Itinerâncias Do Olhar No Cinema De Roberto Rossellini

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Itinerâncias Do Olhar No Cinema De Roberto Rossellini UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE COMUNICAÇÕES E ARTES NIKOLA MATEVSKI Uma Visita ao Beaubourg: itinerâncias do olhar no cinema de Roberto Rossellini SÃO PAULO 2018 NIKOLA MATEVSKI Uma Visita ao Beaubourg: itinerâncias do olhar no cinema de Roberto Rossellini Dissertação apresentada à Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Mestre em Meios e Processos Audiovisuais Área de Concentração: Meios e Processos Audiovisuais Orientador: Prof. Dr. Mateus Araújo Silva Versão Corrigida (versão original disponível na Biblioteca da ECA/USP) São Paulo 2018 I II FOLHA DE APROVAÇÃO Nikola Matevski Uma Visita ao Beaubourg: itinerâncias do olhar no cinema de Roberto Rossellini Dissertação apresentada à Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Mestre em Meios e Processos Audiovisuais. Banca Examinadora Prof. Dr.: __________________________________________ Instituição: ________________________________________ Assinatura: ________________________________________ Prof. Dr. __________________________________________ Instituição: ________________________________________ Assinatura: ________________________________________ Prof. Dr. __________________________________________ Instituição: ________________________________________ Assinatura: ________________________________________ III Agradecimentos Ao professor e orientador Mateus Araújo Silva pelo zelo e acolhida fraterna desde o início A Adriano Aprà e Jacques Grandclaude pela abertura e generosidade Aos colegas de orientação, Lívia Lima e Cláudio Leal, pela ajuda e apoio irrestritos Aos muitos amigos pela interlocução, especialmente Lucas Batista, Calac Nogueira, Theo Costa Duarte e Tatiana Monassa À Letícia Weber Jarek, Tatiana Monassa e Pedro Faissol pela ajuda na obtenção de materiais bibliográficos importantes A Luis Rocha Melo e Rubens Machado cujas considerações na etapa da qualificação contribuíram decisivamente para o encaminhamento da pesquisa À Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior (Capes), pela bolsa concedida Aos pais pelo apoio incondicional Ao André, companheiro de vida IV RESUMO MATEVSKI, N. Uma Visita ao Beaubourg: itinerâncias do olhar no cinema de Roberto Rossellini. 2018. 110 p. Dissertação (Mestrado) – Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo. A dissertação apresenta um estudo de Beaubourg, Centre d’art et culture Georges Pompidou (1977), último filme dirigido por Roberto Rossellini. A produção registra o início das atividades da instituição cultural parisiense cuja concepção arquitetônica e conceitual é abordada no primeiro capítulo. Desse contexto, o estudo avança para uma análise detalhada que identifica a variação dos registros adotados pelo filme diante dos espaços e situações apresentados no museu. A mobilidade do ponto de vista se sobressai como uma das características do filme, o que leva, nos próximos capítulos, ao estudo do movimento e da mobilidade de câmera no cinema rosselliniano. Atenção especial é concedida à Viagem à Itália (1954) no segundo capítulo e O Renascimento (1973), no capítulo final. Também são tratados alguns conceitos empregados pelo diretor, como “microscópio”. No desenvolvimento, observamos como a mobilidade do plano abandona o contato direto com a realidade para se dirigir a um passado histórico reconstituído na artificialidade dos cenários e da encenação. O zoom emerge como recurso de mobilização da visão que explora a informação histórica para extrair dela a abstração do pensamento e da ideia. A conclusão retoma, em tom mais livre e interpretativo, a discussão de Beaubourg. Palavras-chave: Rossellini, Roberto (1906-1977); Beaubourg, Centre d’art et culture Georges Pompidou, cinema moderno, zoom V ABSTRACT MATEVSKI, N. Uma Visita ao Beaubourg: itinerâncias do olhar no cinema de Roberto Rossellini. 2018. 110 p. Dissertação (Mestrado) – Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo. Beaubourg, Centre d’art et culture Georges Pompidou (1977), the last film directed by Roberto Rossellini, is the main subject of this master thesis. In the first chapter, I discuss the architectural and institutional concept of the Pompidou Centre. From this context, the study advances towards a detailed analysis of the film itself, considering whole range of different strategies employed during the filming. Camera mobility is one of its major characteristics, which leads, in the following chapters, to a broader understanding of movement and point of view in relation to filmic image. This discussion is subsidized by a detailed and somewhat auteurist study of two sequences from Journey to Italy (1954), in Chapter 2, and The Age of the Medici (1973) in the final chapter. I also describe some of the director´s unique concepts, such as the "microscope" and elaborate on the relations between historical representation and Rossellini’s employment of zoom and tracking shots. Aiming to encounter the essential image, the director found means of approaching the abstractness of ideas. In the conclusion, an interpretative analysis of Beaubourg is resumed taking into account themes developed in previous chapters. Keywords: Rossellini, Roberto (1906-1977); Beaubourg, Centre d’art et culture Georges Pompidou, modern cinema, zoom VI Sumário Introdução ............................................................................................................. 1 Capítulo 1 - Beaubourg: Gênese e contexto ......................................................... 9 1.1 Entre o Moderno e o Pós-Moderno ............................................................ 9 1.2 O primeiro dos novos museus .................................................................. 20 1.3 O projeto pedagógico-utópico de Rossellini ............................................ 25 1.4 Filmando Beaubourg ................................................................................ 30 1.5 O filme ...................................................................................................... 33 Capítulo 2 - Em busca da ideia ........................................................................... 46 2.1 Beaubourg diante da arte .......................................................................... 46 2.2 Katherine e as estátuas do Museu Arqueológico ...................................... 50 2.3 Diluindo a ficção ...................................................................................... 58 2.2 O microscópio: sentimentos e ideias ........................................................ 65 Capítulo 3 - O zoom e os espelhos ..................................................................... 79 3.1 Folhas ao vento ......................................................................................... 79 3.2 A câmara obscura de Alberti em O Renascimento ................................... 81 3.3 O quadro e o contingente .......................................................................... 88 3.4 Os espelhos e as imagens híbridas ............................................................ 91 3.5 O zoom e o ponto de vista ........................................................................ 94 3.6 Revisitando Beaubourg........................................................................... 102 Considerações finais ......................................................................................... 111 Bibliografia ....................................................................................................... 113 Outros materiais audiovisuais ....................................................................... 128 Filmografia principal .................................................................................... 131 VII Filmografia completa de Roberto Rossellini ................................................ 132 Teatrografia .................................................................................................. 134 ANEXO – Declarações de Jacques Grandclaude ......................................... 135 VIII Introdução À exceção das imagens breves de uma revolta malsucedida na Sicília, os primeiros trinta minutos de Viva Itália (1960), um dos filmes pouco lembrados de Roberto Rossellini, passam-se no confinamento dos cômodos de palacetes e casas italianas. Com longos diálogos e discursos, desenham-se, nesse princípio da trama, os conflitos que levarão à famosa “expedição dos mil” de Giuseppe Garibaldi. Seria de se esperar que, em algum momento, obedecendo a sucessão cronológica dos acontecimentos, o filme se voltasse para o exterior, narrando as grandes batalhas entre os soldados bourbons e os voluntários de Garibaldi. Nada, no entanto, poderia ter me preparado, quando vi o filme há pouco mais de seis anos, para o espanto das cenas rodadas em Calatafimi. Nos planos mais impressionantes dessa sequência de batalha, a câmera se dirigia para uma colina coberta por centenas de homens que, filmados de tão longe, mais se pareciam com minúsculos pontos num mapa. O espaço geográfico era esmagado pela distância da câmera, um afastamento compensado por um lento zoom de aproximação, criando uma imagem chapada. Os ventos, com toda a imprevisibilidade dos seus fluxos, espalhavam as fumaças das explosões de canhão, encobrindo o cenário e criando um véu esbranquiçado nas imagens, como se favorecessem os mil de Garibaldi e cegassem seus inimigos. No todo, a ação da sequência é bem dinâmica e cheia de cortes, mas o maior triunfo, a julgar pelas primeiras impressões, não residia nem na ação, nem nas grandes distâncias,
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