Entresaberes: Modos De Conhecer Paiter E Suas Transformações

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Entresaberes: Modos De Conhecer Paiter E Suas Transformações UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL FLAVIO BASSI JUNIOR Entresaberes: modos de conhecer paiter e suas transformações Versão Corrigida São Paulo 2018 Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Departamento de Antropologia Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social Entresaberes: modos de conhecer paiter e suas transformações FLAVIO BASSI JUNIOR Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Departamento de Antropologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, para obtenção do título de Mestre em Antropologia Social. Orientador: Prof. Dr. Pedro de Niemeyer Cesarino Versão Corrigida São Paulo 2018 ENTREGA DO EXEMPLAR CORRIGIDO DA DISSERTAÇÃO/TESE Termo de Ciência e Concordância do (a) orientador (a) Nome do (a) aluno (a): Flavio Bassi Junior Data da defesa: 19/10/2018 Nome do Prof. (a) orientador (a): Prof. Dr. Pedro de Niemeyer Cesarino Nos termos da legislação vigente, declaro ESTAR CIENTE do conteúdo deste EXEMPLAR CORRIGIDO elaborado em atenção às sugestões dos membros da comissão Julgadora na sessão de defesa do trabalho, manifestando-me plenamente favorável ao seu encaminhamento e publicação no Portal Digital de Teses da USP. São Paulo, 18/12/2018 ___________________________________________________ (Assinatura do (a) orientador (a) Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte. Catalogação na Publicação Serviço de Biblioteca e Documentação Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo Bassi Junior, Flavio B321e Entresaberes: modos de conhecer paiter e suas transformações. / Flavio Bassi Junior ; orientador Pedro de Niemeyer Cesarino. - São Paulo, 2018. 259 f. Dissertação (Mestrado)- Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Departamento de Antropologia. Área de concentração: Antropologia Social. 1. Conhecimento. 2. Encontro de saberes. 3. Etnologia indígena. 4. Transformação. 5. Paiter. I. Cesarino, Pedro de Niemeyer, orient. II. Título. Título: Entresaberes: modos de conhecer paiter e suas transformações Nome: Flavio Bassi Junior Orientador: Prof. Dr. Pedro de Niemeyer Cesarino Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Departamento de Antropologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, para obtenção do título de Mestre em Antropologia Social. Aprovado em: ____ / ____ / ____ Banca Examinadora: ________________________________ Prof. Dr. Pedro de Niemeyer Cesarino – PPGAS/USP (orientador) ________________________________ Profa. Dra. Dominique Tilkin Gallois – PPGAS/USP ________________________________ Profa. Dra. Valeria Mendonça de Macedo – Unifesp ________________________________ Profa. Dra. Artionka M. G. Capiberibe – IFCH/Unicamp para Stella AGRADECIMENTOS Minha gratidão se estende a todos os amigos, interlocutores, crianças, jovens e velhos paiter que me receberam em suas moradas e compartilharam um pouco de seus mundos comigo. Sou grato especialmente a Gaami Anine Suruí pela inspiração, aprendizados, generosidade e amizade, bem como a todos os Makorey, sobretudo Mapini Suruí, Rita Suruí, Atemira Suruí, Jurandina Suruí, Lana Suruí, Naraikokir Suruí e sua família e todos que me acolheram, ontem e hoje. À Inkir Suruí, pelo companheirismo e apoio fundamentais. Ao Manassés Suruí, que com quatro anos de idade já me conduzia pelos seus caminhos e que muitos anos depois voltou a me fazer sentir em casa. Aos meus novos amigos gamir, Gasalab Suruí e sua família, especialmente Uraan Anderson Suruí, sua esposa e filhos, que me acolheram em sua casa e tanto me ensinaram. Foi só quatorze anos depois que me dei conta que a maloca onde nós, estudantes do coletivo Ocareté, ficamos em 2004 – a mesma que abrigou, alguns anos mais tarde, o projeto cultural Pawẽtigah – foi escolhida por Gaami para ser a nossa morada durante a visita não só porque tinha espaço grande o suficiente e estrutura necessária para nos receber, mas porque nós, assim como todos aqueles que eles vieram a conhecer desde que seu mundo, como o conheciam, acabou, já estávamos implicados no seu projeto. As relações que criamos já eram as relações que pautam um projeto de troca e circulação de saberes como o Pawẽtigah previa. De alguma maneira, ele já sabia que surgiríamos, assim como todo bom ancião paiter sempre soube que os yaraey (“brancos”) voltariam a fazer parte da vida dos paiterey. E foi esse o maior aprendizado nesses anos todos de interações intermitentes com eles: a força que há no acolhimento. A humildade mais concreta. Agradeço ao meu orientador, Pedro de Niemeyer Cesarino, por ter apostado no meu projeto de pesquisa e contribuido para enriquecê-lo ao longo de todo o mestrado com as suas leituras atentas. Aprendi muito com o seu cuidado com as palavras e com a profundidade de suas análises e comentários. Além disso, sou grato pela autonomia que me possibilitou e a partir da qual pude realizar meus estudos e trabalho de campo sem silenciar as minhas intuições, mesmo quando estas me pregavam peças. Sou grato também pelo acolhimento que me dedicou quando eu soube que seria pai, bem no meio do mestrado. Os seus conselhos me ajudaram a preparar melhor para o período mais conturbado dos primeiros meses da paternidade. Eu não conheceria os Paiter se não fosse pela Betty Mindlin, e não teria me encantado pela antropologia se não fosse pela Dominique Tilkin Gallois. Às duas, grandes referências para mim, como para tantos mais, sou muito grato. Mais do que os aprendizados sobre os povos ameríndios e a etnologia, elas me inspiram pelo seu compromisso de décadas em defesa aguerrida das lutas indígenas no Brasil. Em especial, essa pesquisa não existiria sem o incentivo e a generosidade de Betty, que não só me apresentou aos Paiter, mas a toda uma rede de pessoas igualmente próximas deles e da questão indígena, que ao longo de mais de quatro décadas ela vem tecendo com medidas iguais de força e delicadeza. Sou grato também por ter me recebido algumas vezes em sua casa, por estar sempre disposta a conversar e por ter me dado acesso a dezenas de seus escritos e me apresentado a muitos outros, para além apenas da etnologia, ampliando bastante o escopo das minhas leituras. Ao professor Renato Sztutman e professoras Marta Rosa Amoroso, Marina Vanzolini, Heloisa Buarque de Almeida, Dominique Gallois, Artionka Capiberibe e Valéria Mendonça de Macedo, pelos diálogos que contribuiram muito para o amadurecimento da pesquisa e da escrita. Eu já entrei na graduação em Ciências Sociais sabendo que queria me tornar antropólogo, mas sou grato aos professores José Guilherme Magnani e Vagner Gonçalves da Silva por não me deixarem esquecer o porquê. À Profa Sylvia Gemignani Garcia, pela recepção calorosa nas ciências humanas. A todas as colegas do PPGAS/USP, sobretudo Patrícia Ferreira, Jacqueline Moraes Teixeira, Ana Letícia de Fiori e Morgane Alida Avery. Aos amigos e amigas Alexander Vieira, Henry Nakashima, Emanuel Fonseca Lima, Danilo Lucena Mendes, Carolina Guilen, Gabriela Fabiano, Viviane Rei, Paula Onofre Oliveira, Fernanda Campagnucci, Ana Terra, Roberto Fanganiello, Yasmin Afshar, Maria Clara Pinheiro, Elenice Tamashiro e, com muita gratidão, Anamaria Schindler. À Edith Dexter White, por aguçar, desde cedo, os sentidos sobre mundos outros e ao Ailton Krenak, pela inspiração e privilégio de poder contar sempre com a sua atenção e abertura. Aos meus pais, Flavio Bassi e Coacyra Luizete Bassi, e à minha irmã, Camila Bassi Peschanski, tout simplement. Essa dissertação é fruto do companheirismo e da dedicação amorosa de Luana de Medeiros Botelho, com quem, junto de nossa Stella, divido todos os meus dias. Os fundamentos da tradição são como o esteio do Universo. A memória desses fundamentos não é uma coisa decifrável. É como a água do rio: você olha de um determinado ponto a água correndo; quando voltar na manhã seguinte, não verá a mesma água, mas o rio é o mesmo. Ele está ali. Você não distingue. Você só sabe que não é a mesma água porque vê que ela corre, mas é o mesmo rio. O que o meu tataravô e todos os nossos antigos puderam experimentar passa pelo sonho para a minha geração. Tenho o compromisso de manter o leito do sonho preservado para os meus netos. E os meus netos terão que fazer isso para as gerações futuras. Isso é a memória da criação do mundo. Ailton Krenak RESUMO Esta pesquisa trata dos modos de conhecer entre os Paiter e suas transformações, buscando revelar os seus pressupostos e procedimentos concretos, especialmente à luz da emergência de políticas culturais. Estas têm propiciado um movimento criativo intenso ao valer-se do poder reflexivo e recursivo de “cultura”, num entrecruzar dinâmico entre os regimes de conhecimento euro-americano e ameríndios. Nesse movimento, investigo especificamente experiências nativas ligadas à normatização da língua e seu ensino nas escolas das aldeias, projetos de patrimonialização da cultura, incluindo iniciativas recentes de registro e salvaguarda de narrativas orais e cantos, bem como museus-escola. Percorro assim um panorama que, embora restrito, já permite ilustrar como o pressuposto e discurso da “perda cultural”, subsumidos no conceito ocidental de “política cultural”, são insatisfatórios para dar conta da natureza das transformações em curso e dos experimentos interpretativos recentes dos próprios Paiter para manejar práticas e relações de conhecimento. A aposta é que as dimensões do espaço-tempo e movimento, do corpo e suas relações, e do sopro (a voz e a língua), oferecem um enquadramento que nos permite revelar alguns pressupostos de existência e princípios epistemológicos paiter. A principal lição dessa abordagem é que os saberes paiter só se dão em relação (a outros saberes) e em relações (entre as pessoas, coletivos e seres que sabem ou que buscam saber). Essa dupla dimensão relacional nos leva a reconhecer que os saberes estão sempre alhures e são, essencialmente, fruto desses encontros.
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