Revistaestudanglo-Port N21 25Jan
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TÍTULO Revista de Estudos Anglo ‑Portugueses Número 21 2012 ISSN: 0871 ‑682X DIRECTORA Maria Leonor Machado de Sousa SECRETÁRIA Mariana Gonçalves COMISSÃO REDACTORIAL George Monteiro, Brown University (Professor Emeritus) João Paulo Pereira da Silva, CETAPS (Prof. Auxiliar) Mariana Gonçalves, CETAPS (Investigadora) Maria Leonor Machado da Sousa, CETAPS (Prof. Catedrática) Maria Zulmira Castanheira, CETAPS (Prof. Auxiliar) Patricia Odber de Baubeta, University of Birmingham (Full Professor) DIRECÇÃO E REDACÇÃO Centre for English, Translation and Anglo‑Portuguese Studies da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa Av. de Berna, 26 – C – 1069‑061 Lisboa http://www.cetaps.com EDIÇÃO Tiragem: 500 exemplares FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia CAPA Arranjo gráfico de Mário Vaz, a partir do selo existente na Ratifica‑ ção do Tratado de Ricardo II, Rei de Inglaterra com D. João I – 1386 – Arq. Nacional Torre do Tombo EXECUÇÃO GRÁFICA Caleidoscópio – Edição e Artes Gráficas, S.A. Rua de Estrasburgo, 26, R/c Drt.º – 2605 ‑756 Casal de Cambra Telef.: 21 981 79 60 – Fax: 21 981 79 55 e ‑mail: [email protected] DISTRIBUIÇÃO Centre for English, Translation and Anglo‑Portuguese Studies Depósito Legal n.º 93441/95 Revista de Estudos Anglo ‑Portugueses Número 21 Fundação para a Ciência e a Tecnologia Centre for English, Translation and Anglo ‑Portuguese Studies Lisboa 2012 SUMÁRIO EDITORIAL ........................................................................... 7 PROJECTOS Monteiro, George, “Gil Vicente in U.S. Publications (1818‑ ‑1991)” .................................................................................. 9 Ceia, Carlos, “Portugal como fim do mundo em Where Are the Snows, de Maggie Gee” .................................................. 17 ESTUDOS Gomes, Diogo José, “A Legislação Régia no Início do Sé‑ culo XIII: Afonso II de Portugal (1211) e João de Inglaterra (1215)” ................................................................................... 25 Casimiro, Tânia Manuel, “Faiança Portuguesa na Ingla‑ terra e na Irlanda” ................................................................ 45 Sousa, José Baptista de, “‘Lisbon declared for Doña Ma‑ ria’: Convidados e habitués portugueses da Holland Hou‑ se nos anos de 1802 ‑1838” ................................................. 73 Lopes, António, “Comércio em tempos de guerra: a cor‑ respondência de Samuel Farrer – Parte 2 (setembro de 1812 ‑Junho de 1813)” ......................................................... 105 Castanheira, Maria Zulmira, “Seeing and Admiring: The Formative Journey of José Félix Henriques Nogueira to Britain in 1853” ................................................................... 141 Neves, Marco António Franco, “A Discreta Aliança: a Im‑ prensa Portuguesa e a Inglaterra no Tricentenário de Ca‑ mões” .................................................................................... 157 Benmansour, Katarzyna, “In Portugal (1912): Aubrey Bell’s depiction of Portuguese society under the First Re‑ public” ................................................................................... 173 Puga, Rogério Miguel, “‘All Lisbon is an aquarelle... like a town in dreamland’: Ekphraseis e Paisagens Acústicas e Ecológicas em Moments in Portugal or Land of the Laurel (1939), de Lady Lowther” .................................................... 225 Monteiro, George, “Samuel Eliot Morison, Leonard Ba‑ con, and ‘The ‘Mystery Boys’ in Portuguese History’” ....... 243 RECENSÃO CRÍTICA Sousa, Maria Leonor Machado de, “Gabriela Gândara Te‑ renas, Entre a História e a Ficção. As Invasões Francesas em Narrativas Portuguesas e Britânicas, Casal de Cam‑ bra: Caleidoscópio, 2012” .................................................... 247 ABSTRACTS ......................................................................... 251 6 EDITORIAL Com este número entra na sua terceira década a Revista de Estudos Anglo ‑Portugueses, que tem cumprido o desígnio inicial de aparecer anualmente. Ao passar da série castanha para a verde, mais que duplicou o seu volume, acontecendo ficarem para o número seguinte artigos que ultrapassavam a possibilidade de publicação. Aumentaram os colaboradores, diversificaram ‑se os temas, o que veio comprovar a variedade e a riqueza das relações culturais anglo‑portuguesas, de que têm constantemente vindo a revelar ‑se novos temas, em áreas como a literatura, a história, a política, a história económica, a his‑ tória da arte, a história social, tudo aquilo que podemos incluir na cultura. O novo número traz uma nova cor, e com ela virão por certo outras modificações, de organização e de responsáveis, que tra‑ rão consigo novas ideias. Mudou a cor, mas não mudou o gra‑ fismo da capa, o que pode parecer monótono, Todavia, aquele pequeno selo que Mário Vaz tão bem trabalhou há trinta anos é um símbolo – difícil de substituir – do acontecimento político que em 1386 ligou indissoluvelmente os dois países a partir de cujo desenvolvimento foi possível imaginar os estudos anglo‑ ‑portugueses. Quanto aos colaboradores, continuarão a ser todos aqueles a quem agrada a nossa área de trabalho e tenham algo de inte‑ ressante a apresentar. Continuam a ter o seu lugar os assun‑ tos que tragam notícias de qualquer país de língua inglesa. Ao dizer isto, cabe aqui uma palavra especial de agradecimento ao Professor George Monteiro, a quem devemos a valiosa série que temos vindo a publicar, resultante da sua incansável pesquisa nos jornais norte ‑americanos. Para o próximo número temos já um importante estudo sobre traduções americanas de Júlio Dinis e Eça de Queirós. E, claro, não podemos esquecer o apoio editorial que permanentemente nos tem dado, juntamente com 7 a Professora Patricia Odber de Baubeta. Aos dois um “muito obrigado”. Nascida como projecto ambicioso e difícil, a Revista de Estudos Anglo ‑Portugueses marcou o seu lugar e foi crescendo, não só em si mesma como também no interesse que tem des‑ pertado no mundo, como a pesquisa informática no Repositório da Universidade Nova (RUN) nos permite comprovar, em países tão inesperados como o Senegal. Curiosamente, não é no Reino Unido que atrai maior número de leitores, mas sim nos Estados Unidos da América e no Brasil, que alternam no primeiro lugar. A nossa revista nasceu de um sonho, tímida e duvidosa, mas todo o esforço teve ampla compensação no modo como cresceu. Cabe agora a todos os que nela têm colaborado o novo esforço de a manter, nas condições difíceis em que vivemos, e imaginar novas hipóteses de trabalho. Creio que são esses os desejos de todos os que têm publicado nela os seus estudos. Maria Leonor Machado de Sousa PROJECTOS GIL VICENTE IN U.S. PUBLICATIONS (1818 ‑1991) George Monteiro Brown University Do you know Russian? I am terribly impressed—my lan‑ guages are so bad—and Portuguese has nothing to offer like Chekhov, alas—although I do like some of the very old poets, the Kings—and Gil Vicente is nice, too. Imagine the strange days when the kings wrote the best lyrics of all— Elizabeth Bishop (1965)1 Before looking for references to the great Portuguese dram‑ atist Gil Vicente in United States periodicals and books, one might have guessed them to be few and far between. Although my search has not turned up anything like the hundreds of reference to Camões, it has resulted in the location of fifty ‑one references, a surprisingly substantial number in this case. Included in this chronological compilation of items culled from U. S. journals, periodicals and books, mainly from the nineteenth century, are works of scholarship and reference, po‑ etry and even fiction, a few of them with prior publication in England. The online data bases searched include “American Historical Newspapers 1690‑1922,” “American Periodical Series 1740 ‑1900,” “Making of America,” “New York Times Historical” and “Hartford Courant Historical.” 1. “Fragments on Portuguese Literature, from the French of Sismondi,” Analectic Magazine (Philadelphia) (Oct. 1818), 12: 304 ‑11. 1 Elizabeth Bishop to Randall Jarrell, Feb. 25, 1965, in Poems, Prose, and Letters, ed. Robert Giroux and Lloyd Schwartz (New York: Library of America, 2008), 867. 9 Portugal’s “dramatic literature is very poor. They have but one popular poet who has written in the spirit of the na‑ tion, Gil Vicente.” 2. “Portuguese Mysteries,” New England Galaxy and United States Literary Advertiser (Boston) (Oct. 5, 1827), p. 3. Summarizes the plots of two of Gil Vicente’s dramas. 3. “Literary Chronology: List of the Principal Writers Mentioned in Sacred and Profane History,” American Quarterly (Boston) (Nov. 1832), 5: 132 ‑47. The list includes “Gil Vicente; Comedy.” 4. “The Blind Artist,” Western Monthly Magazine (Cincinnati) (May 1834), 3: 237 ‑47; The Knickerbocker; or New York Monthly Magazine (June 1848), 31: 495 ‑503. “Gil Vicente was indeed no ordinary foe. Whether he was, as his name might imply, a descendant of the great drama‑ tist, history has not seen fit to inform us.” 5. “Memoirs of the Marquis de Pombal,” North American Review (Boston) (Apr. 1845), 60: 478 ‑88. The sixteenth century is “illustrated by the names of Caminha, Gil Vicente, Diogo Bernardes, and, above all, by the mighty genius of Camoens.” 6. “Ticknor’s History of Spanish Literature,” Christian Examiner and Religious Miscellany (New York) (Jan. 1850), 48: 121 ‑45. “Gil Vicente, a native of Portugal, wrote plays both in Spanish and Portuguese.” 7. [William Hickling Prescott], “History of Spanish Literature,” North American Review (Boston)