Lapponia: a Legitimação Do Estado Sueco Na Obra De Johannes Schefferus (1648 – 1673)

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Lapponia: a Legitimação Do Estado Sueco Na Obra De Johannes Schefferus (1648 – 1673) UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Instituto de Filosofia e Ciências Humanas VÍTOR BIANCONI MENINI Lapponia: a legitimação do Estado sueco na obra de Johannes Schefferus (1648 – 1673) CAMPINAS 2020 VÍTOR BIANCONI MENINI LAPPONIA: A LEGITIMAÇÃO DO ESTADO SUECO NA OBRA DE JOHANNES SCHEFFERUS (1648 – 1673) Dissertação apresentada ao Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas como parte dos requisitos exigidos para a obtenção do título de Mestre em História, na Área de Política, Memória e Cidade. Orientador: PROF. DR. RUI LUIS RODRIGUES ESTE TRABALHO CORRESPONDE À VERSÃO FINAL DA DISSERTAÇÃO DEFENDIDA PELO ALUNO VÍTOR BIANCONI MENINI, E ORIENTADA PELO PROF DR RUI LUIS RODRIGUES. DEDICATÓRIA CAMPINAS 2020 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS A Comissão Julgadora dos trabalhos de Defesa de Dissertação de Mestrado, composta pelos Professores Doutores a seguir descritos, em sessão pública realizada em vinte e sete de fevereiro de dois mil e vinte, considerou o candidato Vítor Bianconi Menini aprovado. Prof(a) Dr(a) Rui Luis Rodrigues Prof(a) Dr(a) Izabel Andrade Marson Prof(a) Dr(a) Luis Filipe Silverio Lima A Ata de Defesa com as respectivas assinaturas dos membros encontra-se no SIGA/Sistema de Fluxo de Dissertações/Teses e na Secretaria do Programa de Pós-Graduação em História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Para Elpídio Bianconi (in memorian) e Zeferino Menini: os maiores contadores de Histórias que conheço. AGRADECIMENTOS O trabalho de pesquisa e escrita de uma dissertação aparenta ser um processo introspectivo e solitário. No entanto, ao longo dessa jornada, contei com o inestimável auxílio, atenção, sabedoria e carinho de diversas pessoas. Assim, em uma tentativa de agradecimento, gostaria de ressaltar alguns desses vínculos fundamentais para a composição deste trabalho. Primeiro, ao Instituto de Filosofia e Ciência Humanas, mais especificamente aos professores do departamento de História que, durante minha graduação (2012 – 2016), me forneceram as bases para a pesquisa e reflexão histórica. Cito, então, a professora Silvia Hunold Lara e os professores Claudio Henrique de Moraes Batalha, Fernando Teixeira da Silva, José Alves de Freitas Neto e Leandro Karnal. Ao ingressar no Programa de Pós-Graduação em História, me beneficiei das observações minuciosas das professoras Josianne Francia Cerasoli e Maria Stella Martins Bresciani durante os encontros da Linha de Pesquisa “Política, Cultura e Memória”. Nesse mesmo espaço conheci (e reencontrei) queridos colegas, em especial Eduardo Neves, leitor assíduo de meus escritos, João Neves, com quem pude debater a Lapponia e Scheffeurs mais de uma vez, o conterrâneo Daniel Deminice, e a amiga de graduação Franciely Luz. Aos membros do Núcleo de Estudos Vikings e Escandinavos, o professor Johnni Langer, Luciana Campos, Munir Lutfe Ayoub, André de Oliveira, Renan da Justa, Victor Hugo Sampaio e Sandro Teixeira Moita. Em especial, agradeço ao amigo Pablo Gomes de Miranda que, durante um café da manhã antes de um congresso, me apontou para Schefferus e seu livro sobre os sámi. O apoio de vocês foi fundamental para que eu pudesse iniciar minha pesquisa como escandinavista. A cada CEVE me encanto com a dedicação e rigor dos debates e pesquisas que discutimos. Ainda em âmbito institucional, gostaria de saudar meus colegas do Modernitas – Núcleo de Estudos em História Moderna (IFCH – Unicamp) que, desde o início, “vestiram a camisa”: Thaíse Coletti Pavani, Marcela D’Elia, João Gilberto Melato, Franco Alves Biondi, Nara Barrozo Witzler, Andrezza Canova Pigaiani, Rafaela Franklin da Silva Lira, Lívia Guimarães Torquetti dos Santos, César Augusto Mendes, Rafael Edmundo da Silva, Raquel Mariani e Nicole Ribeiro Domingos. Além dos nossos debates mensais sobre temas fundamentais da História Moderna, gostaria de agradecer pelo empenho durante a formulação e condução do Simpósio Huizinga e a Modernidade (2019) e pelos momentos de descontração, risadas, amizade e aprendizado. Também gostaria de expressar minha sincera gratidão ao professor Rui Luis Rodrigues, meu orientador, que durante o curso de História Moderna II, em 2014, recebeu minhas ideias com entusiasmo e interesse para transformar meu trabalho final de disciplina em um possível projeto de mestrado. Agradeço, inclusive, pelos conselhos, indicações, ensinamentos e sua amizade. À professora Izabel Andrade Marson pelas orientações durante nossos debates nas linhas de pesquisa, interesse em meu trabalho, palavras de incentivo e leitura do texto final. Ao professor Luís Filipe Silvério Lima que acompanhou a escrita desta dissertação desde minha apresentação na I Jornadas “História Moderna em Foco” (2017, EFLCH/UNIFESP – Guarulhos), passando pela qualificação até o texto final. Gostaria de agradecer, também, os membros da International Summer School, University of Helsinki: Introduction to Conceptual History (2019), em especial aos professores Martin Burke, Jani Marjanen, Niklas Olsen e aos colegas de trabalho Joonatan Virtanen, Kadi Kähär-Peterson, Liisi Karjus e Timo Aava pelos debates acalorados sobre a História dos Conceitos e teoria da História. Kiitos! Na Suécia, minha aventura nos arquivos e biblioteca só foi possível graças à ajuda atenciosa dos bibliotecários da Biblioteca Carolina Rediviva (Universidade de Uppsala), da Kungliga Bibliotek (Estocolmo), do Museu Ájtte (Jokkmokk) e da Biblioteca Municipal de Luleå. Entre eles, destaco Anja Kujala e Andreas Olsson, ambos responsáveis pelo acervo do Livrustkammaren em Estocolmo, que além de muito prestativos, tiraram alguns minutos de seus dias para conversar sobre meu interesse em História da Suécia e História Moderna. Ainda em terras escandinavas, agradeço aos amigos Andrea Sperduti e Veronica Puglioli que, durante o verão de 2019, me hospedaram em seu apartamento para que eu pudesse dar continuidade aos meus estudos de sueco e investigações nas bibliotecas locais. Grazie. Aos amigos que fiz durante minhas passagens pela Folkuniversitet, Nicholas Seargent, Larry e Celia, agradeço pelos momentos de descontração e passeios pela pacata Uppsala. Às professoras Sophie Owenius e Ruth Ljunberg, agradeço o empenho durante as aulas, pelas correções das atividades e pela indicação de livros. Tack så mycket. De volta ao Brasil, gostaria de agradecer aos meus queridos “aventureiros do reino”: Caio Jabour, Giovanna Maia, Rodrigo Ruy Lovato, Lucas Liza e Guilherme Deo pelos momentos de suspensão da descrença, risadas e madrugas adentro em volta de uma mesa rolando dados. Ao amigo e conterrâneo André Mateus Pupin com quem tenho o prazer de dividir alguns copos de cerveja e muita conversa boa sobre História, pesquisa e a vida pessoal. À minha “saudosa maloca”, Otávio Spinace, Michel Augusto Mendes, Guilherme Vassão, Gabriel Moralez e Thiago do Amaral Biazzoto, amigos desde 2012, pelas caminhadas a pé até o IFCH, churrascos e amizade verdadeira cultivada ao longo desses anos. Ressalto, ainda, o caráter fundamental da presença de Thiago, ou “Viking”, para minha formação enquanto pesquisador. Foi em uma tarde ensolarada, na saudosa “Casa Nostra” que recebi minhas primeiras dicas sobre a Iniciação Científica! Aos meus “filhos” do IFCH: Ivan Sicca Gonçalves e Talison Mendes Picheli com quem aprendi sobre História, dei risadas e pude desabafar nos momentos mais difíceis dessa trajetória. É um prazer poder cultivar nossa amizade, seja pelos corredos do Instituto, na mesa do bar, na biblioteca ou no carro, com chuva, em direção à Campinas após farta compra de livros na feira da USP. Às minhas “irmãs” Amanda Magnani e Milena Coelho Koike e às queridas Daniela Tossini e Rosana Zerbinatti, pela confiança, apoio e inúmeras orações. Sem dúvidas, vocês são minha “família campineira”. À minha família sanguínea: Silvana, Jefferson e Beatriz. Pelo carinho, suporte emocional e fincaneiro. À minha mãe, agradeço por ter me ensinado, entre outras coisas, a gostar de estudar e de ler. Ao meu pai, pelas palavras sábias, generosas e confortadoras proferidas em momentos difíceis vividos durante a elaboração da dissertação. À Bia, por sua alegria contagiante e interesse constante em minhas atividades acadêmicas. Lembro, também, de meus meus avós – Aracy, Zeferino, Aparecida e Elpídio – e todos os meus tios, tias, primos e primas. À minha família de consideração: minha sogra Magali e a querida Andressa com quem caminho há uma década. Pelo carinho, companheirismo, abraços e palavras de amor que confortam e acalmam. Em tom de desculpas, peço, mais uma vez, a compreensão de vocês por algumas ausências ao longo desses anos, principalmente nos momentos de dificuldade. Espero que compreendam. É para vocês que dedico e entrego este trabalho. Por fim, agradeço a estudos concedida pelo Governo Federal. O presente trabalho foi realizado com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), bolsa processo nº 132448/2018-1. Campinas, 2020. EPÍGRAFE Jag måste visst berätta en saga för dig, Klement, så att du får veta hur det ser ut i Västerbotten och Lappland, i det stora Samelandet, där du inte har varit. Devo contar-te uma história, Klement, para que saibas como é na Bótnia Ocidental e na Lapônia, na grande terra dos Sámi, onde tu nunca estiveste. Selma Lagerlöf. Nils Holgerssons underbara resa genom Sverige, 1906. RESUMO Com os desdobramentos da Guerra dos Trinta Anos e do Tratado de Vestfália, o reino da Suécia – regido pela dinastia Vasa desde sua edificação em 1523 – experimentou certo protagonismo político em um novo cenário
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