Predação De Zooplâncton Por Peixes No Lago Tupé, Manaus-Am

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Predação De Zooplâncton Por Peixes No Lago Tupé, Manaus-Am BioTupé: Meio Físico, Diversidade Biológica e Sociocultural do Baixo Rio Negro, Amazônia Central - Vol. 03. Edinaldo Nelson SANTOS-SILVA, Veridiana Vizoni SCUDELLER, Mauro José CAVALCANTI, (Organizadores). Manaus, 2011. Capítulo 14 DiversidadeMeio BiológicaFísico Predação de zooplâncton por peixes no lago Tupé, Manaus-AM 1 Daniel Previattelli e-mail: [email protected] 2 Edinaldo Nelson dos Santos-Silva e-mail: [email protected] 1Universidade do Estado de Minas Gerais, Campus de Frutal (UENG) 2Laboratório de Plâncton, Coordenação de Biodiversidade, CBIO, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA Resumo: A predação de organismos zooplanctônicos foi estudada no lago Tupé entre fevereiro de 2003 e fevereiro de 2004. Foram identificadas quatro espécies de peixes consideradas zooplanctófagas: Hypophthalmus edentatus, Hypophthalmus marginatus, Hypophthalmus fimbriatus e Lycengraulis sp. Lycengraulis não foi objeto deste estudo por terem sido capturados apenas 14 indivíduos. Foram capturados 80 indivíduos de Hypophthalmus, nos meses de fevereiro (3), março (1), julho (25), agosto (29) e dezembro (22). Através da análise do conteúdo estomacal dos peixes constatou-se uma dieta constituída por copépodos, cladóceras e rotíferos. A composição e abundância dos ítens encontrados nos estômagos foram diferentes do encontrado no ambiente. Foram encontrados poucos rotíferos nos estômagos, apesar destes estarem presentes no ambiente em altas densidades nos mesmos períodos em que os peixes foram capturados em maior número. Já os cladóceros foram encontrados em maior número nos estômagos, especialmente duas das espécies também abundantes no ambiente: Bosmina longirostris e Bosminopsis deitersi. Estas duas espécies foram encontradas em todos os estômagos dos espécimes de Hypophthalmus que não estavam vazios. Outros 241 Previattelli & Santos-Silva cladóceros menos representativos numericamente também foram encontrados nos estômagos, porém com diferenças entre os períodos estudados, provavelmente devido às mudanças de composição e densidade dessas espécies no ambiente. Os copépodos foram encontrados em menor número nos estômagos do que os cladóceros, apesar de estarem em grande número no ambiente. Os peixes predaram mais fortemente os cladóceros, tanto na seca quando na cheia e isto pode estar influenciando a estrutura dessas comunidades, tanto numericamente quanto em relação ao tamanho dos organismos. Estes estudos precisam ser aprofundados e ampliados para verificar se efetivamente está havendo uma predação seletiva e quais os reflexos disso na comunidade desses organismos planctônicos. Palavras-chave: predação, Hypophthalmus, zooplâncton, águas pretas, Amazônia. Introdução Os organismos planctônicos 20 cladóceros limnéticos (exceto são de grande importância nos Macrothricidae e Chydoridae), e cerca ecossistemas aquáticos, visto que de 40 copépodos, a maioria sendo determinam em grande extensão o Calanoida (Robertson & Hardy, 1984). fluxo de energia através do ecossistema. A ocorrência da maioria das espécies de Esse fluxo é definido pela estrutura organismos zooplanctônicos não está trófica, ou seja, que espécies são condicionada apenas aos parâmetros utilizadas e quais utilizam os diferentes químicos da água (Furch & Junk, componentes do plâncton como fonte 1997), com algumas exceções como de energia e nutrientes (Wetzel, 1983). Bosminopsis negrensis Brandorff, 1976, Os efeitos da relação predador-presa que aparentemente ocorre somente em são considerados determinantes de uma águas ácidas, pobres em eletrólitos, as série de características da comunidade águas pretas. Diferenças na composição planctônica (Lampert & Sommer, 1997). dos organismos zooplanctônicos Por exemplo, invertebrados predadores entre lagos de águas pretas e brancas podem desenvolver grandes populações parecem existir no nível das associações em lagos que não contém vertebrados entre espécies dominantes (Brandorff, predadores. 1978). Segundo Junk & Robertson Apesar da grande diversidade (1997) representantes de Bosminidae de peixes na região amazônica, parecem dominar em águas pretas, poucas são as espécies exclusivamente enquanto que em águas brancas, com zooplanctófagas. pH próximo ao neutro e alto conteúdo Estudos sobre zooplâncton de eletrólitos, Daphiniidae é o grupo em lagos da Amazônia relatam um mais frequente. Com respeito ao total de 250 espécies de rotíferos, “standing stock”, os autores afirmam 242 Predação de zooplâncton por peizes no lago Tupé, Manaus-Am que os dados disponíveis não permitem Agostinho (1980), avaliou a concluir que hajam diferenças entre os dieta de Hypophtalmus edentatus no diferentes tipos de água. reservatório de Itaipu, comparando os Em lagos de várzea da Amazônia, dados da dieta do peixe com a densidade na região de Manaus, onde a flutuação de organismos do zooplâncton do nível da água tem uma amplitude disponíveis; Carvalho (1985), observou média de 10 metros, a densidade dos Hypophtalmus fimbriatus e suas organismos zooplanctônicos flutua interações com o zooplâncton no rio sazonalmente, com picos de abundância Negro; Carvalho (1980), observou o trato na seca (Brandorff & Andrade, 1978; digestivo de Hypophtalmus edentatus Carvalho, 1983; Santos-Silva, 1991) com o objetivo de determinar o regime e na enchente (Carvalho, 1981). Isso alimentar da espécie; Carvalho et al. pode representar um fator limitante (1978), estudaram o regime alimentar para os peixes zooplanctófagos como de Hypophthalmus perporosus; Lansac- Triportheus culter (Almeida, 1984), Tôha (1991), examinou estômagos de Colossoma macropomum (Carvalho, Hypophtalmus edentatus e caracterizou 1981) Hypophthalmus edentatus a espécie como planctívora. Leite (Carvalho, 1981) e Chaetobranchus (2004), Araújo-Lima (2004), Yamamoto flavencens (Ribeiro, 2002), que se et al. (2004), estudaram a alimentação alimentam do zooplâncton de forma de diferentes espécies de peixes exclusiva ou facultativa, e em diferentes na região amazônica e obtiveram estágios de seus ciclos de vida. como resultados da dieta, além de A maioria dos estudos sobre a uma variedade de itens alimentares alimentação de peixes zooplanctófagos ingeridos pelos peixes, Copepoda, na Amazônia se limitam a uma análise Cladocera e Rotifera do plâncton. dos organismos ingeridos pelos peixes No rio Negro a fauna de peixes até o nível de ordem (e.g. Marlier, 1968; é rica e diversificada, abrangendo Honda, 1974; Carvalho, 1981; Goulding aproximadamente 450 espécies, das & Carvalho, 1982; Almeida, 1984; quais provavelmente 30% ainda Carvalho & Goulding, 1985; Ribeiro, estariam por ser descobertas (Goulding 2002). Na busca de informações sobre et al., 1988). No entanto, a biomassa as interações peixe/ambiente Carvalho produzida neste sistema é baixa, quando (1981), Zaret (1984) e Chu-Koo (2000) comparada com rios de água branca, avaliaram organismos do zooplâncton como a do sistema Solimões/Amazonas, consumidos pelos peixes em relação cujas águas são ricas em nutrientes. à sua composição, distribuição e No rio Negro, o lago Tupé forma densidade em lagos de várzea. Zaret um ambiente propício a abrigar uma (1984) e Chu-Koo (2000) estudaram ictiofauna diversa, ocupando diferentes as populações de peixes associadas aos hábitats como os de área aberta e bancos de macrófitas aquáticas. igapó. As espécies de Engraulidae e 243 Previattelli & Santos-Silva Hypophthalmidae, que ocorrem na de 2003 a fevereiro de 2004, na região região de águas abertas, se alimentam limnética do lago, com baterias de de organismos zooplanctônicos (Garcia, malhadeiras com malha variando de 1995), são importantes fontes de 20 a 120 mm entre nós. As malhadeiras proteína para a população humana. foram armadas no centro do lago onde Embora existam dados disponíveis sobre permaneceram durante um período de o comportamento alimentar de algumas 24 horas, com despescas em intervalos espécies (e.g. Borges, 1986; Ferreira, de 6 horas. Quando não foi possível a 1981; Carvalho & Goulding, 1985), identificação dos peixes nos locais de informações sobre quanto e quais coleta, estes foram fixados em solução espécies de organismos do plâncton são de formol 10% e transportados para o ingeridos pelos peixes e qual a influência laboratório. dessa predação, ainda são limitados. A identificação dos peixes Com relação aos organismos foi efetuada por meio de comparação do plâncton, as informações disponíveis com exemplares da coleção do INPA referem-se aos aspectos relacionados e com a colaboração de especialistas. à taxonomia (e.g. Brandorff, 1973, Para cada exemplar foram registrados: 1973b; Andrade & Brandorff, 1975). comprimento padrão (Cp) e comprimento Na maioria das vezes, a realização do intestino (CI) em centímetros (cm); desses estudos é difícil, tanto pela peso total (Pt); peso eviscerado (PE); falta de recursos financeiros, como peso das gônadas (PG); peso do fígado pela escassez de recursos humanos (PF) e o peso do estômago cheio (PEC) (taxonomistas) disponíveis para realizar em gramas (g); grau de repleção (GR) e o trabalho. Sendo assim, neste trabalho o sexo (Sx). Os estômagos foram fixados foi proposto verificar se existem peixes em formol 8%. zooplanctófagos ocorrendo no lago Tupé e, em casos positivos averiguar as Zooplâncton relações entre eles na região limnética Foram realizadas amostras (água aberta) verificar o quanto e quais qualitativas e quantitativas de espécies são ingeridas pelos peixes e o zooplâncton no mesmo local do lago em quanto e quais espécies estão presentes que foram feitas as coletas de peixes. durante as fases de variação do nível
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