As Relações in Ternacion Ais Do Estado De Sa Nta Catarina
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2018 Dissertação de Mestrado As Relações Internacionais do Estado de Santa Catarina Santa Internacionais do de Estado As Relações Universidade Federal de Esta dissertação é Santa Catarina sobre as Relações Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Internacionais do Programa de Pós- Estado de Santa Graduação em Relações graduação em Relações Internacionais do Catarina e sua Internacionais atuação na Centro de Ciências Sociais e Econômicas da paradiplomacia www.pos.ufsc.br/ppgri Universidade Federal de Santa Catarina, como brasileira. Campus Universitário requisito para obtenção do Título de Mestre Orientadora: Florianópolis- SC As Relações em Relações Internacionais Internacionais do Profa. Dra. Mónica Alice Helena Heil de Borba Heil Helena Alice As Relações Internacionais do Estado de Salomón González SantaEstado Catarina de Santa Catarina Orientadora: Profa. Dra. Mónica Salomón Alice Helena Heil de Borba González Alice Helena Heil de Borba Florianópolis, 2018 Universidade Federal de Santa Catarina Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais Alice Helena Heil de Borba AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS DO ESTADO DE SANTA CATARINA Dissertação submetida ao Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais da Universidade Federal de Santa Catarina para a obtenção do Grau de Mestre Orientadora: Profa. Dra. Mónica Salomón Florianópolis 2018 Ficha de identificação da obra elaborada pelo autor, através do Programa de Geração Automática da Biblioteca Universitária da UFSC. Heil de Borba, Alice Helena As Relações Internacionais do Estado De Santa Catarina / Alice Helena Heil de Borba ; orientador, Prof.ª Dr.ª Mónica Salomón González, 2018. 260 p. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, Florianópolis, 2018. Inclui referências. 1. Relações Internacionais. 2. Paradiplomacia. 3. Entes Subnacionais. 4. Santa Catarina. I. Salomón González, Prof.ª Dr.ª Mónica. II. Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais. III. Título. À Tais e ao Alan, os meus pedacinhos ligação com este mundo, a minha razão de ir a cada vez, o meu melhor lado, a minha maior alegria, a minha vida preenchida. À Taís e ao Alan, que moram em Joinville, mas também dentro do meu peito e são a razão da minha saudade e do amor doer quando eu tenho de deixá-los a cada vez. A Titia Lice ama vocês. AGRADECIMENTOS À Profa. Dra. Mónica Salomón que aceitou me orientar. Um detalhe que eu nunca lhe contei é que ser sua orientanda, era algo que eu sonhava desde quando eu desenvolvi o meu trabalho conclusão de curso na UNIVALI. Eu me apaixonei pelo tema da paradiplomacia e me sentirei eternamente honrada por ter sido orientada pela pesquisadora mais ilustre que eu já li. Obrigada por ter considerado o meu ofício na SAI um estímulo para a minha formação acadêmica na pós-graduação para desenvolver esta pesquisa. Em uma vida, eu não poderia agradecer o suficiente por ter sido orientada pela Sra. Meus mais sinceros agradecimentos por todo o conhecimento compartilhado, pela paciência e zelo comigo. À minha Família. À Eli, a minha mãe, que sempre foi forte e me fez ser forte, uma capacidade importantíssima para a minha vida e para concluir essa jornada. Ao Amarildo, meu pai, à Eve e à Su, minhas irmãs, e aos meus cunhados. Todos sempre me ensinaram algo para a vida. Tudo que vivemos enquanto núcleo familiar, moldou a minha personalidade e meu modo de viver a vida. Eu amo vocês, obrigada por serem a minha família! À Yoná e ao Fábio, por me acolherem na Família Dalonso como uma filha, me guiarem na minha vida pessoal, acadêmica e profissional. À Fabiana Staudinger meine ewige Dankbarkeit. Du hast mein Leben im Jahr 2015 verändert. “Florianópolis” na minha vida não teria acontecido sem você, tu foste a Luz. Obrigada por ter visto em mim amizade e competência, por confiar em mim para ser o teu braço direito e o esquerdo, por me incentivar e ser meu alicerce entre as minhas obrigações na SAI e na pós-graduação. Espero que você saiba que ainda é minha Profa. Me ensinas como amiga, chefe e inspiração. Talvez você pense que não fizeste nada por mim, mas mudaste a minha vida, me deu uma oportunidade que me proporcionou alcançar muito mais do que eu pensei que pudesse. E, obrigada pelo esforço em me entender nestes últimos meses. Tenho a certeza que entre nós o aprendizado sempre foi mútuo. Dankeschön! Ao Rafael da Silva Paulo. Tu és o maior presente que eu ganhei durante esta minha jornada no serviço público. Sem dúvidas, tu és para mim uma referência que eu não consigo mensurar. A tua amizade é pura, despretensiosa e sempre me deu suporte e impulso em tantos momentos pessoais e profissionais. Eu posso afirmar que profissionalmente nós nos encontramos. Primeiro de tudo, nestes três anos o teu comprometimento em realizar o trabalho com o máximo de perfeição, te tornou um Internacionalista. A tua capacidade em escutar e a tua vontade em aprender sobre as RI sempre me encantou porque você tornou o meu trabalho fácil e empolgante. Sem dúvidas, o nosso jeito tão igual nas qualidades e nos defeitos fez com que tu foste o crivo do meu trabalho, o meu parceiro de muitas e muitas horas extras, nos projetos audaciosos, nas alegrias e perrengues, nas viagens no estado, no Brasil e no exterior. Pessoalmente, tu és quem me deu tanta alegria em tantos momentos, meu parceiro de praia, de dieta, mas também de descobrir os melhores locais pra ‘jacar’ nesta Ilha; de compartilhar as novidades da vida, as notícias importantes e as muitas besteiras. Tu és o primeiro que me entendeu quando eu adoeci durante a pós-graduação e continua sendo o primeiro a dizer que tudo vai ficar bem. És quem me ouve e me puxa a orelha, quem me dá carinho, por mais que você se considere ‘durãozinho’, és quem me ajudou desde a elaboração do sumário desta dissertação até os últimos detalhes. És quem aguentou olhar durante um ano a minha sala carregada de quadros das análises desta pesquisa e quem sempre vinha me ajudar a montar o quebra- cabeça. És quem me salvou, literalmente, quando eu mais precisei, sem julgar, sem hesitar, és quem sabe melhor do que ninguém o que me faz bem ou mal, és uma pessoa tão incrível para mim e eu não posso te agradecer o suficiente pelo imprescindível suporte pessoal que tu me dás diariamente. Obrigada por tudo, pelas viagens, risadas, piadas, compreensões e discussões e pelas madrugadas de conversas. Sabe Rafael, quando eu entrei no serviço público, muitas pessoas me disseram ‘aqui não se tem amigos’, mas te agradeço por ter me deixado te conhecer e fazer parte da tua vida, obrigada por ter refutado essa teoria e ser meu confrade, meu cúmplice, meu amigo, meu Irmão. Aos amigos: à Karoline, minha melhor amiga, a distância não nos afasta e você sempre está presente na minha vida. Te amo! Aos meus amigos flawless da pós-graduação, a jornada na redoma acadêmica foi melhor com vocês. À Virginia e à Suzana jamais esquecerei o seu apoio durante a minha graduação e até aqui. À Amanda Carelli, obrigada por ser exatamente quem tu és para mim. Ao Marcelo Trevisani, o Chefe, líder, que me orientou sobre a vida pública e foi uma grata surpresa de ser humano solidário ao zelar por mim nestes últimos meses. Aprendi muito contigo, principalmente o que é empatia e solidariedade. À Cris, psicoterapeuta, que foi imprescindível para a minha saúde mental durante a pós-graduação. E tem me mostrado que ao meu redor eu tenho muitos a agradecer. Obrigada! À SAI: aos servidores ‘Qualitätsstandard SAI’. Ao Fórum RI 27, este grupo de trabalho que [nós] criamos pelo anseio de contribuir para o desenvolvimento da sociedade brasileira por meio daquilo que sabemos desenvolver com primazia: a Paradiplomacia! À luz de Hannah Arendt e Walter Benjamin: quem é o novo de ser humano no campo político e das relações sociais. Um novo tipo de ser humano surgiu a partir da criação da sociedade de consumo, que é subproduto do individualismo da burguesia e das inovações tecnológicas. Este novo ser humano, segundo Hannah Arendt, encontra-se em um momento de apatia em relação à vida pública e política. Marx comenta que houve um desencantamento em relação à perspectiva da política por parte do crescente individualismo. Então, este indivíduo atomizado se acostuma com tal situação. Com a falta de interesse pela vida em coletividade, o indivíduo se isola e perde o poder de crítica, afinal é a vida em sociedade que nos permite criar o diálogo de ideias e que caracteriza o interesse pela vida pública. Em determinado momento, os indivíduos dessa massa desacreditada sentem necessidade de preencher um ‘vazio’ que os prende neste ‘deserto’ de desencantamento. Estes sentimentos são preenchidos à medida que estes seres humanos passam a fazer parte de algo além deles próprios. Este algo não tem conotação transcendental como a fé. O indivíduo politicamente apático ‘se encontra’ quando faz parte de um movimento como o nacionalismo que faz com que essa massa se sinta parte desse ‘algo’. Sem saber perfeitamente os motivos pelos quais este coletivo de indivíduos individualistas e alienados por uma ideologia, juram lealdade a este algo, como forma de escapar da estagnação. Os indivíduos acreditam que chegaram ao Oasis. Mas este momento nada mais é do que a miragem no deserto. A verdade é que o novo tipo de ser humano é um indivíduo apático politicamente, sem poder de crítica e sem capacidade de vivenciar as próprias experiências, sem os antigos valores, laços de humanidade do convívio em sociedade. Este novo tipo de ser humano tem novos valores, mecanicistas e afastam os indivíduos das relações sociais.