Formação Nacional E Cânone Ocidental: Literatura E Tradição No Novo Mundo

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Formação Nacional E Cânone Ocidental: Literatura E Tradição No Novo Mundo UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE LETRAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS IAN ALEXANDER FORMAÇÃO NACIONAL E CÂNONE OCIDENTAL: LITERATURA E TRADIÇÃO NO NOVO MUNDO Tese de Doutorado em Literatura Comparada para a obtenção do título de Doutor em Letras Orientador: Prof. Dr. Luís Augusto Fischer Porto Alegre 2010 2 DEDICATÓRIA Para Carmen, que me trouxe para cá e deu início às minhas comparações interculturais. Para Bill, filho de duas culturas, que já vive essas comparações sem saber. 3 AGRADECIMENTOS Agradeço aos contribuintes brasileiros que pagaram a minha bolsa de estudos através do CNPq; espero que o meu trabalho seja útil para vocês a para os seus filhos. Agradeço a Luís Augusto Fischer pela orientação que começou na minha defesa de mestrado e se tornou cada vez mais uma parceria num projeto que está apenas começando a se realizar. 4 Cultural belatedness ... has a particular poignance in the United States of America. We are the final inheritors of Western tradition. Harold Bloom Comparada às grandes, a nossa literatura é pobre e fraca. Mas é ela, não outra, que nos exprime. Antonio Candido 5 RESUMO Este trabalho procura compreender a relação entre as culturas literárias do Novo Mundo e a tradição ocidental em termos de idiomas, espaços geográficos, unidades políticas, regiões culturais e centros de população. A partir dessa perspectiva, são analisadas as abordagens históricas do australiano Henry Green, do estadunidense Harold Bloom, do brasileiro Antonio Candido e do argentino Jorge Luis Borges em relação aos seus respectivos contextos intelectuais: Sydney, Nova York, São Paulo e Buenos Aires. Ao fim, se propõe um projeto para elaborar uma história da literatura no Novo Mundo a partir da comparação das perspectivas de várias regiões dos Novos Mundos latino e anglófono. Palavras-chave Novo Mundo – tradição literária – literatura nacional – história da literatura – Antonio Candido – Harold Bloom 6 ABSTRACT This study aims to comprehend the relationship between the literary cultures of the New World and the Western tradition in terms of languages, geographical spaces, political units, cultural regions and population centres. On the basis of this perspective, it compares the historical approaches of the Australian Henry Green, the US American Harold Bloom, the Brazilian Antonio Candido and the Argentinean Jorge Luis Borges in relation to their respective intellectual contexts: Sydney, Nova York, São Paulo and Buenos Aires. Finally, it proposes the elaboration of a history of literature in the New World on the basis of the comparison of perspectives from different regions of the Latin and Anglophone New World. Keywords New World – literary tradition – national literature – history of literature – Antonio Candido – Harold Bloom 7 SUMÁRIO 1 A LITERATURA VISTA DAQUI 11 2 O JARDIM DAS MUSAS 16 2.1 A Europa e a Cultura Ocidental 16 2.2 Conjeturas sobre a Literatura Ocidental 25 2.3 Línguas e Literaturas da Europa Ocidental 31 3 GALHO SECUNDÁRIO 40 3.1 As Línguas Ocidentais no Novo Mundo 40 3.2 Estados-Nação e Regiões Culturais 47 3.3 Os Novos Mundos e as suas Regiões 53 3.4 As Metrópoles do Ocidente 60 3.5 As Regiões Culturais e as suas Metrópoles 67 3.6 Nova York, São Paulo, Buenos Aires, Sydney 75 4 OS TRONCOS DA FIGUEIRA 85 4.1 Um Resumo da Literatura Australiana 85 4.2 Uma História da Literatura Australiana 90 4.3 Três Autores, Três Pontos Fracos 98 4.4 O Acachapamento Cultural 104 4.5 Quatro Visões da Tradição 110 4.6 O Sistema Literário Australiano 117 5 HERDEIROS DA TRADIÇÃO OCIDENTAL 124 5.1 A Memória e a Esperança 124 5.2 Judeu, Anglófono, Estadunidense 130 5.3 Tardividade, Exílio e o Novo Mundo 136 5.4 A Angústia da Independência 141 5.5 Emerson, Milton e o Fim da História 149 5.6 O Cânone Ocidental 154 5.7 Um Cânone Ocidental para os Estados Unidos 158 5.8 William Shakespeare (e Walt Whitman) 163 5.9 Os Poemas do Nosso Clima 171 5.10 Um Cânone Americano? 178 8 6 ELA, NÃO OUTRA 183 6.1 Nacionalista, mas não Ufanista 183 6.2 O Nacionalismo do Império Brasileiro 189 6.3 Sete Protonacionalismos na América Portuguesa 196 6.4 O Romantismo e a Novidade 204 6.5 Os Romantismos da Europa 210 6.6 Mineiros, Cariocas ou Brasileiros? 218 6.7 A Unidade, o Centralismo e as Províncias 225 6.8 Os Nossos Primeiros Românticos 233 6.9 A Europa à Brasileira 240 6.10 Desvio Evidente 247 6.11 A Idéia de um Sistema Nacional 256 7 TODA A CULTURA OCIDENTAL 265 7.1 O Escritor do Novo Mundo e a Tradição 265 7.2 O Falso Aleph da Rua Garay 271 7.3 Caminhos Possíveis 276 7.4 Minha Terra tem Pinheiros 283 REFERÊNCIAS 288 9 LISTA DE ABREVIATURAS USADAS NAS CITAÇÕES Obras de Ian ALEXANDER: LNM: Leituras novo-mundistas NE: As Neo-Europas e a estética do frio Obras de Harold BLOOM: AI: The anxiety of influence G: Genius KC: Kabbalah and criticism MM: A map of misreading PR: Poetry and repression WC: The western canon WW: Introduction. In: WHITMAN, Walt. Leaves of Grass Obras de Jorge Luis BORGES: A: O Aleph EAT: O escritor argentino e a tradição F: Funes, o memorioso NPI: Nosso pobre individualismo OW: O outro Whitman Obras de Evaldo CABRAL DE MELLO: IP: Um imenso Portugal OI: A outra independência Obras de Antonio CANDIDO: FLB: Formação da literatura brasileira ILB: Iniciação à literatura brasileira LC: Literatura e cultura de 1900 a 1945 LDG: Literatura de dois gumes LEC: A literatura na evolução de uma comunidade LIPC: Letras e idéias no período colonial NN: A nova narrativa ZH: O mestre da leitura, entrevista no jornal Zero Hora 10 Obras de Ralph Waldo EMERSON: AS: The American scholar C: The conservative DC: An address delivered before the senior class in Divinity College, Cambridge SR: Self-reliance Obras de Luís Augusto FISCHER: MB: Machado e Borges SLN: Uma edição nova e inovadora. In: LOPES NETO, Simões. Contos Gauchescos Obras de H. M. GREEN: HAL: A history of Australian literature OAL: An outline of Australian literature Obras de Joaquim Maria MACHADO DE ASSIS: IN: Notícia da atual literatura brasileira. Instinto de nacionalidade PM: Papel-moeda e moeda-papel ... fusão e encampação Obras de Franco MORETTI: ARE: Atlas do romance europeu CLM: Conjeturas sobre a literatura mundial LVL: A literatura vista de longe Obras de Angel RAMA: MS: Meio século de narrativa latino-americana RCL: Regiões, culturas e literaturas Obras de Roberto SCHWARZ: VB: Ao vencedor as batatas MPC: Um mestre na periferia do capitalismo 11 1 A LITERATURA VISTA DAQUI Distant reading, leitura distante: em que a distância ... é uma condição do conhecimento. (Franco Moretti) No seu artigo “Conjeturas sobre a literatura mundial”, Franco Moretti propõe uma abordagem da história literária baseada em uma leitura distante, e seu livro subseqüente se chama A literatura vista de longe. Vista de longe? Moretti nasceu em Sondria, no norte da Itália, a 290 km de Florença, cidade de Dante Alighieri, e a 520 km de Roma, cidade de Virgílio. Sou australiano: nasci em Sydney, que fica a mais que 16.000 km de Roma e a quase 17.000 km de Paris e de Londres. Para mim a literatura foi sempre uma coisa para ser vista de longe: uma coisa que tinha acontecido e que continuava a acontecer principalmente em outros lugares. Homero, Eurípides, os autores do Gênesis e dos evangelhos, Dante, Chaucer, Cervantes, Flaubert, Kafka, Eliot, Borges: nenhum deles nasceu na minha parte do mundo. As obras escritas na Austrália, sobre a Austrália ou por australianos formam um capítulo muito pequeno na história da nossa literatura comum. Há sempre obras literárias que tratam da minha cidade, que descrevem os sons e as imagens da minha infância, que ressoam com as minhas gírias e o meu sotaque, mas não são tidas como centrais na tradição ocidental, nem na tradição da minha língua, o inglês. As obras podem ser encontradas a cada esquina, mas a literatura, não. Para um leitor de Sydney, a nossa literatura – a literatura ocidental, o conjunto de obras que tem as suas raízes na Ilíada e na Odisséia, no Gênesis e no Êxodo – só pode ser vista de longe. Não sou o único, nem o primeiro, a passar por essa situação. Movimentos inteiros foram gerados pela mesma percepção, pela sensação de estar à margem da tradição, de ter chegado atrasado para a própria história. Nas primeiras décadas do século XX, os Estados Unidos já estavam a caminho para ser a potência econômica do mundo, mas tardava a passar a sensação de ficar devendo grande parte da sua própria cultura, de ter que olhar a literatura (e a 12 pintura, e as outras artes) de longe, do outro lado do oceano. Qual era a saída? Para alguns, uma saída física: para poder sentir mais profundamente as raízes da cultura ocidental, a “geração perdida” de Stein, Pound e Hemingway se deslocou para o velho continente. (Mas não foi para Londres que eles se dirigiram, e sim para Paris, onde a dívida histórica não era direta, onde a relação de parentesco cultural poderia ser contornada e a herança ocidental absorvida com mais tranqüilidade.) Para outros, porém, a saída foi a Nova Crítica, que pregava a autonomia total do texto, a sua liberdade de qualquer contexto, de quaisquer condições de produção e de recepção. Assim, a distância da tradição, da literatura, deixou de ser um problema, porque o único fator importante era a proximidade do texto. Assim, a leitura de perto (close reading), que Moretti usa como contraponto para a sua leitura distanciada, pode ser vista não como a falta de distância, mas justamente como uma reação contra um distanciamento que, a princípio, era inevitável naquele tempo e lugar.
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