2016 AGRUPAMENTO DE D CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR

NORTE

[RELATÓRIO DE ATIVIDADES]

Lousã Março de 2017 RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

ÍNDICE

1 - CARACTERIZAÇÃO DO ACES ------10 1.1 - ORGANOGRAMA DO ACES ------10 1.2 - RECURSOS HUMANOS ------11 1.2.1– Unidades Funcionais ------13 1.2.2 – Valências do ACES PIN ------14 1.2.3 – Recursos humanos do ACES PIN ------15 1.3 – ÁREA GEOGRÁFICA ------16 1.3.1 – Acessibilidades ------17 1.4 – POPULAÇÃO ------18 1.4.1 – Dados Demográficos ------18 1.4.2 – População inscrita nos Centros de Saúde e respetivos polos de atendimento ------19 1.4.3 – Indicadores de Mortalidade e de Morbilidade ------22 2 – CONTRATUALIZAÇÃO E RESULTADOS ------25 2.1 – INDICADORES GERAIS ------28 2.2 – INDICADORES DO EIXO NACIONAL ------29 2.3 – INDICADORES DO EIXO REGIONAL ------30 2.4 – INDICADORES DO EIXO LOCAL ------30 2.5 – OUTROS INDICADORES ------31 2.5.1 – Unidade de Apoio à Gestão------31 2.5.2 – Conselho Clínico e de Saúde ------33 2.5.3 – Gabinete do Cidadão ------34 2.5.4 – Unidade de Saúde Pública ------36 2.5.5 – Serviço de Saúde Ocupacional ------37 2.5.6 – Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados ------38 2.5.7 – Unidades de Cuidados na Comunidade ------40 2.5.8 – Conselho da Comunidade ------41 2.6 – PROCESSO DE CONTRATUALIZAÇÃO ------41 2.6.1 – Nota Prévia ------41 2.6.2 – Contratualização Externa ------42 2.6.3 – Contratualização Interna ------42 3 – AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO ------43 3.1 – PROGRAMA DE PREVENÇÃO E INTERVENÇÃO EM VIOLÊNCIA ------43 3.2 - NÚCLEOS DE APOIO A CRIANÇAS E JOVENS EM RISCO ------43 3.3 – PROGRAMA SAÚDE MENTAL ------45 3.4 – PROGRAMA INFEÇÃO VIH/SIDA ------46 Projeto Troca de Seringas ------46 3.5 – PROGRAMA PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E PROMOÇÃO DA ATIVIDADE FÍSICA ------47 Projeto LEVES.COME ------47 3.6 – PROGRAMA NACIONAL DE SAÚDE ESCOLAR ------47 3.7 – PROGRAMA NACIONAL DE VACINAÇÃO ------48 3.8 – PROGRAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFEÇÃO E DA RESISTÊNCIA AOS ANTIMICROBIANOS (PPCIRA) ------49 3.9 – PROGRAMA PREVENÇÃO E CONTROLO DO TABAGISMO ------50 3.10 – PROJETO DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES ------50 3.11 – REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS ------50 3.12 – PROGRAMA DIABETES ------51

2 2

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

UCF de Diabetes ------51 3.13 – PROGRAMA DE SAÚDE REPRODUTIVA, INFANTIL E JUVENIL ------51 UCF de Saúde Materna e Neonatal------51 UCF de Saúde da Criança e do Adolescente ------53 4 – PLANO DE INVESTIMENTOS E ORÇAMENTO ECONÓMICO ------54 5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS ------58

3 3

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

Índice de Quadros e Figuras

QUADRO 1 – ESTRUTURA DESAGREGADA DO ACES PIN ...... 12 QUADRO 2 – ESTRUTURA ORGÂNICA DO ACES PIN...... 13 QUADRO 3 – UNIDADES FUNCIONAIS DO ACES PIN (2016) ...... 13 QUADRO 4 A– ATENDIMENTO À DOENÇA AGUDA COMPLEMENTAR ÀS USF/UCSP NOS DIAS ÚTEIS ...... 14 QUADRO 4 B - ATENDIMENTO À DOENÇA AGUDA COMPLEMENTAR ÀS USF/UCSP NOS FINS DE SEMANA E FERIADOS ...... 14 QUADRO 4 C – OUTRAS VALÊNCIAS DO ACES PIN ...... 15 QUADRO 5 – QUADRO DOS RECURSOS HUMANOS DO ACES PIN ...... 15 FIGURA 1 – ENQUADRAMENTO DA NUT III PINHAL INTERIOR NORTE NA REGIÃO CENTRO ...... 16 FIGURA 2 – OROGRAFIA E HIDROGRAFIA DO TERRITÓRIO DO ACES PIN ...... 16 FIGURA 3 – ACESSIBILIDADES NA REGIÃO DO PINHAL INTERIOR NORTE ...... 17 FIGURA 4 – DISTÂNCIAS – KM E TEMPO [FONTE: ADAPTADO DE GOOGLE MAPS (2013)] ...... 18 FIGURA 5 – PIRÂMIDE ETÁRIA QUINQUENAL DOS UTENTES INSCRITOS NO ACES PIN A 31 DE DEZEMBRO DE 2016………………………….……….20 QUADRO 6 – UTENTES INSCRITOS POR CONCELHO DO ACES PIN ...... 20 FIGURA 6 – DISTRIBUIÇÃO DE UTENTES INSCRITOS POR UNIDADES PONDERADAS, NO ACES PIN ...... 21 QUADRO 7 - PERCENTAGEM DE UTENTES INSCRITOS COM E SEM MÉDICO DE FAMÍLIA POR CONCELHO NO ACES PIN…...... 21 FIGURA 7 – DISTRIBUIÇÃO DOS ÓBITOS OCORRIDOS NO ACES PIN, POR CONCELHO, NO ANO DE 2015 ...... 22 FIGURA 8 – MORTALIDADE PROPORCIONAL POR GRANDES GRUPOS DE CAUSAS DE MORTE (2014) ...... 23 QUADRO 8 – ÁREAS DE PATOLOGIA (ICPC-2) MAIS CODIFICADAS NAS LISTAS DE PROBLEMAS DOS UTENTES DO ACES ...... 24 QUADRO 9 – PRINCIPAIS PROBLEMAS DE SAÚDE / DIAGNÓSTICOS EM LISTA DE PROBLEMAS ...... 24 QUADRO 10 – INDICADORES CONTRATUALIZADOS POR OBJETIVO E EIXO DE APLICAÇÃO ...... 25 FIGURA 9 - DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE CONSULTAS E DE UTILIZADORES POR PROGRAMA DE VIGILÂNCIA NO ACES PIN……………………………..28 QUADRO 11 – RESULTADOS DOS INDICADORES DO EIXO NACIONAL NOS ÚLTIMOS 3 ANOS NO ACES PIN ...... 29 QUADRO 12 – RESULTADOS DOS INDICADORES DO EIXO REGIONAL NOS ÚLTIMOS 3 ANOS NO ACES PIN………………………………………….…….30 QUADRO 13 – RESULTADOS DOS INDICADORES DO EIXO LOCAL NOS ÚLTIMOS 3 ANOS NO ACES PIN…………………………………………………….30 QUADRO 14 – RESULTADOS DOS INDICADORES DA UAG NO ACES PIN NO ANO 2016………………………………………………………………………31 QUADRO 15 – RESULTADOS DOS INDICADORES DO CCS NO ACES PIN NO ANO 2016……………………………………………………………………….32 QUADRO 16 – RESULTADOS DOS INDICADORES DO GC NO ACES PIN NO ANO 2016………………………………………………………….……………..34 FIGURA 10 - DISTRIBUIÇÃO POR TEMA DAS EXPOSIÇÕES RECEBIDAS PELO GC NO ACES PIN NO ANO 2016…………………………………………………35 FIGURA 11 - DISTRIBUIÇÃO POR GRUPO PROFISSIONAL VISADO NAS EXPOSIÇÕES RECEBIDAS PELO GC NO ACES PIN……………………………………..35 QUADRO 17 – RESULTADOS DOS INDICADORES DA USP NO ACES PIN NO ANO 2016……………………………………………………………………….36 QUADRO 18 – RESULTADOS DOS INDICADORES DOS PROGRAMAS DA USP DO ACES PIN NO ANO 2016………………………………………………..36 QUADRO 19 – RESULTADOS DOS INDICADORES DA URAP NO ACES PIN NO ANO 2016…………………………………………………………………….38 QUADRO 20 – RESULTADOS DOS INDICADORES DAS UCC NO ACES PIN NO ANO 2016 ...... 40 QUADRO 21 – REUNIÕES DO CONSELHO DA COMUNIDADE NO ACES PIN NO ANO 2016 ...... 41 QUADRO 22 – RESULTADOS DOS CASOS DE MAUS TRATOS NO ACES PIN NO ANO 2016 ...... 45 FIGURA 12 – PNV RECOMENDADO. COBERTURA VACINAL POR COORTE VACINA E DOSE. AVALIAÇÃO 2016 – ACES PIN ...... 48 QUADRO 23 – COBERTURA VACINAL NO ACES PIN E COMPARAÇÃO COM METAS REGIONAIS - AVALIAÇÃO PNV 2016 ...... 49 QUADRO 24 – PARTOS OCORRIDOS NAS MATERNIDADES POR CONCELHO DE RESIDÊNCIA NO ACES PIN...... 52 QUADRO 25 – MAPA ANUAL EXECUÇÃO ECONÓMICA 2016 (ESTIMADA) – CUSTOS E PERDAS ACES PIN ...... 55

4 4

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

Lista de Siglas e Abreviaturas

ACES – Agrupamento de Centros de Saúde ANF – Associação Nacional de Farmácias APAV – Associação Portuguesa de Apoio à Vítima ARSC – Administração Regional de Saúde do Centro BCG – Vacina contra a tuberculose BM – Baixo Mondego CAC – Consulta de Atendimento Complementar CCS – Conselho Clínico e de Saúde CHUC – Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra CPCJ – Comissão de Proteção às Crianças e Jovens CRD – Centro Regional de Diabetes CRSMCA – Comissão Regional da Saúde da Mulher da Criança e Adolescente CS – Centro de Saúde DAV – Diretiva Antecipada de Vontade DCV – Doença cardiovascular DE – Diretor Executivo DGS – Direção Geral de Saúde DTPa – Vacina contra a difteria, o tétano e a tosse convulsa ECCI – Equipa de Cuidados Continuados Integrados ECL – Equipa Coordenadora Local ECR – Equipa de Coordenação Regional ELSO – Equipa Local de Saúde Ocupacional ERA – Equipa Regional de Apoio GC – Gabinete do Cidadão Hib – Vacina contra a doença invasiva por Haemophilus influenzae do serotipo b HPV – Vírus do Papiloma Humano “Human Papiloma Virus” ICPC-2 – International Classification of Primary Care, second edition INE – Instituto Nacional de Estatística MBB – Maternidade Bissaya Barreto MDM – Maternidade Daniel de Matos MenC – Vacina contra a doença invasiva por Neisseria meningitidis do serogrupo C MIF – Mulheres em Idade Fértil

5 5

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

NACJR – Núcleos de Apoio às Crianças e Jovens em Risco PCCS – Presidente do Conselho Clínico e de Saúde PH – Prolongamento Horário PIN – Pinhal Interior Norte Pn13 – Vacina contra o pneumococo de 13 valências PNVIH/SIDA – Programa Nacional Vírus da Imunodeficiência Humana/ Síndrome de Imunodeficiência Adquirida PPCIRA – Programa de Prevenção de Controlo de Infeção e Resistência aos Antimicrobianos PTS – Programa de Troca Seringas PVP – Preço de Venda ao Público QUAR – Quadro de Avaliação e Responsabilização RCV – Risco cardiovascular RN – Recém-Nascidos RNCCI – Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados SAP – Serviço Atendimento Permanente SIDA – Síndrome de Imunodeficiência Adquirida SSO – Serviço de Saúde Ocupacional SUB – Serviço de Urgência Básica Td – Vacina contra o Tétano e Difteria UAG – Unidade de Apoio à Gestão UCC – Unidade de Cuidados na Comunidade UCF – Unidade Coordenadora Funcional UCFD – Unidade Coordenadora Funcional da Diabetes UCSP – Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados UF – Unidade Funcional ULDM – Unidade de Longa Duração e Manutenção UMDR – Unidade de Média Duração e Reabilitação URAP – Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados USF – Unidade de Saúde Familiar USMC – Unidade de Saúde Mental Comunitária USP – Unidade de Saúde Pública VAS – Vacina contra o sarampo VASPR – Vacina contra o sarampo, a parotidite epidémica e a rubéola

6 6

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

VD – Visita Domiciliária VIH – Vírus da Imunodeficiência Humana VHB – Vacina contra a hepatite B VIP – Vacina contra a poliomielite

7 7

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

INTRODUÇÃO

O Relatório de Atividades do ACES Pinhal Interior Norte (PIN), relativo ao ano de 2016, pretende contribuir para o aprofundamento da reforma dos Cuidados de Saúde Primários iniciada em abril de 2009.

A prioridade deste processo tem sido a formalização de novas unidades funcionais e consolidação organizacional das restantes.

A preocupação pela melhoria de instalações e equipamentos, a dotação de meios de mobilidade, a melhoria do parque informático e da rede de comunicações, têm merecido a atenção do ACES.

Salienta-se também a importância dispensada ao reforço na área dos recursos humanos, do trabalho em equipa, da responsabilização e da descentralização de meios humanos e materiais.

A contratualização, processo fundamental de compromisso das unidades, envolve o acompanhamento, monitorização e avaliação das atividades/indicadores destas entidades, manteve-se em 2016 com as USF e UCSP do ACES, contribuindo de forma preponderante para o desenvolvimento organizacional e funcional.

Foi dada continuidade ao processo de contratualização interna com as restantes unidades funcionais do ACES, a saber UCC (12), URAP e USP, iniciada em 2015.

A contratualização externa teve também impacto na procura de melhoria de boas práticas e de procedimentos internos no ACES.

Este processo tem contado com o envolvimento da comunidade, representada pelo respetivo Conselho, com as autarquias e outros parceiros com os quais a direção do ACES tem reunido.

Ao nível dos Centros de Saúde, os principais constrangimentos resultaram da redução de profissionais, por motivo de aposentação e de dificuldades na articulação entre as várias unidades. Apesar disso, conseguiu-se progressivamente uma maturação deste processo, com a elaboração de alguns manuais de articulação.

Este Relatório de Atividades encontra-se estruturado em cinco capítulos. No primeiro capítulo, apresenta-se a caracterização do ACES PIN relativamente à estrutura organizacional, recursos humanos, área geográfica e população. No segundo capítulo, apresenta-se o processo de contratualização e seus resultados. No terceiro capítulo, apresenta-se uma avaliação do Plano de Ação do ACES PIN, por programas/projetos. No quarto

8 8

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

capítulo, apresentam-se o Plano de Investimentos e Orçamento Económico e, no quinto capítulo, as Considerações Finais.

9 9

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

1 - CARACTERIZAÇÃO DO ACES

1.1 - Organograma do ACES

10

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

1.2 - Recursos Humanos

O quadro 1 apresenta a estrutura do ACES Pinhal Interior Norte desagregado por unidades prestadoras de cuidados, sendo servida por 467 profissionais.

O ACES PIN integra 14 Centros de Saúde. Todos os centros de saúde, à exceção do de , Castanheira de Pera e de , possuem polos assistenciais/extensões de saúde.

Os centros de saúde com maior número de extensões/polos assistenciais são os de (8) e (5).

O ACES dispõe de órgãos de apoio à gestão, nomeadamente o Conselho Clínico e de Saúde (CCS), a Unidade de Apoio à Gestão (UAG) e Gabinete do Cidadão (GC).

11 11

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

Quadro 1 – Estrutura desagregada do ACES PIN ACES PIN Utentes – 127.840 CS CS CS CS CS CS CS CS CS CS CS CS CS CS Castanheira Figueiró Miranda do Pampilhosa Pedrógão Vila Nova CENTROS DE Alvaiázere Ansião Arganil Góis Lousã Oliveira do Hospital Penela Tábua de Pera dos Vinhos Corvo da Serra Grande de Poiares SAÚDE

6.685 12.437 12.229 3.992 17.643 20.281 6.108 11.869 2.890 6.566 11.602 3.697 4.032 7.809 Maçãs da Serpins (Pólo USF Dornelas Midões Maria Alvorge Côja Aguda Alvares Semide Aldeia Dez Graça Trevim-Sol) Zêzere

Ponte Unhais o Vila Mouronho Avelar Piódão Arega Alvoco Várzeas Sótão Velho Facaia Vila Nova Chão Couce Pomares Avô Ceira Santiago São Martinho Cortiça Ervedal da Beira Guarda

Pombeiro Beira Lagares da Beira

Polos Nogueira do Cravo Assistenciais

Santo António Alva

Seixo da Beira

Fonte: Adaptado de SIARS, dezembro de 2016 (O número de utentes das extensões são calculados com base nos dados obtidos no ano anterior).

12

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

Quadro 2 – Estrutura Orgânica do ACES PIN (2016)

DIRETOR EXECUTIVO Dr. Avelino Pedroso

Dr. Avelino Pedroso CONSELHO EXECUTIVO Dr.ª Carla Correia Dr. Luís Antunes (Presidente da Câmara Municipal da Lousã) Presidente: Dr.ª Carla Correia Vogais: Dr.ª Célia Mendes CONSELHO CLÍNICO Dr.ª Luísa Vales Dr. Pedro Almeida e Sousa Enf.ª Rosa Afonso

CONSELHO DA COMUNIDADE Presidente: Dr. Luís Antunes

UNIDADE DE APOIO À GESTÃO Responsável: Dr.ª Paula Dinis

GABINETE DO CIDADÃO Responsável: Dr.ª Isabel Duarte

1.2.1– Unidades Funcionais

Quadro 3 – Unidades Funcionais do ACES PIN (2016)

UNIDADES FUNCIONAIS Centros de Saúde USF UCSP UCC URAP USP

Alvaiázere 1 1 Ansião 1 1 Arganil 1 1 1 Castanheira de Pera 1 1* Figueiró dos Vinhos 1 1 Góis 1 1 Lousã 2 1 1 1 Oliveira do Hospital 1 1 1 Pedrógão Grande 1 1* Penela 1 1 Tábua 1 1 Vila Nova de Poiares 1** 1 1 Total 3 12 12 1 1 o * UCC partilhada ** UCSP em transição para USF

13 13

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

1.2.2 – Valências do ACES PIN

Para além das unidades funcionais já referidas, o ACES PIN dispõem de serviços para resposta à doença aguda, complementares à resposta dada pelas UCSP e USF. Dispõe ainda de um Serviço de Urgência Básica e de um conjunto de outras valências que aumentam a oferta de serviços aos utentes (quadros 4A a 4C).

Quadro 4 A – Atendimento à Doença Aguda complementar às USF/UCSP nos dias úteis

Atendimento à Doença Horário de funcionamento Aguda para além do horário 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 das USF/UCSP Alvaiázere Ansião Arganil (SUB) Castanheira de Pera Figueiró dos Vinhos Góis Lousã Miranda do Corvo Oliveira do Hospital Pampilhosa da Serra Penela Pedrógão Grande Tábua Vila Nova de Poiares Horário de funcionamento do Atendimento Complementar/Prolongamento de Horário/SAP/SUB

Quadro 4 B - Atendimento à Doença Aguda complementar às USF/UCSP nos fins-de-semana e feriados

Atendimento à Doença Horário de funcionamento Aguda para além do horário 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 das USF/UCSP Alvaiázere Ansião Arganil (SUB) Castanheira de Pera Figueiró dos Vinhos Góis Lousã Miranda do Corvo Oliveira do Hospital Pampilhosa da Serra Penela Pedrógão Grande Tábua Vila Nova de Poiares Horário de funcionamento do Atendimento Complementar/Prolongamento de Horário/SAP/SUB

14 14

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

Quadro 4 C – Outras Valências do ACES PIN

Valências N.º Imagiologia (Raio X, Ecografia) 3 Laboratório de análises clínicas 1 Fisioterapia 1 Higiene oral 1 Serviço de Urgência Básica 1 Equipas de Cuidados Continuados Integrados 9

1.2.3 – Recursos humanos do ACES PIN

O quadro seguinte apresenta o número total de profissionais, por categoria profissional.

Quadro 5 – Quadro dos recursos humanos do ACES PIN

ACES PIN – 2016 N.º

1 DIRETOR EXECUTIVO MÉDICOS 114 Médicos de Família e Clínicos Gerais 82 Médicos – Internato de Medicina Geral e Familiar 22 Médicos de Saúde Pública 7

Médicos – Internato de Saúde Pública 3

ENFERMEIROS 137 ASSISTENTES TÉCNICOS 110 Gestão 1 TÉCNICOS SUPERIORES DE 8 REGIME GERAL Serviço Social 7

Nutrição 1

TÉCNICOS SUPERIORES DE SAÚDE 3 Psicologia 1 Farmácia 1

Fisioterapia 1 Higiene Oral 1

Radiologia 6 TÉCNICOS DE DIAGNÓSTICO E 22 TERAPÊUTICA Saúde Ambiental 11 Análises Clínicas 2

Dietista 1 ASSISTENTES OPERACIONAIS 83

TOTAL 478

15 15

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

1.3 – Área Geográfica

A Região do PIN ocupa uma superfície de 2.616,7 km2, aproximadamente 10% da área da Região Centro, distribuída pelos concelhos de Alvaiázere, Ansião, Arganil, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Góis, Lousã, Miranda do Corvo, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Pedrógão Grande, Penela, Tábua e Vila Nova de Poiares (Figura 1). Em termos administrativos e estatísticos, a Região do PIN constitui uma NUT III com o mesmo nome, situada na Região Centro (NUT II). A NUT III do PIN faz fronteira com seis das sete NUT III que formam a Região Centro e uma do Médio Tejo: Dão Lafões e Serra da Estrela a Norte, Cova da Beira a Este, Médio Tejo e Pinhal Interior Sul a Sul e Pinhal Litoral e Baixo Mondego a Oeste (SPI, 2008) (Figura 1).

Figura 1 – Enquadramento da NUT III Pinhal Interior Norte na Região Centro

Apresenta uma orografia bastante acidentada (Figura 2), dominada por relevos acentuados, em especial nas zonas mais montanhosas adstritas às serras da Lousã e do Açor e declives profundos, sulcados pelas bacias hidrográficas do Mondego e do Tejo.

Figura 2 – Orografia e Hidrografia do território do ACES PIN

16 16

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

1.3.1 – Acessibilidades

No que respeita às acessibilidades, na Região do PIN existem realidades bastante díspares, sendo marcante a diferença entre o território do interior e o mais próximo do litoral, entre os extremos Norte e Sul da Região e os concelhos centrais (SPI, 2008) (Figura 3).

Figura 3 – Acessibilidades na Região do Pinhal Interior Norte [Fonte: Adaptado de SPI (2008: 10)]

De acordo com a Figura 4, que traduz a acessibilidade (km e tempo) entre as diferentes sedes de concelhos do ACES, verifica-se que os concelhos mais distantes da sede do ACES/Lousã são respetivamente Oliveira do Hospital a Norte (64,9 km) e Alvaiázere a Sul (51,7 km).

Relativamente ao encaminhamento para os cuidados hospitalares (CHUC), verifica-se que a viagem poderá oscilar entre cerca de 30 minutos (mínimo) e 90 minutos (máximo).

17 17

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

Figura 4 – Distâncias – km e tempo [Fonte: Adaptado de Google Maps (2013)]

1.4 – População

1.4.1 – Dados Demográficos

De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), em 2011, a população do ACES PIN era de 131.371 habitantes, tendo-se registado no período intercensitário 2001-2011 uma perda populacional de 5,1% (7.164 habitantes).

18 18

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

Relativamente à densidade populacional registou-se o valor de 50,2 habitantes/Km2 verificando-se os menores valores nos concelhos de Góis e Pampilhosa da Serra e os mais elevados nos municípios de Lousã e Miranda do Corvo.

Da análise dos índices de dependência total (64,22), índice de dependência de idosos (43,12) e índice de envelhecimento (204,36), verifica-se que estes são superiores aos da Região Centro e do Continente, com maior peso no concelho da Pampilhosa da Serra e menor no concelho da Lousã. Quanto ao índice de dependência de jovens verifica-se a situação inversa. Estes índices traduzem assim a dinâmica de envelhecimento populacional.

No que concerne à escolaridade, a população residente no ACES PIN, com 15 e mais anos, possuía maioritariamente o 1.º Ciclo do Ensino Básico (34%), sendo a taxa de analfabetismo (7,70%), superior à da Região Centro e do Continente (INE - 2012).

Quanto à atividade a taxa total no ACES PIN, em 2011, era inferior à da Região Centro e do Continente, sendo que a taxa de atividade era superior nos homens.

Relativamente à taxa de desemprego (10,88% - Censos de 2011), era idêntica à da Região Centro, sendo inferior à do Continente. No referente à população desempregada, o sexo feminino apresentava uma maior percentagem (56%).

1.4.2 – População inscrita nos Centros de Saúde e respetivos polos de atendimento

O ACES Pinhal Interior Norte apresentava, em 31 de dezembro de 2016, um total de população inscrita de 127.840 utentes (figura 5). Os centros de saúde com maior número de utentes inscritos eram Oliveira do Hospital e Lousã com 20.281 e 17.643 utentes, respetivamente (Quadro 6). Do total de utentes inscritos no ACES Pinhal Interior Norte, 15% tinham idade inferior a 19 anos, 57% tinham idade entre os 19 e os 64 anos e 28% tinham idade igual ou superior a 65 anos. Predominava a população do sexo feminino (51%), com maior expressão nos utentes com idade superior a 65 anos.

19 19

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

N = 127.840

Figura 5 – Pirâmide Etária Quinquenal dos utentes inscritos no ACES PIN a 31 de dezembro de 2016 Fonte: SIARS (dezembro, 2016)

Quadro 6 – Utentes inscritos por Concelho do ACES PIN

Concelhos Utentes Inscritos

Alvaiázere 6.685 Ansião 12.437 Arganil 12.229 Castanheira de Pera 2.890 Figueiró dos Vinhos 6.566 Góis 3.992 Lousã 17.643 Miranda do Corvo 11.602 Oliveira do Hospital 20.281 Pampilhosa da Serra 3.697 Pedrógão Grande 4.032 Penela 6.108 Tábua 11.869 Vila Nova de Poiares 7.809 TOTAL 127.840

Fonte: SIARS (dezembro, 2016)

20 20

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

A figura 6 apresenta os utentes inscritos por unidades ponderadas, dando uma visão mais adequada da população em termos de necessidade de cuidados de saúde.

Distribuição de utentes inscritos por unidades ponderadas no ACES PIN a 31 de dezembro de 2016 100.000 90.000 86.163 86.163 80.000 70.000 60.000 49.585 50.000

40.000 31.860 30.000 19.834 20.000 15.930 8.870 10.000 5.913 0 < 7 anos 7-65 anos 65-75 anos ≥ 75 anos

valor real valor ponderado

Figura 6 – Distribuição de utentes inscritos por unidades ponderadas, no ACES PIN, a 31 de dezembro de 2016 Fonte: SIARS (dezembro, 2016)

Quadro 7 – Percentagem de Utentes inscritos com e sem médico de família distribuídos por concelho do ACES PIN

N.º total de Concelhos Sem médico Sem médico por opção Com médico utentes Alvaiázere 1,90 % 0,28 % 97,82 % 6.685 Ansião 1,22 % 0,19 % 98,59 % 12.437 Arganil 0,36 % 1,83 % 97,81 % 12.229 Castanheira de Pera 0,24 % 1,32 % 98,44 % 2.890 Figueiró dos Vinhos 24,61 % 0,13 % 75,26 % 6.566 Góis 24,65 % 0,23 % 75,12% 3.992 Lousã 0,29 % 0,31 % 99,40 % 17.643 Miranda do Corvo 0,22 % 0,43 % 99,35 % 11.602 Oliveira do Hospital 0,68 % 0.09 % 99,23 % 20.281 Pampilhosa da Serra 25,03 % 0,05 % 74,92 % 3.697 Pedrógão Grande 0,07 % 0,22 % 99,71 % 4.032 Penela 0,36 % 0,01% 99,63 % 6.108 Tábua 3,20 % 1,22 % 95,58 % 11.869 Vila Nova de Poiares 0,05 % 0,01 % 99,94 % 7.809

% UTENTES TOTAL 3,49 % 0,47 % 96,04 % 127.840 ACES PIN

Fonte: SIARS (dezembro, 2016)

21 21

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

1.4.3 – Indicadores de Mortalidade e de Morbilidade

Segundo os dados do INE (Censos), no ano de 2011, no território do ACES PIN ocorreram 1.945 óbitos, tendo- se verificado uma taxa bruta de mortalidade de 14,81%0. A figura 7 mostra a distribuição, por concelho, no ACES PIN, ocorridos no ano de 2015 (últimos dados disponibilizados pelo INE). Neste caso, a mortalidade foi 1.717 óbitos.

N = 1.717

Óbitos (n.º) por local de residência, nos concelhos do ACES PIN no ano de 2015

250 230

200 188 167 158 152 159 150 114 89 90 91 100 75 83 56 65 50

0

Arganil Góis Lousã Miranda do Corvo Oliveira do Hospital Pampilhosa da Serra Penela Tábua Vila Nova de Poiares Alvaiázere Ansião Castanheira de Pêra Figueiró dos Vinhos Pedrógão Grande

Figura 7 – Distribuição dos óbitos ocorridos no ACES PIN, por concelho, no ano de 2015 Fonte: INE (dezembro, 2016)

Em relação à taxa de mortalidade geral padronizada pela idade para ambos os sexos, verificava-se que o ACES PIN em 2011 apresentava valores superiores aos da Região Centro e Continente, com 581,9 por 100 mil habitantes, sendo que em 2014 este valor baixou para 530,8/0000 na Região Centro (INE).

Relativamente à taxa de mortalidade infantil no quinquénio 2010-2014, o ACES apresentou um valor de 2,21‰ inferior ao da Região Centro (2,6‰) e do Continente (2,9‰) (INE).

Tanto as taxas de mortalidade por doenças do aparelho circulatório (4,3‰) como por tumores malignos (3,2‰) apresentavam no ACES valores superiores aos da Região Centro e do Continente (INE). As doenças atribuíveis ao álcool continuam a destacar-se na mortalidade no ACES PIN, antes dos 65 anos de idade, sendo superiores aos da Região Centro e Continente (2006-2009).

22 22

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

Figura 8 – Mortalidade proporcional por grandes grupos de causas de morte (2014) Fonte: INE (consultado em dezembro 2016)

Analisando a mortalidade proporcional nos últimos dados disponíveis (referentes a 2014, de acordo com o INE), constatou-se que no ACES PIN as maiores causas de morte foram as doenças do aparelho circulatório (29,6%) e os tumores malignos (21,9%). Registaram-se 2.024 anos de vida potencialmente perdidos entre a população do ACES PIN.

Considerando que o Perfil Regional de Saúde do Centro (2016), recentemente divulgado, apenas apresenta dados de mortalidade referentes ao triénio 2010-12, optou-se por manter nesta edição do relatório, os dados já divulgados anteriormente (2015)

Em relação à morbilidade recorreu-se ao SIARS para conhecimento dos principais problemas de saúde dos utentes inscritos nas UF do ACES (quadros 8 e 9).

23 23

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

Quadro 8 – Áreas de patologia (ICPC-2) mais codificadas nas listas de problemas dos utentes do ACES

% em relação ao total Áreas de patologias de problemas 1º SISTEMA MÚSCULO-ESQUELÉTICO 16,1 2º APARELHO CIRCULATÓRIO 10,9 3º APARELHO RESPIRATÓRIO 10,4 4º APARELHO DIGESTIVO 9,8 5º GERAL E INESPECÍFICO 9,4 6º ENDÓCRINO, METABÓLICO E NUTRICIONAL 9,2 7º PSICOLÓGICO 7,6 8º PELE 7,4 9º OLHOS 3,3 10º APARELHO URINÁRIO 3,0 11º APARELHO GENITAL FEMININO 2,9 12º SISTEMA NERVOSO 2,5 13º GRAVIDEZ E PLANEAMENTO FAMILIAR 2,3 14º OUVIDOS 2,2 15º APARELHO GENITAL MASCULINO 1,3

Fonte: SIARS (dezembro, 2016)

Quadro 9 – Principais problemas de saúde / diagnósticos em lista de problemas

% de Problemas utentes 1º TENSÃO ARTERIAL ELEVADA/HIPERTENSÃO 35,0 2º ALTERAÇÕES DO METABOLISMO DOS LÍPIDOS 25,2 3º OBESIDADE / EXCESSO DE PESO 15,0 4º PERTURBAÇÕES DEPRESSIVAS 13,9 5º INFEÇÃO AGUDA DO AP. RESPIRATÓRIO SUPERIOR 11,9 6º SINDROME VERTEBRAL COM IRRADIAÇÃO DE DORES 10,8 7º DISTÚRBIO ANSIOSO / ESTADO DE ANSIEDADE 9,4 8º DIABETES NÃO INSULINO-DEPENDENTE 9,1 9º AMIGDALITE AGUDA 8,0 10º SINAIS/SINTOMAS DA REGIÃO LOMBAR 7,9 11º TOSSE 7,8 12º OSTEOARTROSE DO JOELHO 6,8 13º SINUSITE 6,4 14º CISTITE/OUTRAS INFEÇÕES URINÁRIAS 5,8 15º ABUSO DE TABACO 5,7

Fonte: SIARS (dezembro, 2016)

24 24

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

2 – CONTRATUALIZAÇÃO E RESULTADOS

A contratualização é um processo que contribui para o enriquecimento organizacional e relacional de todos os intervenientes e sobretudo para a melhoria contínua dos serviços e dos resultados em saúde.

A contratualização externa do ACES com a ARS realizou-se no início de fevereiro de 2015 tendo sido negociadas as metas em relação a treze indicadores do eixo nacional, quatro indicadores do eixo regional e a dois indicadores do eixo local, indicadores esses que não mais foram alterados, sendo apenas revistas as metas anuais.

Nos quadros seguintes, são apresentados os resultados dos indicadores contratualizados com ARSC nos últimos 3 anos, em função dos objetivos definidos pelo agrupamento.

Quadro 10 – Indicadores contratualizados por objetivo e eixo de aplicação

OBJETIVO INDICADOR EIXO

Manter a acessibilidade aos cuidados Taxa de utilização de consultas médicas – 3 anos Nacional de saúde

Taxa de domicílios médicos por 1.000 inscritos Local

Aumentar a assistência domiciliária

Taxa de domicílios enfermagem por 1.000 inscritos Nacional

Manter a proporção de prescrição de Proporção medicamentos prescritos, que são Nacional genéricos genéricos

25 25

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

Melhorar o registo e codificação nas Proporção inscritos ≥ 14 A, com registo de hábitos Nacional consultas médicas tabágicos

Melhorar o registo e codificação nas Proporção de consultas médicas presenciais, com Nacional consultas médicas ICPC-2

Melhorar os cuidados ao doente com Taxa de internamento DCV, entre residentes < 65 A Nacional RCV

Índice de acompanhamento adequado em PF, nas Aumentar a cobertura em PF Nacional MIF

Manter a qualidade dos cuidados Proporção de RN de termo de baixo peso Nacional pré-natais

Melhorar o cumprimento do Proporção jovens 14 A com consulta médica de Nacional Programa de Saúde Infantil e Juvenil vigilância e PNV

Incidência de amputações major nos membros Nacional inferiores (DM), em residentes

Melhorar os cuidados à pessoa com diabetes

Índice de acompanhamento adequado em utentes Regional DM

26 26

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

Proporção DM c/ 1 HgbA1c por semestre Local

Proporção de novos DM2 em terapêutica com Regional metformina em monoterapia

Proporção de idosos sem Melhorar os cuidados aos idosos Nacional ansiolíticos/sedativos/hipnóticos

Promover a satisfação dos utentes do Indicador de medição da satisfação dos utentes * Nacional ACES

Promover a eficiência na área da Despesa medicamentos faturados por utilizador Nacional prescrição (PVP)

Promover a eficiência na área da Despesa MCDT’s faturados por utilizador (preço Nacional prescrição convencionado)

Melhorar as taxas de cobertura dos rastreios previstos no PNPCDO; Proporção mulheres [25 ; 60[ A, com colpocitologia Regional (3 anos) Melhorar o registo e codificação nas consultas médicas

Melhorar os cuidados ao doente com RCV; Percentagem de hipertensos com RCV (3 anos) Regional Melhorar o registo e codificação nas consultas médicas

* Indicador não contratualizado

27 27

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

2.1 – Indicadores Gerais

No ACES PIN, no ano de 2016, foram realizadas 571.111 consultas, para 428.558 utilizadores (média de 1,3 consultas/utilizador).

Distribuição de consultas e utilizadores do ACES PIN por Programa de Vigilância no ano 2016

4701 SAUDE MATERNA 6039 N = 571.111

28.168 SAUDE INFANTIL 31.161

6.750 RASTREIO ONCOLÓGICO 7.128

275.640 PROGRAMA ESPECIFICO CS 394.452

10.822 PLANEAMENTO FAMILIAR 12.185

24.880 NE 36.795

49.096 HIPERTENSÃO 52.716

2 FICHA INDIVIDUAL 2

28.499 DIABETES 30.633

0 50.000 100.000 150.000 200.000 250.000 300.000 350.000 400.000 450.000

Nº Utilizadores (Prog. Saúde) Nº Consultas (Prog. Saúde)

Figura 9 – Distribuição do número de consultas e de utilizadores por Programa de Vigilância, no ACES PIN no ano 2016 Fonte: ACES PIN, SIARS (dezembro 2016)

28 28

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

2.2 – Indicadores do Eixo Nacional

Quadro 11 – Resultados dos indicadores do eixo Nacional nos últimos 3 anos no ACES PIN

Valor Unidades INDICADORES Valores do ACES Funcionais 2016

ID Designação 2014 2015 2016 Mín. Máx.

Taxa de utilização de consultas médicas - 3 6 91,7% 91,83% 92,65% 68,38% 93,09% anos Taxa de domicílios enfermagem por 1.000 4 158‰ 181,78‰ 182,17‰ 37,65‰ 304,85‰ inscritos Proporção medicamentos prescritos que são 278 51,4% 51,34% 55,71% 39,08% 63,34% genéricos Proporção utentes 14 A, c/ registo de hábitos 47 27,20% 34,33% 39,38% 4,15% 67,93% tabágicos Proporção consultas médicas presenciais, 74 93,1% 96,7% 95,68% 76,47% 99,84% com ICPC-2 Taxa internamentos DCV, entre residentes < 87 5,49% 6,9% --- 65 A Índice de acompanhamento adequado em PF, 267 22,1%* 0,48 0,50 0,17 0,78 nas MIF

86 Proporção de RN de termo, de baixo peso 2,12 3,1 ---

Proporção jovens 14 A, c/ consulta médica de 64 52,4% 61,12% 61,90% 3,85% 93,75% vigilância e PNV Incidência amputações major membros 85 0,81 0,5 --- inferiores (DM), em residentes Proporção idosos, sem ansiolíticos / sedativos 56 60,5% 61,38% 60,91% 51,82% 69,89% / hipnóticos Despesa medicamentos faturados por 68 187,69€ 185,42€ 177,02€ 116,37€ 259,58€ utilizador (PVP) Despesa MCDTs faturados por utilizador 264 60,92€ 61,92€ 68,02€ 50,11€ 119,14€ (preço convencionado) Indicador de medição da satisfação dos ------utentes **

* Indicador alvo de reformulação em 2015 ** Indicador opcional das UF que não é alvo de contratualização do eixo nacional

29 29

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

2.3 – Indicadores do Eixo Regional

Quadro 12 – Resultados dos indicadores do eixo Regional nos últimos 3 anos no ACES PIN (Fonte: SIARS)

Valor Unidades Funcionais INDICADORES Valores ACES 2016 ID Designação 2014 2015 2016 Mín. Máx.

23 Proporção hipertensos com RCV (3 A) 24,9% 35,24% 40,79% 2,62% 94,40%

Índice de acompanhamento adequado em 271 10,8* 0,58 0,58 0,32 0,87 utentes DM Proporção mulheres [25; 60 A], c/ 45 31,5% 32,24% 32,66% 6,93% 67,19% colpocitologia (3 A) Proporção de novos DM2 em terapêutica com 275 68,1% 62,31% 67,39% 50,00% 86,67% metformina em monoterapia

* Indicador alvo de reformulação em 2015

2.4 – Indicadores do Eixo Local

Quadro 13 – Resultados dos indicadores do eixo Local nos últimos 3 anos no ACES PIN (Fonte: SIARS)

Valor Unidades INDICADORES Valor ACES Funcionais 2016 ID Designação 2014 2015 2016 Mín. Máx.

3 Taxa de domicílios médicos por 1.000 inscritos 14,7‰ 15,4‰ 14,95‰ 2,61‰ 65,44‰

38 Proporção DM c/ 1 HgbA1c por semestre 52,3% 47,43% 50,35% 22,77% 90,10%

30 30

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

2.5 – Outros Indicadores

2.5.1 – Unidade de Apoio à Gestão

Quadro 14 – Resultados dos indicadores da UAG no ACES PIN no ano de 2016

Indicador Valor 2016

Expediente – registo de entrada e saída da correspondência (N.º) Ofícios 1.647 Informações 277 Notas Internas 4 Circulares 0 Despachos 27 Protocolos de documentos para reembolso da ADSE 14 Protocolos de entrega de documento 39 Autos de entrega de documentos do GJC da ARSC 7 Atas elaboradas pela UAG em reuniões de serviço internas 0

Instrução correta dos processos de RH de acordo com a legislação em vigor ou orientações do serviço

Participação de acidentes 13 Acumulação de funções dos profissionais 11 Jornada contínua 10 Estatuto de trabalhador estudante 2 Redução de horários da carreira médica 4 Horários dos Profissionais das UF do ACES PIN 23 Horários homologados 23 Horários não homologados (devolvidos com incorreções) 0 Elaboração dos mapas de despesa e receita e envio para a ARS nos prazos previstos

Depósitos das taxas moderadoras até ao quinto dia do mês seguinte (CS) 120 Depósitos das taxas moderadoras depois do quinto dia do mês seguinte (CS) 48 Organizar os processos de reembolsos (ostomia e lanifícios) e introdução no 4.962 IGCP para pagamento, nos prazos adequados Processos de ostomia 1.190 Processos de lanifícios 3.772 Sistema de Gestão do Transporte de Doentes

N.º de pedidos enviados para o SGTD 189 Pedidos de regularização de credenciais para faturação manual (credenciais 63 não emitidas/concluídas via SGTD) Pedidos de validação/correção de agrupamentos de transporte 111 Outros 15 Serviço de Diálise Processual N.º total de utentes dos ACES PIN em programa de hemodiálise 167

31 31

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

N.º utentes que realizaram hemodiálise em clínicas convencionadas até 161 31/12/2016 N. º utentes que realizaram hemodiálise peritoneal até 31/12/2016 6 N.º total de utentes esporádicos para hemodiálise 60 Utentes esporádicos provenientes de outros ACES/ARS (férias) 52 Utentes migrantes (férias) 8 RENTEV

N.º de testamentos formalizados até 31/12/2016 39

Conselho da Comunidade do ACES PIN

N.º de atas elaboradas em reunião 6

Formação Profissional

N.º Total de participantes em ações de formação até 31/12/2016 278

Carreira Especial Médica 118 Carreira Especial de Enfermagem 66 Formação pré-carreira 66 Carreira Especial Médica – Saúde Pública 8 Técnico Superior de Saúde 3 Técnico de Diagnóstico Terapêutica 17

Fonte: UAG ACES PIN (2016)

32 32

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

2.5.2 – Conselho Clínico e de Saúde

Quadro 15 – Resultados dos indicadores do CCS no ACES PIN no ano 2016

Indicador Valor 2016

Percentagem de unidades funcionais (USF/UCSP, UCC, USP e URAP) com contratualização 100% de indicadores Percentagem de UF que foram alvo de reunião com o CCS 100% Percentagem de ações de monitorização periódica de indicadores e envio dos resultados às UF USF 100% UCSP 100% UCC 100% USP e URAP 0% * N.º de manuais de articulação homologados 11 USF 3 UCSP 5 UCC 3 USP 1 URAP 1 N.º de auditorias internas realizadas nas unidades do ACES 0 N.º total de DAV validadas durante o ano 2016 40

* Por falta de meios informáticos que permitam a monitorização intermédia dos indicadores. A monitorização é realizada no final do ano, através do relatório de atividades da unidade. Fonte: CCS ACES PIN (2016)

Além dos resultados anteriores, foram também desenvolvidas pelo CCS:  Eventos:

o Participação em eventos organizados pelas unidades funcionais do ACES;

o Participação na organização dos Plenários das UCF de Saúde da Criança e do Adolescente e UCF de Saúde Materna e Neonatal;

 Apoio à equipa de Saúde Mental Comunitária do CHUC no ACES;

 Acompanhamento de auditorias promovidas pela DGS (UCSP de Oliveira do Hospital);

 Emissão de pareceres solicitados pelo Diretor Executivo (afetação de recursos humanos, documentos das unidades funcionais, cabazes de material, pedidos de realização de trabalhos de investigação, tratamento de exposições);

 Visita a unidades funcionais e reuniões com os respetivos profissionais;

33 33

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

 Júris de avaliação do período experimental de médicos e enfermeiros;

 Participação em reuniões:

o Com a ARSC:

. Reuniões de PCCS;

. Reuniões de contratualização externa e de acompanhamento;

. Reuniões de operacionalização de programas e orientações da DGS;

o Com a ERA;

o Com as ECL do ACES;

o Conselho da Comunidade.

2.5.3 – Gabinete do Cidadão

Quadro 16 – Resultados dos indicadores do GC no ACES PIN no ano de 2016

Exposições Valor 2016

N.º total de exposições recebidas: 207

Reclamações 187 Sugestões 12 Elogios 8

Percentagem de exposições tratadas 71,5%

Tempo médio de resposta às exposições entradas no serviço, no 61,10 dias período em avaliação

Fonte: GC ACES PIN (2016)

34 34

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

Distribuição por tema, das exposições recebidas, no ACES PIN 2016

10 - Tempos de espera 9 - Sugestão 8 - Questões financeiras

7 - Procedimentos Administrativos 6 - Outros temas 5 - Instalações e serviços complementares 4 - Focalização no doente 3 - Elogio/Louvor

2 - Cuidados de saúde e segurança do… 1 - Acesso a cuidados de saúde

0 10 20 30 40 50 60 70 80

Figura 10 – Distribuição por tema, das exposições recebidas pelo GC no ACES PIN no ano 2016 Fonte: GC ACES PIN (2016)

Distribuição por grupo profissional visado, das exposições recebidas no ACES PIN 2016

120 100 80 60 40 20 0

Figura 11 – Distribuição por grupo profissional visado, nas exposições recebidas pelo GC no ACES PIN no ano 2016 Fonte: GC ACES PIN (2016)

35 35

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

2.5.4 – Unidade de Saúde Pública

Quadro 17 – Resultados dos indicadores da USP do ACES PIN no ano de 2016

Indicador Valor 2016

Proporção de crianças com 2 anos, com PNV totalmente cumprido até ao ≥ 96% 2.º aniversário Proporção de crianças com 7 anos, com PNV totalmente cumprido até ao 94% 7.º aniversário Proporção de crianças com 14 anos, com PNV totalmente cumprido até ≥ 97% (c/exceção ao 14.º aniversário Td = 95%)

Proporção de utentes com 25 ou mais anos, que têm vacina antitetânica ≥ 86% atualizada

Percentagem de DM com última HbA1c ≤ 8% 53%

Elaboração do Diagnóstico de Situação de Saúde do ACES, com --- conhecimento ao Diretor Executivo

Fonte: USP ACES PIN (2016).

Quadro 18 – Resultados dos indicadores dos programas da USP no ACES PIN no ano de 2016

Programas Indicador Valor 2016

Proporção de casos de doenças de declaração obrigatória Doenças de declaração obrigatória comunicados à Autoridade de Saúde com evidência de 100% investigação epidemiológica. Proporção de tanques de piscinas com resultados analíticos de indicadores microbiológicos compatíveis com Saúde Ambiental 100% a prática de banho, após intervenção da Autoridade de Saúde, na sequência de resultados desfavoráveis. Proporção de estabelecimentos de educação e ensino da Saúde Escolar área geográfica de intervenção do ACES, com avaliação 74% atualizada das condições de segurança, higiene e saúde.

Proporção de utilização do 1º cheque dentista nas coortes 67,2% dos 7, 10 e 13 anos, no ano letivo 2015/2016

Proporção de utilização do cheque dentista na coorte 16 Saúde Oral 78,4% anos

Elaboração do relatório de avaliação da implementação do Sim Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral (PNPSO)

Juntas Médicas de Avaliação de Proporção de Juntas Médicas realizadas < 60 dias 100% Incapacidades

Fonte: USP ACES PIN (2016). 36 36

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

2.5.5 – Serviço de Saúde Ocupacional

O Serviço de Saúde Ocupacional do ACES PIN Iniciou a sua atividade em 2014. A equipa multidisciplinar, constituída por 3 profissionais, passou a ser coordenada desde 11 de novembro de 2016, pelo Dr. Paulo Antunes.

Este serviço, apesar das carências de recursos humanos, desenvolveu as seguintes atividades:

 Organização e atualização do ficheiro dos profissionais do ACES PIN;

 Convocatória dos profissionais via correio eletrónico com a antecedência mínima de 15 dias para a realização de Exames Iniciais, Periódicos e Ocasionais;

 Articulação com a UAG no apoio da disponibilização de transporte dos profissionais, em viatura de serviço, quando necessário;

 Articulação e contactos regulares com o serviço de radiologia, laboratório e equipa de enfermagem do SUB de Arganil para a realização dos exames auxiliares de diagnóstico em protocolo, com apoio estratégico da coordenadora da URAP do ACES PIN;

 Avaliação de cada trabalhador pelo profissional de enfermagem e médico, com emissão das respetivas fichas de aptidão médica;

 Envio da cópia das fichas de aptidão, acompanhadas de ofício, para a coordenadora da UAG do ACES PIN, para posterior conhecimento do coordenador da UF e respetivo profissional de saúde.

A Equipa Local de Saúde Ocupacional (ELSO) acompanhou e colaborou na articulação com o DE/ACES, o SSO Regional (DSP/ARS C) e a coordenação de uma UF, através da observação neste SSO, da totalidade dos profissionais da USF Trevim Sol (16), na sequência da ocorrência – incêndio – no piso térreo do CS da Lousã.

Durante o primeiro trimestre do ano de 2016, não foram realizados exames médicos neste SSO devido à ausência da anterior coordenadora e médica do trabalho, por motivo de licença parental.

A designação do novo coordenador, com o objetivo de dar continuidade às medidas de suporte à organização e funcionamento do SSO local, mas também implementar e reforçar o disposto em normativo de assegurar a proteção e promoção da saúde dos profissionais do ACES PIN.

Foram realizados 52 exames no âmbito da Saúde Ocupacional, dos quais 5 exames de admissão/iniciais, 15 37 37

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

exames periódicos e 32 exames ocasionais.

Do total de exames realizados, 34 dos trabalhadores foram dados como aptos e dos 32 observados em exames ocasionais, 18 foram dados como aptos condicionalmente.

O SSO foi também solicitado através dos vários contactos telefónicos e por via correio eletrónico para esclarecimentos e pedidos de marcação de exame médico.

Foi realizada 1 reunião no dia 12 de dezembro de 2016.

Esta equipa multidisciplinar do ACES PIN pretende prosseguir e implementar procedimentos distintos, tornando mais eficiente a função atribuída, mantendo a recetividade a críticas e sugestões que permitam adequar a atividade do SSO às necessidades dos profissionais e à dimensão e realidade do dispositivo instalado.

2.5.6 – Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados

Quadro 19 – Resultados dos indicadores da URAP no ACES PIN no ano de 2016

Tipo Código Nome do Indicador Área clinica Meta Resultado Qualidade Percentagem de reclamações da 1 Transversal 0,7% 0% percecionada URAP por utilizador da URAP Percentagem de resposta da URAP às Desemp. Assist. 2.1 solicitações de consultoria, realizadas Transversal 30% 30,24% pelas UF’s do ACES PIN Percentagem de avaliações sociais Desemp. Assist 2.2 realizadas no prazo de 72 h aos RNCCI 65% 100% utentes referenciados para RNCCI

Tipo Código Nome do Indicador Área clinica Meta Resultado

Proporção de reuniões de NLI com Desemp. Assist 2.3 NLI 80% 82% participação do S. Social Percentagem de 1ª VD realizadas a Desemp. Assist 2.4 crianças e jovens sinalizadas ao NACJR 75% 84.6% NACJR no ano Percentagem de exames efetuados pelo serviço de análises clinicas em Desemp. Assist 2.5 Laboratório 25% 33% *L relação aos prescritos no CS de Arganil.

38 38

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

Percentagem de grávidas que Fisioterapia 45% 88,46% frequentaram pelo menos 50% de Desemp. Assist 2.6 sessões do curso de preparação para o nascimento Percentagem de ações de educação Nutrição 100% para a saúde realizadas nas UF’s do Desemp. Assist 2.7 ACES, relativamente às solicitadas Fisioterapia 25% 100%

Psicologia 100% Nª de consultas / Nutrição 2 2,6 atendimentos/domicílios ou outras Desemp. Assist 2.8 atividades, por utilizador, por área Fisioterapia 2 11,5 profissional Psicologia 2 4,77 Variação do nº de exames de Radiologia + 10% - 10.6% (RX) Produtividade e 3 radiologia e análises clínicas eficiência realizados em relação ao ano anterior Laboratório - 8.8% (LAB)

Fonte: URAP ACES PIN (2016)

*L (Número total de exames prescritos pela UCSP Arganil 75509, e realizados no Laboratório foram 25111, o que dá 33%. No entanto foram ainda realizados 7557 do SUB o que soma 32668 e corresponde desta forma a 43%)

39 39

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

2.5.7 – Unidades de Cuidados na Comunidade

Quadro 20 – Resultados dos indicadores das UCC no ACES PIN no ano de 2016

Indicador Numerador Denominador Valor 2016

Percentagem de UCC com atividades no âmbito das ECCI 9 11 82%

Proporção VD enfermagem fins-de-semana e feriados 205 6.068 3,4%

Número médio visitas domiciliárias por utente, por mês 3.100 12.232 25%

Proporção de utentes c/ alta ECCI c/ objetivos atingidos 50 107 47%

Proporção de utentes c/ melhoria dependente de 3 22 14% autocuidados

Proporção crianças/jovens c/ NSE c/ interv. S. Escolar 2 371 0,5%

Proporção de utentes avaliados equipa multidisciplinar 19 107 17,8% nas primeiras 48h

Proporção de utentes c/ ganhos no controlo da dor 4 21 19,1%

Proporção de utentes integrados ECCI c/internamento 21 107 19,6% hospitalar

Taxa de cicatrização de úlceras de pressão 1 27 3,7%

Taxa de efetividade prevenção de úlceras pressão 7 10 70%

Taxa de ocupação da ECCI 25.774 32.391 79,6%

Taxa de resolução da ineficácia/compromisso na GRT 2 72 2,8%

Taxa incidência de úlcera pressão na ECCI 14 107 13.1%

Tempo médio de permanência em ECCI 27.027 130 208 dias

Fonte: UCC ACES PIN (Dados referentes a 30 de novembro de 2016)

40 40

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

2.5.8 – Conselho da Comunidade

Quadro 21 – Reuniões do Conselho da Comunidade no ACES PIN no ano de 2016

Reuniões realizadas Datas

1ª Reunião 07/04/2016

2ª Reunião 26/04/2016

3ª Reunião 12/05/2016

4ª Reunião 09/06/2016

5ª Reunião 08/09/2016

6ª Reunião 20/10/2016

2.6 – PROCESSO DE CONTRATUALIZAÇÃO

2.6.1 – Nota Prévia

A contratualização é um processo que contribui para o enriquecimento organizacional e relacional de todos os intervenientes e sobretudo para a promoção melhoria contínua das unidades funcionais, traduzindo-se em ganhos em saúde.

Para corresponder a este objetivo, a contratualização deve ser norteada pelo Plano Nacional de Saúde, pelos Planos Locais de Saúde e, ao nível das unidades funcionais (UF), pelos respetivos Planos de Ação.

Os princípios do processo contratual envolvem a negociação entre duas partes com partilha de responsabilidades de forma clara e efetiva, e este processo deverá traduzir-se num consenso que, para além de uma conjugação de interesses entre a administração e os profissionais de saúde, esteja orientado para resultados em saúde e satisfação dos cidadãos. A escolha dos indicadores a contratualizar deve ter em conta a prevalência dos problemas, a sua importância (gravidade), o impacto nos custos (eficiência), na saúde, na qualidade de vida e na satisfação dos cidadãos.

O processo de contratualização teve início com a contratualização externa, entre o ACES e a ARS.

41 41

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

2.6.2 – Contratualização Externa

No processo de contratualização, consideramos imprescindível um alinhamento entre a contratualização externa e interna, com vista a maior rapidez do processo e conjugação de esforços no sentido de alcançar os objetivos.

Na definição de metas, devem ser tidos em conta os recursos disponíveis e as características geo e sociodemográficas do território, ajustando os objetivos à realidade.

2.6.3 – Contratualização Interna

O ACES realizou a contratualização com todas as unidades funcionais (USF, UCSP, UCC, USP e URAP), tendo sido efetuadas reuniões de contratualização com cada uma delas.

Foram realizadas reuniões de acompanhamento com todas as UF’s do ACES com exceção das USP e URAP, onde estiveram presentes todos os coordenadores. Foram discutidos os resultados intermédios obtidos e os aspetos relacionados com a articulação interna e externa das unidades.

Houve dificuldade no cumprimento dos prazos definidos, tendo para tal contribuído alguns constrangimentos na obtenção de dados, devido a atrasos na disponibilização dos mesmos nos programas informáticos.

Salienta-se ainda a formalização das UCSP a nível dos sistemas informáticos a meio do ano, o que veio trazer maiores dificuldades na obtenção de resultados de indicadores.

Consideramos ser necessário dotar o ACES com recursos humanos e técnicos que permitam dar maior apoio à constante monitorização do trabalho desenvolvido por parte dos profissionais, criando condições para uma efetiva gestão por objetivos, baseada na descentralização e na responsabilização.

O ACES PIN solicitou, e muito agradece, o apoio do Departamento de Planeamento e Contratualização da ARSC no fornecimento de dados e no contributo dado no processo de negociação com algumas unidades.

42 42

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

3 – AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO

3.1 – Programa de Prevenção e Intervenção em Violência

No âmbito deste programa, no ano de 2016, foram realizadas as atividades planeadas em Cronograma:

 Participação em formação externa na área da violência e sua replicação aos outros profissionais do projeto;  Prestação de apoio de consultadoria aos profissionais e equipas de saúde no que respeita à sinalização, acompanhamento ou encaminhamento dos casos de violência;  Sinalização de todas as situações de violência ao longo do ciclo vital;  Realização de ações de sensibilização dirigidas aos profissionais de saúde e aos parceiros locais.

Não foi possível realizar o Boletim Informativo digital, por dificuldades em termos logísticos e de recursos humanos.

Para além destas, foram ainda realizadas atividades que não estavam planeadas em cronograma:

 Ações de sensibilização dirigidas à comunidade educativa;  Participação na Campanha Laranja;  Participação nas reuniões da implementação da Agência para a Prevenção do Trauma e da Violação dos Direitos Humanos;  Implementação da Rede de Telemedicina na área da violência doméstica (cinco Concelhos cujas Unidades de Saúde possuíam webcams funcionantes);  Organização e participação na Ação de Sensibilização “Violência por Parceiro Íntimo”, que decorreu no Auditório Municipal de Penela no dia 7 de junho de 2016.

3.2 - Núcleos de Apoio a Crianças e Jovens em Risco (NACJR)

Durante o ano de 2016, estiveram em atividade 14 NACJR constituídos no ACES PIN. Por decisão do Diretor Executivo, foi nomeada uma coordenação. Os NACJR desenvolveram várias atividades, com pontuais diferenças em função do concelho onde ocorreram e de acordo com o previsto no respetivo Plano de Ação 2016. Não foram consideradas as atividades desenvolvidas pelas NACJR da Pampilhosa da Serra e Lousã, por não ter sido enviada qualquer informação.

No âmbito das competências das NACJR, no ano de 2016, foram desenvolvidas as seguintes atividades: 43 43

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

 Avaliação de situações sinalizadas;  Acompanhamento e/ou encaminhamento de casos;  Visitas Domiciliárias;  Apresentação de Casuística;  Articulação funcional com equipas de saúde;  Articulação funcional com a CPCJ;  Participação na elaboração de PIAF uniforme para os NACJR;  Participação em Reuniões gerais;  Reuniões periódicas de equipa;  Articulação funcional com equipas de saúde da UCSP/USF;  Articulação funcional com Parceiros Comunitários;  Articulação funcional com Núcleo Hospitalar;  Articulação funcional com Núcleo de Risco da Maternidade Bissaya Barreto;  Implementação da campanha “Laço Azul”, de Prevenção dos Maus Tratos em Crianças e Jovens “Silêncio??? Não!!!”;  Difusão de informação de carácter legal, normativo e técnico;  Sensibilização/formação informal dos profissionais de saúde (médicos e enfermeiros);

Na generalidade, quase todas as equipas manifestaram como dificuldades a gestão das cargas horárias atendendo a que estão, em simultâneo, integradas em várias atividades/projetos. Foi ainda assinalada como dificuldade o facto dos profissionais de saúde não formalizarem as sinalizações, dado não existir informaticamente possibilidade de registar os processos em acompanhamento, e ainda a inexistência de um endereço de correio eletrónico específico para os NACJR.

Atendendo às dificuldades de afetação de recursos humanos, que tem sido uma constante ao longo dos anos, sugerimos, mais uma vez, que os núcleos deixem de estar afetos a determinadas UF’s, e que voltem à dependência direta dos Órgãos de Gestão.

44 44

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

Quadro 22 – Resultados dos casos de maus tratos no ACES PIN no ano 2016

Número de Casos Situação do processo M F TOTAL Casos novos abertos 26 26 52 Casos transitados do ano anterior (2015) 27 30 57 Casos arquivados 2 13 15 Casos em acompanhamento 15 10 25 Casos sinalizados pelo N(H)ACJR 2 2 4  Para CPCJ 2 2 4  Para Tribunal 0 0 0

Número de Casos Tipo de maus tratos M F TOTAL

Negligência (ativa e passiva) 19 23 42 Maus tratos físicos 1 0 1 Abuso sexual (violência sexual) 0 0 0 Maus tratos psicológicos: 5 3 8  Exposição a violência doméstica (6 casos)  Bullying (1 caso)  Mobbing¹  Exposição comportamentos aditivos¹  Violência no namoro¹  Tráfico crianças/jovens¹  Abandono¹  Trabalho infantil¹  Mendicidade¹

Fonte: NACJR ACES PIN (2016). ¹ Sem dados.

3.3 – Programa Saúde Mental

A atividade realizada pelas USMC no ACES PIN revelou-se assimétrica de unidade para unidade, em completa autonomia de organização:

- USMC Leiria Norte (Concelhos de Alvaiázere, Ansião, Castanheira de Pera, Pedrógão e Penela): Com consultas organizadas pluridisciplinares no CS de Figueiró dos Vinhos, consultas domiciliárias e nas instituições sociais da área de abrangência.

- USMC Pampilhosa: Com consultas organizadas (CS e na SCM da Pampilhosa) e consultas domiciliárias.

- USMC do Pinhal Interior I (Concelhos de Arganil, Tábua e Oliveira do Hospital): Com consultas organizadas pluridisciplinares e de consultadoria às UF nos CS da área de abrangência.

45 45

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

- USMC do Pinhal Interior II (Concelhos de Miranda do Corvo, Lousã, Góis e Vila Nova de Poiares): Com consultas organizadas pluridisciplinares e de consultadoria apenas no âmbito do CS de Miranda do Corvo.

Durante o ano de 2016, foram realizadas as seguintes reuniões de formação:

o “Primada da Saúde Mental: (Com)partilhar – Reunião da ESMC Leira Norte” com as UCC Alvaiázere, Figueiró dos Vinhos, Nabão e Pera Grande, que decorreu em Pedrógão Grande, com o apoio da Câmara Municipal (6 de junho de 2016;

o “Hiperatividade e Deficit de Atenção: dos mitos ao conhecimento científico”, tendo como público-alvo os profissionais de saúde, técnicos de IPSS, CPCJ, Tribunais e famílias, que decorreu em Oliveira do Hospital, com o apoio da Câmara Municipal e da CPCJ de Oliveira do Hospital bem como da UCC Pinheiro dos Abraços (9 de setembro de 2016);

o “Tratamento Farmacológico do Doente Mental Grave”, dirigida a profissionais de saúde e das ciências sociais e humanas, bem como técnicos de IPSS, tendo decorrido em Tábua, com o apoio da Câmara Municipal (11 de novembro de 2016).

Apesar de ter sido dada continuidade à reorganização das USMC iniciada no ano de 2015, estas ainda não desenvolvem a sua atividade nos concelhos de Penela, Góis e Vila Nova de Poiares, sendo de prever que tal carência possa ser colmatada a breve trecho.

Terá de existir maior aposta no contacto da interlocutora do ACES com as USMC no Norte do ACES PIN, que sofreram remodelações durante o ano transato.

Também as atividades promovidas de apoio direto dos cuidados hospitalares às instituições sociais no ACES PIN carecem ainda de maior divulgação, com vista a uma promoção efetiva da descentralização dos serviços de saúde mental, serviços de saúde mental comunitária e disponibilização de apoio psiquiátrico institucional diferenciado.

3.4 – Programa Infeção VIH/SIDA

Relativamente a este programa, no ano de 2016 não foram realizados testes rápidos VIH/SIDA nos concelhos do ACES PIN.

Projeto Troca de Seringas

Durante o ano 2016, o ACES manteve a disponibilidade de troca de seringas em todos os Centros de Saúde, sendo que apenas na Lousã foram entregues 3.926 seringas, traduzindo um aumento de 109% face ao verificado no ano anterior.

46 46

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

De referir que desde o final de 2015, foi criada para este programa, uma página eletrónica específica com plataforma para registo informático de atividades, aquisição e distribuição de materiais, facilitando a sua monitorização, o que poderá explicar este aumento substancial.

3.5 – Programa Promoção da Alimentação Saudável e Promoção da Atividade Física

Projeto LEVES.COME

Projeto em curso com atividades nos diferentes Concelhos, que visa a promoção da alimentação saudável e a prevenção do excesso de peso nas crianças dos Jardins-de-infância e nas do 1.º Ciclo do Ensino Básico.

Durante o ano de 2016, desenvolveram-se as seguintes atividades:

 Reuniões com as Equipas Locais com vista á definição das estratégias a implementar;  Recolha dos dados do 1º estudo, tratamento e avaliação dos mesmos;  Divulgação do Projeto aos vários Agrupamentos de Escolas, pais das crianças em Pré-Escola e 1º Ciclo.

3.6 – Programa Nacional de Saúde Escolar

Na área de abrangência do ACES PIN existem 164 estabelecimentos de educação e ensino:

- 56 Jardins-de-infância;

- 19 Jardins-de-infância/Escola Básica 1;

- 5 Jardins-de-infância/Escola Básica 1,2,3;

- 35 Escola Básica 1;

- 2 Escola Básica 1,2;

- 3 Escola Básica 1,2,3;

- 7 Escola Básica 2,3;

- 6 Escola Básica 2,3/Secundária;

- 1 Escola Básica 3/Secundária;

- 5 Ensino Secundário;

- 5 Profissionais;

- 20 Outras Tipologias.

47 47

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

Foram abrangidos 86% dos alunos, com pelo menos uma atividade de saúde escolar com a seguinte distribuição: 95% do Ensino Pré-Escolar; 100% do 1.º Ciclo do EB; 90% do 2.º Ciclo do EB; 75% do 3.º Ciclo do EB e 68% do Ensino Secundário. Durante o ano letivo de 2015/2016, foi dada continuidade às atividades relativas aos Projetos Regionais In-Dependências e + Contigo.

3.7 – Programa Nacional de Vacinação

As coberturas vacinais na infância, nas coortes avaliadas, são elevadas, atingindo os níveis necessários para conferir imunidade de grupo. É, no entanto, necessário ter em atenção as assimetrias a nível local, havendo necessidade de investir nas unidades de saúde com menores taxas de cobertura vacinal.

Figura 12 – PNV Recomendado. Cobertura vacinal por coorte vacina e dose. Avaliação 2016 – ACES PIN

Tal como previsto, os resultados da utilização da vacina pneumocócica de 13 valências (Pn13), atingiram em 2016 níveis de cobertura equiparados aos que se verificam para outras vacinas administradas nas mesmas coortes (≥ 95 %), uma vez que no ano passado, a vacinação universal esteve em vigor durante todo o ano.

Os valores atingidos para a vacina contra o vírus do papiloma humano em todas as coortes, continuam a ser reveladores do trabalho efetuado. A transição para o novo esquema vacinal de 2 doses e o seu alargamento a raparigas de 10, 11 e 12 anos, obriga a uma reformulação da avaliação da cobertura vacinal nos próximos anos.

Os objetivos dos programas prioritários de erradicação da poliomielite e de eliminação do sarampo e da rubéola, na componente da vacinação, estão a ser atingidos. Em relação à vacinação contra o sarampo, deverá

48 48

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

ser dado um enfoque nos nascidos após 1970 e com mais de 18 anos, conforme preconiza a Norma referente ao Programa Nacional de Eliminação do Sarampo.

A avaliação da contratualização é tida em consideração para os indicadores de desempenho das unidades de saúde, havendo desfasamentos entre a recolha dos dados pelo SINUS vacinação (que considera as situações de recusa formal e de contraindicação) e pelo SIARS.

A análise comparativa dos resultados do ACES Pinhal Interior Norte com as metas definidas pelo DSP da ARSC, IP constam no quadro 23.

Quadro 23 – Cobertura vacinal no ACES PIN e comparação com metas regionais - Avaliação PNV 2016

ACES PIN ARS Metas Cobertura Vacinal Resultados 2016 2016 Coortes abrangidas pelo PNV – PNV cumprido aos 2 anos de idade ≥ 96 % Atingido Vacina DTPaHibVIP 3 aos 2 anos de idade (QUAR) ≥ 98 % Atingido Coortes abrangidas pelo PNV – PNV cumprido aos 7 anos de idade ≥ 97 % 94 % Vacina VASPR 2 aos 7 anos de idade (QUAR) ≥ 97 % 95 % Vacina VIP 4 aos 7 anos de idade ≥ 97 % 95 % Coortes abrangidas pelo PNV – PNV cumprido aos 14 anos de idade ≥ 97% Atingido (c/exceção da Td 95%) Vacina VIP/VAP aos 17 anos de idade ≥ 98 % 96 % Vacina VASPR 2 aos 17 anos de idade ≥ 98 % Atingido Vacina contra as infeções por vírus do Papiloma Humano (HPV) – na ≥ 91 % 86 % coorte feminina de 14 anos de idade vacinadas com HPV 2 (QUAR) Vacina anti tétano e difteria – na coorte dos 25 anos de idade ≥ 86 % Atingido Vacina anti tétano e difteria – na coorte dos 65 anos de idade ≥ 85 % 81 % Vacina Pn13 2 ao 1º ano de idade ≥ 95 % Atingido

Fonte: USP ACES PIN (2016)

Deverá ser dada atenção a eventuais bolsas de suscetíveis (não vacinados) e às situações de recusa.

As elevadas coberturas vacinais obtidas resultam do empenho mantido dos nossos profissionais envolvidos na vacinação e da confiança da população no PNV.

3.8 – Programa de Prevenção e Controle de Infeção e da Resistência aos Antimicrobianos (PPCIRA)

Relativamente ao Programa de Prevenção e Controle de Infeção e da Resistência aos Antimicrobianos – (PPCIRA), no ano de 2016, foram realizadas as seguintes atividades:  Participação de elementos do GCL do PPCIRA em ação de formação promovida pela ARS.

49 49

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

 Criação do polo de esterilização central, localizado em Castanheira de Pera e dando apoio às UF de Castanheira de Pera, Pedrógão e Alvaiázere.  Monitorização do consumo de antibióticos, nomeadamente quinolonas no ACES.  Monitorização da produção e circuito dos resíduos hospitalares.  Informação às equipas de saúde para adoção de medidas preventivas face às notificações de casos de enterobacteriáceas produtoras de carbapenemases;

3.9 – Programa Prevenção e Controlo do Tabagismo

Durante o ano 2016, manteve-se a atividade das consultas de Cessação Tabágica da UCSP de Tábua e da USF Trevim Sol. Em Tábua, foram realizadas 58 consultas a 26 utentes. Da USF Trevim Sol não foram reportados dados relativos a esta atividade.

3.10 – Projeto de Prevenção de Acidentes

Durante o ano de 2016, a equipa que integra este projeto, efetuou diversas ações de formação dos profissionais, de modo a capacitá-los para intervenções com os utentes inscritos.

As formações tiveram lugar em três momentos distintos nomeadamente:

o “Prevenção de acidentes, Ações em Saúde Pública” – dirigido a todos os profissionais da USP (11 de fevereiro de 2016); o “Programa de Prevenção de Acidentes – Projeto Com Mais Cuidado: Prevenção de Acidentes Domésticos em Pessoas Idosas” – dirigido aos coordenadores das UCC (20 de abril de 2016); o “Literacia em Saúde em Cuidados de Saúde Primários: Uma estratégia para capacitar cidadãos na prevenção de quedas e promoção da saúde” – dirigido à fisioterapeuta do ACES PIN (30 de novembro e 13 de dezembro de 2016).

3.11 – Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

O ACES PIN possui 2 equipas coordenadoras locais da RNCCI (ECL PIN I e ECL PIN II).

As Unidades de Cuidados Continuados Integrados (UCCI) da ECL PIN I, no ano de 2016, disponibilizaram um total de 221 camas, com uma ocupação média anual de 97,8% (156 camas) nas Unidades de Longa Duração e Manutenção (ULDM) e de 93,0% (65 camas) nas Unidade de Média Duração e Reabilitação (UMDR).

As UCCI da ECL PIN II disponibilizaram no ano de 2016, 214 camas com uma ocupação média anual de 96,9%

50 50

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

nas ULDM e de 95,5% nas UMDR. No total do ACES PIN, nas UCCI foram disponibilizadas 435 camas, com uma taxa de ocupação média anual de 97,3% para as ULDM e 94,3% para as UMDR.

No caso das Equipas de Cuidados Continuados Integrados (ECCI), no ano de 2016, tiveram 71 camas com uma ocupação média anual de 59,0% na ECL PIN I e 44 camas com ocupação média anual de 77,8% na ECL PIN II. No total do ACES PIN, nas ECCI, foram disponibilizadas 115 camas, com uma taxa de ocupação média anual de 68,4% (representando um acréscimo de 8% face ao ano transato).

3.12 – Programa Diabetes

UCF de Diabetes

No âmbito da UCF de Diabetes, no ano 2016, foram desenvolvidas as seguintes atividades:

1. Avaliação das necessidades dos concelhos do ACES PIN:

a. Identificação dos interlocutores locais (médico/enfermeiro); b. Necessidades formativas; c. Levantamento das necessidades específicas para consulta (ex: pé diabético).

2. Contacto com as empresas de medicina do trabalho registadas no Portal da Saúde, na abrangência do ACES PIN, por escrito, solicitando a referenciação dos trabalhadores com AGJ e Glicémias ocasionais elevadas ao seu MF.

3. Divulgação aos coordenadores das Unidades Funcionais dos inquéritos sobre avaliação do Risco de Diabetes tipo 2, realizado no âmbito “Novembro-mês da Diabetes”, promovido pela CRD e ANF.

4. Dada continuidade ao rastreio da retinopatia diabética nas UF’s.

5. Sessões de formação sobre Cuidados no Pé Diabético dirigidos aos enfermeiros do ACES PIN em articulação com o Hospital Geral dos CHUC.

3.13 – Programa de Saúde Reprodutiva, Infantil e Juvenil

UCF de Saúde Materna e Neonatal

No âmbito da UCF de Saúde Materna e Neonatal (UCF CHUC MBB/MDM), no ano 2016, foram desenvolvidas as seguintes atividades:

51 51

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

1. Reuniões da UCF

Mantiveram-se as reuniões conjuntas entre as duas UCF das maternidades do CHUC, que decorrem desde o ano de 2015. Ao longo do ano, foram abordados os seguintes temas:

a. Aprovação Relatório de Atividades 2015;

b. Elaboração de Plano de Formações/Divulgações para o ano de 2016;

2. Outras reuniões:

Colaboração na elaboração do Protocolo Uniformizado de Ensinos de Enfermagem na Vigilância de Gravidez de Baixo Risco.

Participação no IX Plenário Regional das UCF a 14 de outubro de 2016, realizada no Hospital Pediátrico de Coimbra.

3. Monitorização dos diversos indicadores do ano de 2016 nas Maternidades

O total de partos no ano de 2015 (último ano de dados disponibilizados) ocorridos nas maternidades Bissaya Barreto (MBB) e Daniel de Matos (MDM) de mães residentes nos concelhos do ACES PIN, foi de 826, sendo que, em 2016, esse número aumento para 850 partos. A distribuição dos partos por concelho está disponível no quadro seguinte (quadro 24). Quadro 24 – Partos ocorridos nas maternidades por concelho de residência no ACES PIN

ACES PIN 2015 2016* Concelhos MBB MDM MBB MDM Alvaiázere 26 16 -- -- Ansião 49 24 -- -- Arganil 8 70 -- -- Castanheira de Pera 9 3 -- -- Figueiró dos Vinhos 30 1 -- -- Góis 10 14 -- -- Lousã 56 82 -- -- Miranda do Corvo 24 60 -- -- Oliveira do Hospital 19 95 -- -- Pampilhosa da Serra 3 27 -- -- Pedrógão Grande 12 3 -- -- Penela 24 5 -- -- Tábua 13 80 -- -- Vila Nova de Poiares 9 54 -- -- TOTAL Maternidade 292 534 -- -- TOTAL do ACES 826 850

* Dados não disponibilizados. Fonte: SIARS (dezembro 2016)

52 52

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

UCF de Saúde da Criança e do Adolescente

No âmbito da UCF de Saúde da Criança e do Adolescente, no ano 2016, os seus elementos participaram ativamente nas reuniões que decorreram no Hospital Pediátrico de Coimbra, com uma periodicidade trimestral. Nessas reuniões foram discutidos assuntos na área da Pediatria, com interesse para uma melhor articulação entre os Cuidados de Saúde Primários (CSP) e Cuidados de Saúde Secundários (CSS).

Dos vários temas abordados destacam-se:

1. Preparação e organização dos cursos de formação realizados, com posterior avaliação;

2. Reunião dos Pediatras Consultores com os interlocutores das UF’s;

3. Operacionalização da Consultadoria Clínica via email, entre os Pediatras Consultores e os Médicos de Família;

4. Intervenção ativa dos profissionais da UCF de Pediatria na Campanha do Laço Azul que se inseriu no âmbito do mês Internacional da Prevenção de Maus Tratos na infância.

5. Análise dos dados relativos à mortalidade no ano de 2016 e evolução nos últimos anos;

6. Ponto de situação dos circuitos de referenciação para o ACES PIN e BM dos NACJR;

7. Organigrama do circuito assistencial da criança em risco – Circuito das Notícias de Nascimento;

8. Ponto de situação da referenciação via Alert P1 para a consulta de Neuropediatria/Desenvolvimento;

9. Discussão de Regulamento Interno da UCF;

10. Preparação do Plenário das UCFs em outubro de 2016.

53 53

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

4 – PLANO DE INVESTIMENTOS E ORÇAMENTO ECONÓMICO

O Plano de Investimentos do ACES PIN, para o ano de 2016, foi elaborado tendo por base as necessidades nas áreas de recursos humanos, requalificação de estruturas físicas degradadas, a aquisição de viaturas de transporte para centros de saúde carenciados, unidades de cuidados na comunidade (UCC) não foi possível, tendo-se prosseguido com o esforço de recuperação e manutenção do parque de viaturas existente , prosseguiu-se no esforço de certificação da qualidade, na aquisição de prestações de serviços especializados, verificou-se um esforço de renovação do sistema informático, com reposição e substituição de equipamento e aquisição de material médico-cirúrgico e de esterilização.

No que concerne aos recursos humanos foram elaborados e foi dada continuidade a procedimentos de recrutamento de profissionais na área médica e de enfermagem, tendo sido colocados nove enfermeiros e seis médicos, dois dos quais para repor carências resultantes de mobilidade, tendo transitado os restantes processos para o ano de 2017. Foi contratada uma técnica de diagnóstico e terapêutica (dietista).

Não foi possível proceder à afetação de outros profissionais designadamente Assistentes Técnicos, Técnicos Superiores, Técnicos Superiores de Saúde, como previsto.

Relativamente aos recursos materiais, procedeu-se a obras de manutenção e de reparação em infraestruturas, tendo algumas transitado para 2017.

Registou-se a conclusão e a entrada em funcionamento de uma nova unidade, o Centro de Saúde da Pampilhosa da Serra, que inclui duas novidades: a UCSP e a USP da Pampilhosa da Serra.

No que concerne a equipamentos procedeu-se à aquisição de equipamento médico e material clínico e terapêutico para reposição e para as novas instalações de UF realocadas em 2016.

Como já referido não foi possível adquirir viaturas novas em 2016.

O ACES não dispõe dos meios, nem dos recursos que permitam em tempo real dispor de um plano contabilístico onde estejam vertidos todos os elementos que permitam uma leitura completa do respetivo exercício. Acresce que também não temos um serviço processador. Já estão disponíveis instrumentos, designadamente plataformas que esperamos venham a ser melhoradas e que irão permitir um acompanhamento mais consentâneo com a atividade do ACES. Pelo exposto no quadro 25, estão vertidos os elementos contabilísticos reportados por estimativa do ano 2016, porquanto ainda não nos foi possível proceder à consolidação dos resultados finais definitivos desse ano.

54 54

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

Quadro 25 – Mapa Anual Execução Económica 2016 (Estimada) – Custos e Perdas ACES PIN

7 PROVEITOS E GANHOS ACES PIN 2016 71 VENDAS E PRESTAÇŐES DE SERVIÇOS 455.568,28 712 PRESTAÇŐES DE SERVIÇOS 31.818,15 7122 OUTRAS ENTIDADES RESPONSÁVEIS 71222 Consulta 11.645,90 712231 Urgência 18.231,00 71224/ Quartos / hospital 1.941,25 5/6 71226 Meios complementares de diagnóstico e terapêutica 71227 Taxas Moderadoras 7128 Serviço Domiciliário 71227 TAXAS MODERADORAS 419.800,13 712271 Consultas 310.131,68 712272 Urgência/SAP 73.232,50 712276 Meios complementares de diagnóstico e terapêutica 35.991,95 712279 Outros 444,00 71228 Outras prestações de serviços saúde 3.950,00 712281 Serviço Domiciliário 33,10 712289 Outras prestações de serviços saúde 3.916,90 Total 71 455.568,28 72 IMPOSTOS E TAXAS 728 OUTROS 7289 Outras 13.310,00 Total 72 13.310,00 73 PROVEITOS SUPLEMENTARES 74 TRANSF E SUBSIDIOS CORRENTES OBTIDOS 31.372.458,95 741 Transferências - tesouro Total 74 31.372.458,95 76 OUTROS PROVEITOS E GANHOS OPERACIONAIS 762 REEMBOLSOS 1.004,93 7623 De vencimentos 7629 Outros reembolsos 768 769 Outros proveitos e ganhos operacionais 5,00

55 55

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

Total 76 1.009,93 78 Proveitos e ganhos financeiros 79 Proveitos e ganhos extraordinários TOTAL DE PROVEITOS 31.842.347,16

ACES PIN CUSTOS E PERDAS 2016 6 CUSTOS E PERDAS 61 CUSTOS MERC VEND E MAT CONSUMO 666.249,76 616 Matérias de consumo 6161 Produtos Farmacêuticos 513.994,23 6162 Material de Consumo Clínico 95.485,14 6163 Material de Consumo Hoteleiro 23.983,39 6165 Material de Consumo Administrativo 32.787,00 Total 611 666.249,76 62 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 17.590.003,46 621 SUBCONTRATOS 6211 Assistência Ambulatória 21.454,85 6212 Meios complementares de diagnóstico 3.788.589,68 6213 Meios complementares de terapêutica 692.168,38 6214 Produtos vendidos por farmácias 9.439.724,84 6215 Internamentos 43.770,00 6216 Transporte de doentes 2.747.253,30 6217 Aparelhos complementares de terapêutica 6218 Trabalhos executados exterior 235.603,84 6219 Outros subcontratos 5.070,00 Total 621 16.973.634,89 622 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS 6221 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS I (Eletricidade, água, comb) 334.913,68 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS II (Transporte pessoal, 6222 21.183,17 comunicações) FORNECIMENTOS E SERVIÇOS III (Conservação e reparação, 6223 235.424,96 limpeza) 6229 Outros fornecimentos e serviços 24.846,76 Total 622 616.368,57 64 CUSTOS COM PESSOAL 11.353.972,85 641 Renumerações órgãos diretivos 54.993,73 642 Remunerações pessoais 9.191.446,64 6421 Remunerações base do pessoal 6.054.299,78 6422 Suplementos remuneratórios 2.022.610,30 6423 Prestações sociais diretas 22.471,54 6424 Subsidio Férias e de Natal 1.092.065,02 643 Pensões 13.815,14

56 56

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

645 Encargos sobre remunerações 2.037.078,95 646 Seguros de acidentes trab. doenças profissionais 202,48 647 Encargos sociais voluntários 41.388,84 648 Outros custos com pessoal 2.004,40 649 Estágios profissionais 13.042,67 Total 64 11.353.972,85 65 Outros custos e perdas operacionais 281,40 68 Custos e perdas financeiras 3.940,69 69 Custos e perdas extraordinárias -11.295,47 TOTAL CUSTOS E PERDAS 29.603.152,69

ACES PIN MAPA INVESTIMENTOS 2016 (plurianual) 41 Investimentos Financeiros 42 Imobilizações Corpóreas 421 Terrenos e recursos naturais 422 Edifícios e outras construções 3.290.000,00 423 Equipamento Básico 4231 Médico-cirúrgico 70.000,00 4235 De desinfeção e esterilização 20.000,00 424 Equipamentos de Transporte 150.000,00 426 Equipamento Administrativo 429 Outras imobilizações Corpóreas 26.000,00 TOTAL INVESTIMENTOS 3.556.000,00

Fonte: ACES PIN (dezembro 2016)

57 57

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]

5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os resultados explanados neste Relatório de Atividades demonstram o empenho do ACES PIN em cumprir a Reforma dos Cuidados de Saúde Primários, baseando a sua atividade em patamares de eficácia, eficiência e qualidade, para os quais a governação clínica desenvolvida e liderada pelo Conselho Clínico e de Saúde foi um fator decisivo, a par do empenhamento dos outros órgãos e unidades funcionais do ACES.

O ano de 2016 caracterizou-se pela consolidação e predominância da cultura de contratualização e responsabilização, na sequência do trabalho desenvolvido no ano anterior, identificando-se, no entanto, alguns constrangimentos:

Carência de recursos humanos, nomeadamente médicos, para dar resposta aos indicadores de contratualização, e profissionais para reforçar o quadro da UAG e da URAP;

Necessidade de elaboração de contratos de manutenção e reparações ainda necessárias, e nalguns casos novas instalações;

Insuficiente largura de banda das redes de comunicação informáticas, bem como do material informático;

Necessidade de melhorar a monitorização dos programas e projetos em vigor no ACES PIN, dando continuidade aos trabalhos que vêm sendo desenvolvidos, bem como a articulação entre os mesmos;

Necessidade de preparar o processo de contratualização segundo a nova metodologia.

58 58