiro maior crescimento do PIB a nível europeu e com um ACÇÕES DA GALP poder de compra que duplicou nos últimos 10 anos, Espanha é o destino INICIAM NEGOCIAÇÃO natural para a internacionalização das empresas portuguesas, que contam EM ALTA VENDAS PARA ESPANHA AUMENTAM 62,5% já com mais de 140 lojas próprias ou em regime de fanchising. Pág. 37 Valores em percentagem Segundo Vital Morgado, adido comercial de Portugal em Espanha, há um número crescente de pequenas e médias empresas interessadas em CRÉDITO Exportações investirem no mercado espanhol. Energia, banca, telecomunicações e ac- 29 ÀS EMPRESAS 27 tividades imobiliárias são os sectores mais importantes. AUMENTA 6,6 MIL Importações A PME Portugal acaba de abrir uma delegação em Espanha. MILHÕES DE EUROS Pág. 05 Pag. 36 16.6 14.5 Mais de 300 PME Portugal abre C&A QUER ABRIR empresas delegação em MAIS 18 LOJAS portuguesas estão Vigo para apoiar Pág. 09 instaladas em 1995 2000 investidores Fonte: INE Espanhol Espanha “VIDA ECONÓMICA” LIDERA JORNAIS ECONÓMICOS “CRÉDITO AO CONSUMO A “Vida Económica” é o jornal Parceiros privados É UM NEGÓCIO especializado com maior circu- RENTÁVEL lação no mercado português. Os dados da APCT – Associa- podem melhorar PARA OS BANCOS” ção Portuguesa de Controlo de PÁG. 36 Tiragem relativos ao primeiro semestre de 2006 revelam que eficiência das câmaras CONFIANÇA a “Vida Económica” lidera o NA PROPRIEDADE ranking das publicações do seu Os municípios têm um amplo cal e central aproveitar a maior INTELECTUAL AJUDA segmento em circulação paga e leque de atribuições e obrigações eficiência, dinamismo e mesmo A RELANÇAR SECTOR em circulação total. para com as populações, designa- capacidade de endividamento dos TÊXTIL (continua na página 34) damente ao nível das infra-estru- privados. PÁG. 26 turas. Deparam-se, porém, com A maior característica das PPP restrições orçamentais cada vez é que o financiamento e o risco maiores. corre, em regra, por conta do MIBEL PODERÁ Os parceiros privados aparecem, privado, podendo as PPP ser auto- ALARGAR-SE neste contexto, como uma solução -sustentáveis ou não. A MARROCOS E ARGÉLIA a abraçar, podendo o poder lo- PÁG. 6 PÁG. 11 PORTUGAL ORACLE ACREDITA ESTÁ MAIS NA MODERNIZAÇÃO “CONSUMIR PRODUTOS PORTUGUESES ATRACTIVO PARA DA ADMINISTRAÇÃO É GARANTIR O FUTURO O INVESTIMENTO PÚBLICA DO PAÍS” PÁG. 25 PÁG. 07 PÁG. 28 PUB 0 1 1 7 2 9 720972 000037 02 ACTUALIDADE sexta-feira, 27 Outubro de 2006 Abertura CAUSAS DO DIA-A-DIA NESTA EDIÇÃO O FIM DAS SCUT A NORTE O que vem de ser anunciado quanto à introdução de portagens nas SCUT a Norte, fere os mais elementares princípios da ANTÓNIO VILAR justiça, da equidade e da solidariedade ADVOGADO nacional. [email protected] PÁG. 04 P. 29 P. 25 ão é fácil viver em Portugal com uma economia em transição ace- lerada, uma profunda crise nas fi nanças públicas e uma sociedade Nem profunda mutação, e tudo isto, ainda, num contexto interna- ACTUALIDADE FISCO ABRE MÃO DE 100 MILHÕES NOS PPR cional incerto e inseguro. Mas é um grande desafi o. A reposição dos benefícios fi scais nos Planos de Poupança Reforma (PPR) é O processo de destruição criativa (Schumpeter) que marca indelevel- uma das raras medidas de incentivo à poupança por parte do actual Executivo. mente o tempo português actual pode levar não só à substituição do velho Com esta medida, o Estado terá que “abrir mão” de cerca de 100 milhões de pelo novo como à passagem da mediocridade à excelência. E este é, por euros, contra os apenas dez milhões previstos para o presente exercício. No isso, um tempo de esperança a que não se deve fi car indiferente, mas nos entanto, os benefícios não serão iguais para todos os planos. há-de comprometer, também, na mudança em curso. INFORMÁTICA A questão não será, pois, a mudança, mas o sentido da mudança, a que, MAGIRUS QUER TER PRESENÇA NOS MAIORES aliás, o Orçamento de Estado (OE) para 2007 já marca inegáveis linhas. DISTRIBUIDORES Sobre a respectiva proposta de lei têm-se afi rmado três correntes críticas: uma técnica, outra partidária e uma outra ideológica. Na primeira perspec- Portugal é ainda um mercado apetecível para a maioria das empresas de tec- tiva, o OE terá acolhido as opções mínimas necessárias para responder à nologia. A Magirus está consciente desse facto e está a desenvolver esforços crise do défi ce público; na perspectiva partidária, o OE é mau porque não para se implantar entre os maiores distribuidores. A empresa centra a atenção, e é bom, porque sim; na perspectiva ideológica, releva, sobretudo, a matriz numa primeira fase, na integração das suas três unidades de negócio. O gran- da luta de classes. Tendo em conta estas visões parcelares, é necessária uma de objectivo é actuar, na medida do possível, junto do utilizador fi nal. síntese – e fazê-la cabe naturalmente ao Governo que recebeu mandato democrático para conduzir os destinos do país, e não às oposições. ASSOCIATIVISMO ESPANHÓIS RECUSAM PRODUTOS PORTUGUESES Aos sacrifícios exigidos por todos os processos e dinâmicas em curso, têm os portugueses reagido, apesar de tudo, com bastante lucidez e muita O presidente da Associação Nacional de Comerciantes e Industriais de Produ- compreensão, apesar de alguns serem demasiado gravosos. E creio que, em tos Alimentares (ANCIPA) acha que o tratamento que nós damos aos espanhóis geral, a resposta há-de continuar no mesmo tom desde que impere sempre não tem reciprocidade no país vizinho. Os espanhóis pensam que, se têm a justiça e a equidade e não sejam ignorados, também, os valores da certeza, produtos semelhantes, não há que os comprar a estrangeiros. A notoriedade da segurança e da solidariedade, sem os quais, de resto, nada se pode cons- dos produtos portugueses não é reconhecida no mercado espanhol. O inverso truir e é difícil viver em sociedade. já não é verdade. Muitas feiras mais não são que um veículo de internaciona- Ora o que vem de ser anunciado quanto à introdução de portagens nas lização da indústria espanhola. SCUT a Norte (Norte Litoral, Grande Porto e Costa da Prata) fere os mais elementares princípios da justiça, da equidade e da solidariedade nacional. Não há justifi cação que valha a tão atrabiliária e desnorteada decisão. Tra- ta-se de um tipo de decisão que, disfarçada de técnica, assenta no poder HUMOR ECONÓMICO gratuito e autista, tanto quanto ignorante e centralista. Na verdade, nenhum dos índices invocados – mas não provados! – pelo Governo tem aplicação: os índices de poder de compra no Norte têm caído ( e não subido); o produto interno bruto regional é dos mais miseráveis de todas as regiões europeias; e não há alternativas em matéria de estradas que justifi quem a opção. É mais um prego no caixão do desenvolvimento do Norte. É mais uma prova de que a Norte não há poder político. É mais um crime contra a solidariedade nacional. A doutrina política que sufraga a existência das SCUT é sã, tanto quanto o é a introdução posterior de portagens desde que se mantenham as linhas essenciais daquela doutrina. Ora a decisão anunciada pelo Governo não resiste à mais simples análise da situação dos índices que a introdução de portagens implica que se verifi que. A prova da pertinência da decisão cabe ao Governo, que nunca a conse- guirá fazer. BREVES A contraprova, essa caberia aos deputados do Norte, aos autarcas da região EMPRESAS CITADAS e às elites políticas nortenhas. Se tivessem dimensão humana e política… PRODUTIVIDADE LABORAL DAS EMPRESAS NACIONAIS Impresa ................................ 03 Amorim Imobiliária ................ 19 ESTÁ A CRESCER E.ON .................................... 03 Lena ..................................... 21 Os gestores portugueses consi- Banco Popular ....................... 04 Imocom ................................ 21 deram que, no ano passado, a EDITOR E PROPRIETÁRIO: Vida Económica ASSINATURAS: Maria José Teixeira, Carla produtividade laboral das suas Editorial SA Costa Miranda ................................ 04 Nersant ................................ 21 empresas terá crescido cerca de [email protected] REDACÇÃO: Virgílio Ferreira (Chefe de Re- Esomar ................................. 07 Grupo Lar ...................... .......21 15%, uma informação que con- dacção), Guilherme Osswald, Sandra Ribeiro, IMPRESSÃO: Naveprinter, SA - Porto tradiz os últimos dados da OCDE, Susana Marvão, Gabriela Raposo, Bárbara DISTRIBUIÇÃO: VASP, Sociedade de Trans- Citigroup ............................... 08 Millennium bcp ..................... 21 que aponta mesmo para um de- Andrade, Aquiles Pinto, Martim Porto, Rute portes e Distribuição, SA créscimo do PIB por hora traba- Barreira e Adérito Bandeira. MLP: Media Logistics Park SAP ..................................... 08 J. A. Santos Carvalho ............. 21 Quinta do Grajal - Venda Seca lhada. O estudo da consultora SECRETÁRIA DA REDACÇÃO: Lisbeth Ferreira eBay ..................................... 08 PT .......................................