DESAFIOS À PAZ NA GUINÉ BISSAU: O Papel Da Etnicidade Na Reforma Do Setor De Segurança

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DESAFIOS À PAZ NA GUINÉ BISSAU: O Papel Da Etnicidade Na Reforma Do Setor De Segurança Imagem Tiago Luís Rodrigues de Castro Soares DESAFIOS À PAZ NA GUINÉ BISSAU: O papel da etnicidade na Reforma do Setor de Segurança Tiago Luís Rodrigues de Castro Soares Desafios à paz na Guiné Bissau: O papel da etnicidade na Reforma do Setor de segurança Dissertação de Mestrado em Relações Internacionais, na especialidade de Estudos da Paz e dos Conflitos apresentada à Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra para obtenção do grau de Mestre Orientador: Prof. Doutora Licinia Simão Coimbra, 2013 Ao povo da Guiné Bissau, a reserva e a força consciente da sua realização. i AGRADECIMENTOS Este trabalho foi elaborado em nome dos sonhos do meu pai, que partiu para oriente eterno e deixou a meio a sua viagem de transformação da pátria que o viu nascer. À minha mãe pelo apoio incondicional que sempre me deu, e pela força inexcedível com que enfrentou sempre as adversidades. Ao meu avô que partiu. À minha esposa e filha, pelo amor, paciência e estímulo que sempre me deram nesta empreitada. À minha orientadora Professora Doutora Licínia Simão, que esteve sempre presente, com dedicação, exigência e amizade. À Vanda e à Amália, pela amizade, pelo carinho, pela ajuda e pela motivação que me deram nesta caminhada. ii Ninguém nasce a odiar outra pessoa pela cor da sua pele, origem ou religião. Para odiar as pessoas precisam de aprender e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar. Nelson Mandela Os que estão mortos nunca se foram, Eles estão na sombra que se aclara, e na sombra que se espessa. Os mortos não estão sob a terra; eles estão na árvore que se agita, eles estão no tronco que geme, eles estão na água que corre, eles estão na água que dorme, eles estão na cabana, estão na multidão; os mortos não estão mortos Birago Diop iii RESUMO A Guiné Bissau tem sido assolada anos a fio por uma instabilidade económica social e política. O colonialismo utilizou uma política baseada na etnicidade através da divisão entre diferentes grupos étnicos para estabelecer o seu domínio. Nesta dissertação partimos do princípio que a realidade social é construída, nessa perspetiva as diferenças étnicas são uma construção social na medida em que são utilizadas por quem as categoriza. O colonialismo fez dessa categorização a sua forma de assunção do poder. A luta de libertação conseguiu diluir essas diferenças e conseguiu unir a sociedade no processo de independência. No período pós-independência sucederam-se vários golpes de estado associados à progressiva degradação da situação económica do país, criando instabilidade política e reavivando as questões da etnicidade na sociedade guineense. A intervenção da comunidade internacional foi alicerçada em intervenções para a construção da paz, que deram origem à criação de enquadramentos políticos, cujo objetivo principal residia na reforma do Estado, em especial a reforma do setor de defesa e de segurança. Esta dissertação tem como principal objetivo analisar como é que as organizações internacionais, em especial a União Europeia e as Nações Unidas tratam as questões da etnicidade nos seus mandatos e nas suas ações no âmbito da reforma do setor de segurança. Neste sentido, as perceções, as construções discursivas e a análise das ações concretas serão avaliadas a partir da análise de documentos da União Europeia, das Nações Unidas e do Governo da Guiné. Nesta dissertação concluímos que a dimensão étnica está genericamente ausente do processo concetual da intervenção destas organizações. As divisões étnicas tornam-se politicamente relevantes em tempos de instabilidade económica, política e social e são o resultado da degradação das condições de vida do país, da luta pelo poder e pelas economias de guerra associadas ao tráfico de droga e à luta pelo controle e pela manutenção do poder na Guiné Bissau. Palavras-chave: Reforma do Setor de Segurança; Etnicidade; Guiné Bissau, Nações Unidas, União Europeia iv ABSTRACT Guinea Bissau has lived in a continuous context of political, economic and social instability. The colonial powers used a policy based on ethnicity, deepening ethnic cleavages to establish its rule. In this dissertation we take the constructivist approach that sees reality as socially constructed and in that regard, ethnic differences are a social construction, instrumentalised by those creating them. Colonialism used these categories as a basis to gain power. The fight for freedom managed to dilute these differences and unite the society in the process of Independence. In the post- independence period there was severe political instability due to several coup d’état and the progressive economic degradation of the country, reinforcing the issue of ethnicity in the society in Guinea. The intervention of the international community was structured in peacebuilding interventions, aimed at establishing the political frameworks for the reform of the state, especially the Security Sector Reform. In this dissertation, our main goal was to analyze how the international organizations, especially the European Union and the United Nations, addressed the issue of ethnicity in their mandates and their actions in the reform of the security sector in Guinea Bissau. The analysis of the perceptions, discursive constructions and concrete actions is based on official documents from the European Union, the United Nations and the Government of Guinea Bissau. This work concludes that the ethnic dimension is generically absent from the conceptual process of intervention by these organizations. The ethnic divisions become politically relevant in times of economic, political and social instability and are the result of the degradation of the living conditions in the country, of the struggle for power and control over the war economies linked to the drug trafficking and the struggle for the maintenance of power in Guinea Bissau Key words: Security Sector Reform; Ethnicity; Guinea Bissau, United Nations, European Union v LISTA DE ACRÓNIMOS ACP- África, Caraíbas e Pacifico AQMI- Alqaeda do Magreb Islâmico ANP-Assembleia Nacional Popular ASEAN- Associação de Nações do Sudeste Asiático BM-Banco Mundial CEDEAO - Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental CEMGFA- Chefe de Estado-maior General das Forças Armadas CNU-Carta das Nações Unidas CSONU-Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas CPLP- Comunidade de Países de Língua Portuguesa CFA- Franco da Africa Ocidental DERMSDN- Documento de Estratégia para a Reestruturação e Modernização do Sector da Defesa Nacional DDR-Desarmamento, desmobilização, reintegração ECOWAS- West Africa Economic Commission ECOMOG- Economic Community of West African States Monitoring Group EES- Estratégia Europeia de Segurança EP- Exército Nacional Popular EUSSR Guiné Bissau- Missão da União Europeia de Reforma do Sector de Segurança FA-Forças Armadas FAL-Forças Armadas Locais FARC- Forças Armadas Revolucionarias da Colômbia FARP - Forças Armadas Revolucionárias do Povo FLGPCV- Frente de Libertação da Guiné Portuguesa e Cabo Verde FLING- Frente de Luta pela Independência Nacional da Guiné FMI-Fundo Monetário Internacional vi FULGCV- Frente Unida de Libertação da Guiné e Cabo Verde INTERPOL-International Police MDG-Millennium Development Goals MP- Marinha Nacional Popular MLG- Movimento de Libertação da Guiné MLGPCV- Movimento de Libertação da Guiné Portuguesa e das Ilhas de Cabo Verde OCDE-Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico ONG-Organizações não Governamentais ONU-Organização das Nações Unidas OTAN-Organização do Tratado do Atlântico Norte PAIGC-Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo-verde PESC-Politica Externa e de Segurança Comum PCSD- Politica Comum de Segurança e Defesa PIB-Produto Interno Bruto PNUD- Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento PRS-Partido da Renovação Social RGB-Resistência da Guiné Bissau-Movimento Bafatá RSS-Reforma do Sector de Defesa e Segurança SSR-Security System Reform UA-União Africana UE-União Europeia UNGP- União dos Naturais da Guiné Portuguesa UNOGBIS- Gabinete das Nações Unidas para a Construção da Paz na Guiné-Bissau UNIOGBIS - Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Construção da Paz na Guiné-Bissau USD-United States Dollars WB-World Bank vii LISTA DE FIGURAS, MAPAS E TABELAS Figura 1. Tipologias e incidência de conflitos estatais armados, 1946-2006……….14 Figura 2. Conceito de peace web…………………………………………………….27 Mapa 1. Distribuição dos diferentes grupos étnicos no território guineense ……….32 Tabela 1. Diferentes níveis de ação numa missão de paz…………………………….26 Tabela 2. Composição demográfica das Forças Armadas da Guiné Bissau, 2013…..61 viii SUMÁRIO Lista de acrónimos ........................................................................................................ vi Lista de Figuras, Mapas e Tabelas .............................................................................. vii Introdução ........................................................................................................................ 1 Capítulo I. Enquadramento teórico .............................................................................. 7 1.1. Perspetivas sobre a segurança internacional ......................................................... 8 1.2. Os estudos críticos de segurança ......................................................................... 11 1.3. O caso da Guiné-Bissau: etnicidade e segurança ................................................. 16 1.4. O sistema internacional e a ação em contexto de conflito: a RSS ....................... 22 1.4.1. Peace web: para uma abordagem
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