TESE Gina Cardoso De Oliveira Chaves.Pdf
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOCIÊNCIAS GINA CARDOSO DE OLIVEIRA CHAVES OS MASTODONTES DO NORDESTE DO BRASIL: distribuição geográfica e caracterização microestrutural do esmalte dentário Recife 2018 GINA CARDOSO DE OLIVEIRA CHAVES OS MASTODONTES DO NORDESTE DO BRASIL: distribuição geográfica e caracterização microestrutural do esmalte dentário Tese que apresenta a Pós-Graduação em Geociências do Centro de Tecnologia e Geociências da Universidade Federal de Pernambuco, como parte dos requisitos para a obtenção do grau de doutora em Geociências. Área de concentração: Geologia Ambiental e Sedimentar. Orientadora: Profa. Dra. Juliana Manso Sayão. Recife 2018 Catalogação na fonte Bibliotecária Maria Luiza de Moura Ferreira, CRB-4 / 1469 C512m Chaves, Gina Cardoso de Oliveira. Os mastodontes do nordeste do Brasil: distribuição geográfica e caracterização microestrutural do esmalte dentário / Gina Cardoso de Oliveira Chaves - 2018. 150 folhas, il., tabs. Orientadora: Profa. Dra. Juliana Manso Sayão. Tese (Doutorado) – Universidade Federal de Pernambuco. CTG. Programa de Pós- Graduação em Geociências, 2018. Inclui Referências e Apêndices. 1. Geociências. 2. Proboscidea. 3. Nordeste. 4. Distribuição geográfica. 5. Paleohistologia. I. Sayão, Juliana Manso (Orientadora). II. Título. UFPE 551 CDD (22. ed.) BCTG/2018-408 GINA CARDOSO DE OLIVEIRA CHAVES Os Mastodontes do Nordeste do Brasil: distribuição geográfica e caracterização microestrutural do esmalte dentário Tese que apresenta a Pós-Graduação em Geociências do Centro de Tecnologia e Geociências da Universidade Federal de Pernambuco, como parte dos requisitos para a obtenção do grau de doutora em Geociências. Aprovada em:06/07/2018 _________________________________________________ Prof. Dra. Juliana Manso Sayão (Orientadora) Universidade Federal de Pernambuco-Centro Acadêmico de Vitória de Santo Antão _________________________________________________ Dra. Carolina Saldanha Scherer (Avaliadora Externa) Universidade Federal do Recôncavo da Bahia _________________________________________________ Dra. Dimila Mothé Cordeiro do Santos (Avaliadora Externa) Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro _________________________________________________ Dr. Gustavo Ribeiro Oliveira (Avaliador Interno) Universidade Federal Rural de Pernambuco _________________________________________________ Dr. Jorge Luís Lopes da Silva (Avaliador Externo) Universidade Federal de Alagoas Dedico este trabalho aos meus pais, Mariana Cardoso de Oliveira e Francisco Pedro de Oliveira; ao meu esposo Arquimedes Pompeu de Paulo Chaves e minha filha, Marina Oliveira Chaves. AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus, primeiramente, por ser responsável pela oportunidade da minha existência e pela permissão que me deu de poder concluir mais uma parte da minha formação acadêmica. Aos meus pais Francisco Pedro de Oliveira e Mariana Cardoso de Oliveira, pela dedicação, apoio e assistência que me prestaram desde o momento em que precisei sair de casa para iniciar uma nova etapa na carreira acadêmica. Ao meu esposo Arquimedes Chaves pelo companheirismo, compreensão e ajuda na confecção das imagens utilizadas neste trabalho. Agradeço grandemente à professora Dra. Somália Viana, pela oportunidade que me foi dada de extrair o conhecimento paleontológico sob sua orientação, desde a Graduação até agora, bem como seu bom exemplo de ética, profissionalismo e dedicação. À professora Dra. Juliana Sayão pela orientação durante o doutorado, contribuindo de forma relevante para minha formação com uma nova metodologia de trabalho. Ao professor Dr. Leonardo Avilla pela coorientação e ajuda na aquisição de materiais de estudo durante o doutorado. À Dra. Dimila Mothé pela ajuda na aquisição de amostras, além de sugestões para melhorias dos resultados deste trabalho. Ao Dr. Gary Morgan (EUA), Dr. Spencer Lucas (EUA), pela doação da amostra de Stegomastodon e Dr. Carlotto (Peru), pela doação da amostra de Amahuacatherium peruvium. À Bióloga Dra. Sônia Agostinho pelo apoio e acompanhamento nas visitas ao laboratório para observação das amostras em MEV. À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES que me concedeu bolsa durante o período do doutorado. Ao Laboratório de Dispositivos e Nanoestruturas da UFPE (LDN), em especial ao professor Edval Santos, pela disponibilidade na utilização do Microscópio Eletrônico de Varredura. À Dra. Deise Henriques do Departamento de Geologia e Paleontologia/Museu Nacional/UFRJ, atualmente aposentada, pelo total apoio e assistência, juntamente com Lílian Alves, durante pesquisa na coleção. Ao Dr. Celso Ximenes e Silvio Teixeira pelo intenso auxílio antes, durante e depois das visitas realizadas à coleção de fósseis do MUPHI. À Andrea Villa, pela assistência durante a visita à coleção de fósseis da FUMDHAM, no Piauí. Ao Dr. Fernando Barbosa e a professora Dr. Maria de Fátima, pela assistência durante visita à coleção de fósseis do Câmara Cascudo, no Rio Grande do Norte. À Professora Dra. Carolina Scherer e Mariane Silva pela assistência durante visita à coleção da Universidade Federal do Recôncavo da Baia, em Cruz das Almas. Ao professor Juvandi dos Santos, à Erick de Brito e Vanderlei de Brito pelo apoio e assistência durante a visita às coleções de fósseis da Universidade Estadual da Paraíba, em Campina Grande, e Museu Mastodonte, em Puxinanã. Aos professores Dr. Alexandre Liparini e Dr. Mário Dantas pela assistência durante visita à coleção de fósseis da Universidade Federal de Sergipe. Aos meus amigos e colegas de pós-graduação Dr. Rony Barroso, Me. Robbyson Melo, Me. Clarissa Gomes, por toda a assistência que me deram durante minha estadia em Recife. Aos meus colegas de Laboratório Dr. Renan Bantim, Me. Lúcia Eleutério e Me. Rafael Andrade pela assistência na preparação das lâminas histológicas utilizadas neste trabalho. À Me. Maria Gomes, pelas informações sobre coleção de fósseis da qual não tinha conhecimento e que foram de grande importância na aquisição de amostras para este trabalho. Aos professores Dr. Marco Ferretti, da Universidade de Florença, Itália, e Dr. Wighart Von Koenigswald, da Universidade de Bonn, na Alemanha, pela ajuda com a metodologia e interpretação das lâminas analisadas neste trabalho. À professora Dra. Betânia Andrade, da UVA, e à Mestra Isabelle Bezerra, pela ajuda em uma das fases do processo de confecção das lâminas de esmalte molar. Ao professor Dr. Sérgio Cabreira, da Universidade Luterana do Brasil, Museu de Ciências Naturais – ULBRA, pelo fornecimento de material bibliográfico utilizado neste trabalho. RESUMO Os fósseis de megafauna Pleistocênica do Nordeste do Brasil são encontrados desde o século XVIII, com os achados de mastodonte no estado do Ceará, município de Sobral. A partir dessa data muitos registros de ocorrências foram feitos na região, causando interesse de vários pesquisadores como Dr. Carlos de Paula Couto, paleontólogo que publicou diversos trabalhos sobre mamíferos pleistocênicos. Com base nesses estudos publicados, em bibliografias adicionais, e em visitas à várias coleções de paleontologia do Brasil, apresentamos aqui as localidades onde ocorrem mastodontes em todo o Nordeste, e em quais destas podemos identificar Notiomastodon platensis (Ameghino, 1888) com base em elementos diagnósticos. Algumas das localidades foram marcadas como ocorrência dúbia, por não constarem na bibliografia citada, ou pelos autores não identificarem os fósseis como proboscídeos, mas por algum motivo, tais registros foram citados em diversos trabalhos como pertencentes à Ordem. Até o momento, foram registradas 183 ocorrências somente no Nordeste, com registro da espécie em apenas 29 localidades. Seis foram atribuídas a mamíferos indeterminados e três, a localidades dúbias. Os demais registros foram identificados aqui como Proboscidea, pois os dados anatômicos não fornecem características suficientes para identificação a nível específico. Assim, para contribuir com a identificação dos fósseis de proboscídeos, foram feitas análises da microestrutura do esmalte dentário de Notiomastodon platensis, Stegomastodon, e Amahuacatherium peruvium, primeiras realizadas para esses gêneros. As análises revelaram que estes táxons possuem prismas em forma-de-leque (fan-shaped), como forma predominante, característica também compartilhada por Cuvieronius, Gomphotherium e Anancus, mas diferem entre si em relação à espessura relativa das camadas da shmelzmuster e do diâmetro transverso dos prismas, podendo assim descartar, com base em características microestruturais, a possibilidade ocorrência de Stegomastodon para a América do Sul, como constatada por diversos autores. Também foi observado que o esmalte molar de Amahuacatherium peruvium é semelhante ao esmalte molar Notiomastodon platensis, e não foram encontradas caraterísticas microestruturais que levem a caracterizá-lo como Amahuacatherium peruvium. Palavras-chave: Proboscidea. Nordeste. Distribuição geográfica. Paleohistologia. ABSTRACT The Pleistocene megafauna fossils from Northeast Brazil are found since the 18th century, with the findings of mastodont in the state of Ceará, Sobral municipality. From that date many records of occurrences were made in the region, causing interest of several researchers such as Dr. Carlos de Paula Couto, paleontologist who published several papers on Pleistocene mammals. Based on these published studies, additional bibliographies, and visits to several paleontology collections in Brazil, we