A FORMA DA DURAÇÃO O Cinema Experimental Estadunidense Nos Anos 1960

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

A FORMA DA DURAÇÃO O Cinema Experimental Estadunidense Nos Anos 1960 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA DE COMUNICAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO E CULTURA Hermano Arraes Callou A FORMA DA DURAÇÃO O cinema experimental estadunidense nos anos 1960 Rio de Janeiro 2020 Hermano Arraes Callou A FORMA DA DURAÇÃO O cinema experimental estadunidense nos anos 1960 Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura (Tecnologias da Comunicação e Estética); Universidade Federal do Rio de Janeiro, como requisito parcial à obtenção do título de Doutor em Comunicação e Cultura. Orientador: Prof. Dr. André de Souza Parente RIO DE JANEIRO 2020 AGRADECIMENTOS A meu orientador André Parente, pela amizade e orientação. Agradeço também àqueles que aceitaram gentilmente ceder seu tempo e discutir meu trabalho, compondo minha banca de defesa: Carlos Adriano, Ismail Xavier, Patrícia Corrêa e Patricia Mourão, e as suplentes Lívia Flores e Victa Carvalho. Pela leitura e conversa sobre meu trabalho, agradeço a André Duchiade, Bernardo Girauta, Ian Schüler, Izabel Fontes, Juliano Gomes, Mayana Redin, Pedro Neves, Paulo Faltay, Vinícius Portella e os participantes do GT Intersecções Cinema e Arte da SOCINE. A Sandra Arraes e Múcio Callou. Por fim, agradeço ao CNPq pela bolsa fornecida durante os quatro anos de pesquisa. RESUMO CALLOU, Hermano Arraes. A forma da duração: o cinema experimental estadunidense nos anos 1960. Rio de Janeiro, 2020. Tese (Doutorado em Comunicação e Cultura) – Escola de Comunicação, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2020. Esta tese teve como ponto de partida o reconhecimento de que a duração se tornou um conceito importante na discussão sobre arte a partir da segunda metade do século XX. O termo procurava exprimir uma certa experiência de continuidade temporal solicitada por novos trabalhos de arte, desenvolvidos no contexto das artes experimentais dos anos 1950 e 1960. Esta tese pretendeu mostrar o desenvolvimento da duração como forma na tradição do cinema experimental estadunidense, situando o cinema no contexto mais amplo da crise do paradigma compositivo em arte. Palavras-chave: duração; cinema experimental; Andy Warhol; Fluxus; Michael Snow; composição. ABSTRACT CALLOU, Hermano Arraes. The form of duration: American experimental film in the 1960s. Rio de Janeiro, 2020. Thesis (Doctorate in Communication and Culture) – Escola de Comunicação, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2020. The starting point of this thesis is the recognition that duration has become an important concept in the discussion of art since the second half of the 20th century. The term sought to express a certain experience of temporal continuity presented by new works of art, developed in the context of experimental arts of the 1950s and 1960s. This thesis intends to show the development of duration as a form in the tradition of American experimental film, placing cinema in the broader context of the crisis of the compositive paradigm in art. Keywords: duration; experimental film; Andy Warhol; Fluxus; Michael Snow; composition. LISTA DE FIGURAS Fig. 1: 1967, Donald Judd, Sem título …………….…………………………..……….…….14 Fig. 2: 1966, Donald Judd, Sem título………………………………………………….…….34 Fig. 3: 1968, Carl Andre, Fall………………………………………………………………………..34 Fig. 4: 1962, fabricado em 1968, Tony Smith, Die………………………………………………..35 Fig. 5: 1965, Robert Morris, Sem título…………………………… ……………………..37 Fig. 6: 1965, Robert Morris, Sem título………………………………………...……………37 Fig. 7: 1959, Frank Stella, die Fahne Hoch!………………………………………………………..40 Fig. 8: 1959, Frank Stella, Zambezi………………………………………………………………….43 Fig. 9: 1920-1924, Claude Monet, Le Chemin de roses à Giverny…………………..………50 Fig. 10: 1950, Jackson Pollock, Number 1, 1950 (Lavender Mist)……………………………...52 Fig. 11: 1944, Mark Tobey, Crystallizations………………………………………………………..54 Fig. 12: 1967, George Maciunas, Fluxus Year Box 2…………………………………….………55 Fig. 13: 1966, George Maciunas, Disappearing Music for Face…………………………....61 Fig. 14: 1894, William Kennedy Dickson, Sandow……………………………………………….66 Fig. 15: 1969, Ben Vautier, Faire un effort………………………………..…………………66 Fig. 16: 1966, DicK Higgins, Invocations of Canyons and Boulders……………………….67 Fig. 17: 1901, James Williamson, The big Swallow……………………………………………….67 Fig. 18: 1959, George Brecht, Time-Table Music…………………………………………….70 Fig. 19: 1959, George Brecht, Drip Music (Drip Event)………………………………………….73 Fig. 20: 1963, George Brecht, Two Durations…………………………………………………...75 Fig. 21: 1962-1963, George Brecht, Event……………………………………..…………….75 Fig. 22: 1961, George Brecht, Two elimination events……………………………………….77 Fig. 23: 1961, George Brecht, Three Aqueous Events…………………………………………….78 Fig. 24: 1960, La Monte Young, Composition 1960 #7…………………………………………..82 Fig. 25: 1960, La Monte Young, Composition 1960 #10…………………………………….83 Fig. 26: 1966, George Maciunas, End after 9……………………………………………………...90 Fig. 27: 1964, Mieko Shiomi, Disappearing Music for Face…………………………………….91 Fig. 28: 1964, Andy Warhol, Henry Geldzahler………………………………………………….103 Fig. 29: 1962, Andy Warhol, Coca-cola [3]………………………………………………………112 Fig. 30: 1957, Robert Rauschenberg, Factum I e Factum II……………………………………127 Fig. 31: 1964, Andy Warhol, Sleep……………………………………………………………...…129 Fig. 32: 1969, Robert Morris, Sem título…………………………………………………………..138 Fig. 33: 1960, Michael Snow, Secret Shout……………………………………………………….139 Fig. 34: 1959, Michael Snow, Shunt………………………………………………………...141 Fig. 35: 1974, Sol LeWitt, Variations of Incomplete Open Cubes……………………………..144 SUMÁRIO 1. Introdução………………………………………………...……...………………………10 2. A forma da duração……………………………………….………………………………11 3. O ponto e a linha: o cinema do Fluxus……………………...…………………………...58 4. A liberdade de indiferença: os primeiros filmes de Andy Warhol……...……………...96 5. O cinema de processos graduais de Michael Snow………………………...………….131 6. Considerações finais…………………………………………………………...………...163 7. Referências bibliográficas ……………………………………………………………166 ……. INTRODUÇÃO A duração se transformou em uma das categorias decisivas da arte a partir da segunda metade do século XX. A sua formação como um termo conceitual importante no discurso crítico teve lugar, sobretudo, a partir do final dos anos 1960, quando a noção começou a lentamente a se disseminar em uma variedade de campos artísticos diferentes, em uma difusão que parecia transgredir as separações entre meios, procedimentos e tradições artísticas distintos. O conceito se desenvolveu em diferentes contextos críticos simultaneamente, tornando-se uma ideia chave na crítica de arte, de cinema, de música, de teatro, performance e de dança.1 A expressão pretendia descrever uma nova experiência de continuidade temporal explorada por certos trabalhos artísticos, que solicitavam de maneira desconcertante a presença do espectador no curso de uma duração prolongada. A discussão em torno da noção revelava uma nova consciência da temporalidade da experiência, que ganhava forma nas vanguardas da segunda metade do século. A duração não é, contudo, uma questão redutível apenas às neovanguardas, como se se tratasse de um problema artístico encerrado em um momento histórico passado, mas se tornou um modo de temporalização pervasivo na arte contemporânea, cuja ubiquidade ameaça apagar sua própria singularidade. A experiência da duração, surpreendentemente, parece ter se institucionalizado nas projeções em loop, nas videoinstalações de circuito fechado, nas performances de longa duração, na música ambiente, na drone music, no cinema de festival contemporâneo, revelando uma sensibilidade tão disseminada quanto difusa. A duração se mantém, portanto, na região cinzenta do que reconhecemos ainda como o nosso tempo. A nossa compreensão do que consiste o contemporâneo é o que, na verdade, parece às vezes depender dela, como defendeu recentemente um autor célebre,2 definindo a própria arte contemporânea pela promessa de se “estar com o tempo” contida nas proposições artísticas duracionais. O nosso ponto de partida é a crença de que a emergência histórica da duração como modo de temporalização em meados do século passado se encontra suficientemente distante para seu sentido precisar ser recuperado genealogicamente, mas suficientemente 1 A duração se tornou uma questão central no teatro, na performance e na dança a partir sobretudo dos anos 1960. A centralidade da duração se tornou aparentemente tão notável no teatro que um teórico influente como Hans-Thies Lehmann pôde constatar que a “duração perceptível de maneira consciente é o primeiro fator importante da distorção do tempo na experiência do teatro contemporâneo” (LEHMANN, 2006, p.156). A duração é, por sua vez, consubstancial à própria tradição da arte da performance, como defende, por exemplo, RoseLee Goldberg, afirmando que “é o elemento da duração, do tempo, que está no coração da performance” (GOLDBERG, 2004, p.34). 2 Refiro-me a Boris Groys e a seu ensaio Comrades of time (2019). 10 próxima para poder iluminar as práticas artísticas dos últimos anos. A duração é, na verdade, uma via privilegiada para a compreensão do presente, na medida em que é um dos poucos procedimentos artísticos que as vanguardas do pós-guerra não recuperaram das chamadas vanguardas históricas, mas em grande medida inventaram por si próprias. A sua emergência marca, portanto, uma descontinuidade entre a arte de vanguarda da primeira metade do século XX e as artes experimentais que se desenvolveram a partir da neovanguarda, constituindo-se, assim, como uma porta de entrada privilegiada para compreender a formação das categorias da arte contemporânea. O presente
Recommended publications
  • La Nascita Del Cinema
    La nascita del cinema >> 0 >> 1 >> 2 >> 3 >> 4 >> La nascita del cinema La nostra storia comincia a Parigi, sul finire del 1895, in questo lussuoso albergo a due passi dall’Opéra. >> 0 >> 1 >> 2 >> 3 >> 4 >> Il Salon indien In questa sala dell’Hôtel Scribe, il Salon Indien del Grand café oggi Café Lumière in ricordo dell’evento, la sera del 28 dicembre 1895, due fotografi lionesi, Auguste e Louis Lumière, organizzano la prima dimostrazione pubblica di una loro invenzione chiamata «cinematografo». >> 0 >> 1 >> 2 >> 3 >> 4 >> Il Salon indien Sono presenti allo storico evento una trentina di persone, che pagano il biglietto da un franco, cifra per l’epoca non irrisoria. È stata invitata anche la stampa, ma non si presenta nessuno. Si forma invece una folla di circa duemila persone che si accalca per entrare nella sala. >> 0 >> 1 >> 2 >> 3 >> 4 >> Uscire dalla scatola Facciamo ora un passo indietro. I Lumière lavorano all’impresa dall’anno precedente, allorché il padre Antoine, di ritorno da Parigi dove aveva visto un Kinetoscope Edison, aveva proposto ai figli di «far uscire l’immagine dalla scatola». In pochi mesi i due fratelli realizzano un congegno in grado di proiettare le immagini su uno schermo per più spettatori contemporaneamente. >> 0 >> 1 >> 2 >> 3 >> 4 >> Il brevetto Il 13 febbraio 1895 brevettano un apparecchio per riprendere e riprodurre la realtà in movimento (Appareil servant à l’obtention et à la vision des épreuves chronophotographiques), con cui iniziano a «girare» il loro primo film, La sortie des usines Lumière, che presentano a Parigi, il 22 marzo alla Société d’encouragement pour l’industrie nationale e il 17 aprile nell’anfiteatro della Sorbona.
    [Show full text]
  • The Evolution of Entertainment Consumption and the Emergence of Cinema, 1890-1940
    Working Papers No. 102/07 The Evolution of Entertainment Consumption and the Emergence of Cinema, 1890-1940 Gerben Bakker © Gerben Bakker London School of Economics June 2007 Department of Economic History London School of Economics Houghton Street London, WC2A 2AE Tel: +44 (0) 20 7955 7860 Fax: +44 (0) 20 7955 7730 The Evolution of Entertainment Consumption and the Emergence of Cinema, 1890-1940≠ Gerben Bakker∗ Abstract This paper investigates the role of consumption in the emergence of the motion picture industry in Britain France and the US. A time-lag of at least twelve years between the invention of cinema and the film industry’s take-off suggests that the latter was not mainly technology-driven. In all three countries, demand for spectator entertainment grew at a phenomenal rate, far more still in quantity than in expenditure terms. In 1890 ‘amusements and vacation’ was a luxury service in all three countries. Later, US consumers consumed consistently more cinema than live, compared to Europe. More disaggregated data for the 1930s reveal that in Europe, cinema was an inferior good, in the US it was a luxury, and that in Europe, live entertainment was just above a normal good, while in the US it was a strong luxury. Comparative analysis of consumption differences suggests that one-thirds of the US/UK difference and nearly all of the UK/France difference can be explained by differences in relative price (‘technology’), and all of the US/France difference by differences in preferences (‘taste’). These findings suggest a strong UK comparative advantage in live entertainment production.
    [Show full text]
  • CHAPTER 7 • Movies and the Impact of Images 231 7 Movies
    SOUNDS AND IMAGES 7 Movies and the Impact of Images “A long time ago in a galaxy far, far away . .” So 233 Early Technology begins the now-famous opening credit crawl of and the Evolution Star Wars. The first appearance of those words of Movies was in movie theaters on earth, but the time now 238 is rather long ago: May 25, 1977. The Rise of the Hollywood Studio System The space epic changed the culture of the movie industry. Star Wars, produced, written, and 241 The Studio System’s directed by George Lucas, departed from the per- Golden Age sonal filmmaking of the early 1970s and spawned 251 a blockbuster mentality that formed a new primary The Transformation audience for Hollywood: teenagers. It had all of the of the Studio System now-typical blockbuster characteristics, including 255 massive promotion and lucrative merchandising The Economics of the Movie Business tie-ins. Repeat attendance and positive buzz among young people made the first Star Wars the most 262 Popular Movies successful movie of its generation. and Democracy Star Wars has impacted not only the cultural side of moviemaking but also the technical form. In the first Star Wars trilogy, produced in the 1970s and 1980s, Lucas developed technologies that are now commonplace in moviemaking: digital animation, special effects, and computer-based film editing. With the second trilogy (which was a prequel to the narrative of the original Star Wars), Lucas again broke new ground in the film industry. © Lucasfilm Ltd./Everett Collection CHAPTER 7 • MOVIES AND THE IMPACT OF IMAGES 231 7 MOVIES Several scenes of Star Wars: Episode I— creativity across multiple platforms, busi- The Phantom Menace (1999) were shot on nesses, and markets to generate sustained digital video, easing integration with digital growth and drive significant long-term special effects.
    [Show full text]
  • Book Reviews – February 2014
    Scope: An Online Journal of Film and Television Studies Issue 26 February 2014 Book Reviews – February 2014 Table of Contents Watching the World: Screening Documentary and Audiences By Thomas Austin A Journey through Documentary Film By Luke Dormehl American Documentary Film: Projecting the Nation By Jeffrey Geiger A Review by Douglas C. MacLeod Jr. ............................................................. 6 Performance in the Cinema of Hal Hartley By Steven Rawle Hal Hartley By Mark L. Berrettini A review by Jennifer O'Meara..................................................................... 14 Hunting the Dark Knight: Twenty-First Century Batman By Will Brooker The James Bond Phenomenon: A Critical Reader Edited by Christoph Lindner A Review by Matthew Freeman .................................................................. 21 Film and Female Consciousness: Irigaray, Cinema and Thinking Women By Lucy Bolton Civilized Violence: Subjectivity, Gender and Popular Cinema. By David Hansen-Miller A Review by Katherine Whitehurst.............................................................. 28 1 Book Reviews New Takes in Film-Philosophy Edited by Havi Carel and Greg Tuck Deleuze and Cinema: The Film Concepts By Felicity Colman Deleuze and World Cinemas By David Martin-Jones A Review by Sergey Toymentsev ............................................................... 35 The British Film Institute, the Government and Film Culture, 1933-2000 edited by Geoffrey Nowell-Smith and Christophe Dupin J. Edgar Hoover Goes to the Movies: The FBI
    [Show full text]
  • Historic Camera
    Historic Camera Club Newsletter © HistoricCamera.com Volume 11 No. 6, June 2013 The beginnings of the company dates back before 1816, at which time Mr. William West F.R.S. took over the Pharmaceutical firm from Mr. Matterson, who himself had been employed by Allen and Hanburys. It was located at 13 Briggate, Leeds. In 1839 Thomas Harvey joined the business of William West who gave up the pharmacy after 25 years to pursue analytical chemistry. Mr. West was one of the founders of the Leeds Philosophical and Literary Society. The firm was now called Thomas Harvey. Mr. Harvey was born at Barnsley, in Yorkshire in 1812. From 1822 to 1825 Harvey studied at Ackworth and afterwards became a chemist apprentice for David Doncaster of Sheffield. Upon Doncasters death he trained at Thomas Southalls in Birmingham for eight years. Thomas Harvey is well remembered for his philanthropic mission to bring attention to the slavery being practiced in the West Indies under the guise of the "Apprentice system". At age 21 Thomas Harvey and a friend Joseph Sturge of Birmingham, traveled to the West India islands and returned with evidence of the inhumane conditions and treatment of blacks. In 1837 Sturge and Harvey published "The West Indies in 1837" which triggered Lord Broughham to enforce the negro emancipation and abolish the "Apprentice System" on August 1, 1838. In 1837 Harvey settled in Leeds as a chemist. Richard Reynolds was born in 1829 and was shares of £10 each by Messrs. R. Reynolds, the eldest son of an apothecary who died F.
    [Show full text]
  • Bosbok Ses Films: Exploring Postheroic Narratives
    Bosbok Ses Films: Exploring Postheroic narratives by Danielle Britz A dissertation submitted in fulfillment of the requirements for the degree Master of Arts (Drama and Film Studies) In the Department of Drama at the UNIVERSITY OF PRETORIA FACULTY OF HUMANITIES SUPERVISOR: Chris Broodryk December 2017 ABSTRACT Much of Afrikaans cinema before and after 1994 is characterized by a historically dominant heroic narrative. In response to this dominance, this study offers a postheroic framework for contemporary Afrikaans cinema to demonstrate the ways in which selected contemporary Afrikaans films, especially those films produced by the Bosbok Ses production company – Roepman, Verraaiers and Stuur Groete aan Mannetjies Roux – offer alternatives to Afrikaans cinema’s regular nostalgic and nationalistic indulgences. To arrive at a conceptual framework of the postheroic, this study examines Afrikaner nationalism in traditional historical Afrikaans cinema and contemporary Afrikaans cinema and how it thematically manifests through a heroic narrative. In response to the particular crystallization of nationalism in contemporary Afrikaans cinema, a postheroic framework is demonstrated to negate ideological and social exclusion in selected contemporary Afrikaans films. In this sense, flawed attempts at multiculturalism in contemporary Afrikaans cinema are replaced with double occupancy. This framework is primarily informed by the work of pre-eminent German film scholar Thomas Elsaesser. Elsaesser theorises a postheroic narrative for a European post-nation. Drawing on Elsaesser’s work extensively, this study uses relevant elements of a postheroic narrative to interrogate the social and political content of a contested space such as South Africa. Furthermore, the notion of the postheroic in cinema illuminates and informs my critical reading of the Bosbok Ses historical dramas, Verraaiers (Eilers 2013) and Stuur Groete Aan Mannetjies Roux (Eilers 2013).
    [Show full text]
  • By BIEKE GILS MA, University of Windsor, 2009 MA, Katholieke
    WOMEN WHO FLY: AERIALISTS IN MODERNITY (1880-1930) by BIEKE GILS M.A., University of Windsor, 2009 M.A., Katholieke Universiteit Leuven, 2006 A THESIS SUBMITTED IN PARTIAL FULFILLMENT OF THE REQUIREMENTS FOR THE DEGREE OF DOCTOR OF PHILOSOPHY in THE FACULTY OF GRADUATE AND POSTDOCTORAL STUDIES (Kinesiology) THE UNIVERSITY OF BRITISH COLUMBIA (Vancouver) November 2013 © Bieke Gils, 2013 ABSTRACT Around 1900, Charmion (alias Laverie Vallée) introduced a provocative ‘trapeze disrobing act,’ combined with feats of strength to her audiences in vaudeville theaters in New York. She was one of a wave of female aerialists whose performances quite literally ‘flew’ in the face of Victorian values. Trapeze artists in circuses and in vaudeville theaters, as well as stunt flying aviators showcasing their courage and abilities during local fairs or aerial exhibitions from the 1910s on, indeed pushed the boundaries of what was deemed possible in terms of the human body’s physical capacities while challenging traditional notions of gender, race, class, and sexuality through their unconventional performances. In this study I explore three cases of aerialists who navigated both the demands of managers/spectators for spectacular and titillating acts and their personal aspirations within the confines of the increasingly capitalist entertainment industries in the West between 1880 and 1930. Besides Charmion, my study takes shape around the performances of “Barbette” or Vander Clyde who took Parisian theaters by storm with an amalgamation of trapeze artistry and female impersonation in interwar France; and Bessie Coleman, the first African American woman to gain a pilot license and to set up her own flying shows throughout the United States in the 1920s.
    [Show full text]
  • A Survey of the Photographic and the Filmic in Contemporary Art
    LAUFTEXTSEIETN 1 A Survey of the Photographic and the Filmic in Contemporary Art Edited by Edgar Lissel Gabriele Jutz Nina Jukic´ 2 A Survey of the Photographic and the Filmic in Contemporary Art Edited by Edgar Lissel Gabriele Jutz Nina Jukic´ Edition Angewandte Book Series of the University of Applied Arts Vienna Edited by Gerald Bast, Rector C ONTENTS 7 PREFACE 148 THE ART SCHOOL AS A RESEARCH LABORATORY 151 WHY DO DIGITAL NATIVES GO FOR THE ANALOG? by Ruth Horak 11 RESET THE APPARATUS! A USER’S MANUAL Works by students and graduates of the Department of Photography, by Gabriele Jutz, Edgar Lissel, Nina Jukic´ University of Applied Arts Vienna 164 THE PHYSICS OF PHOTOGRAPHY 15 THE CORPUS Elke Seeger to RTA! by Edgar Lissel, Gabriele Jutz, Nina Jukic´ Works by students of the Department of Photography, Folkwang University of the Arts, Essen 58 PARTNER COLLABORATIONS 61 GIBSON + RECODER—JONATHAN WALLEY 170 FRAMING RTA! Toward a Conceptual Remapping of the Cinematic: Exit the Cinema in Order to Fold It Back on Itself 173 ...TO GET A SENSE OF THE CINEMA DISPOSITIF. Architectural and Filmic Interventions as Defamiliarization 76 ROSÂNGELA RENNÓ—RUTH HORAK of the Cinema Space From R to R and Back, Again and Again... by Alejandro Bachmann A correspondence between Rosângela Rennó and Ruth Horak 179 A SET FOR RESET 91 GEBHARD SENGMÜLLER—ANDY BIRTWISTLE by Miklós Peternák Big Paul: The Death of Video and the Return of the Repressed 191 ON THE DISAPPEARANCE OF BUTTONS #LOSTANDFOUND 105 GUSTAV DEUTSCH & HANNA SCHIMEK—HUBERTUS VON AMELUNXEN by Nina Jukic´ Phantasmagorias of the Real 197 DIS POSITIF ION.
    [Show full text]
  • No Country for Old Media
    No Country for Old Media Chris Hubbles A dissertation submitted in partial fulfillment of the requirements for the degree of Doctor of Philosophy University of Washington 2018 Reading Committee: Jin Ha Lee, Chair Adam D. Moore Nicholas M. Weber Program Authorized to Offer Degree: The Information School Creative Commons Attribution 4.0 International license (CC-BY-4.0) 2018 Chris Hubbles University of Washington Abstract No Country for Old Media Chris Hubbles Chair of the Supervisory Committee: Jin Ha Lee, Associate Professor The Information School The philosophical defense of intellectual property theory has become a significant, and growing, area of inquiry over the past several decades. Copyright, the legal mechanism protecting creative works, is one major class of intellectual property rights. Modern intellectual property thought draws primarily from seventeenth- and eighteenth-century paradigms, which relied upon reasonable but implicit assumptions about durability of material substrates. Subsequent changes in how intellectual works are fixed physically, as well as practical experience with copyright implementation, challenge these assumptions about durability, and indicate the need for more circumscribed grants of intellectual rights. Yet copyright duration and scope increased substantially in the nineteenth and twentieth centuries, and the changes in media durability have gone largely unconsidered by recent theorists. As a result, modern adaptations of intellectual property theory extrapolated from Enlightenment-era models fail to afford sufficient value to preservation of creative works. Many nineteenth- and twentieth-century media are inherently fragile or unstable, illustrating problems with the archetype of the long-term information carrier – for instance, newspaper and paperback books in print, daguerreotypes in photography, phonograph cylinders and shellac discs in audio, nitrate film and VHS tapes in visual media, and floppy disks in software-based media.
    [Show full text]
  • Uma Poética Do Cinema Silencioso
    UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE COMUNICAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LINHA IMAGEM E SOM CIRO INÁCIO MARCONDES Uma poética do cinema silencioso – Brasília, 2016 – UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE COMUNICAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LINHA IMAGEM E SOM CIRO INÁCIO MARCONDES Uma poética do cinema silencioso Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Comunicação da Universidade de Brasília/UnB como parte dos requisitos para a obtenção do título de Doutor em Comunicação Social, pela linha de Imagem e Som. Orientador: Prof. Dr. Gustavo de Castro e Silva – Brasília, 2016 – CIRO INÁCIO MARCONDES UMA POÉTICA DO CINEMA SILENCIOSO Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade de Brasília, e defendida sob avaliação da Banca Examinadora constituída por: Prof. Dr. Gustavo de Castro e Silva Orientador Universidade de Brasília Profa. Dra. Gabriela Freitas Membro Interno Universidade de Brasília Prof. Dr. Sérgio Rizo Membro Interno Universidade de Brasília Prof. Dr. Alexsandro Galeno Araujo Dantas Membro Externo Universidade Federal do Rio Grande do Norte Profa. Dra. Florence Marie Dravet Membro Externo Universidade Católica de Brasília Profa. Dra. Susana Dobal Suplente Universidade de Brasília Para Isabel Tarrisse, a melhor escolha da minha vida. Teu ser-poesia foi a maior inspiração para encontrar os caminhos deste texto. Para João Rafael, meu sobrinho: uma vida em estado de poesia te aguarda. AGRADECIMENTOS Ao meu orientador Gustavo de Castro, um humanista de primeira ordem que rompe as fronteiras entre a filosofia e a poesia e propõe um pensamento que celebra o lirismo como componente fundamental do entendimento do mundo. Obrigado pela mestria e pela amizade.
    [Show full text]
  • Industrializzazione
    Industrializzazione >> 0 >> 1 >> 2 >> 3 >> 4 >> Industrializzazione Il tessuto produttivo più consistente ed efficace si sviluppa naturalmente in Francia, grazie all’abbrivo fornito dai Lumiére, all’entusiasmo di Méliès e all’apporto dinamico di imprenditori audaci come Gaumont e Pathé, che giungono presto a dominare in campo internazionale. Ma il mercato più vasto si forma subito negli Stati Uniti, sospinto dall’impulso di Edison, che deve riempire di contenuti i suoi kinetoscopi e della esuberante capillarità delle risorse industriali del Paese. >> 0 >> 1 >> 2 >> 3 >> 4 >> FRANCIA >> 0 >> 1 >> 2 >> 3 >> 4 >> Gaumont La Gaumont viene fondata nel 1895 da Léon Gaumont, impiegato in una fabbrica di materiale ottico e fotografico che decide di dedicarsi anche alla costruzione di apparecchi cinematografici brevettati in proprio e alla commercializzazione di macchine di altri inventori. >> 0 >> 1 >> 2 >> 3 >> 4 >> Alice Guy Blaché Dal 1897 inizia a realizzare cortometraggi per promuovere un proiettore di propria produzione, che viene venduto con il consueto accompagnamento di pellicole dimostrative. Questi film vengono elaborati dalla segretaria di Gaumont, Alice Guy Blaché, considerata la prima regista della storia del cinema. >> 0 >> 1 >> 2 >> 3 >> 4 >> Gaumont Nel 1905 nasce lo Studio delle Buttes-Chaumont, dove alla produzione delle attrezzature i vari «registi» ingaggiati dalla casa affiancano quella di un gran numero di film. La Cité Elgé a La Villette resterà fino al 1914 il più grande centro produttivo del mondo. >> 0 >> 1 >> 2 >> 3 >> 4 >> Gaumont Nel 1907 Alice Guy segue il marito, chiamato a dirigere la succursale di Berlino, e suggerisce a Gaumont di prendere come direttore artistico il giovane Louis Feuillade, che dal 1° aprile diventa responsabile della produzione, contribuendo con le sue scelte a consolidare il successo commerciale dell’ambiziosa compagnia cinematografica.
    [Show full text]
  • Judith Kelner, Thiago Farias E Outros Autores
    Video Judith Kelner, Thiago Farias e outros autores 22/09/2010 Agenda Definição História Digitalização Padrões Compressão Processamento Delivery DEFINIÇÃO Definição O vídeo, do latim „videre‟, eu vejo, é uma tecnologia de processamento de sinais eletrônicos analógicos ou digitais para capturar, armazenar, transmitir ou apresentar imagens em movimento. HISTÓRIA História Quem foi o verdadeiro inventor do vídeo? Thomas Edson Desenvolveu e patenteou o cinetógrafo (kinetograph) em parceria com seu assistente William Kennedy Dickson em 1888. No mesmo ano, conceituou o cinetoscópio (kinetoscope) que foi desenvolvido entre 1889 e 1892 por Dickson e sua equipe. História Thomas Edson Cinetoscópio História Fred Ott‟s Sneeze Foi o primeiro filme a ter seus direitos autorais nos EUA. Foi gravado em 1894 por Dickson. Fred Ott era outro funcionário do Thomas Edison. História Os irmãos Auguste e Louis Lumière Considerados os pais do cinema. Em 1895, patentearam o cinematógrafo, uma máquina que gravava e projetava filmes. Mas antes... História Léon Bouly Patenteou o cinematógrafo em 1892, mas em 1894 não conseguiu pagar o aluguel de sua patente e o nome „cinematógrafo‟ ficou disponível novamente. Em 1895, os irmãos Lumière aproveitaram e patentearam o cinematógrafo. Mas antes... História Louis Le Prince Em outubro de 1888, usando uma câmera de lente única e película de papel, Le Prince capturou as imagens em movimento intituladas Roundhay Garden Scene, Traffic Crossing Leeds Bridge, Accordion Player e Man Walking Around a Corner. Desapareceu misteriosamente de um trem em 1890. Mas antes... História Eadweard Muybridge Será que o cavalo tira as quatro patas do chão ao mesmo tempo durante um galope? Em 1878, Muybridge posicionou 24 câmeras e capturou 24 fotografias do cavalo galopando.
    [Show full text]